l

IFE: nº 4.567 - 07 de junho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PL das distribuidoras: Perondi será relator do projeto de lei na Câmara
2 PL 1917/15: Comissão especial tem audiência no Recife sobre proposta de portabilidade da conta de luz
3 MP 814: Vence prazo de MP com mudanças no setor de energia
4 Tarifa da energia residencial fica 10% acima do IPCA, diz Safira Energia
5 Aneel: Aprovada operação comercial de duas turbinas de CGH no PR

Empresas
1 Eletrobras: Estatal sai da pauta e foco será distribuidoras
2 Enel: Dirigentes da Italiana e da AES Eletropaulo visitam MME
3 Eletropaulo: Distribuidora prestou serviço abaixo da qualidade nos últimos anos, diz Idec
4 Consultoria aponta Ambiente de negócios positivo para fusões e aquisições no setor de energia
5 KPMG: Consultoria promove estudo e aponta baixa rentabilidade do setor elétrico nos últimos anos
6 State Grid: Subsidiária chinesa conclui obra com antecedência
7 TPG: Após pagar Abengoa, fundo nomeia conselheiro no Brasil
8 Light: Concessionária encerra oferta para emissão de cotas de FIDC de R$ 1,4 bi

9 CPFL Renováveis é reconhecida no Top of Mind de RH

Leilões
1 Leilão A-6 deve contratar 4 GW de térmicas a gás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS mantém vazão controlada das hidrelétricas do São Francisco
3 CMSE: Chuvas de maio são insuficientes e despacho térmico deve continuar

4 CMSE promete reforçar oferta de energia durante jogos da Copa

5 CMSE: Sistema ganha 260 MW de capacidade de geração em maio

Meio Ambiente
1 CNPE Publica Resolução nº 5, que detalha metas anuais do RenovaBio

Energias Renováveis
1 Cemig compra 431,5 MW médios de energia solar e eólica em leilão para renováveis
2 MME confirma usinas da Enel e da EDP como produtoras independentes
3 MME aprova usinas da Voltalia e da RPee Energia como produtoras independentes

Gás e Termelétricas
1 EPE: Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano se inicia nesta quarta-feira, 6 de junho
2 Eletrobras: Empresa assina acordo com franceses para estudar parceria em Angra 3
3 SIEN 2018: Inscrições abertas para o 9º Seminário Internacional de Energia Nuclear

Economia Brasileira
1 Unctad: Brasil foi o 4º a mais atrair IDE em 2017, destaque é setor de energia
2 Com INPC menor, salário mínimo crescerá menos

3 FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra 3ª queda seguida
4 FGV: IGP-DI sobe para 1,64% em maio com combustíveis e luz mais caros
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Subsidiária de energia GreenYellow estrutura Joint Venture com Engie E&C
2 NFIA: Investimentos em inovação e energia no foco da Holanda


Regulação e Reestruturação do Setor

1 PL das distribuidoras: Perondi será relator do projeto de lei na Câmara

O deputado Darcísio Perondi (MDB-RS) será um dos relatores na Câmara do projeto de lei que estabelece medidas para facilitar a venda das distribuidoras Eletrobras. A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional na semana passada poderá ser discutida e votada diretamente no plenário da casa, se os governistas conseguirem aprovar a votação em regime de urgência. O texto que está na Câmara dos Deputados é praticamente igual ao da MP 814, que perdeu a validade no dia 1º de junho, sem as emendas “jabuti” incluídas no projeto de conversão do deputado Júlio Lopes (PP-RJ). O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que é relator do projeto de lei de privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias de geração e transmissão espera que o projeto possa ser votado na casa até o fim de junho, para ser enviado em seguida ao Senado. A informação que consta no site da Câmara sobre a tramitação do projeto das distribuidoras (PL 10.332) é que a proposta aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão de Finanças e Tributação. Na Comissão de Minas e Energia, foi designado para a relatoria o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). O projeto tramita em regime de urgência, e o prazo é de 45 dias para apreciação na casa. Em 3 de agosto, ele passa a trancar a pauta. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

2 PL 1917/15: Comissão especial tem audiência no Recife sobre proposta de portabilidade da conta de luz

A Comissão Especial sobre a Portabilidade da Conta de Luz (PL 1917/15) realiza hoje (07/06) uma audiência pública no Recife (PE) para discutir o assunto, a pedido do deputado João Fernando Coutinho (Pros-PE). Em um primeiro momento, a proposta reduz as exigências para que os grandes consumidores, em geral indústrias, comprem energia livremente, ou seja, optem entre diferentes fornecedores no mercado de energia elétrica. O texto permite a abertura gradual desse mercado para que, a partir de 2022, o consumidor comum também possa escolher de quem comprar energia. O projeto permite ainda que as distribuidoras comprem energia de qualquer usina geradora, individualmente. O texto já havia sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, mas um despacho deste ano incluiu mais duas comissões de mérito, o que levou à necessidade de criar uma comissão especial para analisá-lo. (Agência Câmara – 07.06.2018)

