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IFE: nº 4.617 - 16 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: Moreira Franco fala em “preço justo” e critica subsídios embutidos na tarifa
2 MME: Moreira Franco acredita que novas formas de financiamento para fontes alternativas podem reduzir as tarifas
3 Segundo secretário-executivo do MME, governo trabalha para viabilizar linha de transmissão Manaus - Boa Vista
4 Aneel: Aprovada terceira fase de AP sobre revisão das RAPs das instalações de transmissão
5 ANE organiza palestra para debater políticas envolvendo o setor de energia
6 Artigo de Lívia Neves (jornalista – Brasil Energia): Como apoiar a ampliação da geração distribuída no país

Empresas
1 Eletrobras manterá leilão apesar de não contar aprovação de PL
2 Secretário-executivo do MME diz que leilão de distribuidoras está mantido
3 Eletrobras: Departamento de Justiça dos Estados Unidos não processará estatal
4 Eletrobras eleva para R$ 16,8 bi provisão para contingências
5 Eletrobras cogita ex-presidente da Celg para cargo de diretor de distribuição
6 Eletrobras quer concluir obras de UHE Belo Monte até fim de 2019
7 Eletrobras: Plano de demissão tem 736 adesões, estatal quer cortar até 3 mil vagas
8 Eletrobras trocará de sede em setembro

9 Neoenergia não tem necessidade de recursos para participar dos leilões das distribuidoras da Eletrobras

10 Eletronorte: Luiz Henrique Hamann assume presidência da empresa

11 Enel Rio: Conselho da empresa elege novo presidente

12 Copel fecha segundo trimestre com lucro de R$ 352,6 mi

13 Copel: UHE Colíder está prevista para começar a operar já neste mês

14 Santo Antônio Energia registra prejuízo de R$ 726 mi no 2º trimestre

15 Santo Antônio: Renegociação com BNDES beneficia detentores de debênture

16 Santo Antônio: Refinanciamento do crédito deve ser positiva para as debêntures da empresa, avalia Fitch

17 Eletropaulo: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à emissão de debêntures da empresa

18 Eletropaulo: Vínculos entre holding e Enel Américas fortalecem rating da empresa

19 Eletropaulo manterá alavancagem conservadora, avalia Fitch

20 RGE Sul aplica R$ 1,4 milhão na rede elétrica de Araricá

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 CCEE: Geração eólica cresce 16% no primeiro semestre
2 CCEE: Estados predominantes na geração eólica
3 Siemens coloca GD como pilar estratégico
4 Aneel: Energimp tem aval para vender EOLs à Sequoia Capital

5 Energisa Soluções planeja atuar em O&M para EOLs no início de 2020
6 Câmara Italiana de Comércio do RJ cadastra fornecedores para Enel
7 Aneel libera 14,3 MW solares para testes na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Chamadas públicas de gás natural demandam até 17,7 milhões de m³/dia em contratos

Grandes Consumidores
1 Consumo de energia na indústria química cai 16% na década

Economia Brasileira
1 IBGE: Mais de 5 mi procuram emprego há 2 ou mais anos
2 IBGE: Número de desalentados cresce para 4,8 mi e bate recorde

3 IBGE: Desemprego caiu em 7 estados no 2º trimestre
4 IBGE: 27,6 milhões de trabalhadores são subutilizados
5 FGV: IPC-S desacelera para 0,19% na segunda medição de agosto
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Onda de calor faz China registrar em julho maior produção de energia em anos

Biblioteca Virtual do SEE
1 NEVES, Lívia. “Como apoiar a ampliação da geração distribuída no país”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: Moreira Franco fala em “preço justo” e critica subsídios embutidos na tarifa

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, voltou a defender nesta quarta-feira (15/08) a redução de subsídios do setor elétricos cobrados na conta de luz. Segundo o ministro, o corte de subsídios contribuirá para chegar a um “preço justo” nas tarifas de energia. Ao discursar na posse de novos diretores da Aneel, Moreira Franco disse que não é mais possível replicar um modelo para o setor elétrico já aplicado anteriormente, no qual parte do custo pela implantação do sistema é dividido com os consumidores. “Não dá mais para ser assim. Temos que encontrar outro modelo. As pessoas precisam entender a conta de luz. Não dá para ter um volume de subsídios que sequer passam pelo Orçamento, não dá para ter as pessoas pagando o que não sabem, as pessoas tendo que pagar pelo que não consomem”, afirmou. O ministro referiu-se a encargos setoriais incluídos na chamada CDE. Parte do custo desses encargos subsidia atividades de irrigação para produtores rurais, empresas que prestam serviços públicos de saneamento e a tarifa social para consumidores de baixa renda. (Folha de São Paulo – 15.08.2018)

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2 MME: Moreira Franco acredita que novas formas de financiamento para fontes alternativas podem reduzir as tarifas

Durante a cerimônia de posse dos diretores da Aneel desta quarta-feira (15/08), o ministro do MME, Moreira Franco, avaliou que o setor elétrico precisa encontrar fontes de financiamento para a geração eólica e fotovoltaica, semelhantes às que já existem para a geração hídrica. Hoje boa parte dos custos dessas fontes são cobertos pela CDE, rateada entre todos os consumidores nas contas de luz. “O grande desafio é encontrar fontes de financiamento, de regulação que incorporem as mesmas garantias que são dadas à energia hidráulica. O setor elétrico precisa encontrar fontes de financiamento para a geração eólica e fotovoltaica, similares às existentes para a geração hídrica”, afirmou o ministro. (Folha de São Paulo – 15.08.2018)

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3 Segundo secretário-executivo do MME, governo trabalha para viabilizar linha de transmissão Manaus - Boa Vista

