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IFE: nº 4.638 - 17 de setembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na 11ª edição do Smart Grid Fórum/2018
2 GESEL em visita técnica à Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães (Lajeado)
3 GESEL: MP 851 não faz sentido dada uma dinâmica de utilização e captação de recursos já consolidada no setor, afirma Nivalde de Castro
4 ANA: Suspensa a emissão de autorizações para novas UHEs no Pantanal
5 MME: Orçamento do Luz Para Todos é de R$ 1 bi em 2019
6 MME: AP terá R$ 95,5 milhões para atender 8,3 mil novos beneficiários do Luz para Todos
7 MME: Enquadrados dois projetos de transmissão junto ao Reidi
8 Artigo de José Goldemberg: “O TCU e as Hidrelétricas na Amazônia”
9 Artigo de Jean Albino (Consultor): “GSF: uma proposta para ajudar a destravar o mercado”

Empresas
1 Setor Elétrico brasileiro destrói U$ 66 bi de capitais em 10 anos, aponta consultoria alemã Roland Berger
2 Elétricas brasileiras têm pior desempenho nos últimos 10 anos, aponta consultoria alemã Roland Berger
3 Piora no retorno sobre capital investido no Brasil reflete baixos investimentos em eficiência, aponta Roland Berger
4 Roland Berger: Companhias privadas de energia tiveram desempenho 3 vezes melhor do que as estatais
5 Roland Berger: “Há um espaço muito grande para privatizações” diz presidente da consultoria
6 AES Tietê, Elektro e Engie tiveram desempenho superior às melhores companhias do mundo, aponta consultoria Roland Berger
7 Roland Berger: Empresas elétricas integradas ficam para trás das demais apenas no Brasil, aponta estudo
8 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings da distribuidora para ‘Ba1’ e ‘Aaa(bra)’

9 Santo Antônio Energia: Refinanciamento da dívida não deve acontecer antes de 25/09

Leilões
1 MME: Sistemática do A-1 e A-2 é aprovada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Cotação de PLD cai para R$ 491,71/MWh
2 ONS mantém previsão de chuvas em hidrelétricas do Sudeste; reduz previsão de carga
3 ONS: expectativa de demanda desacelera em setembro

4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Secretaria gaúcha anuncia workshop para qualificar processos do setor elétrico
2 Promessas climáticas ficam no papel

Energias Renováveis
1 CCEE: Geração de energia eólica brasileira cresceu 17,8% em 2018
2 Geração de solar e eólica bate recorde no Nordeste
3 Projeto para construção de dois complexos eólicos é apresentado no RS
4 Eólicas devem adicionar 670 GW no mundo até 2027

5 Bolívia inaugura parque solar de 60 MW

Economia Brasileira
1 OCDE: Brasil tem menor crescimento entre economias do G-20
2 BC: Atividade econômica brasileira avança 0,57% em julho

3 Focus: Projeções apontam inflação mais alta e crescimento econômico menor em 2018
4 FGV: IPC-S sobe para 0,19% na segunda medição de setembro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOLDEMBERG, José. “O TCU e as Hidrelétricas na Amazônia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de setembro de 2018.
2 ALBINO, Jean. “GSF: uma proposta para ajudar a destravar o mercado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na 11ª edição do Smart Grid Fórum/2018

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participa nesta segunda-feira, 17 de setembro, da 11ª edição do Smart Grid Fórum/2018. O evento, que vai até terça-feira, 18 de setembro, acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e tem como tema “Como os sistemas inteligentes de energia e seus consumidores estão transformando as cidades do futuro”. Castro fará palestra sobre “Investimentos em modernização, incentivos, financiamento e garantias”. Para outras informações e programação completa, acesse: http://www.smartgrid.com.br/. (GESEL-IE-UFRJ – 17.09.2018)

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2 GESEL em visita técnica à Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães (Lajeado)

Na última quarta-feira, 12 de setembro, O GESEL realizou visita técnica à Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães (Lajeado), localizada em Miracema do Tocantins/Lajeado, no estado do Tocantins. A visita contou com uma ida ao escritório da Investco em Palmas e à usina em Lajeado. (GESEL-IE-UFRJ – 17.09.2018)

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3 GESEL: MP 851 não faz sentido dada uma dinâmica de utilização e captação de recursos já consolidada no setor, afirma Nivalde de Castro