<topo>

3 MP 814: Vence prazo de MP com mudanças no setor de energia

Vence o prazo de vigência da MP 814/2017, que reestrutura o setor elétrico no país. O ato de encerramento da vigência foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6). A MP já havia sido aprovada sob a forma de projeto de lei de conversão pela comissão mista, mas faltava a análise nos Plenários da Câmara e do Senado. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já havia informado no último dia 22 que a Câmara não votaria a MP. De acordo com Maia, o governo enviará um projeto de lei sobre o tema. (Agência Senado - 06.06.2018)

<topo>

4Tarifa da energia residencial fica 10% acima do IPCA, diz Safira Energia

Estudo realizado pela consultoria Safira Energia apontou que, entre janeiro de 2013 e abril de 2018, o índice que mede a inflação da energia residencial subiu, em média, 10% acima do IPCA geral. O estudo mostra que o processo de aumento dos preços de energia se acelerou a partir de março de 2015, tirando a vantagem que o consumidor residencial obteve entre janeiro de 2013 e março de 2015, período em que a tarifa chegou a ficar, em média, 17% abaixo do IPCA, inclusive, atingindo o patamar mínimo de R$ 275,42 MWh em julho de 2013. A perspectiva, segundo Josué Ferreira, consultor sênior de Negócios da Safira, é que o crescimento da inflação se mantenha, em função dos reajustes anuais das concessionárias de energia, previstos nos vários estados, e do histórico de menores afluências dos últimos anos. A partir de março de 2015 até abril de 2017, a evolução do índice de inflação da energia ficou, em média, 16% acima do IPCA, culminando numa tarifa de R$ 466,69 por MWh para o consumidor residencial em janeiro de 2016. O pico do aumento ocorreu em novembro de 2017. (Agência Brasil Energia – 06.06.2018)

<topo>

5 Aneel: Aprovada operação comercial de duas turbinas de CGH no PR

A Aneel autorizou a operação comercial de duas turbinas da CGH Parque I, somando 4,7 MW de capacidade liberada, segundo despacho publicado na última quarta-feira, 6 de junho, no Diário Oficial da União. A Central está localizada no município de Guarapuava, no Paraná. Já a UHE Simplício, sob posse de Furnas e localizada nos municípios de Sapucaia e Três Rios, no Rio de Janeiro e Chiador e Além Paraíba, em Minas Gerais, recebeu a determinação da Aneel para operação em teste da unidade UG1-Casa de Força Anta, de 14 MW. Outra usina a receber o parecer positivo do órgão regulador foi a fotovoltaica Fazenda Solar, que poderá testar uma unidade de 900 kW situada em Alta Floresta, no Mato Grosso. No município de Fraiburgo, em Santa Catarina, a Agência aprovou duas turbinas da CGH R & F Energia para testes, somando 2,8 MW de potência liberada. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: Estatal sai da pauta e foco será distribuidoras

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM-RJ], admitiu ontem, 06/06, que o PL para privatização da Eletrobras não será votado agora. O esforço será para aprovar outra proposta, que resolve o problema do déficit de seis distribuidoras de energia ligadas à estatal e permitir a venda delas, de forma que não contamine a holding. Com o adiamento, fica sacramentado que a operação de privatização da Eletrobras, com o governo deixando de ter o controle da empresa, não será concluída este ano. Maia, contudo, não descartou que a votação ocorra após as eleições e fique encaminhada para o próximo governo. "Não pode dizer 100% que saiu de pauta, isso ainda não. Como é maioria simples, pode surgir uma oportunidade de votar lá pra frente", disse. Analistas do mercado e integrantes do governo consideram que a operação já estava com calendário apertadíssimo, tanto é que o governo tirou a operação da sua estimativa de receitas do ano e encaminhou, durante o feriado, PL para resolver o problema das distribuidoras e permitir o leilão delas, que ficou comprometido após a MP que teria o mesmo efeito perder a validade. Já a privatização da Eletrobras estava sem apoio suficiente, o que foi agravado pela proximidade com a eleição. O relator, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA)] já tinha avisado que nem apresentaria o novo parecer na comissão até que os líderes da base garantissem apoio. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

