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IFE: nº 4.619 - 20 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Novas regras devem baratear compra de energia da Argentina e do Uruguai pelo Brasil
2 Em debate promovido pela Fiesp, especialistas apontam importância em aprovar PL das agências reguladoras
3 Abraceel: Brasil é o 55º em liberdade de escolha do fornecedor de energia
4 Presidente da Abraceel defende abertura do mercado livre para redução da conta de luz
5 Abragel: Mudanças no modelo comercial encabeça lista de preocupações para investir em PCHs
6 Abragel: Licenciamento ambiental no Brasil traz incertezas e dificulta o processo de expansão das PCHs
7 CCEE alcança marca de 7 mil pontos de medição flexibilizados
8 Entrevista com Tiago Correia, ex-diretor da Aneel: “Experiência não protege contra desafios do futuro”
9 Artigo de Elio Gaspari: “O atraso quer bloquear energia limpa”
10 Editorial do jornal Valor Econômico: “Subsídios na energia precisam ser revistos com muito critério”
11 Artigo de Carlos Sanseverino: “Gás natural amplia seu papel na matriz energética brasileira”

Empresas
1 Eletrobras: AGU pede que TST derrube liminar que impede leilão de distribuidoras
2 Amazonas Distribuidora: Eletrobras remarca leilão para 26/9
3 Eletrobras e Aneel acertam impasse que impedia desverticalização da Amazonas Distribuidora
4 Eletrobras e Cigás: sem acordo sobre cessão do fornecimento de gás para a Amazonas Energia
5 Eletrobras: Modelo de participação minoritária em SPEs não deverá ser mais adotado, diz presidente
6 Eletrobras só retornará aos leilões após equilibrar finanças
7 Eletrobras espera normalização até o final do ano para os parques da Eletrosul e Chesf, diz presidente
8 Cesp se reúne com investidores interessados na companhia

9 Light estuda captar recursos com oferta de ações

10 Light: Fundo GP Investments avalia compra de participação na distribuidora

11 Copel GeT: Fitch atribui rating ‘AA-(bra)’ à 5ª emissão de debêntures da empresa

12 Focus é premiada como melhor empresa de energia de 2018

13 Schneider pretende aumentar presença no mercado financeiro

14 Enel Rio conclui projeto de eficiência em prédios do Exército e dos Bombeiros

15 Fornecedora do setor eólico espera retomada de entregas para setor eólico em 2020

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: PLD segue fixado em R$ 505,18/MWh entre 18/08 e 24/08
3 ONS: Custo da Operação na semana sobe e chega a R$763,67/MWh

4 ONS: ENAs e níveis dos reservatórios esperados para o final do mês

Energias Renováveis
1 RenovaBio deve estimular cogeração da cana, avalia Cogen

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Aprovada a operação em regime de testes de 14,3 MW de UTE em SP

Economia Brasileira
1 Fiesp: Indústria paulista abriu mil vagas em julho
2 13 Estados já têm alerta em gastos com MP e Judiciário

3 FGV: Monitor do PIB aponta alta de 0,3% no 2º trimestre
4 Focus: Projeções para 2018 e 2019 são mantidas
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ameaça de tarifa comercial preocupa setor de GNL internacional

Biblioteca Virtual do SEE
1 MONTENEGRO, Sueli. “Entrevista com Tiago Correia, ex-diretor da Aneel: ‘Experiência não protege contra desafios do futuro’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2018.
2 GASPARI, Elio. "O atraso quer bloquear energia limpa". O Globo. Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2018.

3 EDITORIAL. “Subsídios na energia precisam ser revistos com muito critério”. Valor Econômico. São Paulo, 20 de agosto de 2018.

4 SANSEVERINO, Carlos. “Gás natural amplia seu papel na matriz energética brasileira”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Novas regras devem baratear compra de energia da Argentina e do Uruguai pelo Brasil

O Ministério de Minas e Energia do Brasil estabeleceu novas regras para a comercialização de energia elétrica com a Argentina e o Uruguai, de acordo com portaria publicada nesta sexta-feira (17), que autoriza a importação dos países vizinhos a partir de 1º janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2022. "O objetivo é aproveitar ofertas de energia de menor custo, fazendo com que os consumidores brasileiros paguem menos por sua conta de energia", disse o ministério em nota. A medida permite a substituição de geração térmica por energia fornecida pela Argentina ou pelo Uruguai quando essa estiver mais barata que a ofertada pelo mercado brasileiro, contribuindo para redução do custo de operação do SIN e dos Encargos de Serviço de Sistema (ESS). As mudanças atendem às recomendações do CMSE, que aprimoraram a metodologia atual de importação, disse a pasta. A finalidade também é incentivar o intercâmbio energético entre os países e reforçar a confiabilidade nos sistemas. (Folha de São Paulo – 17.08.2018)

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2 Em debate promovido pela Fiesp, especialistas apontam importância em aprovar PL das agências reguladoras

