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IFE: nº 4.589 - 09 de julho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: aula-palestra sobre MAXQDA, software para métodos qualitativos e mistos
2 Privatização de distribuidoras da estatal pode fazer tarifa subir até 1,5%, aponta estudo da Safira Energia
3 Aneel: Venda da Eletrobras trará impacto tarifário prolongado, diz diretor-geral
4 MME: Governo faz balanço de obras do setor de energia
5 PL da Portabilidade: Projeto agrega mais ao setor elétrico que somente portabilidade
6 Projeto proíbe reconhecimento na tarifa de perdas com furto de energia
7 Tarifa social: Parlamentares vão reavaliar faixas de consumo dos beneficiários
8 Abrace: Revogação de Portaria 455 era apenas questão de tempo
9 Abraceel: Portaria 455 ser revogada foi importante passo para desjudicialização do SEB
10 ABCE: solução para o SEB não deve sair de algo simples
11 ANEEL, CCEE, EPE e ONS promovem integração institucional
12 Com ajuda da Cosip, PPPs se consolidam como sustentação de projetos de Iluminação pública
13 EPE: Publicado o estudo de expansão da transmissão para a Zona da Mata Mineira

Empresas
1 Cesp: Governo de SP marca data do leilão, a empresa é avaliada em R$4,7 bi
2 GESEL: Há bastante interesse do setor privado e o governo aproveitará isso, avalia Nivalde de Castro
3 Empresas indianas voltam suas atenções para Brasil
4 Eletrobras Rondônia: Aneel reduz multa da distribuidora de R$9 mi para R$6 mi
5 Enel: Empresa compra mais 11,6% de participação ordinária na Eletropaulo
6 Cemig: Companhia aporta R$37 mi em projeto de subestações compactas junto a Siemens
7 AES Elpa: empresa lança OPA para fechar capital

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS eleva previsão de carga de energia no Brasil e vê alta de 3,7% em julho
3 ONS: Consumo de energia cai quase 20% durante o jogo da seleção brasileira

4 MME: Hidrelétricas e eólicas lideraram a expansão da potência instalada em 2017

5 MME: Setor de Bioenergia ofertou 87,9 milhões de tep em 2017

6 CCEE: PLD segue no teto de 505,18/MWh em todos os submercados entre 07/07 e 13/07

Energias Renováveis
1 Bancos comerciais preparam modelo de financiamento para GD solar
2 Engie aposta em fazendas solares para ampliar negócios com GD no Brasil
3 Engie busca associar eficiência energética à GD

4 Aneel delibera operação comercial de aerogerador no CE

Gás e Termelétricas
1 Auditoria vai identificar custos da energia térmica no Norte do país
2 Celse: Obras de UTE Porto Sergipe devem terminar no fim de 2019
3 Abegás: Consumo de gás cresceu 4% em maio em relação ao mês de abril
4 Itaipu: Sistema de micro-rede com geração a biogás será testado

Economia Brasileira
1 Focus: Projeções para inflação neste ano sobem pela 8ª vez seguida
2 FGV: IPC-S suaviza alta para 1,01% no início de julho

3 FGV: IGP-DI registra alta de 1,48% em junho
4 IPCA mais alto amplia margem de gasto do governo em 2019
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Jinko Solar fornece 86 MW para UFV colombiana

Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. “Estudos para a expansão da transmissão análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1 - Estudo de Atendimento à Zona da Mata Mineira e Região da Mantiqueira”. Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Rio de Janeiro, julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: aula-palestra sobre MAXQDA, software para métodos qualitativos e mistos

O GESEL oferecerá aula-palestra sobre software para métodos qualitativos e mistos, o MAXQDA. Ele ajuda na coleta, organização, visualização, análise e publicação de dados. É uma importante ferramenta na elaboração de pesquisas científicas e relatórios. O programa pode ser usado para o processamento de documentos, arquivos PDF, tabelas, imagens, arquivos de mídia e tweets, entre outros. A aula-palestra acontece no âmbito de um programa de qualificação para bolsistas e pesquisadores com o objetivo de desenvolver capacidades acadêmicas. Ela é aberta também a todos os estudantes de mestrado e doutorado, bem como para estudantes de graduação com bolsas de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ. A aula-palestra será realizada no dia 13 de julho (sexta-feira) às 10h na sala 133, e será ministrada por Diogo Salles Cerqueira, graduando em Ciências Econômicas do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e assistente de pesquisa do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL). O objetivo principal é apresentar o programa, apresentar o mecanismo inicial necessário para o seu uso e algumas das principais ferramentas utilizadas para o processamento dos dados obtidos. Para a participação na aula, recomenda-se o uso de um computador portátil com a licença ativa do programa (grátis ou paga). As inscrições devem ser feitas por email para Linda Loyola linda.loyola@gesel.ie.ufrj.br A instalação da licença grátis pode ser feita pelo link a seguir: https://www.maxqda.com/trial. (GESEL-IE-UFRJ – 09.07.2018)

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2 Privatização de distribuidoras da estatal pode fazer tarifa subir até 1,5%, aponta estudo da Safira Energia

A privatização do controle da Eletrobras e o processo de descotização da energia de hidrelétricas da estatal que operam sob regime de cotas devem provocar um aumento nas tarifas de 1% a 1,5%, de acordo com cálculo feito pelo grupo Safira Energia, especializado em comercialização de energia. O levantamento indica ainda que a privatização da elétrica pode gerar um benefício de R$ 11,9 bilhões à sociedade, considerando o efeito sobre as contas públicas. "O estudo mostra que o preço da energia não vai ter grande impacto com a descotização e que os benefícios estão muito além da tarifa", diz Josué Ferreira, consultor da Safira responsável pelo estudo. Considerando que essa energia deixará de ser por cotas e a Eletrobras poderá negociá-la livremente em novos contratos, a Safira adotou, para efeito de cálculos, o preço médio da energia de R$ 118/MWh do último leilão de energia nova, o que pode resultar em um custo adicional de R$ 37,5 bilhões para o consumidor. O levantamento considerou os potenciais efeitos dos dois PLs no Congresso referentes ao assunto: o PL 9.463, relativo à privatização do controle da Eletrobras, e o PL 1.917, que trata da portabilidade da conta de luz e no qual foi apensado o projeto de reforma do setor elétrico, na qual está embutida a descotização. De acordo com o estudo, o volume de energia por cotas é da ordem de 7,6 GW médios, fornecido a um valor médio de cerca de R$ 60 por MWh. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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3 Aneel: Venda da Eletrobras trará impacto tarifário prolongado, diz diretor-geral

