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IFE: nº 4.661 - 19 de outubro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel terá nova solução para risco hidrológico de usinas
2 Exigência de mudança da legislação do setor dificulta corte de tarifa, afirma grupo de trabalho do MME
3 Governador de Alagoas diz que espera repasse de valor ao estado
4 Aneel: Força Aérea apresenta planos para eficiência energética
5 Artigo de Guilherme Velho (Apine): “Contratação de Usinas Termelétricas a Gás Natural para a Região Nordeste”

Empresas
1 Eletrobras: Leilão da Amazonas Energia está mantido para o dia 25
2 Equipe de presidenciável Jair Bolsonaro (JSL) se prepara para lidar com problemas na Eletrobras
3 Eletrobras deve liquidar Amazonas-D caso não encontre compradores
4 Decisão da Justiça pode prejudicar privatização da Cesp, que ocorre nesta sexta-feira (19/10)
5 Contrato de concessão da Cepisa é assinado
6 Triunfo: Chinesas SPIC e Zhejiang avaliam aquisição da participação da empresa na concessionária Tijoá
7 Alupar conclui captação de R$ 1,75 bilhão em debêntures para dois projetos de transmissão
8 Schneider Electric anuncia Tania Cosentino como VP sênior de CS&O

9 Schneider Electric anuncia Rafael Segrera como novo presidente da empresa na América do Sul

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE: Com melhoria das chuvas, térmicas mais caras são mantidas desligadas
2 Especialistas alertam sobre risco na geração de energia em função das mudanças climáticas
3 Abesco: Horário de verão não se justifica mais

4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 China planeja lançar a primeira 'lua' criada pelo homem
2 Enel Green Power usa robôs e drones para manutenção de suas usinas solares

Meio Ambiente
1 Reino Unido está trocando a queima de carvão pela biomassa

Energias Renováveis
1 Aneel: Aprovados oito aerogeradores de 3 MW cada para EOL no Piauí

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Consumo de gás pela indústria atinge recorde em agosto
2 Abegás: Consumo de gás para térmicas cai 20% em agosto
3 Aneel: Definidos o CVU para setembro e outubro de UTE Norte Fluminense
4 Aprovada para teste unidade de 33 MW térmicos no ES

Economia Brasileira
1 CNI: Confiança empresarial sobe em outubro
2 Serasa: Demanda das empresas por crédito caiu 13,8% em setembro

3 Movimento do Comércio avança em setembro, diz Boa Vista SCPC
4 FGV: IGP-M desacelera alta para 0,97% em segunda prévia de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 VELHO, Guilherme. “Contratação de Usinas Termelétricas a Gás Natural para a Região Nordeste”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel terá nova solução para risco hidrológico de usinas

A Aneel prepara uma nova solução para o risco hidrológico. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, convocou um grupo de empresas formado pelos cinco maiores devedores e credores do mercado para uma reunião na próxima semana. Ele vai apresentar uma nova alternativa para desatar o nó que tem travado a liquidação financeira dos contratos de compra e venda no mercado livre de energia, que representa quase 30% do sistema. O cerne da nova proposta prevê que as empresas devem entrar em acordos bilaterais, submetendo-se à chancela da Aneel e definindo um prazo para a quitação do passivo, mediante a desistência das ações judiciais em andamento. Para resolver o problema do passado e a forma de pagamento, se à vista ou em parcelas, Pepitone esclarece: "Temos toda a tolerância com relação a prazos". (Valor Econômico – 19.10.2018)

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2 Exigência de mudança da legislação do setor dificulta corte de tarifa, afirma grupo de trabalho do MME

O grupo de trabalho encarregado de propor uma estratégia para reduzir as tarifas de energia elétrica, por meio de corte nos subsídios repassados à conta de luz, terminou seus trabalhos com um leque amplo de sugestões ao governo. Porém, boa parte das medidas definidas não deverá ser implantada por exigir mudanças na legislação do setor. As sugestões definidas por técnicos do governo estão no relatório final do "plano de redução estrutural das despesas" da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne nove subvenções que encarecem a tarifa. O estudo, conduzido pelo MME, propõe a extinção de alguns desses subsídios que beneficiam segmentos de dentro e fora do mercado de energia. O trabalho técnico inclui mecanismos para aperfeiçoar o controle dos gastos e o recadastramento dos beneficiados a fim de eliminar fraudes. Fontes oficiais ouvidas pelo Valor avaliam que há poucas chances de propor mudanças legislativas, com envio de projeto de lei ou medida provisória ao Congresso, em meio à reta final de campanha. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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3 Governador de Alagoas diz que espera repasse de valor ao estado