2 Enel: Dirigentes da Italiana e da AES Eletropaulo visitam MME

Dois dias depois da compra pela Enel Brasil de 73,4% do capital social da Eletropaulo, o diretor presidente da empresa, Carlo Zorzoli, teve seu primeiro compromisso oficial em Brasília como representante do novo controlador da distribuidora paulista. Acompanhado pelo presidente da concessionária, Charles Lenzi, e pelo presidente do Conselho de Administração da AES Brasil, Britaldo Soares, Zorzoli fez o que chamou de um visita de cortesia ao ministro do MME, Moreira Franco, nesta quarta-feira, 06/06.Na saída do encontro, o executivo da Enel destacou que quando a empresa assumir a Eletropaulo certamente fará algumas mudanças, mas o que tiver de bom será mantido. Já Britaldo Soares disse que as ideias da nova controladora para a Eletropaulo são bem vindas, e que a transição para a passagem do comando da AES para a empresa italiana acontece em clima de muita harmonia. A distribuidora tem um plano de investimentos que a Enel ainda vai analisar, lembrou o executivo. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

3 Eletropaulo: Distribuidora prestou serviço abaixo da qualidade nos últimos anos, diz Idec

Em 2017, quase 16 milhões de pessoas no Estado de São Paulo sofreram com interrupções no fornecimento de eletricidade. A constatação se deu por pesquisa feita pelo Idec, que revelou queda na qualidade do serviço prestado pela Eletropaulo desde 2009. Os dados apurados foram retirados do site da Aneel e se referem a toda a área coberta pela empresa no Estado de São Paulo. A análise considerou o número de unidades consumidoras onde as interrupções ultrapassaram os valores limites – estabelecidos pela própria Aneel -, a quantidade de vezes [FEC] e a soma de tempo [DEC]. Assim, em 2002, cerca de 2,5 milhões unidades consumidoras tiveram o limite de interrupção ultrapassado, representando 49% do total. Em 2015 chegou a 6,5 milhões [97,3%] e, em 2017, a 5,4 milhões [78%]. Em 2017, dos 136 conjuntos elétricos pertencentes à Eletropaulo, 108 extrapolaram seu DEC limite, ou seja, em 79% deles o serviço de distribuição de energia esteve interrompido por mais tempo do que o permitido pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

4 Consultoria aponta Ambiente de negócios positivo para fusões e aquisições no setor de energia

O ambiente de negócios no Brasil para fusões e aquisições no setor de energia continua positivo. A tendência é de que este ano seja verificado um volume mais elevado de negócios do que no ano passado, quando segundo dados da consultoria KPMG foram registradas 42 operações desta natureza, o sexto maior número de operações entre 42 setores considerados no levantamento da empresa. Somente nos três primeiros meses de 2018 foram registradas seis operações e com a perspectiva de vendas das SPEs da Eletrobras e, talvez, de suas distribuidoras, o volume de negócios pode ultrapassar esse volume. O volume reportado no acumulado dos três primeiros meses do ano é o mesmo reportado em 2017. Segundo o levantamento, em comparação com os anos anteriores, houve uma queda considerável no número de fusões e aquisições na indústria. Em 2016, foram concretizadas 11 operações no 1ºtri e em 2015 foram dez. Já o maior número de transações em um ano ocorreu em 2014 com 56 operações em um histórico que data de 1998. De acordo com o executivo, o maior número de operações está ligado ao segmento de geração, até porque é o maior número de plantas. Mas no geral, comentou ele, o mercado de energia está muito ativo até por conta de ser caracterizado por uma forte regulação que mantém a atratividade dos investidores interessados. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

5 KPMG: Consultoria promove estudo e aponta baixa rentabilidade do setor elétrico nos últimos anos

As empresas de capital aberto do setor elétrico perderam mais de R$ 100 bi desde 2011 em valor. A Eletrobras foi a companhia que mais auxiliou na derrubada da rentabilidade das elétricas nesse período. Essa queda foi mais acentuada a partir da MP 579 de 2012 e que impactou o resultado geral do setor a partir de 2013. Essa foi a principal conclusão de um estudo realizado pela KPMG em parceira com o Instituto Acende Brasil. O estudo analisou dados de 36 companhias abertas que atuam com geração, transmissão e distribuição de energia e que juntas representam cerca de 80% do mercado nacional. A pesquisa foi feita tomando como base dois cenários para análise dos resultados: o primeiro contém dados de todas as 36 empresas e o segundo exclui a Eletrobras e suas subsidiárias. No primeiro caso, o indicador Valor Econômico Adicionado [EVA, na sigla em inglês] foi significativamente negativo de 2011 a 2015 e apresentou valor positivo apenas em 2016, ano em que houve a contabilização das indenizações no segmento dos ativos de transmissão conhecidos como RBSE, um evento não recorrente. Somados os EVAs anuais, o estudo aponta que houve uma perda econômica consolidada de R$ 103,5 bi. Já no segundo cenário, a perda econômica consolidada foi bem menor, R$ 10,9 bi, sendo positivo nos dois primeiros anos desse histórico. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