A MP 851, publicada no dia 11 de setembro, prevê a opção de alocar parte da verba de programas de pesquisa e desenvolvimento através de fundos patrimoniais, inclusive projetos de P&D do setor elétrico. A MP esta em análise pela Aneel, responsável pela definição de regras e pela aprovação dos programas de P&D das concessionárias do setor. Em tese, a agência reguladora teria de regulamentar as novas disposições da MP, estabelecendo as condições para que as empresas pudessem participar dos fundos. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, destaca como risco da proposta “a probabilidade de sair um cavalo de troia [do Congresso Nacional]”. Primeiro, lembra Castro, porque é uma medida provisória. “Aquilo entra no Congresso e a gente não sabe como sai.” O economista diz que, na forma como foi construída, a medida não tem o menor sentido e necessidade para o setor elétrico, já que há toda uma dinâmica de utilização de recursos nos projetos de P&D. “As empresas cada vez mais qualificam, criam equipes, para tornar mais profissional, mais eficiente, o uso desses recursos”, justifica Castro. Outro ponto negativo que ele destaca da MP em relação ao setor é que a proposta é de uma complexidade tão grande, em sua avaliação, que tudo indica que ela não foi feita para o setor elétrico. Como a matéria ainda vai passar pela análise do Congresso Nacional, a tendência é ficar pior. “É o histórico que a gente tem em medida provisória.” (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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4 ANA: Suspensa a emissão de autorizações para novas UHEs no Pantanal

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou na sexta-feira que suspendeu até maio de 2020 a emissão de autorizações para implantar novas hidrelétricas na bacia hidrográfica do Paraguai, região onde fica o Pantanal. A agência informa que o objetivo da decisão é evitar que as barragens construídas para produção de energia elétrica "prejudiquem outros usos praticados na região, principalmente pesca e turismo". A autarquia ressalta que a medida garante a preservação do bioma da região, classificado como "vulnerável". Ela afirma ainda que a suspensão estará em vigor enquanto não for concluído estudo sobre os efeitos socioeconômicos e ambientais da implantação desses empreendimentos sobre os demais usos da água e sobre os próprios recursos hídricos. A suspensão temporária é considerada pela ANA como uma das ações regulatórias necessárias apontadas pelo Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Paraguai (PRH Paraguai), aprovado em março pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A agência considera "novos empreendimentos hidrelétricos" aqueles que não estavam em operação comercial até 18 de julho deste ano. Segundo a autarquia, os novos estudos poderão aperfeiçoar seus procedimentos e critérios de licenciamento de projetos. De acordo com a ANA, existem 144 aproveitamentos hidrelétricos em estudo na região hidrográfica do Paraguai, a maioria para construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). (Valor Econômico – 17.09.2018)

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5 MME: Orçamento do Luz Para Todos é de R$ 1 bi em 2019

O orçamento do programa Luz Para Todos para o ano de 2019 foi aprovado conforme estava previsto em Consulta Pública. O MME publicou na edição desta sexta-feira, 14 de setembro, do Diário Oficial da União a Portaria no. 387 com o valor de R$ 1.070.178.511,64, montante que deverá ser aplicado para realizar 95.540 ligações. Conforme já estava indicado, Bahia (21.894), Pará (19.370) e Amazonas (13.316) serão os maiores beneficiados de um total de 17 estados que deverão receber os investimentos do programa. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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6 MME: AP terá R$ 95,5 milhões para atender 8,3 mil novos beneficiários do Luz para Todos

O Governo Federal aprovou orçamento e em 2019 o Amapá terá R$ 95,5 milhões para atender 8.350 domicílios rurais com energia elétrica através do Luz para Todos. Atualmente, são 11,7 mil beneficiários no estado. A quantidade de novos domicílios está dentro da previsão feita pela Justiça Federal em julho desse ano, quando a inclusão de novas famílias foi alvo de várias audiências com empresas fornecedoras. Mesmo com o fornecimento, pelo menos 16 mil famílias ainda vão permanecer sem energia 24 horas. O valor de R$ 95.520.458,10 para o Amapá a partir de 2019 foi publicado pelo MME no Diário Oficial da União. Anualmente, o valor é sempre divulgado até 15 de setembro. (G1 – 16.09.2018)

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7 MME: Enquadrados dois projetos de transmissão junto ao Reidi

O MME acatou a solicitação da TP Norte e da Paranaíta Ribeirãozinho Transmissora de Energia e aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de dois projetos de Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica das empresas. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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8 Artigo de José Goldemberg: “O TCU e as Hidrelétricas na Amazônia”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, José Goldemberg, ex-presidente da CESP, trata da dificuldade burocrática encontrada para se instalar usinas hidrelétricas na Amazônia em função da perda da autoridade do Poder Executivo. Ele conclui que “é urgente que as autoridades governamentais responsáveis pelo planejamento energético não só cumpram as decisões do TCU, como retomem o seu papel no planejamento energético do País”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.09.2018)


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9 Artigo de Jean Albino (Consultor): “GSF: uma proposta para ajudar a destravar o mercado”

