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IFE: nº 4.637 - 14 de setembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Paradoxos do Setor Elétrico Brasileiro”
2 Previsão é de bandeira vermelha até dezembro
3 EDP: Risco hidrológico impacta setor elétrico em R$100 bi nos últimos anos
4 EDP sugere à Aneel criação de mercado onde comercializadoras possam assumir risco hidrológico
5 EDP faz proposta a Aneel sobre realização de leilões de térmicas movidas a gás
6 CCEE: Alerta de déficit de energia incentivada em 2019
7 Artigo de Rafaela Rocha (Martorelli Advogados): “A MP 851/2018 e a aplicação de recursos em P&D”
8 Entrevista com Li Yinsheng, presidente da China Three Gorges no Brasil: “Investimento chinês gera crítica porque ainda é novo no Brasil”

Empresas
1 Eletrobras: Data do leilão da Amazonas Energia é incerta, afirma diretor
2 Eletrobras espera que liminar que impede venda da Ceal caia após eleições
3 EDP Brasil não participará de leilão de SPEs da Eletrobras, diz CEO
4 Chineses desaceleram investimentos no Brasil, porém, há oportunidades de novos atores no setor elétrico
5 Light: S&P atribui nota de investimento ‘brAA+’ para emissão debêntures da companhia
6 Sobral Solar: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à 1ª emissão de debêntures da empresa
7 CPFL Paulista: plano de melhoria da qualidade da prestação de serviço
8 CPFL Paulista aplica R$ 9,8 milhões no S.E da região de Ribeirão Preto (SP)

9 CPFL Paulista aporta R$ 2,8 mi no S.E de Piracicaba (SP)

10 CPFL Paulista aporta R$ 1,1 mi no S.E da região de Marília (SP)

11 CPFL Paulista destina R$ 719 mil para ações de desenvolvimento de Smart Grids

12 Copel: Novo centro de operações será inaugurado em novembro, diz diretor

13 Prysmian conclui compra da General Cable e passa a ter 10% do mercado mundial de cabos elétricos

14 Prysmian: Investimentos da empresa focarão em modernização das fábricas

15 Prysmian demonstra expectativa em fornecer para os últimos vencedores de leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel: Relatório aponta agosto como mês de menor expansão de geração em 2018
2 Lastro de energia incentivada fechará 2018 com sobra de 942 MW médios
3 Roraima já registra 61 apagões em 2018, quase o dobro de 2017

4 Níveis dos reservatórios pelo país

Inovação
1 Distribuidoras querem ligar Florianópolis ao Rio com pontos de recarga de carros elétricos
2 Startup lança aplicativo que gerencia múltiplos pontos de geração distribuída
3 CAS Tecnologia: Projeto para combater fraudes energéticas recebe apoio do BNDES

Meio Ambiente
1 Energisa consegue licença para instalação de LT em Goiás
2 Califórnia investe combustíveis limpos

Energias Renováveis
1 Innovent Invest apresenta projeto eólico de 686 MW no RS
2 Aneel confirma testes de 29,7 MW eólicos na Bahia

Gás e Termelétricas
1 GasBrasiliano: Expansão da distribuição em Jaú (SP) prevê R$ 15 milhões em investimentos

Economia Brasileira
1 Varejo frustra em julho e incerteza pode minar 3º trimestre
2 IBGE: Análise mostra que varejo tem clara perda de ritmo de recuperação

3 Análise do varejo pela CNC leva a corte nas projeções para 2018
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. “Paradoxos do Setor Elétrico Brasileiro”. Broadcast - O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 de setembro de 2018.
2 ROCHA, Rafaela. “A MP 851/2018 e a aplicação de recursos em P&D”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2018.

3 HIRATA, Taís. “Entrevista com Li Yinsheng, presidente da China Three Gorges no Brasil: ‘Investimento chinês gera crítica porque ainda é novo no Brasil’”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Paradoxos do Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado pelo serviço de notícias Broadcast da Agência O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, coordenador geral do GESEL e Roberto Brandão, Coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL, tratam da inadimplência, judicialização e pressão tarifária que atingem o setor elétrico. Segundo os autores, “a situação do mercado atacadista de energia é sombria e preocupante”. Eles concluem que “deve-se diferenciar o destravamento emergencial do mercado atacadista das alterações estruturais para reduzir o nível geral de risco, o que somente será possível no próximo governo, dada a complexidade da questão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2018)

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2 Previsão é de bandeira vermelha até dezembro

A bandeira vermelha nas contas de luz deverá continuar pesando no bolso dos consumidores até o fim do ano. A previsão foi feita pelo diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, ao explicar que as usinas termelétricas, que tem um custo de geração mais elevado, deverão continuar ligadas mesmo com o início do período chuvoso, a partir de novembro, devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. “A definição das bandeiras tarifárias não é competência do ONS, mas acredito que a bandeira continuará vermelha até o fim do ano”, avaliou Barata. De acordo com dados do ONS, o nível dos reservatórios das Regiões Sudeste e Centro-Oeste , responsáveis por cerca de 70% da energia consumida no país, estava em 25,72%, no dia sete de setembro. É o nível mais baixo desde janeiro, quando chegou a 25,48%. Já na Região Nordeste o nível está em 30,66%. Na Região Sul, é de 53,37%. (O Globo – 13.09.2018)

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3 EDP: Risco hidrológico impacta setor elétrico em R$100 bi nos últimos anos