A privatização da Eletrobras causa divergência de opiniões entre agentes do setor. Apesar de estudos apontarem potenciais benefícios aos consumidores finais, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, tem mostrado uma visão mais pessimista ao afirmar, no último mês, que a proposta de venda do controle da Eletrobras, da forma como está colocada hoje, trará impacto tarifário significativo e prolongado. Durante a aprovação do aumento médio de 15,99% para a tarifa da Copel, em junho, Rufino lembrou que as distribuidoras tiveram o custo da energia impactado pelo leilão de 29 hidrelétricas antigas em 2015. Isso porque o governo optou por cobrar um bônus de R$ 17 bilhões, em vez de reduzir o custo da energia fornecida por usinas com investimentos já amortizados. Segundo ele, decisão semelhante pode ser tomada com relação às usinas da Eletrobras, caso seja aprovada a descotização. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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4 MME: Governo faz balanço de obras do setor de energia

O MME divulgou um balanço das obras previstas no programa Avançar Energia. Das 97 ações distribuídas entre geração, transmissão de energia e petróleo e gás, 63 delas já foram finalizadas, o que representa 65% do total cadastrado. Até o final de 2018, a meta é concluir mais 34 projetos com investimento de aproximadamente R$ 29 bilhões. Na área de geração de energia, foram acrescentados 1.977 MW de potência instalada. Desse montante, destaque para fontes renováveis, que receberam R$ 6,1 bilhões para o acréscimo de 819 MW de solar e 458,1 MW de eólica. Também foi investido R$ 8,5 bilhões para interligar 4.986 km de rede ao SIN. A principal obra foi a interligação de Belo Monte à região Sudeste do país por meio de uma linha ultra alta tensão de energia elétrica de 800kV. Em abril de 2018, entrou em operação a Plataforma FPSO P-74, que vai desenvolver a produção do campo de Búzios, no Pré-Sal, com capacidade de processamento de 150.000 bpd (barris por dia) de óleo, compressão de 7 MM m³/dia (milhões de metros cúbicos ao dia) de gás e armazenamento de 1,4 MM bbl (milhões de barris). Em junho, foi a vez da Plataforma FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes, com capacidade de processamento de 150 mil bpd, que irá desenvolver a produção dos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça. Também foram concluídas as pesquisas exploratórias, na área de petróleo e gás, da Bacia do Paraná (Fase II) e da Bacia Sedimentar do Parecis, somando mais de R$ 100 milhões em investimentos totais. Dentro do Eixo Social e Urbano, o programa Luz para Todos avança com novas 41.036 ligações (82% das 49.942 ligações planejadas para o Avançar), ampliando a capacidade de emprego e renda e a qualidade de vida. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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5 PL da Portabilidade: Projeto agrega mais ao setor elétrico que somente portabilidade

Além da portabilidade da conta de luz, o substitutivo do deputado Fabio Garcia (DEM-MT) ao projeto que institui a portabilidade da conta de luz (PL 1917/15) altera vários pontos da legislação do setor elétrico. Ele possibilita, por exemplo, a cobrança de tarifas diferenciadas por horário (PLD Horário). Hoje já existe essa flexibilidade, mas está prevista apenas em uma norma da Aneel, e restrita a três faixas de horários. O texto determina também que os investimentos das distribuidoras em tecnologia que tragam ganhos ao consumidor somente serão transferidos para as tarifas após dez anos. O objetivo é estimular a inovação no serviço de distribuição, como a adoção das redes inteligentes (smart grids). Hoje, as distribuidoras evitam estes investimentos pois a Aneel transfere de imediato os ganhos para as tarifas, reduzindo o faturamento delas. Com o substitutivo, elas terão 10 anos para amortizar o gasto feito em inovação e tecnologia. O relatório estabelece ainda que 2/3 dos recursos arrecadados com as novas outorgas de concessão de geração serão usados para reduzir a tarifa dos consumidores. O restante vai para o caixa do governo. (Agência Câmara – 05.07.2018)

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6 Projeto proíbe reconhecimento na tarifa de perdas com furto de energia

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados pode aprovar em caráter conclusivo projeto de lei que proíbe o reconhecimento na tarifa dos consumidores das perdas das distribuidoras com furto de energia. A proposta apresentada no ano passado pela deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) passou pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Minas e Energia, onde foi aprovada por unanimidade no dia 26 de junho. A legislação atual permite que a Aneel reconheça nas tarifas de cada empresa do segmento de distribuição um percentual regulatório de perdas em relação à energia injetada no sistema. Esse índice é sempre menor que o valor real, mas necessário, segundo a Abradee, para recompor parte dos prejuízos das empresas. O argumento usado pela autora do PL 8.652 é de que cabe ao Estado ser eficiente na fiscalização, para aplicar as sanções previstas aos responsáveis por ligações clandestinas ou por fraudes nos medidores de energia elétrica. Para o deputado Rafael Mota (PSB-RN), que relatou o projeto na Comissão de Minas e Energia, o repasse das perdas aos consumidores retira “qualquer incentivo para que as distribuidoras atuem de forma eficiente em sua operação e no combate ao furto de energia elétrica”. Para a Abradee, a proposta reflete desconhecimento do setor. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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7 Tarifa social: Parlamentares vão reavaliar faixas de consumo dos beneficiários

