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IFE: nº 4.576 - 20 de junho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Seminário Internacional de Micro e Minigeração Distribuída
2 MME: Plano para redução de tarifa de luz não é bem aceito por todos os setores envolvidos
3 Aneel: Modelo de venda da Eletrobrás afetará tarifa
4 Aneel aprova alta de 50% em receita de hidrelétricas antigas
5 Aneel aprova regulamentação sobre recarga de veículos elétricos
6 Aneel: Distribuidoras de energia não serão responsáveis por dano em carro elétrico
7 Aneel: Gestão dos negócios jurídicos entre empresas do setor elétrico está em audiência
8 Aneel: Audiência debate segurança do trabalho e AIR das instalações na distribuição de energia
9 Audiência discute leilão de energia solar
10 EPE publica estudo sobre a evolução dos projetos cadastrados e suas características técnicas
11 Governo enfrenta desafios no setor elétrico

Empresas
1 Eletrobras: presidente faz corpo a corpo na Câmara para defender PL das distribuidoras
2 Chesf vai vender ativos para cumprir investimentos
3 AES Tiête: Elétrica americana diz que Brasil é prioridade para investimentos
4 AES Tietê pretende disputar leilão de eficiência energética
5 Copel e Energisa MG: Aneel aprova reajustes no PR e em MG
6 RGE: Distribuidora vai inaugurar subestação em Severiano de Almeida
7 Celesc: Catarinense vai trocar comportas da Usina Salto
8 Eletrosul: Linha de Transmissão recupera parcialmente destruída por tornado

9 Itaipu Binacional: Usina apresenta novo Diretor Financeiro

10 Cemig: Conselho da Cemig decide destituir diretor jurídico

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Bancos e fintechs buscam mais engajamento com ODS, como a energia limpa

Energias Renováveis
1 BNEF: GD deve liderar expansão da geração brasileira até 2040
2 MME define duas eólicas como projetos prioritários

Gás e Termelétricas
1 U1 Group: Subsidiária da Rosatom assina memorando de entendimento com INB
2 Aneel: Confirmado valor da CVU para UTE Araguaia

Economia Brasileira
1 Ministérios deixam de gastar R$ 15,5 bi até abril
2 Demanda das empresas por crédito diminui 7,9%

3 CNI: Greve dos caminhoneiros derruba confiança da indústria
4 CNC: Intenção de consumo é a mais baixa desde janeiro
5 Ritmo de criação de empregos caiu em maio, dizem analistas
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Gás, escasso para o inverno de três mercados
2 Equinor compra 50% de projeto de geração de energia solar na Argentina
3 Make Consultoria: Capacidade eólica global deve crescer mais de 8% ao ano até 2027
4 BNEF: Renováveis vão tomar lugar do carvão no mercado de energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 MAIA, Camila. “Governo enfrenta desafios no setor elétrico”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de junho de 2018.
2 EPE. “Participação de empreendimentos eólicos nos leilões de energia no Brasil: Evolução dos projetos cadastrados e suas características técnicas”. Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Seminário Internacional de Micro e Minigeração Distribuída

A Aneel está promovendo, nos dias 20 e 21 de junho de 2018, em Brasília-DF, o Seminário Internacional de Micro e Minigeração Distribuída. O evento objetiva discutir, com diversos agentes do setor elétrico, os aspectos da regulamentação que carecem de aprimoramento e as soluções adotadas mundialmente para mecanismos de compensação de energia. O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, fará apresentação segundo dia do evento, às 8:30. Veja a programação clicando aqui. Para acessar a transmissão ao vivo do evento, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.06.2018)

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2 MME: Plano para redução de tarifa de luz não é bem aceito por todos os setores envolvidos

Um plano do MME para reduzir as contas de luz por meio do corte de subsídios embutidos nas tarifas de energia tem enfrentado resistência de alguns setores antes beneficiados pelas políticas de incentivo e também dentro do governo, um sintoma da disputa por verbas públicas em um ambiente de déficit fiscal. Também serão beneficiadas empresas de serviços públicos de água, esgoto e saneamento e consumidores rurais que usam serviços de irrigação, entre outros. Para reduzir essa conta, que tem crescido nos últimos anos, técnicos da pasta de Minas e Energia sugeriram medidas que incluiriam um corte gradual nos benefícios. Esses cortes atingiriam os consumidores rurais e do setor de água e saneamento, além de uma redução no universo de famílias que podem ter acesso à chamada "tarifa social", uma taxa mais barata para famílias com menor renda. Mas as propostas sofreram críticas em uma consulta pública realizada pela pasta, que incluíram até questionamentos do Ministério das Cidades, que defendeu a manutenção de um desconto de 15% nas tarifas concedido às empresas de água e esgoto. A pasta de Minas e Energia quer reduzir em 20% ao ano o benefício do segmento, que custou R$ 694,3 milhões em 2016. (Folha de São Paulo – 20.06.2018)

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3 Aneel: Modelo de venda da Eletrobrás afetará tarifa