Uma redução na produção de energia das hidrelétricas brasileiras nos últimos anos já gerou impactos de 100 bilhões de reais para empresas do setor e consumidores, estimou nesta quinta-feira o presidente da elétrica EDP Brasil, Miguel Setas. Os custos estão associados ao chamado “risco hidrológico”, conforme a regulação prevê que as usinas hídricas precisam comprar energia no mercado para compensar a menor produção, associada a questões como o baixo nível dos reservatórios. Os consumidores também são afetados porque assumem os custos com o risco hídrico de usinas como a hidrelétrica binacional de Itaipu e porque muitas elétricas aceitaram um acordo do governo em 2015 que transferiu para as tarifas parte dessas despesas. “Se fizermos uma retrospectiva dos últimos cinco anos, já levando em conta uma estimativa do que vai ser o impacto em 2018, o risco hidrológico representa um impacto de cerca de 100 bilhões de reais no setor... em toda a cadeia de valor”, afirmou Setas, ao participar da 3ª edição do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio. A EDP Brasil, controlada pelo grupo português EDP, avalia que um projeto de lei em tramitação no Senado pode oferecer uma solução para o embate, mas Setas cobrou celeridade e efetividade do governo no enfrentamento do problema. (Reuters – 13.09.2018)

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4 EDP sugere à Aneel criação de mercado onde comercializadoras possam assumir risco hidrológico

A elétrica EDP Brasil, apresentou a autoridades uma proposta para reduzir impactos tarifários do risco hidrológico. O presidente da companhia, Miguel Setas, sugeriu à Aneel a realização de um leilão para oferecer a comercializadoras de eletricidade, por exemplo, a possibilidade de assumirem a gestão do risco hídrico no lugar das distribuidoras. Atualmente, operadores de hidrelétricas enfrentam custos adicionais com o risco hidrológico quando suas usinas geram abaixo do previsto, o que os obriga a comprar energia mais cara no mercado para cumprir compromissos comerciais. Mas muitas elétricas aceitaram um acordo do governo em 2015 para repassar esse risco às distribuidoras, com impacto sobre os consumidores. A legislação também atribui às distribuidoras os custos com o risco hídrico de usinas como Itaipu e hidrelétricas antigas da Eletrobras. “Uma proposta que temos discutido com o setor é criar um mercado para esse risco para quem quer tomá-lo, (como) as comercializadoras, os agentes que conseguem fazer essa gestão. Isso permitiria estancar esse impacto da distribuidora para o consumidor final”, afirmou Setas. “A distribuidora pagaria um valor fixo por esse risco e esse risco passaria a ser gerenciado por alguém que consegue ter uma visão do mercado para poder gerenciá-lo. Isso é uma maneira, não é a única forma de endereçar esse assunto. Mas é uma maneira de minimizar o impacto da distribuição”, explicou. (Reuters – 13.09.2018)

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5 EDP faz proposta a Aneel sobre realização de leilões de térmicas movidas a gás

Além de propor à Aneel e CCEE a criação de um mercado próprio para o risco hidrológico, a EDP Brasil realizou ontem, 13 de setembro, em reunião da Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica (ABCE) no Rio de Janeiro, uma outra proposta ao governo sobre à realização de leilões de térmicas de gás natural, já em avaliação no próprio governo. A realização desses certames, substituindo as usinas mais caras por outras de custo mais baixo, também seria uma forma de contribuir para reduzir os impactos nas tarifas ao consumidor. Estimativas da EDP apontam um déficit de R$ 4,5 bilhões na Conta Bandeiras em 2017. Com a adoção das térmicas de custo mais baixo, esse déficit poderia ser reduzido em R$ 2,6 bilhões. “A criação desse mercado de risco hidrológico e a realização dos leilões de térmicas de baixo custo são propostas que podem trazer benefícios ao sistema”, observa. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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6 CCEE: Alerta de déficit de energia incentivada em 2019

A CCEE divulgou nesta quinta-feira, 13 de setembro, um estudo sobre a oferta de energia incentivada para atender os consumidores especiais em 2019. O levantamento aponta para um déficit de 539 MW médios ao longo do próximo ano, em decorrência do retorno do comprometimento dos montantes liberados nos mecanismos de descontratação realizados para 2018. Para este ano, o levantamento indica sobra de 942 MW médios. Quando a disponibilidade de energia incentivada é analisada, as cessões de MCSD de Energia Nova realizadas pela CCEE apresentam papel crucial. O MCSD A4+ liberou de forma permanente 351 MW médios e o MCSD A-1 alcançou a marca de 1.132 MW médios, somados aos 113 MW médios disponibilizados pelo MCSD A-0. Além disso, os acordos bilaterais liberaram 293 MW médios. A sobra para 2018 também é impactada pelo menor nível de migração dos consumidores para o mercado livre, 12% de redução ao mês durante o ano. Vale ressaltar que, a partir de janeiro de 2019, consumidores com carga igual ou superior a 3.000 kW e atendidos em tensão inferior a 69 kV poderão optar pela compra de energia elétrica convencional. Essa nova regulação gera um potencial de liberação de energia incentivada de 945 MW médios, caso os consumidores exerçam o direito concedido. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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7 Artigo de Rafaela Rocha (Martorelli Advogados): “A MP 851/2018 e a aplicação de recursos em P&D”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Rafaela Rocha, advogada da área de Energia e Regulatório, da Martorelli Advogados, aborda o novo fundo proposto pelo Ministério do Planejamento na MP 851/2018, referente a “recursos patrimoniais”, aos quais, as propostas de P&D da área de energia poderão ser submetidas. De acordo com Rafaela, “a obrigação de aplicação de recursos em P&D, prevista na Lei n° 9.991/2000 poderá ser cumprida, a partir de agora, também por meio do aporte dos recursos nos fundos patrimoniais voltados para o recém-criado Programa de Excelência”. Ela conclui explicando que “é preciso observar, contudo, que, para que o aporte em fundos dessa natureza, atrelados ao Programa de Excelência, tenha eficácia liberatória quanto à obrigação legal de aplicação em P&D, faz-se necessário que a sua destinação esteja acompanhada de termo de execução de programas, projetos e demais finalidades de interesse público em pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas de interesse da empresa originária, mantendo coerência com o objetivo da Lei n° 9.991/2000 [...] a ANEEL também deverá se manifestar sobre o tema, disciplinando a forma de reconhecimento do cumprimento da obrigação”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2018)