O governador de Alagoas, Renan Filho, disse em Brasília que tanto o estado quando o governo federal estão à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a privatização da Eletrobras Alagoas (antiga Ceal), que está suspensa por liminar do ministro Ricardo Lewandowski. A disputa envolve o pagamento ao estado de uma parcela em torno de R$ 150 milhões, a preços de 1998, que Alagoas teria direito a receber quando houve a federalização da empresa e a primeira tentativa de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso. A proposta de Renan Filho é de que o valor seja atualizado e abatido da dívida do estado com a União. Ao sair de um encontro relâmpago com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, o governador negou que haja resistência no governo. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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4 Aneel: Força Aérea apresenta planos para eficiência energética

O Diretor-geral da Aneel, André Pepitone, recebeu nesta quinta-feira (18/10) o Coronel Aviador André Luiz dos Santos Caldeira, Coordenador-geral do Programa de Eficiência Energética da Força Aérea Brasileira (FAB), para falar dos planos da Aeronáutica para eficiência no consumo de energia elétrica e também de projetos de geração para consumo próprio. (Aneel – 18.10.2018)

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5 Artigo de Guilherme Velho (Apine): “Contratação de Usinas Termelétricas a Gás Natural para a Região Nordeste”

A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo de Guilherme Velho, diretor do conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). O artigo aborda a organização do leilão de novas térmicas no Nordeste. Segundo o autor, “a organização deste leilão não é simples, nem em termos técnicos, nem em termos regulatórios”, o que acabaria exigindo muita atenção do governo quanto ao estabelecimento dessas novas usinas. Após citar inúmeras notas a serem tomadas pelo governo, Guilherme conclui que “mesmo diante da preocupação meritória de prover maior confiabilidade eletroenergética ao suprimento da Região Nordeste com menor custo para os consumidores, as questões mencionadas, além de outras, requerem uma avaliação cuidadosa, que acreditamos não deixará de ser feita pelo Governo antes de efetuar o leilão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.10.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Leilão da Amazonas Energia está mantido para o dia 25

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou nesta quinta-feira, 18 de outubro, que o leilão de venda da distribuidora Amazonas Energia está mantido para o dia 25 de outubro, apesar de o Senado ter rejeitado nesta semana o projeto de lei que criava condições para a concessionária pagar dívidas bilionárias no setor. Embora a decisão dos senadores reduza a chances de venda do controle da distribuidora amazonense, o presidente da Eletrobras disse que nada mudou em relação ao rito da licitação. Ele destacou, no entanto, que a estatal optará por liquidar a distribuidora se a venda do controle não ocorrer até 31 de dezembro — fim do período de designação. “Estamos preparados alternativamente para essa hipótese, que não queremos exercer”, disse Ferreira Jr, em conversa com jornalista no gabinete do ministro Moreira Franco (Minas e Energia). O ministro informou que, em caso de liquidação da Amazonas Energia, o governo buscará os meios para garantir a continuidade da prestação do serviço de distribuição de energia no Estado. “Aí tenho dois meses para pensar como fazer isso da melhor forma possível”, comentou Moreira, sobre a hipótese de liquidação. O presidente da estatal afirmou que todo o esforço que tem sido feito de venda de ativos da holding é para ter uma empresa “pujante”. “Essa situação compromete a própria sobrevida da Eletrobras”, disse. (Valor Econômico – 18.10.2018)

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2 Equipe de presidenciável Jair Bolsonaro (JSL) se prepara para lidar com problemas na Eletrobras

Se vitorioso no segundo turno, Bolsonaro precisará lidar, a partir do ano que vem, com a situação da Amazonas Energia, distribuidora deficitária da Eletrobras cuja privatização depende da alteração na legislação. “Lamento bastante a rejeição do PL 77 pelo Senado. A aprovação do mesmo era importante para resolver vários problemas do setor, entre eles a judicialização e a correspondente disputa sobre o GSF, assim como os prejuízos bilionários da distribuidora da Eletrobras do Amazonas”, disse Luciano de Castro, professor da Universidade de Iowa e principal assessor de Bolsonaro para a questão de energia. Ele se referiu ao problema do déficit de geração das hidrelétricas (GSF), cuja solução para a guerra de liminares também fazia parte do projeto de lei. “De qualquer forma, estamos muito atentos, trabalhando e preparando-nos para lidar com o problema tão logo possamos, de fato, atuar”, disse Castro, lembrando que, até a eleição, não há nada que possam fazer. (Valor Econômico – 18.10.2018)