Em evento no MME, para a posse dos novos diretores da Aneel, o secretário-executivo do MME, Márcio Félix, comentou a situação da linha de transmissão Manaus (AM)- Boa Vista (RR), que o governo tenta destravar para incluir a capital de Roraima no SIN. O MME já havia anunciado a intenção de solicitar ao Conselho Nacional de Defesa o enquadramento da linha como projeto estratégico, para facilitar o licenciamento ambiental do empreendimento. Segundo Márcio Félix, o governo esta trabalhando de forma integrada e a Fundação Nacional do Índio tem feito a interlocução com as comunidades indígenas para tornar o projeto viável, mais não há ainda nenhuma decisão a respeito. “Estamos negociando, respeitando todas as convenções.” (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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4 Aneel: Aprovada terceira fase de AP sobre revisão das RAPs das instalações de transmissão

Aprovada terceira fase da Audiência Pública (AP) Nº 41/2017, cujo objetivo é discutir a regulamentação da revisão periódica das receitas anuais permitidas (RAPs) das instalações de transmissão quanto aos temas: custos operacionais e investimentos em melhorias de pequeno porte. A medida foi aprovada nesta segunda-feira (13/8) durante Reunião Pública da Diretoria. (Aneel – 15.08.2018)

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5 ANE organiza palestra para debater políticas envolvendo o setor de energia

A Academia Nacional de Engenharia (ANE) irá promover na próxima terça-feira (21), na PUC-Rio, a palestra “A Caminho da Insensatez?”, ministrada pelo engenheiro Mario Menel, presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). O evento terá entrada livre e abordará as dificuldades atuais de curto e longo prazo do setor elétrico nacional, bem como as soluções propostas pelo poder executivo e os processos legislativo e regulatório, além das perspectivas para o próximo quadriênio. Organizada pela ANE, a apresentação acontecerá das 17h às 19h, e conta também com apoio da Associação Brasileira de Mecânica dos solos e Engenharia Geotécnica (ABMS) e do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB). (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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6 Artigo de Lívia Neves (jornalista – Brasil Energia): Como apoiar a ampliação da geração distribuída no país

Em artigo publicado na Brasil Energia, a jornalista Lívia Neves, aborda a proposta feita em audiência pública pela Absolar ao MME sobre a ampliação da geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil. Segundo Lívia, “apesar do crescimento constante da modalidade, o número de instalações é ínfimo diante do potencial existente. Das mais de 83 milhões de unidades consumidoras existentes no país, menos de 37 mil, o equivalente a 0,04%, possuem sistema de geração distribuída fotovoltaica”. A jornalista conclui dizendo que, “a Aneel está discutindo uma segunda atualização da regulamentação da geração distribuída e do sistema de compensação da energia gerada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras manterá leilão apesar de não contar aprovação de PL

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, confirmou para o próximo dia 30/8, o leilão das distribuidoras do Norte do país, mesmo sem a aprovação do PL 1.917, que propõe solução para dívidas das distribuidoras. O executivo disse que manterá a venda da Amazonas Energia, Ceron, Eletroacre e Boa Vista Energia e mantém expectativa de que o governo consiga derrubar a liminar que impede a venda da Ceal, de Alagoas. Mas o certo mesmo é que as quatro primeiras sejam vendidas, avalia. O novo controlador das empresas terá de aportar valores que variam entre R$ 176 milhões, no caso da Ceron, a R$ 491 milhões, no caso da Amazonas Energia. Há ainda a possibilidade da estatal assumir cerca de 30% de participação no capital social das empresas, possibilidade que será analisada após a venda das empresas. (Brasil Energia – 15.08.2018)

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2 Secretário-executivo do MME diz que leilão de distribuidoras está mantido

O secretário-executivo do MME, Márcio Félix, afirmou que o leilão das distribuidoras operadas pela Eletrobrás está mantido para o próximo dia 30 de agosto. “Por hora não tem nenhuma mudança em relação ao leilão”, disse nesta quarta-feira, 15 de agosto. Félix lembrou que a decisão de realizar o certame é anterior à votação no Senado do projeto de lei que facilita a privatização das quatro distribuidoras dos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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3 Eletrobras: Departamento de Justiça dos Estados Unidos não processará estatal

O Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) dos Estados Unidos não processará a Eletrobras por questões envolvendo a lei anticorrupção do país, informou a estatal em comunicado nesta semana. Segundo a Eletrobras, o DOJ não estabeleceu qualquer contingência ou condição e não determinará a indicação de um monitor. “Assim, não há quaisquer questões pendentes de resolução” perante o Departamento de Justiça. A empresa é representada nos Estados Unidos pelo escritório Hogan Lovells, cujo contrato permanece vigente, uma vez que o escritório está ajudando a empresa com relação à implementação de certas medidas de remediação e a negociação de uma resolução da investigação junto à Securities and Exchange Comission (SEC) dos EUA. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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4 Eletrobras eleva para R$ 16,8 bi provisão para contingências

A Eletrobras elevou para R$ 16,787 bilhões o montante provisionado para contingências relativas à correção monetária sobre o empréstimo compulsório, em disputa na Justiça com a União. “Existe um contencioso judicial expressivo envolvendo a controladora, onde o maior número de ações nesse universo diz respeito às ações que têm por objeto a aplicação de critérios de atualização monetária sobre os créditos escriturais do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica”, informou a Eletrobras, em nota explicativa sobre o assunto, no resultado do segundo trimestre. Em 31 de dezembro de 2017, a companhia havia provisionado um valor de R$ 16,6 bilhões para esta finalidade. Na disputa, a Eletrobras quer que a União seja considerada responsável solidária e desembolse metade dos juros e correção monetária do empréstimo compulsório, extinto em 1993, devido a consumidores. Em outro processo, a Eletrobras também estima uma perda potencial de R$ 2,1 bilhões caso perca a disputa com os demais acionistas da Norte Energia, empresa dona da hidrelétrica de Belo Monte. Os sócios exigem que a estatal cumpra uma cláusula do acordo de acionistas, referente à compra de um bloco de 20% de energia da usina destinada ao mercado livre, pelo preço de R$ 130 por MWh. Tal contrato permitiria destravar uma tranche de R$ 2 bilhões do financiamento do BNDES para a usina. (Valor Econômico - 15.08.2018)