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8 Entrevista com Li Yinsheng, presidente da China Three Gorges no Brasil: “Investimento chinês gera crítica porque ainda é novo no Brasil”

Em entrevista publicado no jornal Folha de São Paulo, Li Yinsheng, presidente da China Three Gorges no Brasil, fala sobre os planos da empresa no país. Segundo o entrevistado, “Estamos em um processo de integrar os negócios. Nossa nova estratégia é consolidar ativos e fazê-los mais eficientes, para nos tornarmos um dos melhores operadores hidrelétricos do país”. Ele conclui da seguinte forma, “vamos fazer projetos de modernização [...] A matriz energética brasileira é 70% hidrelétrica e metade disso tem mais de 30 anos. Reformar esses ativos é uma necessidade do país. Então, queremos fazer um bom trabalho e tornar o projeto uma referência para o setor”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2018)


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Empresas

1 Eletrobras: Data do leilão da Amazonas Energia é incerta, afirma diretor

O diretor de regulação da Eletrobras, Cláudio Rubens Pinho Nilo, afirmou nesta quinta-feira, 13 de setembro, não ter certeza se o leilão de privatização da Amazonas Energia será mesmo realizado em 26 de setembro. Isso porque o projeto de lei que neutraliza custos da distribuidora para o novo dono, essencial para o certame, não foi aprovado no Senado até agora. “Não sei se de fato vai ocorrer [o leilão da Amazonas Energia, previsto para 26 de setembro]. Existem alguns atrasos”, disse o executivo, durante Encontro Nacional dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse), promovido pela Fundação Coge e a Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), no Rio. Nilo, porém, ressaltou que, até o momento, o leilão continua marcado. Mas não será um problema significativo se o leilão for atrasado novamente, disse. (Valor Econômico – 13.09.2018)

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2 Eletrobras espera que liminar que impede venda da Ceal caia após eleições

A Eletrobras poderá conseguir, após as eleições, aval da Justiça para a venda da distribuidora Ceal, do Alagoas, cuja negociação está travada por uma decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, afirmou o diretor de Regulação e Projetos Especiais da estatal, Claudio Nilo, nesta quinta-feira, 13 de setembro. A decisão de Lewandowski ocorreu após uma ação movida pelo governo alagoano. Nilo não entrou em detalhes sobre o motivo que o leva a crer que a questão poderá ser solucionada. “A Ceal agora está impedida por uma liminar do Lewandowski e a gente está tentando conseguir derrubar essa liminar. Eu destaco que, passando a eleição, isso deve acontecer”, afirmou Nilo, ao participar do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio de Janeiro. (Folha de São Paulo – 13.09.2018)

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3 EDP Brasil não participará de leilão de SPEs da Eletrobras, diz CEO

A elétrica EDP Brasil não participará do leilão de participações da Eletrobras em sociedades de propósito específico (SPEs), previsto para o dia 27 deste mês, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia Miguel Setas. No certame, a estatal quer vender fatias em parques eólicos e linhas de transmissão. “Deste leilão, não vamos participar”, disse a jornalistas, ao participar da 3ª edição do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio. Setas reiterou, no entanto, o interesse em comprar usinas hidrelétricas da Eletrobras que não estão à venda no momento. “Nossa prioridade nesse processo de desestatização da Eletrobras vai para três ativos, que já comentamos no passado, que são as três usinas que temos em parceria com a Eletrobras...”, afirmou Setas. (Reuters – 13.09.2018)

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4 Chineses desaceleram investimentos no Brasil, porém, há oportunidades de novos atores no setor elétrico

Após o boom de investimento no Brasil nos últimos anos, as empresas chinesas tiram o pé do acelerador e vivem momento de “digestão” das aquisições bilionárias. Um dos motivos para a redução é o fato de que muitas das grandes companhias chinesas já estão instaladas no Brasil e agora vivem um momento de se consolidar no país, segundo Renato Ajimura, superintendente do banco japonês MUFG, um dos principais assessores financeiros de empresas chinesas no exterior. A falta de leilões de infraestrutura organizados pelo governo federal, em meio a um ano de eleições presidenciais, é um dos fatores que mais freou os investimentos, de acordo com Daniel Lau, sócio da consultoria KPMG responsável pelos projetos chineses. Apesar dos entraves, há um consenso: o apetite chinês pelo Brasil não vai desaparecer, principalmente quando o assunto é infraestrutura, e ainda há espaço para companhias que não entraram no país fazerem aquisições de peso. Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, vê oportunidade para a chegada de novos atores até mesmo no setor de energia elétrica, que recebeu a maior fatia dos investimentos chineses nos últimos anos. Entre 2003 e fevereiro deste ano, 46% dos recursos foram destinados a essa área, que viu a entrada de grandes estatais chinesas como a State Grid, a China Three Gorges e a State Power Investment. (O Estado de São Paulo – 14.09.2018)

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5 Light: S&P atribui nota de investimento ‘brAA+’ para emissão debêntures da companhia

A agência de classificação de risco S&P atribuiu rating ‘brAA+’ na escala nacional à décima quinta emissão de debêntures da Light Serviços de Eletricidade, distribuidora de energia elétrica que atende parcela do estado do Rio de Janeiro. A companhia pretende captar até R$ 700 milhões em duas séries, sendo a primeira série com vencimento final em 2025 e a segunda, em 2022. O rating foi atribuído na última quarta-feira, 12 de setembro. Segundo a S&P, a nota de crédito reflete a expectativa da agência de que a Light apresentará uma melhora gradual em sua geração de caixa nos próximos anos devido ao maior reconhecimento de perdas na parcela não-gerenciável de suas tarifas. “Acreditamos que as pressões de liquidez diminuíram significativamente, uma vez que os vencimentos de 2018 e 2019 já foram refinanciados”. A emissão contará com garantia firme dos agentes estruturadores no valor de R$ 400 milhões na primeira série e o restante será colocado ao mercado no regime de melhores esforços. Os recursos serão utilizados para realizar investimentos na área de concessão e reforçar a estratégia de alongamento do perfil de sua dívida. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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6 Sobral Solar: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à 1ª emissão de debêntures da empresa

