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IFE: nº 4.609 - 06 de agosto de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no XXIV Congresso da Apimec
2 Disputa judicial por risco hidrológico deve seguir até 2019
3 Agentes do setor elétrico temem que PL sobre GSF demore a ser regulamentado
4 ESBR: Apresentado o pedido para que Aneel suspenda cobrança de R$ 94 mi
5 Secretário do MME desmente decisão sobre leilão de térmicas para o Nordeste
6 Secretário do MME admite discussão sobre garantia do suprimento elétrico no Nordeste
7 Comissão pode votar ampliação das faixas de consumo da Tarifa Social de Energia Elétrica
8 Aneel: Revisado CVU sobre importação de energia da Eletrobrás
9 Artigo de Angela Saraiva: “Pequenas hidrelétricas, hora de retomar seu protagonismo”

Empresas
1 Em cooperação com CNI, Banco Mundial prepara fundo para investimentos em eficiência energética
2 Eletrobras: Privatização segue no radar de grandes fundos e investidores
3 Eletrobras: Gestoras interessadas na privatização da estatal se reúnem no MME
4 Eletrobras: Eleições animam expectativas sobre privatizações da estatal
5 São Manoel: Fitch atribui “AA(bra)” a 4ª Emissão de debêntures da empresa
6 CPFL Piratininga estima perda de R$ 30 mi em ICMS com furtos de energia
7 CPFL Piratininga: Furto de energia aumentam 22,6% na Baixada Santista
8 Cosern combate furtos de energia e recupera 10 GWh em quatro meses

9 Celpa inaugura novo Centro de Operações Integradas

10 Cteep: MME enquadra projeto da empresa junto ao Reidi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Geração de energia cresce 3,8% em julho puxado por térmicas e eólicas
3 ONS eleva para 3,3% projeção de alta na carga de energia do SIN em agosto

4 ONS: CMO tem valor médio de R$ 784,90, de acordo com o primeiro PMO de agosto

5 CCEE: PLD permanece fixado em teto de R$ 505,18/MWh entre 04/08 e 10/08

Inovação
1 ONS: Plataforma para operação em tempo real ganha tecnologia hiperconvergente

Meio Ambiente
1 MPF: ações ajuizadas para que Chesf efetive Plano de Segurança da UHE Xingó

Energias Renováveis
1 BID Invest financiará R$ 125 mi para EOL de 207 MW no RS
2 Eólicas serão segunda maior fonte de energia do Brasil em 2019
3 Abeeólica: Potencial de geração eólica no Brasil é de mais de 500 GW

4 EDP Brasil vai oferecer GD a clientes residenciais

5 BYD trará nova linha de produção de painéis com foco em GD

Gás e Termelétricas
1 Petrobras divulga relatório e registra venda de 888MW de energia no 1º semestre
2 Petrobrás: Oferta de gás natural atinge 77 milhões de m³/dia no primeiro semestre
3 Petrobrás: Cresce a participação não-térmica no consumo de gás no primeiro semestre
4 Petrobrás: Demanda por gás no setor de energia decresce no primeiro semestre
5 Petrobrás: Paralisação da plataforma de Mexilhão afeta abastecimento de UTEs, diz presidente
6 Thymos Energia: Estudo aponta economia com construção de UTEs no Nordeste
7 Aneel: Revisado o CVU de UTE Igarapé solicitado pela Cemig
8 Eletronuclear: Carlos Bezerril assume diretoria técnica da empresa

Economia Brasileira
1 BID quer crédito para infraestrutura no Brasil acima de US$ 500 mi ao ano
2 Focus: Economistas Top 5 ajustam previsão e veem inflação maior em 2018

3 Focus: Projeções de crescimento do PIB permanecem estáveis em 1,5%
4 Investimento líquido da União é negativo desde 2015
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China testa estradas com painéis solares
2 França: EDF desliga quatro reatores nucleares por onda de calor na Europa

Biblioteca Virtual do SEE
1 SARAIVA, Angela. “Pequenas hidrelétricas, hora de retomar seu protagonismo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no XXIV Congresso da Apimec

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participará do XXIV Congresso da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), intitulado “O Brasil de Hoje... O Brasil de Amanhã”, que acontece dias: 7 e 8 agosto de 2018 no Teatro CIEE, em São Paulo. Castro falará no Painel 3 - Infraestrutura e Competitividade, no primeiro dia de evento. A cada dois anos, a APIMEC realiza o seu Congresso Nacional, reunindo os profissionais de investimento em torno de temas relacionados ao desenvolvimento do setor e à economia global. A grade de programação foi construída a partir de temas de interesse levantados junto aos profissionais do mercado, tais como, no curto prazo, o cenário do mercado de capitais e o cenário político e, no médio-longo prazo, a infraestrutura e competitividade, os impactos das mudanças demográficas e da inovação no setor produtivo, que deverão pautar o crescimento do País e as oportunidades de investimento. Finalizando as atividades, ocorrerão painéis sobre regulação e futuro da atividade do profissional de investimento. Para ver a programação completa do evento, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.08.2018)

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2 Disputa judicial por risco hidrológico deve seguir até 2019

Uma disputa judicial entre empresas de energia e o governo sobre regras do chamado “risco hidrológico” na operação de hidrelétricas que hoje envolve 6 bilhões de reais pode se arrastar até 2019, com o risco de o valor mais que dobrar se um projeto de lei que busca solucionar o embate não for aprovado rapidamente no Senado, disseram especialistas à Reuters. Mesmo uma deliberação rápida no Congresso sobre a matéria, que propõe um acordo pelo qual as elétricas desistiriam das ações judiciais que originaram o conflito em troca de uma compensação, ainda poderia resultar em solução efetiva só na reta final de 2018 ou início de 2019. Essa perspectiva tem aprofundado o embate judicial, e gerado novas ações, uma vez que a situação deixa grande parte das empresas do mercado de energia sem receber créditos por suas operações, pagos mensalmente pela Câmara CCEE, que faz a liquidação financeira das transações. No último mês, devido principalmente às decisões que isentam algumas elétricas de custos gerados pelo “risco hidrológico”, a CCEE só arrecadou 1,6 bilhão de reais de um total de 9,17 bilhões necessários para pagamento dos credores. A CCEE já disse que o rombo pode saltar para mais de 13 bilhões de reais até o final do ano se nada for feito. (Reuters – 03.08.2018)

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3 Agentes do setor elétrico temem que PL sobre GSF demore a ser regulamentado

