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IFE: nº 4.574 - 18 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: Importação de energia da Argentina e Uruguai pode ser prorrogada até 2022
2 Comissão rejeita proposta que obriga emissoras de rádio e TV a divulgar bandeira tarifária de energia
3 CCEE: Avança o desenvolvimento de nova plataforma de cadastro de agentes
4 Microgeração terá isenção de ICMS no Paraná
5 Artigo de Rodrigo Zeidan: “Energia renovável para reciclar R$ 1 trilhão”
6 Artigo de Robson Braga de Andrade (CNI): “Privatizar a Eletrobrás é fundamental”
7 Editorial The Economist: “Indústria da energia solar sobreviverá sem subsídios?”

Empresas
1 Eletrobras: Leilão de distribuidoras mobiliza governo
2 Eletrobras: Dívida preocupa interessados em leilão de distribuidoras
3 Eletrobras: Estatal convocará assembleia para adequação de cronograma
4 Eletrobras e Furnas: Fitch eleva ratings de estatal e subsidiária
5 Eletropaulo: BNDES tem retorno de R$ 2 bi com distribuidora
6 Eletropaulo: Distribuidora deve investir R$ 230 mi em projetos de manutenção este ano
7 Dólar alto volta a preocupar distribuidoras
8 AES segue com plano de crescimento no Brasil

9 Light SESA: Concessionária anuncia resgate antecipado de notas promissórias

10 Fitch atribui grau de investimento à proposta de debênture de PCH da Alupar

11 CPFL investe R$ 213,7 mil em projetos de eficiência energética em Sorocaba

12 Equatorial Transmissora 7: Transmissora é registrada como companhia aberta

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Programa piloto de resposta pela demanda tem seu primeiro contrato assinado
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
3 ONS: Consumo de energia no país tem leve alta de 0,1% em maio

4 ONS: Variação do consumo de energia em maio em cada subsistema do SIN

5 ONS: previsão de chuvas aumenta no Sudeste para 78% da média

6 ONS: Reservatórios deplecionam, enquanto CMO e geração térmica crescem

7 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN entre 16/06 e 22/06

8 CCEE analise impactos da greve dos caminhoneiros no ACL e na demanda de energia

Energias Renováveis
1 BNDES apresenta maior flexibilidade para geração solar centralizada
2 Usinas solares da AES Tietê vão operar como produtoras independentes
3 Bahia lança atlas solarimétrico

4 Brasil ultrapassa 1,5 GW de geração FV e abastece mais de 633 mil residências

5 Maranhão segue tendência global com a produção de energia eólica

6 EPE Participa do I Workshop de Modelagem do Recurso Eólico

Gás e Termelétricas
1 GE entrega equipamentos para a UTE Porto de Sergipe I
2 GE explora o uso de tecnologia de manufatura aditiva
3 EPE: Informe Técnico - Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros

Economia Brasileira
1 Indústria e comércio sinalizam retomada lenta depois da greve
2 Focus: Projeções apontam dólar acima de R$ 3,60 e juro básico em 6,5% em 2018

3 Receita dos municípios recua ao nível de 2012
4 FGV: IPC-S avança para 1% na segunda prévia de junho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: País busca investimentos para ampliar produção de gás
2 Argentina: País começará a exportar gás natural para o Chile sem restrições a partir do final de 2018
3 Argentina: desapropriação de terras para Projeto Hidrelétrico de Portezuelo del Viento
4 China faz uso de painel solar leve e flexível para revestir estradas, o OPV

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANDRADE, Robson Braga de. “Privatizar a Eletrobrás é fundamental”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de junho de 2018.
2 ZEIDAN, Rodrigo. “Energia renovável para reciclar R$ 1 trilhão”. Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de junho de 2018.

3 EDITORIAL. “Indústria da energia solar sobreviverá sem subsídios?”. The Economist/O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de junho de 2018.

4 EPE. “Informe: Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros: Panorama dos Principais Projetos e Estudos”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Rio de Janeiro, 11 de abril de 2018


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: Importação de energia da Argentina e Uruguai pode ser prorrogada até 2022

A autorização para importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai, em caráter excepcional, pelo Operador Nacional do Sistema, está vigente até 31 de dezembro, conforme estabelece Portaria MME nº 372/2017. A Secretária de Energia Elétrica do MME propôs que a autorização seja mantida até 31 de dezembro de 2022. A sugestão será analisada pelo ministério, em reunião com a participação da Aneel, ONS, EPE e CCEE, segundo informações presentes na ata do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de maio. Pelas regras da Portaria MME nº 372/17, a importação pode ser feita sempre que necessário quando os custos com a importação forem inferiores ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A compra é feita por meio de ofertas semanais de energia energia, tendo como destino o Mercado de Curto Prazo (MCP) do Sistema Interligado Nacional (SIN). O ganho com a importação deve ser apurado na contabilização da CCEE e revertido em benefício da conta de Encargos de Serviços de Sistema (ESS). (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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2 Comissão rejeita proposta que obriga emissoras de rádio e TV a divulgar bandeira tarifária de energia

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática rejeitou o Projeto de Lei 6381/13, do deputado Aureo (SD-RJ), que obriga as emissoras de rádio e televisão a veicularem uma vez por mês informações sobre a bandeira tarifária de energia elétrica em vigor. Atualmente, a informação sobre as bandeiras tarifárias já consta das faturas de energia elétrica. Pela proposta, a mensagem obrigatória informando a bandeira tarifária de energia teria duração de 1 minuto e deveria ser veiculada na primeira semana de cada mês, entre as 19h e 20h. O parecer do relator, deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), foi contrário ao projeto e às emendas adotadas pela Comissão de Defesa do Consumidor. “Se as bandeiras tarifárias de energia elétrica precisam ser divulgadas, não há meio mais eficiente e justo do que as próprias contas de consumo de energia” opinou o deputado. (Agência Câmara – 15.06.2018)

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3 CCEE: Avança o desenvolvimento de nova plataforma de cadastro de agentes

A CCEE avança na fase de especificações da sua nova plataforma cadastral, projeto que irá modernizar os sistemas internos e externos de cadastro dos agentes associados à instituição. O processo de desenvolvimento teve sua etapa inicial de concepção concluída no final de 2017 e agora, em junho, caminha para a finalização dos primeiros protótipos de tela – desenhos das interfaces de sistemas aplicadas para a navegação dos usuários. O desenvolvimento da solução de modernização dos sistemas cadastrais irá reformular e unificar sistemas internos e externos de dados cadastrais, de representação e do processo de adesão, de maneira a oferecer uma visão integrada dos dados das organizações com as quais a CCEE se relaciona. Entre os principais benefícios está a possibilidade de cada agente acompanhar, em um único local, o andamento do seu processo de adesão, sem a necessidade de abertura de chamados na Central de Atendimento. (CCEE – 15.06.2018)