A agência de classificação Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(exp)(bra)’, com Perspectiva Estável, à proposta de primeira emissão de debêntures da Sobral Solar, num valor total de até R$ 135 milhões e com vencimento em dezembro de 2033. A avaliação da proposta de emissão reflete as receitas totalmente contratadas, baseadas em contratos de compra e venda de energia (PPAs) a preços fixos e sem exposição ao PLD, dadas as características dos LER. O rating também considera a adequada certificação do recurso solar, com diferença de 9,35% entre P-50 e P-90 de um ano, e a baixa complexidade das operações do projeto. As debêntures serão seniores e se beneficiarão de conta reserva de seis meses para o pagamento da dívida e do casamento da indexação da dívida com as receitas do projeto. De acordo com a Fitch, a emissão de debêntures será a única dívida do projeto e tem variação monetária pelo mesmo índice de reajuste das receitas, o IPCA, considerado positivo. As debêntures possuem cláusula de vencimento antecipado não automático relacionado à falência e/ou pedido de recuperação judicial dos acionistas, a qual a Fitch considera que não será exercida caso os pagamentos das debêntures sejam honrados conforme estabelecido na escritura da emissão. Portanto, essas cláusulas não limitarão a qualidade de crédito das debêntures. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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7 CPFL Paulista: plano de melhoria da qualidade da prestação de serviço

A CPFL Paulista investiu um montante de R$ 13,7 milhões na modernização, manutenção e expansão da rede elétrica das regiões de Ribeirão Preto, Piracicaba e Marília durante o segundo trimestre de 2018. Os aportes têm como objetivo aumentar o nível de conforto e qualidade do serviço oferecido aos 738,8 mil clientes atendidos nessas áreas de concessões da companhia. Na visão do presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, o trabalho vem sendo realizado continuamente para oferecer excelência na prestação do serviço, qualidade no fornecimento de energia e segurança aos seus consumidores, o que contribui para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios de sua área de concessão. “O Grupo CPFL está presente na vida seus clientes o tempo todo e investe em infraestrutura para levar a melhor qualidade no fornecimento de energia elétrica do País”, afirmou o presidente. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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8 CPFL Paulista aplica R$ 9,8 milhões no S.E da região de Ribeirão Preto (SP)

A CPFL Paulista investiu um montante de R$ 9,8 milhões direcionados para cinco municípios da região de Ribeirão Preto. Destes recursos, R$ 1,9 milhão foram aplicados na ligação de novos consumidores nas áreas urbana e rural, por meio da ampliação da rede elétrica e da instalação de novos medidores, o que possibilitou o acréscimo de 2,1 mil novos clientes na base de consumidores residenciais, comerciais e industriais. Para suportar o crescimento do mercado e garantir a qualidade dos serviços na região de Ribeirão Preto, a distribuidora destinou R$ 4,6 milhões para ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição. Outros R$ 2,7 milhões ainda foram aplicados em ações de manutenção e melhorias na rede elétrica. Quanto aos projetos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e em projetos focados em Smart Grid (redes inteligentes), foram dedicados em torno de R$ 436,4 mil. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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9 CPFL Paulista aporta R$ 2,8 mi no S.E de Piracicaba (SP)

Os investimentos realizados pela CPFL Paulista na região de Piracicaba e Brotas no segundo semestre do ano somam um aporte total de R$ 2,8 milhões, sendo R$ 644 mil para a ligação de novos consumidores nas áreas urbana e rural entre abril e junho deste ano, o que possibilitou o acréscimo de 2.870 novos consumidores para a companhia. A distribuidora aplicou R$ 1,1 milhão em ações de manutenção e melhorias na rede e R$ 574,8 mil para manutenção, ao passo que os aportes em melhorias nas redes primária e secundária e na instalação de novos equipamentos contaram com R$ 610,9 mil. Outros 292,5 mil foram reservados para ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão, além da adequação de capacidade da rede de distribuição. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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10 CPFL Paulista aporta R$ 1,1 mi no S.E da região de Marília (SP)

Os investimentos feitos pela CPFL Paulista na região de Marília e Garça no segundo trimestre do ano movimentaram R$ 1,1 milhão. Deste montante, R$ 410,6 mil foram investidos na ligação de novos consumidores nas áreas urbana e rural, representando 1.511 novos clientes na base de consumidores atendidos pela concessionária. No intuito de garantir a qualidade dos serviços na região com o crescimento da demanda energética, a empresa dedicou R$ 318,7 mil na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão, além da adequação de capacidade da rede de distribuição. Também foram aportados R$ 360,2 mil em ações de manutenção e melhorias na rede elétrica. Quanto à manutenção, foram destinados R$ 189,3 mil, e as melhorias nas redes primária e secundária e na instalação de novos equipamentos somaram R$ 170,8 mil. Para as propostas de Smart Grid, a distribuidora reservou em torno de R$ 72,2 mil. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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11 CPFL Paulista destina R$ 719 mil para ações de desenvolvimento de Smart Grids

Os investimentos realizados pela CPFL Paulista em ações focadas em Smart Grid no segundo semestre do ano contaram com cerca de R$ 719,7 mil em recursos. No intuito de garantir a qualidade dos serviços na região com o crescimento da demanda energética, a empresa dedicou R$ 318,7 mil na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão, além da adequação de capacidade da rede de distribuição. Também foram aportados R$ 360,2 mil em ações de manutenção e melhorias na rede elétrica. Quanto à manutenção, foram destinados R$ 189,3 mil, e as melhorias nas redes primária e secundária e na instalação de novos equipamentos somaram R$ 170,8 mil. Para as propostas de Smart Grid, a distribuidora reservou em torno de R$ 72,2 mil. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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12 Copel: Novo centro de operações será inaugurado em novembro, diz diretor

