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IFE: nº 4.615 - 14 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: É através da concorrência do mercado livre que se estimula a redução na tarifa de energia, comenta Nivalde de Castro
2 Lobão e Fernando Bezerra Coelho vão relatar PL das distribuidoras no Senado
3 Sem número de assinaturas suficiente, Governo planeja negociar com PT para passar PL que autoriza leilões das distribuidoras
4 Governo vai avaliar data de leilão das distribuidoras, diz BNDES
5 MME: Publicadas as novas regras para enquadramento no Reidi
6 Apesar de regras sobre prioridades ao ACR, BNDES deve investir em expansão do ACL
7 Aneel: Diretores tomam posse nesta quarta-feira (15/8) no MME
8 Romeu Rufino defende aperfeiçoamentos na escolha de dirigentes das agências
9 Aneel: Alterado o método de repasse à CCRBT
10 Aneel aprova adequação dos requisitos de Reserva de Potência Operativa
11 Aneel: Plano de universalização no Pantanal Sul Matogrossense é aprovado
12 Aneel: Revogada autorizações de projetos eólicos na BH e mantida a suspensão de Furnas de leilões
13 CCEE adere Movimento Empresarial pela Integridade e Transparência
14 ABNT prepara fundamentos legais para viabilizar recuperação de energia

Empresas
1 Copel planeja reduzir investimentos nos próximos anos, o que aumentará FCF
2 Copel: Agência Fitch afirma ratings da companhia e subsidiárias como ‘AA-(bra)’
3 Renova tem prejuízo líquido de R$ 125 mi no segundo trimestre do ano
4 Celesc: Aneel aprova reajuste tarifário de 13,86%
5 Santa Maria: Tarifas terão aumento médio de 14,32%
6 Indigo vai investir de R$ 50 mi a R$ 150 mi em energia eólica
7 Head of Project Finance do Banco Itaú BBA aposta em geradores expostos a volatilidade de novo PLD
8 Grupo francês Suez pretende expandir setor de recuperação energética no Brasil

9 CPFL Eficiência: Cadeg ganha segurança e eficiência energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Mercado livre responde por 30% da energia consumida no Brasil
3 ONS: Desligamento de SE interrompe 260 MW de carga no Piauí no domingo

Energias Renováveis
1 Omega investe R$ 1,1 bi e se associa à EDF em complexo solar em Minas Gerais
2 Nexans aposta forte nas energias renováveis no Brasil
3 Renova Energia vai retomar as obras da EOL Alto Sertão III
4 Total Eren pretende participar dos próximos leilões com eólicas

5 Complexo Solar de Apodi recebe novos transformadores
6 Tokio Marine deverá ter seguro para geração eólica ainda em 2018

Gás e Termelétricas
1 MME: Criado novo grupo de trabalho para discutir diretrizes de comercialização de petróleo e gás
2 Abegás: Consumo de gás natural no Brasil cresce 6% no 1º semestre
3 Barueri prepara primeira térmica (20MW) do país a base de resíduos
4 UTGE de 1 MW deve entrar em operação em julho de 2019

Economia Brasileira
1 IBGE: Setor de serviços tem avanço recorde em junho
2 IBGE: Desempenho dos serviços devolveu queda devido à greve

3 Greve afetou indicadores industriais também em julho
4 Núcleos de inflação voltam para a trajetória das metas
5 Ocupação supera nível pré-crise em 5 áreas
6 Dólar ontem e hoje


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: É através da concorrência do mercado livre que se estimula a redução na tarifa de energia, comenta Nivalde de Castro

No ano de 2015, após a retirada dos subsídios concedidos ao setor elétrico pela então presidente Dilma Rousseff, houve um “boom” de preferência das grandes empresas pelo mercado livre ao invés do regulado. Muito dessa preferência se deu pela disparada no preço da energia. No mercado livre a energia fica mais barata por conta de uma série de fatores. Um deles é que as geradoras que, em determinados períodos, conseguem produzir mais energia do que já se comprometeram a vender às distribuidoras no mercado regulado ofertam essa “sobra” a preços mais baixos no mercado livre, já que a eletricidade não pode ser estocada. “O mercado livre existe para estimular, pela concorrência, uma redução da tarifa”, diz o professor Nivalde de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (G1 – 14.08.2018)

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2 Lobão e Fernando Bezerra Coelho vão relatar PL das distribuidoras no Senado

O governo escolheu os relatores do projeto de lei que viabiliza a privatização das distribuidoras da Eletrobras nas comissões do Senado: o ex-ministro de Minas e Energia e senador Edison Lobão (MDB-MA) será relator na CCJ (Constituição e Justiça) do Senado e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) relatará o texto na CAE (Assuntos Econômicos). (Poder 360 – 13.08.2018)

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3 Sem número de assinaturas suficiente, Governo planeja negociar com PT para passar PL que autoriza leilões das distribuidoras

Esta semana será decisiva para o futuro das distribuidoras da Eletrobras: trata-se da última janela, antes das eleições de outubro, para aprovar o projeto de lei que viabiliza a venda das empresas ao setor privado, segundo analistas do setor. A princípio, o leilão está previsto para 30 de agosto. Para atrair investidores, porém, o mercado considera necessário aprovar um PL que transfere dívidas bilionárias das empresas para a conta de luz do consumidor. A medida seria uma forma de evitar um cenário ainda pior: a liquidação das companhias. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas resta o aval do Senado, que prometeu travar o projeto, juntamente com outras pautas polêmicas do governo de Michel Temer. Uma estratégia será negociar com a bancada mineira do PT para auxiliar na busca por assinaturas ao requerimento de urgência do projeto. O texto, além de viabilizar a venda das distribuidoras, trouxe uma emenda que amplia o prazo de concessão de geradores hidrelétricos, com objetivo de resolver uma disputa bilionária do setor. Uma das beneficiadas pela resolução do problema seria a Cemig controlada pelo governo de Minas Gerais, hoje liderado por Fernando Pimentel (PT). (Folha de São Paulo – 13.08.2018)