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) promoveu nesta sexta-feira, 17 de agosto, debate sobre a proposta de Lei Geral das Agências Reguladoras (PL 6621/16, do Senado). O projeto pretende melhorar a autonomia dessas autarquias, dar mais transparência à atividade regulatória e estabelecer medidas para minimizar a interferência dos setores público e privado. Embora concordem que o texto está longe de resolver todos os problemas relacionados às agências, há um consenso entre os especialistas de que a proposta está madura e representa um grande avanço para o país. Na opinião de Cleveland Prates Teixeira, sócio diretor na Microanalysis Consultoria Econômica, o PL melhora o arcabouço institucional, facilita a previsibilidade das decisões, estimula maior transparência, reforça ao controle externo e define critérios claros para a ocupação de cargos diretivos. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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3 Abraceel: Brasil é o 55º em liberdade de escolha do fornecedor de energia

A nova versão do Ranking Internacional de Liberdade no Setor Elétrico, elaborado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), mostra o Brasil na 55a posição em termos de liberdade de escolha do fornecedor de energia elétrica. A lista tem 56 países, e o último colocado é a China. No estudo comparativo da Abraceel, o Japão aparece na liderança da liberdade de escolha, seguido de Alemanha, Coreia do Sul, França e Reino Unido. Para o presidente executivo da associação, Reginaldo Almeida de Medeiros, esses resultados só indicam como o país está atrasado em relação aos demais, inclusive países da América do Sul. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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4 Presidente da Abraceel defende abertura do mercado livre para redução da conta de luz

O presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Almeida de Medeiros, defende uma abertura rápida do mercado livre, com o fim das restrições de acesso, mas a proposta de reestruturação do modelo que tramita na Câmara no projeto de lei 1917 prevê que essa abertura será gradual e vai acontecer para todo o segmento de alta e média tensão até 2026. Somente depois disso é que deve ser discutida a livre escolha no segmento de baixa tensão. Para Medeiros, em 2024, a portabilidade da conta de luz já poderia ser uma opção acessível a todos os consumidores do país. A redução média na conta de energia desde que o ambiente de livre comercialização surgiu no Brasil há 20 anos é calculada em 23% para os consumidores que conseguiram migrar para esse ambiente. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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5 Abragel: Mudanças no modelo comercial encabeça lista de preocupações para investir em PCHs

A questão ambiental é um tema recorrente na agenda dos empreendedores em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), mas, na lista de prioridades, o que mais preocupa ultimamente são as mudanças propostas no modelo comercial do setor elétrico. Elas só rivalizam, provavelmente, com a reivindicação por maior espaço da fonte nos leilões de expansão da oferta de energia. Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Ricardo Pigatto, a abertura do mercado – um dos pontos chave do novo modelo – sem a análise de causas e consequências pode dificultar a expansão dessas usinas. O executivo da Abragel acredita que há um grande caminho a percorrer no aperfeiçoamento do modelo de contratação de energia, mas acredita que a maior mudança deve ser feita na forma e no custo do financiamento da expansão do sistema. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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6 Abragel: Licenciamento ambiental no Brasil traz incertezas e dificulta o processo de expansão das PCHs

A questão ambiental é um tema recorrente na agenda dos empreendedores em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). As dificuldades no processo de licenciamento são históricas, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Ricardo Pigatto, e têm atualmente como agravante a pressão que os técnicos dos órgãos licenciadores sofrem, já que eles podem ser responsabilizados em eventuais contestações de organizações não governamentais e do MP. Pigatto classifica o licenciamento ambiental no Brasil como “uma gincana de obstáculos”, que traz incerteza em cada etapa do processo. “É incrível termos outorgas por 35 anos e licenças de operação com idade máxima de 5 a 6 anos. Não se consegue explicar para financiadores externos”, diz o executivo. Ele defende a emissão de uma única licença pelo período de outorga, a responsabilização integral do empreendedor pelo cumprimento das regras pactuadas e a presença em campo das equipes de licenciamento, num caminho inverso ao que é feito hoje. Na avaliação do executivo, o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que altera as regras de licenciamento reflete, basicamente, as reivindicações do agronegócio. Ele acredita que a crise atual do setor elétrico desviou o foco e prejudicou a mobilização em torno do tema. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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7 CCEE alcança marca de 7 mil pontos de medição flexibilizados

Após dois anos e seis meses do início do processo de simplificação do Sistema de Medição e Faturamento – SMF, a CCEE alcançou a marca de 7 mil pontos de medição beneficiados pelas resoluções 688/15 e 759/17, que flexibilizam os requisitos de medição para os consumidores especiais e livres, centrais geradoras e distribuidoras. Segundo a última atualização, a CCEE totaliza no Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE o cadastrado de 30.335 medidores e 19.171 pontos de medição, sendo 7.016 flexibilizados (6.980 de consumidores livres, 32 de geradores e 4 pontos de consumo de concessionária). Os flexibilizados já representam 36% de todos os pontos de medição cadastrados. (CCEE – 17.08.2018)

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8 Entrevista com Tiago Correia, ex-diretor da Aneel: “Experiência não protege contra desafios do futuro”

Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, o ex-diretor da Aneel, Tiago Correia, faz uma análise de sua passagem pela autarquia, que terminou na última terça-feira, 14 de agosto. Correia acredita que os mesmos desafios que enfrentou também estarão no caminho da diretoria da agência, agora renovada com quatro substituições e uma quinta que pode vir ainda no governo atual. “O passado não te protege para o futuro. Mas eu acredito que essa diretoria tem potencial de aprender e crescer com os desafios que vão ser apresentados para ela. Mas, principalmente, porque ela já está hoje protegida por uma instituição muito sólida”, disse o economista. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2018)