A Copel vai inaugurar em 1º de novembro um novo centro de operações de energia do Paraná, que centralizará as atividades em busca de maior eficiência, nesta quinta-feira o diretor presidente da Copel Distribuição, Antonio Guetter. Com investimentos de R$ 60 milhões, a nova estrutura da estatal paranaense contará com cerca de 120 funcionários e concentrará as operações que atualmente ocorrem em cinco centros diferentes, em Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Curitiba. “Nós vamos centralizar todas as operações do Paraná em um só lugar... Quanto mais centraliza, mas otimiza os operadores”, afirmou. No caso da geração distribuída, o executivo afirmou que o centro poderá atuar como um tipo de organizador estadual do sistema. “A ideia é a gente ser... um operador estadual do sistema de geração distribuída, onde eu pudesse otimizar. Se alguém está gerando acima em algum local e em outro está precisando, eu posso remanejar essa energia. Essa é uma grande tendência”, disse Guetter. O executivo pontuou que atualmente as distribuidoras atuam mais de forma reativa a questões de interrupção de energia, buscando resolver problemas depois que eles aconteceram. Com o novo centro, Guetter acredita ser possível prever problemas de interrupção para evitá-los. (Reuters – 13.09.2018)

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13 Prysmian conclui compra da General Cable e passa a ter 10% do mercado mundial de cabos elétricos

A compra da General Cable pela Prysmian foi aprovada por mecanismos no controle da defesa da concorrência. Com isso, as duas companhias passam a deter 10% de market share, em termos mundiais, no setor de fios e cabos. Destaque para a posição de liderança em vendas alcançada agora nas Américas, segundo João Carro Aderaldo, diretor Comercial da Prysmian responsável por produtos de energia para América Latina. Essa vantagem de mercado foi alcançada porque as duas empresas se complementam de uma forma especial. A produção da General Cable é focada em produtos de alumínio, próprios para sistemas de transmissão, enquanto a Prysmian domina a linha de produtos feitos em cobre. No Brasil, a GC conta com uma laminação de alumínio em Poços de Caldas (MG), enquanto que a Prysmian tem laminação própria de cobre. “Estruturalmente, ficamos com uma produção bastante verticalizada e competitiva. Somos capazes de prover toda a matéria-prima de que precisamos”, ressaltou. O destaque da Prysmian atualmente é o enterramento de cabos, assim como o segmento de condutores para usinas de energia renovável, em especial no caso de solar fotovoltaica. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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14 Prysmian: Investimentos da empresa focarão em modernização das fábricas

Os investimentos da Prysmian se concentrarão na modernização dos processos nas fábricas, conforme o projeto da empresa chamado “+90”, desenvolvido em alusão ao aniversário de nove décadas de presença no Brasil. O projeto inclui a desativação de uma unidade em Santo André (SP), com transferência de parte das atividades para a planta de Sorocaba (SP), onde a companhia finaliza a construção de uma nova sede para concentrar o comando do grupo no Brasil e América Latina. Sobre o movimento de negócios no Brasil, Aderaldo se mostra bastante animado. Em relação ao segmento de transmissão, em particular, avalia que haverá contratações “por muitos anos” ainda. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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15 Prysmian demonstra expectativa em fornecer para os últimos vencedores de leilão de energia nova

A Prysmian está de olho nos vencedores do último leilão, realizado em final de junho, mas o executivo não quis adiantar expectativas porque as encomendas de cabos ainda demoram a acontecer – são os últimos componentes a serem instalados nos projetos. “Estamos entregando, agora, produtos contratados nos leilões de 2014 e 2015”, justificou. A disputa por contratos em transmissão tem nuances particulares. Há casos de cabos importados que chegam ao Brasil com preços inferiores ao custo do metal utilizado na fabricação, cuja cotação é internacional, em linha com a bolsa de Londres. Ou seja, há suspeitas de práticas que caracterizam dumping. Na área de distribuição, as vendas não estão menos aquecidas. As distribuidoras têm investido bastante na modernização das redes, em busca de melhora na eficiência operacional, principalmente. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel: Relatório aponta agosto como mês de menor expansão de geração em 2018

A expansão da capacidade de geração apresentou o menor volume mensal adicionado no ano durante o mês de agosto. De acordo com o relatório apresentado pela Aneel, foram acrescidos 42,18 MW na matriz elétrica nacional, em julho o volume totalizou 82,63 MW ante os 57,70 MW divulgados previamente. Com isso, no acumulado de 2018 o país já teve o aumento em 3.087,84 MW em capacidade de geração. No mês de agosto, de acordo com dados até o dia 15, houve o incremento de 14 MW em UHEs e 28,18 MW por PCHs. Para efeitos de comparação, a soma dos volumes adicionados nos últimos dois meses não representa a metade da capacidade adicionada em janeiro deste ano (251,65 MW), que até então era o menor nível de expansão registrado no Brasil em 2018. Dentre as fontes que compõem o relatório da Aneel, a hídrica por meio das UHEs apresentam o maior volume com 1.761,22 MW de nova capacidade. Em seguida vem a fonte eólica que adicionou até o mês passado 756,30 MW em novos projetos, em terceiro já aparece a solar fotovoltaica com 337,92 MW, as PCHs com 144,80 MW, térmicas a biomassa com 67,88 MW e a combustíveis fósseis em último lugar com apenas 19,92 MW, ou 0,65% do total adicionado. Para os últimos quatro meses de 2018 são esperados ainda mais 2.475,47 MW para entrar em operação no país. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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2 Lastro de energia incentivada fechará 2018 com sobra de 942 MW médios

