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IFE: nº 4.642 - 21 de setembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Diretores visitam usina que integra parque térmico de Roraima
2 Aneel: Supervisão é realizada de maneira contínua em térmicas de Roraima
3 Aneel: workshop sobre inventários hidrelétricos participativos
4 PLS 438/2017: Horário de verão pode ser extinto
5 Abradee afirma que distribuidoras devem apresentar déficit de caixa em setembro e pede que Aneel reajuste as tarifas
6 CPI/PUC Rio: Subsídios impedem aumento da eficiência energética e produtividade na indústria
7 Editorial do jornal Valor Econômico: “Análise: Nova data de leilão da Amazonas Energia gera cautela”
8 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Energia x Candidatos a Governador de São Paulo”

Empresas
1 Sabesp quer formar PPPs para investir em energia e reduzir custos
2 Taesa acerta empréstimo de R$ 698,8 mi junto ao BNB
3 General Electric descobre defeito em novas turbinas elétricas no Texas
4 General Electric: Ações da empresa caem 3,03% após falha técnica devido a oxidação de turbina no Texas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS estima economia de R$ 2,5 mi com migração para mercado livre
2 ONS: Exigência do edital deixa comercializadoras fora da concorrência em leilão de migração para o mercado livre
3 Abraceel: Decisão do ONS revela amadurecimento do mercado livre no Brasil, além de reduzir custos

4 CCEE: consumo de energia elétrica cai 1,8% em setembro

5 ONS: Aumento do número de apagões levou ao uso de mais energia térmica em Roraima

6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Total: Com compra da G2mobility, empresa acelera expansão no mercado de veículos elétricos
2 EPE fala sobre "nova era da energia" e anuncia projeto de geração maremotriz
3 Coppe/UFRJ aponta tendências tecnológicas de ruptura para o setor elétrico
4 WeSee discute privacidade para smart grids em seminário

5 Engenho Consultoria: "Brasil é o único lugar do mundo onde é possível mitigar riscos climáticos com as renováveis"
6 Coelba e Senai cooperam em prol de soluções inovadores em eficiência energética
7 Itaipu pretende montar laboratório de segurança cibernética

Meio Ambiente
1 BNDES recebe US$ 100 milhões com bancos japoneses para projetos de preservação ambiental

Energias Renováveis
1 Copel começa operação em teste de eólicas no RN
2 ABB estuda produzir inversores solares em Sorocaba
3 EDP Renováveis vai construir projeto solar de 199 MW em SP
4 Hospital Veterinário de Rondônia instala sistema fotovoltaico de 108 kWp

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Aprovado novo CVU para UTE Norte Fluminense
2 Aneel: Confirmado novo CVU para UTE Termopernambuco
3 Clima favorável faz cogeração de biomassa bater recorde no país
4 Geração via biomassa está além da demanda tanto no ACL quanto no ACR, porém, crédito não está sendo revertido em receita

Economia Brasileira
1 IBGE: IPCA-15 desacelera alta para 0,09% em setembro
2 Ipea: 60% dos trabalhadores desalentados estão no Nordeste

3 CNI: Confiança do empresário diminui em setembro
4 Credit Suisse: Dívida pública só cairá em nove anos
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Energia x Candidatos a Governador de São Paulo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2018.
2 EDITORIAL. “Análise: Nova data de leilão da Amazonas Energia gera cautela”. Valor Econômico. São Paulo, 20 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Diretores visitam usina que integra parque térmico de Roraima

Diretores da Aneel visitaram esta quinta-feira (20/9) a termelétrica de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), principal usina do parque gerador do Estado, que vem sendo acionado para garantir o suprimento à população de Roraima, em meio às interrupções no fornecimento de energia vindo da Venezuela. Participaram da visita o diretor-geral da Aneel, André Pepitone e o diretor da Agência Rodrigo Limp. Desde as 13h30 de domingo (horário de Boa Vista), o parque térmico de Roraima tem abastecido sozinho o Estado, sem o uso de energia da Venezuela, em uma operação preventiva que vem sendo supervisionada pela Aneel. Os diretores fizeram a visita acompanhados dos presidentes da Eletronorte, Luiz Henrique Hamann, do diretor de operações da Boa Vista Energia, Waldemar André Johansson Filho e do presidente da Oliveira Energia, Orsine Oliveira. (Aneel – 20.09.2018)

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2 Aneel: Supervisão é realizada de maneira contínua em térmicas de Roraima

Com os seguidos desligamentos da linha de transmissão que conduz energia elétrica da Venezuela para Roraima, a Eletrobras Distribuição Roraima vem realizando, sob supervisão da Aneel, operação contínua do parque térmico local, iniciada a partir das 13h30 de domingo (horário de Boa Vista), sem o uso de energia importada da Venezuela. A medida é preventiva e partiu de determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Com o acionamento do parque térmico local, o objetivo do Governo Federal foi garantir a confiabilidade e a qualidade do suprimento de energia elétrica em Roraima, mesmo no caso de uma eventual interrupção prolongada no fornecimento que vem da Venezuela. Além da possibilidade de corte definitivo, a precariedade do envio dessa energia importada levou as autoridades realizar a geração autônoma de energia no Estado. (Aneel – 20.09.2018)

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3 Aneel: workshop sobre inventários hidrelétricos participativos