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5 Eletrobras cogita ex-presidente da Celg para cargo de diretor de distribuição

O governo e a Eletrobras mudaram a estratégia com relação à indicação para a diretoria de Distribuição da estatal elétrica e agora cogitam o nome de Leonardo Lins Alburquerque, ex-presidente da Celg Distribuição (Celg D) e ex-diretor da Light, para o cargo. Conforme antecipado ontem pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, o nome de Lins foi indicado e está sendo analisado pelo comitê de elegibilidade da estatal, segundo duas fontes com conhecimento do assunto. Um dos primeiros nomes indicados para o cargo havia sido o de Gustavo de Marchi, consultor da FGV Energia e advogado especializado no setor elétrico. Sua indicação, no entanto, não avançou porque ele presta serviços à estatal no imbróglio jurídico entre as distribuidoras da companhia e a Aneel sobre o ressarcimento de recursos de fundos setoriais. Engenheiro eletricista, Lins é assessor da própria diretoria de Distribuição da estatal, desde 2015. Ele foi diretor de Engenharia e Construção da Chesf entre 1992 e 2003. Foi também diretor de Energia e Meio Ambiente da Light entre 2006 e 2008, e diretor de Planejamento e Expansão das distribuidoras da Eletrobras de 2008 a 2011. Caso aprovado pelo conselho de administração da Eletrobras, Lins substituirá Luiz Henrique Hamann, que assumiu a presidência da Eletronorte. (Valor Econômico - 16.08.2018)

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6 Eletrobras quer concluir obras de UHE Belo Monte até fim de 2019

A Eletrobras pretende concluir as obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), até o fim de 2019, disse há pouco Wilson Ferreira Junior, presidente da companhia, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre. Até junho, a potência de Belo Monte em operação tinha chegado a 5.733 MW, metade dos 11.233 MW que a hidrelétrica alcançará quando concluída. A Eletrobras tem 49,98% do ativo. No primeiro semestre do ano, a Eletrobras acrescentou 814,05 MW de potência às suas operações, sendo que ainda existem outros 1.489,2 MW que entrarão em operação comercial neste ano. (Valor Econômico - 15.08.2018)

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7 Eletrobras: Plano de demissão tem 736 adesões, estatal quer cortar até 3 mil vagas

A estatal Eletrobras prevê poder cortar até 3 mil vagas de emprego neste ano, devido à implementação de um centro de serviços compartilhados e de um sistema de gestão na companhia, disse nesta quarta-feira, 15 de agosto, o presidente da empresa, Wilson Ferreira, em teleconferência com acionistas e investidores. O executivo afirmou que, dessas vagas, 736 já foram eliminadas após um plano de demissão consensual (PDC) lançado pela empresa, o que deverá possibilitar uma economia anual de R$ 231 milhões. “Até o final desse ano, o potencial de redução de quadros é na casa de 2,5 mil a 3 mil, e tivemos até o momento 736”, explicou Ferreira. Ele adicionou que o programa será reaberto para novas adesões no segundo semestre. “Teremos pelo menos mais uma abertura no segundo semestre, podendo ser duas. Já temos autorização para fazer uma segunda”, disse. (Folha de São Paulo – 15.08.2018)

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8 Eletrobras trocará de sede em setembro

A Eletrobras começa a mudar de sede a partir do dia 7 de setembro. A estatal, que estava há mais de duas décadas no edifício Herm Stolz, no centro do Rio de Janeiro, vai para a antiga sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico, na rua da Quitanda, também no centro carioca. A nova sede pertence a Fundação Eletros e será alugada por um custo de R$ 1 milhão por mês. De acordo com o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, o custo anterior de aluguel era de R$ 3 milhões por mês. A mudança deverá ser concluída até o fim de outubro. Apêndices da Eletrobras como Eletropar, Procel, Luz para Todos e a contingência de tecnologia de informação ficarão na antiga sede. Há dois anos, ela estava dividida em seis sedes. Ainda segundo Ferreira Junior, a empresa vai ocupar todos os andares da nova sede. O prédio vinha passando por reformas e já receberá a Eletrobras como um prédio inteligente, com eficiência energética, economia de água e iluminação de LED. A mudança de sede era um assunto sempre levantando, mas que só agora se concretizou. Antes havia um plano para que a empresa se mudasse para a sede de Furnas. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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9 Neoenergia não tem necessidade de recursos para participar dos leilões das distribuidoras da Eletrobras

A Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, com 52,45% das ações, não tem necessidade de recursos. Um eventual IPO, porém, voltou a ser considerado pela companhia recentemente, para dar saída à Previ e ao Banco do Brasil do capital da companhia. Ambos têm, respectivamente, 38,21% e 9,34% da empresa. No fim do ano passado, houve uma tentativa fracassada de levar a empresa à bolsa. Agora não há uma data prevista para a operação, que depende das condições de mercado, hoje consideradas impróprias por causa das incertezas relacionadas às eleições. (Valor Econômico - 16.08.2018)

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10 Eletronorte: Luiz Henrique Hamann assume presidência da empresa