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4 Microgeração terá isenção de ICMS no Paraná

A governadora Cida Borghetti encaminhou para a Assembleia Legislativa Projeto de Lei que visa a isenção do ICMS incidente sobre o fornecimento de energia elétrica produzida por mini e microgeração. O documento foi assinado na tarde no dia 5/6, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. “Essa medida, além de incentivar toda a cadeia de produção de energia limpa no Estado, é benéfica também para o meio ambiente, pois vai ao encontro do nosso compromisso de redução dos gases do efeito estufa”, disse ela. Para dar benefícios aos microgeradores de energia, em 2015 o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) criou o Convênio ICMS 16/15, que permite aos estados concederem isenção do imposto incidente sobre a eletricidade trocada entre o cliente e a distribuidora. O Paraná aderiu à proposta no dia 16 de maio deste ano, durante reunião no Confaz em Brasília. O secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros, disse que a adesão era uma demanda do setor produtivo estadual. Além do Paraná, os Estados de Santa Catarina e do Amazonas também aderiram ao mesmo convênio. Outras 20 unidades da federação já haviam feito adesão. (Ambiente Energia – 15.06.2018)

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5 Artigo de Rodrigo Zeidan: “Energia renovável para reciclar R$ 1 trilhão”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o professor economista da New York University Shangai, Rodrigo Zeidan, defende a colocação da energia renovável na pauta dos presidenciáveis brasileiros. Segundo ele, “nenhum candidato, até agora, apresentou uma agenda de longo prazo. Bem, temos uma área na qual podemos sair da ladainha do populismo pueril --energias renováveis.” Para ele, Podemos construir um futuro no qual conciliamos os interesses sociais e ambientais, sem transferir renda de toda a sociedade, com a ideia de que um dia a conta fecha, para uns poucos agraciados na cadeia de óleo e gás. Enquanto isso, o buraco só aumenta”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.06.2018)

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6 Artigo de Robson Braga de Andrade (CNI): “Privatizar a Eletrobrás é fundamental”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Robson Braga De Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ressalta a importância da privatização da Eletrobrás ainda nesse governo. Segundo ele, “a privatização da Eletrobrás é imprescindível para a retomada do crescimento da área de energia elétrica e para a geração de novos negócios no País. A desestatização reduzirá custos do governo e aumentará a eficiência do setor. Só entre 2012 e 2015, a estatal acumulou prejuízo de R$ 30 bilhões. Para evitar mais sobrecarga ao Estado, a indústria brasileira espera agilidade na apreciação do projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. Não devemos deixar essa importante questão para o próximo governo.” Ele conclui que “a privatização da Eletrobrás e a construção do novo modelo são cruciais para recolocar o setor no caminho da competitividade, com a energia elétrica voltando a ser uma vantagem comparativa.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.06.2018)

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7 Editorial The Economist: “Indústria da energia solar sobreviverá sem subsídios?”

Em editorial do The Economist, traduzido pelo jornal O Estado de São Paulo, trata-se dos subsídios para indústria da energia solar, observando o recente caso chinês de corte de incentivos. Segundo o texto, “há pouco mais de uma década, quando a JinkoSolar, empresa com sede em Xangai, começou a atuar na área, era uma companhia tão novata que nas feiras internacionais seus representantes tinham dificuldade para encontrar uma mesa com uma placa com seu nome escrito nela. Mas a empresa tinha sorte, avanço tecnológico e muito dinheiro público respaldando-a”. O editorial finaliza afirmando que “é difícil hoje, na China e em outros lugares, construir usina elétrica sem respaldo público. As medidas adotadas pela China podem tornar o setor global mais robusto com o tempo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. O artigo original em inglês está na página da Teh Economist: https://www.economist.com/ (GESEL-IE-UFRJ – 18.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Leilão de distribuidoras mobiliza governo

A proposta de privatização das seis distribuidoras estaduais de energia administradas pela Eletrobras entra numa semana decisiva e ainda preocupa o governo. Mesmo com a publicação do edital de venda das empresas na última sexta-feira e a licitação marcada para o dia 26/07, há uma série de etapas a serem cumpridas que envolvem o Congresso Nacional e os acionistas da Eletrobras. Há receio com a desmobilização dos deputados, já que a janela de votações ficou menor com o início da Copa do Mundo, que coincide com as festas juninas e será sucedido pelo recesso parlamentar e período eleitoral. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia [DEM-RJ], se comprometeu a votar a urgência do projeto de lei terça-feira e o texto na quarta-feira. A aprovação do projeto é fundamental para garantir a atratividade da distribuidora de energia do Amazonas, pois o texto garante que pendências da empresa não vão se transformar em dívidas a serem assumidas pelo novo concessionário. Porém, há o temor de que a prorrogação do prazo de prestação temporária de serviços das distribuidoras pela Eletrobras, de 31/07 para 31/12, conforme portaria publicada pelo MME na sexta-feira, 15/06, possa ser interpretada como uma postergação do leilão. (O Estado de São Paulo – 18.06.2018)

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2 Eletrobras: Dívida preocupa interessados em leilão de distribuidoras

O valor elevado da dívida das distribuidoras da Eletrobras é a principal preocupação dos interessados em participar do leilão de privatização dessas empresas, segundo fontes do mercado elétrico. De acordo com o edital da concorrência, publicado na última sexta feira, os investidores que comprarem as distribuidoras precisarão arcar com cerca de R$ 10,9 bi em passivos vencendo em até 12 meses. No longo prazo, as dívidas das concessionárias somam R$ 24,4 bi. A maior parte dessa obrigação, um montante de cerca de R$ 20,4 bi, se concentra apenas na Amazonas Energia. A distribuidora, de longe a mais problemática das empresas colocadas à venda, tem R$ 6,3 bi em passivos vencendo no curto prazo e outros R$ 14,116 bi no longo prazo. Sobre a dívida das distribuidoras junto à própria Eletrobras, o edital prevê que a transferência do controle das empresas seja condicionada, entre outros pontos, à conversão da dívida em capital social pela estatal ou a assunção dessa dívida pela Eletrobras. Além da Amazonas Energia, são objeto de leilão a Ceron, Boa Vista Energia, Ceal , Cepisa e Eletroacre. De acordo com o edital, poderão participar do certame empresas brasileiras e estrangeiras, instituições financeiras, fundos de investimento em participações [FIPs] e entidades de previdência complementar. Os proponentes podem participar da licitação isoladamente ou em consórcio. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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3 Eletrobras: Estatal convocará assembleia para adequação de cronograma