Foi realizado nesta quinta-feira (20/9) na Aneel o I Workshop “Inventários Hidrelétricos Participativos” que discutiu mecanismos para ampliar a participação de representantes das instituições relacionadas ao meio ambiente, das comunidades tradicionais e indígenas, empreendedores, instituições governamentais e do Judiciário no processo de estudos e implantação de empreendimentos hidrelétricos. A abertura foi realizada pelo diretor Sandoval Feitosa que destacou o esforço e os avanços regulatórios promovidos pela Aneel para a viabilização de empreendimentos hidrelétricos. “Sem a efetiva participação das instituições presentes no 1º Workshop de Inventários Hidrelétricos Participativos e em outras discussões e fóruns que se sucederão a este evento, não atingiremos na plenitude nosso objetivo de desenvolver a geração hidrelétrica”, afirmou Feitosa. Na sequência o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração, Hélvio Guerra apresentou a dinâmica do workshop e reforçou que a expectativa é de que o debate traga insumos para a construção de modelo participativo de formulação dos inventários, que contemple a sinergia com as outras fontes. (Aneel – 20.09.2018)

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4 PLS 438/2017: Horário de verão pode ser extinto

A extinção em definitivo do horário de verão em todo o território nacional está sendo analisada na Comissão de Infraestrutura (CI). A proposta (PLS 438/2017) é do senador Airton Sandoval (MDB-SP) e está sendo relatada pelo senador Valdir Raupp (MDB-RO). Sandoval questiona a alegação de que, ao se adiantar o horário legal em parte do território nacional, proporciona-se maior aproveitamento da luz solar, o que reduz o uso de energia com iluminação artificial. Para o senador, essa tese não sobrevive a uma análise econômica mais ampla. Na justificativa do projeto, ele cita vários estudos feitos em países diversos que vinculam a adoção do horário de verão com o desenvolvimento de doenças e problemas de saúde, como aumento de infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do diabetes mellitus tipo 2. O projeto será analisado também pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cabendo à última a decisão terminativa. (Agência Senado – 20.09.2018)

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5 Abradee afirma que distribuidoras devem apresentar déficit de caixa em setembro e pede que Aneel reajuste as tarifas

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee), Nelson Leite, as empresas devem ter em setembro descompasso de 3,5 bilhões de reais entre o que recebem na tarifa e custos, o que segundo ele representa quase 25 por cento da geração de caixa anual do setor, de entre 15 bilhões e 16 bilhões de reais. A Abradee e distribuidoras, como a estatal mineira Cemig, sugeriram que os custos poderiam ser cobertos com um aumento nas cobranças feitas aos consumidores pelas bandeiras tarifárias, mecanismo criado justamente para aumentar a arrecadação das elétricas quando são acionadas térmicas mais caras. Mas o diretor-geral da agência, André Pepitone, disse na terça-feira avaliar que não há necessidade de reajustar as bandeiras porque eventuais desequilíbrios das empresas não seriam elevados e cairiam gradualmente até o fim do ano. Ele também argumentou em ofício visto pela Reuters que “é importante que o mecanismo de bandeiras tarifárias seja preservado de alterações bruscas” e que o déficit das distribuidoras teria sido ainda maior em 2017, quando fechou o ano com 4,6 bilhões de reais. Segundo Leite, da Abradee, os cálculos das empresas divergem dos números da Aneel porque a agência levaria em consideração uma receita já autorizada para as distribuidoras em reajustes tarifários, mas que entrará no caixa das empresas ao longo dos próximos 12 meses. A Abradee estima que o déficit em setembro será 1,4 bilhão maior que na conta da Aneel, num total de 3,5 bilhões de reais. (Reuters – 20.09.2018)

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6 CPI/PUC Rio: Subsídios impedem aumento da eficiência energética e produtividade na indústria

Se por um lado a concessão de subsídios, isenções fiscais e créditos trouxe mais players para o setor industrial, por outro eles fizeram com que a eficiência energética e a produtividade na área não crescessem. Estudo feito pela Climate Policy Iniciative/ Núcleo de Avaliação de Políticas Climáticas da PUC-Rio concluiu que há uma relação entre as eficiências energética e produtiva e que a variação de 2003 a 2015 foi pequena, em função de benefícios concedidos. Segundo Amanda Shutze, pesquisadora sênior do CPI e líder da agenda de pesquisa de energia, esse aumento no número de indústrias pouco eficientes na área energética levou a perda de mercado das mais eficientes. Esse panorama acaba por deixar o Brasil na parte de baixo de rankings de eficiência energética e mal na comparação com outros países. Segundo ela, há o interesse do setor industrial em eficiência energética, porém ele está alocado apenas nos maiores players, que participaram de workshop durante a produção do estudo. Uma melhor distribuição de capital, trabalho e energia poderia trazer um aumento de 81% na produtividade da indústria e o setor de fabricação de derivados de petróleo aparece na ponta como que mais tem ganho de potencial de produtividade, sendo seguido pelo de serviços de pré-impressão e acabamentos gráficos e de fabricação de produtos de borracha. Ela sugere como remédio para o aumento da eficiência da indústria o fim dos subsídios, classificados por ela como ‘distorções da economia’. Para ter acesso ao estudo, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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7 Editorial do jornal Valor Econômico: “Análise: Nova data de leilão da Amazonas Energia gera cautela”

Em editorial, o jornal Valor Econômico trata do processo de tomada de decisão por trás do leilão da distribuidora Amazonas Energia, uma vez que o leilão foi adiado para próximo do segundo turno das eleições e pode ser influenciado por pesquisas eleitorais e outros fatores de incerteza. O texto conclui que "É razoável supor que a reta final da corrida eleitoral irá pesar sobre a decisão e a disposição dos investidores com relação ao leilão de uma das mais problemáticas distribuidoras de energia do país". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.09.2018)