Executivo deixou o cargo de diretor de distribuição da Eletrobras na última quinta-feira, 7 de agosto. Wilson Ferreira Jr assume o posto de forma interina, até o resultado do processo de seleção da companhia. A Eletrobras informou que Luiz Henrique Hamann deixou o cargo de Diretor de Distribuição da companhia na última quinta-feira, 9 de agosto, para tomar posse como novo presidente da Eletronorte. Em seu lugar assumiu, interinamente, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior. A companhia salientou ainda não haver um novo nome definido, e que os processos de seleção para cargos na Alta Administração da estatal obedecem a toda legislação pertinente, incluindo a lei 13.303 de 2016, que determina que todos os nomes indicados sejam apreciados pelo Comitê de Gestão de Pessoas e Elegibilidade – CGPE. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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11 Enel Rio: Conselho da empresa elege novo presidente

O conselho de administração da Enel Rio, que fornece energia elétrica a 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro e é controlada pela Enel Brasil, aprovou na terça-feira, 14 de agosto, o nome de Artur Manuel Tavares Resende como novo diretor-presidente da empresa. Resende irá substituir Ramon Francisco Castañeda Ponce, que renunciou ao cargo após ser transferido para o Chile. No segundo trimestre de 2018, a Ampla energia registrou lucro de R$ 32,3 milhões, revertendo o prejuízo apurado um ano antes. (Valor Econômico - 15.08.2018)

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12 Copel fecha segundo trimestre com lucro de R$ 352,6 mi

A Copel fechou o segundo trimestre de 2018 com lucro líquido de R$ 352,6 milhões, valor 133,5% superior aos R$ 151 milhões apresentados no mesmo período do ano passado. A informação consta no resultado financeiro da empresa divulgado nesta quarta-feira, 15 de agosto. A receita operacional líquida ficou em R$ 3,6 bilhões, elevação de 13,6% em relação ao valor registrado no segundo trimestre de 2017. Segundo a Copel, o crescimento é explicado principalmente pelo incremento de 19,1% na “receita de fornecimento”, decorrente do aumento de 7,4% no volume de energia vendida aos consumidores finais, chegando a 6,3 GWh no trimestre e 12,2 GWh nos seis primeiros meses de 2018. O Ebitda da distribuidora paranaense atingiu R$ 833,3 milhões no trimestre, registrando acréscimo de 17,8% na comparação com o mesmo período no ano anterior, que ficou em R$ 707,2 milhões. De acordo com a estatal, o aumento foi impactado por eventos não recorrentes, destacando-se o incremento de R$ 72,1 milhões proveniente de fornecedores de bens dos parques eólicos do Complexo Brisa Potiguar e a provisão de R$ 45,1 milhões referente a uma ação trabalhista coletiva. Já o programa de investimentos da companhia somou R$ 603,5 milhões, ficando abaixo dos R$ 629,4 milhões empreendidos no segundo trimestre de 2017. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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13 Copel: UHE Colíder está prevista para começar a operar já neste mês

Segundo a Copel, a UHE Colíder (MT) sofreu impactos em seu cronograma de implantação, e a primeira unidade está prevista para começar a trabalhar comercialmente neste mês, enquanto a terceira e última em novembro. Também foi revisada para este mês a data de início de operação do Complexo Eólico Cutia. Em junho, entrou em operação a linha de transmissão Araraquara II – Taubaté, de posse integral da Copel GeT, e com extensão de 334 Km por entre 28 municípios. Por sua vez, a concessionária informou que o início de suprimento da primeira unidade geradora da Hidrelétrica Baixo Iguaçu será em janeiro de 2019. No canteiro de obras, as atividades de desvio de segunda fase, montagem da casa de força e do vertedouro estão em pleno andamento, assim como os programas fundiários e socioambientais. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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14 Santo Antônio Energia registra prejuízo de R$ 726 mi no 2º trimestre

A Santo Antônio Energia reportou um prejuízo de R$ 726 milhões no segundo trimestre de 2018, resultado ainda pior do que o prejuízo de R$ 490 milhões registrado em igual período de 2017. O resultado negativo ocorreu em função do aumento das despesas financeiras e da reversão de imposto de renda devido à queda de ação judicial envolvendo discussões regulatórias. A receita líquida se manteve em linha na comparação anual, registrando um tímido crescimento de 1%, para R$ 1,51 bilhão. Da mesma forma, o Ebitda se manteve estável, em R$ 623 milhões. A dívida bruta da companhia soma R$ 14,97 bilhões, sendo que 66% representa o valor devido ao BNDES. Localizada no rio Madeira, em Rondônia, a hidrelétrica Santo Antônio tem 3.568 MW de capacidade instalada e custou R$ 20 bilhões. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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15 Santo Antônio: Renegociação com BNDES beneficia detentores de debênture

Endividada e com um prejuízo de R$ 726,1 milhões no primeiro semestre, a Santo Antônio Energia, responsável pela usina hidrelétrica construída no Rio Madeira (RO), está próxima de ganhar um fôlego financeiro. No dia 13 de agosto, os detentores das debêntures da companhia aprovaram aditivos às condições previstas nos papéis em função da proposta da empresa de refinanciamento do crédito com o BNDES e os bancos repassadores. A dívida com os bancos somava ao fim de junho R$ 9,885 bilhões, equivalente a 66% do endividamento total, que era de R$ 14,973 bilhões. Entre os termos propostos pela Santo Antônio Energia para o reperfilamento da dívida com o BNDES, estão a alteração da indexação da dívida de TJLP para TLP (Taxa de Longo Prazo), com spread adicional de 1,5% para o BNDES e 1,4% para o banco repassador sobre a taxa atual vigente, além da extensão dos prazos de pagamento de 2034 para setembro de 2040. Hoje a remuneração do crédito direto com o BNDES é de TJLP mais spread de 2,40% e com os bancos repassadores, de TJLP mais 3,30%. A repactuação da dívida ainda contaria com carência total de pagamento de juros para o segundo semestre de 2018 e parcial até 2025, com a quitação do principal só acontecendo a partir de 2025. Para isso, a empresa terá que estender as garantias corporativas do projeto até o vencimento da dívida, inclusive para as debêntures. As condições da repactuação da dívida já foram acordadas e falta apenas a formalização por parte do BNDES. (Valor Econômico - 16.08.2018)