A Eletrobras informou em Comunicado ao Mercado que, em função da publicação, nesta sexta-feira, 15/06, de edital do BNDES para a desestatização de seis distribuidoras, haverá a necessidade de realização de uma Assembleia de Acionista para adequação do cronograma de privatização das distribuidoras, conforme condições previstas no edital de leilão. A Eletrobras esclarece no comunicado que o fato de o MME ter estabelecido em portaria um novo período de prestação de serviços temporários das distribuidoras não vincula a Assembleia de Acionistas à tomada de qualquer decisão, seja quanto à prorrogação da prestação do serviço ou liquidação, seja quanto a postergação do prazo de transferência do controle acionário das empresas de distribuição. A companhia esclareceu ainda que tramita no Congresso o PL 10.332, de 2018, enviado em regime de urgência constitucional, contendo dispositivos fundamentais para a decisão dos acionistas quanto à privatização ou liquidação das distribuidoras localizadas na Região Norte do País. (Valor Econômico – 16.06.2018)

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4 Eletrobras e Furnas: Fitch eleva ratings de estatal e subsidiária

A agência de classificação de risco Fitch elevou os ratings de probabilidade de inadimplência do emissão [IDRs] de longo prazo em moeda estrangeira e local da Eletrobras e de sua subsidiária Furnas para ‘BB-‘, de ‘B+’. Ao mesmo tempo, a agência elevou os ratings nacionais de longo prazo das companhias para ‘AA(bra)’, de ‘AA-(bra)’. A perspectiva dos ratings é estável. Segundo a Fitch, a avaliação considera a continuidade do suporte da União à Eletrobras, bem como o gradual fortalecimento do perfil de crédito individual da companhia após algumas medidas de redução de custos, que podem ser reforçadas em caso de conclusão do programa de venda de ativos relevantes. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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5 Eletropaulo: BNDES tem retorno de R$ 2 bi com distribuidora

O BNDES calcula ter obtido retorno de cerca de R$ 2 bilhões após duas décadas de apoio financeiro à Eletropaulo. O banco deixou o capital da elétrica, no início do mês, durante oferta pública de ações (OPA) na qual a Enel adquiriu 73% da distribuidora, por 5,5 bilhões, ou R$ 45,22 por ação. Na operação, o BNDES embolsou R$ 1,42 bilhão, ao se desfazer de sua participação de 18,7% na empresa. Além disso, o banco ainda mantém uma fatia de 28,3% da geradora AES Tietê, equivalente a uma cifra de R$ 1,4 bilhão, em valor de mercado. De acordo com o BNDES, o retorno de R$ 2 bilhões considera o valor obtido com a liquidação da participação na Eletropaulo e os dividendos obtidos com a distribuidora e com a geradora AES Tietê nos últimos oito anos. O crédito de US$ 1,2 bilhão, relativo à renegociação da dívida da AES, em 2003, foi integralmente recuperado pelo banco em 2010. Segundo a diretora de Investimentos do BNDES, Eliane Lustosa, o caso da Eletropaulo está em linha com a estratégia da instituição, de apoiar empresas, melhorar a governança corporativa delas e vender sua participação. Eliane explicou que os recursos obtidos com a liquidação da participação na distribuidora farão parte do fluxo natural do banco e destinados estrategicamente a estimular a participação da iniciativa privada. As principais alternativas de aportes são em fundos de direitos creditórios, para incentivar a liquidez em novos mercados de dívida; fundos que apoiam projetos de inovação ou diretamente nos próprios projetos; ou em empresas de menor porte, entre outros. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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6 Eletropaulo: Distribuidora deve investir R$ 230 mi em projetos de manutenção este ano

A Eletropaulo, que teve seu controle vendido recentemente para a italiana Enel, prepara-se para investir aproximadamente R$ 230 mi em manutenção até o final deste ano. São 950 projetos envolvendo troca de cabos e mais de 1.500 reformas em baixa tensão. Cerca de 50% das operações de manutenção programadas são executadas em Linha Viva, ou seja, sem interrupção do fornecimento de energia. A Eletropaulo diz que este é o maior plano de investimento da companhia na rede de distribuição nos últimos dez anos. (O Estado de São Paulo – 17.06.2018)

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7 Dólar alto volta a preocupar distribuidoras

Se o valor do dólar em relação ao Real prosseguir a ascensão iniciada em fevereiro e mais acelerada a partir de maio, consumidores de energia do Sul, Sudeste e Centro-Oeste correm o risco de ter que pagar um adicional na conta de luz, além do aumento anual. A aplicação de reajustes extraordinários por parte da Aneel está prevista sempre que a tarifa de geração da Itaipu Binacional, que é cobrada em dólar, subir muito rápido, impactando o caixa de 19 companhias de distribuição. Por lei, essas empresas são obrigadas, desde os anos 1970, a comprar o suprimento produzido pela hidrelétrica. Para se ter uma ideia, a moeda americana saiu de algo em torno de R$ 3,16 no primeiro bimestre para R$ 3,80 nesta semana, com picos de R$ 3,95. A estabilidade da economia brasileira ao longo dos últimos anos contribuiu para atenuar o impacto da evolução do dólar sobre o valor das transações, mas, em períodos de crise, a variação cambial torna, vez ou outra, a ameaçar o equilíbrio econômico-financeiro das empresas. É que, na prática, elas são obrigadas a comprar a energia de Itaipu à vista – ao dólar do dia – e, numa conta gráfica controlada pela Aneel, acumulam as diferenças ao longo de 12 meses, para recebê-las somente quando da data programada para o reajuste anual. No caso atual, as companhias que mais irão sofrer o aperto do dólar são aquelas que já tiveram seus reajustes anuais aplicados em fevereiro ou março, a partir de quando a cotação da moeda americana começou uma trajetória mais acentuada de elevação. (Agência Brasil Energia – 15.06.2018)

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8 AES segue com plano de crescimento no Brasil

Concluída a venda da participação na Eletropaulo, a americana AES segue tendo planos de crescimento no Brasil. Segundo Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, o principal desafio da companhia no país é consolidar a AES Tietê como "empresa de geração de energia modelo". O executivo rejeitou falar em "missão cumprida" depois da venda bem-sucedida da participação do grupo na distribuidora paulista para a italiana Enel, por R$ 1,27 bi. O executivo contou que a AES Brasil deve sair do prédio, que pertence à Eletropaulo, e buscar um espaço próprio em São Paulo. O crescimento da AES Tietê deve ser alcançado por meio de aquisições de projetos de geração de energia renovável, além do investimento em novas tecnologias, como baterias A empresa pretende aumentar sua presença na área de tecnologia, com foco ainda maior nas baterias, que podem ser implementadas de forma híbrida nos seus parques eólicos e solares. Considerando o câmbio do fechamento da venda da participação na Eletropaulo, há duas semanas, a AES recebeu cerca de US$ 310 mi. Segundo a americana, os recursos serão utilizados para pagamento de dívidas. Para Nebreda, a operação mostra como o plano de geração de valor desenhado pela distribuidora de energia "deu certo". A AES Tietê, tradicionalmente uma empresa focada em geração de energia por meio de hidrelétricas, tem investido nos últimos anos em aquisições de projetos de fontes renováveis, como eólica e solar. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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9 Light SESA: Concessionária anuncia resgate antecipado de notas promissórias