A disputa judicial entre empresas de energia e o governo sobre regras risco hidrológico (GSF) na operação de hidrelétricas que hoje envolve 6 bilhões de reais pode se arrastar até 2019. Mesmo uma deliberação rápida no Congresso sobre a matéria, ainda poderia resultar em solução efetiva só na reta final de 2018 ou início de 2019. “Esperamos que os senadores compreendam a gravidade dessa situação e aprovem o projeto de lei como ele está, para que não precise voltar para a Câmara”, afirmou o presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase), Mário Menel, que representa as elétricas junto ao governo. O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Edvaldo Santana e ex-diretor da Aneel disse que, “mesmo que seja aprovado no Senado neste ano, a possibilidade de regulamentar e aplicar ainda em 2018 é pequena, é praticamente impossível”. “Tenho acompanhado as coisas no Senado e eles não querem colocar na pauta antes das eleições temas complexos. E o projeto, por causa das distribuidoras da Eletrobras, gera divergências”, afirmou Santana. O presidente da Apine, que representa os geradores, Guilherme Velho, disse estimar que o acordo resultaria em uma extensão de em média dois anos dos contratos das usinas hídricas envolvidas. “Isso poderia acontecer ainda no final deste ano, início do ano que vem... mas é fundamental que o projeto seja aprovado pelo Senado já na semana que vem, na volta do recesso, para seguir o processo”, afirmou. O presidente da comercializadora de energia Focus, Alan Zelazo fez uma reclamação, “essa questão tem que ser resolvida antes do ano que vem... O nosso mercado de comercialização de energia virou um mercado de negociação de liminares. Ou seja, quem tem a melhor liminar recebe mais... ou faz resultado financeiro. O mercado virou um mercado de desconto”. (Reuters – 03.08.2018)

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4 ESBR: Apresentado o pedido para que Aneel suspenda cobrança de R$ 94 mi

A concessionária Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dona da hidrelétrica de Jirau, em operação em Porto Velho (RO), apresentou um pedido de medida cautelar de “máxima urgência” à Aneel, na tentativa de suspender uma cobrança de R$ 94 milhões que vence em 21 de agosto. A dívida é cobrada pela CCEE, instituição que administra os ajustes financeiros feitos mensalmente e pagos pelas hidrelétricas de todo o País. A origem desta cobrança está relacionada à energia que essas usinas deixaram de entregar por conta de algum tipo de restrição. Conforme apurou o Estado, a ESBR alega que “não possui recursos suficientes para cumprir sua obrigação regulatória de aportar as garantias necessárias para atender o chamado da CCEE da ordem de R$ 94 milhões”. Paralelamente, a concessionária pede à Aneel que atue para retirar desse valor R$ 79 milhões que, para a empresa, estão relacionados a montantes de energia que a hidrelétrica teria condições produzir, mas foi impedida por causa de problemas ligados a linhas de transmissão de terceiros ou decisões do ONS que acabaram por limitar sua oferta. Procurada, a ESBR apenas confirmou as informações, mas não se manifestou sobre o assunto. O pleito da empresa é de que a diretoria da Aneel coloque o tema em análise pelo plenário da agência em, no máximo, duas semanas, por conta do vencimento da fatura no dia 21. (O Estado de São Paulo – 04.08.2018)

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5 Secretário do MME desmente decisão sobre leilão de térmicas para o Nordeste

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, desmentiu que haja qualquer decisão do governo em relação à contratação de termelétricas em leilão específico para a região Nordeste. “Não tem data para leilão, não tem tamanho para contratação, não tem nada”, garantiu Azevedo à Agência CanalEnergia, explicando que a proposta de realização de leilões localizados foi apresentada pela EPE, durante reunião da comissão de leilões do MME na última quarta-feira, 1º de agosto. A divulgação pela imprensa de que o MME estaria considerando uma possível contratação de energia termelétrica para garantir a segurança do suprimento no Nordeste irritou o secretário. Ele disse que a informação foi divulgada de forma errada, e lembrou que a decisão cabe ao ministério. “A EPE é uma empresa de apoio ao planejamento, e quem decide o planejamento é o Ministério de Minas e Energia.” (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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6 Secretário do MME admite discussão sobre garantia do suprimento elétrico no Nordeste

Apesar de descartar a possibilidade de um leilão específico para termelétricas no Nordeste, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, dialogou com EPE sobre o tema. Azevedo admitiu que o assunto foi discutido em encontro, e que a partir dessa discussão foi feita uma série de solicitações à EPE. A estatal terá que detalhar critérios e desenvolver metodologias de cálculo da necessidade de energia térmica em determinada região para garantia de suprimento elétrico, e não energético, com o detalhamento da demanda a ser atendida. O estudo será analisado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que deverá decidir sobre a necessidade da realização de certame. “O que a gente vai avaliar com a EPE é o seguinte: primeiro ponto, a necessidade, a pertinência de ter um reforço para garantir o atendimento da potencia”, disse o secretário. O próximo passo é verificar as opções disponíveis, em termos de tecnologias disponíveis, preços, prazos, disponibilidade e risco para o país de dependência externa de combustível. A proposta da EPE é de que o reforço no atendimento seja garantido por tecnologia ou empreendimento despachável, onde se encaixariam, por exemplo, usinas termelétricas. É possível também um leilão de resposta de demanda, com a contratação de redução de carga, em vez de expansão de capacidade. Para o secretário, o armazenamento de energia pode ser uma opção. Se for comprovada a necessidade de contratação e a opção for por térmicas, haveria na fonte um leque de opções como biogás, biomassa, diesel, carvão e óleo combustível. Azevedo não vê lógica, porém, em substituir térmicas mais poluentes – caso das usinas a óleo e a diesel – por projetos com o mesmo tipo de combustível. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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7 Comissão pode votar ampliação das faixas de consumo da Tarifa Social de Energia Elétrica

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) pode votar na terça-feira (07/08) a ampliação das faixas de consumo com direito a benefícios da Tarifa Social de Energia Elétrica. A proposta prevê que o cidadão que consumir até 50 kw por mês passará a receber 70% de desconto. Hoje, a lei prevê 65% para o consumo de até 30 kw por mês. O relator do PLS 260/2017, senador Otto Alencar (PSD-BA), recomenda a aprovação da iniciativa. A reportagem é da Rádio Senado. (Agência Senado – 03.08.2018)

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8 Aneel: Revisado CVU sobre importação de energia da Eletrobrás

A Aneel revisou o Custo Variável Unitário (CVU), visando o ressarcimento da Eletrobrás pela importação de energia elétrica do Uruguai. O valor de CVU foi para R$ 384,02/MWh, e será aplicado no processo de contabilização a partir do mês de junho de 2018. A decisão foi publicada no despacho Nº 1.736, na edição da última quinta-feira, 2 de agosto, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)


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9 Artigo de Angela Saraiva: “Pequenas hidrelétricas, hora de retomar seu protagonismo”

A Agência CanalEnergia publicou artigo intitulado “Pequenas hidrelétricas, hora de retomar seu protagonismo”, de Angela Saraiva, diretora de Gestão de Clientes da Electra Energy. Segundo Angela, “as externalidades positivas das centrais hidrelétricas de pequeno porte (PCHs e CGHs) somadas ao potencial de geração inexplorado da fonte devem garantir a retomada do protagonismo dessas usinas na matriz elétrica brasileira nos próximos anos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.08.2018)