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16 Santo Antônio: Refinanciamento do crédito deve ser positiva para as debêntures da empresa, avalia Fitch

O refinanciamento do crédito com o BNDES, segundo a Fitch Ratings, deve ser positiva para as debêntures da Santo Antônio Energia. Em 10 de agosto, a agência de classificação de risco colocou a 3ª emissão de debêntures da empresa em perspectiva positiva. A Santo Antônio tinha em junho R$ 4,512 bilhões em debêntures, distribuídas entre investidores institucionais e pessoas físicas. O reperfilamento da dívida com o BNDES buscou aliviar o fluxo de caixa nos próximos anos e, segundo a empresa, não resultará em qualquer alteração nas datas de pagamento ou remuneração das debêntures. Os detentores dos papéis ainda aprovaram a descontratação de 168 MW médios de energia para o ano 2019 e a obrigação anual de descontratar e/ou comprar energia no volume de até 200 MW médios a partir de 2020, visando reduzir a exposição ao risco hidrológico, condição prevista na renegociação da dívida com o BNDES. (Valor Econômico - 16.08.2018)

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17 Eletropaulo: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à emissão de debêntures da empresa

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à proposta de 23ª emissão de debêntures da Eletropaulo, no valor de até R$ 3 bilhões, a ser realizada em até três séries, com vencimento final para 2025. A distribuidora paulista é classificada atualmente com IDRs de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB+’ e ‘BBB-’ respectivamente, e com Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, todos com Perspectiva Estável. A avaliação da Fitch aponta o robusto perfil de crédito da empresa após a conclusão da compra de seu controle acionário pela Enel Brasil, que detém atualmente 93,3% de seu capital total. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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18 Eletropaulo: Vínculos entre holding e Enel Américas fortalecem rating da empresa

A agência Fitch considera os fortes os vínculos estratégicos, financeiros e legais entre a Eletropaulo, controlada pela Enel Brasil, e a Enel Americas, de acordo com a metodologia Parent and Subsidiary Rating Linkage (PSL). Os ratings também consideram o moderado risco regulatório do setor brasileiro de energia elétrica e o risco hidrológico, atualmente acima da média histórica. Em bases combinadas, a classificação indica que o grupo Enel Brasil conseguirá administrar seu fluxo de caixa livre (FCF) — que, segundo as projeções da agência, deve continuar negativo até 2020 —, devido à adequada posição de liquidez e à comprovada flexibilidade financeira do grupo, beneficiadas pelo suporte financeiro do controlador. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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19 Eletropaulo manterá alavancagem conservadora, avalia Fitch

A agência de risco Fitch projeta que o grupo manterá alavancagem consolidada bruta e líquida em patamares conservadores, com os índices limitados a aproximadamente 3,5 vezes e 3,0 vezes, respectivamente, no final de 2018 — compatíveis com a categoria ‘BBB’ do setor. Este cenário incorpora suporte da Enel Americas para pagamento de 50% do empréstimo-ponte contraído para a compra da Eletropaulo. Desconsiderando este suporte, a alavancagem líquida consolidada da Enel Brasil, em bases pro forma, atingiria 3,9 vezes no final de 2018. Em bases individuais, a alavancagem financeira líquida da Eletropaulo era de 3,2 vezes no período de 12 meses encerrado em junho de 2018. Na análise individual da agência, a Eletropaulo reportou, no período de 12 meses encerrado em junho de 2018, EBITDA de R$ 965 milhões, abaixo do nível regulatório de R$ 1,2 bilhão definido na última revisão tarifária, de 2015. Essa diferença decorre das despesas com fundo de pensão, redução no mercado de consumo na sua área de concessão de 2015 a 2017, em virtude da crise econômica, e penalidades decorrentes dos indicadores de qualidade de serviço abaixo das metas regulatórias. A expectativa de continuidade no aumento dos investimentos é considerada positiva para aumentar a eficiência e melhorar os serviços. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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20 RGE Sul aplica R$ 1,4 milhão na rede elétrica de Araricá

A RGE Sul está investindo R$ 1,4 milhão no sistema de energia elétrica de Araricá, no Vale do Sinos (RS). A distribuidora do Grupo CPFL iniciou a troca de 123 postes de madeira por concreto e a construção de 5,2 Km de uma nova rede, composta por fios protegidos e de maior capacidade. As obras reforçam o alimentador que atende o município, disponibilizando mais uma possibilidade de interligação a outra fonte de energia vinda da Subestação Parobé. O investimento, que mobiliza 35 equipes de técnicos e eletricistas, irá beneficiar três mil clientes da concessionária. O consultor de negócios da distribuidora, Thiago Oliveira, observou que os investimentos na infraestrutura elétrica são “determinantes para que Araricá tenha oportunidade de crescimento, contribuindo de maneira consistente para a economia local”. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram redução de 0,7% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 41,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 14 de agosto. A energia armazenada consta em 8.328 MW mês e a ENA segue em 36% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 41,08% da capacidade. Na região Nordeste, o volume não apresentou alterações e o subsistema funciona com 33,8%. A energia armazenada afere 17.494 MW mês no dia e a ENA ficou em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,48% de sua capacidade. O Norte registrou o maior recuo do dia, 0,8%, deixando os reservatórios com 60,9% da capacidade. A energia armazenada aponta 9.158 MW mês e a energia foi para 75% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 84,61%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste opera com 32% da capacidade, após diminuição de 0,2%. A energia armazenada indica 65.025 MW mês e a energia afluente permanece em 90% da MLT. Furnas funciona com 26,03% e a UHE Nova Ponte registra 20,11%. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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Energias Renováveis