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8 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Energia x Candidatos a Governador de São Paulo”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor do setor elétrico, faz observações sobre as características do setor no Estado de São Paulo. As observações são feitas mediante o que diz ser uma falta de percepção da realidade dos candidatos ao governo do Estado. Segundo Holtz, “no caso do Estado mais desenvolvido e demandante de energia elétrica a realidade não é percebida em sua extensão, por não saberem ou porque não se colocam à frente dos impactos que terão que administrar e dar resposta à problemática que se instalará durante o período de seu Governo”. O consultor conclui esperando uma melhor análise vinda do futuro governador, “auguramos ao novo e futuro governador do Estado de São Paulo a entronização do tema em seu programa de Governo e sucesso na obtenção dos resultados de interesse da indústria e dos seus eleitores, pois o suprimento de energia não é só responsabilidade do Governo Federal, e sim, do Estado Brasileiro como define a nossa Constituição, portanto, o Estado de São Paulo tem a obrigação de participar na observância do Direito Constitucional”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.09.2018)


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Empresas

1 Sabesp quer formar PPPs para investir em energia e reduzir custos

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) começou nova estratégia de formação de parcerias público-privadas que incluem o desenvolvimento de negócios em energia. A divulgação foi feita pela presidente da companhia, Karla Bertocco, durante evento de saneamento em São Paulo, a feira e congresso Fenasan. A ideia é buscar parceiros privados para constituir subsidiárias, que não necessariamente tenham a estatal paulista como acionista majoritária. Em energia, a estratégia inclui a criação de CGHs, usinas de waste-to-energy à base de tecnologias combinadas de aproveitamento de biogás e lodo das estações de tratamento de esgoto para geração de energia e o uso direto do biogás das estações como combustível veicular ou para geração. Além disso, faz parte dos planos o uso de áreas da Sabesp para implantação de usinas solares para geração distribuída, tanto para abastecer suas próprias instalações (a companhia é a maior consumidora individual de energia de SP) como para comercialização no mercado livre. A Sabesp também cogita usar suas áreas espalhadas pelo estado para implantar parques eólicos, embora São Paulo não seja propriamente um dos melhores lugares do país para se investir nessa matriz energética. (Brasil Energia – 20.09.2018)

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2 Taesa acerta empréstimo de R$ 698,8 mi junto ao BNB

A Taesa informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 20 de setembro, que a Janaúba Transmissora de Energia acertou com o Banco do Nordeste (BNB) contrato de financiamento de R$ 698.894.247,33, com prazo de 20 anos. Os recursos são provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. Janaúba está localizado entre os estados de MG e BA. O projeto tem extensão de 542 km de linha e três subestações, somando investimentos de R$ 960 milhões e uma Receita Anual Permitida de R$ 185,4 milhões para o ciclo 2018-2019. A entrada em operação é fevereiro de 2022. Outro empreendimento de propriedade da Taesa, a Miracema Transmissora de Energia Elétrica, conseguiu junto a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia a redução fixa de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica na modalidade implantação. Miracema, que deve ser energizada em dezembro de 2019, fica no Tocantins, tem 90 km de extensão e três subestações, totalizando um investimento de R$ 276 milhões e uma RAP de R$ 62,1 milhões para o ciclo 2018-2019. De acordo com o comunicado, a aprovação do benefício mostra o foco da Taesa na execução e entrega no prazo de seus oito projetos em construção, que somam R$ 3,2 bilhões de investimentos e R$ 584 milhões de RAP. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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3 General Electric descobre defeito em novas turbinas elétricas no Texas

A americana General Electric (GE) descobriu uma falha em suas novas turbinas de energia, depois que um componente essencial falhou no começo deste mês e obrigou a elétrica Exelon a fechar temporariamente duas usinas no Estado do Texas — enquanto a fornecedora promove a manutenção necessária. A GE disse que o problema é de oxidação, relacionado a uma liga metálica do produto, e que pode trazer problemas às pás de uma turbina de gás, máquinas que geram eletricidade a centenas de residências. A companhia passou anos desenvolvendo essas turbinas e o desenho — que a empresa promete trazer mais eficiência — é uma chave para ganhar poder de fogo na concorrência com a alemã Siemens, por exemplo. O problema foi encontrado depois de “um evento” na usina de Colorado Bend, próxima a Houston, que recebeu dois desses equipamentos, segundo a Exelon. Elas foram desligadas, assim como outras duas turbinas na térmica a gás Wolf Hollow, próxima a Fort Woth. “Identificamos a solução e temos um plano para resolver essa questão”, informou a companhia elétrica. “Esperamos que a unidade volte a operar normalmente em breve.” (Valor Econômico – 20.09.2018)

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4 General Electric: Ações da empresa caem 3,03% após falha técnica devido a oxidação de turbina no Texas

As ações da General Electric (GE) caíam 3,03%, para U$ 12,47, no meio da tarde desta quinta-feira , 20 de setembro, na Nyse, a bolsa de Nova York, após a GE divulgar uma falha que afetou a geração elétrica de dois complexos no Texas (EUA). No acumulado deste ano, as perdas chegam a quase 30%, e no período dos últimos 12 meses, a 50%. De acordo com fontes, a GE sabia da oxidação há meses e já trabalhava junto com clientes para buscar uma solução. O enfraquecimento das hélices reduz a vida útil do equipamento e, apesar de o grupo já ter conhecimento do problema, a falha ocorreu mais cedo do que se esperava. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS estima economia de R$ 2,5 mi com migração para mercado livre