6 State Grid: Subsidiária chinesa conclui obra com antecedência

A State Grid Brazil Holding, subsidiária do grupo chinês State Grid, colocou em operação comercial esta semana a linha de transmissão Paranatinga Canarana, de 275 km de extensão, no Mato Grosso. Com investimentos de R$ 300 mi, o empreendimento foi construído em 14 meses, com pouco mais de dois anos de antecedência em relação ao prazo previsto em contrato. A linha corresponde ao lote "O" licitado em leilão realizado pela Aneel em abril de 2016. O projeto, que integra o PAC, tem concessão de 30 anos. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

7 TPG: Após pagar Abengoa, fundo nomeia conselheiro no Brasil

O fundo norte-americano TPG [Texas Pacific Group], que acabou de pagar pelos ativos operacionais de transmissão de energia da espanhola Abengoa no Brasil, já decidiu quem será o conselheiro residente no País da empresa proprietária das sociedades de propósito específico [SPEs], a SevilleTransmission S/A. O escolhido é João Nogueira Batista, que também integra os colegiados da Light, Odebrecht Engenharia e Construção, Ocyan e da seguradora Swiss Re Corporate Solutions Brasil, da qual foi presidente por três anos. Outros três conselheiros da TPG virão de fora do País. Os ativos adquiridos pela TPG, no processo de recuperação judicial da Abengoa, geram receita anual de R$ 580 mi. A TPG possui vários investimentos no Brasil, incluindo Azul, Rumo e Digital House. (O Estado de São Paulo – 07.06.2018)

<topo>

8 Light: Concessionária encerra oferta para emissão de cotas de FIDC de R$ 1,4 bi

A Light enviou nesta quarta-feira, 06/06, comunicado ao mercado avisando que foi encerrada a oferta pública de distribuição da primeira emissão de cotas seniores do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da empresa. As cotas seniores sem garantias somam R$ 1,4 bi e os seus recursos serão usados para o pagamento das dívidas de curto e longo prazo, de modo a fazer a gestão e a prestação dos serviços de distribuição. A Fitch Ratings atribuiu nota de classificação de risco AAAsf (bra) para as duas séries de cotas da emissão. A primeira série totaliza R$ 1 bina primeira data, tem prazo de resgate de 72 meses, sendo um ano de carência de amortização referente à principal, e com remuneração equivalente à Taxa DI + 1,20%. Já a segunda série soma os R$ 400 mi restantes, também com prazo de resgate de 72 meses contados da primeira data de integralização das cotas da segunda série da emissão, com 12 meses de carência de amortização referente à principal e com remuneração equivalente ao IPCA + 5,75%. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

9 CPFL Renováveis é reconhecida no Top of Mind de RH

A CPFL Renováveis foi reconhecida pelo prêmio Top of Mind de RH como uma das cinco empresas na categoria Gestão Ambiental e Sustentabilidade. O prêmio, que chega à sua 21ª edição, reconhece as cinco empresas e os profissionais mais lembrados em cada uma de suas 34 categorias, com os eleitos sendo escolhidos por profissionais da área de Recursos Humanos. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão A-6 deve contratar 4 GW de térmicas a gás

O próximo leilão A-6 deve contratar em torno de 4 GW de termelétricas a gás natural, o que representa até três projetos a mais do que a última concorrência, realizada em dezembro do ano passado, que contratou duas usinas da fonte, com 1,9GW de capacidade total. Já o custo variável unitário das usinas deve ficar na faixa entre R$ 100 por MWh a R$ 120/MWh. O analista de mercado da Safira Energia, Lucas Rodrigues, disse que têm mais chance de ter energia contratada projetos próximos aos centros de carga. Isso significa que deverá ser mantida a tendência de contratação de poucas térmicas a gás, mas de localização estratégica e pontual, principalmente para balancear a oferta das renováveis intermitentes. Rodrigues explicou que o CVU previsto, aliado à regra da inflexibilidade de 50% para as usinas, permitirá que elas possam gerar energia na base. Isso porque o baixo custo de geração permitirá que sejam enquadradas na regras de despacho por mérito. O analista da Safira também citou que pode ocorrer um apetite maior por participação de agentes estrangeiros nas térmicas a gás e citou como exemplo o que ocorreu no leilão A-6 do ano passado. (Agência Brasil Energia – 06.06.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram alterações em seus níveis em relação ao dia anterior, com o subsistema apresentando 42,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 5 de junho. A energia armazenada registra 85.752 MW mês e a energia afluente permanece em 77% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,39%, e a usina Serra da Mesa registra 22,21%. No Sul houve redução de 0,3% e os reservatórios funcionam com 49,9%. A energia armazenada está em 10.032 MW mês e a ENA está em 25% da MLT. A hidrelétrica de Passo Fundo trabalha com 48,49% da capacidade. A capacidade na região Nordeste diminuiu em 0,1%, deixando o submercado com 39,3%. A energia armazenada caiu para 20.381 MW mês no dia e a energia afluente ficou em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A UHE Sobradinho opera com 36,25% de sua capacidade. Por sua vez, o Norte foi a única região do país a contar com crescimento no volume, que ficou em 70,8% após acréscimo de 0,1%. A energia armazenada consta em 10.657 MW mês e a energia afluente se encontra com 89% da MLT. A usina Tucuruí funciona com capacidade 99,54%. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