O comando da Aneel ainda manifesta ressalvas ao modelo de privatização da Eletrobras, discutido atualmente pelo Congresso Nacional. Ontem, o diretor-geral do órgão, Romeu Rufino, afirmou que a proposta de venda do controle traria um impacto tarifário significativo e prolongado. O alerta do diretor da Aneel veio na aprovação do aumento médio de 15,99% nas contas de luz de 4,5 milhões de clientes da Copel, no Paraná. Rufino lembrou que distribuidoras como a Copel tiveram o custo da energia impactado pelo leilão, em 2015, de 29 hidrelétricas antigas. Isso ocorreu porque o governo optou por cobrar a bonificação de outorga de R$ 17 bilhões, em vez de reduzir o custo da energia fornecida por usinas com investimentos já amortizados. "Essa bonificação não é para o consumidor, mas sim para o Tesouro", destacou. No caso da Eletrobras, o diretor-geral explicou que uma decisão semelhante pode ser tomada com as usinas antigas do grupo estatal, se for aprovada a "descotização". Este mecanismo serviria para capitalizar a companhia na privatização ao retirar essas hidrelétricas do regime de cotas, onde a remuneração é baseada somente no custo de operação e manutenção. "Na nossa visão, a renda hidráulica deveria ser alocada ao consumidor exatamente para evitar esse efeito que vai ser carregado pelo resto do contrato. É um impacto significativo e por um longo período", disse o diretor da Aneel. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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4 Aneel aprova alta de 50% em receita de hidrelétricas antigas

A diretoria da Aneel aprovou em reunião nesta terça-feira uma elevação de cerca de 50 por cento na receita anual de um grupo de hidrelétricas antigas, cuja concessão foi renovada em 2013, a maior parte delas da estatal Eletrobras. O reajuste tem como objetivo viabilizar investimentos em melhorias nessas usinas, que precisaram aceitar uma drástica redução de receita em troca da prorrogação dos contratos, em meio a um pacote de medidas do governo da então presidente Dilma Rousseff para baixar as tarifas de energia. A Aneel vinha analisando a revisão dos valores desde o ano passado, e com o reajuste essas usinas passarão a receber uma receita de em média R$ 60,98/MWh, contra R$ 40,58/MWh anteriormente. O efeito tarifário da medida para os consumidores foi estimado pela Aneel em cerca de 0,8%. A receita anual dos empreendimentos deverá passar por nova revisão em um período de 5 anos. Segundo a agência reguladora, a revisão entra em vigor em 1° de julho e valerá para 35 usinas. Apesar do reajuste, essas hidrelétricas seguem com custo de energia bem inferior ao tradicionalmente praticado por empreendimentos de geração no país: o preço médio para usinas hídricas nos leilões do governo para novos projetos é de cerca de R$ 157/MWh. Mas o governo quer permitir à Eletrobras retirar suas usinas desse regime, com preços regulados pela Aneel, em troca de um bônus de outorga bilionário para o Tesouro. (Reuters – 19.06.2018)

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5 Aneel aprova regulamentação sobre recarga de veículos elétricos

A Aneel aprovou nesta terça-feira (19/6) a regulamentação sobre a recarga de veículos elétricos por interessados na prestação desse serviço (distribuidoras, postos de combustíveis, shopping centers, empreendedores). A Agência optou por uma regulamentação mínima do tema, que evita a interferência da atividade nos processos tarifários dos consumidores de energia elétrica, quando o serviço for prestado por distribuidora. O diretor relator do processo Tiago Correia ressaltou que a nova regulamentação tem como principal objetivo reduzir a incerteza aos que desejam investir no desenvolvimento da infraestrutura de recarga dos veículos elétricos. “A Agência está eliminando eventuais barreiras para o desenvolvimento desse mercado. A norma garante que o empreendedor invista nas instalações de recarga sem medo de surpresas regulatórias posteriores”. O regulamento da Agência permite a qualquer interessado a realização de atividades de recarga de veículos elétricos, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente negociados, a chamada recarga pública. A distribuidora de energia elétrica pode, a seu critério, instalar estações de recarga em sua área de atuação destinadas à recarga pública de veículos elétricos. A Aneel deverá disponibilizar, até 15 de outubro de 2018, formulário eletrônico que permita a qualquer consumidor interessado o envio das informações necessárias ao registro junto à Agência das estações de recarga em unidades consumidoras de sua titularidade. (Aneel – 19.06.2018)

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6 Aneel: Distribuidoras de energia não serão responsáveis por dano em carro elétrico

As distribuidoras de energia não serão responsabilizadas por danos em carros elétricos causados por variações na rede elétrica. A definição está em um regulamento sobre abastecimento de veículos elétricos aprovado nesta terça-feira (19) pela Aneel. Hoje as distribuidoras são obrigadas a ressarcir os consumidores quando algum equipamento elétrico queima devido, por exemplo, a sobrecarga no fornecimento de energia. No caso do carro elétrico, porém, a Aneel prevê que é responsabilidade do proprietário adquirir equipamentos de segurança que evitem os prejuízos. Segundo o diretor da Aneel Tiago Correa, como o valor de um carro elétrico é alto seria muito caro transferir esse risco para a concessionária de energia. Até a tarifa de energia de todos os consumidores poderia sofrer impacto caso as distribuidoras fossem obrigadas a arcar com esse custo, apontou. (G1 – 19.06.2018)