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Empresas

1 Em cooperação com CNI, Banco Mundial prepara fundo para investimentos em eficiência energética

Está em fase final de aprovação pelo Banco Mundial um novo fundo de investimentos para projetos de eficiência energética no Brasil que contará com recursos totais de US$ 1,2 bilhão. A nova alternativa é fruto de cooperação entre o banco multilateral de fomento e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o especialista de energia da CNI, Rodrigo Garcia, até o fim do ano o banco define a estruturação do fundo, que visa fomentar projetos off balance para a indústria e também projetos de iluminação pública. De acordo com Garcia, parte dos recursos também será reservada para criar fundo garantidor para uso de empresas sem capacidade de acesso ao crédito. Os projetos para a indústria seguirão estudos da CNI, feitos nos últimos anos, voltados para criar alternativas para empresas muito alavancadas (com dívidas contraídas) conseguirem implementar projetos de eficiência sem comprometer seus balanços. A metodologia criada pela CNI, batizada de Projeto Off Balance, faz o projeto de eficiência ser uma prestação de serviço. Isso significa que, em vez de a própria indústria, por exemplo, instalar uma central de cogeração de energia, uma terceira faz a instalação, opera e vende a energia e o vapor. Com o sistema off balance, mesmo com ativos novos, não há impacto no balanço, criando segurança legal para as empresas nas auditorias. Segundo Garcia, muito provavelmente o fundo estará disponível a partir de 2019. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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2 Eletrobras: Privatização segue no radar de grandes fundos e investidores

Uma possível privatização da Eletrobras continua no radar de alguns dos maiores fundos de investimento do mundo e do Brasil, mesmo após o projeto ser praticamente arquivado pelo governo do presidente Michel Temer. Ainda há uma crença de que o tema posse voltar à mesa no futuro, principalmente dependendo dos resultados das eleições presidenciais em outubro. Nas interações com potenciais investidores realizadas pelo governo, um enorme conjunto de fundos e gestoras de recursos mostrou apetite pelo negócio, incluindo o Ontario Teachers' Pension Plan, um dos maiores fundos de pensão do Canadá, com quase US$ 150 bilhões em ativos, e as gestoras brasileiras 3GRadar e Verde Asset, segundo apuração da agência Reuters com pessoas da área. (Folha de São Paulo – 03.08.2018)

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3 Eletrobras: Gestoras interessadas na privatização da estatal se reúnem no MME

O MME recebeu na quinta-feira, 2 de agosto, um outro grupo de gestoras e fundos incluindo a Verde Asset, que tem 32 bilhões de reais em ativos sob gestão, para comentar “entraves à privatização da Eletrobras”. O encontro, organizado pelo banco de investimento Bradesco BBI, teve participação de fundos e gestoras como Apex Capital, Ibiuna Investimentos e Kondor Invest. Mas esse forte apetite não foi suficiente para que o governo convencesse o Congresso a aprovar a privatização. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fechou um acordo para não votar neste ano um projeto de lei que definiria a modelagem do negócio. Ainda assim, segundo Aragão, as sondagens seguem ativas e focam questões como o tempo que uma privatização exigiria, segurança jurídica e riscos de corrupção, após autoridades na Operação Lava Jato terem descoberto propinas em grandes projetos liderados pela estatal, como a hidrelétrica de Belo Monte. “Existe uma frustração porque eram interesses reais, movimentações para alocação de fundos. Mas não diria que o interesse morreu, porque era muito alto... quando é assim, diminui, não morre. Eles trabalham com (a visão de que o tema voltará à tona no) segundo trimestre do ano que vem”, adicionou. (Reuters – 03.08.2018)

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4 Eletrobras: Eleições animam expectativas sobre privatizações da estatal

O retorno da privatização da privatização da Eletrobras está diretamente associado ao resultado das eleições presidenciais brasileiras, em outubro, ressaltou o advogado Luis Souza, sócio do escritório Souza, Mello e Torres. "Se ganhar um candidato com perfil do PT ou o Ciro Gomes, nada vai mudar. Ao contrário, vai haver uma tentativa de se direcionar recursos orçamentários para que a Eletrobras continue como hoje, mas se for do espectro mais centro-direita, não tenho dúvida de que [a privatização] vai ser a primeira coisa que vai ser tocada", afirmou. De acordo com Souza, muitos investidores que estavam de olho na Eletrobras já avaliavam que o processo dificilmente seria concluído em ano eleitoral, e a expectativa entre eles é que o tema deverá ser retomado, mesmo que sob uma nova modelagem. O atual modelo prevê capitalizar a estatal com emissão de novas ações, o que diluiria a fatia da União na companhia e arrecadaria de cerca de 12 bilhões de reais para o Tesouro. "Esse era um modelo rápido, que atingiria objetivos políticos desse governo, mas existe a questão também de obter o melhor preço. Às vezes, fatiando, você conseguiria obter resultados muito mais interessantes", disse Souza. Ele ressaltou que um desmembramento dos ativos da estatal também beneficiar a concorrência no setor elétrico. (Folha de São Paulo – 03.08.2018)

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5 São Manoel: Fitch atribui “AA(bra)” a 4ª Emissão de debêntures da empresa

A agência de classificação Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(exp)(bra)’ com perspectiva estável, relativo à proposta de quarta emissão de debêntures da Empresa de Energia São Manoel, de até R$ 340 milhões e vencimento em junho de 2033. A avaliação da Fitch reflete os contratos de venda de energia de longo prazo a preços fixos, o limitado risco de operação e manutenção do projeto e a mitigação do risco hidrológico, devido à adesão ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O rating também considera a conservadora posição de energia contratada (89,4% de sua garantia física), que funciona como colchão contra estresses relativos ao risco hidrológico e ao Generation Scaling Factor (GSF). No entendimento da agência, a estrutura de dívida é adequada e padrão para este tipo de ativo, tendo como ponto fraco o descasamento entre TJLP do financiamento do BNDES e o índice de correção das receitas. Já as métricas de curto prazo do projeto não são condizentes com análise atual nos cenários da Fitch, mas são atenuados pelas garantias corporativas não solidárias até o completion físico e financeiro do projeto. Os cenários da agência estimam necessidades adicionais de capital em 2019 e 2020, o que limita o rating à qualidade de crédito do acionista mais fraco. Após o completion físico e financeiro, o DSCR médio de 1,31 vez no cenário de risco da agência é compatível com a avaliação dos riscos mais altos para as propostas de energia renovável contratadas. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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6 CPFL Piratininga estima perda de R$ 30 mi em ICMS com furtos de energia

A CPFL Piratininga estima que entre janeiro de 2017 e junho de 2018 as cidades de Santos, Praia Grande, São Vicente, Guarujá e Cubatão deixaram de arrecadar R$ 30 milhões em ICMS devido às fraudes e furtos na rede elétrica da região. O cálculo realizado pela concessionária considerou o volume de energia estimado a ser desviado em fraudes e furtos na região, em torno de 16 mil MWh mensais. Na prática, o dado mostra o impacto social do furto de energia, que diminui a disponibilidade de recursos públicos para investimentos em saúde, segurança e educação. Os R$ 30,4 milhões que deixaram de entrar nos cofres do governo paulista seriam suficientes para construir 19 creches com capacidade para 150 crianças ou comprar 101 ônibus escolares, por exemplo, segundo dados utilizados por órgãos públicos na área de ensino. Esse valor também permitiria que o poder público alugasse, por um ano, 277 ambulâncias do Samu, conforme a referência de valores do último contrato firmado pela Prefeitura de Santos, no fim do ano passado. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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7 CPFL Piratininga: Furto de energia aumentam 22,6% na Baixada Santista