Os parlamentares vão analisar em pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira, (10), o PLS 260/2017, do senador Roberto Rocha (PSB-MA), que modifica as faixas de consumo e percentuais aplicados aos beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). A TSEE é um programa que dá descontos na conta de luz para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e para famílias com integrantes que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A proposição aumenta o percentual e as faixas de descontos. (Agência Senado - 06.07.2018)

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8 Abrace: Revogação de Portaria 455 era apenas questão de tempo

A revogação da portaria 455 do MME, publicada nesta semana por meio da Portaria no. 269/2018 representou apenas uma sinalização do governo de que está disposto a ouvir mais o mercado ao invés de tomar decisões arbitrárias. A Abrace, associação que representa grandes consumidores industriais de energia e consumidores livres, esteve desde o início das discussões acerca da portaria 455. A entidade afirmou que esse é um passo que já estava desenhado para que ocorresse. Seu presidente executivo, Edvaldo Santana, disse que embora a revogação tenha saído agora com a publicação no DOU desta quinta-feira, o tema – cancelamento da medida – já estava decidido. “Essa intervenção feita com a 455 foi mal feita e não apresentou efeitos práticos, apenas repercussão ruim junto ao mercado”, comentou o executivo que à época da publicação da 455 era diretor da Aneel. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)


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9 Abraceel: Portaria 455 ser revogada foi importante passo para desjudicialização do SEB

O presidente executivo da Abraceel, Reginaldo Medeiros, destacou que a revogação foi o último passo do acordo das associações com o governo, publicado ainda em maio deste ano, no sentido de contribuir com a desjudicialização do setor. “Essa portaria era causa ganha para o mercado, mas levaria um tempo enorme para que o processo chegasse ao seu final com o trânsito em julgado e continuaríamos em litigio por um longo tempo”, ressaltou Medeiros. “Como a União, nesse governo, reconheceu o equívoco que era a medida, fizemos o acordo e abrimos a mão dos honorários de sucumbência”, disse ele. Medeiros destaca que a portaria 455 nunca teve efeito prático no mercado e que se perdeu muito dinheiro com as essas discussões, inclusive com a CCEE tendo investido recursos para preparar seus sistemas às exigências de registro de contratos ex-ante. Assim como as empresas desenvolveram ações para manter uma estrutura de backup mais robusta que só trouxe mais custos para o consumidor e sem eficiência para o mercado. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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10 ABCE: solução para o SEB não deve sair de algo simples

Na avaliação de Alexei Vivan, sócio do SVMFA Advogados e diretor presidente da ABCE, a revogação da portaria 455 mostra a disposição do governo em solucionar os conflitos no setor. Ele lembra que a portaria sempre foi contestada pelo mercado e esse passo atrás que o governo deu, apesar de não ser a mesma administração, agrada ao setor elétrico. Agora, destacou, a solução para o futuro não é tão simples, ainda deveremos ver novas rodadas de discussão dos impactos para que não somente o passado seja solucionado e sim o futuro do setor não seja mais afetado. Até porque, lembrou, nada no setor elétrico é de simples solução. “Quando se altera algum ponto acaba inevitavelmente impactando outro segmento, enquanto não houver conversa entre todos os elos da cadeia e alguém não abrir mão de alguma coisa deveremos ver a continuidade de disputas, até mesmo no âmbito de governos, seja o federal ou o estadual”, avaliou. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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11 ANEEL, CCEE, EPE e ONS promovem integração institucional

A ANEEL recebeu nesta quinta-feira (5/7) em sua sede, em Brasília (DF), os dirigentes das principais instituições do SEB para, em um encontro informal, debater as melhores práticas e os principais desafios dessas organizações. A EPE foi representada pelo presidente Reive Barros; a CCEE, pelo presidente do Conselho de Administração, Rui Altieri; e o ONS, pelo diretor-geral José Eduardo Barata Ferreira. Na abertura do evento, que contou com os demais diretores e com dirigentes e servidores da ANEEL, o diretor-geral Romeu Rufino enfatizou que esse encontro é o retorno de visitas com os mesmos propósitos realizados, por ele, na CCEE, EPE e ONS, ocasiões em que foram apresentadas, para os servidores dessas instituições, as melhores práticas de gestão, do planejamento estratégico e o papel do regulador. EPE, CCEE e ONS fizeram suas palestras, após as quais foram debatidos temas como planejamento estratégico, indicadores de desempenho, orçamento e autonomia das instituições. (Aneel – 06.07.2018)

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12 Com ajuda da Cosip, PPPs se consolidam como sustentação de projetos de Iluminação pública

Inexistentes há seis anos, as PPPs de iluminação pública já são o destaque dos acordos entre prefeituras e setor privado, segundo levantamento da consultoria Radar PPP. Entre 2013 e 2017, por exemplo, os procedimentos de manifestação de interesse (PMIs) do segmento saltaram de 2 para 52. "No ano passado, tivemos mais de um PMI do setor por semana", diz Rodrigo Reis, sócio da Radar PPP. O primeiro impulso para as PPPs de iluminação veio em 2010, quando a Aneel estabeleceu que distribuidoras de energia precisariam transferir ativos de iluminação para prefeituras até 2014. Na ocasião, foi estabelecido também que a operação desses ativos seria paga pela Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), tributo cobrado diretamente nas contas de energia, usado como garantia para eventuais operadoras privadas. O projeto funcionou e os resultados começaram a aparecer três anos depois. Além disso, vêm ficando mais frequentes desde então. De 2013 para cá, por exemplo, foram lançados 186 projetos de iluminação. Entre 22 segmentos listados, o número é menor apenas do que os 188 projetos de saneamento básico. Nos últimos dois anos esse crescimento ficou ainda mais evidente. Em 2016 e 2017, a iluminação liderou o lançamento de projetos: 104, ou mais de 25% do total. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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13 EPE: Publicado o estudo de expansão da transmissão para a Zona da Mata Mineira