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4 Governo vai avaliar data de leilão das distribuidoras, diz BNDES

O governo federal fará uma avaliação sobre a data do leilão de quatro distribuidoras de eletricidade controladas pela Eletrobrás, inicialmente previsto para o próximo dia 30, disse nesta segunda-feira, 13 de agosto, o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira. O executivo reafirmou que o governo precisa aprovar no Congresso Nacional o projeto de lei que autoriza a venda e dá segurança jurídica para o leilão e reconheceu que a tarefa não tem sido fácil. "Temos tido dificuldade com a geração de quórum no Plenário", afirmou Oliveira, em entrevista coletiva na sede do BNDES, no Rio, onde comentou os resultados financeiros do banco de fomento no primeiro semestre. Oliveira frisou que a data de 30 de agosto para o leilão está mantida por enquanto. (O Estado de São Paulo – 13.08.2018)

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5 MME: Publicadas as novas regras para enquadramento no Reidi

O MME publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 13 de agosto, a portaria nº 318, que altera as condições e procedimentos para enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) de projetos de infraestrutura de geração e transmissão de energia elétrica. Segundo o governo, as mudanças visam retirar a exigência de constituição de Sociedade de Propósito Específico (SPE) para projetos do Ambiente de Contratação Livre (ACL), bem como dá celeridade e desburocratização aos procedimentos entre a Aneel e o MME nas análises de REIDI. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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6 Apesar de regras sobre prioridades ao ACR, BNDES deve investir em expansão do ACL

Além do desafio para encontrar um modelo de financiamento competitivo que faça sentido aos bancos e aos geradores, a expansão da oferta de empreendimentos via mercado livre também esbarra em uma regra que prevê prioridade aos projetos do mercado regulado (ACR). Isso explica a estratégia de alguns agentes em vender barato parte da energia nos leilões do Governo Federal visando garantir acesso ao sistema de conexão. A superintendente da área de Energia do BNDES, Carla Primavera, declarou durante o Brazil Wind Power que o banco está empenhado em financiar projetos de geração que sejam viabilizados 100% no mercado livre (ACL). A notícia é positiva na medida em que os agentes encontram dificuldade para viabilizar novos projetos no mercado regulado, cuja demanda está reprimida em função da crise econômica do país. Marcelo Girão, Head of Project Finance do Banco Itaú BBA destacou que o mercado de capitais, principalmente de debêntures, tem ganhado importância nas estratégias de financiamento do mercado livre. Em 2017, as emissões de debêntures de infraestrutura (sem incidência de IR) somaram R$ 9 bilhões. Esse tipo de papel tem como característica complementar o funding de um empreendimento de infraestrutura. “Esse ano R$ 9 bilhões foi só no primeiro semestre”, disse Girão, enfatizando que o mercado de capitais tem se tornado mais relevante nesse cenário de juros baixos (Selic). (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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7 Aneel: Diretores tomam posse nesta quarta-feira (15/8) no MME

Será realizada nesta quarta-feira (15/8), a solenidade de posse de André Pepitone da Nóbrega (nomeado para o cargo de Diretor-Geral da ANEEL) e Efrain Pereira da Cruz (nomeado para o cargo de Diretor da Agência). A cerimônia acontecerá às 15h, no Auditório do MME. Na cerimônia, o ministro de Minas e Energia Moreira Franco dará posse aos novos diretores. (Aneel – 13.08.2018)

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8 Romeu Rufino defende aperfeiçoamentos na escolha de dirigentes das agências

Em seu penúltimo dia como diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino defendeu aperfeiçoamentos no processo de escolha dos dirigentes das agências reguladoras, em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 13 de agosto. Rufino considera que a pressão política sobre os órgãos de regulação aumentou muito com o passar do tempo, e admite que a própria Aneel não está totalmente blindada contra essas pressões. O dirigente reconhece que a aprovação dos indicados pelo Poder Executivo é um processo político legitimo, que tem de passar pelo Senado. O problema está na fase de indicação, que deveria ser eminentemente técnica, em sua opinião. Embora os diretores nomeados para as vagas abertas na diretoria da Aneel a partir de dezembro do ano passado sejam técnicos com conhecimento do setor elétrico, essa influência política de alguma maneira se verificou no processo de escolha dos nomes, afirmou o dirigente. Rufino afirma que embora não tenha avançado o suficiente, a versão atual do projeto de lei das agências reguladoras que tramita no Congresso está na direção certa ao tratar a questão da escolha dos dirigentes, da não coincidência de mandatos e da autonomia. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)


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9 Aneel: Alterado o método de repasse à CCRBT

A Aneel aprovou a alteração da metodologia referente ao repasse à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT. Com a revisão, as distribuidoras passam a utilizar os recursos de bandeiras para cobrir os custos da concessão e repassam apenas o excedente para a CCRBT. Desse modo, as empresas devedoras aportariam na CCRBT apenas as receitas excedentes, isto é, colocariam à disposição das demais distribuidoras apenas recursos que excederem seus custos. Já as empresas credoras da CCRBT receberiam, a título de repasse, uma parcela desse excedente, proporcional ao seu custo não coberto por seus próprios recursos. (Aneel – 13.08.2018)

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10 Aneel aprova adequação dos requisitos de Reserva de Potência Operativa