A Light SESA anunciou que fará o resgate antecipado de dois terços das notas promissórias da 4ª emissão na próxima segunda-feira, 18/06, totalizando 1.067 notas a serem quitadas em série única. Já quanto a Oferta de Resgate Antecipado do terço restante, que soma 533 títulos, será feito conforme previsto em contrato. A empresa informou que aqueles que optarem pela modalidade deverão se manifestar até esta sexta-feira, 15/06, junto a emissora e ao agente fiduciário, procedimento que também pode ser realizado por e-mail ou correspondência por escrito. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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10 Fitch atribui grau de investimento à proposta de debênture de PCH da Alupar

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu na última quinta-feira, 14/06, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(exp)(bra)’, com perspectiva estável, à proposta de segunda emissão de debêntures da Verde 08 Energia S.A. A transação, no montante de R$ 140 mi, será emitida em séria única, com vencimento em 2025. Segundo a Fitch, o rating reflete a qualidade de crédito da acionista e garantidora da Verde 08, a Alupar Investimento, avaliada pela Fitch com Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’- perspectiva estável. A Fitch informou ainda também que não recebeu do emissor informações suficientes para formar uma opinião sobre a qualidade de crédito da proposta de emissão sem considerar a existência de garantia. A Verde 8 é uma sociedade de propósito específico [SPE] totalmente controlada pela Alupar e constituída em 2013 para operar uma pequena central hidrelétrica localizada na bacia do rio Paraná, em Goiás. O projeto tem capacidade instalada de 30 MW e está em fase pré-operacional. O avanço físico da obra era de 93,54% e o financeiro, de 87,08%, em maio de 2018. Em 04/06, a Aneel autorizou o projeto a operar sua primeira unidade geradora, com capacidade instalada de 9,5 MW. A estimativa para o início de operação da capacidade total é final de julho de 2018, quando o projeto poderá fazer parte do Mecanismo de Realocação de Energia [MRE]. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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11 CPFL investe R$ 213,7 mil em projetos de eficiência energética em Sorocaba

A CPFL Piratininga, distribuidora da CPFL Energia que atende ao litoral e interior paulista, investiu R$ 213,7 mil na modernização dos sistemas de iluminação e climatização do Instituto Humberto Campos (IHC) e da Previdência Social (INSS), em Sorocaba. No total, a concessionária substituiu 893 lâmpadas fluorescentes tubulares e reatores por sistemas a LED e instalou 15 novos equipamentos de ar-condicionado, mais eficientes e econômicos. A previsão é economizar 73,5 MWh/ano no consumo de energia. Esse volume é suficiente para abastecer aproximadamente 30 famílias por um ano com um consumo mensal de 200 kWh. O investimento foi financiado com recursos do PEE da Aneel. Em 2017, a CPFL Energia investiu cerca de R$ 54 milhões em projetos de eficiência energética. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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12 Equatorial Transmissora 7: Transmissora é registrada como companhia aberta

A CVM concedeu o registro de companhia aberta para a Equatorial Transmissora 7, uma SPE da Equatorial Energia. O pedido foi realizado no dia 24/04 e aprovado na quinta-feira, 14/06, para a categoria B, que permite a emissão de valores mobiliários, exceto ações. O diretor de relações com investidores é Eduardo Haiama. A Equatorial também solicitou em abril o registro de companhia aberta pra a SPE Equatorial Transmissora 8, que segue em análise. A Equatorial Transmissora 7 opera desde 2016 a concessão da linha de transmissão entre Vila do Conde e Marituba, e entre Marituba e Castanhal, ambas localizadas no Pará. Já a Equatorial Transmissora 8 começou a operar em 2017 três linhas de transmissão no Pará, a linha Xingu-Altamira, a Altamira-Transamazônica e a Transamazônica-Tapajós. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Programa piloto de resposta pela demanda tem seu primeiro contrato assinado

O ONS e a Braskem assinaram no dia 29 de maio o primeiro Contrato Temporário de Prestação de Serviços Ancilares (CPSA) para redução da demanda. Este é o primeiro contrato do projeto piloto de resposta de demanda oficializado no país. O acordo abrange a usina UNIB BA, conectada à Subestação Camaçari, na Bahia. O programa piloto de resposta da demanda consiste na redução do consumo de consumidores previamente habilitados, como recurso alternativo ao despacho termelétrico fora da ordem de mérito, de forma a obter resultados mais vantajosos tanto para a confiabilidade do sistema elétrico, como para a modicidade tarifária dos consumidores finais. De acordo com o ONS, a assinatura chega seis meses após a implantação do programa e essa adesão simboliza o primeiro passo em direção à tendência mundial de utilizar a resposta da demanda para possibilitar que o consumidor module sua carga de acordo com o preço da energia daquele submercado. A expectativa do Operador é de que, agora, após a primeira adesão, mais agentes passem a integrar o programa. Apesar do otimismo expressado pelo ONS, enquanto o impasse da inadimplência no MCP perdurar com as liminares do GSF a tendência é de que esse programa não atraia um grande volume de interessados, pois o pagamento dos valores aos consumidores que aderirem ao acordo é feito pela liquidação financeira das operações realizada pela CCEE. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte recuaram 0,2% na comparação com o dia anterior e estão operando com volume de 70,6%. De acordo com dados do ONS, a energia armazenada é de 10.625 MW mês e a Energia Natural Afluente é de 7.644 MW med, que equivale a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Tucuruí está com volume de 99,23%. No Nordeste, houve queda de 0,1% nos níveis e eles chegaram a 38,7%. A energia armazenada na região está em 20.040 MW mês e a ENA é de 1.861 MW med. Esse valor é o mesmo que 40% da MLT. A usina de Sobradinho opera com 35,52%. No Sudeste/ Centro-Oeste, o volume está em 41,6%, com queda de 0,1%. A energia armazenada é de 84.501 MW mês e a ENA é de 26.355 MW med, o correspondente a 78% da MLT. Os níveis em Furnas estão em 33,2%, enquanto a de Nova Ponte, com 23,05%. Na região Sul, a única a apresentar aumento nos níveis, os reservatórios subiram 0,2% e chegaram a 49,9%. A energia armazenada é de 10.033 MW mês e a ENA é de 9.800 MW med, o mesmo que 38% da MLT armazenável. A usina de Passo real opera com 72,41% de capacidade armazenada. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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3 ONS: Consumo de energia no país tem leve alta de 0,1% em maio