Foi emitido no dia 26 de junho o "Estudo de Atendimento à Zona da Mata Mineira e Região da Mantiqueira", elaborado pela equipe da Superintendência de Transmissão de Energia (STE) em conjunto com a Superintendência de Meio Ambiente (SMA). O estudo contou com a colaboração e participação efetiva de duas distribuidoras – Energisa e Cemig – além de contribuições de concessionárias de transmissão locais. O estudo recomenda a implantação da nova subestação 345/138 kV Leopoldina 2 e de duas novas linhas de transmissão 345 kV, que darão maior confiabilidade ao atendimento elétrico da Zona da Mata Mineira, em especial à malha de distribuição da Energisa, que ganhará um segundo ponto de atendimento da Rede Básica. Adicionalmente, foi recomendada a adequação da SE 345/138 kV Padre Fialho – com expansão da transformação de fronteira e construção de um novo barramento 138 kV – além de reforços no sistema de distribuição local, tanto da Energisa Minas Gerais, quanto da Cemig. Estima-se que o programa de obras exigirá investimentos totais da ordem de R$ 497 milhões, sendo R$ 394 milhões na Rede Básica/Rede Básica de Fronteira e de R$ 103 milhões no Sistema de Distribuição, sendo R$ 85 milhões a serem executados pela Energisa e R$ 18 milhões pela Cemig. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (EPE – 06.07.2018)

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Empresas

1 Cesp: Governo de SP marca data do leilão, a empresa é avaliada em R$4,7 bi

Após três tentativas frustradas, o governo de SP marcou para 2 de outubro o leilão de privatização da Cesp, com preço mínimo por ação de R$ 14,30, o que avalia a empresa em cerca de R$ 4,7 bilhões, conforme edital divulgado ontem. O preço é inferior aos R$ 16,80 estipulados na última tentativa de venda, em agosto do ano passado. A fatia do governo paulista corresponde a 40,6% do capital social da Cesp. Segundo especialistas no setor elétrico, além do preço mais baixo, as condições para a venda também estão mais atraentes para investidores desta vez porque preveem que a usina de Porto Primavera, principal ativo do grupo, terá um novo contrato de concessão válido até 2048. No ano passado, o governo tentou vender a Cesp apenas com o contrato atual da hidrelétrica, que vai até 2028. “A prorrogação da concessão de Porto Primavera facilitará bastante o processo de venda. Um ativo de energia, sob uma concessão, exige um prazo longo para o retorno dos investimentos”, avalia o ex-diretor da Cesp e consultor da GO Associados, Antonio Bolognesi. Além de Porto Primavera, que responde pela maior parte dos cerca de 1,65 gigawatts do portfólio da empresa, a Cesp possui as hidrelétricas Paraibuna e Rio Jaguari. (O Estado de São Paulo – 07.06.2018)

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2 GESEL: Há bastante interesse do setor privado e o governo aproveitará isso, avalia Nivalde de Castro

Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, observa no caso do leilão da Cesp, que a empresa não participou de nenhum leilão nos últimos anos, o que mostra que o Estado não tem mais interesse em investir no setor. “Há bastante interesse do setor privado. E governo vai aproveitar para fazer caixa”, avalia. Outro fator que aumenta as chances de venda é a recente desvalorização do real frente ao dólar, que “barateou” o custo de possíveis aportes de grupos estrangeiros. Em agosto do ano passado, o dólar estava cotado na casa de R$ 3,15, ante o patamar atual de R$ 3,90. Segundo Castro, entre os cotados para dar um lance está o grupo franco-belga Engie, que figura entre as líderes privadas de energia elétrica no Brasil, e a China Three Gorges (CTG), que comprou as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, até então pertencentes à própria Cesp. Entre os grupos nacionais, a gestora Vinci Partners já declarou interesse no ativo. (O Estado de São Paulo – 07.06.2018)

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3 Empresas indianas voltam suas atenções para Brasil

Escolher um país do outro lado do mundo e com uma cultura diferente para dar início ao processo de internacionalização de uma empresa é uma aposta arriscada, mas foi justamente essa a estratégia da indiana Sterlite ao decidir desembarcar no Brasil. Desde abril do ano passado, quando começou a participar dos leilões de linhas de transmissão de energia, já se comprometeu a investir R$ 7 bilhões aqui. Ela é uma das companhias do país asiático que, nos últimos anos, resolveram voltar suas atenções para a economia brasileira. O Brasil, por sua vez, tenta elevar as vendas de seus produtos para um dos mercados que mais avançam no mundo, com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas. Pratik Agarwal, presidente global da Sterlite, explica que o Brasil apresenta não só oportunidades de investimento, como uma estrutura regulatória, na área de energia, que atrai o investidor estrangeiro. Como exemplos, cita os prazos longos dos contratos de concessão, geralmente de 30 anos, e a correção das receitas pela inflação, o que mitiga o risco de variação cambial. “Nós escolhemos o Brasil devido ao tamanho das oportunidades no país, à necessidade de capital privado e às sinergias que encontramos. É um mercado que oferece uma configuração ideal aos participantes e um potencial de US$ 30 bilhões em projetos só em transmissão. É um mercado que nos deixa realmente animados”, disse. “Os resultados políticos são sempre um risco, em qualquer país, mas acreditamos que o Brasil tem estruturas contratuais sólidas, que incentivam as empresas estrangeiras. Apesar dos desafios políticos, estamos à vontade para fazer fortes apostas no Brasil”, afirmou. (O Globo – 09.07.2018)

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4 Eletrobras Rondônia: Aneel reduz multa da distribuidora de R$9 mi para R$6 mi

A diretoria da Aneel reduziu de R$ 9 milhões para R$ 6 milhões uma multa aplicada em 2017 a Eletrobras Distribuição Rondônia, em razão da inadimplência com compra de energia no mercado de curto prazo. A penalidade se refere a um débito de 2015 com a Termo Norte Energia e a Guascor do Brasil, no valor de R$ 182,8 milhões. O valor da multa ainda será atualizado. A divida foi paga pela Eletrobras em junho daquele ano, mas isso não livrou a empresa da aplicação da penalidade. A exposição financeira negativa da Eletrobras Rondônia tem origem em um contrato de compra de energia com a Termonorte II, que tem Custo Variável Unitário de 789,34 R$/MWh e quase não é despachada por ordem de mérito. Com isso, o compromisso de venda da energia é liquidado no mercado à vista e todo o custo entra na conta da distribuidora, que tem ficado inadimplente, segundo a Aneel. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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5 Enel: Empresa compra mais 11,6% de participação ordinária na Eletropaulo