1 CCEE: Geração eólica cresce 16% no primeiro semestre

Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da CCEE indicam que a geração de energia eólica em operação comercial no SIN, ao final do primeiro semestre de 2018, subiu 16% em relação ao mesmo período de 2017. As usinas movidas pela força do vento somaram 4.098 MW médios entregues entre janeiro e junho frente aos 3.534,5 MW médios gerados no ano passado. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 6,5% em 2018. A fonte hidráulica (incluindo as PCHs) foi responsável por 76,5% do total e as usinas térmicas responderam por 17%. A CCEE contabilizou 518 usinas eólicas em operação comercial no país, ao final do primeiro semestre, somando 13.180,7 MW de capacidade instalada, incremento de 19,8% frente aos 11.001 MW de capacidade das 435 unidades geradoras existentes um ano antes. (CCEE – 15.08.2018)

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2 CCEE: Estados predominantes na geração eólica

Dados consolidados da CCEE indicam que a geração de energia eólica em operação comercial no SIN, ao final do primeiro semestre de 2018, subiu 16% em relação ao mesmo período de 2017. A análise indica que, por estado, o Rio Grande do Norte segue como maior produtor de energia eólica no país com 1.110,3 MW médios de energia entregues no primeiro semestre. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.013,3 MW médios produzidos, o Rio Grande do Sul com 546,1 MW médios, o Piauí com 516,9 MW médios e o Ceará com 505,2 MW médios. Os dados consolidados da CCEE, em junho de 2018, confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW, Em seguida aparece a Bahia com 2.848,24 MW, o Ceará com 2.249 MW, o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW e o Piauí com 1.443,10 MW de capacidade. (CCEE – 15.08.2018)

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3 Siemens coloca GD como pilar estratégico

Ao passo que a geração distribuída avança no país e a sua complexidade aumenta, a necessidade de digitalizar a rede fica mais necessária. Essa é a visão da Siemens para o mercado, que segundo expectativa, é de chegar em 2030 com cerca de dois terços da expansão tendo origem nessa modalidade de geração. Por essa perspectiva a multinacional alemã está de olho nesse crescimento ao ponto de colocar a energia distribuída como um pilar estratégico da companhia. Segundo o diretor de Energia Distribuída da Siemens Brasil, Guilherme Mattos, a companhia encara este segmento como pilar estratégico para sua atuação. Mattos destacou que o trabalho será destinado ainda a clientes institucionais, chegando a indústrias e comércio, não ao consumidor residencial. No foco da Siemens está prestar serviços de forma horizontal a aproveitar seu portfolio de produtos e serviços, incluindo o braço financeiro da empresa. A meta é de tirar a necessidade do investimento por parte do cliente que pagará com a economia da energia que tiver. O executivo contou que um dos pilares centrais do evento destinado aos clientes está na questão da transição energética que vem ocorrendo em todo o mundo e que tem na GD sua mudança mais substancial. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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4 Aneel: Energimp tem aval para vender EOLs à Sequoia Capital

A Energimp, sociedade entre a fabricante argentina de equipamentos eólicos Impsa e o FI-FGTS, recebeu autorização para vender um conjunto de parques eólicos em construção no CE à Sequoia Capital, segundo despacho da Aneel no DOU desta quarta-feira. A Sequoia negociava há meses com a Energimp e já havia apresentado à empresa uma proposta vinculante pelos ativos, com a previsão de aportar cerca de R$ 1 bi em investimentos para concluir os empreendimentos, que somam uma capacidade instalada de cerca de 200 MW. A transação dependia do aval do regulador porque a Energimp atrasou a implementação dos empreendimentos, o que poderia levar à revogação dos contratos. A Aneel ressaltou, no entanto, que a autorização para o negócio fica condicionada à quitação de inadimplências e débitos dos projetos da Energimp em seus contratos de energia e pelo uso do sistema de transmissão. As usinas eólicas alvo da transação tiveram a produção vendida em leilões de energia de reserva realizados pelo governo federal em 2009 e 2011. (Reuters - 15.08.2018)

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5 Energisa Soluções planeja atuar em O&M para EOLs no início de 2020

A Energisa Soluções está se estruturando para que em 2020 já comece a explorar um mercado ainda em seu início no Brasil, o de O&M de parques eólicos. A ideia da empresa é de atuar em toda a parte elétrica de um empreendimento, deixando de lado apenas a parte relacionadas às pás e ao segmento civil dos parques. A base é planejada para a região de João Câmara (RN) e a meta é de brigar por uma grande fatia desse mercado. Segundo o diretor presidente da Energisa Soluções, Flavio Marqueti, todo o trabalho começou há dois anos quando a companhia começou a avaliar os caminhos a seguir nesse nicho de mercado. O formato encontrado após as análises da companhia passou por três fases de análises onde o objetivo era o de chegar ao aerogerador e estender o alcance dos serviços a toda a parte elétrica. A solução foi uma associação com uma International Service Provider (ISP) da Alemanha. Uma das grandes dificuldades encontradas, relatou Marqueti, é justamente as barreiras que os próprios fabricantes impõem de acesso aos aerogeradores que vendem. A Energisa, contou ele, avaliou anteriormente a parceria com um desses fornecedores. Contudo, não foi possível em decorrência da necessidade que as empresas possuem de proteger seus segredos industriais. Superado essa formatação inicial do negócio, disse o diretor presidente, o momento atual é de estruturação de seu centro de serviços que ficará em meio a um grande número de parques eólicos. O cronograma da companhia está delineado para que essa atividade ocorra ao longo de 2019 para que no início do ano seguinte comecem as atividades operacionais. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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6 Câmara Italiana de Comércio do RJ cadastra fornecedores para Enel

