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IFE: nº 4.649 - 02 de outubro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A Difusão de Recursos Energéticos Distribuídos”
2 MME: Definidos os montantes das garantias físicas e disponibilidades mensais de térmicas a biomassa e eólicas
3 MME: Autorizadas melhorias e reforços de transmissão em instalações do SIN
4 TCU: Autorizada auditoria sobre patrocínios e publicidade da Itaipu Binacional
5 MME: Condenação da Chesf pode prejudicar todo o setor elétrico
6 Enel: Governo resolve impasse entre empresa e Petrobras e repassará custo para consumidores
7 Enel: Não há justificativa para o repasse tarifário na Termofortaleza, diz Abrace
8 Enel: Repasse tarifário na Termofortaleza preservará reservatório das UHEs, aponta Aneel
9 Enel: garantia de recebimento do valor integral pela venda da energia gera polêmica
10 Uso de térmicas provoca explosão de encargo em setembro
11 CCEE prevê ajuste de MRE em 80,1% em função das baixas afluências
12 CCEE convoca, dia 25, a 64ª Assembleia Geral Extraordinária
13 Comissão de Infraestrutura aprova redes elétricas inteligentes
14 Entrevista com Alberto Fossa (Abrinstal): “Brasil precisa se envolver mais com eficiência energética”

Empresas
1 Cesp: Governo paulista adia leilão para 19 de outubro
2 Eletrobras: Vendas de participações em SPEs não melhora ratings da estatal, afirma S&P
3 AES Tietê prorroga prazo em seis anos para meta de expansão da geração em São Paulo
4 CPFL Piratininga investe mais de R$ 50 mi na modernização do sistema no 2º tri
5 Energisa: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ às propostas de debêntures de subsidiárias empresa
6 Coelba aporta R$ 7 mi e conclui ampliação da SE Baixio de Irecê III
7 Siemens aposta em energia e prevê 2 mil contratações para P&D
8 General Electric: CEO renuncia e ações da empresa sobem 15% no pré-mercado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME demonstra preocupação com abastecimento de energia neste ano
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
3 Temporais deixam 160 mil clientes sem energia na área da CEEE-D

Inovação
1 ZF anuncia eixo de tração elétrica em ônibus londrinos

Meio Ambiente
1 Na ONU, Enel defende energia elétrica como chave para modelo de baixo carbono
2 EDP apresenta “O futuro das cidades” em assembleia da ONU

Energias Renováveis
1 Petrobrás põe energia renovável no radar
2 BNDES aprova R$ 619 mi para eólicas no RN
3 Agência lançará financiamento de solar para pessoas físicas no Amazonas
4 Grupo Bimbo assume compromisso de usar energia 100% renovável em até 7 anos

5 Aneel aprova operação comercial de 27,2 MW solares na Paraíba

Gás e Termelétricas
1 Petroleiras apostam no setor de gás brasileiro
2 Empresas apontam desafio de associar GNL com o setor elétrico
3 Solidez de contratos e instituições traz credibilidade ao setor de gás no Brasil, afirmam diretores-jurídicos ligados ao setor
4 Eneva: Conselho aprova reestruturação societária e de estrutura de capital
5 Eneva: Parnaíba I e II tem autorizadas as emissões de debêntures simples
6 Agenersa: Segunda audiência sobre novas tarifas da CEG e da CEG Rio marcada para quarta-feira (03/10)

Economia Brasileira
1 IBGE: Produção industrial do Brasil cai 0,3% em agosto e contraria
2 IBGE: Setor petroleiro puxou para baixo o indicador industrial de agosto

3 FGV: Confiança empresarial é a menor em um ano
4 IPC-Fipe encerra setembro com aumento de 0,39%
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; FALCÃO, Djalma Mosqueira; MOSZKOWICZ, Mauricio. “A Difusão de Recursos Energéticos Distribuídos”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2018.
2 FURTADO, Marcelo: “Entrevista com Alberto Fossa (Abrinstal): ‘Brasil precisa se envolver mais com eficiência energética’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A Difusão de Recursos Energéticos Distribuídos”

A Agência CanalEnergia publicou o artigo GESEL intitulado: “A Difusão de Recursos Energéticos Distribuídos”, de Nivalde de Castro (Coordenador do Gesel – UFRJ), Djalma Mosqueira Falcão (COPPE – UFRJ) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador do Gesel). Nele, os autores tratam da evolução dos sistemas de geração, transmissão e distribuição no Brasil, que passando a se interligar, formaram um grande e complexo sistema elétrico. A partir também de um processo de profundas mudanças tecnológicas no Setor Elétrico, tendo como característica mais visível o ciclo expansionista de fontes renováveis e alternativas, os autores afirmam que “merece ser assinalada a constatação de que a expansão solar fotovoltaica está sendo, atualmente, um elemento central na transição para sistemas elétricos caracterizados pela presença de Recursos Energéticos Distribuído (RED)”. A partir da lógica dos RED, os autores concluem, “a alocação eficiente e justa dos benefícios e custos deve ser uma diretriz prioritária. Destaca-se que, mundialmente, esta questão e o estabelecimento de políticas tarifárias eficientes permanecem como as principais barreiras para que se possa usufruir plenamente e de forma equilibrada das novas possibilidades que os RED oferecem”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2018)

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2 MME: Definidos os montantes das garantias físicas e disponibilidades mensais de térmicas a biomassa e eólicas