A Aneel aprovou a adequação dos requisitos de Reserva de Potência Operativa (RPO) constante dos procedimentos de rede em função do crescimento da participação da fonte eólica na matriz elétrica. A RPO visa manter capacidade para atender desequilíbrios no balanço carga-geração na operação de um sistema elétrico, em função de desvios na previsão de geração, de intercâmbio entre submercados e de carga. Assim, os estudos desenvolvidos pelo e ONS indicaram que para a cobertura das variações instantâneas naturais da geração eólica devem ser utilizados para a reserva secundária os valores correspondentes a 6% para o subsistema Nordeste e 15% para o subsistema Sul, tanto para a elevação, quanto para a redução de geração, calculados em relação à geração eólica prevista para cada intervalo de programação. Os valores definidos para a RPO serão periodicamente avaliados em função da evolução da capacidade instalada de geração eólica e estudos análogos aos realizados para as fontes de geração eólica serão desenvolvidos pelo ONS quando o histórico de geração fotovoltaica atingir níveis que o justifiquem. (Aneel – 13.08.2018)

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11 Aneel: Plano de universalização no Pantanal Sul Matogrossense é aprovado

A Aneel aprovou a revisão do plano de universalização rural da Energisa Mato Grosso do Sul na região do Pantanal Sul Matogrossense e estabeleceu 2021 como prazo limite para atendimento à população daquela região do estado. De acordo com a decisão, deverão ser realizadas 2.167 ligações por meio do Microssistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia Elétrica – MIGDI ou pelo Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente – SIGFI. Os consumidores incluídos no plano estarão fora da rede da distribuidora, que poderá solicitar o enquadramento das microrregiões de Paiaguás, Nhecolândia e Nabileque como regiões remotas de sistemas isolados. Com isso, ela terá direito ao ressarcimento parcial dos custos de instalação, manutenção e operação dos sistemas por meio da Conta de Consumo de Combustíveis. As novas instalações serão feitas em áreas dos municípios de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde. Pelo cronograma, para 2019 está previsto o atendimento a 77 domicilios rurais ; em 2020, a 650 e, em 2021, a 1.440 unidades consumidoras. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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12 Aneel: Revogada autorizações de projetos eólicos na BH e mantida a suspensão de Furnas de leilões

A Aneel revogou as autorizações de dez empreendimentos eólicos que seriam construídos no interior da Bahia e determinou a suspensão de Furnas e das empresas responsáveis pelas usinas de participarem da licitações promovidas pela autarquia nos próximos 12 meses. Esta é a segunda punição do tipo aplicada à estatal pela não implantação de projetos eólicos contratados em leilão. Além da proibição de participação em novos certames, as geradoras foram punidas com multas correspondentes a 1% do investimento declarado à EPE para cada usina. Os empreendimentos com outorgas canceladas pela Aneel são as centrais geradoras eólicas Itaguaçu da Bahia, Ventos de Santa Luiza, Ventos de Santa Madalena, Ventos de Santa Marcella, Ventos de Santa Vera, Ventos de Santo Antônio, Ventos de São Bento, Ventos de São João, Ventos de São Rafael e Ventos de São Cirilo. Todas elas tinham contratos de energia negociados no leilão A-5 de 2013, com inicio de suprimento previsto para junho de 2018. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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13 CCEE adere Movimento Empresarial pela Integridade e Transparência

O fortalecimento de uma cultura ética é essencial para aumentar a credibilidade e a reputação de uma instituição. Desta forma, a CCEE aderiu ao Movimento Empresarial pela Integridade e Transparência, conduzido pelo Instituto Ethos. A iniciativa busca engajar lideranças empresariais, governos e sociedade civil na adoção de práticas em prol da integridade, da transparência e do combate à corrupção no ambiente de negócios e nas relações público-privadas. A Carta Compromisso, assinada em um ato solene pela CCEE em 31 de julho de 2018 em evento de lançamento ocorrido no espaço Unibes Cultural, em São Paulo, também teve a adesão de mais de 40 empresas de distintas áreas e com diferentes graus de amadurecimento quanto à implementação de práticas de integridade. A CCEE participou da elaboração do documento em reuniões bimestrais do Grupo de Trabalho de Integridade, promovidas pelo Instituto Ethos. (CCEE – 13.08.2018)

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14 ABNT prepara fundamentos legais para viabilizar recuperação de energia

Depois de São Paulo ter criado uma resolução específica para estabelecer diretrizes e condições para o licenciamento e a operação da atividade de recuperação de energia proveniente do uso dos combustíveis derivados de resíduos (CDRs), a SMA 38/2017, agora é a vez da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criar fundamentos legais para avalizar a tecnologia. No final de julho, houve a primeira reunião do comitê formado para criar norma com abrangência nacional para regulamentar a geração e o uso dos CDRs, destinados não só a fornos de cimento como a queima em caldeiras. A norma vai determinar, principalmente, os limites dos principais componentes do combustível para evitar problemas técnicos, de segurança e ambientais durante a queima. (Brasil Energia – 13.08.2018)