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3 Eletrobras deve liquidar Amazonas-D caso não encontre compradores

O governo e a Eletrobras se preparam para fechar a distribuidora de energia que opera no estado do Amazonas , caso não encontrem comprador para a companhia no leilão marcado para o próximo dia 25. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, disse nesta quinta-feira, 18 de outubro, que essa liquidação é o caminho natural em caso de fracasso na privatização. Ao mesmo tempo, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou já estar em busca de alternativas para a manutenção dos serviços para os consumidores. — Estamos procurando tomar todas as medidas para tomar todos os serviços. Ao governo cabe essa responsabilidade, a preservação dos direitos dos amazonenses. Estamos junto com a Aneel procurando desenhar alternativas para a manutenção do serviço — disse Moreira. (O Globo – 18.10.2018)

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4 Decisão da Justiça pode prejudicar privatização da Cesp, que ocorre nesta sexta-feira (19/10)

O governo paulista conseguiu derrubar na manhã desta sexta-feira (19) uma liminar que prejudicava o leilão da Cesp, marcado para esta tarde. Na quinta feira (18), um juiz da 2ª Vara Federal de Presidente Prudente havia suspendido a renovação da concessão da usina hidrelétrica de Porto Primavera, que é o principal ativo da companhia elétrica. O governo paulista recorreu e conseguiu reverter a decisão, que não impedia o leilão, mas comprometia seu sucesso. (Folha de São Paulo – 19.10.2018)

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5 Contrato de concessão da Cepisa é assinado

O Diretor-geral da Aneel, André Pepitone, assinou nesta quinta-feira (18/10), o Contrato de Concessão da Companhia Energética do Piauí (CEPISA) com a Equatorial Energia, empresa vencedora do leilão de privatização da companhia, realizado no dia 26 de julho, na B3, em São Paulo. O contrato foi assinado pelo presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, em cerimônia com a participação do Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. A venda da companhia faz parte do processo de privatização de distribuidoras de energia do grupo Eletrobras. Na solenidade, Pepitone lembrou que a venda da empresa trará benefícios para a população do Piauí, com o aporte de recursos na distribuidora, e também para os demais consumidores, por conta da obrigação de pagamentos ao fundo setorial RGR. (Aneel – 18.10.2018)

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6 Triunfo: Chinesas SPIC e Zhejiang avaliam aquisição da participação da empresa na concessionária Tijoá

A Triunfo, em recuperação extrajudicial, abriu negociações com ao menos duas empresas para a venda de sua fatia de 50,1% em Tijoá, concessionária responsável pela usina Três Irmãos, maior hidrelétrica do rio Tietê. As chinesas State Power Investment Corporation (SPIC), Pacif Hydro e Zhejiang Energy Group avaliam o ativo, ainda em fase preliminar. "Não houve discussão de preço e as empresas ainda vão começar a due diligence", afirma uma das fontes. A Triunfo tenta vender o ativo há mais de um ano. A empresa contratou a área de consultoria e assessoria financeira da Planner para tocar as negociações, apurou o Valor. A UHE Três Irmãos é controlada pela Tijoá Participações e Investimentos S.A. - uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada em 2014. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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7 Alupar conclui captação de R$ 1,75 bilhão em debêntures para dois projetos de transmissão

A Alupar concluiu as captações de recursos de longo prazo de suas controladas, Transmissora Paraíso de Energia (TPE) e Transmissora Caminho do Café (TCC) através de emissões de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da ICVM 476. No total foram R$ 1,75 bilhão, sendo R$ 1,07 bilhão para a primeira e R$ 680 milhões para a segunda subsidiária. Ambas emissões possuem taxa NTNB28 mais 0,70% (IPCA mais 6,5333%, emissão em 15 de setembro de 2018 e vencimento em 10 anos. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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8 Schneider Electric anuncia Tania Cosentino como VP sênior de CS&O