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7 Aneel: Gestão dos negócios jurídicos entre empresas do setor elétrico está em audiência

Interessados podem enviar contribuições para a Audiência Pública cujo objetivo é discutir o aprimoramento da Resolução Normativa – REN nº 699/2016, que trata do controle dos atos e negócios jurídicos realizados entre as concessionárias, permissionárias e autorizadas e suas partes relacionadas. As principais características da proposta de revisão são: princípios e regras 100% mantidos; controles (comando legal); regras previstas na REN – auto enquadramento; dossiê de Fiscalização disponível na sede da empresa; relatório de Informações de Transações entre Partes Relacionadas; atualização do conceito de Partes Relacionadas (aderência a Deliberação CVM 642/2010 – CPC 05 – R1); previsão de cláusula de nulidade absoluta; prestação de serviço x compartilhamento de RH (demonstração de viabilidade) e mútuo pecuniário (Operações análogas – préstimo de informações). (Aneel – 19.06.2018)

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8 Aneel: Audiência debate segurança do trabalho e AIR das instalações na distribuição de energia

Aprovada na terça-feira (19/06) abertura de audiência pública para recebimento de contribuições à proposta de Análise de Impacto Regulatório (AIR), e de mudança da regulamentação sobre segurança do trabalho e das instalações de distribuição de energia elétrica. A alteração de AIR em debate foi motivada por diagnóstico realizado pela Superintendência de Regulação da Distribuição (SRD) que indicou a necessidade de melhoria nos procedimentos de coleta de informações sobre o tema. A proposta em audiência estabelece a obrigação permanente da distribuidora em informar sobre os riscos na forma de uso da energia elétrica para as unidades consumidoras classificadas como canteiro de obras. Já sobre a regulamentação da segurança do trabalho, o Ministério do Trabalho apresentou solicitação de aperfeiçoamento da norma a Agência, com vistas à redução de acidentes de trabalho em canteiro de obras. Foram sugeridas alterações nos procedimentos para apuração e encaminhamento das informações relativas a acidentes do trabalho e acidentes com terceiros para aperfeiçoar o processo de coleta de informações, com a criação de novos indicadores e a segregação de indicadores existentes. (Aneel – 19.06.2018)


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9 Audiência discute leilão de energia solar

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (20/06) a exclusão da energia solar fotovoltaica do leilão A-6. O deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), que pediu a realização do debate, afirma que a energia solar foi a segunda alternativa mais valorizada no leilão de abril (leilão A-4). “Nos últimos anos, segundo dados da Absolar, a geração distribuída cresceu aproximadamente 445% e deixá-la fora dos leilões poderá atrapalhar o desenvolvimento do setor além de trazer prejuízos ao consumidor”, avalia Lippi. (Agência Câmara – 20.06.2018)

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10 EPE publica estudo sobre a evolução dos projetos cadastrados e suas características técnicas

A EPE publicou uma Nota Técnica retratando o perfil dos projetos eólicos no Brasil, a partir dos dados consolidados dos projetos cadastrados na empresa para participação nos leilões de energia desde 2007. Além dos números de cadastramento e habilitação técnica, são abordados aspectos como a caracterização do recurso eólico, evolução dos aerogeradores considerados, fator de capacidade, cronogramas, custos de investimento e preço de energia. O documento traz também mapas que mostram a distribuição geográfica dos projetos e das estações anemométricas. Busca-se assim registrar as evoluções observadas ao longo dos 12 anos em que a EPE realiza o processo de habilitação técnica desses empreendimentos (2007 a 2018), com vistas à participação nos leilões. Para ler a Nota Técnica na íntegra, clique aqui. (EPE – 19.06.2018)

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11 Governo enfrenta desafios no setor elétrico

Em artigo publicado no Valor Econômico, a repórter Camila Maia comenta os desafios que o governo vem enfrentando em suas empreitadas no setor elétrico. De acordo com Camila, o governo vem encontrando muita resistência em suas investidas: “a caducidade da Medida Provisória (MP) 814, no início de junho, e a dificuldade em emplacar um projeto de lei que viabilize a venda das distribuidoras da Eletrobras, ilustram o cenário difícil em que o governo se encontra no setor elétrico”. Ela conclui comentando sobre os principais desafios atuais, “agora, o desafio da atual equipe energética do governo é tentar solucionar ao menos a venda das distribuidoras da Eletrobras. Sem a MP 814, a solução encontrada foi lançar um novo projeto de lei, que tramitaria em regime de urgência. Até o momento, a iniciativa não conseguiu avançar, justamente por haver inúmeros pedidos de emendas. Associações e agentes do setor elétrico insistem em resolver as pendências por meio do instrumento legal, sendo que a principal delas é referente ao GSF”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: presidente faz corpo a corpo na Câmara para defender PL das distribuidoras