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Empresas

1 Copel planeja reduzir investimentos nos próximos anos, o que aumentará FCF

A Copel deve registrar fluxo de caixa livre (FCF) consolidado positivo após 2018 — em torno de R$ 150 milhões em 2019 e em aproximadamente R$ 700 milhões em 2020 e 2021. Isto será possível em virtude da redução dos investimentos para em torno de R$ 1,6 bilhão de 2019 a 2021 e do fortalecimento da geração de caixa. A expectativa é de que o FCF se beneficie dos melhores resultados no segmento de distribuição, a partir de avanços na gestão de custos gerenciáveis e do crescimento de mercado na área de concessão, estimado pela Fitch em 2% em 2018 e em 2,5% em 2019, bem como da contribuição dos novos projetos com entrada em operação programada no período. Os ratings consideram também o risco político, decorrente de seu controle acionário público. Este risco é evidenciado pelo histórico negativo de diferimentos parciais de reajustes tarifários da Copel Distribuição. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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2 Copel: Agência Fitch afirma ratings da companhia e subsidiárias como ‘AA-(bra)’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ da Copel e de suas subsidiárias: Copel GeT, Copel Distribuição e Copel Telecom. Também foram afirmadas as respectivas emissões de debêntures. A Perspectiva da avaliação é estável. Para a Fitch, os ratings da Copel e das subsidiárias se apoiam na robusta geração de fluxo de caixa das operações e na satisfatória flexibilidade financeira do grupo. A afirmação considera a expectativa da agência de significativa redução dos investimentos a partir de 2019, com incremento da geração de caixa proveniente da entrada em operação de importantes projetos de geração e transmissão de energia, em 2018 e 2019. A concessionária deve registrar fluxo de caixa livre (FCF) consolidado positivo após 2018 — em torno de R$ 150 milhões em 2019 e em aproximadamente R$ 700 milhões em 2020 e 2021, devido a redução dos investimentos para em torno de R$ 1,6 bilhão de 2019 a 2021 e do fortalecimento da geração de caixa. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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3 Renova tem prejuízo líquido de R$ 125 mi no segundo trimestre do ano

A Renova reportou prejuízo líquido de R$ 125,4 milhões no segundo trimestre de 2018, saindo do campo positivo do mesmo período do ano passado que foi de R$ 134,2 milhões. No acumulado do ano o sentido é o mesmo, soma perdas de R$ 245,7 milhões ante ganhos de R$ 38,5 milhões de janeiro a junho. O resultado ficou negativo em R$ 49,1 milhões ante os R$ 159,4 milhões positivos do ano passado. O ebitda ajustado fechou o trimestre também no vermelho, em R$ 67,1 milhões, aumento de mais de quatro vezes ante o reportado no segundo trimestre de 2017. No acumulado do ano os valores de 2018 estão no campo negativo, sendo R$ 88,4 milhões no trimestre e de R$ 131,7 milhões no semestre ante uma geração operacional de caixa positiva em 2017. A Receita Operacional Líquida no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 205,9 milhões, um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2017. O endividamento da empresa durante o segundo trimestre, apresentou um aumento de 6,3% chegando ao valor de R$ 1,9 bilhão, devido às novas antecipações do PPA do Light I e contabilização de juros no período, parcialmente compensados por amortizações das dívidas junto ao BNB e Finep. A companhia encerrou junho com uma dívida líquida de R$ 1,8 bilhão. Hoje a companhia tem em operação as 3 PCHs da Espra (41,8 MW de capacidade instalada) e 51% das 13 PCHs da Brasil PCH (148,4 MW de capacidade instalada). (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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4 Celesc: Aneel aprova reajuste tarifário de 13,86%

A diretoria da Aneel aprovou hoje, 13 de agosto, em reunião pública, o reajuste tarifário da Celesc Distribuição. Os novos percentuais entram em vigor a partir de 22 de agosto. A empresa atende 2,9 milhões de unidades consumidoras localizadas em 258 municípios catarinenses. O reajuste para consumidores residenciais será de 13,13%. Já para os consumidores cativos, o aumento será de 13,15% para baixa tensão (em média) e 15,05% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 13,86% para o consumidor. (Aneel – 13.08.2018)

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5 Santa Maria: Tarifas terão aumento médio de 14,32%

As tarifas da Empresa Luz e Força Santa Maria terão aumento médio de 14,32% a partir de 22 de agosto. O índice representa o impacto do reajuste tarifário anual para o conjunto dos consumidores da distribuidora, que terá efeito médio de 15,10% para os clientes atendidos em alta tensão e de 14,10% para os de baixa tensão. O processo tarifário da empresa reflete a previsão de aumento extraordinário das despesas da Conta de Desenvolvimento Energético, estimado pela Aneel em R$ 1,446 bilhão. Com o reajuste, as tarifas de fornecimento da Santa Maria ficarão em R$ 615,52/MWh. A empresa atende a cidade de Colatina, no Espírito Santo. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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6 Indigo vai investir de R$ 50 mi a R$ 150 mi em energia eólica

Da coluna “Mercado Aberto”, de Maria Cristina Frias: “A administradora de estacionamentos Indigo, que pertence ao grupo francês Vinci, vai investir de R$ 50 milhões a R$ 150 milhões em energia eólica no Brasil. A empresa firmou uma parceria com a geradora Brain Energy para construir parques e abastecer shopping centers. O valor do aporte varia de acordo com o tamanho das usinas, o que depende da demanda de cada estabelecimento. Em vez de cobrar pelos projetos, o gasto será amortizado durante o período em que a Indigo for responsável pelas garagens dos empreendimentos, afirma Fernando Stein, diretor-executivo da companhia. Um modelo similar já é adotado pela empresa quando ela constrói estacionamentos e, em troca, obtém contratos mais longos, diz ele. Uma das principais dificuldades das consumidoras que compram energia no ambiente livre é lidar com oscilações dos valores na renovação dos contratos, diz Daniel Andrade, sócio da Brain Energy. “O objetivo do projeto não é necessariamente [reduzir a] tarifa, mas garantir energia a preço estável”. (Folha de São Paulo – 13.08.2018)

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7 Head of Project Finance do Banco Itaú BBA aposta em geradores expostos a volatilidade de novo PLD