A Schneider Electric anunciou a nomeação de Tania Cosentino para o cargo global de VP sênior de Customer Satisfaction and Quality (CS&Q). Nos últimos seis anos, Tania dedicou-se à preparação da Schneider para liderar a transformação digital na região sul-americana. A executiva também ganhou reconhecimento, tanto em âmbito nacional quanto internacional, pelo seu empenho no campo da sustentabilidade, principalmente em temas relacionados a eficiência energética, acesso à energia, empoderamento das mulheres e diversidade. Agora, toda essa experiência e conhecimento serão aplicados na criação de uma companhia ainda mais “customer centric”, com foco total na solução dos problemas dos clientes. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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9 Schneider Electric anuncia Rafael Segrera como novo presidente da empresa na América do Sul

Com a saída de Tania Cosentino para assumir o cargo global de VP sênior de Customer Satisfaction and Quality (CS&Q), a presidência para América do Sul passará para Rafael Segrera, que acumula 22 anos na companhia e chega ao Brasil. Formado em Administração de Empresas pela Universidad Fermín Toro, com especialização em gestão pelo Instituto de Estudios Superiores de Administración (IESA), ambas as instituições na Venezuela, Rafael iniciou sua carreira em 1987, na Telemecanique, adquirida pela Schneider mais tarde. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE: Com melhoria das chuvas, térmicas mais caras são mantidas desligadas

O CMSE decidiu manter desligadas as termelétricas, cujo preço da energia é considerado mais caro, em função da melhoria do regime de chuvas. Diante desse cenário, o colegiado decidiu também suspender as reuniões extraordinárias que vinham acontecendo semanalmente. A próxima reunião, portanto, só será realizada no dia 7/11. Na reunião, o ONS informou que, nos últimos sete dias, as chuvas na região Sul e sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste foram ligeiramente superiores à média histórica, com as bacias de Itaipu, Jacuí, Iguaçu, Uruguai, Grande e Paranaíba sendo as mais beneficiadas. (Brasil Energia – 18.10.2018)

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2 Especialistas alertam sobre risco na geração de energia em função das mudanças climáticas

Segundo José Marengo, pesquisador titular e coordenador de pesquisa e desenvolvimento no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o impacto da mudança do clima no Brasil, com redução nas chuvas no Nordeste e em algumas regiões da Amazônia, pode ter forte consequência na geração de energia. Se o aumento da temperatura for de 2°C, a redução de energia na Bacia do São Francisco, por exemplo, pode ser de 15% em 2040 e chegar a 28% no final do século. O fluxo de água no rio Amazonas pode reduzir em até 25% com o aumento da temperatura em 2°C, seguiu Marengo. Ele é um dos cientistas que participaram da elaboração do relatório divulgado há poucos dias "Aquecimento global de 1,5°C", do IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima que reúne cientistas do mundo inteiro. (Valor Econômico –19.10.2018)

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3 Abesco: Horário de verão não se justifica mais

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) avaliou que manter o horário de verão não se justifica mais, pois a economia de energia gerada com a medida não se apresenta mais como relevante na atual conjuntura do setor elétrico nacional. Segundo a Associação, o horário de verão, em vigor desde 1931 e que neste ano iniciará em 4 de novembro, já foi muito importante para a economia de energia no país. Porém, a entidade aponta atualmente um movimento contrário, com o aumento no consumo de eletricidade nos últimos anos. A argumentação da entidade tem relação com o aparelho que se tornou o maior vilão do consumo de energia no país: o ar-condicionado. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul registraram elevação de 1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 58,8%, segundo dados do SIN relativos à última quarta-feira, 17 de outubro. A energia armazenada atingiu 11.820 MW mês e a ENA afere 96% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 51% da capacidade. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste contou com redução de 0,1% e funciona com 21% da capacidade. A energia armazenada indica 42.586 MW mês e a energia afluente aparece com 94% da MLT. Furnas funciona com 15,54% e a UHE São Simão com 17,61% do volume. Os reservatórios do Norte tiveram a capacidade de armazenamento reduzida em 0,7%, e se apresentam com 32,3%. A energia armazenada aponta 4.866 MW mês e a energia afluente foi para 59% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 43,73%. No Nordeste do país os níveis permaneceram inalterados e o submercado opera com 26,9% da capacidade. A energia armazenada consta em 13.944 MW mês no dia e a ENA segue em 33% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 23,71% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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Inovação