O MME definiu os montantes de garantia física e de disponibilidade mensal de energia de termelétricas movidas a biomassa, com Custo Variável Unitário (CVU) nulo, e de usinas eólicas. Os valores são determinados nos Pontos de Conexão das Usinas e foram revisados com base na legislação vigente, passando a valer a partir de 1º de janeiro de 2019. No total, 459 empreendimentos foram analisados. Foram revisadas 270 usinas a biomassa, sendo que 72 apresentaram aumento de garantia física, enquanto 44 apresentaram redução. Além disso, sete empreendimentos tiveram sua garantia física definida. Também foram analisados 189 empreendimentos eólicos, oito deles registraram aumento de garantia física e 15 registraram redução. Seis outros tiveram sua garantia física definida. Segundo a decisão, publicada nesta segunda-feira, 1º de outubro, através das portarias nº 215 e 216 do Diário Oficial da União, para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas dos Pontos de Conexão até o Centro de Gravidade de cada submercado deverão ser abatidas dos valores de garantia física e de disponibilidade mensal de energia definidos, observando as Regras de Comercialização de Energia Elétrica vigentes. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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3 MME: Autorizadas melhorias e reforços de transmissão em instalações do SIN

O MME aprovou iniciativas de melhorias e reforços para o aumento da vida útil das instalações do SIN, incluídos no Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2018. Foram aprovados 556 reforços de pequeno porte, além de 30 melhorias de grande porte para aumento da vida útil das instalações. Segundo o MME, a partir da inclusão no Plano de Outorgas, cabe a Aneel promover as autorizações para a execução. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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4 TCU: Autorizada auditoria sobre patrocínios e publicidade da Itaipu Binacional

O ministro Vital do Rego, do TCU autorizou a fiscalização de convênios, patrocínios e publicidade pagos pela Itaipu Binacional. Em seu argumento, diz que, mesmo ante o volume considerável de receita da companhia, de R$ 15 bilhões, não há a devida transparência – seja por controle interno ou divulgação em portais públicos – quanto à prestação de contas relativa ao uso de recursos para essas finalidades. A previsão é que a fiscalização comece no primeiro semestre de 2019, concentrando ações nas contratações realizadas entre 2016 e 2017. Não há estimativa de prazo para término do levantamento. Uma vez concluído o procedimento, um relatório com os dados apurados será submetido ao ministro-relator, “com proposições técnicas condizentes com os achados da auditoria porventura encontrados”. Questionada se esse tipo de auditoria não seria de responsabilidade da Eletrobras, ao qual Itaipu está subordinada, a área técnica do Tribunal explicou que o “artigo 71, inciso V da Constituição Federal prescreve que compete ao TCU ‘fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo’”. (Brasil Energia – 01.10.2018)

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5 MME: Condenação da Chesf pode prejudicar todo o setor elétrico

Em nota técnica, o MME registra preocupação com a recente condenação da Chesf em processo de R$ 500 milhões. O temor é que tenha efeito sistêmico e prejudique consumidores e o setor de energia. A União não se defendeu no processo conduzido pela Justiça local do Distrito Federal. A cifra é alta porque empresários do Rio Grande do Norte querem ressarcimento por prejuízos decorrentes de atraso na conclusão de uma linha de transmissão a cargo da Chesf. A companhia alega que a Aneel, o Iphan, a Fundação Palmares e outros órgãos públicos dificultaram o projeto, acarretando no atraso involuntário. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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6 Enel: Governo resolve impasse entre empresa e Petrobras e repassará custo para consumidores

Após oito meses de impasse entre a Petrobrás e a Enel, o governo decidiu repassar aos consumidores o aumento do custo do gás para abastecer a usina Termofortaleza. A Petrobras quer reajustar o preço do gás fornecido para a usina da Enel, estabelecido em um contrato firmado na época do racionamento de energia. A Enel, no entanto, possui contratos de fornecimento para distribuidoras de energia, que atendem ao consumidor final, e não aceita rever os valores, pois não teria como repassar esse custo. Apesar de o problema estar circunscrito às duas empresas, o MME decidiu intervir. Para o ministério, manter a usina de Fortaleza parada é mais dispendioso para o sistema como um todo, pois obriga o governo a acionar outras termelétricas a óleo, mais caras, pelo critério fora da ordem de mérito. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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7 Enel: Não há justificativa para o repasse tarifário na Termofortaleza, diz Abrace

Para o presidente da Abrace, Edvaldo Alves de Santana, não há justificativa para a medida. Ele questionou o uso de uma portaria para resolver um problema entre duas empresas e acusou o governo de dar aval ao descumprimento de contratos. "Do jeito que a medida foi colocada, parece que a situação de suprimento de energia é muito grave, mas não é isso que mostram os números do setor, em especial se comparados aos últimos anos", afirmou Santana. "Já não há mais qualquer cerimônia para o repasse de custos para as tarifas. Com mais esta 'portaria criativa', a conta para o consumidor, em 2019, vai subir mais de 10%." A estimativa da Abrace leva em conta outros penduricalhos na conta de luz. O repasse acontece após oito meses de impasse entre a Petrobras e a Enel, o governo decidiu repassar aos consumidores o aumento do custo do gás para abastecer a usina Termofortaleza. O preço do gás fornecido para a UTE da Enel, foi firmado na época do racionamento de energia. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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8 Enel: Repasse tarifário na Termofortaleza preservará reservatório das UHEs, aponta Aneel

A Aneel é favorável à proposta e afirma que a medida visa preservar o estoque de água nos reservatórios das hidrelétricas. O órgão informou que o acionamento da termelétrica de Fortaleza terá custo mensal de R$ 78 milhões, R$ 16 milhões a menos que a térmica mais cara acionada atualmente, de R$ 94 milhões. Segundo a agência, se a usina funcionar pelos próximos três meses, o aumento na conta de luz será de 0,15%. O repasse acontece após oito meses de impasse entre a Petrobras e a Enel, o governo decidiu repassar aos consumidores o aumento do custo do gás para abastecer a usina Termofortaleza. O preço do gás fornecido para a UTE da Enel, foi firmado na época do racionamento de energia. Para o MME manter a usina de Fortaleza parada é mais dispendioso para o sistema como um todo, pois obriga o governo a acionar outras termelétricas a óleo que são mais caras. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)