O PLD horário é uma inovação prevista para entrar em vigor no setor elétrico em janeiro de 2020. Vai substituir o modelo atual de preço semana/patamar, onde os valores são divulgados semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O objetivo é aproximar o custo da energia no mercado spot ao real custo da operação do sistema. A introdução do PLD Horário foi uma das preocupações levantadas por Marcelo Girão, Head of Project Finance do Banco Itaú BBA. Segundo ele, essa nova metodologia de preço deve deixar os geradores mais expostos a volatilidade do PLD. “Como a gente vai incorporar isso no financiamento é algo que precisa ser construído”. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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8 Grupo francês Suez pretende expandir setor de recuperação energética no Brasil

O grupo francês Suez, com receita global de 15,9 bilhões de euros, quer expandir sua atuação no Brasil na área de recuperação energética de resíduos. Forte por aqui em tratamento de água e efluentes na indústria e no setor de petróleo, a empresa se dispõe a buscar contratos de operação, parcerias público-privadas (PPPs) ou BOTs na área. O foco do grupo é difundir sua experiência em projetos e operação de usinas de WTE, de sistemas de geração a biogás em aterros, em biodigestores anaeróbicos e em preparação de resíduos para coprocessamento em fornos de cimento. (Brasil Energia – 13.08.2018)

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9 CPFL Eficiência: Cadeg ganha segurança e eficiência energética

Instalado em uma área da concessão da Light com muita instabilidade na rede, em Benfica, no Rio, o Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara, o Cadeg, enfrenta interrupções de fornecimento, o que, para uma central de abastecimento de alimentos, é um risco permanente. O Cadeg contratou a CPFL Eficiência, do grupo CPFL Energia, para criar uma solução integrada a fim de garantir segurança energética e economia, usando cogeração a gás e uma miniusina solar fotovoltaica, que prevê uma redução de 39% na conta de energia do mercado e, com a geração a gás, garante segurança e valor menor do que a tarifa do horário de ponta. Foi por conta dessa situação, principalmente, que o Cadeg passou a entrar em conversação com a CPFL Eficiência. Com demanda contratada de 2,4 MW, a solução para o mercado precisou ser integrada para dar o resultado esperado, unindo duas soluções de autogeração: a solar fotovoltaica e a cogeração a gás, aproveitando a incidência solar elevada na região e o fato de a rede da CEG estar disponível. Com investimento total de R$ 13 milhões, desembolsado integralmente pela CPFL, a miniusina solar fotovoltaica terá potência instalada de 1,8 MWp e cobrirá 10.248 m2 dos telhados do mercado e das docas com 5.124 placas. Já a cogeração a gás natural, contará com seis motogeradores da CHP Brasil, de 600 kVA cada, totalizando potência de 2.400 kVA. (Brasil Energia – 13.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste iniciaram a semana apresentando redução de 0,1% nos níveis, que ficaram em 33,9%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 12 de agosto. A energia armazenada afere 17.585 MW mês no dia e a ENA segue em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,63% de sua capacidade. Já o subsistema Sul foi o único do país a não sofrer variações na capacidade de armazenamento, operando com 42,6%. A energia armazenada consta em 8.567 MW mês e a ENA segue em 36% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 22,31% da capacidade. O Norte registrou o maior recuo do dia, 0,3%, deixando os reservatórios com 62,3% da capacidade. A energia armazenada aponta 9.371 MW mês e a energia foi para 76% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 86,88%. Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume caiu 0,1% e o submercado funciona com 32,5%. A energia armazenada indica 65.976 MW mês e a energia afluente foi para 90% da MLT. Furnas funciona com 25,93% e a UHE Nova Ponte registra 20,23%. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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2 Mercado livre responde por 30% da energia consumida no Brasil

O consumo de energia no mercado livre (não regulado) atingiu 18.046 MW médios em junho, o equivalente a 30% do total utilizado em todo sistema elétrico do Brasil. Há três anos, a fatia era de 25%. Esse mercado, que por enquanto só está disponível para grandes empresas, continua atraindo novos consumidores, ainda que em ritmo mais lento. Nos seis primeiros meses de 2018, 402 consumidores migraram para ambiente livre, totalizando 5,4 mil. O número de entrantes, porém, é 55% menor do que o registrado no primeiro trimestre ano passado. O "boom" do mercado livre se deu de 2015 para 2016, quando o número de consumidores mais que dobrou e passou de 1,8 mil para 4 mil. Em junho, o país tinha 237 companhias habilitadas a comercializar energia nesse mercado. (G1 – 14.08.2018)

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3 ONS: Desligamento de SE interrompe 260 MW de carga no Piauí no domingo

O desligamento automático às 1h50 min do último domingo, 12 de agosto, na SE Teresina, no Piauí, de propriedade da Chesf, levou a interrupção de 260 MW de carga da Cepisa e da Cemar (MA). De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, que identifica a causa do desligamento, a normalização das cargas começou às 2h07min sendo concluída às 2h18min. Ainda no domingo, a rede de distribuição do Pará também teve uma ocorrência. Às 4h41min o desligamento dos circuitos 1 e 2 da LT Vila do Conde, da Celpa. Ela levou a interrupção de 110 MW de carga da distribuidora. O restabelecimento das cargas começou às 4h44min, com os circuitos da LT sendo ligados, ficando de fora 16 MW de carga interrompida por causa de indisponibilidade de transformador da Celpa na rede. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Omega investe R$ 1,1 bi e se associa à EDF em complexo solar em Minas Gerais