1 China planeja lançar a primeira 'lua' criada pelo homem

A China planeja lançar sua própria "lua" artificial até 2020 para substituir a iluminação urbana e reduzir os custos de energia elétrica nas cidades, informa a imprensa estatal. Chengdu, uma cidade da província de Sichuan, no sudoeste do país, está desenvolvendo "satélites brilhantes" que serão oito vezes mais luminosos do que a percepção que temos da lua real — embora a luz não parta dela, e sim seja um reflexo da luz do Sol. As informações são do jornal "China Daily". A primeira "lua" feita pelo homem deve ser lançada ao espaço a partir do Centro de Lançamento de Satélites Xichang, indicou o diretor da organização responsável pelo projeto, Wu Chunfeng. (O Globo – 19.10.2018)

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2 Enel Green Power usa robôs e drones para manutenção de suas usinas solares

A geradora de energia renovável Enel Green Power está utilizando drones e robôs para buscar maior eficiência na operação de suas usinas solares no Brasil. A empresa passou a contar com oito drones, para a realização de inspeções de painéis solares, e nove robôs, para aparar a vegetação rasteira, em cinco de suas usinas. De acordo com a companhia, a inspeção por drones permite que a empresa identifique falhas que poderiam demorar cerca de dez anos para serem notadas manualmente. Milhões de painéis. Entre as unidades que receberam a inovação, estão os dois maiores parques solares da América do Sul: Nova Olinda, no Piauí, e Ituverava, na Bahia. (O Estado de São Paulo – 19.10.2018)

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Meio Ambiente

1 Reino Unido está trocando a queima de carvão pela biomassa

Os dias do carvão na geração de eletricidade estão contados. Em abril, o Reino Unido ficou mais de três dias seguidos sem nenhuma energia produzida por carvão. Essa tendência significa que desde o início de 2018, o país tem conseguido um total de 1.000 horas sem energia a carvão, ultrapassando o nível do ano passado. A usina Drax gastou £700 milhões (R$ 3,8 bilhões) para garantir que a biomassa pudesse ser transportada por trajetos protegidos da chuva na usina. E a estação de energia já investiu em quatro cúpulas, cada uma com 50 metros de altura, para depositar a biomassa. (G1 – 18.10.2018)

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Energias Renováveis

1 Aneel: Aprovados oito aerogeradores de 3 MW cada para EOL no Piauí

A Aneel aprovou para testes oito aerogeradores de 3 MW da EOL Aura Lagoa do Barro 05, totalizando 24 MW de capacidade instalada em Lagoa do Barro do Piauí, no Piauí. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Consumo de gás pela indústria atinge recorde em agosto

O consumo de gás natural pela indústria do Brasil ultrapassou a marca de 30 milhões de metros por dia em agosto pela primeira vez em 38 meses e atingiu um recorde, reflexo de recuperação econômica, informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). No oitavo mês do ano, o consumo pela indústria foi de 30,3 milhões de metros cúbicos por dia, alta de 3,5 por cento ante julho e de 7 por cento frente igual período de 2017. No acumulado de 2018, o avanço é de 4,6 por cento. Considerando-se todos os setores da economia, o consumo total de gás no Brasil em agosto foi de 72,17 milhões de metros cúbicos ao dia, retração de 1,7 por cento ante julho e queda de 5,6 por cento na comparação anual. Conforme a Abegás, o número de consumidores de gás natural já ultrapassa mais de 3,4 milhões em todo o país, crescimento de 7 por cento em relação a 2017. (Reuters – 18.10.2018)

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2 Abegás: Consumo de gás para térmicas cai 20% em agosto

O menor despacho de termelétricas refletiu no consumo de gás natural em agosto. O volume total consumido no país alcançou 72,1 milhões de m³/dia, queda de 5,60% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Comparado com julho, quando foram consumidos 73,4 milhões de m³/dia, a retração é de 1,75%. Somente para geração de energia elétrica, o consumo caiu 20%, atingindo 28,4 milhões de m³/dia. No comparativo com julho, o consumo termelétrico teve queda de 8,38%, com 30,9 milhões de m³/dia, segundo a Abegás. Já o consumo residencial se manteve praticamente estável, passado de 1,404 milhão de m³/dia para 1,402 milhão de m³/dia. No segmento comercial, o consumo aumentou 6,56%, ao atingir 869 mil m³/dia em agosto deste ano. O segmento de cogeração registrou consumo de 2,788 milhões de m³/dia, aumento de 5,52%. (Brasil Energia – 18.10.2018)