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9 Artigo de Elio Gaspari: “O atraso quer bloquear energia limpa”

Em sua coluna dominical, o jornalista Elio Gaspari faz duras críticas à postura do novo presidente da Aneel, André Pepitone, a respeito do incentivo às fontes de energia solar e eólica. Segundo o articulista, “noves fora o fato de ele ter assumido um cargo com mandato de quatro anos por escolha de um governo que durará poucos meses, há um forte cheiro de que estão armando uma trava para o avanço do consumo de energia limpa. Interesse de quem? Das distribuidoras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2018)

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10 Editorial do jornal Valor Econômico: “Subsídios na energia precisam ser revistos com muito critério”

Em editorial, o jornal Valor Econômico, tece críticas às políticas regulatórias adotadas nos últimos anos, que encareceram o custo da energia em todo o país. Segundo o editorial, “o alerta sobre a perda de competitividade da indústria por causa dos altos custos da energia elétrica no Brasil não ecoou com a devida urgência entre governos, parlamentares e agentes do setor elétrico”. O texto conclui que, “é preciso interromper essa avalanche de subvenções. O momento para agir é oportuno. Não só pela mudança de presidente e de legislatura que se avizinha, mas pela troca de comando de toda a diretoria colegiada da Aneel. O novo diretor-geral da agência, André Pepitone, conclamou o governo e o Congresso a refletir sobre o tema”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2018)

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11 Artigo de Carlos Sanseverino: “Gás natural amplia seu papel na matriz energética brasileira”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Carlos Sanseverino, diretor da Comissão Nacional Infraestrutura da OAB Federal, trata do papel do gás natural na atual matriz energética brasileira. Segundo ele, “o Brasil está alterando sua matriz energética, composta por 75,7% de fontes renováveis e 24,3%, de não renováveis, para ampliar ainda mais as fontes de energias limpas. O país reúne grande potencial, com capacidade de produção de energia eólica, solar, biomassa, além do gás natural”. Ele conclui que “o Brasil ainda está distante dos projetos ambiciosos da China em infraestrutura (...) [e] nosso país tem nas reservas de gás natural seu grande trunfo para realizar uma transição para uma matriz energética ainda mais limpa.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: AGU pede que TST derrube liminar que impede leilão de distribuidoras

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu na sexta-feira, 17 de agosto, que o TST suspenda a liminar que impede o leilão de seis distribuidoras da Eletrobras, inclusive da Cepisa que já foi arrematada. O órgão do governo destaca que o impedimento do leilão aumenta a incerteza do processo de venda, “tendo em vista o paulatino incremento de custos e deterioração das empresas, que hoje prestam o serviço em caráter precário”, observou a AGU em informações prestadas pelo BNDES e transcritas na petição ao TST. A AGU ressalta que a Eletrobrás já aportou ‘valores significativos’ nas distribuidoras, sem que se ter alcançado, contudo, um estágio que permita a obtenção de um retorno aos acionistas. “Ou seja, de modo a assegurar a continuidade operacional dessas sociedades, a Eletrobrás já despendeu, nos últimos 20 anos, cerca de R$ 30,1 bilhões sem, contudo, alcançar um resultado satisfatório”. O órgão também destaca que a continuidade do leilão “em menor prazo possível” interrompe o “contínuo endividamento” da concessão de distribuição de energia em AM, AL, PI, RO, RR e AC devido a empréstimos da Reserva Global de Reversão - RGR para a prestação do serviço temporário, o qual totaliza quase R$ 5 bi. (O Estado de São Paulo – 17.08.2018)

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2 Amazonas Distribuidora: Eletrobras remarca leilão para 26/9

A Eletrobras alterou o cronograma de desestatização de suas distribuidoras e reagendou o leilão da Amazonas Distribuição para 26 de setembro, ao passo que o certame das companhias com operações em RO, RR e AC segue mantido em 30 de agosto, de acordo com comunicados enviados ao mercado pela estatal elétrica. A elétrica informou que os documentos relativos ao processo de privatização de Eletroacre, Ceron e Boa Vista Energia devem ser entregues no dia 27 de agosto, das 9h às 12h, na bolsa paulista B3, para posterior leilão no dia 30, às 15h. O reagendamento ocorre um dia após a Justiça exigir estudo para o leilão das distribuidoras da Eletrobras. Na véspera, o órgão especial do TRT-RJ decidiu retomar efeitos de uma liminar que exigiu da estatal estudos prévios sobre o impacto das desestatizações sobre trabalhadores. Em comunicado separado, a Eletrobras disse que tomou conhecimento da decisão judicial por meio da imprensa e que "juntamente com a União e o com o BNDES, estudará as medidas cabíveis". (O Globo – 17.08.2018)

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3 Eletrobras e Aneel acertam impasse que impedia desverticalização da Amazonas Distribuidora

A Aneel incluiu na pauta da sua reunião de amanhã a deliberação sobre a desverticalização da Amazonas Energia, mesmo sem a conclusão da transferência do contrato de compra de combustíveis para o braço de geração e transmissão da companhia. A compra de combustíveis para geração de energia passará a ser feita pela Amazonas Distribuidora, reembolsada pela Amazonas GT, que é quem vai, de fato, utilizar o insumo para geração de energia na região. A homologação da separação das atividades de distribuição e geração da companhia é fundamental para a privatização da Amazonas Distribuidora de Energia. A conclusão da desverticalização esbarra na cessão do contrato de compra de combustível fóssil para geração de energia da Amazonas Energia para a Amazonas GT. Eletrobras e Petrobras, que fornece o combustível, já aprovaram a cessão do contrato, mas falta ainda o aval da Cigás, distribuidora de gás natural do Amazonas. A Amazonas GT vai utilizar o combustível e reembolsar às despesas à Amazonas Distribuidora. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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4 Eletrobras e Cigás: sem acordo sobre cessão do fornecimento de gás para a Amazonas Energia