O consumo de energia no SIN registrou leve alta de 0,1% em maio, na comparação com igual período do ano passado. Segundo o ONS, foram consumidor 64 mil MW médios no período. Na comparação com abril deste ano, o consumo apresentou retração 5,1%. E, no acumulado dos últimos 12 meses até maio, cresceu 1,3% ante igual período anterior. De acordo com o ONS, o desempenho do consumo de energia em maio foi influenciado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros nas últimas semanas daquele mês, além do cenário do mercado externo e incertezas econômicas e políticas no Brasil. "O comportamento da carga [consumo mais perdas] do SIN, que vinha apresentando sinais de crescimento em decorrência da retomada da economia, teve seu desempenho impactado pelo cenário do mercado externo e pelas incertezas econômicas e políticas. Além disso, os efeitos na economia, relativos à greve dos caminhoneiros nas últimas duas semanas de maio também influenciaram o desempenho da carga no mês", informou o operador, no boletim mensal da carga de maio. Com relação aos subsistemas do país, o maior impacto foi sentido no Norte, onde o consumo de energia em maio recuou 7,9% ante igual período de 2017, para 5.245 MW médios. Segundo o operador, a queda foi motivada principalmente pela redução da carga de um consumidor livre a partir de meados do mês e pela ocorrência de temperaturas inferiores às verificadas em igual período do ano anterior. (Valor Econômico – 16.06.2018)

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4 ONS: Variação do consumo de energia em maio em cada subsistema do SIN

No principal subsistema do país, o Sudeste/Centro-Oeste, o consumo de energia cresceu 1% em maio, na comparação com igual período do ano passado, totalizando 37.299 MW médios. "Com adesão nacional, a greve dos caminhoneiros ocorrida nas duas últimas semanas do mês de maio influenciou fortemente o desempenho da carga [no subsistema]", destacou o ONS. Com relação ao Sul, o consumo avançou 0,2%, contabilizando 10.770 MW médios. "A greve dos caminhoneiros e a crise cambial da Argentina, principal destino de produtos manufaturados do Estado, afetaram fortemente as exportações gaúchas em maio", explicou o órgão. No Norte, o consumo em maio avançou 1,3%, para 10.686 MW médios. Segundo o ONS, o desempenho foi explicado pela ocorrência de chuvas acompanhadas de temperaturas médias inferiores às verificadas em maio do ano anterior. (Valor Econômico – 16.06.2018)

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5 ONS: previsão de chuvas aumenta no Sudeste para 78% da média

A terceira revisão semana do PMO para o mês de junho apresentou uma relativa estabilidade em relação à previsão da semana anterior. No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção agora é de que a energia natural afluente alcance 78% da média de longo termo, 2 pontos porcentuais acima do esperado sete dias atrás. No Sul houve queda de 3 pontos, para 57% da média. No Nordeste a previsão de 39% da MLT manteve-se e no Norte está a queda mais expressiva, passou de 79% para 74% da média histórica. Já a previsão de carga para o final do mês voltou a recuar no mesmo patamar da semana anterior, passou de uma perspectiva de crescimento de 0,9% para 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos dois maiores submercados do país há uma previsão de crescimento do consumo em 1,3%, de 0,8% no NE e de queda de 3,5% no Norte. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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6 ONS: Reservatórios deplecionam, enquanto CMO e geração térmica crescem

Segundo o ONS, o nível dos reservatórios continuam a curva descendente em quase todo o país. Na comparação com a estimativa da semana passada, apenas no NE é que a previsão de encerramento do mês ficou estável, em 37,3%. No SE/CO recuou de 40,6% para 40,5%, no Norte de 70,8% para 70,6% e no Sul caiu 3 p.p. para 55,6% do armazenamento máximo na região. Já o custo marginal de operação médio continua a subir e dessa vez equalizou em todo o país a R$ 471,15/MWh. O valor para os patamares de carga pesada e média estão em R$ 478,95/MWh e na leve em R$ 457,46/MWh. Como consequência do aumento do CMO a geração térmica para a semana operativa que se inicia neste sábado, 16 de junho foi elevada. Para o período está programada a geração de 12.118 MW médios, sendo a maior parcela dentro da ordem de mérito com 7.553 MW médios. Até por inflexibilidade o volume aumentou, está previsto 4.528 MW médios e mais 36 MW médios por restrição elétrica. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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7 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN entre 16/06 e 22/06

A CCEE informa que o PLD para o período entre 16 e 22 de junho subiu 1% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, ao passar de R$ 472,21/MWh para R$ 477,77/MWh. No Nordeste e no Norte, o preço subiu de R$ 463,52/MWh para os mesmos R$ 477,77/MWh, registrando alta de 3% sobre o preço da última semana. As afluências previstas para a quarta semana se mantiveram estáveis para o Sistema Interligado Nacional – SIN com ENAs esperadas em 78% da média no Sudeste, 57% no Sul, 74% no Norte e em 39% no Nordeste. A redução das afluências do Norte (de 79% para 74% da média) resultou na queda da geração hidráulica e, consequentemente, na diminuição da energia disponível para envio aos demais submercados. A redução no envio de energia fez com que os limites de intercâmbio deixassem de ser atingidos, o que ocasionou uma equalização entre os preços de todos os submercados. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga fique mais baixa especificamente no Nordeste (-300 MWmédios). A carga dos demais submercados se mantém a mesma da semana anterior. Já o fator de ajuste do MRE esperado para junho foi revisto de 70,9% para 71,1%. A previsão de Encargos de Serviços do Sistema – ESS para o mês é de R$ 33 milhões, referentes em sua totalidade à restrição operativa no Norte. (CCEE – 15.06.2018)

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8 CCEE analise impactos da greve dos caminhoneiros no ACL e na demanda de energia