O lastro de energia incentivada para atender a demanda dos consumidores especiais de energia deve encerrar 2018 com uma sobra média de 942 MW médios, proveniente da liberação pelo Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de Energia Nova. No entanto, para 2019, a CCEE prevê um déficit de 539 MW médios devido ao comprometimento dos montantes liberados nos mecanismos de descontratação realizados ao longo deste ano. A sobra para 2018 também é impactada pelo menor nível de migração dos consumidores para o mercado livre. As cargas de menor porte (até 0,4 MW médios) representam a maior parcela das migrações (79%) com consumo médio de 0,14 MW médios. A câmara de comercialização informou que novas liberações de energia especial comprometida no mercado regulado poderão ocorrer pelo Mecanismo de Venda de Excedentes, visto que houve restrição de liberação por meio do MCSD de Energia Nova para o próximo ano. Há ainda potencial de liberação de lastro de 952 MW médios, caso os consumidores especiais exerçam os direitos a eles concedidos, de opção de fornecedor de energia elétrica convencional. O gerente executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades e Informações, Carlos Dornellas, avalia o cenário como confortável para o último trimestre deste ano, mas salienta que é preciso atenção para o atendimento dos consumidores especiais a partir de 2019 em função da grande dependência da realização de mecanismos de descontratação de energia incentivada. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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3 Roraima já registra 61 apagões em 2018, quase o dobro de 2017

A rotina de falta de luz em Roraima tem se intensificado nos últimos meses. E a causa desse problema vem da Venezuela. Só em 2018, foram registrados 61 apagões em Roraima, quase o dobro de 2017. A explicação está do outro lado da fronteira. Roraima é o único estado que não faz parte do sistema interligado nacional. A energia vem por uma linha de transmissão diretamente da Venezuela, que vive uma imensa crise econômica. Segundo a Eletrobrás, quando o sistema por lá para, 13 dos 15 municípios de Roraima ficam sem luz. Nos últimos meses a situação piorou ainda mais, segundo a Eletrobrás. É que uma parte da rede de transmissão de 80 quilômetros, que fica no lado venezuelano, foi tomada pelo mato, causando mais desligamentos. A Eletrobrás fala em assumir a manutenção do trecho no país vizinho. É o que propõe também o governo de Roraima ao Ministério de Minas e Energia. Cada vez que a energia é cortada, 4 termelétricas demoram cerca de 20 minutos para restabelecer a energia de que o estado precisa. Na quarta-feira (12), as termelétricas ficaram ligadas por oito horas. A Eletrobrás afirma que tem estoque em óleo diesel suficiente para funcionar por até oito dias. Para contornar a situação, o ministro da Defesa brasileiro, general Silva e Luna, fez uma viagem secreta para se reunir com o colega venezuelano, general Vladmir Padrino, na cidade de Puerto Ordáz. Depois do encontro, Silva e Luna disse que a Venezuela vai manter o fornecimento de energia elétrica para Roraima. (G1 – 13.09.2018)

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4 Níveis dos reservatórios pelo país

Os reservatórios do Nordeste registraram redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 30,7% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última quarta-feira, 12 de setembro. A energia armazenada se encontra em 15.916 MW mês no dia e a ENA permanece em 40% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 27,57% de sua capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste do país contou com recuo de 0,2%, e os reservatórios operam com 25,7% do volume. A energia armazenada afere 52.330 MW mês e a energia afluente caiu para 70% da MLT. Furnas funciona com 20,66% e a UHE Nova Ponte registra 17,10%. A região Sul apresentou diminuição de 0,3% no subsistema, que se encontra com 53,4%. A energia armazenada está em 10.726 MW mês e a ENA está em 122% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 32,66% da capacidade. Já no Norte a capacidade de armazenamento caiu 0,4%, deixando os reservatórios com 51%. A energia armazenada aponta 7.673 MW mês e a energia apresenta 86% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 71,07%. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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Inovação

1 Distribuidoras querem ligar Florianópolis ao Rio com pontos de recarga de carros elétricos

A ideia envolve a negociação para a instalação de pontos de recarga no Paraná e no trecho paulista entre a divisa e a capital. A Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio, já está abastecida, e um projeto da distribuidora catarinense Celesc prevê a instalação de pontos na BR 101 sentido Norte. Os pontos de recarga são instalados em postos de gasolina e recarregam 80% da capacidade da bateria em 25 minutos. Cada um custa cerca de R$ 150 mil e sua instalação demanda ainda reforço na rede elétrica que atende os postos. Em parceria com a hidrelétrica Itaipu, a Copel tem um investimento em curso para tornar a BR 277, que liga Paranaguá, no litoral, a Foz do Iguaçu, viável para o tráfego de veículos 100% elétricos, a um investimento de R$ 2 milhões. Três pontos de recarga já foram instalados e outros oito estão em processo de instalação, que deve ser concluído em até três meses. Eles ficam a, no máximo, 80 quilômetros de distância um do outro. Em Santa Catarina, o projeto Eletroposto, da distribuidora local Celesc já instalou pontos de recarga em Florianópolis e Araquari, a 160 quilômetros da capital. O projeto prevê uma terceira estação em Itajaí, no meio do caminho. Em julho, a EDP (Energias de Portugal) e a BMW inauguraram oito pontos na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo, ao custo de cerca de R$ 1 milhão. Seis estão em São Paulo e dois no Rio. A maior distância entre os pontos é de 122 quilômetros. (Folha de São Paulo – 13.09.2014)

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2 Startup lança aplicativo que gerencia múltiplos pontos de geração distribuída