A Eletropaulo informou nesta sexta-feira, 6 de julho, que a Enel Brasil Investimentos Sudeste adquiriu mais de 19 milhões de ações de acionistas minoritários da companhia, que equivale a 11,6% do capital total e votante, segundo comunicado ao mercado. Segundo a Eletropaulo, com a aquisição, a Enel passa a deter uma participação acionária de 87,8% do capital da empresa. A aquisição integra a oferta pública realizada pela Enel no início de junho, que movimentou R$ 5,5 bilhões, desembocando em participação de 73% na distribuidora de energia. Pelos termos, a Enel era obrigada a adquirir, até 4 de julho, as ações remanescentes que não haviam sido vendidas no leilão da OPA. (Folha de São Paulo – 06.07.2018)

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6 Cemig: Companhia aporta R$37 mi em projeto de subestações compactas junto a Siemens

A Siemens acaba de concluir um projeto inovador de seis subestações compactas integradas com módulo híbrido (DTC). O fornecimento da solução custou R$ 37 milhões à Cemig, que também idealizou a concepção e definiu os requisitos técnicos para o fornecimento da alternativa, que se tornou um novo padrão a ser aplicado nas suas instalações. Destinados ao fornecimento de eletricidade para cidades de Minas Gerais, com aproximadamente 40 mil habitantes, os equipamentos entregues em janeiro são os primeiros desse tipo desenvolvidos pela empresa no Brasil. A proposta da multinacional, viabilizou um modelo de SE compacta para desempenhar seu papel de forma eficaz, podendo inclusive ser adotada por quaisquer clientes que possuem restrição de espaço ou com necessidade de fornecimento de energia de curto prazo. Para se ter uma ideia, é possível montar uma subestação inteira de dimensões extremamente reduzidas perto de equipamentos convencionais, Leandro Figueiredo, engenheiro da Siemens, ressaltou que o projeto é customizável, já que é realizado todo um trabalho de engenharia no intuito de adaptar os equipamentos de acordo com a necessidade dos clientes. A solução pode ser desenvolvida para potências até 25MVA e com classes de tensão variando de 13,8 a 138kV. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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7 AES Elpa: empresa lança OPA para fechar capital

A AES Elpa e a Brasiliana Participações, controladas pela AES Brasil, lançaram oferta para a aquisição das ações que estão no mercado, a meta é a de fechar o capital e o cancelamento do registro de companhia aberta da AES Elpa. A OPA permanecerá válida pelo período de 31 dias, contados da data de divulgação do Fato Relevante, conforme autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários. Como o comunicado data desta sexta-feira, 6 de julho, encerra-se em 06 de agosto de 2018, data em que será realizado o Leilão da OPA na B3. O preço por ação foi fixado em R$0,01, a ser deduzido pelo valor de dividendos e juros sobre capital próprio eventualmente declarados pela companhia até a data do leilão. “O preço por ação é superior ao valor justo da Companhia, conforme apurado pelo laudo de avaliação elaborado pela PricewaterhouseCoopers Corporate Finance & Recovery Ltda”, declarou a empresa no comunicado. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram aumento de 0,8% em seus volumes em relação ao dia anterior, operando com 54,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 5 de julho. A energia armazenada subiu para 10.884 MW mês e a ENA foi para 87% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,39% da capacidade. Já o submercado Nordeste registrou recuo de 0,1% nos níveis, que ficaram em 37,3%. A energia armazenada está em 19.334 MW mês no dia e a energia afluente foi para 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 33,90% de sua capacidade. A região Norte também contou com redução de 0,1% no volume, deixando os reservatórios com 70,4%. A energia armazenada registra 10.592 MW mês e a energia afluente segue em 81% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,23% pelo terceiro dia seguido. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis contaram com diminuição de 0,2%, e o subsistema trabalha com 39%. A energia armazenada consta em 79.272 MW mês e a energia afluente permanece em 79% da MLT. Furnas funciona com 33,07% e a usina São Simão registra 59,74%. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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2 ONS eleva previsão de carga de energia no Brasil e vê alta de 3,7% em julho

A carga de energia do sistema elétrico brasileiro deverá crescer 3,7 por cento em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, projetou o ONS em boletim nesta sexta-feira, revisando uma previsão anterior de 3,5 por cento. O órgão do setor elétrico ainda reduziu levemente suas expectativas para as chuva em julho na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, para 73 por cento da média história, ante 76 por cento anteriormente. Previsões para Nordeste e Norte tiveram uma pequena retração. (Reuters – 06.07.2018)

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3 ONS: Consumo de energia cai quase 20% durante o jogo da seleção brasileira

O ONS teve de lidar com oscilações bruscas durante o jogo de ontem entre a seleção brasileira e a da Bélgica, com reduções na carga em poucos minutos, assim como um aumento brusco de 7.188 MW no consumo, em apenas 30 minutos. A carga de energia gerada pouco antes do início do jogo que estava na faixa de 66 mil MW, chegou a cair para até cerca de 55 mil MW ao fim do segundo tempo, uma queda de 17,3%, subindo depois para cerca de 65 mil MW. De acordo com dados do ONS, antes do início do jogo a partir das 12h45m, ocorreu uma redução na carga gerada de cerca de 8.613 MW em duas horas e 15 minutos, em comparação com a carga ocorrida na sexta-feira anterior, dia 29 de junho, quando não ocorreu nenhum evento de relevância nacional.No início do jogo, às 15h, o sistema verificou uma nova redução no consumo de energia, desta vez de 2.303 MW em apenas 20 minutos. Segundo dados do ONS, durante o primeiro tempo do jogo, permaneceu 11.443 MW abaixo do consumo de uma sexta-feira normal. Já durante o intervalo do jogo, quando o Brasil já estava perdendo por dois a zero da Bélgica, em apenas oito minutos o sistema registrou um aumento na carga de 2.398 MW. No início do segundo tempo, quando todos ainda tinham esperança de uma virada no placar, o consumo caiu 1.565 MW em 15 minutos. (O Globo – 07.07.2018)