2 ONS mantém vazão controlada das hidrelétricas do São Francisco

Na reunião do CMSE, o ONS informou que a continua a operação da vazão controlada do rio São Francisco. Mantém-se a vazão defluente média mensal da hidrelétrica Xingó em 600 m³/s, com a modulação das vazões nos dias úteis, quando a defluência desta usina atinge um valor médio diário de 620 m³/s e a manutenção da vazão mínima diária em 550 m³/s nos finais de semana e feriados. A expectativa de armazenamento ao final do mês de novembro de 2018, em caso de ocorrência do pior cenário hidrológico considerado nos estudos elaborados pelo ONS, é de 28,0% do volume útil do reservatório da hidrelétricas Três Marias, de 17,3% do volume útil do reservatório de Sobradinho e de 20% em Itaparica. (Agência Brasil Energia – 06.06.2018)

<topo>

3 CMSE: Chuvas de maio são insuficientes e despacho térmico deve continuar

O CMSE informou nesta quarta-feira (6/6) que permanece com o despacho de térmicas, após as chuvas acumuladas em maio terem se mostrado insuficientes para fazer com que os reservatórios das hidrelétricas atingissem a média de acumulação nas principais bacias. Em comunicado, o comitê informou que, em termos de ENA bruta, foram verificados no mês de maio os valores de 78% no Sudeste/Centro-Oeste; 36% no Sul e no Nordeste; e 83% no Norte. A ENA das bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins, que juntos concentram cerca de 80% da capacidade de armazenamento do sistema interligado nacional, no mês de maio, se configuraram entre as piores da história para o período pesquisado. Com isso, o armazenamento verificado ao final do mês foi de 42,5%, 50,8%, 39,7% e 70,8% nos reservatórios equivalentes dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Os valores esperados de armazenamentos equivalentes ao final do mês de junho são: 40,7% no Sudeste/Centro-Oeste, 63,5% no Sul, 37,1% no Nordeste e 71,5% no Norte. (Agência Brasil Energia – 06.06.2018)

<topo>

4 CMSE promete reforçar oferta de energia durante jogos da Copa

O CMSE decidiu nesta quarta-feira (6) que serão adotadas medidas para aumentar a segurança do suprimento de energia elétrica durante a transmissão dos jogos da Copa do Mundo FIFA 2018, que será realizada neste mês na Rússia. A estratégia de garantir um “grau adicional de segurança” ao sistema elétrico durante os jogos foi apresentada hoje pelo ONS, em reunião do comitê. “O intervalo de operação especial terá início duas horas antes e finalizará duas horas depois dos jogos do Brasil e de outros eventos também identificados como de grande relevância, tais como cerimônia de abertura e o jogo final”, informou o CMSE, em nota. O ONS planeja manter um número maior de unidades geradoras (turbinas) sincronizadas nas hidrelétricas. Esta decisão visa “preservar o equilíbrio” entre a demanda e a geração de energia elétrica durante as “rampas de consumo” no intervalo e no fim dos jogos. Também serão reforçadas as equipes de plantão nas instalações consideradas estratégicas. As transferências de carga entre as regiões e a manutenção prevista para as redes de transmissão deverão contar com uma “programação diferenciada”. Isso, segundo o CMSE, deverá aumentar a confiabilidade do sistema em caso interrupção no fornecimento. “A partir das simulações realizadas e apresentadas pelo ONS, não são previstas dificuldades no atendimento da carga. Assim, o CMSE reforçou a importância das medidas para ampliar a segurança do fornecimento de energia à sociedade no período do evento”, destacou o comitê na nota. (Valor Econômico – 06.06.2018)

<topo>

5 CMSE: Sistema ganha 260 MW de capacidade de geração em maio

O CMSE, composto pelas principais autoridades do setor elétrico, se reúne no início de cada mês para analisar as condições de suprimento eletroenergético em todo o país. De acordo com CMSE, em maio, entraram em operação, no sistema, mais 260 MW de capacidade de geração. No segmento de transmissão, o comitê registrou a ampliação da rede em mais 767 quilômetros no mês passado. Entre janeiro e maio, o sistema contou com 2.107 MW de capacidade de geração adicional e mais 2.162 quilômetros de linhas. Para o CMSE, o risco de haver qualquer déficit de energia (desabastecimento) em 2018 é de 0,2% para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste e zero para o subsistema Nordeste. (Valor Econômico – 06.06.2018)