Representantes da Cigás se reuniram com diretores da Eletrobras na quinta-feira, 16 de agosto, mas novamente não chegaram a um acordo. As empresas concordaram sobre os valores a serem pagos, mas a Cigás condiciona a assinatura do documento ao pagamento. A Eletrobras, por sua vez, concorda em pagar, desde que o contrato seja assinado antes. Sem o aval da Cigás e a transferência definitiva do contrato de compra de combustíveis para a Amazonas GT, a privatização da Amazonas Distribuidora no fim deste mês fica ainda mais incerta. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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5 Eletrobras: Modelo de participação minoritária em SPEs não deverá ser mais adotado, diz presidente

Tendo colocado à venda participações minoritárias em até 71 Sociedades de Propósito Específico, a Eletrobras não deve voltar a adotar esse modelo de negócio nos seus projetos de expansão. De acordo com Wilson Ferreira Junior, presidente da empresa, esse modelo só faz sentido em obras grandes, como a da UHE Jirau, em que os investimentos e riscos devem ser compartilhados. “Uma obra pequena, com uma eólica, não faz sentido entrar com 49%. Nós não adicionamos nenhum grande valor e é um negócio muito pequeno. A Eletrobras haverá de pensar em torno disso”, afirmou, em coletiva a jornalistas na última quarta-feira, 15 de agosto. Segundo o executivo, em alguns empreendimentos eólicos, as subsidiárias da Eletrobras entraram para desenvolver a fonte no país, cabendo ali a participação minoritária. De acordo com ele, a empresa deveria ter parado com o modelo depois que a fonte estava desenvolvida, o que acabou não acontecendo. Para ele, era melhor que elas tivessem 100% de participação nas SPEs, embora reconheça o êxito em algumas parcerias em eólicas. Ferreira Junior lembrou ainda de problemas com fornecedores de aerogeradores que ocorreram nas SPEs de eólicas que acabaram por levar a Eletrobras a ter a maior descontratação no leilão realizado no ano passado. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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6 Eletrobras só retornará aos leilões após equilibrar finanças

Afastada dos leilões, a Eletrobras só deverá retornar após ter o seu balanço financeiro equacionado, o que permitiria o financiamento. Para o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, essa é a condição primordial para a participação em um leilão. A capacidade de engenharia diferenciada é positiva para a empresa. “Os financiadores querem uma empresa que seja saudável e um fiador que seja confiável. Não éramos há um tempo atrás”, observa. Ferreira Junior conta que hoje Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul estão em situação melhor que há dois anos. “Passado esse processo, a Eletrobras volta a ser a maior empresa brasileira do setor, não só pelos seus ativos, mas pelos resultados”, avisa. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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7 Eletrobras espera normalização até o final do ano para os parques da Eletrosul e Chesf, diz presidente

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que espera até o fim do ano ter uma solução para os parques da Eletrosul e da Chesf que sofreram com quedas de torres de aerogeradores da fabricante Impsa, que encerrou as atividades no Brasil. Em 2014, oito torres do complexo Cerro Chato, da Eletrosul, foram derrubadas após uma intensa tempestade. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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8 Cesp se reúne com investidores interessados na companhia

Investidores interessados na privatização da Cesp têm feito visitas às usinas da companhia e também reuniões com a administração da estatal, disse Almir Martins, presidente interino e diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre deste ano. “O processo segue normalmente e nos permite confirmar o leilão marcado para 2 de outubro”, disse. Segundo ele, o interesse dos potenciais compradores passa pelas áreas jurídica, recursos humanos, parte técnica das usinas, máquinas, turbinas, além da parte de comercialização de energia. “O processo de 'due dilligence' está andando em ritmo normal, os investidores estão com muitas questões”, disse Martins. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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9 Light estuda captar recursos com oferta de ações

A distribuidora de energia elétrica Light está avaliando captar recursos por meio de uma oferta pública de ações ordinárias, de acordo com fato relevante divulgado na noite de quinta-feira. A Light disse que chegou a um acordo preliminar com a empresa brasileira de private equity GP Investimentos para comprar parte das ações da distribuidora de energia, mas não mencionou o valor nem disse quando a oferta de ações poderia ocorrer. "Não há, nesta data, qualquer conclusão definitiva quanto à realização da oferta, bem como quanto à sua estrutura e volume", disse a Light em fato relevantes. A GP não foi encontrada para comentários após o horário comercial na quinta-feira. Em julho, o diretor financeiro da Cemig, Mauricio Fernandes, disse à Reuters que a empresa estava considerando uma parceria estratégica como parte de seu plano para se desfazer da fatia de controle da Light. (O Globo – 17.08.2018)

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10 Light: Fundo GP Investments avalia compra de participação na distribuidora