A Omega Geração assinou ontem, 13 de agosto, um contrato para aquisição de 50% do complexo solar Pirapora (MG) com 321 MW já operacionais. A transação tem investimento total previsto de R$ 1,1 bilhão, mas o montante pode variar em função de certas condições dos desembolsos de longo prazo dos financiamentos do projeto. Esse valor inclui os desembolsos que a Omega vai fazer, e também a assunção de parte da dívida de longo prazo do ativo. A companhia vai ficar com os 20% que a Canadian Solar tem no projeto, além de 30% pertencentes à francesa EDF Renewables do Brasil, que manterá 50% do ativo, compartilhando a gestão do complexo solar com a Omega. Com a aquisição, a Omega vai atingir 637 MW em projetos em operação no Brasil, sendo 62% da fonte eólica, 25% de solar e 13% de energia gerada PCHs. Até o fim do ano, a empresa deve assumir ainda 108 MW dos projetos Delta 5 e Delta 6, desenvolvidos pela Omega Desenvolvimento. Isso leva o potencial de geração da empresa a 745 MW de potência, um crescimento de 400% em relação à energia gerada pela companhia em janeiro de 2017. (Valor Econômico - 14.08.2018)

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2 Nexans aposta forte nas energias renováveis no Brasil

Mesmo com queda de demanda e a redução no número de leilões de energia, a fabricante de cabos Nexans mantém as suas apostas no mercado de energias renováveis brasileiro. A empresa, que fornece cabos para a grande maioria dos fabricantes de aerogeradores, também atua em empreendimentos solares e, segundo Nelson Leme, gerente comercial da empresa no Brasil vê nesse setor um nicho de oportunidades em um momento de mercado promissor. Segundo Albano, a Nexans está em negociação constante com os empreendedores para o leilão A-6, que acontecerá no final de agosto. Ele conta que a empresa, que tem soluções turnkey de cabeamento para facilitar a implantação da infraestrutura em eólicas, tem um tipo de participação diferente no certame, fornecendo dados prévios aos players para consultas. Segundo a empresa, as vendas de cabos de energia para o mercado de construção cresceram 8% no primeiro semestre do ano. A América do Sul voltou a crescer nas vendas no semestre, com aumento de 6,1%. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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3 Renova Energia vai retomar as obras da EOL Alto Sertão III

A Renova Energia informou que pretende retomar as obras do Complexo Eólico Alto Sertão III, na Bahia. A companhia, contudo, nega que tenha desistido da venda do ativo e diz que conclusão do projeto faz parte da estratégia para criar valor ao ativo. O gerente de Relações com Investidores da Renova, Alessandri Dala Martha, confirmou que recebeu “várias propostas não vinculantes de diversos investidores” interessados na aquisição do Alto Sertão III e disse que as negociações estão em fases avançadas de due diligence. Em maio, a Renova encerrou as negociações com a Brookfield envolvendo a venda de Alto Sertão III, e, aproximadamente 1,1 GW em projetos eólicos em desenvolvimento. Também em maio, a companhia rejeitou a oferta da Cemig para aquisição de 100% da participação da Renova na Brasil PCH. Segundo Dala Martha, a companhia pretende investir R$ 80 milhões na conclusão do Alto Sertão III para atender aos contratos do LER de 2013 (202,2 MW). A previsão é que a primeira parte do projeto esteja em operação comercial em março de 2019, com conclusão total em setembro de 2019. As obras de Alto Sertão III foram paralisadas no final de 2016 por falta de recursos. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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4 Total Eren pretende participar dos próximos leilões com eólicas

Após a parceria recentemente fechada com a Petrobras para a área de renova, a Total Eren deve se dirigir com mais apetite ao mercado brasileiro. Já com 140 MWp em projetos solares em construção, a fonte eólica também está nos planos da empresa. A intenção da empresa é de participar dos próximos leilões. De acordo com Pierre-Emmanuel Moussafir, Country Manager da empresa no Brasil, a investida na fonte solar veio primeiro porque naquele momento ela despontava no Brasil, o que tornava mais fácil o investimento nela. O executivo conta que o interesse no mercado brasileiro é grande, já que no mundo não há tantos países com contratação constante, um mercado com regras estáveis e com apoio aos empreendedores. Ele também lista o ACL brasileiro como atrativo para a empresa, devido aos aumentos dos prazos de contratação. A estratégia de expansão da empresa no Brasil será via leilões ou aquisições. Sem revelar uma meta específica para o país, ela quer ter 3 GW no mundo até 2022. Para Emmanuel, desenvolver um projeto a partir do zero ou comprar projetos em operação é mais difícil. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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5 Complexo Solar de Apodi recebe novos transformadores

O Complexo Solar de Apodi (CE), um dos maiores projetos de geração solar centralizada em execução no país, recebeu no começo deste mês 37 novos transformadores com potência de 2,2 e 4,4MVA. Os equipamentos foram entregues pela Romagnole. A usina, que pertence a consórcio de empresas nacionais e estrangeiras, está sendo instalada no município de Quixeré, região do Vale do Jaguaribe, no Ceará. Durante esta primeira fase, o complexo terá uma capacidade de geração de 162 MW. Todos os transformadores foram aprovados nos testes do controle de qualidade, que incluíram ensaios de curto-circuito realizados no laboratório do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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6 Tokio Marine deverá ter seguro para geração eólica ainda em 2018