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, disse em conversa com jornalistas que espera que o requerimento de urgência do PL de privatização das distribuidoras seja votado no plenário da Câmara de preferência ainda nesta terça-feira, 19/06. O executivo está nesse momento na presidência da casa com o deputado Rodrigo Maia [DEM-RJ]. O pedido de urgência está na pauta do plenário, mas não há previsão de quando ele será votado. “Nem adianta você votar o PL [de privatização] da holding sem votar o das distribuidoras” respondeu Ferreira Jr, ao ser questionado sobre a tramitação da proposta de privatização da própria Eletrobras. O executivo tirou o dia para visitas às lideranças dos partidos na Câmara. A venda das distribuidoras é a última aposta do governo, que tenta aprovar a proposta diretamente no plenário da Câmara e depois no Senado. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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2 Chesf vai vender ativos para cumprir investimentos

A Chesf pretende encerrar este ano com investimentos da ordem de R$ 900 mi. Os recursos são destinados principalmente à conclusão das obras de 34 empreendimentos de transmissão de energia que estavam em atraso. Para fazer frente ao desembolso necessário, a companhia lançou seu próprio plano de desinvestimentos, em paralelo ao programa da holding de venda de participação em 70 SPEs de transmissão e geração de energia eólica, algumas das quais da própria Chesf. Entre os ativos desse plano específico de desinvestimentos da Chesf estão projetos em que o próprio sócio manifestou o interesse em assumir a parte da estatal nordestina. O executivo, no entanto, não detalhou os ativos. "Na área de geração temos o projeto de desestatização. Está dentro da lógica, as usinas da Chesf seriam descotizadas. E aí iríamos normalmente ao mercado como produtor independente. Isso faria uma diferença muito grande", disse o presidente da empresa, Fabio Alves. Caso a descotização não seja realizada no prazo previsto, o plano "B" será pleitear junto à Aneel o reajuste da receita das cotas, para modernizar as usinas. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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3 AES Tiête: Elétrica americana diz que Brasil é prioridade para investimentos

O Brasil tem um dos mercados em que a americana AES vê maior potencial para crescimento em energias renováveis, de acordo com Andrés Gluski, presidente global da companhia. Em mensagem transmitida no início do evento Energia em Foco, promovido pela AES Tietê, Gluski disse, em português, que o país é prioridade para o grupo. De acordo com Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, a AES Tietê será o veículo de investimento do grupo para novas oportunidades em tecnologias, geração e inovação. “Para isso, precisamos ser os melhores gerenciadores de risco hidrológico do país”, disse, se referindo ao déficit de geração hídrica. Como a AES Tietê negocia seus contratos de geração hídrica no mercado livre, sofre de grande exposição ao GSF, que precisa ser mitigada pela manutenção de contratação descontratada e pela compra de energia. Para Nebreda, a gestão do risco hidrológico é o “desafio mais difícil” de uma empresa de geração. (Valor Econômico – 19.06.2018)

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4 AES Tietê pretende disputar leilão de eficiência energética

A AES Tietê informou que pretende disputar o leilão de eficiência energética que deve ser realizado em Roraima com a tecnologia das baterias de armazenamento de energia, disse Ítalo Freitas, presidente da companhia, em conversa com jornalistas durante o evento. No início de maio, a Aneel apresentou a proposta do tipo novo de leilão. O objetivo é incentivar medidas que reduzam o consumo de energia por meio da eficiência energética. As empresas que realizam serviços de eficiência, como modernização de sistemas de resfriamento e trocas de iluminação, poderão concorrer entre si por contratos para reduzir o consumo. Segundo Freitas, essa é uma oportunidade para que as baterias sejam implementadas, de forma associada às baterias, ajudando a suportar a demanda por energia em uma determinada área. A companhia entraria no leilão como investidora, e o fornecimento das baterias caberia à Fluence, joint venture criada pela AES e pela Siemens para desenvolver tecnologia e serviços relacionados às baterias para armazenamento de energia. (Valor Econômico – 19.06.2018)

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5 Copel e Energisa MG: Aneel aprova reajustes no PR e em MG

A Aneel aprovou, nesta terça-feira, 19/06, os reajustes tarifários para a Copel [PR] e Energisa Minas Gerais, além da revisão tarifária extraordinária na CEB [DF]. Na distribuidora do Paraná, os consumidores residenciais terão reajuste de 15,06% na conta de energia elétrica a partir do dia 24/06. Já para os consumidores industriais, o reajuste aprovado foi de 17,55%. A concessionária atende aproximadamente 4,5 milhões de unidades consumidoras. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Na Energisa Minas Gerais, os consumidores residenciais terão aumento de 11,04% na tarifa de energia elétrica enquanto os consumidores industriais terão reajuste de 15,44%. A empresa atende 450 mil unidades consumidoras em 66 municípios de Minas Gerais. Os novos valores passam a vigorar a partir da próxima sexta-feira, 22/06. Já na CEB, com a decisão de revisão tarifária extraordinária, as tarifas dos consumidores serão reajustadas, em média, em 8,81% para cerca de 1,05 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal. Os novos índices passam a vigorar também a partir da próxima sexta-feira 22/06. No pedido de revisão tarifária extraordinária, a concessionária alegou estar em situação de severo desequilíbrio econômico-financeiro em função de despesas extraordinárias derivadas da compra de energia e do resultado financeiro envolvido nas liquidações do mercado de curto prazo a partir de agosto de 2017. (Agência Brasil Energia – 19.06.2018)