A gestora de recursos GP Investments está avaliando importantes ativos no Brasil no setor de energia elétrica. Com US$ 1,6 bilhão de negócios sob gestão, entre eles, redes de restaurantes nos Estados Unidos e Inglaterra, a GP volta a se interessar pelo mercado nacional, depois de um movimento recente do fundo de private equity (que compra participação em empresas) no exterior. O fundo já teve passagem pelo setor como sócio da Cemar, na década passada. No Brasil, o último negócio ocorreu em 2016, com a compra do controle da BR Properties, na qual já tinha 12% de participação. O interesse pela Light surgiu recentemente, com a decisão da Cemig de se desfazer do ativo, considerado bastante complexo. A Light tem uma dívida perto de R$ 8 bilhões e perdas de energia superiores a 20%. (O Estado de São Paulo – 17.08.2018)

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11 Copel GeT: Fitch atribui rating ‘AA-(bra)’ à 5ª emissão de debêntures da empresa

A agência de classificação Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ à proposta de quinta emissão de debêntures da Copel Geração e Transmissão. O valor é de R$ 220 milhões a serem pagos em série única e com prazo final de sete anos. Na análise da agência, os ratings se apoiam na robusta geração de fluxo de caixa das operações (CFFO) e na satisfatória flexibilidade financeira do grupo, com expectativa de significativa redução dos investimentos a partir de 2019 e incremento da geração de caixa proveniente da entrada em operação de importantes projetos de geração e transmissão de energia, em 2018 e 2019. Na opinião da Fitch, a alavancagem financeira ajustada do grupo aumentou gradualmente, devido a um programa de investimentos mais intenso, cujo ciclo está se encerrando. Pelas projeções e por critérios próprios da agência, a relação dívida líquida ajustada/EBITDA ajustado atingirá o pico de 4,7 vezes em 2018, migrando para patamares mais moderados e adequados à atual classificação da Copel a partir do ano seguinte. A companhia segue com o desafio de fortalecer sua posição de liquidez e o perfil de dívida, principalmente na holding. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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12 Focus é premiada como melhor empresa de energia de 2018

Com três anos de atuação nos segmentos de comercialização, gestão de contratos e operações estruturadas, a Focus Energia recebeu no inicio da semana o prêmio de melhor empresa de energia de 2018 da revista Exame. A premiação Maiores e Melhores reuniu em São Paulo na última segunda-feira, 13 de agosto, empresas de 20 setores econômicos, e um dado interessante na área de energia foi a presença de várias comercializadoras, que se destacaram com a 15 primeiras colocações no ranking anual da publicação. A Focus criou no final do ano passado uma área de novos negócios e, segundo o sócio fundador da Focus, Alan Zelazo, está com um pipeline de projetos de aproximadamente 100 MW médios evoluindo satisfatoriamente. A expectativa é de que até o fim do ano haja novidades em relação a esses projetos. A empresa trabalha com uma perspectiva de crescimento de quase 40% no faturamento em 2018, com resultado superior em 25% ao de 2017. Na empresa de gestão de contratos de energia, a base de clientes tem crescido algo próximo de 20%, afirma Zelazo. Ele reconhece, porém, que opera em um mercado bastante competitivo, e terá muito trabalho pela frente para conseguir se manter de forma rentável e com crescimento sustentável e de longo prazo. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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13 Schneider pretende aumentar presença no mercado financeiro

Escolhido para assumir a subsidiária brasileira do grupo francês Schneider Electric e ampliar a presença no Brasil, Marcos Alvarenga Matias encerra a fase de transição no cargo no fim da próxima semana. Matias deixou a presidência da região que compreende os cinco países andinos, depois de seis anos. O país tem a base industrial mais robusta na América Latina e esse é o segmento de mercado que mais cresce no grupo. "Estou entusiasmado com o desafio de assumir a operação brasileira. O país, com mais de 200 milhões de habitantes, tem muito a ser explorado, apesar de já gerar a maior fatia da receita do grupo na América do Sul", afirmou Matias. Os negócios da empresa no Brasil respondem por 40% de tudo que é obtido nas operações da América do Sul, que é comandada pela também brasileira Tânia Cosentino. A região está dividida em quatro sub-regiões - Andina, Chile, Brasil e APU (Argentina, Paraguai e Uruguai). Cada uma com seu próprio presidente. Gerou de 3% a 4% da receita total do grupo no ano passado - € 24,7 bilhões. Hoje, a Schneider se define como "empresa líder na transformação digital em gestão de energia elétrica e automação". De negócios ligados à internet das coisas (IofT) já extrai 45% da sua receita. Mesmo com a evolução, se destaca na fabricação de disjuntores elétricos. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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14 Enel Rio conclui projeto de eficiência em prédios do Exército e dos Bombeiros

A Enel Distribuição Rio inaugurou na última quarta-feira, 15 de agosto, obras de eficiência energética nos prédios da Policlínica Militar do Exército e no 3º Grupamento de Bombeiros Militar, ambos no Centro de Niterói (RJ). A distribuidora instalou sistemas de microgeração de energia solar nas unidades e substituiu cerca de 1.300 lâmpadas comuns por LED, mais eficientes e econômicas. A iniciativa possibilitará a redução de cerca de 40% do consumo de energia do GBM e de 11% da Policlínica. Os investimentos nos dois projetos alcançam R$ 465 mil, através de verba do Programa de Eficiência Energética da Enel Distribuição Rio. Para Odailton Arruda, responsável de Eficiência Energética da Enel no Brasil, é motivo de orgulho para a empresa inaugurar os projetos de eficiência energética nas unidades do Corpo de Bombeiros e do Exército. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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15 Fornecedora do setor eólico espera retomada de entregas para setor eólico em 2020