<topo>


Meio Ambiente

1 CNPE Publica Resolução nº 5, que detalha metas anuais do RenovaBio

O CNPE publicou, nesta quarta-feira (6/6), a Resolução nº 5, que detalha as metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para setor de combustíveis, previstas pelo RenovaBio. As metas, de acordo com a regulamentação, passam a valer a partir do próximo dia 24/6. A ideia é que a redução da intensidade de carbono na matriz de combustíveis brasileira seja realizada de forma gradual, começando pela queda 1% a partir do ano que vem, passando para 3,3% em 2023 e para 6,4% em 2025, até chegar aos 10,1% em 2028. Além disso, a resolução prevê meta de 16,8 milhões em negociações de créditos de descarbonização (CBios) para 2019, passando para 59,6 milhões de CBios em 2023 e para 73,3 milhões em 2025, até alcançar 90,1 milhões de CBios em 2028. Pelas regras, a ANP deverá preparar as metas compulsórias individuais para cada distribuidora de combustível. Há a possibilidade de que ela seja definida como zero para o caso de ocorrer falta de oferta de biocombustível substituto em escala nacional. As metas individuais entram em vigor a partir de julho do ano que vem. O órgão planejador considera que o Brasil vem incorporando os biocombustíveis no uso de políticas públicas, direcionando as pesquisas para a economia de baixo carbono. Diante desse cenário, o país assumiu o compromisso de fazer uma redução de 37% de emissões de gases de efeito estufa, em 2025. Para 2030, tem a indicação de promover uma diminuição de 43%, que deve ser alcançada por meio do RenovaBio. (Agência Brasil Energia – 06.06.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Cemig compra 431,5 MW médios de energia solar e eólica em leilão para renováveis

A Cemig fechou a compra de 431,49 MW médios de energia solar e eólica em um leilão de compra da produção futura de usinas renováveis realizado na quarta-feira, em contratos de fornecimento de 20 anos de duração a partir de janeiro de 2022, informou a companhia em comunicado na noite de quarta-feira. O inédito leilão da companhia, que atraiu a atenção do mercado por ter características semelhantes aos promovidos pelo governo para novos projetos de geração, movimentou energia suficiente para viabilizar usinas com capacidade instalada de 1.240 MW. O montante negociado pela empresa, inclusive, ficou acima do registrado no último leilão do governo, o chamado A-4, em abril, para projetos que precisarão entrar em operação também em 2022. O certame estatal contratou 356,2 MW médios, ou cerca de 1 GW em capacidade instalada. Executivos da companhia disseram anteriormente à Reuters que o leilão era importante para que a companhia recuperasse a capacidade de atender seus clientes no futuro após o vencimento da concessão de algumas de suas maiores usinas. (Reuters – 07.06.2018)

<topo>

2 MME confirma usinas da Enel e da EDP como produtoras independentes

O MME autorizou a operação como produtor independente de energia da usina de geração fotovoltaica denominada São Gonçalo 1, localizada no PI. A UFV, que também foi confirmada pelo MME como projeto prioritário e enquadrada junto ao Reidi, é de posse da Enel Green Power, possuindo 30 MW de capacidade, com período de execução das obras indo de janeiro de 2020 até o mesmo mês de 2021. O empreendimento irá demandar cerca de R$ 221,1 mi, sem contar a incidência de impostos. Da mesma forma, o Ministério deu provimento à três EOLs da EDP Renováveis. As EOLs Aventura II, V e IV, ambas situadas no RN, possuem respectivamente 21 MW, 27,3 MW e 26,2 MW e investimentos previstos de R$ 112,7 mi, R$ 144,9 mi e R$ 140,3 mi, não levando em consideração o pagamento de tributos. O período de obras de cada usina varia: de setembro de 2021 até final de 2022, de fevereiro de 2022 até dezembro do mesmo ano e outubro de 2021 até janeiro de 2023. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

3 MME aprova usinas da Voltalia e da RPee Energia como produtoras independentes

A Voltalia teve sua solicitação aceita junto ao MME, que liberou a Central Geradora Eólica Vila Paraíba I, de 32 MW de potência instalada, no RN. A execução do projeto acontecerá de fevereiro de 2022 até o final do mesmo ano, demandando recursos de aproximadamente R$ 162,1 mi, sem impostos. Outra a receber a confirmação como produtor independente foi a PCH Tupitinga, localizada em Santa Catarina e com 24 MW de capacidade. A pequena central é de titularidade da Companhia RPee Energia, e tem o cronograma de obras indo de setembro de 2020 até fevereiro de 2022. O empreendimento irá angariar cerca de R$ 54,6 mi em investimentos, sem contar a incidência de taxas. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 EPE: Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano se inicia nesta quarta-feira, 6 de junho