A CPFL Piratininga intensificou nos últimos anos a fiscalização contra fraudes e furtos de energia na Baixada Santista. No primeiro semestre de 2018, foram registrados 4.473 casos de irregularidades entre consumidores da região, aumento de 22,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Praia Grande foi a cidade com o maior número de irregularidades identificadas, alcançando 1.513 ocorrências entre 5.072 inspeções realizadas, ou seja, um caso a cada três incursões. Em segundo lugar vem Santos, onde a companhia aferiu 1.105 ocorrências de fraudes e furtos após 3.696 inspeções, ou seja, 30% das ações revelaram uma irregularidade. No primeiro semestre deste ano, a concessionária recuperou um volume de 10.735 MWh de energia furtada na Baixada Santista, alta de 22,6% em frente ao mesmo período de 2017, volume suficiente para abastecer 5.964 famílias compostas por até quatro pessoas pelo período de um ano. De acordo com a empresa, o resultado é fruto da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise. Para o Diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, os investimentos em inteligência no monitoramento têm sido um grande aliado na identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora. “A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram a identificação de um número maior de irregularidades na rede em 2018”, afirmou o Sartori. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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8 Cosern combate furtos de energia e recupera 10 GWh em quatro meses

A Cosern deflagrou uma operação de fiscalização para combater furtos e fraudes de energia elétrica no comércio e na indústria potiguares. Ao todo já foram inspecionados remotamente e por equipes de campo 28 mil mercadinhos, hotéis, pousadas, fábricas de gelo, salões de beleza e outros tipos de estabelecimentos em todo estado, tendo sido constatadas 3.200 irregularidades. Os empresários e comerciantes tinham conseguido desviar nos últimos quatro meses cerca de 10 GWh de energia, quantidade suficiente para atender um município com mais de 30 mil unidades consumidoras durante um mês – como, por exemplo, Macaíba, na Grande Natal. Batizada de “Varredura”, a ação empreendeu inspeções em Pipa, São Miguel do Gostoso, Barra de Cunhaú, Baía Formosa e Caicó. Financeiramente, os desvios registrados nos últimos quatro meses e recuperados pela empresa são da ordem aproximada de R$ 4 milhões. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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9 Celpa inaugura novo Centro de Operações Integradas

A Celpa inaugurou seu novo Centro de Operações Integradas – COI, que custou ao todo cerca de R$ 5,5 milhões, localizada na Rodovia Augusto Montenegro (PA) junto à sede da empresa. De acordo com o presidente da concessionária, Nonato Castro, a inovação deverá proporcionar maior comodidade aos colaboradores que atuam na área de operação, refletindo no atendimento ao cliente. “Quando oferecemos tecnologia mais avançada e uma estrutura de ponta para esses especialistas desempenharem suas funções, também pensamos no reflexo dessas ações nos clientes. Essa é a nossa busca constante por oferecer um serviço com qualidade acima do ideal”, comentou o presidente. No COI, as ações da área de Operações de Sistema funcionam de forma integrada, envolvendo a gestão do sistema elétrico ao longo de todo estado, inclusive com a gestão dos serviços técnicos e comerciais junto as equipes de campo. Na prática, essas atividades acontecerão de forma harmônica e ordenadas, permitindo maior agilidade para responder às ocorrências na rede e consequentemente diminuir os eventuais imprevistos causados pela demora no atendimento. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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10 Cteep: MME enquadra projeto da empresa junto ao Reidi

O MME autorizou nesta sexta-feira, 3 de agosto, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de posse da Cteep, relativo a Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Seguindo a tendência desta semana, nenhum reservatório do país registrou elevação na capacidade em relação ao dia anterior. Os dados são do ONS e relativos à última quinta-feira, 3 de agosto. A região Sul fechou a semana com diminuição de 0,8%, a maior do dia, deixando o submercado com 47,5%. A energia armazenada registra 9.540 MW mês e a ENA consta em 42% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 30,04% da capacidade. No Norte o volume caiu em 0,1%, ficando em 66,9% da capacidade. A energia armazenada aponta 10.062 MW mês e a energia afluente está em 84% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 94,10%. O Sudeste/Centro-Oeste do país contou redução de 0,2% e os reservatórios trabalham com 33,8%. A energia armazenada afere 68.807 MW mês e a energia afluente foi para 77% da MLT. Furnas funciona com 26,98% e a UHE Nova Ponte registra 20,76%. Já o subsistema Nordeste não apresentou alterações nos níveis, que se encontram com 34,8% da capacidade. A energia armazenada afere 18.002 MW mês no dia e a ENA permanece em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,40% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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2 ONS: Geração de energia cresce 3,8% em julho puxado por térmicas e eólicas

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de julho apontam aumento de 24,1% na geração de energia eólica no país, quando comparada ao mesmo período de 2017. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. Ao longo de julho, as usinas movidas pela força dos ventos geraram 6.819 MWmédios, frente aos 5.493 MWmédios produzidos em julho do ano passado. A geração das térmicas também cresceu (+6,5%), índice explicado principalmente pelo aumento na produção das usinas termelétricas a carvão mineral (+29,4%) e a biomassa (+7,8%). O desempenho das usinas térmicas e eólicas não foi acompanhado pela produção das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, que geraram 38.460 MWmédios. O montante é 0,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2017, quando as usinas da fonte entregaram 38.815 MWmédios ao SIN. Já a geração de energia total no SIN, em julho, alcançou 61.560 MWmédios, índice 3,8% superior à produção registrada no mesmo período do ano passado, quando todas as usinas em operação no país entregaram 59.323 MWmédios. (CCEE – 03.08.2018)

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3 ONS eleva para 3,3% projeção de alta na carga de energia do SIN em agosto

O ONS revisou para cima a projeção para a carga do sistema interligado do Brasil em agosto e agora espera uma alta de 3,3 por cento na comparação anual, ante crescimento de 3 por cento em projeção da semana anterior, segundo relatório desta sexta-feira. O órgão do setor elétrico apontou ainda uma expectativa de aumento no custo de operação do sistema na próxima semana para em média 784,90 reais por megawatt-hora, ante 763,77 reais na semana anterior, devido à necessidade de acionamento de mais termelétricas para atender à demanda em meio a um período de chuvas fraca na região dos reservatórios das hidrelétricas. As precipitações na área dos lagos das usinas hídricas do Sudeste, que concentram a maior capacidade de armazenamento, foram estimadas pelo ONS em 70 por cento da média histórica em agosto, ante 68 por cento na estimativa da semana anterior. No Nordeste a expectativa é de chuvas em apenas 39 por cento da média, ante 37 por cento anteriormente. (Reuters – 06.08.2018)