A economia brasileira sofreu um grande impacto por conta da greve dos caminhoneiros nas últimas semanas de maio. O setor elétrico não ficou imune aos impactos da paralisação. Em uma análise especial do comportamento do consumo no período, a CCEE identificou que o mercado livre reduziu seu consumo em 2,4% em relação ao mesmo período de 2017. Durante a greve, setores industriais chegaram a registrar até 39% de queda de demanda de energia. No documento divulgado pela CCEE nesta sexta-feira (15), os ramos de atividades mais impactados foram o alimentício (-39,5%), de bebidas (-31%), de veículos (-28,6%) e de manufaturados diversos (-24,2%), que reduziram seu consumo principalmente entre os dias 23 e 31 de maio. Vale destacar que, nas primeiras semanas de maio, os mesmos segmentos industriais apresentavam crescimento de consumo em relação a 2017. O mercado livre de energia foi mais afetado que o mercado regulado pela greve dos caminhoneiros, registrando redução de 2,4% do consumo ao excluirmos a influência das migrações de clientes de um ambiente para outro. No balanço geral do mês, o consumo de energia alcançou 59.137 MW médios em 2018, ficando estagnado em relação aos 59.141 MW médios do mesmo período do ano passado. No caso da geração de energia, apenas as usinas movidas a biomassa sofreram impactos por conta da greve dos caminhoneiros. A última semana de maio apresentou redução de 33% de produção diante da média destes geradores na primeira quinzena do mês. (CCEE – 15.06.2018)

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Energias Renováveis

1 BNDES apresenta maior flexibilidade para geração solar centralizada

O BNDES está um pouco mais flexível para apoiar geração solar centralizada. Segundo o representante do Departamento de Credenciamento e Conteúdo Local do banco, Guilherme Oliveira Arantes, o banco poderá apoiar a aquisição de equipamentos nacionais, mesmo se parte do sistema for importada com recursos de outras fontes. Neste caso, as condições de financiamento seriam diferentes das divulgadas especificamente para os leilões de energia, que só são aplicáveis para os sistemas que cumprem o plano de nacionalização progressiva do banco – que atualmente abrange componentes elétricos, estruturas metálicas e módulos com montagem nacional. Até o momento, o banco aprovou o financiamento para apenas um projeto, o complexo Pirapora, de 150 MW. De acordo com Arantes, há mais dois projetos solares negociando empréstimos com o BNDES. Mas esse volume ainda é baixo em comparação com os empréstimos cedidos ao setor pelo BNB. No ano passado, o banco regional de fomento aprovou financiamentos de R$ 1,598 bi para usinas solares em 2017, contra aprovações que somam R$ 529 mi do BNDES. (Agência Brasil Energia – 15.06.2018)

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2 Usinas solares da AES Tietê vão operar como produtoras independentes

O MME confirmou a operação como produtores independentes de energia de três projetos relativos as usinas de geração fotovoltaica Água Vermelha V, VI e IV, ambas localizadas em SP. As UFVs, que também foram definidas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da AES Tietê e, tirando a unidade IV, que conta com 15 MW de potência e investimentos orçado em R$ 80,2 mi, as outras duas usinas possuem 30 MW e um aporte de recursos previsto na ordem de R$ 160,4 mi por empreendimento, não levando em conta a incidência de impostos. O prazo para execução das obras vai de junho deste ano até janeiro de 2021. A Enel Green Power recebeu o mesmo provimento para as eólicas Ventos de Santa Ângela 5 e 6, ambas localizadas no PI e com 30 MW de potência. O cronograma para o projeto vai de março de 2022 até novembro do mesmo ano, e irá demandar um aporte de R$ 154,3 mi, sem levar em conta os impostos. Por fim, a Brígida Solar também teve sua solicitação acatada pelo MME, e poderá colocar as UFVs Brígida e Brígida 2 (27 MW e 30 MW) como produtoras independentes em Pernambuco. O prazo para execução das obras vai de fevereiro de 2020 até outubro do mesmo ano, com os projetos angariando R$ 174,3 mi e 194,6 mi, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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3 Bahia lança atlas solarimétrico

Já com a fonte eólica consolidada no seu território, o estado da Bahia lançou no último mês de maio seu atlas solar. O guia foi produzido pelas Secretarias Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação e de Desenvolvimento Econômico e foi apresentado esta semana na terceira edição do Brasil Solar Power. De acordo com titular da pasta de Ciência e Tecnologia, Rodrigo Hita, o atlas foi feito com tecnologia moderna e apresenta um potencial de 177 GW na GD e 100 GW na geração centralizada. Segundo o superintendente da SDE, Paulo Roberto Britto Guimarães, a ideia do atlas é estimular ao máximo o uso da energia solar no estado nas duas modalidades. Ele conta que a região com melhor potencial são as margens do rio São Francisco. Na margem direita há uma convergência com o potencial eólico e aonde já estão sendo desenvolvidas usinas solares. Ainda segundo Guimarães, o potencial de energia centralizada de 100 GW poderia ser maior ainda, caso o parâmetro de KW/ m2 fosse reduzido, podendo chegar a 800 GW. O potencial também está concentrado na região do semiárido, o que acarretaria melhora no aspecto econômico com a implantação de usinas. O atlas também foi desenvolvido com dados fornecidos por empresas que tem projetos no estado, perdendo o caráter puramente acadêmico. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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4 Brasil ultrapassa 1,5 GW de geração FV e abastece mais de 633 mil residências

A fonte solar fotovoltaica no Brasil desponta em um crescimento vertiginoso e já ultrapassamos a marca de 1,5 GW de capacidade instalada. O País deverá fechar o ano de 2018 com 2,4 GW em nossa matriz elétrica, com a contribuição das usinas solares fotovoltaicas dos leilões de energia de reserva de 2014 e 2015. A cada ano, junto a esta fonte renovável e limpa, crescem também os números de novos postos de trabalho, renda e de investimentos. Há um ano, a energia elétrica gerada pela fonte era capaz de abastecer 60 mil residências brasileiras (compostas de 4 a 5 pessoas). Hoje este número é mais de 10 vezes maior, passando para mais de 633 mil residências. O Brasil celebra a marca de 30.039 sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 35.667 unidades consumidoras, somando mais de R$ 2,1 bi em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos por todas as regiões do País. Segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, somando os segmentos de mercado de geração distribuída e centralizada, os investimentos acumulados no Brasil neste setor fecharam 2017 com R$ 6 bi, e este ano devem atingir aproximadamente R$ 20 bi até final de 2018. (Ambiente Energia – 10.06.2017)

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5 Maranhão segue tendência global com a produção de energia eólica

O Maranhão segue uma tendência global ao se tratar da produção de energia sustentável. Com a instalação no ano passado de um parque eólico no município de Paulino Neves, a 197 km de São Luís, o estado está contribuindo com o crescimento do Brasil no ranking de produtores de energia eólica. O projeto que ainda está em andamento, vai custar R$ 1,5 bi. Os primeiros 96 aerogeradores são responsáveis pela capitação dos ventos, estão em atividade e produzem cerca de 220 megawatts de potência. Somente em 2017, a produção global de energia eólica somou 52,2 GW. Com a instalação do parque na costa leste maranhense, o Brasil possui agora possui 500 parques que produzem o total de 13 gigawatts de energia. A maioria dos parques é localizado na Região Nordeste que é considerada com a melhor localização para capitação de ventos no planeta. (G1 – 15.06.2018)