O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano começa nesta quarta-feira, 6 de junho, e dura até a próxima sexta-feira, 8 de junho. O principal evento de Biogás e Biometano no Sul do Brasil acontece no Golden Park Internacional, em Foz do Iguaçu-PR. Palestras, mesas-redondas e visitas técnicas compõem a programação do Fórum e possibilitam a discussão sobre estruturação da cadeia de suprimentos, tecnologia, formação de mão de obra, mercado e organização para o desenvolvimento do setor. O objetivo do evento é disponibilizar para o público um espaço para discussão sobre a produção e o uso do biogás como fonte de energia e, especialmente, sobre a mitigação das barreiras existentes e o potencial de desenvolvimento desse setor na região Sul. O Fórum reúne empresários, gestores de órgãos públicos, profissionais, pesquisadores, estudantes e pessoas interessadas na indústria do biogás e biometano. (EPE – 06.06.2018)

<topo>

2 Eletrobras: Empresa assina acordo com franceses para estudar parceria em Angra 3

A Eletrobras assinou nesta quarta (6) memorando de entendimentos com a francesa EDF para cooperação na área nuclear, envolvendo a possibilidade de parceria na conclusão da usina Angra 3, parada desde 2015. Antes, a estatal já havia assinado acordos semelhantes com a chinesa CNNC (China National Nuclear Corporation) e com a russa Rosatom, outras duas importantes fabricantes de equipamentos para a geração de energia nuclear. As três empresas são vistas como potenciais parceiras em uma possível retomada das obras da usina, que já consumiu mais de R$ 7 bilhões em investimentos mas ainda não tem prazo para entrar em operação. Em comunicado distribuído nesta quarta, a Eletrobras diz que o acordo com a EDF prevê estudo de oportunidades para "colaborar na retomada e conclusão de Angra 3 e no desenvolvimento de novas usinas nucleares no Brasil". (Folha de São Paulo – 06.07.2018)

<topo>

3 SIEN 2018: Inscrições abertas para o 9º Seminário Internacional de Energia Nuclear

Com o tema "A Tecnologia Nuclear a Serviço da Sociedade”, o 9º Seminário Internacional de Energia Nuclear – SIEN 2018 tem datas confirmadas para os dias 25 e 26 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, que conta com o apoio institucional da CCEE, tratará de temas relevantes para o setor, dentre os quais, destacam-se a reformulação da política nuclear brasileira; a flexibilização da produção de urânio e radiofármacos, além das perspectivas para a retomada da construção da usina de Angra 3. Iniciativa da Casa Viva Eventos e da Planeja & Informa, o SIEN é realizado em parceria com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares – ABDAN e conta com apoio institucional da CCEE. Em paralelo ao evento, será realizado ainda a EXPONUCLEAR, mostra de tecnologias e soluções para a área nuclear, além da tradicional visita técnica, que este ano será realizada no dia 27/7, no Instituto de Radioproteção e Dosimetria – IRD. (CCEE – 06.06.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Unctad: Brasil foi o 4º a mais atrair IDE em 2017, destaque é setor de energia

O Brasil passou de sétimo a quarto país a mais atrair Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em 2017, superado apenas por Estados Unidos, China e Hong Kong, segundo o Relatório Mundial de Investimentos publicado pela Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). A entidade destaca a entrada significativa de capitais chineses no setor de energia do país e mostra que o crescimento de 8% de IDE no Brasil no ano passado foi ainda mais importante porque contrastou com a queda de 23% no fluxo global. Em 2017, o país atraiu US$ 62,7 bi de IDE, representando 40% do fluxo total para a América Latina. Nove das 10 maiores aquisições por companhias estrangeiras na região ocorreram no Brasil. Sete envolveram compradores chineses. Os investimentos foram sobretudo em eletricidade, petróleo, infraestrutura e agronegócio. A Unctad aponta "um boom de IDE no setor de energia" no Brasil, onde o capital estrangeiro mais que triplicou, para US$ 12,6 bi. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

2 Com INPC menor, salário mínimo crescerá menos

O salário mínimo pode ficar menor que o esperado no ano que vem. Técnicos das consultorias de orçamento do Senado Federal e da Câmara dos Deputados elaboraram uma nota técnica sobre o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019, produzido pelo Executivo, em que dizem que a previsão para o salário mínimo no ano que vem deve passar de R$ 1.002 (na proposta do governo) para R$ 998. O motivo para a redução é a menor inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ao calcular o mínimo na PLDO, o Executivo usou a estimativa de 3,8% de INPC para 2018. O valor estava no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 1º Bimestre. No relatório do 2º bimestre de 2018, no entanto, o Executivo reduziu a estimativa de INPC de 2018 para 3,3%. De acordo com a lei em vigor, o cálculo do salário mínimo é baseado na variação do INPC acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste, acrescida da variação real do PIB de dois anos anteriores (nesse caso, de 2017). A legislação prevê esse mecanismo até 2019. A partir de 2020, não há uma regra definida. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