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6 RGE: Distribuidora vai inaugurar subestação em Severiano de Almeida

Através de um investimento de R$ 21,18 mi, a RGE [RS] irá inaugurar na próxima quarta-feira, 20/06, a Subestação Severiano de Almeida, que ampliará em 31,25% a capacidade energética da região. O empreendimento terá capacidade de 6,25 MVA, uma Linha de Distribuição de 69kV com extensão de 21,7 Km e três novos alimentadores que levarão benefícios para mais de 33 mil clientes nos municípios de Severiano de Almeida e cidades do entorno, como Três Arroios e Mariano Moro, que passam a ter uma nova fonte de distribuição que assegura ainda mais a qualidade do fornecimento de energia e flexibilidade operacional. A conclusão da obra dá continuidade ao Plano Estratégico do Grupo CPFL Energia com a ampliação da oferta energética para a região. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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7 Celesc: Catarinense vai trocar comportas da Usina Salto

A Celesc iniciou os trabalhos para substituição das comportas da Usina Salto, localizada em Blumenau [SC]. O reservatório será totalmente esvaziado e haverá interrupção do fornecimento de água na cidade por duas horas pela manhã e uma hora à tarde, quando uma equipe técnica irá fazer inspeção do local e tirar as medidas para a fabricação da nova estrutura, que garantirá mais segurança e qualidade ao funcionamento do empreendimento. A instalação está prevista para ocorrer ainda durante o inverno, quando o consumo de água na cidade é reduzido em relação aos demais períodos do ano. Com um investimento de R$ 1,048 mi, a obra será executada pela empresa Hydrocan Service, de Herval D’Oeste, contratada pela Celesc por meio de licitação. A necessidade de baixar o nível do canal para realizar manutenções na PCH tem se tornado mais frequente nos últimos anos em função do desgaste da estrutura centenária. O procedimento acaba interferindo no abastecimento de água na cidade, pois um dos pontos de captação da SAMAE fica a poucos metros das comportas de entrada da usina. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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8 Eletrosul: Linha de Transmissão recupera parcialmente destruída por tornado

A Eletrosul recuperou, no último domingo 17/06, a estrutura da linha de transmissão Itá – Nova Santa Rita C2 [525 kV], no município de Água Santa [RS] após um tornado destruir completamente duas torres e danificar outra parcialmente. De acordo com a companhia, os ventos podem ter chegado a uma velocidade de 332 km/h. O empreendimento pertence à Transmissora Sul Brasileira de Energia, com participação da Eletrosul [80%] e Copel [20%]. Ainda de acordo com a Eletrosul, não houve interrupção no fornecimento de energia para a região. Como a empresa é responsável pela operação e manutenção da linha, cerca de 80 técnicos, vindos de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e outros locais do Rio Grande do Sul, foram mobilizados para o trabalho de reparo das estruturas, que contou ainda com o apoio da CEEE. As principais peças para recomposição das torres foram transportadas de Xanxerê [SC]. (Agência Brasil Energia – 19.06.2018)

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9 Itaipu Binacional: Usina apresenta novo Diretor Financeiro

O novo diretor financeiro executivo da Itaipu Binacional tomou posse na tarde da última segunda-feira, 18/06, numa solenidade simbólica, no escritório da usina, em Curitiba. Na ocasião, o servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado do Paraná [TCE], Mário Antônio Cecato, declarou estar comprometido a apoiar os demais diretores e a dar continuidade aos projetos da empresa. Entre os principais desafios a serem enfrentados pelo novo diretor, está a renegociação do Anexo C e a parte financeira do Tratado de Itaipu, que expira em 2023, o que em seu entendimento é um prazo curto devido à complexidade do tema. Outro assunto em pauta que diz respeito à Diretoria Financeira é a possibilidade de fiscalização pelo TCU. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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10 Cemig: Conselho da Cemig decide destituir diretor jurídico

O Conselho de Administração da Cemig decidiu em reunião realizada nesta terça-feira, 19/06, destituir o diretor jurídico e elegeu Neila Maria Barreto Leal para ocupar o cargo. Em nota, a Cemig não deu detalhes sobre a destituição do diretor. No site da elétrica, consta que Luciano Ferraz atuava como diretor jurídico. (Reuters – 19.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia sem crescimento nos níveis dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste registrou redução de 0,1% em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 41,3% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 18 de junho. A energia armazenada caiu para 83.907 MW mês e a energia afluente permanece em 78% da MLT. Furnas registra volume de 33,29% e a usina Serra da Mesa registra 21,94%. Já o Norte não contou com alterações no volume, que ficou em 70,7%. A energia armazenada está em 10.632 MW mês e a energia afluente se encontra com 75% da MLT. A UHE Tucuruí funciona com capacidade 99,31% pelo segundo dia seguido. A região Nordeste também não apresentou mudança nos níveis e o submercado opera com 38,5%. A energia armazenada apresenta 19.939 MW mês no dia e a energia afluente está em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 35,27% de sua capacidade. No Sul os níveis registraram recuo de 0,3% e os reservatórios trabalham com 50,2% da capacidade. A energia armazenada foi para 10.098 MW mês e a ENA ficou em 42% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 48,33% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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Meio Ambiente