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4 ONS: CMO tem valor médio de R$ 784,90, de acordo com o primeiro PMO de agosto

Segundo a primeira revisão do Programa Mensal de Operação do mês de agosto, o CMO continua em elevação, chegou ao valor médio de R$ 784,90 em todas as regiões do país, resultado dos patamares de carga pesado e médio em R$ 794,14/MWh e de R$ 768,68/MWh no leve. Apesar disso, houve uma redução no volume de despacho térmico previsto para a semana operativa a partir de 4 de agosto. De acordo com o documento do ONS, é de 13.132 MW médios ante os 13.779 MW médios da semana anterior. Houve diminuições tanto por ordem de mérito que está em 9.872 MW médios e por inflexibilidade que está prevista e 3.234 MW médios, semana passada era de 10.205 e 3.574 MW médios, respectivamente. Esta semana ainda há 27 MW médios por restrição elétrica. A redução por ordem de mérito vem pelo fato de a UTE Norte Fluminense 1,2 e 3, Cuiabá, Piratininga, Barbosa Lima Sobrinho L_13, Aureliano Chaves, Termopernambuco e Termofortaleza, todas a gás não estarem disponíveis para o despacho. Somadas, essas usinas representam uma capacidade de geração de 2,7 GW. Há outras usinas não disponíveis de outros combustíveis, mas cuja soma da capacidade é menor do que neste grupo. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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5 CCEE: PLD permanece fixado em teto de R$ 505,18/MWh entre 04/08 e 10/08

A CCEE informa que o PLD para o período entre 4 e 10 de agosto segue fixado em R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A previsão de afluências abaixo da média é o principal fator para que o preço siga no valor máximo estabelecido para 2018. As afluências esperadas para o SIN, em agosto, não sofreram alterações em termos percentuais, mas estão cerca de 300 MWmédios mais altas em termos de energia, com a principal elevação no Sudeste (+500 MWmédios). A previsão de carga para a próxima semana apresenta mudanças apenas no submercado Nordeste, onde registra alta de 210 MWmédios na demanda por energia frente à estimativa anterior. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 650 MWmédios abaixo da expectativa anterior com reduções no Sudeste (-600 MWmédios) e no Sul (-300 MWmédios). No Nordeste (+200 MWmédios) e no Norte (+50 MWmédios), os níveis estão acima do esperado. O fator de ajuste do MRE para agosto foi revisto de 56,3% para 57,4%. A previsão de ESS para o período permanece em R$ 29 milhões, montante referente apenas à restrição operativa. A estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para agosto, por sua vez, é de R$ 60 milhões. (CCEE – 03.08.2018)

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Inovação

1 MPF: ações ajuizadas para que Chesf efetive Plano de Segurança da UHE Xingó

Utilizado pelo ONS desde 2013, o sistema de supervisão e controle utilizado pela Rede de Gerenciamento de Energia – REGER passará a contar com uma plataforma hiperconvergente, onde todos recursos de hardware, sejam de processamento, armazenamento ou rede, passam a ser definidos por software. A inovação tecnológica foi idealizada pelo ONS e viabilizada pelo Consórcio Siemens-Cepel, responsável pelo desenvolvimento e evolução do sistema. A plataforma virtualizada dará suporte à expansão da capacidade do sistema e ao desenvolvimento de novas funcionalidades, que garantirão ainda mais eficiência e confiabilidade à operação do SIN pelo Operador. O REGER é uma rede de sistemas SCADA/EMS (Supervisory Control and Data Acquisition System/Energy Management System) que tem seu núcleo baseado no SAGE (Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia), desenvolvido pelo Cepel, e no sistema para gerenciamento de dados off-line Spectrum PowerCC IMM, da Siemens. A migração para a nova plataforma será realizada de forma a garantir a continuidade da operação do sistema, cuidando para que sua segurança e desempenho não sejam alterados. Como o REGER é baseado em uma arquitetura distribuída e redundante, isso será possível com mínima interferência na operação diária do ONS. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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Meio Ambiente

1 MPF: ações ajuizadas para que Chesf efetive Plano de Segurança da UHE Xingó

O Ministério Público Federal em Sergipe ajuizou duas ações civis públicas em defesa das populações ribeirinhas que vivem às margens do rio São Francisco na região da UHE Xingó. No primeiro processo, a Chesf já foi condenada pela Justiça Federal a elaborar o Plano de Segurança da Usina Hidrelétrica de Xingó, sob a supervisão da Aneel, que deve validá-lo. Já na segunda ação, o MPF em Sergipe pediu na Justiça que a Chesf seja obrigada a implantar um sistema de alerta por mensagens de texto por meio de telefones celulares que informe à população ribeirinha sobre aumentos de vazão na Usina Hidrelétrica de Xingó. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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Energias Renováveis

1 BID Invest financiará R$ 125 mi para EOL de 207 MW no RS

Hoje, segunda-feira (06), o BID Invest, divisão para o setor privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), anunciará o fornecimento de uma garantia total de crédito de R$ 125 mi para cobrir integralmente a emissão de debêntures para financiar a implantação do parque eólico Santa Vitória do Palmar, de 207 MW de capacidade, no Rio Grande do Sul, e que pertence à Atlantic Energias Renováveis, controlada pela gestora inglesa Actis. O TCG, contou o chefe da divisão de Infraestrutura e Energia do BID Invest, Javier Rodriguez de Colmenares, é interessante para quem adquire a debênture, por ter um relação "risco x retorno" melhor, e interessante para o emissor, porque o custo da garantia somado ao custo da emissão é menor que o da emissão de uma debênture não garantida. Além disso, a garantia possibilita o alongamento do prazo da debênture, que no caso do projeto, passou de 12 anos para 13 anos e meio. Além das debêntures, o parque conta com financiamento de R$ 680 mi do BNDES e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Outra operação de TCG está "no forno", prevista para setembro, no valor de R$ 350 mi e também voltada para o segmento de energias renováveis. Outra operação recentemente fechada pelo BID Invest foi o financiamento de US$ 288 mi, em reais, para a Celse, responsável pela construção e operação de uma termelétrica a gás natural, de 1,5 GW de capacidade, em Sergipe. Na área de energia, outro ponto de atenção do BID Invest é o segmento de transmissão. Segundo Colmenares, os empreendimentos negociados nos últimos leilões do setor demandarão investimentos de R$ 30 bi, dos quais a maior parte ainda não fechou o financiamento. (Valor Econômico – 06.08.2018)

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2 Eólicas serão segunda maior fonte de energia do Brasil em 2019