3 FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra 3ª queda seguida

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou em maio a terceira queda consecutiva, o que não ocorria desde o início de 2015. Houve recuo de 2,5 pontos ante abril, para 101,1 pontos. Pela métrica de médias móveis trimestrais, o indicador também apresenta tendência de baixa, ao diminuir 2,9 pontos em relação ao mês anterior. “Os últimos dados divulgados da economia brasileira surpreenderam negativamente. Com isso, está sendo revisado para baixo a taxa de crescimento do país, que impacta diretamente a contratação. Neste cenário, o IAEmp reflete a percepção de que tanto a situação dos negócios quanto a disposição de contratar tendem a ser menores nos próximos meses”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) aumentou 2,3 pontos em maio, para 96,5 pontos, devolvendo a queda de 2 pontos do mês anterior. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

4 FGV: IGP-DI sobe para 1,64% em maio com combustíveis e luz mais caros

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,64% em maio, depois de aumentar 0,93% um mês antes, mostrou levantamento da FGV. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,91% no ano e de 5,20% em 12 meses. Em maio de 2017, o índice havia caído 0,51% e acumulava alta de 1,07% em 12 meses. Para o cálculo do IGP-DI foram comparados os preços coletados no período de 1 a 31 de maio com os preços coletados do período de 1 a 30 de abril, abrangendo, portanto, o período de paralisação dos caminhoneiros. Entre as maiores altas de preços de maio, destacaram-se cebola (43,63%), gasolina automotiva (13,25%), óleos combustíveis (14,10%), diesel (10,89%) e tarifa de energia residencial (3,94%). Na passagem de abril para o mês seguinte, o IPA avançou de 1,26% para 2,35%. O IPC registrou acréscimo de 0,41% em maio, ante 0,34% em abril. (Valor Econômico – 07.06.2018)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$ 3,8371, com variação de +0,81% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$3,8551 - com variação de +0,47% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h no valor de R$3,9038, variando +1,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.05.2018 e 07.05.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Subsidiária de energia GreenYellow estrutura Joint Venture com Engie E&C

A GreenYellow, subsidiária de geração de energia solar do grupo francês Casino, estrutura uma fusão para criação de uma nova companhia na França com a Engie E&C, de mesma nacionalidade e player do segmento de eficiência energética. O grande objetivo da união é promover a descentralização do mercado de produção de energia francês por meio de recursos renováveis. Além do custo mais baixo, o tema sustentabilidade tem feito crescer a demanda por produção local de energia. A GreenYellow possui mais de 2 mil projetos implementados no mundo, sendo acima de 500 no Brasil. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) garantiu uma economia de aproximadamente 25% no consumo de energia elétrica em cada uma das 2 mil unidades do grupo com projetos de eficiência energética e de 40% somente considerando a economia gerada pelos painéis solares colocados nas lojas. (O Estado de São Paulo – 07.06.2018)

<topo>

2 NFIA: Investimentos em inovação e energia no foco da Holanda

Ao completar 40 anos de vida, a Agência de Investimento Estrangeiro da Holanda (NFIA, na sigla em inglês) busca atrair novas empresas para aquele país. O segmento de energia está entre os setores chave que o país procura. Apesar de não ser o maior dentre eles, o foco está para as empresas que atuam em geração de energia renovável ao passo que empresas de combustíveis fósseis estão cada vez com menor presença na matriz elétrica da Europa como um todo. Os principais destaques estão para agronegócios, setor químico, lifesciences e alta tecnologia/tecnologia da informação. O Brasil representa cerca de dois terços do volume de investimentos da América Latina naquele país. Entre as vantagens que a NFIA aponta estão a proximidade com um mercado consumidor de cerca de 500 milhões de pessoas, fácil acesso logístico a quase toda a Europa por seus porto de Rotterdam e o aeroporto de Amsterdam, bem como a infraestrutura de comunicações existente por lá com 100% da internet por meio de fibra óptica. Do segmento de energia, o foco de atuação da empresa está no desenvolvimento de fontes renováveis. Tanto para a geração por meio de parques eólicos offshore e redes inteligentes, incluindo nesse segmento a mobilidade elétrica, pois conta atualmente com a segunda maior frota do mundo de carros elétricos, atrás apenas da Noruega. (Agência CanalEnergia – 06.06.2018)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