A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo de Jean Albino, consultor do setor elétrico. O artigo trata da questão do risco hidrológico (GSF), um problema que gera discussões em todo o setor. O autor, baseado em um estudo realizado em maio de 2018 pela CCEE, afirma, “o impacto das intervenções governamentais sobre o GSF é muito menor do que aquele proporcionado pelas decisões judiciais. Por essa razão, é consistente afirmar que a maior parte do valor do ajuste de liminares de GSF inserido pela CCEE nas contabilizações mensais do MCP é artificial, sem amparo na realidade, e deve ser corrigido para refletir exclusivamente o impacto das intervenções governamentais, conforme exatamente o primeiro pedido apresentado na PETIÇÃO”. Jean Albino conclui em prol da celebração de um acordo entre agentes e governo, com fim de solucionar a questão do GSF: “pelo exposto, se propõe a realização de um acordo, envolvendo os agentes e a CCEE, para resolver boa parte do problema [...] Isso faria com que a quantia represada nas contabilizações da CCEE seja significativamente reduzida Todos os ajustes seriam recalculados desde o mês inicial, e a diferença seria honrada pelos geradores protegidos pelas liminares”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.09.2018)

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Empresas

1 Setor Elétrico brasileiro destrói U$ 66 bi de capitais em 10 anos, aponta consultoria alemã Roland Berger

O abismo entre o desempenho das maiores companhias elétricas do Brasil e o restante do mundo ficou mais profundo nos últimos 10 anos, aponta um relatório elaborado pela consultoria alemã Roland Berger. No período, o setor elétrico da América do Sul destruiu um total de US$ 71 bilhões em valor, sendo que, do montante, o Brasil foi responsável pela destruição de US$ 66 bilhões. Ao mesmo tempo, as elétricas da Europa e dos Estados Unidos tiveram criação de valor de US$ 312 bilhões. O resultado é uma criação líquida de valor no setor elétrico global da ordem de US$ 244 bilhões nos últimos 10 anos. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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2 Elétricas brasileiras têm pior desempenho nos últimos 10 anos, aponta consultoria alemã Roland Berger

A divergência entre o desempenho das maiores empresas elétricas do Brasil e o restante do mundo ficou mais evidente nos últimos 10 anos, aponta um relatório elaborado pela consultoria alemã Roland Berger. De acordo com António Bernardo, presidente da consultoria no Brasil, México, Portugal e Angola, o retrato reflete a queda nas taxas de retorno dos investimentos no setor elétrico no Brasil. No período, o Brasil foi responsável pela destruição de US$ 66 bilhões de capital no Setor Elétrico. O retorno sobre o capital investido (Roic), caiu de 7,7% em 2008 para 5,4% em 2017. A amostra considera 22 empresas brasileiras que atuam em geração, transmissão, distribuição, ou integradas. No restante do mundo, as 200 maiores companhias do setor tiveram queda no retorno, que passou da média de 8,7% para 7,7%. A conclusão do estudo, segundo ele, é que as companhias do setor elétrico, principalmente no Brasil, precisam se concentrar na criação de valor aos acionistas, por meio de investimentos em eficiência operacional, transformação digital e aprimoramento da estratégia regulatória. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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3 Piora no retorno sobre capital investido no Brasil reflete baixos investimentos em eficiência, aponta Roland Berger

Segundo estudo da consultoria alemã Roland Berger, a piora no Brasil, mais acentuada que no restante do mundo, reflete os baixos investimentos em eficiência operacional, transformação digital, além de alocação de capital inadequada. Já na Europa e nos Estados Unidos, a estagnação do crescimento é apontada como principal razão para a queda nas taxas de retorno. Na Ásia, o problema é o predomínio de capital chinês, que privilegia crescimento e não taxas de retorno adequadas. A MP 579, publicada em 2012 pela então presidente Dilma Rousseff com o objetivo de reduzir as tarifas de energia (que depois subiram), é outra das maiores razões para a destruição de valor no setor. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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4 Roland Berger: Companhias privadas de energia tiveram desempenho 3 vezes melhor do que as estatais

Embora o cenário no Brasil seja preocupante, com uma destruição de US$ 66 bilhões de capital no Setor Elétrico, há uma grande diferença entre as empresas privadas e as estatais. Segundo o estudo da consultoria alemã Roland Berger, as privadas tiveram desempenho muito superior às públicas nos últimos 10 anos, mantendo lucratividade durante os períodos de crise econômica, entre 2008 e 2009 e depois entre 2014 e 2016, com um Roic três vezes maior que o das estatais no ano passado - para cada real investido, as privadas tiveram retorno três vezes maior que as públicas. Segundo Bernardo, 85% do valor destruído pelas elétricas brasileiras aconteceu nas estatais. O 'valuation' dos ativos medido pelo indicador P/VPA (preço das ações em relação ao valor patrimonial) também mostra a diferença entre as estatais e as privadas. No ano passado, o indicador estava em 0,6 vez para as estatais, o que mostra que elas eram avaliadas representando 60% do seu valor patrimonial. Já as privadas tinham P/VPA de 1,7 vez. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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5 Roland Berger: “Há um espaço muito grande para privatizações” diz presidente da consultoria