A seguradora Tokio Marine planeja colocar no mercado um novo produto para o setor eólico, o seguro paramétrico, que garante uma receita para o gerador caso ocorra a falta de ventos. A ideia da empresa é de disponibilizar o seguro até o final do ano essa apólice para que possa compor o portfólio de produtos da empresa, que atualmente tem nos segmentos tradicionais seus maiores produtos negociados com este segmento do setor elétrico. De acordo com Sidney Cezarino, diretor técnico na área de propriedade, riscos de engenharia e energia, o produto está em desenvolvimento no momento e servirá para outros modais que em relação com fatores naturais como o setor de água. Essa novidade vem na esteira da empresas buscar produtos mais sofisticados. Segundo ele, uma demanda nova que começa a aparecer cada vez mais para o segmento. Ele comentou que as aprovações necessárias já estão bem encaminhadas e que a empresa está na fase de avaliar como colocar a questão do resseguro. A empresa ainda deverá colocar no mercado um outro seguro do modelo BOT (construção, operação e transferência, na sigla em inglês). Este já está pronto e começará a ser divulgado ao mercado em breve. O atendimento ao setor elétrico é feito por meio da divisão de infraestrutura que existe na seguradora. (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Criado novo grupo de trabalho para discutir diretrizes de comercialização de petróleo e gás

O MME criou um novo grupo de trabalho para discutir as diretrizes gerais para a nova política de comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos que couberem à União. A Portaria nº 322 foi publicada nesta segunda-feira (13/08) no Diário Oficial da União. Segundo o Governo, a equipe se reunirá ordinariamente uma vez por semana, ou extraordinariamente, mediante convocação prévia da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) do MME, que encaminhará a pauta dos assuntos a serem debatidos. O coordenador também poderá convidar técnicos e especialistas dos órgãos e entidades da administração pública federal, bem como de organizações para participarem das reuniões e prestarem assessoramento sobre temas específicos. Os membros serão compostos por representantes do MME, da ANP e da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A – Pré Sal (PPSA). (Agência CanalEnergia – 13.08.2018)

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2 Abegás: Consumo de gás natural no Brasil cresce 6% no 1º semestre

O consumo de gás natural no Brasil aumentou 6% no primeiro semestre de 2018 na comparação com igual período no ano passado, para 61,3 milhões de metros cúbicos/dia, com impulso da indústria e do segmento automotivo, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) nesta segunda-feira. O consumo de gás pela indústria, que responde pela maior parte da demanda entre os segmentos analisados pela Abegás, cresceu 3,8 por cento, para 27,6 milhões de metros cúbicos/dia. Já o segmento automotivo registrou aumento de mais de 10 por cento, para 5,8 milhões de metros cúbicos/dia. O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, disse que o aumento da demanda para geração elétrica a gás natural também foi significativo e sinaliza a importância estratégica de o país alterar o planejamento energético, prevendo a inserção das térmicas a gás natural na base do sistema elétrico para preservar e recuperar os reservatórios hídricos, em vez de apenas no horário de ponta ou em situações de risco hidrológico. A demanda para a geração elétrica foi de 21,7 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 18 por cento. Em junho, o consumo de gás no Brasil somou 72,3 milhões de metros cúbicos/dia, em média, alta de 23,5 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado. (Reuters - 13.08.2018)

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3 Barueri prepara primeira térmica (20MW) do país a base de resíduos

No último Acompanhamento das Centrais Geradoras Termelétricas a Biomassa, de julho de 2018, da Superintendência de Fiscalização da Aneel, a URE Barueri aparece com viabilidade de operação média, previsão de início da obra em 1º de janeiro de 2019 e de entrada em operação comercial em 1º de março de 2020. A agência também checou a licença ambiental de instalação da unidade, que promete ser a primeira usina térmica com queima direta de lixo doméstico do país, uma autêntica WTE, com potência de 20 MW. A licença ainda está ativa, mas precisará ser renovada, pois sua validade vence em 3 de dezembro de 2018, quando termina o prazo de três anos de duração do documento emitido pela Cetesb. (Brasil Energia – 13.08.2018)

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4 UTGE de 1 MW deve entrar em operação em julho de 2019

Está prevista para julho de 2019 a entrada em operação da Usina Termoquímica de Geração de Energia (UTGE), que gera energia a partir do lixo com uso de gaseificador, em Boa Esperança, Minas Gerais. Resultado de programa de P&D-Aneel de Furnas, as obras estão em andamento no aterro sanitário da cidade, que fornecerá 60 t/dia de lixo que serão transformados em CDRs para uso na usina com potência de 1 MW. O sistema, da empresa Carbogas, conta com reator pressurizado (gaseificador), caldeira e turbina a vapor. Conectado à rede local da Cemig, o projeto recebeu investimento de R$ 32 milhões. A gaseificação transforma os CDRs em gás combustível por meio de oxidação parcial (praticamente ausente de oxigênio) dos resíduos em reator pressurizado (a 850oC), que será utilizado na caldeira para gerar vapor para a turbina. (Está prevista para julho de 2019 a entrada em operação da Usina Termoquímica de Geração de Energia (UTGE), que gera energia a partir do lixo com uso de gaseificador, em Boa Esperança, Minas Gerais. Resultado de programa de P&D-Aneel de Furnas, as obras estão em andamento no aterro sanitário da cidade, que fornecerá 60 t/dia de lixo que serão transformados em CDRs para uso na usina com potência de 1 MW. O sistema, da empresa Carbogas, conta com reator pressurizado (gaseificador), caldeira e turbina a vapor. Conectado à rede local da Cemig, o projeto recebeu investimento de R$ 32 milhões. (Brasil Energia – 13.08.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Setor de serviços tem avanço recorde em junho