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6 EPE Participa do I Workshop de Modelagem do Recurso Eólico

O CTGAS-ER está realizando, ontem e hoje, o I Workshop de Modelagem do Recurso Eólico. O evento, sediado em Natal (RN), tem por objetivo principal discutir e avaliar a inserção de novos modelos numéricos (dinâmico, estatísticos e/ou estocásticos) para simular a atmosfera, bem como, discutir o desenvolvimento de novas metodologias que visem uma melhoria na acurácia da previsão de velocidade do vento, para fins de um planejamento adequado na estimativa da geração de energia eólica. O evento reúne pesquisadores renomados na área permitindo assim a troca de conhecimento em ciência, tecnologia e inovação. Pretende-se também que novas parcerias e projetos de pesquisa sejam estabelecidos a partir da realização do evento. A EPE marcou presença no workshop por meio da apresentação de Flávio Rosa, do Analista de Pesquisa Energética (DEE/SGE), que palestrou sobre o tema: Incertezas nas cerficações de energia e análises de séries temporais de longo prazo. (EPE – 15.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 GE entrega equipamentos para a UTE Porto de Sergipe I

A multinacional GE entregou três turbinas a gás 7HA.02 e três geradores na usina Porto de Sergipe I, no município de Barra dos Coqueiros (SE). A companhia é a responsável por fornecer toda a ilha de energia, bem como equipamentos para balanço da planta, torres de resfriamento, fundações de estradas e edifícios. Quando concluída, a planta de propriedade da Centrais Elétricas de Sergipe terá capacidade instala de 1.516 MW, considerada a maior usina a gás do país. A GE destacou que a tecnologia 7HA desempenhará um importante papel ao permitir uma resposta rápida às flutuações na demanda da rede. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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2 GE explora o uso de tecnologia de manufatura aditiva

A manufatura aditiva é uma tecnologia que pode elevar a produção e a eficiência das turbinas a gás GT13E2 existentes. Entre os benefícios reduzir os requisitos de refrigeração dos componentes em até 25%, aumentar a produção até 21 MW em uma configuração de ciclo combinado, alcançar eficiência adicional de até 1,6% em uma configuração de ciclo combinado. E ainda, entregar intervalos de manutenção de até 48 mil horas. O novo MXL2 com tecnologia aditiva pode ajudar os produtores de energia de usinas de gás a economizar até US$ 2 milhões em combustível anualmente. Além de possibilitar uma receita adicional de até US$ 3 milhões por ano. Isso reforça o compromisso da GE em manter o seu portfolio maduro e competitivo no atual mercado. De acordo com a empresa, a turbina a gás HA registrou a 26ª unidade entrando em operação comercial. (Agência CanalEnergia – 15.06.2018)

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3 EPE: Informe Técnico - Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros

O lançamento do Informe Técnico EPE: Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros - Panorama dos Principais Projetos e Estudos, aconteceu sexta-feira, dia 15 de junho, na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). A cerimônia de abertura contou com a participação do presidente da EPE, Reive Barros, do diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, José Mauro, e do secretário geral do IBP, Milton Costa Filho. Para ler o Informe na íntegra, clique aqui. (EPE – 15.06.2018)

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Economia Brasileira

1 Indústria e comércio sinalizam retomada lenta depois da greve

A retomada do setor produtivo depois do fim da paralisação dos caminhoneiros está mais lenta que o previsto. Dados preliminares do Estado de São Paulo sinalizam atividade ainda fraca da indústria e do comércio na primeira quinzena de junho, indicativo que a volta à normalidade ainda é gradual. Para entidades setoriais e analistas, a recuperação está sendo travada pelos debates em torno do tabelamento do preço do frete e pela diminuição da confiança dos consumidores e empresários. O cenário só reforça o que ficou consolidado desde a divulgação do PIB do 1º trimestre, no fim de maio: o ritmo da atividade arrefeceu e fica cada vez mais provável um crescimento entre 1% e 2% neste ano. Abaixo da expectativa e pouca coisa melhor que em 2017. Levantamento da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, obtido com exclusividade pelo Valor, mostra que as vendas da indústria paulista caíram 13%, ou R$ 635,5 mi, nas duas semanas seguintes ao fim da greve. O estudo usa as notas fiscais eletrônicas e compara o faturamento das empresas com os mesmos dias úteis do ano anterior. A perda de fôlego também é sentida no varejo paulista, cujo ritmo de compra de bens, um indicador da atividade esperada para o setor, está 4,4% abaixo ante igual período de 2017. A fraqueza no comércio tira encomendas da indústria. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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2 Focus: Projeções apontam dólar acima de R$ 3,60 e juro básico em 6,5% em 2018

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 caiu pela sétima semana consecutiva, agora de 1,94% para 1,76%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Em seu auge no ano, no fim de fevereiro, as expectativas do mercado era de um avanço de 2,92% no PIB neste ano. Para 2019, também houve redução nas previsões de expansão da economia, de 2,80% para 2,70%. No fim de maio, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre, contra os três últimos meses de 2017. Embora o número tenha vindo pouco acima das estimativas do mercado, a diferença parece ser insuficiente para compensar as prováveis perdas provocadas pelos dez dias de paralisação dos caminhoneiros no desempenho da economia no segundo trimestre. Isso, somado à desaceleração do investimento e ao fraco desempenho da indústria e dos serviços no começo do ano, vem provocando a revisão para baixo das estimativas para o PIB por parte de diversas casas de análise e instituições financeiras, de uma faixa de 0,8% para próximo de zero no 2º trimestre, e de mais de 2% para cerca de 1,5% em 2018. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve sua quinta alta consecutiva, de 3,82% para 3,88%. Em 12 meses, as expectativas para o aumento do IPCA saiu de 4,49% para 4,39%. No caso de 2019, a estimativa foi revisada para cima pela terceira semana seguida, de 4,07% para 4,10%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 passou de 3,63% para 3,83% e se manteve em 4% para 2019. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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3 Receita dos municípios recua ao nível de 2012