O ONS prevê reduzir em 14% seus custos internos com energia a partir da migração para o mercado livre, prevista para ser concluída no próximo ano. A expectativa é obter uma economia de R$ 2,5 milhões com a iniciativa, por um período de três anos, de meados de 2019 a dezembro de 2022. Para isso, o órgão responsável pela operação do sistema elétrico brasileiro fará, no dia 5 de outubro, um leilão conduzido pela Thymos Energia para a compra de energia de geradoras ou comercializadoras. "Fizemos um estudo que mostrou que conseguiríamos uma redução de custo para a organização se nós fôssemos para o mercado livre. Então, essa foi a decisão que tomamos", disse o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. "As economias são consideráveis", conclui. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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2 ONS: Exigência do edital deixa comercializadoras fora da concorrência em leilão de migração para o mercado livre

O leilão do ONS, que visa reduzir em 14% os custos internos com energia a partir da migração para o mercado livre, está marcado para 5 de outubro. O processo é conduzido pela consultoria Thymos Energia, contratada previamente para realizar o perfil energético e estudar uma potencial migração do ONS para o ambiente livre. De acordo com o edital da concorrência, serão negociados quatro contratos de fornecimento de energia. O primeiro, de menor prazo, envolve o suprimento de energia para a sede do operador no Rio e o escritório em Brasília, no período de 06/2019 a 12/2019. O segundo é referente às mesmas instalações, mas com prazo de suprimento maior: de 01/2020 a 12/2022. O terceiro contrato prevê fornecimento de energia de 05/ 2019 a 12/2022 para a unidade do ONS em Recife (PE). E o último, destinado ao escritório em Florianópolis (SC), prevê o fornecimento de energia de 09/2019 a 12/2022. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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3 Abraceel: Decisão do ONS revela amadurecimento do mercado livre no Brasil, além de reduzir custos

O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, elogiou a decisão do ONS, que demonstra a maturidade do mercado livre. Segundo ele, a medida também é importante para o operador para reduzir seus custos, que, no fim das contas, são remunerados pelo consumidor, por meio de orçamento aprovado pela Aneel. Medeiros, no entanto, criticou o edital da licitação, que exige que os vendedores tenham em seu portfólio 300 MW de capacidade instalada em operação. "Essa exigência restringe muito a participação de empresas na concorrência", disse o executivo. Na prática, por ser uma entidade privada, o ONS não teria necessidade de abrir uma concorrência para compra de energia. Segundo Sami Grynwald, gerente da Thymos Energia e responsável pela realização do leilão, a realização do leilão foi uma decisão do operador para dar mais transparência ao processo. "É um leilão totalmente aberto", acrescentou Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do ONS. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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4 CCEE: consumo de energia elétrica cai 1,8% em setembro

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 15 de setembro indicam queda de 1,8% no consumo de energia elétrica no país, quando comparados ao mesmo período do ano passado. As duas primeiras semanas de setembro registraram consumo de 59.516 MWmed no SIN, montante de energia inferior 1,8% aos 60.633 MWmed consumidos no mesmo período de 2017. O Ambiente de Contratação Regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, apresentou queda de 3,8% no consumo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o mercado livre na análise. Caso esse movimento dos agentes fosse desconsiderado, o consumo ainda registraria decréscimo de 2,8%. No Ambiente de Contratação Livre, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, há registro de aumento no consumo em ambos os cenários. No que inclui as cargas oriundas do ACR na análise, o aumento seria de 2,9%, enquanto sem a migração, o índice seria 0,5% superior na comparação com 2017. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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5 ONS: Aumento do número de apagões levou ao uso de mais energia térmica em Roraima

O aumento nas interrupções no suprimento da energia da Venezuela para Boa Vista levou o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a autorizar o abastecimento da capital de Roraima exclusivamente por usinas termelétricas a óleo, que já são usadas para complementar a carga local. Desde o último domingo, 16 de setembro, essas usinas têm substituído a energia que chega do país vizinho pela linha de transmissão de Guri, e a ideia é de elas sejam mantidas em operação durante as eleições, para evitar um possível blecaute. O ONS e a Eletrobras Roraima estão trabalhando na instalação do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) na área de atuação da distribuidora. O Erac é acionado quando há uma perda de geração com a finalidade cortar uma quantidade equivalente de carga para manter o equilíbrio do sistema. O operador pretende trabalhar com os dois sistemas juntos: gerar mais térmicas e manter a linha da Venezuela com esquema de alívio de carga, para dar mais qualidade ao suprimento no estado. O CMSE ainda não discutiu a possibilidade de manter as usinas até o fim do ano, mas a intenção é garantir a confiabilidade, sem alcançar um custo exagerado. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram redução de 0,4% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 51,3%, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 19 de setembro. A energia armazenada está em 10.317 MW mês e a ENA diminuiu para 102% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 52,24% da capacidade. Já o submercado Norte registrou o maior recuo do dia, de 0,8%, deixando os reservatórios com 47,1% do volume. A energia armazenada aponta 7.091 MW mês e a energia apresenta 80% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 65,45%. No Nordeste do país a capacidade de armazenamento teve decréscimo de 0,1%, deixando os reservatórios com 30%. A energia armazenada se encontra em 15.550 MW mês no dia e a ENA permanece em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 26,92% de sua capacidade. A região Sudeste/Centro-Oeste também contou com diminuição de 0,1% no subsistema, que se encontra com 24,8%. A energia armazenada afere 50.030 MW mês e a energia afluente segue em 73% da MLT. Furnas funciona com 19,37% e a UHE São Simão registra 27,91%. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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Inovação