Uma das principais fornecedoras de peças fundidas para o setor eólico, a Indústrias Romi espera retomar em 2020 a trajetória de crescimento de entregas de cubos de rotor e bases de nacelles. De acordo com o diretor da Unidade de Fundidos e Usinados da Romi, Francisco Vita, a demanda pelas peças vem caindo desde 2017 e deve atingir o ponto máximo da queda no próximo ano, reflexo da falta de contratação de novos projetos da fonte por quase dois anos. A companhia adaptou sua linha de produção, no interior de São Paulo, para fornecer as peças para novos modelos de aerogeradores que vem sendo anunciadas para o mercado brasileiro, com potencias nominais maiores, vendidos para projetos contratados no final de 2017. Antevendo o movimento do aumento dos aerogeradores, que, segundo Vita, já era discutido pelos fabricantes há algum tempo, a companhia investiu, dois anos atrás, em novas pontes rolantes, que suportam o transporte de peças de até 80 t. A infraestrutura disponível para o transporte das peças é, inclusive, o limite para o crescimento dos aerogeradores, na opinião de Vita. A Romi, por exemplo, se preparou para fornecer fundidos de até 40 t para a indústria eólica, que seriam usadas em aerogeradores de até 12 MW, atualmente instalados em projetos offshore no mundo. Para Vita, os ventos brasileiros se mostraram tão produtivos, que a instalação onshore de máquinas usadas em projetos offshore em outros lugares do mundo, com até 8 MW, poderia ser competitiva. Mas enquanto a infraestrutura logística do país não for melhorada, como a qualidade das estradas e a oferta de transporte específico, será muito difícil pensar em modelos ainda maiores. (Brasil Energia - 17.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,5% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 59.9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 16 de agosto. A energia armazenada aponta 9.009 MW mês e a energia foi para 74% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 83%. O Sul registrou o maior recuo do dia, 0,6%, deixando os reservatórios com 40,2% da capacidade. A energia armazenada consta em 8.089 MW mês e a ENA segue em 35% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 40,42% da capacidade. Na região Nordeste o volume recuou 0,1% e o subsistema funciona com 33,6%. A energia armazenada afere 17.393 MW mês no dia e a ENA ficou em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,32% de sua capacidade. O submercado Sudeste/Centro-Oeste opera com 31,6% da capacidade, após diminuição de 0,2%. A energia armazenada indica 64.181 MW mês e a energia afluente permanece em 90% da MLT. Furnas funciona com 25,98% e a UHE São Simão registra 51,35%. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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2 CCEE: PLD segue fixado em R$ 505,18/MWh entre 18/08 e 24/08

A CCEE informa que o PLD para o período entre 18 e 24 de agosto permanece fixado em R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O preço segue no valor máximo para 2018 em razão da expectativa de afluências abaixo da média para todo o SIN. Em termos percentuais, as afluências previstas na quarta semana para o SIN não sofreram alterações, permanecendo em 67% da média histórica para o mês de agosto. As ENAs previstas para o Sudeste e Nordeste também ficaram inalteradas, respectivamente em 82% e 38% da média. Já nos demais submercados, as afluências caíram 400 MWmédios em termos de energia. A expectativa de carga para a próxima semana indica queda de 640 MWmédios no Sistema com elevação apenas no Nordeste (+125 MWmédios). No Sudeste (-550 MWmédios), Sul (-175 MWmédios) e Norte (-40 MWmédios), a carga registra queda. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 620 MWmédios abaixo do esperado com elevação apenas no Nordeste (+100 MWmédios). No Sudeste, (-200 MWmédios), Sul (-120 MWmédios) e no Norte (-400 MWmédios), os níveis estão mais baixos. O fator de ajuste do MRE para agosto segue em 58,4%. A previsão de ESS para o mês é de R$ 30 milhões, montante referente à restrição operativa, enquanto a estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para agosto, por sua vez, está em R$ 55 milhões. (CCEE – 17.08.2018)

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3 ONS: Custo da Operação na semana sobe e chega a R$763,67/MWh

A média semanal do custo marginal da operação para a semana de 18 a 24 de agosto vai ficar em R$ 763,67/ MWh para todos os submercados. O valor é superior aos R$ 757,84 / MWh da semana anterior, de acordo com dados do sumário do PMO do ONS. A carga mensal de energia no Sistema Interligado Nacional deve chegar a 64.663 MW med, aumentando em 2,2% na comparação com agosto do ano passado. Na região Sudeste, a carga em agosto deve crescer 2,9% e ficar em 37.624 MW med. O despacho térmico na semana no SIN alcança a marca de 12.952 MW med. Desse total, 9.335 MW med são ocasionados por ordem de mérito, 3.592 MW med por inflexibilidade e 26 MW med por restrição elétrica. No Sudeste/ Centro-Oeste, o despacho chega a 6.291 MW med, sendo 4.315 MW med por ordem de mérito e 1.976 MW med por inflexibilidade. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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4 ONS: ENAs e níveis dos reservatórios esperados para o final do mês