A startup gaúcha, sediada dentro do parque tecnológico da PUC-RS, em Porto Alegre, desenvolveu o software para atuar totalmente online e em qualquer sistema operacional para celulares e computadores, sem a necessidade de um datalogger específico. A tecnologia oferece basicamente um centro de controle para usinas de micro e minigeração distribuídas no mercado, com o usuário podendo acompanhar e analisar a produção de energia em todas suas usinas em tempo real. De acordo com Caroline Scossi, Product Manager da Watt Panel, uma das demandas que motivou a concepção do aplicativo é a dificuldade encontrada por parte significativa dos pequenos produtores de energia, que costumam trabalhar com diversas marcas de inversores, tendo que fazer a leitura de dados em diferentes plataformas. Sendo assim, a ideia foi unificar tudo em um local para levar mais agilidade no dia a dia de microgeradores e agentes responsáveis pela instalação e acompanhamento de projetos do tipo. Com o uso da tecnologia, é possível reduzir o envio de equipes de manutenção in loco, já que alguns problemas nas usinas podem ser solucionados remotamente com alguns cliques. Lançado no final de agosto deste ano, a plataforma conta atualmente com 120 usinas cadastradas para monitoramento, de diversos clientes, mostrando o potencial do mercado verde e rentável que se consolida no país para empresas e profissionais focados no fornecimento, instalação e monitoramento de empreendimentos de geração renovável. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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3 CAS Tecnologia: Projeto para combater fraudes energéticas recebe apoio do BNDES

O BNDES aprovou financiamento de R$ 4,65 milhões à CAS Tecnologia para desenvolvimento de uma rede neural que identifique fraudes, furtos e erros nas medições dos recursos energéticos. O apoio ocorre no âmbito do Fundo Clima – cidades sustentáveis e mudanças climáticas e representa 80% do valor total do projeto (R$ 5,8 milhões). A CAS Tecnologia é especializada em soluções de engenharia, automação e telemetria, com foco na gestão de medição de energia elétrica para as distribuidoras regionais do Brasil. O Fundo Clima é destinado a projetos de Mobilidade Urbana, Cidades Sustentáveis, Resíduos Sólidos, Energias Renováveis, Máquinas e Equipamentos Eficientes e outras iniciativas inovadoras. O objetivo é financiar produções e aquisições com altos índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa. Os limites do Fundo Clima alcançam 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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Meio Ambiente

1 Energisa consegue licença para instalação de LT em Goiás

A Energisa conseguiu a licença de instalação para a construção de uma linha de transmissão em Goiás. O empreendimento foi licitado em abril de 2017. A LI foi obtida apenas um ano após a assinatura do contrato de concessão e somente quinze dias após a emissão da licença prévia, dado que o órgão emissor classificou o empreendimento como não significativo em termos de impactos ambientais. O projeto, de 136 km de extensão e R$ 295 milhões de investimento, representará uma Receita Anual Permitida (RAP) da ordem de R$ 37 milhões para Energisa após a entrada em operação. O prazo limite estipulado pela Aneel para energização dessa linha é agosto de 2021. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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2 Califórnia investe combustíveis limpos

Em meio ao intenso tráfego no centro de San Francisco, na Califórnia, não é difícil encontrar carros elétricos disputando espaço com os velhos conhecidos veículos a gasolina ou diesel. Em um Estado onde os transportes respondem por cerca de 50% das emissões de gases-estufa, o governo liderado pelo democrata Jerry Brown tem realizado pesados aportes na eletrificação da frota e redesenhado seu programa de combustíveis de baixo carbono para ampliar a meta de descarbonização do setor até 2030. O Estado responde por cerca de 90% das exportações brasileiras de etanol para os EUA, que no ano passado alcançaram US$ 520 milhões. Embora o etanol brasileiro, produzido a partir da cana, já se beneficie do programa federal americano Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS), o programa californiano Padrão de Combustíveis de Baixo Carbono (LCFS, em inglês) oferece um "prêmio" pelo fato de o etanol de cana emitir menos gás carbônico equivalente do que a média dos biocombustíveis nos EUA, produzidos a partir do milho. Os produtores de combustíveis mais limpos recebem créditos na Califórnia que podem ser vendidos às companhias que não conseguem atingir o mesmo padrão. O desafio para os biocombustíveis será competir com as novas medidas de incentivo que também estão previstas na reforma do LCFS para os carros elétricos, observou. Uma das novas regras deve permitir que as empresas de carregamento de baterias de carros elétricos também possam emitir créditos, o que deve incentivar ainda mais a eletrificação da frota. O governo da Califórnia já anunciou que pretende chegar em 2030 com 5 milhões de veículos elétricos nas ruas e, em 2050, com emissão "zero" (desde a geração da energia até o consumo) para toda a sua frota. E está investindo US$ 740 milhões na construção de uma infraestrutura de carregamento de baterias de veículos elétricos. (Valor Econômico – 14.09.2018)

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Energias Renováveis

1 Innovent Invest apresenta projeto eólico de 686 MW no RS

A empresa Innovent Invest apresentou, nesta quinta-feira (13), um projeto eólico de 686 MW localizado no RS para a secretária de Minas e Energia do estado. O complexo, segundo o diretor da empresa, Paulo Yazbek demandaria investimentos de R$ 3,3 bi. O executivo se reuniu com a secretaria Susana Kakuta para detalhar o projeto. No Complexo Eólico da Fortaleza, seriam investidos R$ 2,5 bi na construção de 262 torres, com capacidade instalada de 524 MW. O projeto está localizado nos municípios de Capivari do Sul, Cidreira, Osório e Tramandaí. Já o Complexo Eólico Três Cerros, demandaria R$ 800 mi na construção de 81 torres, com capacidade instalada de 162 MW, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito. Cabe lembrar que o estado vem ficando de fora da expansão da fonte, com restrições na disponibilidade de conexão ao sistema interligado. A capacidade de escoamento da energia no estado deve ser ampliada com o próximo leilão de transmissão, ou com a conclusão da negociação entre Eletrosul e Shanghai Electric para a construção de linhas que estão atrasadas. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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2 Aneel confirma testes de 29,7 MW eólicos na Bahia