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9 Enel: garantia de recebimento do valor integral pela venda da energia gera polêmica

Uma das medidas mais polêmicas da portaria, que autoriza o repasse tarifário do gás fornecido pela Petrobras para a Termofortaleza, da Enel, é o fato de que a Enel terá garantia de recebimento do valor integral pela venda da energia, um privilégio que nenhum agente tem hoje no setor. Devido a uma guerra de liminares no mercado que já dura anos e que gera uma inadimplência de 80% no mês passado, centenas de agentes estão recebendo muito menos do que teriam direito. Para fontes do setor, o governo criou um estímulo ao "fura-fila": todas as empresas poderão cobrar o mesmo tratamento preferencial. O MME, no entanto, avalia que isso não vai ocorrer. A pasta disse ainda que a mesma vantagem será oferecida a outras usinas termelétricas atualmente paradas, como Araucária, Uruguaiana e Cuiabá. Essas térmicas não possuem contratos de fornecimento de gás atualmente e também estão paradas. Se tiverem interesse, caberá a elas viabilizarem contratos de fornecimento de gás. O MME disse ainda que a mesma medida já foi adotada para termelétricas em 2014, 2015 e 2017. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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10 Uso de térmicas provoca explosão de encargo em setembro

O despacho térmico fora da ordem de mérito no mês de setembro gerou uma conta de R$ 245 milhões a ser cobrada via Encargo de Serviço do Sistema (ESS-SE). Por regra, essa conta é dividida por todos os agentes do setor elétrico. Além disso, a classe dos consumidores ainda terá que arcar sozinho com um custo adicional de R$ 30 milhões do ESS gerado por restrições operativas, quando há alguma restrição que afeta o atendimento da demanda em um submercado ou a estabilidade do sistema. No total, a conta do ESS somou R$ 275 milhões em setembro, contra R$ 28,8 milhões em agosto. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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11 CCEE prevê ajuste de MRE em 80,1% em função das baixas afluências

Como a hidrologia segue abaixo da média história, a CCEE estima que o ajuste do MRE será de R$ 80,1% em 2018, o que deverá levar a um impacto financeiro negativo estimado em R$ 38 bilhões no setor elétrico, sendo R$ 25 bilhões pagos pelos agentes do mercado regulado e R$ 13 bilhões, pelo mercado livre. A previsão de ajuste do MRE está em 64% em outrubro, contra 56,7% realizado em setembro deste ano. A boa notícia é que a projeção do PLD anual para o Sudeste iniciou uma trajetória de queda: antes estimado em R$ 316/MWh, agora em R$ 310/MWh. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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12 CCEE convoca, dia 25, a 64ª Assembleia Geral Extraordinária

A CCEE reunirá os agentes no dia 25 de outubro, às 13h em primeira chamada, e às 14h em segunda, para a 64ª Assembleia Geral Extraordinária – AGE, em São Paulo. Durante o encontro, os agentes irão deliberar sobre a proposta orçamentária para o exercício de 2019 da instituição. (CCEE – 01.10.2018)

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13 Comissão de Infraestrutura aprova redes elétricas inteligentes

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou uma proposta que prevê a instalação de redes elétricas inteligentes (PLS 356/2017). O presidente da comissão e autor da proposta é senador Eduardo Braga (MDB-AM). (Agência Senado – 01.10.2018)

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14 Entrevista com Alberto Fossa (Abrinstal): “Brasil precisa se envolver mais com eficiência energética”

Em entrevista publicada no portal Brasil Energia, Alberto Fossa, presidente da Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações (Abrinstal), fala sobre a necessidade de reformular a norma ISSO 50001, publicada em 2011 e reformada em agosto deste ano. Segundo o entrevistado, a reformulação da norma ajudaria a diminuir a diferença entre o imenso número de certificações européias com as da América do Sul. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2018)

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Empresas

1 Cesp: Governo paulista adia leilão para 19 de outubro

A quinta tentativa de privatização da estatal paulista Cesp foi adiada para 19/10, diante da resistência dos investidores de participarem do certame, originalmente previsto para hoje, faltando poucos dias para as eleições. Segundo fontes, a decisão pelo adiamento ficou para o último momento porque o governo paulista ainda tinha expectativa de conseguir ao menos um investidor para participar do certame. A nova data leva em conta a perspectiva de que o cenário eleitoral já estará definido. Ontem, as ações PNB da Cesp fecharam com queda de 7,7%, a R$ 13,70, refletindo as incertezas sobre a realização do leilão. Uma liminar da Justiça do Trabalho de SP havia determinado, na sexta-feira, a suspensão do processo de venda da companhia por 60 dias. A decisão foi cassada na manhã de ontem, mas a Cesp e a secretaria da Fazenda de São Paulo não se manifestaram até o início da noite sobre a realização ou não do certame, o que aumentou a insegurança dos investidores durante o pregão. A proximidade com as eleições afastou companhias dadas como certas no processo de venda da Cesp, como Engie e Votorantim Energia. As grandes empresas chinesas do setor elétrico, como a CTG, também decidiram não participar do certame, devido aos vários problemas relacionados à companhia, como a grande exposição GSF. Para piorar a situação, a Cesp está sobrecontratada nos próximos anos. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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2 Eletrobras: Vendas de participações em SPEs não melhora ratings da estatal, afirma S&P