Os ventos sopram forte para se transformarem na segunda maior fonte geradora de energia do Brasil já a partir do próximo ano, somente atrás da eletricidade que é retirada das turbinas de hidrelétricas. As usinas eólicas, que até meados de 2010 eram vistas como “experimentos” do setor elétrico, entraram de vez para a base de sustentação de abastecimento do País, e menos de uma década depois respondem por 8,5% da potência instalada em território nacional. Nestes meses de agosto e setembro, período que já passou a ser conhecido como a “safra dos ventos”, as usinas eólicas têm batido recordes. É quando a ventania ganha ainda mais força nas Regiões Nordeste e Sul do País, onde hoje giram 6,6 mil cataventos espalhados por 534 parques eólicos. Hoje, 64% do potencial elétrico nacional vem de turbinas de hidrelétricas. As usinas a biomassa representam fatia de 9,2%, mas as eólicas já são 8,5% da matriz e crescem a um ritmo superior a 20% ao ano, muito acima das demais fontes. No dia a dia do consumo, porém, a presença dos ventos tem sido superior. É justamente no período seco, de abril a novembro, que a ventania ganha mais força. Nas últimas semanas, uma média de 14% da energia que abastece todo o sistema tem sido retirada de torres eólicas. Uma semana atrás, os cataventos suportaram nada menos que 72% da energia consumida por toda a Região Nordeste. O crescimento da fonte eólica, no entanto, pode enfrentar alguns problemas, alerta Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace e conselheiro da organização Uma Gota no Oceano. “Já há pressão no governo para que as fontes de geração eólica e solar tenham reduzidos seus incentivos ligados ao custo de transmissão de energia”, comenta Baitelo. “Se isso ocorrer, pode comprometer o desempenho dessas fontes.” (O Estado de São Paulo – 05.08.2018)

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3 Abeeólica: Potencial de geração eólica no Brasil é de mais de 500 GW

O papel que a geração eólica passou a ter na matriz elétrica nacional representa só uma pequena fração daquilo que essa fonte realmente pode atingir. Os ventos respondem hoje por apenas 13,4 GW dos 160 GW de capacidade instalada no Brasil. Diferentemente da fonte hidrelétrica, que tem um recurso limitado para exploração, o horizonte dos ventos parece não ter fim. Os dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) apontam que, a se basear pela tecnologia atual das turbinas dos cataventos e de seus alcances de até 150 metros de altura, mais de 500 GW de potência elétrica estão à disposição no País, ou seja, quase três vezes o potencial de tudo o que é produzido hoje. Com o avanço da tecnologia eólica para desenvolver equipamentos mais eficientes, esse número pode crescer ainda mais. Atualmente, cerca de 2 mil MW de novos projetos eólicos têm sido contratados nos leilões de energia. No próximo dia 31, os parques de vento estarão presentes em mais uma licitação para novos projetos. A EPE, responsável pela realização dos leilões de energia, recebeu 1.090 projetos de todos os tipos de fontes (exceto solar) para esse certame. Dos projetos cadastrados, 928 são de parques eólicos, os quais somam mais de 27 GW de potência. A expectativa do setor é de que cerca de 1,3 GW, pelo menos, sejam contratados. A indústria do vento gera hoje mais de 190 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. De 2010 a 2017, o segmento recebeu mais de US$ 32 bi em investimentos, com 80% de toda a sua produção já realizada no Brasil. O Brasil, que em 2012 ocupava a 15.ª posição no ranking mundial de capacidade instalada, pulou no ano passado para a 8.ª posição. Se considerado os leilões já realizados pelo governo com projetos eólicos, o Brasil terá cerca de 18 GW de capacidade instalada daqui a quatro anos. (O Estado de São Paulo – 05.08.2018)

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4 EDP Brasil vai oferecer GD a clientes residenciais

A comercialização de cotas em usinas solares para clientes residenciais, por meio da formação de cooperativas, é um dos negócios que a EDP Brasil deve lançar em mais alguns meses. A empresa vê nesse modelo uma forma de expandir sua atuação em geração distribuída, sem que os clientes precisem investir em instalações próprias. A EDP Brasil já atua, hoje, na estruturação de projetos solares para clientes industriais e comerciais. Para clientes residenciais, trabalha internamente na organização de uma área de atendimento para cuidar desse segmento. Controladora de concessionárias de distribuição em SP e no ES, a EDP Brasil deve começar a montar cooperativas em MG, onde já apoia a startup Enercred – em atuação desde 2015 por meio da assinatura de energia, modelo de consumo remoto permitido pela Aneel. Segundo a gestora Executiva de Inovação da EDP Brasil, Lívia Brando, a justificativa é que, nesse mercado, a venda de cotas é mais competitiva, pois a tarifa local é elevada em relação a outras praças. Além disso, os níveis de irradiação solar ao Norte do estado mineiro são favoráveis, bem como os preços de terras são mais atrativos para a construção de usinas fotovoltaicas. No pacote de adesão, a EDP Brasil estuda ainda a possibilidade de introduzir uma inovação que permitirá ao cliente acompanhar de perto quanto do seu consumo está sendo abatido pelo sistema de compensação. Desenvolvida por uma empresa austríaca, a Riddle & Code, essa funcionalidade tem tecnologia blockchain como base e dispensa a instalação de medidores bidirecionais. Basta aplicar uma tag ao medidor convencional, facilitando, assim, as transações e os cálculos para cobrança e tributação, bem como a rastreabilidade do serviço. (Brasil Economia – 03.08.2018)

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5 BYD trará nova linha de produção de painéis com foco em GD

Em busca de ampliar a participação no mercado de micro e minigeração distribuída, a fabricante chinesa BYD vai inaugurar, em setembro, uma nova linha de produção em sua fábrica em Campinas (SP), para fabricar painéis com potências nominais maiores e adequados à instalação em telhados. De acordo com o diretor Comercial e de Novos Negócios da BYD, Adalberto Maluf, a empresa também está estruturando uma rede de distribuição dos equipamentos para atender às empresas instaladoras de geração distribuída no Brasil. A ideia é que os painéis maiores representem ganhos de eficiência para os projetos, com economia no uso de equipamentos. A fábrica continuará oferecendo painéis double glass, que têm uma maior durabilidade e são mais adequados para as instalação no chão e, portanto, para geração centralizada. De acordo com Adalberto, enquanto o cenário de financiamento e tributário continuar favorecendo a importação de painéis para a geração centralizada no Brasil, as fábricas aqui instaladas precisarão buscar mais ativamente o mercado de geração distribuída. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras divulga relatório e registra venda de 888MW de energia no 1º semestre

A Petrobras apresentou um lucro líquido de R$ 10 bilhões no segundo trimestre do ano, no mesmo período de 2017 os ganhos da estatal foram de R$ 316 milhões. No acumulado dos seis primeiros meses a companhia reportou assim um lucro líquido de pouco mais de R$ 17 bilhões, crescimento de 257% ante o mesmo período de 2017, o que representa o melhor resultado semestral desde 2011. As vendas de energia elétrica no primeiro semestre de 2018 somaram 888 MW médios para o ACL, crescimento de 14% ante o mesmo período de 2017. No ambiente regulado o volume ficou em 2.788 MW médios, queda de 9%. A geração de energia ficou em 2.108 MW médios, retração de 10%. Em entrevista coletiva sobre os resultados, o diretor da área, Jorge Celestino, lembrou que o PLD médio tem a tendência de alta em comparação com 2017. No trimestre as vendas no ACR somaram 873 MW médios, o volume no ACL ficou estável em 2.788 MW médios e a geração foi de 2.248 MW médios. Excluindo as vendas do ACL os demais ficaram abaixo dos volumes reportados no segundo trimestre de 2017. De acordo com a empresa, o volume de geração de energia apresentou pequena queda em relação ao ano anterior, em virtude do maior custo de aquisição do gás na base semestral e no trimestre, houve crescimento ante o primeiro trimestre do ano em função do cenário hidrológico desfavorável que aumentou o PLD e elevou a ordem de despacho. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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2 Petrobrás: Oferta de gás natural atinge 77 milhões de m³/dia no primeiro semestre