1 Bancos e fintechs buscam mais engajamento com ODS, como a energia limpa

Os bancos e fintechs querem aproximar suas estratégias de mercado dos objetivos globais dos objetivos globais do desenvolvimento sustentável (ODS). Carlo Pereira, secretário executivo da Rede Brasil Pacto Global, afirma que dos 17 ODS estabelecidos pela ONU e que devem ser implementados por todos os países até 2030, pelo menos quatro deles "dialogam" diretamente com o setor financeiro. Entram nesta lista a erradicação da pobreza, instituições eficazes e energia limpa. "Pesquisas indicam que somente o segmento de finanças digitais pode gerar 95 milhões de empregos, até 2020", diz. "Nesse ritmo, os bancos podem ajudar a criar mais investimentos para cumprir os compromissos mundiais de sustentabilidade." (Valor Econômico – 20.06.2018)

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Energias Renováveis

1 BNEF: GD deve liderar expansão da geração brasileira até 2040

A GD solar deve corresponder a maior parte da expansão da capacidade de geração no Brasil até 2040, projeta a BNEF. Dos 159 GW que devem ser adicionados à matriz no período, 111 GW devem vir da fonte fotovoltaica em sistemas de menor escala. De forma geral, a expectativa da BNEF para a expansão da capacidade de geração no Brasil até 2040 está mais modesta. A empresa de pesquisa projeta uma capacidade total de 316 GW no país até o fim do período, partindo de 157 GW instalados atualmente. No ano passado, a previsão da BNEF era que o país acumulasse 338 GW instalados até 2040. Na edição 2018 do seu estudo de longo prazo New Energy Outlook, a BNEF prevê que a fonte solar adicionará 117 GW no período, incluindo projetos de grande porte. A empresa projeta ainda a adição de 20 GW da fonte eólica e cerca de 9 GW de fonte hidrelétrica até 2040. Com a expansão projetada, as fontes renováveis não hidrelétricas devem corresponder a quase 50% da matriz elétrica no país. Atualmente, com 102 GW instalados, as hidrelétricas correspondem a 64% da capacidade de geração brasileira e as demais renováveis a 18%. (Agência Brasil Energia – 19.06.2018)

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2 MME define duas eólicas como projetos prioritários

O MME enquadrou na última segunda-feira, 18 de junho, como prioritário, dois projetos relativos às centrais de geração eólica denominadas EOLs Laranjeiras III e IX Com a declaração, os projetos podem emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos para o investidor. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 U1 Group: Subsidiária da Rosatom assina memorando de entendimento com INB

A U1 Group, subsidiária da russa Rosatom, e as Indústrias Nucleares do Brasil SA assinaram memorando de entendimento que visa, entre outras áreas, o fornecimento de informações relevantes à INB sobre a tecnologia de mineração subterrânea de urânio e o processo de transição do atual método de mineração a céu aberto para o método de mineração de recuperação in-situ. O documento foi assinado pelos presidentes da U1 Group, Vasily Konstantinov e da INB, Reinaldo Gonzaga, e pelo diretor de Recursos Minerais da INB, Adauto Seixas. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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2 Aneel: Confirmado valor da CVU para UTE Araguaia

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu o Custo Variável Unitário, visando o ressarcimento da Eletronorte pela geração da UTE Norte Fluminense. O valor de CVU foi fixado em de R$ 1.012,26/MWh e será aplicado no processo de contabilização a partir de maio de 2018. A decisão foi publicada no despacho Nº 1.343, na edição da última segunda-feira, 18 de junho, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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Economia Brasileira

1 Ministérios deixam de gastar R$ 15,5 bi até abril

Repetindo o que ocorreu no segundo semestre de 2017, os ministérios não estão conseguindo gastar os recursos liberados para eles pelo Tesouro Nacional. De janeiro a abril, os vários órgãos do Executivo deixaram em caixa R$ 15,5 bi, de acordo com o relatório de avaliação do comprimento das metas fiscais, relativo ao 1º quadrimestre deste ano, encaminhado pelo governo ao Congresso, no início deste mês. Do limite de R$ 88 bi em despesas discricionárias, autorizado pelo decreto de programação orçamentária e financeira para o 1º quadrimestre, os órgãos do Executivo só conseguiram gastar R$ 72,5 bi. Ou seja, 17,6% do total liberado ficaram no caixa. Os demais Poderes tinham limite financeiro de R$ 3,87 bi e gastaram R$ 3,83 bi. O relatório não especifica quais os órgãos do Executivo ficaram com dinheiro em caixa no 1º quadrimestre. Fontes da área econômica explicaram que o "empoçamento" dos recursos decorreu da não conclusão de obras ou serviços que estavam programados para o período. Por isso, o dinheiro não pode ser usado. Os recursos não gastos não retornam, no entanto, aos cofres do Tesouro. Ficam no caixa dos órgãos públicos à espera da liquidação da obra ou do serviço. A liquidação é a etapa orçamentária que antecede o pagamento. As mesmas fontes acreditam que o volume de recursos não gasto pelos Ministérios deve ter sido reduzido em maio e neste mês. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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2 Demanda das empresas por crédito diminui 7,9%