A Aneel aprovou a operação em teste da usina de geração eólica Campo Largo XXI, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 13 de setembro, no DOU. A EOL teve 11 unidades geradoras de 2,7 MW contempladas pela decisão, somando 29,7 MW de potência liberada em Sento Sé, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 13.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 GasBrasiliano: Expansão da distribuição em Jaú (SP) prevê R$ 15 milhões em investimentos

A GasBrasiliano deve investir cerca de R$ 15 milhões no projeto de expansão da distribuição de gás natural para Jaú, no interior de São Paulo. O plano está previsto para o quinquênio 2019-2023 e o foco inicial da empresa é atender o consumo de gás industrial em segmentos como alimentício, papel, fertilizantes, usina de asfalto. A Cetesb, órgão ambiental do estado, já recebeu o pedido de licença ambiental prévia para a execução da obra, que agora depende de aprovação da entidade. A obra será dividida em duas etapas: a primeira deve ser iniciada com a construção de 13 quilômetros de rede local, que representa a antecipação da disponibilização de gás ao município, que será feito por meio do Gás Natural Comprimido (GNC). Com isso, o combustível estará disponível a partir de 2020. A partir de 2021, a rede local será conectada à rede da distribuidora em uma segunda etapa, por meio da expansão de 23 quilômetros a partir do município de Barra Bonita. Com a implantação do projeto, Jaú será interligada ao mesmo gasoduto que atualmente abastece municípios como Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Ribeirão Preto, São Carlos e outros municípios do noroeste do estado de São Paulo, totalizando 36 cidades. (Brasil Energia – 13.09.2018)

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Economia Brasileira

1 Varejo frustra em julho e incerteza pode minar 3º trimestre

Passados os efeitos da greve dos caminhoneiros, as vendas do varejo brasileiro continuaram pressionadas em julho pela incerteza dos consumidores com a economia e a política. E devem seguir assim nos próximos meses, com a lenta recuperação do mercado de trabalho e a indefinição eleitoral, segundo analistas. Conforme divulgado ontem pelo IBGE, as vendas do varejo restrito recuaram 0,5% em julho, na comparação com junho, pior do que o esperado pela média do mercado, de alta de 0,2%. Foi o 3º mês seguido de baixa, período em que acumulou queda de 3,2%. (Valor Econômico – 14.09.2018)

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2 IBGE: Análise mostra que varejo tem clara perda de ritmo de recuperação

A queda de 1% no volume de vendas do varejo em julho, perante um ano antes, interrompe uma série de 15 meses consecutivos de taxas positivas no confronto anual, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do instituto, o varejo mostrou perda de ritmo de recuperação por essa e outras bases de comparação. A média móvel trimestral, por exemplo, intensificou o ritmo de queda de junho (-0,2%) para julho (-0,8%). “Essa perda de ritmo é evidente quando se entende que os estoques foram normalizados [após a o fim da greve], mas a percepção de consumidores vem se deteriorando, com índices baixos de confiança. É uma percepção de recuperação lenta. Consumidores estão cautelosos nos seus gastos”, disse. No confronto interanual, também pesa uma base de comparação mais alta de julho de 2017. Naquele mês, o setor estava em recuperação embalado pela melhora do mercado de trabalho e a liberação de recursos do FGTS. “Por essa base de comparação, o principal impacto para queda do varejo veio de combustíveis. Um ano atrás, havia deflação dos combustíveis; agora, alta de preços. Foi inclusive um dos pivôs da greve, uma das principais reivindicações”, disse Isabella, sobre a demanda dos caminhoneiros pela queda dos preços do diesel. (Valor Econômico – 14.09.2018)

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3 Análise do varejo pela CNC leva a corte nas projeções para 2018

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) cortou a projeção de alta nas vendas do varejo ampliado em 2018, de 4,5% para 4,3%, após a divulgação do desempenho do setor em julho pelo IBGE. É a quarta redução seguida da estimativa pela entidade desde a paralisação dos caminhoneiros. De acordo com a CNC, as vendas do varejo devem crescer 2,8% no segundo semestre ante igual período do ano anterior, praticamente a metade da expansão verificada nos seis primeiros meses do ano, de 5,4%. Apesar da desaceleração, o setor deve registrar, no fechado do ano, a segunda alta consecutiva. As vendas do varejo ampliado caíram 0,4% de junho a julho, informou hoje o IBGE. O destaque negativo foi a baixa de 4,8% em móveis e eletrodomésticos, a mais intensa desde janeiro de 2016, quando o recuo foi de 9,2%. “A queda (...) reflete um menor grau de confiança por parte dos brasileiros em assumir dívidas no atual cenário de incertezas, na medida em que, nem mesmo o recuo nas taxas de juros e evolução ainda favorável nos preços de bens de consumo duráveis têm impulsionado as vendas deste tipo de bem”, destaca em relatório o chefe interino da divisão econômica da CNC, Fabio Bentes. Na comparação com julho do ano passado, o varejo ampliado registrou alta de 3%. “Excetuando a taxa de maio, quando houve crescimento de 2,2%, o desempenho anual do setor foi o pior desde abril de 2017 (-0,5%), período em que o comércio ainda tentava se livrar da última recessão econômica”, ressalta Bentes. Para o economista, o dado evidencia que, após as paralisações de maio, o crescimento das vendas assumiu um novo ritmo. (Valor Econômico – 13.09.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 4,1952, com variação de +1,2% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$4,2003 - com variação de +0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h50 no valor de R$4,1764 variando -0,57% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.09.2018 e 14.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. “Paradoxos do Setor Elétrico Brasileiro”. Broadcast - O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ROCHA, Rafaela. “A MP 851/2018 e a aplicação de recursos em P&D”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2018.

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3 HIRATA, Taís. “Entrevista com Li Yinsheng, presidente da China Three Gorges no Brasil: ‘Investimento chinês gera crítica porque ainda é novo no Brasil’”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de setembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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