A diferença entre o desempenho das maiores companhias elétricas do Brasil e o restante do mundo ficou mais evidente nos últimos 10 anos, aponta um relatório elaborado pela consultoria alemã Roland Berger. Embora o cenário no Brasil seja preocupante, com uma destruição de US$ 66 bilhões de capital no Setor Elétrico, há uma grande diferença entre as empresas privadas e as estatais. "Seguramente, uma das principais conclusões do estudo é que há um espaço muito grande para privatizações", disse António Bernardo, presidente da consultoria alemã Roland Berger. Segundo ele, as estatais poderiam duplicar a performance caso fossem privatizadas. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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6 AES Tietê, Elektro e Engie tiveram desempenho superior às melhores companhias do mundo, aponta consultoria Roland Berger

O abismo entre o desempenho das maiores companhias elétricas do Brasil e o restante do mundo ficou mais profundo nos últimos 10 anos, é o que aponta um relatório elaborado pela consultoria alemã Roland Berger. Para se ter uma ideia da discrepância entre as estatais e das privadas, as melhores companhias do país ("top performers") tiveram desempenho melhor que as mais bem avaliadas elétricas do mundo. AES Tietê, Elektro e Engie são as únicas da amostra que cresceram e criaram valor. A Taesa, por sua vez, teve um bom resultado nas taxas de retorno, mas estas foram compensadas pelo seu custo de capital, fazendo com que não houvesse criação de valor. O grupo das quatro empresas brasileiras mais bem avaliadas terminou 2017 com P/VPA de 2,7 vezes, contra um indicador de 1,9 vez das 20 elétricas com melhor desempenho no mundo. O Roic das elétricas locais, por sua vez, terminou o ano passado em 14,4%, ante uma taxa de retorno média de 8,9% das companhias com melhor desempenho no mundo, dentro da amostra da Roland Berger. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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7 Roland Berger: Empresas elétricas integradas ficam para trás das demais apenas no Brasil, aponta estudo

No Brasil, ao contrário do resultado obtido na Europa, Ásia e América do norte, as empresas "integradas" (que atuam em geração, transmissão e distribuição), geralmente maiores, tiveram desempenhos sempre inferiores em relação aos demais grupos analisados. Isso não se repete a nível internacional, onde as grandes companhias alavancam ganhos de escala e registram resultados melhores. Das 22 duas companhias avaliadas pela consultoria alemã Roland Berger, 10 são integradas, e nenhuma delas teve criação de valor no período, sendo que quatro também não cresceram. Segundo o estudo, historicamente, o desempenho dessas empresas é inferior ao das demais no Brasil. Um dos principais motivos para isso, segundo Bernardo, é que as integradas são, em, grande parte, estatais. Estão no grupo, por exemplo, Eletrobras, Copel, Cemig e Light. "Não há outra explicação. As grandes empresas no mundo são mais rentáveis porque há economia de escala, diversificação de riscos", disse o presidente da Rolang Berger no Brasil. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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8 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings da distribuidora para ‘Ba1’ e ‘Aaa(bra)’

A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating de crédito corporativo da Eletropaulo em escala global de “Ba2” para “Ba1” e, em escala nacional, de “Aa3” para “Aaa”, com ambos sendo avaliados com perspectiva estável. Segundo a agência, a nova classificação é reflexo da emissão bem-sucedida de R$ 3 bilhões de debêntures que ampliam o vínculo de crédito com os novos acionistas diretos e indiretos da companhia. De acordo com a Eletropaulo, a emissão faz parte do plano de revisão financeiro do patamar e condições do endividamento da empresa. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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9 Santo Antônio Energia: Refinanciamento da dívida não deve acontecer antes de 25/09

Os sócios da Santo Antônio Energia S.A (Saesa) e o BNDES estão buscando uma solução para resolver o refinanciamento da dívida de R$ 10 bilhões que a concessionária da UHE Rio Madeira tem com o banco. A conversão da dívida foi aprovada em assembleia de acionistas da Mesa, mas a Saag Investimentos, da Andrade, e Cemig, que detêm juntas 22,4% da hidrelétrica, votaram contra a operação. Enquanto a disputa com os demais sócios não se resolve, a empresa precisa conseguir o refinanciamento da dívida com o BNDES e os bancos repassadores, a expectativa é que a renegociação não deve sair antes de 25 de setembro. Isso trará alívio para a companhia ao adiar a retomada dos pagamento da amortização para 2025 e juros para o primeiro semestre de 2019. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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Leilões

1 MME: Sistemática do A-1 e A-2 é aprovada

O MME publicou na edição desta sexta-feira, 14 de setembro, do DOU, a Portaria Nº 24 que traz a sistemática a ser aplicada na realização dos Leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos de Geração Existentes A-1 e A-2, agendados para ocorrerem em 07/12. Ambos serão compostos por um produto quantidade e outro disponibilidade. No caso do A-1 o início de suprimento começa em 1º de janeiro de 2019 e termina em 31 de dezembro de 2020. Já o A-2 tem as mesmas datas mas para um ano à frente. Apenas as fontes termelétrica, biomassa e gás natural, estão incluídas no produto disponibilidade, as demais disputarão contratos por quantidade. E ainda de acordo com a portaria, uma eventual compra frustrada no A-1 não será contratada no A-2, que ocorrerá após o fechamento do que prevê a compra de energia a partir de 2019. Para acessar a sistemática do leilão, clique aqui e veja a portaria na íntegra. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Cotação de PLD cai para R$ 491,71/MWh