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings anunciou que os ratings atribuídos à Eletrobras não serão imediatamente afetados pelo anúncio da empresa sobre a venda das participações minoritárias em Sociedades de Propósito Específico (SPEs). A conclusão das transações está sujeita a condições precedentes, incluindo aprovação pelo Cade, pela Aneel e pelos credores dos projetos. Além disso, os atuais acionistas majoritários das propostas têm direitos de primeira recusa sobre os ativos. Nos próximos trimestres, a estatal deve receber perto de R$ 1,3 bilhão para os 11 lotes formados por 22 projetos, para os quais recebeu propostas de um total de 18 lotes (compostos de 71 projetos) ofertados em um leilão público ocorrido em 27 de setembro de 2018. A empresa espera usar os recursos para reduzir dívida. No entanto, com base no tamanho relativamente pequeno dos projetos vendidos em relação ao seu endividamento, que é superior a R$ 44 bilhões, as vendas não irão afetar o perfil de risco financiamento do grupo, que atualmente é avaliado pela S&P como altamente alavancado. Caso a operação seja concluída, a agência estima que as métricas de crédito da companhia sigam estáveis, com um índice de dívida ajustada sobre EBITDA acima de 6,0x e de geração interna de caixa (FFO) sobre dívida de cerca de 4,0% em 2018 e 2019. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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3 AES Tietê prorroga prazo em seis anos para meta de expansão da geração em São Paulo

Passados quase 18 desde a privatização, a AES Tietê ainda não cumpriu o compromisso de expandir sua capacidade instalada em 15% no Estado de São Paulo, equivalente à ampliação no montante de 398 MW. A exigência vem do edital de privatização da empresa realizada em novembro de 1999. Agora, a AES Tietê anunciou que assinou nesta segunda-feira, 1º de outubro, um acordo com o estado de São Paulo para prorrogar por mais seis anos o prazo para cumprimento da meta estabelecida. Até agora a empresa cumpriu com 80% da expansão necessária, ou, 317 MW de nova capacidade instalada. “O saldo remanescente de 81 MW será cumprido pela companhia em até 6 anos, contados da presente data. Uma vez cumprido o total da expansão, a companhia estará dispensada do pagamento de qualquer penalidade por atraso”, diz o comunicado divulgado ao mercado. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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4 CPFL Piratininga investe mais de R$ 50 mi na modernização do sistema no 2º tri

A CPFL Piratininga (SP) anunciou que aplicou cerca de R$ 50,5 milhões na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico da sua área de concessão, durante o segundo trimestre de 2018. O valor representa um crescimento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado e tem como objetivo aumentar o nível de conforto e qualidade do serviço oferecido aos consumidores. No primeiro semestre deste ano, o investimento da concessionária totalizou R$ 100,6 milhões, alta de 17,9% frente ao mesmo intervalo de 2017. Segundo a concessionária, a Baixada Santista foi a região que recebeu o maior volume de investimentos, totalizando R$ 10,8 milhões. Em segundo lugar vem Ibiúna, com R$ 7,6 milhões, seguida por Araraquara, R$ 5,6 milhões, Salto de Pirapora, com R$ 2,6 milhões e Jundiaí, somando R$ 2,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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5 Energisa: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ às propostas de debêntures de subsidiárias empresa

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu, pela primeira vez, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à Energisa Tocantins e à Energisa Sul Sudeste, ambos com Perspectiva Estável. Ao mesmo, a agência atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ às propostas de emissão de debêntures, num total de R$ 1,1 bilhão relativo a sete subsidiárias da Energisa. As emissões serão realizadas em séries únicas, da espécie quirografária, com vencimento final em 2025. Os recursos serão utilizados para reembolsos ou execução de investimentos das emissoras. Os ratings das subsidiárias refletem a visão consolidada da Energisa e já incorporam as recentes aquisições de duas concessionárias de distribuição, a Ceron e a Eletroacre. A agência vê o grupo com um histórico positivo e que poderá melhorar o fraco desempenho operacional e o EBITDA negativo da Ceron e Eletroacre, além de contar com ganhos de sinergia e de revisões tarifárias extraordinárias em 2019 para apresentar, gradativamente, indicadores consolidados de crédito em linha com a classificação atual até o fim de 2021, apesar da projeção de Fluxo de Caixa Livre (FCF) negativo para os próximos três anos. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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6 Coelba aporta R$ 7 mi e conclui ampliação da SE Baixio de Irecê III

A Coelba finalizou em setembro a obra de ampliação da subestação Baixio de Irecê III, localizada no município de Xique-Xique (BA), região do Vale do São Francisco. Foram investidos cerca de R$ 7 milhões para a instalação de um novo transformador de 26 MVA e a construção de um trecho de linha de transmissão de 69 kV. A obra vai beneficiar as cidades de Xique-Xique e Barra, ambas na Bahia, que juntas possuem uma população de aproximadamente 112 mil habitantes. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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7 Siemens aposta em energia e prevê 2 mil contratações para P&D

A alemã Siemens tem como objetivo elevar à capacidade máxima o seu centro de pesquisas no RJ, em 3 anos, atingindo um total de 3 mil funcionários, ante os atuais 800, com apostas na área de energia e o setor de petróleo se recuperando de tempos difíceis que coincidiram com uma redução de investimentos pela Petrobras. A ideia é expandir o quadro de pesquisadores para aproveitar melhor as oportunidades advindas de um processo de transição energética guiada pelo setor de gás, disse o presidente da empresa no Brasil, Andre Clark. (Reuters – 01.10.2018)