A oferta de gás natural pela Petrobras atingiu 77 milhões de m³/dia no primeiro semestre do ano. Do total, 51 milhões de m³/dia foram produção nacional e 26 milhões de m³/dia foram importados – 23 milhões de m³/dia provenientes da Bolívia e 3 milhões de m³/dia trazidos via gás natural liquefeito (GNL). Os dados foram divulgados pela petroleira nesta sexta-feira (3/8). No mesmo período de 2017, o volume ofertado foi de 78 milhões de m³/dia, sendo 53 milhões de m³/dia de produção nacional e 25 milhões de m³/dia importados. Da Bolívia, a Petrobras importou 22 milhões de m³/dia, enquanto vieram 3 milhões de m³/dia vieram por GNL. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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3 Petrobrás: Cresce a participação não-térmica no consumo de gás no primeiro semestre

De acordo com dados da Petrobrás, houve um leve aumento da participação não-térmica, o que inclui o consumo por parte da indústria, residências, comércio, GNC e outros. No primeiro semestre do ano, foram 38 milhões de m³/dia, enquanto que no mesmo período de 2017, o volume alcançou 36 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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4 Petrobrás: Demanda por gás no setor de energia decresce no primeiro semestre

Segundo dados da Petrobrás, a demanda do segmento termelétrico de janeiro a junho de 2018 caiu, passando de 25 milhões de m³/dia no acumulado no mesmo período em 2017 para 23 milhões de m³/dia neste ano. O consumo por parte das unidades de produção de fertilizantes ficou em 16 milhões de m³/dia, ante 17 milhões de m³/dia no ano passado. A geração termelétrica no primeiro semestre de 2018 alcançou 2.108 MW médios, contra 2.351 MW médios verificados no mesmo período do ano passado. No comparativo entre o segundo trimestre deste ano e o primeiro trimestre de 2018, foi observado um crescimento na geração térmica, passando de 1.966 MW médios para 2.248 MW médios. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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5 Petrobrás: Paralisação da plataforma de Mexilhão afeta abastecimento de UTEs, diz presidente

O presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, comentou na apresentação do relatório semestral da estatal, em apresentação do relatório semestral, que a paralisação da plataforma de Mexilhão, que causou o corte no fornecimento de gás natural em momento de aumento do despacho térmico de usinas atendidas pela empresa já vinha sendo planejada com o Operador Nacional do Sistema Elétrico e com a própria ANP. Esse planejamento já vinha sendo feito desde 2014 e que atualmente há 900 pessoas das empresas responsáveis pela manutenção da unidade de produção mobilizadas nessa operação. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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6 Thymos Energia: Estudo aponta economia com construção de UTEs no Nordeste

A proposta de um leilão para construir usinas térmicas a gás natural no Nordeste do país, que está em estudo pelo governo, provoca divergências entre especialistas do setor elétrico. A ideia inicial era contratar essas obras por meio do chamado leilão de reserva. Nesse tipo de leilão, o governo compra a energia e repassa para os consumidores o custo —que, nesse caso, seria de R$ 2 bilhões na conta de luz de todos os consumidores, por 20 anos, segundo a Abrace, associação que representa grandes consumidores de energia. Entretanto, para João Carlos Meirelles, da consultoria Thymos, que foi contratada para fazer estudos para a Abraget (Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas) ainda há uma janela fazer o leilão em 2018. Ele vê espaço para dois certames: um de energia nova (que não traz custos à conta de luz), que leiloaria um volume de energia que hoje é garantido por usinas térmicas a óleo, cujas concessões se encerram em 2023. O segundo seria um leilão de reserva, com um volume de energia adicional, que ele considera necessário para dar segurança ao sistema elétrico, em meio à volatilidade da geração hidrelétrica no rio São Francisco e das usinas eólicas, que têm fortes variações. Um estudo da Thymos, contratado pela entidade setorial, aponta uma potencial economia de R$ 2 bilhões por ano, entre 2024 e 2030, caso as usinas a gás sejam construídas. O impacto para além de 2030 --já que as usinas têm vida útil de cerca de 25 anos-- é difícil de prever, pelo cenário incerto no país, afirma João Carlos Meirelles, presidente da consultoria. (Folha de São Paulo – 06.08.2018)

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7 Aneel: Revisado o CVU de UTE Igarapé solicitado pela Cemig

Atendendo a solicitação da Cemig, a Aneel revisou o CVU da termelétrica Igarapé para R$ 939,55/MWh. Ficou definido ainda que, quando a UTE operar em carga reduzida, o ONS utilizará valores diferenciados para cada potência mínima, como por exemplo 110 MW com CVU de 942,51/MWh, e 32 MW com 1.279,72/MWh. (Agência CanalEnergia – 03.08.2018)

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8 Eletronuclear: Carlos Bezerril assume diretoria técnica da empresa

O conselho de administração da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, aprovou, na quarta-feira, 1 de agosto, o nome de Carlos Passos Bezerril como novo diretor técnico da empresa. Até então, o presidente da companhia, Leonam dos Santos Guimarães, também ocupava o cargo. Vice-almirante e engenheiro naval, Bezerril trabalhou na diretoria do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, entre 2005 e 2015, e também foi diretor técnico de Enriquecimento de Isotópico nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) por um ano. O vice-almirante tem mestrado em Engenharia Aeroespacial e especialização em estudos de Política e Estratégia. (Brasil Energia – 03.08.2018)

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Economia Brasileira

1 BID quer crédito para infraestrutura no Brasil acima de US$ 500 mi ao ano

O BID Invest, braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o setor privado, planeja ampliar o volume de financiamentos em infraestrutura no Brasil para mais de US$ 500 mi por ano. O aumento do interesse se deve à estimativa de que o país demandará investimentos em infraestrutura de R$ 145 bi por ano e que o BNDES não terá condições de atender em sua maioria. De acordo com o chefe da divisão de Infraestrutura e Energia do BID Invest, Javier Rodriguez de Colmenares, a ideia é atuar em quatro frentes. A primeira é o fornecimento de garantia para a cobertura de emissões de debêntures. A segunda é a possibilidade de subscrição de debêntures, incentivadas ou não. A terceira é a concessão de financiamentos diretos, em reais. E, por último é a formação de um fundo para atração de investimentos de terceiros para. Esta iniciativa, explicou Colmenares, deve ser um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Com relação ao fundo, o BID Invest lançou o "B2 Infra", em maio deste ano, em parceria com o BNDES. O fundo, que terá um montante de US$ 1,5 bi, deve entrar em operação entre o primeiro e segundo trimestre de 2019 e terá como objetivo o investimento em instrumentos de dívidas nos setores de energia, saneamento, transporte e infraestrutura social. Do montante total, o BID colocará 10% e o BNDES, 30%. O restante será captado com o setor privado, especialmente investidores institucionais. Segundo Colmenares, até o momento, considerando BID, BNDES e dois investidores privados confirmados, o fundo já levantou US$ 950 mi. A ideia do fundo é investir o equivalente a US$ 500 mi, em reais, por ano no Brasil. O fundo terá duração total de dois anos. (Valor Econômico – 06.08.2018)