Depois de registrar alta e atingir o preço de R$ 496,28 por MWh, o PLD caiu 1% e foi cotado a R$ 491,71/MWh para a semana de 15/9 a 21/9 em todos os submercados do sistema. A redução da carga prevista para a próxima semana é o principal fator para a redução do preço, informou a CCEE. (Brasil Energia – 14.09.2018)

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2 ONS mantém previsão de chuvas em hidrelétricas do Sudeste; reduz previsão de carga

O ONS prevê precipitações em 73% da média histórica na região. O órgão do setor de energia ainda reduziu previsões para as chuvas nas usinas hídricas do Sul, para 117%, versus 129% anteriormente. A previsão de carga de energia no sistema foi estimada em aumento de 0,3%, ante projeção de alta de 1,6% na semana anterior. (Reuters – 14.09.2018)

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3 ONS: expectativa de demanda desacelera em setembro

A estimativa de aumento do consumo para o período estava em 1,6% até semana passada e agora desacelerou para uma alta de 0,3% ante o mesmo mês de 2017. À exceção do Nordeste que ainda manteve a projeção de crescimento de 4,3%, os demais submercados recuaram. No Sudeste/Centro-Oeste ainda há previsão de crescimento, mas o indicador recuou de 2% para 0,6%. No Sul passou de estabilidade para queda de 1,1% e no Norte a retração da semana passada se acentua de 2,7% para 6,3%. As vazões não mudaram significativamente ante a semana passada. Inclusive, no SE/CO manteve os 73% da média de longo termo de energia natural afluente para a região. No Sul houve queda, mas ainda está acima da média com 117% da MLT, no NE manteve os 42% e no Norte houve aumento de 76% para 80% da média. Como efeito da conjuntura com o GFOM a expectativa do ONS é de que os reservatórios apresentem menor nível de queda em seus níveis. O mais pressionado é do SE/CO cuja expectativa é de encerrar o mês em 22,9%, antes a previsão era de 21,6%. No Sul é prevista estabilidade quando comparado à semana anterior em 54,8%. No NE a estimativa de encerrar setembro é de 27,9% e no Norte de 43,1%. Com isso, o custo marginal de operação recuou 0,65% para a semana operativa que se inicia neste sábado 15 de setembro, está em R$ 478,94/MWh em todos os submercados. Os patamares de carga pesado e médio estão em R$ 488,51/MWh e o leve em R$ 462,14/MWh. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul fecharam a semana com redução de 0,6% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 52,8%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última quinta-feira, 13 de setembro. A energia armazenada está em 10.609 MW mês e a ENA diminuiu para 117% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 49,91% da capacidade. A região Norte também contou com diminuição de 0,6% no subsistema, que se encontra com 50,4%. A energia armazenada aponta 7.585 MW mês e a energia apresenta 84% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 70,18%. O Sudeste/Centro-Oeste do país apresentou recuo de 0,2%, e os reservatórios operam com 25,5% do volume. A energia armazenada afere 51.885 MW mês e a energia afluente segue em 70% da MLT. Furnas funciona com 20,48% e a UHE São Simão registra 34,59%. Já no Nordeste a capacidade de armazenamento teve decréscimo de 0,1%, deixando os reservatórios com 30,6%. A energia armazenada se encontra em 15.840 MW mês no dia e a ENA permanece em 40% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 27,42% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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Meio Ambiente

1 Secretaria gaúcha anuncia workshop para qualificar processos do setor elétrico

A Secretaria estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul – Sema, promoverá nos próximos dias 17 e 18 de setembro, um workshop sobre gestão das políticas de recursos hídricos e meio ambiente para o setor hidroenergético do estado. Concebido em parceria com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental – Fepam, o encontro ocorre no auditório do BRDE (Rua Uruguai, 155), em Porto Alegre. Os interessados em participar do encontro podem se inscrever no site da Sema. A finalidade do evento é orientar os empreendedores, consultores e responsáveis técnicos que atuam no setor com o intuito de qualificar o processo de outorga e licenciamento ambiental de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidráulicas. O workshop conta com o apoio da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul – Fecoergs, ANEEL. Durante o encontro, serão apresentadas aos participantes uma série de ações da Sema e da Fepam para melhorar o processo de análise dos processos encaminhados pelo setor. Entre os avanços, destacam-se a implementação do Sistema de Outorga de Água do Rio Grande do Sul – Siout, a incorporação das estações do setor elétrico no monitoramento hidrometeorológico e a publicação da Resolução CRH 263/18, que redefiniu critérios e procedimentos para a operação destes aparelhos, além de relatórios, programas e portarias elaborados pela Fundação. As ações da Sema e da Fepam para desburocratizar investimentos no setor elétrico culminaram no Programa Gaúcho de Incentivo às PCHs. Lançado em julho de 2017, o programa identificou 91 empreendimentos viáveis que aguardavam licenciamento. Conforme o diretor-técnico da Fepam, Gabriel Ritter, nos primeiros noves meses do projeto, foram atendidos 30% dos processos em tramitação. Para resolver o passivo, foi necessária uma mudança de postura da fundação. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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2 Promessas climáticas ficam no papel