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8 General Electric: CEO renuncia e ações da empresa sobem 15% no pré-mercado

O presidente-executivo da General Electric, John Flannery, renunciou abruptamente nesta segunda-feira, 1º de outubro, pouco mais de um ano depois de assumir o cargo, e a empresa anunciou uma despesa de US$ 23 bilhões (R$ 92 bilhões) relacionada ao seu negócio de energia em dificuldades. A saída de Flannery coloca em dúvida planos para reorganizar uma das corporações mais conhecidas da América. Ele havia prometido transformar a GE em uma empresa mais enxuta, cortando empregos e vendendo vários negócios. Com a renúncia, as ações da empresa subiram 15% antes do início do pregão. Desde que Flannery assumiu o cargo em agosto do ano passado, as ações caíram mais da metade. Segundo a CNBC, Flannery será substituído por H. Lawrence Culp Jr., que teve o apoio unânime do conselho da empresa. Culp foi incluído no conselho da GE em fevereiro. (Folha de São Paulo – 01.10.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME demonstra preocupação com abastecimento de energia neste ano

O MME expôs ontem, em nota técnica publicada no site oficial, a preocupação das autoridades do setor elétrico com as condições de suprimento de energia elétrica do país até o fim do ano. O documento relata que o nível de água dos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste pode retornar aos piores patamares das últimas décadas. A preocupação foi manifestada em documentos publicados na consulta pública aberta ontem sobre a operação da Termelétrica Fortaleza, no Ceará – uma das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). A usina cearense poderá ter a operação retomada, pelo prazo de 90 dias, para reforçar o suprimento do país, em especial da região Nordeste. A geração deverá ser feita em caráter excepcional, pois seu funcionamento havia sido suspenso devido a impasse com a Petrobras, no qual a térmica parou de funcionar quando a Petrobras resolveu suspender o suprimento do combustível por preferir arcar com multas do que assumir o prejuízo da venda de gás com preço subsidiado. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste terminaram o mês de setembro com redução de 0,1% nos níveis, ficando com 28,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 30. A energia armazenada apresenta 14.895 MW mês no dia e a ENA permanece em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 25,43% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste o volume também diminuiu 0,1% e os reservatórios operam com 23%. A energia armazenada afere 46.663 MW mês e a energia afluente segue com 82% da MLT. Furnas funciona com 17,22% e a UHE Nova Ponte registra 16,31%. No submercado Sul a capacidade de armazenamento caiu 0,1%, e apresenta-se em 48,4%. A energia armazenada registra 9.729 MW mês e a ENA foi para 86% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 52,32% da capacidade. Já a região Norte registrou o maior recuo do dia, de 0,4% no subsistema, que se encontra com 40,2%. A energia armazenada aponta 6.043 MW mês e a energia está em 73% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 54,83%. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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3 Temporais deixam 160 mil clientes sem energia na área da CEEE-D

Temporais com ventos de mais de 100 km/h na zona sul e de 80 km/h na região metropolitana de Porto Alegre entre o fim do último sábado, 29 de setembro e o domingo, 30, deixaram 160 mil clientes da CEEE-D (RS) sem energia. De acordo com a distribuidora, cidades como Pelotas, Viamão, Guaíba, Eldorado do Sul, além da capital Porto Alegre. A recomposição das redes atravessou a madrugada e no último boletim divulgado pela CEEE-D no início da manhã, restam 44 mil sem energia em função do temporal. De acordo com ela, são 37 mil na região Sul, sendo 27 mil em Pelotas. Nos demais, são pontos isolados. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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Inovação

1 ZF anuncia eixo de tração elétrica em ônibus londrinos

A ZF anuncia que o eixo de tração elétrica AVE AxTrax estará presente em 31 unidades dos tradicionais ônibus londrinos de dois andares da versão Metrodecker EV. Serão os primeiros ônibus double deck para as futuras linhas de veículos totalmente elétricos. Os modelos serão construídos pela fabricante britânica Optare e estarão em circulação a partir do segundo semestre de 2019. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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Meio Ambiente

1 Na ONU, Enel defende energia elétrica como chave para modelo de baixo carbono

Na 73ª Assembleia Geral da ONU e 10ª edição da Semana do Clima, um dos destaques foi a presença da Enel, que voltou a desempenhar um papel proeminente com seu reconhecido modelo de crescimento de baixo carbono. Na Cerimônia de Abertura da Semana do Clima, que aconteceu em 24 de setembro, o CEO da empresa, Francesco Starace, enfatizou como a eletricidade pode liderar o caminho para descarbonizar a economia e enfrentar os principais desafios do mundo, como recursos limitados e o aumento da população, além de entender como a tecnologia e finanças podem suportar crescimento sustentável e inclusivo. Na sua visão, ao aproveitar a crescente competitividade das fontes limpas e os desenvolvimentos em armazenamento, a eletricidade pode levar à redução das emissões de poluentes em alguns setores muitas vezes difíceis de descarbonizar, como a indústria pesada, de transporte, aquecimento e resfriamento. Graças à essa visão, a Enel foi mais uma vez reconhecida como uma empresa líder (LEAD) pelo Pacto Global. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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2 EDP apresenta “O futuro das cidades” em assembleia da ONU