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4 MME: Hidrelétricas e eólicas lideraram a expansão da potência instalada em 2017

Os dados da Resenha Energética Brasileira – ano base 2017, do MME, mostraram que, no ano passado, a potência instalada do parque gerador brasileiro cresceu 4,8% com relação ao ano anterior, saindo de 150,4 GW para 157,6 GW. Esse dado inclui não só novas usinas, como também revisão de potências. Entre todas as fontes de geração, a hidrelétrica ficou com 47,2% da expansão, seguida pelas eólicas, com 30,2% da ampliação, e solar (12,7% do total). Já o número da usinas de geração distribuída chegou a 19,4 mil em 2017, mais que o dobro do montante de 2016, que foi de 8,8 mil. Isso significa passou de 84 MW para 210 MW em capacidade instalada. A matriz energética brasileira ficou, então, distribuída com 61,4% da oferta proveniente da hidrelétricas; 9,1%, de biomassa; 8,2%, de eólica e solar; 7,9%, de térmicas a gás natural; e 5,4%, de petróleo. (BrasilEnergia – 06.07.2018)

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5 MME: Setor de Bioenergia ofertou 87,9 milhões de tep em 2017

Na indústria, a produção do papel, da celulose, do açúcar e do álcool favoreceram a expansão da bioenergia, que é obtida através da biomassa, gerada a partir da decomposição de plantas, madeira, resíduos agrícolas e até lixo. A fonte foi a mais usada nesses setores, com participação de 42,1%. No Brasil, a bioenergia responde por uma participação de 30%, com uma oferta total de 87,9 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo) no ano passado, enquanto nos países membros da OCDE, a fatia é de 5%. Nos países que não fazem parte da OCDE, essa proporção é de 12%. Os produtos da lenha responderam por 58,1% da bioenergia, com uma oferta de 51,1 milhões de tep. A lenha, com 23,4 milhões de tep, respondeu por 26,6% da bioenergia. Na composição dos produtos da cana, o etanol respondeu por 14,4 milhões de tep – sendo 28,2% do total – e o bagaço da cana a 36,6 milhões de tep, respondendo por 71,8% do que veio da cana. Os dados estão na Resenha Energética Brasileira – ano-base 2017, do MME. (BrasilEnergia – 06.07.2018)

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6 CCEE: PLD segue no teto de 505,18/MWh em todos os submercados entre 07/07 e 13/07

A CCEE informa que o PLD para o período entre 7 e 13 de julho segue fixado em R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A expectativa de afluências abaixo da média para todo o SIN é a responsável pela manutenção do preço no valor máximo estabelecido pela Aneel para 2018. Exceto no Sul, onde a previsão de afluências foi revista de 71% para 76% da média histórica, houve redução na expectativa de ENAs no Sistema, com índices em 73% da média no Sudeste, 36% da MLT no Nordeste e em 74% no Norte. Em termos de energia, as afluências esperadas para o mês estão cerca de 300 MWmédios mais baixas, sendo a principal redução no Sudeste (-700 MWmédios). A carga prevista para a próxima semana deve ficar cerca de 100 MWmédios mais alta frente à carga esperada na semana anterior com elevação no Nordeste (+200 MWmédios) e redução no Norte (-100 MWmédios). Nos demais submercados, a carga permanece inalterada. Já os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 130 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, redução concentrada apenas no Sudeste (-800 MWmédios). Os níveis estão mais altos no Sul (+450 MWmédios), Nordeste (+200 MWmédios) e Norte (+20 MWmédios). O fator de ajuste do MRE para julho foi revisto de 61,3% para 60,6%. A previsão de ESS para o período é de R$ 29 milhões. (CCEE – 06.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Bancos comerciais preparam modelo de financiamento para GD solar

Os bancos comerciais estão próximos de encontrar uma solução de financiamento economicamente viável que dê segurança às instituições financeiras para apoiar o mercado de geração solar distribuída no Brasil. Os estudos foram iniciados em junho de 2017, liderados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Concluiu-se que o melhor caminho é um modelo de análise de crédito que considere tanto o risco do projeto quanto o perfil de quem solicita o crédito. O modelo de análise de crédito integrado foi concluído neste mês e será testado por 8 bancos. Esse piloto deverá ser finalizado em setembro. Caso se comprovem os resultados positivos, o modelo será oferecido para uso em todo o mercado. Os estudos demostraram que o principal gargalo para a concessão de financiamento de projetos desta natureza era a falta de um modelo de análise brasileiro que também levasse em consideração o risco técnico e de performance das usinas de energia solar a serem construídas e postas em funcionamento. A metodologia utilizada atualmente usa como base para avaliação apenas o risco de crédito de desenvolvedores e instaladores, o que dificultava o financiamento de projetos com grande viabilidade sobre os quais ainda não havia informação suficiente. Além da Febraban, estão envolvidos nesse projeto o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Absolar e a FGV. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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2 Engie aposta em fazendas solares para ampliar negócios com GD no Brasil