Quando os países industrializados prometeram, em 2009, mobilizar US$ 100 bilhões ao ano já em 2020 para ajudar os países mais pobres a lidarem com a mudança climática, a proposta conquistou alguns céticos do mundo em desenvolvimento, para quem os países ricos deveriam pagar por sua contribuição desproporcional para o problema. Mas o dinheiro está se materializando muito lentamente, com apenas US$ 3,5 bilhões efetivamente destinados de um total de US$ 10,3 bilhões prometidos a um programa das Nações Unidas chamado Fundo Verde para o Clima. A decisão do presidente Donald J. Trump cancelando no ano passado os US$ 2 bilhões prometidos como auxílio não ajudou. Numa recente conferência a respeito da mudança climática realizada na Tailândia, alguns delegados disseram que o local escolhido, no coração do Sudeste da Ásia, era bastante adequado: essa é a região onde os desafios ligados ao aquecimento são mais evidentes. Eles descreveram a insuficiência do programa da ONU como símbolo de uma promessa quebrada. O encontro em Bangcoc da Proposta de Convenção para a Mudança Climática, da ONU, é o prelúdio para um encontro ainda maior que será realizado em dezembro na Polônia, durante o qual os países tentarão definir as regras para a implementação do acordo climático de Paris, de 2015. A reunião de Bangcoc não abordou especificamente a questão das finanças, mas ocorreu dois meses após o desacordo entre os membros do conselho do Fundo Verde para o Clima impedir a aprovação de novos projetos. Em Paris, lideranças mundiais prometeram evitar que a temperatura global aumente mais do que 2°C em relação aos níveis pré-industriais, um limiar que parece inaceitável a todos. Mas há diferentes estimativas do quanto é gasto atualmente no combate à mudança climática nas economias pobres. (O Estado de São Paulo – 16.09.2018)

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Energias Renováveis

1 CCEE: Geração de energia eólica brasileira cresceu 17,8% em 2018

A geração de energia eólica em operação comercial no país cresceu 17,8% nos 7 primeiros meses de 2018. A informação consta na última atualização do boletim InfoMercado mensal da CCEE e indica também que as usinas movidas pela força do vento somaram 4.470 MW médios entregues entre janeiro e julho, frente aos 3.793,9 MW médios gerados em 2017. A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do SIN alcançou 7% em 2018. A fonte hidráulica (incluindo PCHs) foi responsável por 74,5% do total e UTEs responderam por 18,1%. A CCEE contabilizou 520 EOLs em operação comercial no país, ao final de julho, somando 13.240,10 MW de capacidade instalada, incremento de 17% em relação a julho de 2017. Quanto a análise focada na geração por estado, o RN se mantém como maior produtor de energia eólica no Brasil, com 1.244,8 MW médios de energia entregues nos primeiros sete meses de 2018. Na sequência aparecem a Bahia com 1.094,8 MW médios produzidos, o PI com 576,9 MW médios, o RS com 569,9 MW médios e o CE, com 553,4 MW médios. Os dados consolidados da Câmara ainda confirmam o estado do RN com a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW, Em seguida aparecem BA, com 2.907,64 MW, CE com 2.249,06 MW, RS com 1.777,87 MW e PI, com 1.443,10 MW de capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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2 Geração de solar e eólica bate recorde no Nordeste

Ao mesmo tempo em que a forte estiagem vem reduzindo cada vez mais a água armazenada nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país, o forte sol e os ventos estão batendo recorde de geração de energia. De acordo com o ONS, no último dia 13 de setembro foi registrado recorde de geração instantânea das duas fontes no Nordeste. A geração de energia eólica chegou a 8.665 MW às 8 horas e 24 minutos, atendendo 83% da carga do Nordeste. O fator de capacidade chegou a 86%. Segundo o ONS, o recorde anterior tinha acontecido um dia antes, em 12 de setembro, quando foram produzidos 8.330 MW às 8 horas e 31 minutos. Já a geração solar instantânea chegou a 722 MW às 10 horas e 52 minutos, com fator de capacidade de 86%. O último recorde tinha acontecido no dia 11 de setembro, quando foram produzidos 710 MW às 9h57min. A geração eólica média diária no Nordeste também bateu recorde no dia 13 de setembro ao serem produzidos 7.716 MW médios, com um fator de capacidade de 76%. Segundo o ONS, esse volume de energia foi suficiente para atender 74% da carga do Nordeste. O recorde anterior foi registrado no dia 12 de setembro, quando foram gerados 7.319 MW médios. Considerando a produção total de energia eólica no país, incluindo outras regiões, no último dia 13 atingiu 8.718 MW médios, representando 13,6% da geração total do país de 64.285 MW. Já a energia solar contribuiu com 0,5% da geração total de energia do país com um total de 372 MW médios. (O Globo – 14.09.2018)