Na semana, a energia natural afluente no subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 15.663 MW med, que é 77% da Média de Longo Termo Armazenado. No mês, a ENA fica em 16.717 no Subsistema, o equivalente a 82% da MLT. No Nordeste, a ENA da semana vai ser de 1.266 MW med, o mesmo que 37% da MLT. No mês, a ENA da região fica próximo, com 1.294 MW med, que é 38%. Segundo o ONS, o comportamento da carga do sistema vem sendo impactado pelo cenário do mercado externo e pelas incertezas econômicas e políticas locais. A expectativa de agosto é que as temperaturas fiquem dentro da normalidade para a época do ano, sinalizando o histórico para o período. Ao fim do mês, o documento mostra que a expectativa é que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste tenha nível operativo de 28,4%. No Nordeste, eles devem ficar em 31,4%, enquanto no Sul, o volume fique em torno de 37,8%. Já no Sul ficam as maiores expectativas de volume, com 55,5%. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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Energias Renováveis

1 RenovaBio deve estimular cogeração da cana, avalia Cogen

Desenhado para estimular o consumo e a produção de biocombustíveis por meio de metas de descarbonização para o setor de transportes, o programa RenovaBio poderá acabar também impulsionando a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa. Na avaliação da Associação da Indústria da Cogeração de Energia (Cogen), apenas as usinas de cana-de-açúcar poderão agregar ao sistema elétrico nacional 8 GW de capacidade instalada até 2030, ante uma capacidade atual de 11,3 GW, o que representaria um acréscimo de 70%. No último ano, do total de potência instalada em usinas térmicas à base de biomassa para cogeração, o que realmente foi cogerado e vendido ao mercado somou pouco mais de 7 GW. Isso equivaleu a 6% da energia elétrica consumida no país. Dos 8 GW de potência adicional, metade deve derivar de investimentos para aumentar a capacidade de cogerar energia a partir do bagaço da cana em usinas que já atuam nesse mercado, diz Duarte. Atualmente, das cerca de 400 usinas sucroalcooleiras instaladas no país, 177 vendem energia cogerada do bagaço, segundo balanço da Cogen. Mas esses 4 GW de potência só devem ser adicionados caso o setor sucroalcooleiro responda da forma esperada pelo governo ao estímulo à produção de etanol até 2030. Há ainda um potencial de cogeração de mais 4 GW que podem resultar dos estímulos do RenovaBio que é a geração a partir do biogás. Para Newton Duarte, presidente da Cogen, a forma mais eficiente de produzir energia a partir de biogás é utilizando como matéria-prima a vinhaça, um subproduto da moagem de cana. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: Aprovada a operação em regime de testes de 14,3 MW de UTE em SP

A Aneel determinou a operação em regime de testes da usina termelétrica Tremembé, de acordo com despacho publicado nesta sexta-feira, 17 de agosto, no Diário Oficial da União. A UTE teve três unidades geradoras contempladas pelo parecer da Aneel, somando 14,3 MW de potência liberada no município de Tremembé, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 17.08.2018)

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Economia Brasileira

1 Fiesp: Indústria paulista abriu mil vagas em julho

A indústria de transformação paulista abriu mil vagas em julho, em relação a junho, segundo a Pesquisa de Nível de Emprego da Fiesp. O resultado representa um avanço de 0,04% sem ajuste sazonal e uma queda de 0,1% na série ajustada, o que configura estabilidade conforme a Fiesp. Ainda assim, trata-se do melhor resultado para meses de julho desde 2012. Naquele ano, o saldo de vagas também ficou estável na passagem de junho a julho. De 2013 a 2017 foram registradas variações negativas no mês, tanto na série original, quanto na com ajuste. No acumulado de janeiro a julho, a geração de postos na indústria é positiva em 17,5 mil, contra 8,5 mil em igual período de 2017. No entanto, o resultado ainda está abaixo da média histórica para o período é de geração de 43 mil postos de trabalho. Conforme a entidade patronal, o ritmo abaixo do esperado da recuperação da economia, ao lado da repercussão da greve dos caminhoneiros, ajuda a explicar o menor número de vagas criadas. Ainda conforme a Fiesp, há cautela entre os empresários, provocada pela incerteza em relação ao custo do frete rodoviário e à eleição de outubro. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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2 13 Estados já têm alerta em gastos com MP e Judiciário

Metade dos 26 Estados ultrapassou pelo menos o limite de alerta estipulado pela legislação fiscal para a despesa de pessoal do MP ou do Judiciário ao fim do 1º quadrimestre do ano. Se a elevação dos subsídios dos ministros do STF for validada, haverá reajuste automático nos salários de magistrados das Justiças Estaduais e de procuradores dos MPs estaduais, o que deve agravar o quadro atual, segundo analistas. A pressão por um reajuste é grande. A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) ajuizou no STF no mês passado ação direta de inconstitucionalidade por omissão, alegando que a Presidência da República não implementou a revisão anual dos subsídios dos ministros do STF e que o Congresso não votou projetos de lei anteriores para reajuste dos magistrados da corte. Como os salários dos 14 mil juízes e desembargadores estaduais do país são atrelados aos recebimentos dos ministros do STF, a entidade resolveu garantir na mais alta corte do país o reajuste anual. "Isso está estabelecido na Constituição Federal", diz o presidente da Anamages, Magid Nauef Láuan. A LRF estabelece teto de 6% da Receita Corrente Líquida (RCL) para a despesa do Judiciário nos Estados. O limite de alerta é de 5,4%, e o prudencial, de 5,7%. Para o MP, o teto é de 2%, com limite de alerta de 1,8% e prudencial de 1,9%. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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3 FGV: Monitor do PIB aponta alta de 0,3% no 2º trimestre