1 Total: Com compra da G2mobility, empresa acelera expansão no mercado de veículos elétricos

A Total finalizou a aquisição da G2mobility, empresa francesa que fornece soluções de recarga para veículos elétricos. Com o acordo, a Total acelera sua entrada no mercado de recarga de veículos elétricos, desde projetos de estações de recarga inteligentes até a otimização do gerenciamento da energia utilizada e serviços integrados. Pioneira no setor desde 2009, G2mobility desenvolve e comercializa soluções de carregamento, com estações de recarga operadas por uma plataforma web que pode controlar remotamente os cerca de 10 mil pontos de recarga existentes e oferecer serviços, como, principalmente, o gerenciamento de sistemas de energia inteligente. “Total reforça sua expansão em novas energias para mobilidades. Seguindo as aquisições anteriores feitas pela companhia (PitPoint na Europa em 2017 e 25% da Clean Energy nos Estados Unidos neste ano), a transação com a G2mobility é o pontapé inicial para melhorar nossa oferta de serviço de recarga para veículos elétricos”, disse o presidente da Total, Momar Nguer. (Brasil Energia – 20.09.2018)

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2 EPE fala sobre "nova era da energia" e anuncia projeto de geração maremotriz

Durante a 4ª edição do seminário “Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional”, promovido pela Coppe/UFRJ em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha – AHK-Ri, e realizado na última quarta-feira (19), no auditório da Casa da Ciência/UFRJ, o consultor técnico da EPE, Luciano Basto Oliveira, articulou sobre como o planejamento pode se adaptar a “nova era da energia”, trazendo questões como o progresso de armazenamento de energia com baterias e a complexidade da nova rede com o fluxo bidirecional, bem como necessidade de economicidade para os projetos na área e os potenciais de inserção eólica e solar na malha energética. Entre os destaques de sua fala, o especialista trouxe como exemplo um projeto inovador de geração maremotriz que está sendo pensado pela Coppe e por Furnas, para ser realizado na Ilha Cagarras, no Rio de Janeiro. “Ao invés de ancorar o equipamento na costa, como no Porto Pecém, vamos utilizar o movimento vertical fora da costa, ancorando o equipamento no fundo do mar, e aproveitando esse movimento em um ponto fixo”. No entanto, a grande aposta de Luciano para os próximos anos fica para a adoção progressiva do ônibus elétrico, que ainda depende do “gargalho tecnológico” das baterias. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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3 Coppe/UFRJ aponta tendências tecnológicas de ruptura para o setor elétrico

Durante a 4ª edição do seminário “Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional”, promovido pela Coppe/UFRJ em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha – AHK-Ri, e realizado na última quarta-feira (19), no auditório da Casa da Ciência/UFRJ, no painel “Geração Distribuída e Modernização das Tarifas”, o coordenador do Programa de Planejamento Energético Coppe/UFRJ, Maurício Tolmasquim, discorreu sobre as três tendências que irão produzir as rupturas no setor elétrico tradicional: eletrificação, descentralização e a digitalização, as quais irão mudar o relacionamento entre consumidores e produtores de energia, exigindo alterações na estrutura regulatória. “A grande questão é que irá aumentar o problema da governança do setor, das tarifas, da operação, vai ficar muito mais complexa pelo número de agentes e energia em várias direções”, afirmou Tolmasquim. Um dos problemas será enfrentado pelas distribuidoras, que terão que repensar sobre suas receitas e na viabilidade de suas atividades para o futuro. Outro ponto são os riscos técnicos e regulatórios do crescimento da geração distribuída, que devem ser muito bem compreendidos e analisados. Também foi chamada a atenção para o poder de otimização da rede com os veículos elétricos, que possibilitam “uma carga durante à noite e uma fonte durante o dia”, mas que ainda esbarram na falta de eletrovias e ao alto custo para a construção dessas estações de recarga. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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4 WeSee discute privacidade para smart grids em seminário

Durante a 4ª edição do seminário “Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional”, promovido pela Coppe/UFRJ em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha – AHK-Ri, Marciano Morozowski Filho, especialista em Planejamento e Regulação de Sistemas de Energia Elétrica da WeSee, destacou o prevalecimento da fonte solar na distribuição de energia para o futuro e também a importância das usinas reversíveis, que possuem grande potencial para utilização, mas poucos estudos para efetivar operações do tipo. “Há um projeto da Eletronorte nesse sentido, mas esbarra em problemas de licenciamento ambiental”, contou. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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5 Engenho Consultoria: "Brasil é o único lugar do mundo onde é possível mitigar riscos climáticos com as renováveis"

Durante a 4ª edição do seminário “Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional”, promovido pela Coppe/UFRJ em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha – AHK-Ri, um dos temas trazidos por Leontina Gomes, Diretora Executiva da Engenho Consultoria, foi a complementação da geração das térmicas do país com a inserção de fontes limpas, ressaltando que o Brasil é “o único lugar do mundo onde é possível mitigar riscos climáticos com as renováveis”. Segundo dados apresentados, com a substituição das termelétricas do país por energia fotovoltaica, haveria um ganho de 8 bilhões ao longo de cinco anos e uma economia de aproximadamente 17 mega tonelada de CO2, equivalente ao reflorestamento de 33% da cidade de São Paulo. Uma das soluções apresentadas no seminário são as térmicas de partida e parada rápidas, que servirão para complementar a geração renovável quando não houver vento ou sol, por exemplo. “As usinas flexíveis podem atingir a carga de 0 a 100% em apenas dois minutos com um motor de combustão”, revelou o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Wärtsilä, multinacional dinamarquesa que tem expandido seus negócios sobre o mercado de energias renováveis. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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6 Coelba e Senai cooperam em prol de soluções inovadores em eficiência energética