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3 Projeto para construção de dois complexos eólicos é apresentado no RS

Um projeto para implantação de dois complexos eólicos no RS, nas regiões da Campanha e Litoral, foi levado à Secretaria de Minas e Energia na última quinta-feira, 13 de setembro. Durante a reunião com a secretária Susana Kakuta, o diretor da Innovent Invest, Paulo Yazbek, apresentou os detalhes da proposta que pretende ampliar a capacidade de geração eólica do estado em 686 MW. De acordo com Yazbek, os empreendimentos contarão com investimentos de cerca de R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 2,5 bi direcionados para construção de 262 UGs no Complexo Eólico da Fortaleza, localizado nos municípios de Capivari do Sul, Cidreira, Osório e Tramandaí, com capacidade instalada de 524 MW. Já no Complexo Eólico Três Cerros, serão aplicados R$ 800 mi na instalação de 81 UGs, com capacidade instalada de 162 MW, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito. Para a secretária, as propostas são relevantes, com alto impacto local, uma vez que atuam em prol da sustentabilidade energética. (Agência CanalEnergia – 14.09.2018)

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4 Eólicas devem adicionar 670 GW no mundo até 2027

A consultoria internacional Make prevê que 670 GW de usinas eólicas sejam instalados globalmente entre 2018 e 2027, com taxa de crescimento anual de mais de 8%. As previsões incluem eólicas offshore e ficam 5 GW abaixo do que a consultoria esperava no final do primeiro semestre deste ano. Essa queda nas projeções foi influenciada pela transição em mercados globais para a contratação de novos projetos via leilões – que o Brasil já promove desde 2009 para a fonte. Os resultados observados em leilões no Brasil, Índia e Alemanha, realizados durante o terceiro trimestre do ano, levaram a revisões concentradas principalmente nas previsões para o período entre 2018 e 2020. A consultoria esperava um resultado mais robusto no leilão A-6 realizado em agosto e revisou a previsão de novas instalações no país, o maior mercado da América Latina, para menos 7%. Na região como um todo, o ajuste foi de menos 4%, com atrasos e novas previsões. A divulgação dos primeiros detalhes sobre um leilão na Colômbia e o progresso de projetos em desenvolvimento na Argentina, por outro lado, são vistos como bons sinais para a região. Apesar da revisão, a consultoria observa que, excluídos os cinco países com as maiores quedas, a previsão de capacidade adicional é apenas 300 MW menor, na comparação com o segundo trimestre do ano, o que indica estabilidade global. Além disso, a Make considera forte o fluxo de pedidos de novas turbinas no primeiro semestre do ano. (Brasil Energia – 14.09.2018)

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5 Bolívia inaugura parque solar de 60 MW

A central fotovoltaica foi construída pelo Consórcio EMIAS-ELECNOR, uma joint venture entre a empresa local EMIAS e a empresa espanhola Elecnor. Para a realização do empreendimento, foi necessário um investimento de mais de US$ 73 mi, anunciou, no sábado (8/9), o Ministério do Trabalho da Bolívia. O projeto Uyuni foi executado como parte do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social da Bolívia 2016-2020, bem como da Agenda 2025, que estabelece a implantação de usinas fotovoltaicas para a geração de energias alternativas. No ano passado, a demanda de energia do país chegou a 1,5 GW e sua geração foi de 2,1 GW. O presidente Evo Morales afirmou que, devido ao excesso de produção, a Bolívia exportará energia em breve. (Brasil Energia – 14.09.2018)