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2 Focus: Economistas Top 5 ajustam previsão e veem inflação maior em 2018

A mediana das projeções para a inflação oficial em 2018 entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, subiu de 4,04% para 4,10%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. O ajuste ocorre após duas semanas seguidas de corte do indicador para este ano nesse seleto grupo e faz a estimativa retornar ao nível em que estava exatamente um mês atrás. Em relação a 2019, as expectativas para o IPCA seguiram em 4,07% entre os campeões de acertos. Entre os economistas do mercado em geral, a mediana das estimativas para o IPCA em 2018 ficou em 4,11% pela terceira semana seguida, vindo de uma sequência de dois cortes e oito elevações consecutivas. Para 2019, a previsão é de que a alta de preços seja de 4,10%, mesmo patamar em que está há oito semanas agora. Para os 12 meses seguintes, a pesquisa apontou um novo corte, o oitavo seguido, agora de 3,67% para 3,66%. Em junho, o IPCA registrou aumento de 1,26%, após avançar 0,40% um mês antes, pressionado pela paralisação dos caminhoneiros e pelo aumento da conta de luz. Foi a maior alta de preços para um mês de junho desde 1995 (2,26%). O forte avanço fez o índice acumulado em 12 meses saltar de 2,86% para 4,39%. (Valor Econômico – 06.08.2018)

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3 Focus: Projeções de crescimento do PIB permanecem estáveis em 1,5%

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2018 parece ter interrompido sua trajetória de recuos e ficou novamente em 1,50%, agora pela quarta semana seguida. Em seu auge no ano, no fim de fevereiro, a expectativa era de um avanço de 2,92% no PIB neste ano. Entre a pesquisa divulgada em 7 de maio e a de 25 de junho, a projeção acumulou oito cortes seguidos. Depois disso, ficou parada por uma semana em 1,55%, mas voltou a mostrar queda na pesquisa de quatro semanas atrás e na seguinte, até chegar no patamar atual. Para 2019, a previsão continua sendo de expansão de 2,50%, percentual em que está há seis pesquisas agora. Entre fevereiro e o começo de junho, a mediana das projeções para a economia brasileira em 2019 ficou praticamente parada em 3% de acordo com o levantamento sistemático do BC. Durante o mês de junho, a estimativa sofreu quatro cortes seguidos, até se situar em um crescimento esperado de 2,5%. (Valor Econômico – 06.08.2018)

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4 Investimento líquido da União é negativo desde 2015

Os gastos com investimentos da União recuaram tanto nos últimos anos que têm sido insuficientes para compensar a depreciação do estoque de capital público. No ano passado, o primeiro ano da vigência do teto de gastos, a diferença entre a formação bruta de capital fixo e a depreciação do capital do governo federal foi negativa em R$ 16,4 bi, destaca o economista Manoel Pires, pesquisador do Ibre-FGV, citando números do Tesouro Nacional. É como se aumentasse a quantidade de buracos nas estradas ou uma escola fosse fechada, afirma Pires, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ele nota que o chamado investimento líquido entrou no vermelho em 2015. Como a maior parte das despesas são obrigatórias, o investimento é um dos principais alvos de cortes de gastos, por ser um dos poucos itens do orçamento sobre os quais o governo tem controle. O ajuste então recai em grande parte sobre esses dispêndios que, se bem feitos, contribuem para aumentar a capacidade de o país crescer a taxas mais elevadas. Em 2017, a União investiu apenas R$ 45,7 bi, quase 30% a menos do que tinha sido gasto no ano anterior. Os números do Tesouro revelam ainda que Estados e municípios também têm investido menos do que seria necessário para repor a depreciação do estoque de capital local. No caso dos governos estaduais, o investimento líquido em 2017 foi negativo em R$ 8,4 bi; no dos municipais, negativo em R$ 11,7 bi. (Valor Econômico – 06.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$ 3,7069, com variação de -1,02% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$3,6992 - com variação de -0,21% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,7197 variando +0,55% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.08.2018 e 06.08.2018)

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Internacional

1 China testa estradas com painéis solares

Em uma tarde tomada por neblina, enormes e barulhentos caminhões transportando madeira e combustíveis trafegavam em uma rodovia e se aglomeravam em uma curva no pé de uma colina. Esse caminho pode exigir uma direção árdua sob qualquer circunstância, mas chama a atenção dos especialistas por um motivo particular: a curva da rodovia é pavimentada com painéis solares. "Se os equipamentos conseguirem passar por esse teste, poderão se adequar a qualquer condição", afirmou Li Wu, presidente da Shandon Pavenergy, a empresa que fabricou os painéis solares cobertos de plástico que pavimentam a estrada. O experimento é o mais recente sinal do desejo da China de dominar o cada vez mais importante mercado de energia renovável. O país já produz três quartos dos painéis solares vendidos no mundo. O apelo das "estradas solares" - painéis solares modificados instalados no lugar do asfalto - é evidente. Gerar eletricidade a partir das vias, no lugar de campos ou desertos cobertos por painéis solares, poderia preservar muitas terras. Custa cerca de US$ 120 por metro quadrado fabricar e fazer reparos a cada década em uma estrada de asfalto. (O Estado de São Paulo – 03.08.2018)

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2 França: EDF desliga quatro reatores nucleares por onda de calor na Europa

A EDF desligou quatro reatores nucleares em três usinas na França por causa da atual onda de calor que afeta a Europa, disse um porta-voz da empresa neste sábado. As altas temperaturas registradas nos rios Rhône e Reno, de onde as três usinas bombeiam a água para resfriamento, levaram a um desligamento temporário dos reatores, disse o porta-voz. Dois dos reatores interrompidos pertencem à fábrica da EDF em Bugey, um está localizado em St. Alban e um em Fessenheim, perto da fronteira alemã. A França, como grande parte da Europa, está experimentando um clima escaldante em suas regiões do sul, com previsões de temperaturas chegando a 37 ºC no vale do Rhône. As temperaturas estavam perto das máximas recordes na sexta-feira na Espanha e em Portugal e permanecerão acima de 40 ºC pelo menos até domingo. (Reuters – 04.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SARAIVA, Angela. “Pequenas hidrelétricas, hora de retomar seu protagonismo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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