EDP se destacou na 73ª Assembleia Geral da ONU e 10ª edição da Semana do Clima ao apresentar sua unidade de negócio responsável pelo desenvolvimento de projetos de soluções em energia no painel O futuro das cidades, parte da programação do evento “O papel do setor privado no Brasil”. Através de sua divisão de Soluções em Energia, a empresa é responsável pelo desenvolvimento de negócios e serviços integrados para clientes do segmento comercial e da indústria. Uma das iniciativas reconhecidas no evento consiste no reaproveitamento de biomassa para geração de energia através de vapor, utilizando como fonte o cavaco de madeira proveniente do reflorestamento. Para isso, a distribuidora construiu uma usina de geração de vapor na unidade fabril do cliente, uma grande indústria do setor automotivo Esse processo de geração contribui de maneira efetiva para a diminuição da liberação de gases de efeito estufa, com o projeto tendo evitado já a emissão total de mais de 42 mil toneladas de CO2e, entre 2017 e julho de 2018. Além disso, a modalidade gera poucos resíduos, reaproveitados no reflorestamento na forma de adubo, incentivando a economia circular. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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Energias Renováveis

1 Petrobrás põe energia renovável no radar

Passado o pior momento da crise, a Petrobrás tenta agora recuperar o tempo perdido e dar os primeiros passos para investir em renováveis, como já fazem grandes petroleiras concorrentes. A empresa sabe que está atrasada, e diz ainda ter pouco fôlego para fazer os investimentos, mas vai incluir essa transição para um novo cenário ambiental no plano estratégico para os próximos cinco anos, que deve ser divulgado em dezembro. “Não existe meta em termos de geração. Ainda não podemos estabelecer metas, mas podemos colocar como ambição alguma participação no total do capital a ser investido no futuro”, disse o diretor de Estratégia da empresa, Nelson Silva. Hoje, a Petrobrás tem apenas 4 EOLs, com 106 MW de capacidade. Na quarta-feira passada, a estatal anunciou uma parceria com a norueguesa Equinor. As duas querem produzir juntas energia eólica offshore. (O Estado de São Paulo – 01.10.2018)

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2 BNDES aprova R$ 619 mi para eólicas no RN

O BNDES aprovou financiamento de R$ 619,4 mi para a implantação de 13 EOLs no RN, além do sistema de transmissão. No total, serão instalados 149 aerogeradores, com capacidade total de 312,9 MW. A Copel é responsável pela instalação dos complexos eólicos Cutia e Bento Miguel, ambos com início de operação previsto para janeiro de 2019. Ambos contarão com instalações nos municípios potiguares de Pedra Grande e São Bento do Norte. Os projetos foram negociados nos leilões de reserva e A-5 de 2014 e contarão com aerogeradores da Weg. O primeiro é composto de 7 EOLs, totalizando 86 UGs, com capacidade instalada de 180,6 MW. Já o segundo, com 6 EOLs, contará com 63 UGs, com capacidade instalada de 132,3 MW. Os dois complexos compartilharão uma subestação coletora e uma linha de transmissão com 32 km de extensão, conectada à subestação Touros, da Chesf. (Brasil Energia – 01.10.2018)

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3 Agência lançará financiamento de solar para pessoas físicas no Amazonas

Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) engrossou a oferta de financiamentos para microgeração de energia, com o lançamento de duas linhas, Afeam Inovar e Afeam Energia Solar, na última sexta-feira (30/09). O Afeam Energia Solar abrange pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam atividade econômica no Estado que queiram instalar, melhorar ou substituir a geração de energia fotovoltaica. Os financiamentos vão de R$ 30 mil até R$ 2 mi, com prazos de 96 meses de pagamento e carência de 12 meses. Já a linha de financiamento ‘Afeam Inovar’ poderia apoiar o setor, mas é mais abrangente. Acessível apenas para pessoas jurídicas, tem como objetivo fomentar a inovação de novos produtos, processos e serviços ou aprimoramento dos já existentes. O financiamento vai de R$ 1 mil a R$ 150 mil e os prazos chegam a 96 meses para pagamento, com 24 meses de carência. (Brasil Energia – 01.10.2018)

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4 Grupo Bimbo assume compromisso de usar energia 100% renovável em até 7 anos

Uma das maiores empresas de panificação do mundo, o Grupo Bimbo assumiu compromisso em usar 100% de energia elétrica renovável em todo o mundo até 2025. A empresa é a primeira da América Latina a participar do RE100, uma iniciativa colaborativa global do The Climate Group, juntamente com o CDP, e que reúne as companhias mais influentes do mundo que se comprometem com o uso de eletricidade a partir de fontes totalmente limpas. O Grupo comprometeu-se a fornecer energia limpa nos 32 países onde atua por meio de soluções energéticas, como o Power Purchase Agreements (PPA), a compra de certificados de energia, investimento em GD, no local, e comprando energia renovável diretamente. O Parque Eólico Piedra Larga fornece energia limpa para as fábricas da Bimbo e para alguns centros de trabalho em todo o México. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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5 Aneel aprova operação comercial de 27,2 MW solares na Paraíba

A Aneel deliberou a operação comercial de oito unidades geradoras de 3,4 MW da UFV Angico I, segundo despacho publicado nessa segunda-feira, 1º de outubro, no DOU. A UFV está situada no município de Malta, na Paraíba. Outro empreendimento contemplado pelo parecer foi a UTE Valinho, que teve uma unidade de 2 MW aprovada em Divinópolis, MG. Já para testes, a Agência confirmou três EOLs: Pedra do Reino IV, localizada em Sobradinho, na Bahia, com 10 UGs de 2 MW, somando 20 MW de capacidade. EOL Potiguar, com 9 UGs de 2,1 MW, totalizando 21 MW em São Bento do Norte, no RN. E na mesma cidade, a usina Paraiso dos Ventos do Nordeste, com 13 UGs de 2,1 MW, num total de 27,2 MW eólicos liberados. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Petroleiras apostam no setor de gás brasileiro