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Economia Brasileira

1 OCDE: Brasil tem menor crescimento entre economias do G-20

O Brasil teve o menor crescimento do PIB no 2º trimestre entre as economias que formam o G-20, comparado ao trimestre anterior, aponta a OCDE. Em levantamento divulgado hoje em Paris, a entidade mostra que a expansão real da economia brasileira entre abril e junho, de 0,2%, contra 0,1% no trimestre anterior, corresponde à da França, de 0,2%, ante 0,2% no trimestre anterior. A taxa brasileira é a menor positiva - na sequência, aparecem México (-0,2% contra 1,0%) e África do Sul (-0,2% ante -0,7%), que sequer tiveram expansão. No G-20 como um todo, o crescimento do PIB melhorou ligeiramente no 2º trimestre, para 1%, comparado a 0,9% nos três meses precedentes. A maior expansão ocorreu no Japão, com 0,7%, após contração de 0,2%. E acelerou fortemente nos EUA, para 1%, contra 0,5% no trimestre anterior. A maior desaceleração ocorreu na Turquia, país em crise, com crescimento de 0,9%, contra 1,5% nos três meses anteriores. A OCDE não publica os últimos dados da economia da Argentina. Em termos anuais, até o 2º semestre a economia brasileira fica também na lanterna, com crescimento de 1%, à frente apenas da África do Sul com 0,5%. Por sua vez, a Índia registra o maior crescimento anual até o segundo trimestre, com 8%. A China vem em segundo, com expansão real de 6,7%, seguida da Turquia, com 5,5% de avanço, e da Indonésia, com 5,2% de aumento. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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2 BC: Atividade econômica brasileira avança 0,57% em julho

A economia brasileira teve alta de 0,57% entre junho e julho, mostrou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC, divulgado nesta segunda-feira. O desempenho, medido pela série com ajuste sazonal, veio após um crescimento de 3,42% em junho (dado revisado de +3,29%). Naquele mês, a economia recuperava-se dos efeitos da greve dos caminhoneiros de maio, quando houve retração da atividade. A alta de julho ficou acima das estimativas de economistas colhidas pelo Valor Data. A previsão média era de alta 0,05%, com projeções variando de retração de 1,1% a ampliação de 0,7%. No ano até julho, o indicador acumula expansão de 1,19% na comparação com o mesmo período de 2017. Nos 12 meses até julho, o crescimento ficou em 1,46% na série sem ajuste. Dados do IBGE mostram que, em julho, a produção industrial recuou 0,2%, o volume de serviços prestados no país teve queda 2,2% de e as vendas no varejo encolheram 0,5% na comparação com o mês anterior. No fim de junho, o BC revisou sua projeção de crescimento do PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%. O Ministério da Fazenda também revisou seu número, para 1,6% de avanço. Vale mencionar ainda que, no fim de agosto, o IBGE mostrou uma expansão de 0,2% para o PIB no segundo trimestre, perante os três meses anteriores. Na média móvel trimestral, o IBCBr teve alta de 0,56% em julho, frente ao trimestre findo em maio. Na comparação com julho de 2017, o avanço foi de 2,56% na série sem ajuste. Embora seja anunciado como “PIB do BC”, o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das chamadas Contas Nacionais, calculadas pelo IBGE. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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3 Focus: Projeções apontam inflação mais alta e crescimento econômico menor em 2018

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 4,05% para 4,09%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Para 2019, a expectativa para o aumento do IPCA seguiu em 4,11%. Para os próximos 12 meses, a estimativa registrou leve alta, de 3,89% para 3,90%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 passou de 4,06% para 4,17% e ficou em 4,10% para 2019. Pelo indicador em 12 meses, o avanço do IPCA abrandou para 4,19% em agosto, abaixo dos 4,48% acumulados do mês anterior. Foi a primeira desaceleração para esse indicador em quatro meses, período marcado pela greve dos caminhoneiros e alta da conta de luz. No fim de agosto, os ministérios da Fazenda e do Planejamento publicaram o Ploa do governo federal para 2019 mantendo como premissa um avanço de 4,25% para o IPCA. O Boletim Focus trouxe também que a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 voltou a mostrar recuo, o quarto consecutivo, agora de 1,40% para 1,36%. A projeção atual do governo federal para a economia brasileira em 2018 é de um crescimento de 1,6%, após o corte publicado no relatório de receitas e despesas referente ao terceiro bimestre, divulgado em 20 de julho. Antes disso, a previsão era de uma expansão de 2,5% para o PIB neste calendário. Para 2019, a projeção se manteve em 2,50% de crescimento, percentual em que está há 12 pesquisas agora. No fim de agosto, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do governo federal para 2019 trouxe a manutenção da premissa de avanço de 2,50%. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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4 FGV: IPC-S sobe para 0,19% na segunda medição de setembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na segunda quadrissemana de setembro ficou em 0,19%, informou a FGV em relatório publicado nesta segunda-feira. A taxa ficou acima daquela apurada na leitura inicial do mês, de 0,13%. Neste levantamento, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu de Transportes (-0,23% para 0,05%). Nesse grupo, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de queda de 0,95% para avanço de 0,38%. Essa apuração do IPC-S foi calculada com base nos preços coletados entre 16 de agosto e 15 de setembro, comparados aos coletados entre 16 de julho e 15 de agosto de 2018. (Valor Econômico – 17.09.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 4,1667, com variação de -0,8% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$4,1877 - com variação de +0,5% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h50 no valor de R$4,1521 variando -0,85% em relação ao início do dia. (UOL – 14.09.2018 e 17.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOLDEMBERG, José. “O TCU e as Hidrelétricas na Amazônia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ALBINO, Jean. “GSF: uma proposta para ajudar a destravar o mercado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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