Atuando no setor de energia desde 2012, a Câmara Italiana de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro está pré-cadastrando empresas que possam vir a ser fornecedoras da Enel Green Power, um dos maiores players do setor eólico no Brasil. A Câmara foi uma das expositoras no Brazil Wind Power. De acordo com Giorgio Luigi Rossi, diretor-executivo da CICIRJ, a intenção é buscar fornecedores médios e pequenos de mais variadas áreas que poderiam estar atuando junto a empresa italiana. O alvo são empresas de EPC, de componentes, manutenção, fiscalização de obras de engenharia, construção e manutenção de subestações, além de fornecedores de serviços de softwares para monitoramento a distância, conectores, ferragens, entre outros. Segundo Rossi, a resposta na feira foi positiva, foram coletados diversos pré-cadastros. Muitos postulantes possuem expertise de outros setores. Já outros que ainda estão em um patamar abaixo e são orientados com apoio dos engenheiros da Enel como eles podem melhorar para entrar no rol de cadastrados em um momento futuro. No próximo mês, a CICIRJ deve realizar um encontro na Firjan com a Enel em que profissionais da empresa vão mostrar em que setores estão as necessidades da empresa. Apesar da demanda prioritária estar toda direcionada para a fonte eólica, os fornecedores de solar também poderão se cadastrar junto a CICIRJ. A Enel Green Power é o maior player do país, com parques na Bahia, Pernambuco e Piauí. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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7 Aneel libera 14,3 MW solares para testes na Bahia

A Aneel aprovou a operação em regime de testes da usina fotovoltaica Verde Vale III, de acordo com despacho publicado nesta quarta-feira, 15 de agosto, no DOU. A UFV teve 13 UGs contempladas, somando 14,3 MW de potência liberada no município de Guanambi, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 15.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Chamadas públicas de gás natural demandam até 17,7 milhões de m³/dia em contratos

As chamadas públicas de gás natural por parte de distribuidoras do Centro-Sul e do Nordeste contratarão até 17,7 milhões de m³/dia no total, sendo 9,7 milhões de m³/dia para as empresas do Centro-Sul e 8,080 milhões de m³/dia para as do Nordeste. Dentre as distribuidoras dos 12 estados que participam do processo, a Compagás é a empresa que pretende comprar o maior volume de gás, com até 5,9 milhões de m³/dia, de acordo com levantamento da Brasil Energia. O processo de compra coordenada das distribuidoras teve o pontapé inicial dado no último dia 10/8, com a publicação dos editais por parte das companhias do Sul – Compagás (PR), Sulgás (RS) e SCGás (SC) -, além da GasBrasiliano (noroeste de SP) e a MSGás (MS), que também aderiram à mesma compra coordenada. No último dia 14/8, foi a vez das distribuidoras do Nordeste. A Bahiagás é a responsável pela compra do maior volume da região, com 4,1 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 15.08.2018)

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Grandes Consumidores

1 Consumo de energia na indústria química cai 16% na década

O consumo de energia elétrica da indústria química brasileira caiu 16,3% entre 2006 e 2017, segundo indicadores apresentados ontem, 15 de agosto, pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), em seu congresso anual de sustentabilidade em São Paulo. Segundo dados coletados com os 160 associados da Abiquim, que representam por volta de 80% do PIB da indústria química nacional, o consumo passou de 416 kWh/t de produto registrados em 2006 para 348 kWh/t no último ano. Para a diretora de assuntos técnicos da associação, Andrea Carla Barreto Cunha, o consumo registrado representa um limite atual possível de redução. A partir daí, para ela, seriam necessários investimentos em novas tecnologias que agora podem não estar acessíveis para a indústria nacional, não apenas no aspecto financeiro mas de desenvolvimento. Neste campo, explica, poderiam figurar como exemplo tecnologias novas de catalisadores, biotecnologia e outras inovações que tornariam a eficiência energética maior. Na comparação dos últimos anos, aliás, há tendência de estagnação nos indicadores, já que em 2016 o consumo foi de 332 kWh/t e em 2015 de 335 kWh/t. Além de demonstrar as limitações técnicas para melhorar os indicadores, isso mostra também a influência do panorama econômico desfavorável para o setor, que em 2017 esteve a 76% da capacidade instalada e em 2016 a 74%, bem abaixo do aceitável para a indústria, que seria acima de 90%. O aumento da ociosidade tem relação com o pequeno acréscimo no consumo específico, já que a indústria pesada como o a química não tem margem operacional para reduzir a carga mesmo com produção menor. (Brasil Energia – 15.08.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Mais de 5 mi procuram emprego há 2 ou mais anos

O Brasil tinha 3,162 milhões de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais no segundo trimestre deste ano, informou nesta quinta-feira o IBGE. No 1º trimestre, o contingente era de 3,035 milhões. O número de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais é o maior para um 2º trimestre na série histórica Pnad Contínua, iniciada em 2012. De acordo com os dados da pesquisa, o contingente de desempregados em busca de emprego a partir de um ano e menos de dois anos era de 1,857 milhão de pessoas, abaixo dos 2,257 milhões do 1º trimestre deste ano. Somando as faixas de um ano a mais de dois anos, o país tinha 5,019 milhões de pessoas no chamado desemprego de longa duração. Esse dado é considerado preocupante pelos economistas por se tratar de um desemprego mais estrutural. Mas a maior parte dos desempregados procurava emprego entre um mês e um ano. Essa contingente era de 6,079 milhões de pessoas no 2º trimestre. As pessoas que procuravam emprego há menos de um mês somavam 1,869 milhão. (Valor Econômico – 16.08.2018)

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2 IBGE: Número de desalentados cresce para 4,8 mi e bate recorde