O aumento da produção de petróleo com a exploração gradual da camada pré-sal e a transição energética têm reflexo na estratégia de negócios das grandes petroleiras, que irão investir em gás natural, energias renováveis e biocombustíveis. Junto ao óleo extraído nos campos chega o gás, o que deverá dobrar a produção do insumo para 250 milhões de m³ diários em 2030. Para reduzir as emissões de poluentes globais, o etanol brasileiro deve ganhar espaço diante de uma frota mundial que deverá dobrar de tamanho em 25 anos e atingir 2 bi de veículos. Investimentos em UFVs e EOLs também comporão o portfólio de novos negócios. Associado ao petróleo, o gás deverá ganhar espaço no consumo industrial e do setor elétrico. "Esperamos produzir mais gás com o desenvolvimento dos nossos campos de petróleo no Brasil", destaca Kjetil Tugland, diretor de gás da Equinor. "Terá de haver um fim para o gás, já que há restrições técnicas para ele ser reinjetado e não pode ser queimado por questões regulatórias", diz José Magela Bernardes, diretor-presidente da Prumo Logística, que investe em duas UTEs com 3 GW de capacidade instalada no porto de Açu (RJ), um terminal de GNL com capacidade para 21 milhões m³/dia. Também será necessário desatar nós tributários. Um dos problemas é que cada Estado tem uma alíquota diferente sobre a molécula. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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2 Empresas apontam desafio de associar GNL com o setor elétrico

Um desafio para as empresas brasileiras do setor petroleiro é criar mais convergência entre o gás natural e o setor elétrico. A maior intermitência na matriz, com o avanço de usinas eólicas e solares, exigirá energia térmica na base. "Se as autoridades querem segurança total, isso tem um custo, se for previsto que a energia será despachada todos os dias por 25 anos, isso tem um valor de investimento de exploração e produção. É preciso então criar maneiras para não superdimensionar esse investimento e para aperfeiçoar o uso das térmicas no sistema", analisa Camila Schoti, gerente de assuntos regulatórios da Eneva, que produz 8 milhões de m³ por dia. Uma das principais novidades do setor é a chamada pública de contratação de capacidade no Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) que a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) está realizando. Ela será concluída em julho e contempla 18 milhões de m³ por dia. Todos os novos contratos firmados pela TBG passarão a contemplar o novo regime de entrada e saída, que amplia a concorrência e propicia mais flexibilidade para que comercializadoras e produtoras possam participar do mercado. As renováveis também integram o portfólio de investimentos futuros das empresas. Equinor e Petrobras firmaram semana passada memorando para desenvolvimento de negócios em eólicas offshore no Brasil. As empresas estão investigando ainda outras áreas de cooperação, incluindo o desenvolvimento de iniciativas em renováveis. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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3 Solidez de contratos e instituições traz credibilidade ao setor de gás no Brasil, afirmam diretores-jurídicos ligados ao setor

Encerrada na última quinta-feira, 27 de setembro, a Rio Oil&Gas, contou com a participação de muitos agentes do setor elétrico. Um dos temas mais discutidos do evento foi a estabilidade regulatória da indústria de gás e petróleo. Segundo Humberto Quintas, vice-presidente e diretor jurídico da BP Energy do Brasil, a estratégia do setor, diante do futuro novo governo, é "continuar a boa advocacia, preventiva e reativa, do que é importante para a indústria. E confiar nas instituições do Brasil, que são sólidas". Ele destacou ainda que qualquer que seja o próximo presidente terá que trabalhar com o Congresso. E lembrou a tradição do país de honrar contratos. O diretor-jurídico da Repsol Sinopec, Pablo Gay-Ger, concorda que "o que faz a grande diferença do Brasil em relação a outros países da América do Sul, é o respeito a contratos. Isso traz credibilidade a investimentos", ressaltou. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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4 Eneva: Conselho aprova reestruturação societária e de estrutura de capital

O conselho de administração da Eneva aprovou o plano de reestruturação societária e de estrutura de capital da holding e suas subsidiárias de geração a gás e upstream. A estrutura da geradora ficará mais simples no que diz respeito ao Complexo Parnaíba, no Maranhão. Com essa alteração a empresa terá a redução do número de subsidiárias operativas, com consequente redução dos custos administrativos, simplificação dos contratos financeiros (financiamentos, garantias e fianças bancárias), diversificação da base de credores e redução de 48% nas amortizações de principal de dívida previstas para os anos de 2019 e 2020. A divisão de produção de gás natural, a PGN, será incorporada pela controladora e deixará de ser uma subsidiária. Além disso serão eliminadas a Parnaíba III e IV que farão parte da Parnaíba II. As subsidiárias Itaqui, Pecém II e outras SPEs não serão afetadas. Nessa reestruturação ainda está previsto o pagamento antecipado do saldo remanescente da dívida relativa às 2ª e 6ª emissões de debêntures simples da PGN, no montante de, aproximadamente, R$ 589 milhões. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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5 Eneva: Parnaíba I e II tem autorizadas as emissões de debêntures simples