A Coelba (BA) e o Senai celebram nesta quinta-feira, 20 de setembro, um termo de cooperação para o desenvolvimento de soluções inovadores em eficiência energética. Direcionada às startups, micro e pequenas empresas e também ao microempreendedor individual, a iniciativa irá selecionar projetos que deverão receber aporte para o desenvolvimento de novas tecnologias ou novas metodologias focadas em eficiência energética. Chamada de Desafio Nova Energia, a ação faz parte do Edital de Inovação para a Indústria do Senai, através do Cimatec e recebe suporte do Programa de Eficiência Energética da Coelba e das outras três distribuidoras do Grupo Neoenergia, regulado pela ANEEL. O intuito é fomentar o desenvolvimento de projetos em três áreas de interesse: soluções para redução do consumo de energia nas unidades consumidoras, geração distribuída e novas tecnologias educacionais com foco no tema de eficiência energética. O Desafio Nova Energia tem como objetivo o desenvolvimento de soluções inteligentes que facilitem maior eficiência no uso diário da energia elétrica. A seleção será realizada através de Chamada Pública, com a publicação do edital no dia 05 de outubro pelo Senai e replicado nos sites da Coelba, Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MT). As ideias selecionadas vão receber aporte da concessionária de R$ 600 mil e mais R$ 600 mil em horas técnicas de especialistas e uso de infraestrutura do Senai Cimatec, em um período de até 12 meses. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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7 Itaipu pretende montar laboratório de segurança cibernética

A Itaipu Binacional e o Exército Brasileiro, por meio do Instituto Militar de Engenharia (IME), firmaram convênio, recentemente, para a montagem de um laboratório voltado para a área de segurança cibernética de sistemas elétricos. A ideia é que o espaço seja utilizado para a realização de testes de conceito de novos equipamentos que podem vir a ser utilizados nos sistemas elétricos. O laboratório, que também poderá ser utilizado por outras empresas do setor, será instalado dentro do Parque Tecnológico de Itaipu em um prazo de 3 anos. Os investimentos estimados para a instalação do laboratório é de US$ 4 milhões, segundo o chefe da Assessoria de Informações da Itaipu, Luiz Felipe Carbonell. (Brasil Energia – 20.09.2018)

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Meio Ambiente

1 BNDES recebe US$ 100 milhões com bancos japoneses para projetos de preservação ambiental

O BNDES firmou nesta sexta-feira, 20, com os bancos japoneses Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e Mizuho Banke The Bank of Saga, um contrato de financiamento de US$ 100 milhões. O acordo ocorre no âmbito da linha Global Action for Reconciling Economic Growth and Environmental Preservation (Green), para o apoio de projetos voltados à preservação do meio ambiente global. Os recursos deverão ser aplicados pelo banco de fomento em projetos de sua carteira de energia eólica, sendo elegíveis também investimentos em geração de energia renovável por meio de outras fontes, como biomassa e solar. (O Estado de São Paulo – 21.09.2018)

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Energias Renováveis

1 Copel começa operação em teste de eólicas no RN

O complexo eólico Cutia (RN – 180,6 MW), de propriedade da Copel, começou a sua operação em teste. O complexo é formado pelos parques Cutia, Guajuru, Esperança do Nordeste, Jangada, Maria Helena, Paraíso dos Ventos do Nordeste e Potiguar. Em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 20 de setembro, a empresa paranaense explicou que 50% dos aerogeradores estão operando em fase de testes, enquanto os outros vão entrar em operação em seguida de forma escalonada. Ainda de acordo com o comunicado, na fase de testes a energia será comercializada no mercado de curto prazo e, após a obtenção da licença operacional, a produção será entregue conforme contratado. O Complexo Cutia compõe, em conjunto com o Complexo Bento Miguel, o Empreendimento Eólico Cutia, que é formado por 13 parques, totalizando 312,9 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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2 ABB estuda produzir inversores solares em Sorocaba

A ABB começou a implantar seu complexo industrial em Sorocaba (cerca de 100 km de São Paulo) em 2013, resultado da aquisição da área ocupada anteriormente pela Flextronics. Desde então a companhia de origem suíça passou a investir em novas linhas de produção e nesta quinta-feira, 20 de setembro, inaugurou um novo prédio dedicado a produzir painéis para atender à media e baixa tensão. E ainda há espaço para mais, na área de 25 mil metros quadrados, a empresa pode alocar um novo prédio e entre as possibilidades para o futuro nesta localidade está a produção de inversores para o mercado solar fotovoltaico. Com a nova unidade, chamada de Prédio 3, que tem 7 mil metros quadrados e onde foram investidos cerca de R$ 20 mi, o complexo, que responde por cerca de 10% a 15% da receita no Brasil, produz motores, geradores, sistemas de acionamento, eletrocentros e os painéis. As demais unidades industriais da companhia estão localizadas em Guarulhos (SP), Blumenau (SC) e Contagem (MG), além da sede que fica em São Paulo. Além disso, entre as oportunidades que se mostram para a ABB, a companhia indica que os investimentos nas distribuidoras é um mercado potencial bastante importante com a ampliação das redes e da tecnologia cada vez mais presente, tanto em concessionárias consolidadas em SP recém negociadas como as privatizadas pelo governo no Norte e no Nordeste, que vão precisar de investimentos pesados para a melhoria da qualidade de atendimento aos consumidores. No foco está ainda a perspectiva de que as concessionárias precisarão se preparar para a expansão dos prosumidores em sua rede. A fábrica atende ainda ao mercado da América do Sul e Central com participação importante na exportação desses produtos. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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3 EDP Renováveis vai construir projeto solar de 199 MW em SP