A atividade econômica brasileira cresceu 0,3% no segundo trimestre, comparada à do primeiro trimestre, feito o ajuste sazonal, de acordo com o Monitor do PIB da FGV. É a sexta alta consecutiva na séria dessazonalizada. Para junho, o Monitor aponta crescimento de 3,3% no PIB, ante maio, quando caiu 2,6%, dado atualizado de uma queda inicialmente estimada de 1,5%, ante abril. Na comparação com os mesmos períodos do ano passado, a atividade econômica cresceu 1,2% no segundo trimestre e 2,4% em junho. Em 12 meses, o PIB avançou 1,5%. No lado da oferta, no segundo trimestre ante o primeiro, houve queda na indústria (-0,9%), com destaque para a transformação (-1,1%). Agropecuária (+0,7%) e serviços (+0,4%) cresceram. Comércio e transportes, que são segmentos dos serviços, caíram 0,2% e 2,2%, respectivamente. Serviços de informação, financeiros, imobiliários e de utilidade pública cresceram no segundo trimestre ante o primeiro. No lado da demanda, o destaque foi o consumo do governo, que aumentou 1% no período. A demanda das famílias cresceu 0,2%. A formação bruta de capital fixo caiu 1,5%. Por fim, as exportações caíram 5,4% no período de abril a junho deste ano, contra janeiro a março, enquanto as importações recuaram 2,4%. O Monitor da FGV tem o intuito de estimar mensalmente o PIB usando metodologia semelhante à do IBGE, que divulgará o dado oficial do segundo trimestre no próximo dia 31 de agosto. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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4 Focus: Projeções para 2018 e 2019 são mantidas

Os analistas do mercado financeiro não alteraram as principais estimativas macroeconômicas para 2018 e 2019 na semana passada, de acordo com o boletim Focus, do BC. As projeções para o IPCA para 2018 e 2019 foram mantidas em 4,15% e 4,10%, assim como as estimativas para a Selic ao fim desses períodos, em 6,50% e 8% ao ano, respectivamente. A aposta para o crescimento do PIB seguiu em 1,49% para 2018, e em 2,5% para 2019. O valor estimado para o dólar no fim de ambos os anos também continuou em R$ 3,70. A única alteração foi uma ligeira alta - de 3,66% para 3,67% - na projeção para o IPCA acumulado em 12 meses. As projeções do grupo Top 5 - o que mais acerta as estimativas - também continuaram as mesmas, com exceção do dólar ao fim de 2019, que caiu de R$ 3,58 para R$ 3,51. A estimativa para câmbio ao fim de 2018 seguiu em R$ 3,50. Esse grupo continua a estimar a Selic ao fim de 2018 em 6,50% e, de 2019, em 7,63%, assim como o IPCA em 4,16% e 4,20%, respectivamente. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$ 3,9146, com variação de -0,42% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,9187 - com variação de +0,1% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,9488 variando +0,77% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.08.2018 e 20.08.2018)

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Internacional

1 Ameaça de tarifa comercial preocupa setor de GNL internacional

A tensão comercial entre Washington e a Pequim ameaça uma área promissora da energia nos Estados Unidos: as exportações de gás natural. A disputa ainda não afetou os preços no curto prazo, mas alguns analistas acreditam que ela poderá perturbar as exportações. Isso poderá ainda afetar os preços do gás natural no longo prazo porque os produtores americanos estão rapidamente ficando sem lugar para desovar uma oferta que não para de crescer. Neste mês, em resposta às tarifas dos EUA, a China propôs outra rodada de retaliação, que inclui uma taxa de 25% sobre o GNL americano. Se os dois lados não chegarem a um acordo, a tarifa chinesa sobre o gás natural americano poderá abrir espaço para outros grandes exportadores de GNL, como a Austrália e o Qatar. A China também poderá recorrer a Rússia, via um grande gasoduto que está em construção, ou à sua própria produção doméstica nos próximos anos, segundo analistas. Já os exportadores americanos terão de vender GNL para outros países se forem cortados do mercado chinês, que cresce em ritmo acelerado. A perspectiva mais desanimadora é que as empresas que estão investindo em infraestrutura de exportação nos EUA recuem em seus planos ou os coloquem em suspenso. Isso poderá inibir a capacidade futura dos produtores de acessar o mercado internacional, limitando o crescimento do setor de gás natural dos EUA e uma via de escoamento do excesso de oferta. (Valor Econômico – 20.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MONTENEGRO, Sueli. “Entrevista com Tiago Correia, ex-diretor da Aneel: ‘Experiência não protege contra desafios do futuro’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2018.

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2 GASPARI, Elio. "O atraso quer bloquear energia limpa". O Globo. Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2018.

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3 EDITORIAL. “Subsídios na energia precisam ser revistos com muito critério”. Valor Econômico. São Paulo, 20 de agosto de 2018.

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4 SANSEVERINO, Carlos. “Gás natural amplia seu papel na matriz energética brasileira”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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