A Eneva teve a autorização para emitir até R$ 695 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, pela Parnaíba II, com custo de CDI + 2,5% ao ano e vencimento em 2025. Esses papeis têm pagamento de juros semestral, carência de principal de 18 meses e serão amortizadas em 12 parcelas semestrais consecutivas. A emissão tem garantia firme integral de colocação pelo coordenador líder, Banco Bradesco BBI. Esses recursos captados serão parcialmente destinados ao refinanciamento de dívidas de Parnaíba II, no valor de cerca de R$ 380 milhões, cujo vencimento era previsto para 03 de janeiro de 2019. Já a Parnaíba I foi autorizada a emitir até R$ 866 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, com série incentivada e série não-incentivada, para distribuição com esforços restritos de colocação. A série incentivada totaliza até R$ 315 milhões, com custo estimado de NTNB + 2,5 % ao ano e vencimento em 2025. A série não-incentivada totaliza até R$ 551 milhões, com custo de CDI + 2,5% ao ano e vencimento em 2025. Ambas as séries têm pagamento de juros semestral, carência de principal de 12 meses e serão amortizadas em 13 parcelas semestrais consecutivas. A emissão tem garantia firme integral de colocação pelos coordenadores da oferta, Banco Santander (Brasil), BB – Banco de Investimento e Citibank. Os recursos relativos a essas debêntures serão parcialmente utilizados para a liquidação antecipada do saldo remanescente da dívida de Parnaíba I junto ao BNDES, no valor de, aproximadamente, R$ 515 milhões. (Agência CanalEnergia – 01.10.2018)

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6 Agenersa: Segunda audiência sobre novas tarifas da CEG e da CEG Rio marcada para quarta-feira (03/10)

A quarta revisão tarifária quinquenal da CEG e da CEG Rio vai à segunda audiência pública no próximo dia 3/10. O evento faz parte do cronograma de atividades, divulgado pela agência reguladora fluminense, sobre as novas tarifas das distribuidoras de gás natural do Rio de Janeiro. Na audiência pública, serão apresentadas e debatidas as propostas que tratam dos novos limites tarifários e base remunerada a serem praticados nos próximos cinco anos (2018-2022). Previsto inicialmente para agosto, o processo de revisão das empresas ficou para o fim de outubro. A postergação atendeu a um pedido feito pela Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à UFF, consultoria contratada pela Agenersa para dar auxílio ao processo da revisão quinquenal. (Brasil Energia – 01.10.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Produção industrial do Brasil cai 0,3% em agosto e contraria

A produção da indústria brasileira recuou 0,3% na passagem de julho para agosto, na série com ajustes sazonais, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. O resultado ocorre após uma queda de 0,1% da produção em julho, frente a junho, pela série com ajuste sazonal - dado revisado de baixa de 0,2%. Em dois meses consecutivos de resultados negativos, o setor acumulou decréscimo de 0,4%. A estimativa média de 31 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data era de crescimento de 0,4% da indústria no oitavo mês deste ano. As projeções iam de redução de 0,3% até alta de 0,9%. Ante igual mês de 2017, contudo, a produção industrial cresceu 2%. Nessa base de comparação, a expectativa do mercado era de avanço de 3%. Com o resultado, a indústria teve expansão de 2,5% no ano e 3,1% pelo acumulado em 12 meses. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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2 IBGE: Setor petroleiro puxou para baixo o indicador industrial de agosto

A queda da produção industrial pelo 2º mês consecutivo foi disseminada entre as atividades, mas influenciada especialmente pela indústria de petróleo. A indústria extrativa recuou 2% de julho para agosto, influenciada pelo desempenho da indústria de petróleo. Já a indústria de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis teve decréscimo de 5,7% no período, interrompendo o comportamento predominantemente positivo do setor desde março. Dados da Petrobras mostraram que a produção de petróleo da companhia no Brasil somou 1,92 milhão de barris ao dia em agosto, 4,9% abaixo do nível registrado em julho. De acordo com a estatal, a queda se deveu a paradas programadas de plataformas no pré-sal e no pós-sal. Além disso, o resultado da indústria foi afetado pela incêndio na refinaria de Paulínia, da Petrobras, em 20 de agosto, o que paralisou a unidade. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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3 FGV: Confiança empresarial é a menor em um ano

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), da FGV, caiu 1,9 ponto em setembro, para 89,5 pontos, o menor desde setembro do ano passado (87,8), informou a FGV em relatório. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo sexto mês consecutivo (0,3 ponto). O Índice de Situação Atual caiu 0,8 ponto em setembro ao atingir 88,4 pontos, revelando uma piora na percepção dos empresários sobre o momento presente da economia. Já o Índice de Expectativas (IE-E), recuou pelo terceiro mês consecutivo, em 1,3 ponto, para 95,4 pontos. Para essa edição, foram coletadas informações de 4.907 empresas entre 3 e 24 de setembro. A próxima divulgação ocorrerá em 30 de outubro. (Valor Econômico – 02.10.2018)

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4 IPC-Fipe encerra setembro com aumento de 0,39%

A cidade de São Paulo fechou o mês de setembro com inflação de 0,39%, segundo o IPC calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na terceira prévia daquele mês, o indicador subiu 0,36%. No fim de agosto, marcou 0,41% de aumento. Das sete classes de despesa avaliadas, Alimentação mudou de rumo entre a terceira apuração e a leitura final do mês, indo de queda de 0,01% para elevação de 0,08%, enquanto subiram mais Transportes (0,59% para 0,97%) e Saúde (0,35% para 0,57%). Educação manteve na pesquisa final de setembro o avanço de 0,13% verificado na terceira quadrissemana do mês. Ao mesmo tempo, abrandaram o ritmo de alta Habitação (0,27% para 0,23%) e Despesas Pessoais (1,32% para 0,95%). Vestuário, por sua vez, aprofundou a queda (-0,17% para -0,20%). (Valor Econômico – 02.10.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$ 4,0174, variando -0,92% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$3,9819 - variando -0,88% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h00 no valor de R$3,9598 variando -0,56% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.10.2018 e 02.10.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; FALCÃO, Djalma Mosqueira; MOSZKOWICZ, Mauricio. “A Difusão de Recursos Energéticos Distribuídos”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FURTADO, Marcelo: “Entrevista com Alberto Fossa (Abrinstal): ‘Brasil precisa se envolver mais com eficiência energética’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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