Passados os efeitos da greve de caminhoneiros, o volume de serviços prestados no país avançou 6,6% em junho, na comparação com maio pela série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. O avanço de junho é o maior da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2011. O resultado ocorre após uma retração de 5% em maio, na comparação com abril – dado revisado de uma queda de 3,8% divulgada anteriormente. Na comparação com junho do ano passado, o volume de serviços subiu 0,9%. Com isso, o setor acumula perda de 0,9% no primeiro semestre, frente ao mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses, registra queda de 1,2%. No segundo trimestre, o volume de serviços prestados no Brasil teve queda de 0,3%, em relação ao intervalo de janeiro a março deste ano, feito o ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2017, a queda também foi de 0,3%. No primeiro trimestre, o volume de serviços havia registrado queda de 0,5% em relação ao quarto trimestre, feito o ajuste sazonal. Na comparação anual, a queda do volume de serviços foi de 1,5%. Em termos, o IBGE também informou que a receita nominal de serviços – que não desconta a inflação – subiu 6,4% em junho, na comparação com o mês imediatamente anterior, após o ajuste sazonal. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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2 IBGE: Desempenho dos serviços devolveu queda devido à greve

Segundo o IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil devolveu com folga em junho a queda de maio. O setor superou em 1,2% o nível registrado em abril, antes da paralisação. Essa recuperação, contudo, não foi generalizada. Os serviços prestados às famílias, por exemplo, caíram em junho e ainda ficaram 3,8% abaixo do registrado em abril. Serviços profissionais e administrativos ficaram 0,8% abaixo do nível daquele mês. Superaram abril os segmentos de serviços de informação e comunicação (2%), transportes e correio (3,4%) e outros serviços (1,2%). (Valor Econômico – 14.08.2018)

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3 Greve afetou indicadores industriais também em julho

Os 11 dias de paralisação dos caminhoneiros em maio seguiram afetando a trajetória da economia no início do segundo semestre. Depois de fortes quedas no quinto mês do ano, seguidas de altas expressivas no mês seguinte, indicadores de atividade voltaram a recuar em julho, embora em intensidade mais modesta. Segundo economistas, o mês passado parece ter sido fraco, sobretudo na indústria, mas os dados ainda estão sob efeito da elevada volatilidade provocada pela greve dos condutores. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) informou na semana passada que o fluxo pedagiado de veículos pesados nas estradas recuou 6,8% entre junho e julho, feitos os ajustes sazonais. A retração ocorreu após salto de 47% na medição anterior, que, por sua vez, sucedeu tombo de 27,7% em maio. Tendo em vista a forte oscilação dos resultados, o economista Thiago Xavier, da Tendências Consultoria, afirma que a pesquisa de julho "deve ser lida com cautela, e em conjunto às duas últimas publicações, com a finalidade de examinarmos os efeitos da greve dos caminhoneiros sobre o desempenho dos indicadores de fluxo pedagiado". Já a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) divulgou na última sexta que a expedição de caixas, acessórios e chapas de papel ondulado caiu 6,8% no mês passado ante junho, de acordo com a série dessazonalidada pela entidade, para 302.426 toneladas, o terceiro maior volume da série histórica. O índice é importante como sinalizador da atividade industrial e também do comércio, por anteceder a confecção de embalagens. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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4 Núcleos de inflação voltam para a trajetória das metas

Depois de ficarem baixos durante cerca de meio ano, os núcleos de inflação começaram a subir nos últimos dois meses para níveis que o Banco Central costuma classificar como "confortáveis", reforçando o seu cenário básico de que o IPCA vai caminhar para as metas sem a necessidade de promover estímulos monetários adicionais. O departamento econômico do Banco Safra calculou oito dos principais núcleos de inflação usados no país, a partir dos dados do IPCA, e os comparou com a trajetória mensal sazonalmente ajustada que levaria ao cumprimento do centro da meta de inflação deste ano, de 4,5%. Em julho, metade desses núcleos de inflação estava alta, ou seja, mais próxima da trajetória do IPCA consistente com o teto da meta de inflação, fixado em 6% para 2018, do que do centro da meta. Outros quatro núcleos de inflação estavam alinhados com a trajetória para o cumprimento do centro da meta. O BC costuma chamar de "confortáveis" os núcleos de inflação consistentes com o cumprimento do centro da meta de inflação. Os núcleos baixos estão na faixa do piso da meta, definido em 3% para 2018. Até agora, o BC não chamou nenhum núcleo de alto, mas essa classificação poderia se aplicar com índices que apontam inflação no teto da meta. O economista-chefe do Safra, Carlos Kawall, diz que nos próximos meses os núcleos que estão altos devem recuar a patamares confortáveis. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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5 Ocupação supera nível pré-crise em 5 áreas

A crise econômica que jogou milhões de pessoas na informalidade mudou também a composição do emprego por setor na economia. Em cinco grupamentos de atividade acompanhados pelo IBGE, o número de ocupados superou no 2º trimestre o registrado no período imediatamente anterior à recessão, com destaque para alimentação e transporte. Foram esses segmentos que receberam parte dos trabalhadores que perderam seus empregos e agora têm uma população ocupada maior que em 2014. Essa recuperação relativa passa longe da indústria e da construção civil, que cortaram milhões de vagas e ainda têm um número de ocupados bem abaixo daquele ano. Segundo dados da Pnad Contínua trimestral, do IBGE, a construção civil perdeu 1,25 milhão de trabalhadores na comparação com segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2014. Uma queda de 16% no total de ocupados no setor. A indústria demitiu também 1,25 milhão (-9,5%), a agropecuária, outro 1,27 milhão (-13%). Neste último caso, a queda tem a ver também com o aumento de absorção de tecnologia pelo setor. Na ponta oposta, o segmento de alojamento e alimentação teve no segundo trimestre deste ano um acréscimo de 1,1 milhão de trabalhadores em relação a quatro anos atrás, num aumento expressivo de 26%. (Valor Econômico – 14.08.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 3,8962, com variação de -0,12% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$3,8607 - com variação de -0,91% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,8763 variando +0,4% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.08.2018 e 14.08.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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