As receitas dos municípios brasileiros regrediram em 2017 em cinco anos, ficando no ano passado R$ 561,6 bi, praticamente o mesmo valor registrado em 2012 (R$ 560,9 bi), em valores corrigidos pela inflação. Os dados constam no balanço realizado pelo portal Compara Brasil, obtido pelo Valor. Em relação a 2016, o montante manteve-se estável, com variação de 0,5%, desconsiderando os recursos extraordinários repassados pela Lei da Repatriação. As receitas correntes, que representaram 97,5% das receitas totais, atingiram R$ 548,8 bi, em 2017, valor 2,5% maior ao de 2016, igualmente desconsiderando a repatriação. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassado pela União e do qual várias cidades dependem fortemente, totalizou quase R$ 97 bi, valor 5,6% maior do que em 2016, igualmente sem contar os R$ 11,4 bi da Repatriação. Na comparação, o resultado reflete os baixos níveis transferidos em 2016 (R$ 91,8 bi), valor menor do que o registrado em 2011 (R$ 97 bi). Os governos estaduais repassaram aos municípios R$ 106 bi por conta do ICMS, o equivalente ao registrado em 2010, aponta o levantamento. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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4 FGV: IPC-S avança para 1% na segunda prévia de junho

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela FGV, registrou aumento de 1% na segunda prévia de junho, após abrir o mês com alta de 0,70%. Na apuração mais recente, das oito classes de despesa, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,83% para 1,37%). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 1,73% para 3,07% de alta. (Valor Econômico – 18.06.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$ 3,7289, com variação de -0,92% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$3,7452 - com variação de +0,44% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h30 no valor de R$3,7497, variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.06.2018 e 18.06.2018)

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Internacional

1 Bolívia: País busca investimentos para ampliar produção de gás

A Bolívia assinou com a Gazprom um acordo de US$ 1,2 bi de investimentos por parte da empresa russa para desenvolvimento do campo de gás natural de Vitiacuba, no departamento de Chuquisaca. Pendente ainda de endosso por parte do congresso boliviano, o acordo se soma aos esforços do governo de La Paz em certificar seus campos de produção para dar ao Brasil e à Argentina sinais de que tem capacidade de continuar exportando gás para os dois países. O presidente da Bolívia, Evo Morales, acredita que esses investimentos russos podem não só abrir as portas para mais investimentos em novos campos como também na recuperação de outros que se encontram em atividade há mais tempo. Em viagem por Moscou, sem perder tempo, Morales também informou estar negociando com a Acron a venda de até 4 milhões de m³/dia de gás para abastecer a Araucária Nitrogenados [Ansa], no Paraná, e para a Unidade de Fertilizante Nitrogenados 4 [UFN-3], no Mato Grosso do Sul. A empresa está em negociações com a Petrobras para a compra das duas unidades de produção. O mandatário boliviano também disse que pretende firmar, por meio da estatal boliviana YPFB, um acordo com a Acron para constituir uma empresa mista de fornecimento de fertilizantes para a América Latina. (Agência Brasil Energia – 15.06.2018)

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2 Argentina: País começará a exportar gás natural para o Chile sem restrições a partir do final de 2018

A Argentina está pronta para começar a exportar gás natural extraído de seu campo de Vaca Muerta. O aumento das empresas de produção, incluindo o estado YPF, e Tecpetrol, o bilionário Raolo Rocca, significa que a nação exportará excedente de gás natural de para o Chile durante o verão, quando você usa menos gás do que no inverno. O governo argentino permitiu exportações de gás para o Chile no passado, mas até agora, as empresas tiveram que se comprometer a importar os mesmos volumes de gás de volta ao país dentro de um ano. (Argentina – Inversor Energetico – 15.06.2018)

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3 Argentina: desapropriação de terras para Projeto Hidrelétrico de Portezuelo del Viento

O governo de Mendoza, Argentina, deu mais um passo para se aproximar do início das obras do Projeto Hidrelétrico de Portezuelo del Viento. Nessa ocasião, avançou-se com a assinatura dos planos de medição para que, após a publicação do decreto oficial, as partes privadas fossem notificadas sobre a desapropriação de terras. Os quase 15.000 hectares que devem ser desmatados para construir a represa hidrelétrica estão localizados na cidade de Las Loicas, distrito de Rio Grande, em Malargüe. Desta área, 75% correspondem a terras do estado que serão reafirmadas e o restante pertence ao privado. Na aldeia de Las Loicas e arredores, um plano de reassentamento involuntário envolvendo cerca de 50 famílias foi desenvolvido em conjunto com a comunidade afetada. (Argentina – Inversor Energetico – 17.06.2018)

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4 China faz uso de painel solar leve e flexível para revestir estradas, o OPV

Na China, o asfalto das estradas está sendo substituído por piso que capta a luz solar para gerar energia. O trecho de um quilômetro de uma rodovia de pista dupla em Jinan, na província de Shandong, teve o asfalto substituído por placas solares recobertas por um polímero transparente, capaz de suportar o peso e o atrito de carros e caminhões. Com área de 5.875 metros quadrados, a estrada elétrica gera energia suficiente para abastecer 800 residências. A iniciativa da Shandong Pavenergy segue experimentos realizados pela francesa Colas em 25 estradas e estacionamentos na França, no Canadá, no Japão e nos EUA, mas ambas padecem do mesmo problema: o custo. O recapeamento e a manutenção de uma estrada de asfalto custa cerca de US$ 120 o metro quadrado por década. O preço previsto para a estrada solar, considerando a produção em massa, fica entre US$ 310 e US$ 460, segundo cálculos do “New York Times”. Mesmo considerando a energia produzida, a tecnologia levaria mais de 15 anos para se pagar. Por outro lado, a aplicação dos painéis solares traz ares de modernidade, podendo integrar lâmpadas LED para sinalização e, no futuro, oferecer carregamento automático para as baterias de carros elétricos. As estradas solares ainda têm a vantagem de utilizar áreas já construídas para a geração de energia limpa, ajudando no combate às emissões de gases-estufa. Essa capacidade de se adaptar ou substituir construções já existentes é o principal atrativo dos chamados fotovoltaicos orgânicos (OPV, na sigla em inglês). Francisco Veloso, diretor da área de Performance Materials da Merck, uma das companhias que produz o material, explica que o composto químico se parece com uma tinta, e é aplicado sobre painéis flexíveis da mesma forma que as impressões em gráficas. “Por serem flexíveis, transparentes e moldáveis, há um leque de possibilidades para a aplicação desses painéis” comentou Veloso. (O Globo – 17.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANDRADE, Robson Braga de. “Privatizar a Eletrobrás é fundamental”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ZEIDAN, Rodrigo. “Energia renovável para reciclar R$ 1 trilhão”. Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de junho de 2018.

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3 EDITORIAL. “Indústria da energia solar sobreviverá sem subsídios?”. The Economist/O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de junho de 2018.

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4 EPE. “Informe: Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros: Panorama dos Principais Projetos e Estudos”. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Rio de Janeiro, 11 de abril de 2018

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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