A EDP Renováveis anunciou nesta quinta-feira, 20 de setembro, que assegurou um contrato privado de 15 anos para a venda de energia do parque solar fotovoltaico Pereira Barreto. Nos termos acordados o contrato entrará em vigor no início de 2022. O projeto, localizado no estado de São Paulo, tem uma capacidade instalada de 199 MW. Esse é primeiro projeto solar da empresa no país. Em comunicado ao mercado divulgado na Espanha, a empresa afirma que o contrato reforça e diversifica a presença no mercado com baixo perfil de risco, através do estabelecimento de contratos de longo prazo, com recursos renováveis atrativos e fortes perspectivas para o setor a médio e longo prazo. No Brasil, considerando o novo contrato, a EDP Renováveis tem atualmente cerca de 1 GW de projetos em construção e desenvolvimento, com início de operação até 2024. O CEO do grupo EDP, António Mexia, afirmou que o contrato é mais uma prova da importância do Brasil para a estratégia da EDP Renováveis e do grupo no panorama mundial. Ele disse ainda que a entrada no mercado solar é uma aposta na diversificação de tecnologias. “O Brasil é um mercado prioritário, que nos está a dar boas oportunidades de crescimento”, afirma Mexia, em nota ao mercado. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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4 Hospital Veterinário de Rondônia instala sistema fotovoltaico de 108 kWp

O Centro Universitário Faculdades Integradas Aparício Carvalho, em Porto Velho (RO), optou pela instalação de um sistema fotovoltaico que vai atender quase a totalidade do consumo em 142.619 KWh/ano do Hospital Veterinário. O projeto e execução foram realizados pela Quantum Engenharia, empresa catarinense no setor. Com 2.500 m², o espaço é o maior Hospital Veterinário da região Norte do país e o primeiro de Rondônia a utilizar energia solar para suprir a maior parte do consumo. Até maio os laboratórios, salas de aula, consultórios e clínica já serão abastecidos pela geração de energia solar. A expectativa é de que o retorno médio do investimento ocorra em até nove anos. O sistema de 108,12 kWp conta com 408 painéis fotovoltaicos de 265 Wp. O ganho de sustentabilidade do hospital por ano é equivalente à preservação de 48.743 árvores, além de deixar de emitir 1.899.573 kg de CO₂ para o meio ambiente. Gilberto Vieira Filho, presidente da Quantum Engenharia, que é a empresa responsável pelo projeto e obras, destaca a importância desse tipo de investimento. Segundo ele, essa tomada de consciência para a geração de energia limpa é muito importante. Para ele, o momento de escassez de recursos hídricos faz com que além da energia fotovoltaica ser excelente ao meio ambiente, ainda seja um investimento muito inteligente. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: Aprovado novo CVU para UTE Norte Fluminense

A Aneel definiu o Custo Variável Unitário (CVU), visando o ressarcimento da Norte Fluminense S.A pela geração da UTE Norte Fluminense. O valor de CVU foi confirmado para quatro patamares da usina: R$ 71,40/MWh para o 1º, e R$ 82,41/MWh, R$ 157,73/MWh e R$ 459,17/MWh para os patamares seguintes. Os valores serão aplicados no processo de contabilização a partir do mês de agosto de 2018, e, no caso do 4º patamar, em setembro. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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2 Aneel: Confirmado novo CVU para UTE Termopernambuco

A Aneel confirmou o Custo Variável Unitário CVU da UTE Termopernambuco, visando o ressarcimento dos custos variáveis da usina referente ao mês de agosto. O valor foi fixado em de R$ 134,44/MWh e será aplicado no processo de contabilização a partir desta quinta-feira, 20 de setembro. (Agência CanalEnergia – 20.09.2018)

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3 Clima favorável faz cogeração de biomassa bater recorde no país

A geração de energia elétrica das térmicas a biomassa tem demonstrado vigor neste ano diante do forte desempenho da queima do bagaço da cana-de-açúcar no país. Os efeitos do clima seco sobre a cultura "turbinaram" a cogeração a partir de biomassas em geral, que cresceu 11% do início do ano até agosto e, em julho, bateu recorde histórico. As térmicas a biomassa entregaram 17.356 gigawatt-hora (GWh) para o SIN de janeiro a agosto, um crescimento de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) a partir de dados preliminares da CCEE. A cana responde por 77% de participação nessa matriz. Apenas em julho, a energia gerada a partir do bagaço da cana alcançou 3.066 GWh (o equivalente a 4.121,3 megawatts médios). Foi a primeira vez na história em que as usinas sucroalcooleiras geraram mais de 4 mil MW médios em um mês, segundo a CCEE. As térmicas a biomassa no país entregaram 3.538 GWh em julho, alta anual de 8%. Em relação a toda a energia gerada em julho, a biomassa representou 7,8%, a maior participação da história na matriz energética nacional em um mês. Desse aumento da cogeração, 5% resultaram do aumento da produtividade por causa do clima. Roberto Castro, membro do conselho de administração da CCEE, afirma que os demais 3% de crescimento derivaram da entrada de sete novas plantas em operação e, sobretudo, de melhorias nos equipamentos das unidades, como novas caldeiras e turbogeradores. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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4 Geração via biomassa está além da demanda tanto no ACL quanto no ACR, porém, crédito não está sendo revertido em receita