Instalações de menor porte para geração de energia renovável, como placas solares em telhados de casas e comércios, devem se tornar cada vez mais comuns no Brasil, e a elétrica francesa Engie, que já é líder em geração no país, quer aumentar fortemente a presença nesse setor nos próximos anos, disse à Reuters nesta sexta-feira um executivo da companhia. A elétrica passou a atuar com GD no país ao comprar participação em uma empresa do ramo em 2016, e nesta semana dobrou a aposta com a aquisição da fatia restante no negócio. A expectativa agora é que a Engie Geração Solar Distribuída tenha um crescimento agressivo nos próximos anos, o que deverá inclusive passar por investimentos em construção de usinas solares de médio porte para a venda direta da energia a clientes, disse o CEO da Engie Soluções, Leonardo Serpa. A Engie Geração Solar Distribuída deve fechar este ano com cerca de 2 mil instalações de sistemas solares, contra apenas 600 em 2016, quando a companhia foi comprada. A partir do segundo semestre, a empresa deve passar a apostar também em fazendas solares que poderão vender a produção diretamente aos clientes em pequenos lotes, de maneira pulverizada. Depois da primeira unidade, que deve estar pronta no 4º trimestre, o modelo poderá ser replicado em novos locais, incluindo áreas no RJ e em SP. Segundo Serpa, a Engie já possui estudos para até cerca de 50 MW em empreendimentos como esses. (Reuters – 06.07.2018)

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3 Engie busca associar eficiência energética à GD

Uma aposta da elétrica francesa Engie é em serviços de eficiência energética associados às instalações de geração distribuída. A ideia é oferecer esses serviços com tecnologia da ACS, uma empresa de eficiência energética brasileira comprada pela Engie no início deste ano. A empresa produz equipamentos que monitoram o consumo e ajudam na busca por economia. Os negócios fazem parte de uma estratégia global da Engie de crescer em serviços descentralizados de energia e geração limpa. Além da presença em serviços, a Engie controla no país a Engie Brasil Energia, geradora líder em capacidade entre os investidores privados do setor elétrico local. A companhia possui um portfólio de usinas em operação no Brasil com cerca de 7,7 GW em capacidade, divididos em 30 empreendimentos, sendo 2 solares. (Reuters – 06.07.2018)

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4 Aneel delibera operação comercial de aerogerador no CE

A Aneel aprovou a operação comercial de um aerogerador de 2,1 MW da usina de geração eólica denominada Bons Ventos Cacimbas 2, segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 6 de julho, no Diário DOU. A EOL é de titularidade da Geradora Eólica Bons Ventos da Serra S.A. e está localizada no município de Ubajara, no Ceará. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Auditoria vai identificar custos da energia térmica no Norte do país

O Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União (CGU) está na fase final de uma auditoria sobre um fundo que custeia a geração termelétrica no Norte do país por meio de encargos cobrados junto aos consumidores, a chamada Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O levantamento começou após uma fiscalização da Aneel que apontou no ano passado que a estatal Eletrobras teria de devolver cerca de R$ 3 bilhões à CCC devido a repasses superiores ao devido a subsidiárias da companhia entre 2009 e 2016. A Eletrobras questiona a cobrança da Aneel e defende que teria recursos extras a receber do fundo, ao invés de dívidas. A CGU priorizou o levantamento para avaliar o impacto financeiro da evolução no plano de privatizar a Eletrobras. "O trabalho de auditoria encontra-se em fase de finalização, com possível publicação para o mês de agosto", disse a CGU. (Folha de São Paulo – 07.07.2018)

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2 Celse: Obras de UTE Porto Sergipe devem terminar no fim de 2019

Os testes e comissionamento da FSRU Golar Nanook, que fará a regaseificação do GNL para a termelétrica Porto de Sergipe, estão previstos para começar no primeiro semestre de 2019. Além disso, as obras do complexo termelétrico serão concluídas no fim de 2019, com a operação comercial da usina começando em 2020. O presidente da Celse, Pedro Litsek, disse à Brasil Energia que tudo está dentro do cronograma. “As três turbinas da usina já chegaram ao Brasil e, nas próximas semanas, estão sendo monadas. A obra da termoelétrica se encontra na etapa de montagem eletromecânica, o que representa metade do cronograma de construção”, adiantou o executivo, acrescentando que todas as turbinas irão gerar cerca de 1,5 mil MW em capacidade instalada. Sobre o terminal GNL, Litsek explicou que a FSRU terá capacidade de acomodar até 170 mil m³ de gás e pode regaseificar até 21 milhões de m³/dia, sendo que a térmica deve consumir até 6 milhões de m³/dia desse gás. O excedente será enviado para o mercado local. “O mercado mundial tem se mostrado favorável para o comprador, de maneira que o Brasil poderia aproveitar esse momento para assegurar mais contratos de fornecimento de GNL de longo prazo”, sugeriu o presidente da Celse. (BrasilEnergia – 06.07.2018)

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3 Abegás: Consumo de gás cresceu 4% em maio em relação ao mês de abril

O consumo de gás natural no Brasil durante o mês de maio apresentou aumento de 4% frente aos números de abril. Foram consumidos ao todo 59,46 milhões de metros cúbicos/dia ante 57,19 milhões de metros cúbicos/dia registrados anteriormente. Já na comparação com o mesmo período de 2017, a queda foi de 5,4% e no acumulado dos cinco meses iniciais, a alta em 2018 é de 2,6%. As informações constam no levantamento estatístico Abegás, realizado com concessionárias em 20 estados. Um dos destaques desta edição foi a competitividade do Gás Natural Veicular (GNV), que teve acréscimo de 1,6% na comparação com abril. Já nos resultados por segmento, a indústria também foi impactada pela paralisação dos caminhoneiros, que reduziu a produção não só pela falta de insumos bem como pela impossibilidade de circulação dos produtos acabados, o que ocasionou uma retração de 3,6% em maio. No acumulado até o mês, o segmento apresentou um resultado positivo, com crescimento de 4%. Na geração elétrica, o aumento da demanda nas regiões Sudeste e Norte elevou o consumo em 20,9% no período. Na cogeração não houve impacto no mês – com alta de 3,6% e 11% no acumulado do ano. Quanto as regiões, os destaques foram a expansão de 64,5% no consumo residencial no Sul, a alta de 25,2% na cogeração no Centro-Oeste e o aumento de 29,3% na geração elétrica do Sudeste do país. (Agência CanalEnergia – 06.07.2018)

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4 Itaipu: Sistema de micro-rede com geração a biogás será testado