A demanda das empresas por crédito recuou 7,9% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Foi a primeira queda, nos últimos oito meses, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na comparação com abril, a procura dos empresários por crédito caiu 2,1%. Com esses resultados, a expansão da demanda empresarial por crédito subiu 2,9% no acumulado dos primeiros cinco meses de 2018. De acordo com os economistas da Serasa Experian, se a paralisação dos caminhoneiros nos últimos 11 dias de maio não causou impactos significativos sobre a procura dos consumidores por crédito, o mesmo não pode ser dito a respeito da demanda empresarial por algum tipo de financiamento, diz o relatório. A queda interanual da busca empresarial por crédito em maio foi mais intensa nas micro e pequenas empresas - recuo de 2,4%. Nas médias empresas, houve retração, porém menor, de 2,4%. Nas grandes empresas, houve queda de 2,5% em maio frente ao mesmo mês de 2017. Na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, a busca empresarial por crédito cresceu 3% nas micro e pequenas empresas. Nas médias empresas, houve retração de 3% e, nas grandes empresas, o recuo foi de 2%. Em maio, as empresas industriais diminuíram a demanda por crédito em 8,5% frente a maio de 2017. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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3 CNI: Greve dos caminhoneiros derruba confiança da indústria

A greve dos caminhoneiros fez com que a confiança medida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o seu setor caísse significativamente, passando a indicar pessimismo para os próximos seis meses. O Indicador de Confiança do Empresário Industrial (Icei) divulgado nesta quarta-feira (20) caiu 5,9 pontos entre maio junho, a maior retração da série mensal iniciada em 2010, chegando a 49,6 pontos. Na pesquisa, resultados abaixo dos 50 pontos indicam pessimismo. O Icei é dividido em dois componentes, um que mede a satisfação com a situação atual e outro relativo aos próximos seis meses. O primeiro passou de 50,1 pontos para 42,4 pontos. Já o segundo saiu de 58,2 pontos para 53,2 pontos. Na separação por segmentos, apenas a indústria extrativa permanece otimista, com 54,8 pontos no Icei. A indústria de transformação tem 49,7 pontos enquanto a de construção tem 48,2 pontos. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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4 CNC: Intenção de consumo é a mais baixa desde janeiro

A paralisação dos caminhoneiros levou a intenção de consumo das famílias em junho ao mais baixo patamar em cinco meses. O indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) registrou recuo de 0,5% entre maio e junho, para 86,7 pontos, o menor nível desde janeiro de 2018 (83,6 pontos). Para Antonio Everton Chaves Junior, economista da CNC, o efeito da paralisação, que causou problemas de desabastecimento em todo o país, aliado ao atual momento do dólar em alta, levaram ao resultado. Os dois fatores tornaram produtos mais caros, o que acabou por elevar acautela com os gastos. Apesar disso, a entidade mantém a projeção de aumento de 5,0% nas vendas do varejo ampliado este ano. No ano passado, as vendas do ampliado, que inclui comércio de automóveis e materiais de construção, subiram 4%. Nos sete tópicos usados para cálculo da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), cinco apresentaram recuo entre maio e junho. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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5 Ritmo de criação de empregos caiu em maio, dizem analistas

A greve dos caminhoneiros reduziu o ritmo da abertura de vagas formais em maio, mas ainda assim o mês deverá ter saldo positivo no Caged, preveem os economistas. A média das estimativas de 12 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para a criação de cerca de 65 mil vagas formais em maio, resultado abaixo dos 115 mil empregos com carteira gerados em abril. As estimativas variam de 41 mil a 91 mil. Se confirmada a média das projeções, será o quinto mês seguido de saldo positivo para o mercado de trabalho formal. Também será o melhor mês de maio para a geração de empregos com carteira desde 2013, quando foram criadas 72 mil vagas formais no mês - em 2015 e 2016 os saldos foram negativos e, em 2014, foram criadas 59 mil postos, na série sem ajuste sazonal. Ainda assim, o saldo será muito inferior à média histórica para meses de maio, que é de 127 mil. O Ibre-FGV projeta um saldo líquido positivo de 67 mil vagas formais em maio. Segundo Tiago Barreira, consultor do instituto, a paralisação da atividade no final do mês resultou em menor volume de contratações, mais demissões e não efetivação de trabalhadores temporários. O Ibre-FGV estima o impacto negativo do protesto de caminhoneiros em 40 mil postos formais de trabalho que deixaram de ser criados. No entanto, Barreira acredita que trata-se de um efeito temporário e que a geração de vagas com carteira assinada deve voltar a ficar acima dos 100 mil em junho. (Valor Econômico – 20.06.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,7474, com variação de -0,94% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,7456 - com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 12h15 no valor de R$3,7495, variando +0,1% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.06.2018 e 20.06.2018)