A geração de energia elétrica de térmicas a biomassa tem crescido bastante em 2018, tudo isso diante do clima seco no país, favorável para a queima do bagaço de cana. Os aportes para melhorar a potência de unidades de cogeração de biomassa têm absorvido nas últimas safras a maior parte da atenção das poucas usinas que continuam realizando novos investimentos em sua área industrial. Mas esse fortalecimento da cogeração a biomassa também tem gerado um impasse. Segundo Zilmar de Souza, gerente em bioeletricidade da Unica, muitas usinas tem gerado mais eletricidade do que o previsto para entregar em contratos no ambiente regulado (ACR) e no ambiente livre (ACL). Não seria uma má notícia se os geradores estivessem recebendo pela energia entregue no mercado de curto prazo - um acerto de contas entre as empresas do setor realizado pela liquidação do PLD. "Seria bom, porque o PLD está alto, em R$ 500 o MWh. Considerando o excedente, isso estaria ajudando o caixa das usinas. Mas, na prática está agravando, porque estamos acumulando crédito que não estamos recebendo", afirma. O passivo total para os geradores no país que está sendo contestado na Justiça atualmente é de R$ 7,8 bilhões, segundo a CCEE. Desse montante, o gerente da Unica avalia que o valor devido aos geradores de bioeletricidade esteja entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. Segundo Souza, as usinas a biomassa não receberam nenhum pagamento a que têm direito nos últimos três meses. Essa situação tem colocado um limite ao impulso à expansão da geração de eletricidade a biomassa, afirma o gerente da Unica. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: IPCA-15 desacelera alta para 0,09% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país, deixou uma alta de 0,13% em agosto para 0,09% um mês depois, mostrou o IBGE nesta sexta-feira. Trata-se do menor IPCA-15 para meses de setembro desde 2006 (0,05%). O índice ficou ligeiramente abaixo do registrado em setembro de 2017 (0,11%). A pesquisa trouxe ainda que a inflação em 12 meses desacelerou de 4,30% em agosto para 4,28% em setembro. No acumulado do ano, a prévia do IPCA registrou elevação de 3,23% A leitura do IPCA-15 de setembro ficou abaixo da média das estimativas obtidas pelo Valor Data com 32 consultorias e instituições financeiras, de 0,17% de aumento. Também ficou no piso das projeções, que iam de 0,09% a 0,27% de alta. Para o acumulado em 12 meses, a previsão era de inflação em 4,36%. A prévia do chamado “IPCA cheio” segue abaixo do centro do alvo do governo para 2018, de 4,5% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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2 Ipea: 60% dos trabalhadores desalentados estão no Nordeste

Jovens, com ensino fundamental incompleto, da região Nordeste do país. Este é o perfil médio identificado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) dos trabalhadores brasileiros desalentados, ou seja, aqueles que não procuram emprego, embora estejam desempregados e disponíveis. Em geral, o movimento de desalento ocorre após um longo período de insucesso na busca por vaga. O trabalhador deixa de procurar inserção no mercado de trabalho porque simplesmente acha que não vai conseguir se reinserir, seja pela ausência de vagas, seja por se considerar não qualificado, por exemplo. De acordo com o Ipea, porém, chama atenção a velocidade crescente com que trabalhadores estão transitando da condição de empregado para o desalento, mesmo após pouca ou nenhuma procura por reinserção. Essa percepção baseia-se nos microdados da Pnad Contínua, do IBGE. A taxa de desemprego entre abril e junho deste ano era de 12,4%. Dados do IBGE mostram que o desalento atingiu no segundo trimestre deste ano o maior contingente de trabalhadores desde o início da série histórica da pesquisa (2012). A população desalentada chegou a 4,8 milhões de pessoas no segundo trimestre, 21% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Essa condição mostra-se mais presente no Nordeste. (Valor Econômico – 21.09.2018)

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3 CNI: Confiança do empresário diminui em setembro

A confiança do empresário da indústria abrandou em setembro, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No período, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) recuou 0,5 ponto e passou a registrar 52,8 pontos, interrompendo série de recuperação iniciada "após a forte queda observada em junho por conta da greve dos caminhoneiros", ocorrida um mês antes. Assim, o Icei encontra-se 1,3 ponto abaixo de sua média histórica e 2,9 pontos abaixo do registrado no mesmo mês em 2017. Em agosto, o indicador havia crescido 3,1 pontos em relação a julho. Apesar do recuo, o indicador continua acima da linha divisória dos 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança, destacou a CNI. (Valor Econômico – 20.09.2018)

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4 Credit Suisse: Dívida pública só cairá em nove anos

Mesmo fazendo reformas estruturais, como a da Previdência, e com o País crescendo ao ano, em média, pelo menos 2% na próxima década, ainda levariam nove anos para que a dívida pública comece a cair, segundo estudo do Credit Suisse. Contra esse cenário, no entanto, pesam propostas que foram discutidas pelos presidenciáveis, como o uso das reservas cambiais para abatimento da dívida ou a revisão do teto de gastos. Criado pelo governo Temer, o teto de gastos limitou o aumento das despesas públicas, corrigidas pela inflação do ano anterior. Entre os sete principais candidatos a presidente, cinco já manifestaram que revogariam ou revisariam a medida. Com a campanha, também voltou a ser discutida entre os economistas a ideia de utilizar o excedente das reservas cambiais, atualmente de cerca de US$ 380 bi, para abater da dívida pública. O Banco Central divulgou que a dívida bruta do setor público era de R$ 5,186 tri em julho, o equivalente a 77% do PIB. O estudo do Credit Suisse, porém, aponta que o uso das reservas cambiais não seria suficiente para levar a dívida ao mesmo patamar dos demais países emergentes. De acordo com as estimativas, quando se deduz as reservas, a dívida pública cai para 65,9% do PIB, bem acima da média das economias emergentes, de 27,1% segundo dados de 2017 do FMI. (UOL – 21.09.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$ 4,0750, com variação de -0,88% em relação ao início do dia. Hoje (21) começou sendo negociado a R$4,0708 - variando -0,1% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 09h50 no valor de R$4,0751 variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.09.2018 e 21.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Energia x Candidatos a Governador de São Paulo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL. “Análise: Nova data de leilão da Amazonas Energia gera cautela”. Valor Econômico. São Paulo, 20 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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