A Itaipu binacional anunciou um projeto-piloto para a instalação de micro-redes de energia com geração a biogás. O prazo para a execução do projeto será de 18 meses, com investimento de R$ 3 milhões. O sistema será instalado, inicialmente, na Granja Colombari, em São Miguel do Iguaçu, que já dispõe de uma planta de geração distribuída a partir do biogás. A matéria-prima são os dejetos da produção de suínos. A unidade geradora da granja tem 80 kW de capacidade e a ideia é atender a uma rede formada por aproximadamente 15 propriedades rurais vizinhas. As pequenas redes de energia, conhecidas também como microgrids, são operadas e se sustentam de forma isolada como backup, em situações de falta da rede de distribuição. O objetivo é melhorar a qualidade e a disponibilidade de energia na zona rural que, em geral, tem mais problemas de abastecimento de energia que as áreas urbanas. Na sequência, a ideia é levar o projeto para outros municípios da região. Já estão previstas plantas de produção de energia em Marechal Cândido Rondon e Santa Helena. (BrasilEnergia – 06.07.2018)

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Economia Brasileira

1 Focus: Projeções para inflação neste ano sobem pela 8ª vez seguida

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 4,03% para 4,17%, conforme a pesquisa semanal Focus, divulgada nesta segunda-feira pelo BC. Foi a oitava elevação consecutiva para a estimativa. No caso de 2019, a previsão para o aumento no IPCA permaneceu em 4,10%. Para os próximos 12 meses, a estimativa saiu de 4,02% para 3,80% de avanço entre uma semana e outra. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 subiu de 3,83% para 4,10% e se manteve em 4% para 2019. As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, no fim deste ano não sofreram alterações: ficaram em 6,50% tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo. Para 2019, a mediana foi mantida em 8% entre os economistas em geral e teve um novo ajuste para baixo entre os que mais acertam as previsões no médio prazo, de 7,88% para 7,75%. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 foi revisada para baixo, de 1,55% para 1,53%. No caso de 2019, a estimativa para o resultado do PIB se manteve em 2,50% de avanço, depois de quatro semanas seguidas de cortes. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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2 FGV: IPC-S suaviza alta para 1,01% no início de julho

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 1,01% na primeira leitura de julho, conforme a FGV. A taxa ficou abaixo daquela verificada no fim de junho, de 1,19% de aumento. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição para o abrandamento no ritmo de alta partiu do grupo Alimentação (1,59% para 1,17%), com destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes (-1,90% para -10,27%). Também registraram avanços menos marcados Habitação (1,93% para 1,75%), Transportes (1,25% para 0,98%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,35%). Vestuário mudou de direção (0,20% para -0,26%). Com altas mais expressivas, apareceram Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,76%), Comunicação (0,32% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,15% para 0,18%). (Valor Econômico – 09.07.2018)

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3 FGV: IGP-DI registra alta de 1,48% em junho

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 1,48% em junho, informou a FGV nesta segunda-feira. Um mês antes, a alta foi de 1,64%. Com o resultado de junho, o índice acumula elevação de 5,45% no ano e de 7,79% em 12 meses. Em junho de 2017, o índice havia caído 0,96% e acumulava queda de 1,51% em 12 meses. O número também ficou levemente abaixo da expectativa média de 20 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 1,55%, com intervalo das projeções entre 0,80% e 1,87% de elevação. Com peso de 60% no IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 2,35% em maio para 1,67% de avanço um mês depois. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou incremento de 1,19% em junho, acimda da taxa de um mês antes, de 0,41% de alta. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou elevação de 0,97% no sexto mês de 2018, contra 0,23% em maio. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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4 IPCA mais alto amplia margem de gasto do governo em 2019

Com a forte inflação de maio e junho, decorrente, principalmente, do impacto da greve dos caminhoneiros e da alta do dólar, a margem do governo para gastar em 2019 será maior. O teto do gasto para o próximo ano deverá ser fixado pelo governo, nos próximos dias, em R$ 1,407 tri, ante R$ 1,348 tri para este ano. A margem para as despesas subirá, portanto, R$ 59 bi (R$ 1,407 tri menos R$ 1,348 tri). A correção do teto de gasto é definida pela Emenda Constitucional 95, de dezembro de 2016. O texto da emenda estabelece que o limite para despesa do exercício seguinte é dado pelo valor do teto fixado no ano em curso corrigido pelo IPCA do período de julho do ano anterior a junho. Como o IPCA acumulado de julho de 2017 a junho deste ano ficou em 4,39%, para se chegar ao teto do gasto válido para 2019 basta corrigir o limite da despesa fixado para este ano por esse percentual. Antes da greve dos caminhoneiros e da alta do dólar, o governo e os analistas do mercado estimavam uma inflação ao redor de 3% para o período julho de 2017 a junho de 2018. (Valor Econômico – 09.07.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$ 3,8702, com variação de -1,8% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,8649 - com variação de -0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,8690, variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.07.2018 e 09.07.2018)

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Internacional

1 Jinko Solar fornece 86 MW para UFV colombiana

A fabricante chinesa de energia solar JinkoSolar Holding informou, nesta semana, que fornecerá 86 MW de módulos solares para uma UFV na Colômbia. Conforme anunciado em março, o grupo italiano de energia Enel está construindo a usina solar El Paso no departamento de Cesar, norte da Colômbia, considerada a maior instalação de energia solar do país atualmente em construção. Em junho, a fabricante espanhola de produtos solares Soltec Renewable Energies disse que fornecerá rastreadores para o projeto. A usina contará com 250 mil módulos padrão monocristalinos Jinko Solar de 345 W – 1.500 V, que produzirão uma média de 176 GWh/ano, disse a empresa chinesa. Alberto Cuter, gerente geral da JinkoSolar na América Latina, comentou que o mercado colombiano é dependente de energia hidrelétrica, o que poderia ser um problema durante os períodos de seca. (BrasilEnergia – 06.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 TiEPE. “Estudos para a expansão da transmissão análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1 - Estudo de Atendimento à Zona da Mata Mineira e Região da Mantiqueira”. Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Rio de Janeiro, julho de 2018.tulo

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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