De acordo com dados da Pnad Contínua, do IBGE, o país tinha um contingente de 4,8 milhões de pessoas em desalento no 2º trimestre deste ano. É o maior contingente de desalentados da série histórica da pesquisa. O número supera o recorde anterior, registrado no primeiro trimestre (4,6 milhões) e o segundo trimestre de 2017 (4,0 milhões). Pela metodologia do IBGE, desalentada é a pessoa que está fora da força de trabalho. Ou seja, não está empregada, nem procurando emprego, por diferentes razões como achar que não conseguiria trabalho, que não tinha a experiência necessária, se considerar muito jovem ou idosa ou não encontrar trabalho na localidade. São, portanto, pessoas que não estão procurando emprego, mas aceitariam se alguém oferecesse. A taxa de desalento no segundo trimestre deste ano ficou em 4,4% da força de trabalho ampliada, também maior percentual da série histórica. Entre as unidades da federação, Alagoas (16,6%) e Maranhão (16,2%) tinham a maior taxa de desalento e Rio de Janeiro e Santa Catarina, as menores, 1,2% e 0,7%, respectivamente. (Valor Econômico – 16.08.2018)

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3 IBGE: Desemprego caiu em 7 estados no 2º trimestre

Das 27 unidades da federação, sete registraram queda estatisticamente relevante na taxa de desemprego do segundo trimestre, em relação ao primeiro, segundo dados da Pnad Contínua divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. São elas: Ceará (-1,1 ponto percentual, para 11,7%), Maranhão (-1,3, para 14,3%), Bahia (-1,4, para 16,5%), Rio Grande do Norte (-1,8, para 13,1%), Distrito Federal (-1,8, para 12,2%), Minas Gerais (-1,8, para 10,8%) e Rondônia (-2,2, para 8,2%).No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego do país foi de 12,4%, ou 0,7 ponto percentual abaixo em relação ao trimestre de janeiro a março, como divulgou o IBGE ao fim de julho. Nesta quinta-feira, o instituto divulga os recortes regionais e outros dados referentes àquele resultado. Em relação ao mesmo período do ano passado, oito unidades tiveram queda relevante na taxa de desemprego: Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os Estados com as maiores taxas são Amapá (21,3%), Alagoas (17,3%) e Pernambuco (16,9%). As menores taxas estão em Santa Catarina (6,5%), Rondônia (8,2%) e Rio Grande do Sul (8,3%). (Valor Econômico – 16.08.2018)

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4 IBGE: 27,6 milhões de trabalhadores são subutilizados

O país tinha 27,6 milhões de trabalhadores subutilizados no segundo trimestre deste ano, contingente praticamente estável em relação ao primeiro trimestre, de acordo com dados complementares da Pnad Contínua divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. Subutilizado é um conceito que abrange três grupos de trabalhadores: os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas (pessoas empregadas que gostariam de trabalhar mais) e a chamada força de trabalho potencial (pessoas que não buscam emprego, mas estão disponíveis para trabalhar). Segundo o IBGE, esse contingente de 27,6 milhões de trabalhadores subutilizados correspondia a 24,6% da força de trabalho ampliada (que soma a força de trabalho e a força de trabalho potencial). Essa proporção é a chamada taxa de subutilização, que estava em 24,7% nos primeiros três meses deste ano e em 23,8% no mesmo período do ano passado. O resultado é considerado estatisticamente estável pelo IBGE. Uma abertura regional da pesquisa mostra que os piores indicadores estão nos Estados das regiões Norte e Nordeste. É o caso de Piauí (40,6%), Maranhão (39,7%) e Bahia (39,7%). Os menores índices ficam no Sul, como Santa Catarina (10,9%) e Rio Grande do Sul (15,2%). No Estado de São Paulo, a taxa de subutilização é de 21,7%, acima do registrado em igual período do ano anterior (20,5%). (Valor Econômico – 16.08.2018)

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5 FGV: IPC-S desacelera para 0,19% na segunda medição de agosto

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) teve ligeira desaceleração, a 0,19%, na segunda medição de agosto, de 0,20% na primeira, informa a FGV. Apenas duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais baixas em relação ao período anterior: habitação (0,97% para 0,71%) e educação, leitura e recreação (0,09% para -0,23%), influenciadas pela conta de luz (4,49% para 2,55%) e passagem aérea (-11,30% para -18,41%), respectivamente. O IPC-S mede a inflação em sete capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília. (Valor Econômico – 16.08.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$ 3,8998, com variação de -0,23% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$3,8884 - com variação de -0,29% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h no valor de R$3,8730 variando -0,4% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.08.2018 e 16.08.2018)

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Internacional

1 Onda de calor faz China registrar em julho maior produção de energia em anos

A China gerou 640 bilhões de KWh de eletricidade em julho, o maior nível em quase três anos, segundo dados oficiais nesta terça-feira, conforme um forte calor no país impulsionou a demanda por geração termelétrica e hidrelétrica. A geração elétrica total foi 15,3% superior à de junho e representou alta de 5,7% ante o mesmo mês do ano passado, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. Os registros do governo são realizados desde agosto de 2015. A demanda por energia geralmente salta com a alta nas temperaturas, devido ao uso de aparelhos de ar-condicionado em residências e negócios. A geração térmica, quase toda movida a carvão, principal fonte de energia do país, cresceu 4,3% na comparação anual em julho, para 453,5 bilhões de KWh. Frente a junho, houve avanço de 15%. A geração hidrelétrica subiu 21% ante junho, para 129,1 bilhão de KWh, ou 6% acima na comparação anual. A carga de energia nas linhas de transmissão subiu em parte da China no mês passado devido às altas temperaturas, com registro de demandas recordes em regiões ao sul, na província de Hebei, e com alertas da elétrica State Grid Corporation sobre possíveis blecautes. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a geração de energia saltou 7,8% frente ao mesmo período de 2017. (Reuters – 14.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 NEVES, Lívia. “Como apoiar a ampliação da geração distribuída no país”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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