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Internacional

1 Bolívia: Gás, escasso para o inverno de três mercados

O fornecimento nacional de gás da Bolívia é insuficiente para atender a demanda da Argentina, Brasil e Bolívia, especialmente durante o inverno. De acordo com informações do Orçamento Geral do Estado [PGE] 2018, a Bolívia irá produzir esta gestão uma média de 55,4 milhões de metros cúbicos/dia de energia, um volume que está abaixo da soma dos montantes contratuais mínimos estabelecidos pela Energías Argentinas SA [Enarsa] e Petróleo Brasileiro SA (Petrobras), além dos valores médios destinados ao mercado interno. (Bolívia – La Razón - 20.06.2018)

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2 Equinor compra 50% de projeto de geração de energia solar na Argentina

A petroleira noruguesa Equinor (ex-Statoil) assinou acordo com a Martifer Renewables para adquirir uma participação de 50% no projeto de geração de energia solar de Guanizul 2A (G2A), na Argentina, informou a companhia nesta terça-feira. O projeto possui potencial para uma capacidade de 117 MW, na região de San Juan, na região oeste do país. O projeto tem contrato de fornecimento de energia de 20 anos arrematado em leilão organizado pela Cammesa, a agência reguladora do setor elétrico argentino, ao preço de aproximadamente US$ 50/MWh. O início de produção está previsto para 2019. O investimento estimado para o empreendimento é de US$ 95 mi, cujo valor será obtido com 40% de recursos da Equinor e da Scatec Solar (parceira da norueguesa no projeto) e 60% por um empréstimo-ponte fornecido por um consórcio da Equinor. Segundo a companhia, a Argentina é o terceiro maior mercado de energia da América Latina, com meta de alcançar uma fatia de 20% de sua matriz elétrica preenchida por fontes renováveis até 2025. Nos últimos 18 meses, 1,5 GW de projetos solares arremataram contratos em leilões do tipo na Argentina. (Valor Econômico – 19.06.2018)

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3 Make Consultoria: Capacidade eólica global deve crescer mais de 8% ao ano até 2027

A capacidade de energia eólica deve crescer anualmente 67 GW de 2018 a 2027, segundo previsões da consultora Make. Esse crescimento vai representar um aumento anual de 8% nesse período. Já a capacidade global de eólica melhorou quase 3%, com as perspectivas de vários países aumentando em mais de 1 GW, trazendo uma atualização de mais de 15 GW para a perspectiva global de 10 anos. O consumo global de pedidos de turbinas aumentou 27% no primeiro trimestre do ano para quase 13 GW no segundo. A melhoria global neste trimestre está concentrada no médio prazo, aumentando a capacidade em quase 14 GW de 2020 a 2024. O estudo diz que as eólicas offshore nos EUA seguem crescendo e que três estados somaram 1,4 GW a capacidade dessa modalidade eólica no 2º trimestre. Esse valor aumenta as expectativas para a próxima década. As perspectivas para a América do Norte aumentam 10% em comparação com a análise no primeiro trimestre. (Agência CanalEnergia – 19.06.2018)

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4 BNEF: Renováveis vão tomar lugar do carvão no mercado de energia

O carvão será cada vez mais excluído da geração de energia nas próximas três décadas à medida que os custos das fontes renováveis caírem e a tecnologia aprimorar a flexibilidade das redes em todo o mundo. Esta é a conclusão de um relatório da BNEF, que estimou que cerca de US$ 11,5 tri em investimentos serão destinados à geração de eletricidade daqui a 2050. Desse total, 85%, ou US$ 9,8 tri, serão destinados às energias eólica e solar e a outras tecnologias de emissão zero. Baterias melhores possibilitarão que as distribuidoras de eletricidade aproveitem a queda dos custos dos painéis solares e das turbinas eólicas. Como as usinas de gás natural têm a capacidade de começar a operar em poucos minutos, a maioria das distribuidoras que desejam uma capacidade de geração garantida optará por esse combustível. “O carvão deverá ser o maior perdedor a longo prazo”, disse Elena Giannakopoulou, chefe de economia energética da BNEF. As projeções da BNEF contrastam com o cenário mais otimista da AIE para a geração de eletricidade, prevendo que a energia limpa e os combustíveis fósseis atingirão a paridade, com 50% do mercado para cada, em 2025. A perspectiva da BNEF mostra que as energias renováveis provavelmente acabarão dominando a geração de energia em 2050, assumindo, até lá, aproximadamente a mesma fatia do setor mantida atualmente pelo gás natural e pelo carvão. (Valor Econômico – 19.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MAIA, Camila. “Governo enfrenta desafios no setor elétrico”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EPE. “Participação de empreendimentos eólicos nos leilões de energia no Brasil: Evolução dos projetos cadastrados e suas características técnicas”. Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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