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3 Aneel: Definidos o CVU para setembro e outubro de UTE Norte Fluminense

A Aneel aprovou o Custo Variável Unitário, visando o ressarcimento da Norte Fluminense pela geração da UTE Norte Fluminense. O valor de CVU foi definido para quatro patamares da usina: R$ 70,24/MWh para o 1º, e R$ 81,26/MWh, R$ 154,76/MWh e R$ 512,32/MWh para os patamares seguintes. Os valores serão aplicados no processo de contabilização a partir do mês de setembro de 2018, e, no caso do 4º patamar, em outubro. A decisão foi publicada no despacho Nº 2.363, na edição da última quarta-feira, 17 de outubro, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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4 Aprovada para teste unidade de 33 MW térmicos no ES

A Aneel autorizou a operação em teste de uma unidade geradora de 33 MW da termelétrica Alcon, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 18 de outubro, no Diário Oficial da União. A UTE está localizada no município de Conceição da Barra, no Espírito Santo. (Agência CanalEnergia – 18.10.2018)

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Economia Brasileira

1 CNI: Confiança empresarial sobe em outubro

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) aumentou 0,9 ponto em relação a setembro e alcançou 53,7 pontos em outubro, informa a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pelo indicador. Com isso, recuperou a queda de 0,5 ponto registrada no mês passado e acumula uma alta de 4,1 pontos nos últimos quatro meses. Os componentes do Icei variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima de 50, mostram que os industriais estão otimistas. O índice de condições atuais caiu para 45,8 pontos e está 0,9 ponto abaixo do registrado em setembro. Já o índice de expectativas para os próximos seis meses subiu para 57,8 pontos e ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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2 Serasa: Demanda das empresas por crédito caiu 13,8% em setembro

A demanda das empresas brasileiras por crédito diminuiu 13,8% entre agosto e setembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quinta-feira (18) pelo bureau de crédito. Em relação a setembro de 2017, também houve queda expressiva, de 10,8%. De janeiro a setembro, a procura das companhias brasileiras por crédito caiu 1%. Em nota, a equipe econômica da Serasa afirma que, no último mês, a redução pode ser relacionada ao cenário eleitoral, que provocou alta do dólar, dos juros futuros e queda da confiança dos empresários. Em relação a agosto, o maior recuo na demanda por empréstimos ocorreu no setor industrial, que registrou redução de 14,4%. (Valor Econômico – 18.10.2018)

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3 Movimento do Comércio avança em setembro, diz Boa Vista SCPC

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, subiu 0,5% em setembro na avaliação mensal dessazonalizada, de acordo com os dados apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No acumulado em 12 meses, o indicador avançou 3,9% (outubro de 2017 até setembro de 2018, frente ao mesmo período do ano anterior). Já na avaliação contra setembro do ano anterior, o varejo cresceu 2,7%. Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de móveis e eletrodomésticos apresentou alta de 0,6% em setembro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de 4,4%. A categoria de tecidos, vestuários e calçados cresceu 1,8% no mês expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 0,2%. A atividade do setor de supermercados, alimentos e bebidas registrou queda de 0,1% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 3,8%. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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4 FGV: IGP-M desacelera alta para 0,97% em segunda prévia de outubro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) se situou em 0,97% no segundo decêndio de outubro, informou a FGV nesta sexta-feira. Um mês antes, o indicador subiu 1,34%. Com peso de 60% nos Índices Gerais de Preços (IGPs), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,95% no segundo decêndio de setembro para 1,24% na mesma parcial de outubro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,48% na segunda leitura de outubro, ante 0,16%, no mesmo período do mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36% no segundo decêndio de outubro, seguindo elevação de 0,19% na parcial do mês anterior. Para o cálculo do segundo decêndio do IGP-M, foram comparados os preços coletados no período de 21 de setembro a 10 de outubro com os de 21 de agosto a 20 de setembro. (Valor Econômico – 19.10.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$ 3,7222, variando +0,85% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$3,7018 - variando -0,55% em relação ao fechamento do dia útil anterior -, e segue com a cotação no valor de R$3,7006 às 11h15, variando -0,03% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.10.2018 e 18.10.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VELHO, Guilherme. “Contratação de Usinas Termelétricas a Gás Natural para a Região Nordeste”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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