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IFE: nº 4.565 - 05 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Workshop GESEL “Rede de Inovação do Setor Elétrico- Mobilidade Elétrica”: programação disponível
2 Aneel: Conta Bandeiras repassará R$ 39,5 mi a distribuidoras credoras
3 Segundo cientista político, regime de urgência não garante aprovação do PL das distribuidoras
4 Estudos sobre hidrelétricas do complexo Tapajós têm prazo ampliado
5 REN21: Brasil investiu US$ 6 bi em energia no último ano
6 MME: Domingos Andreatta é nomeado secretário adjunto de energia
7 Dado Galdieri: “Infraestrutura precária e possível cobrança de royalties: a produção de energia eólica no Brasil”
8 Artigo de Nelson Fonseca Leite e Marco Delgado: “Estímulos de mercado para a inovação em setores regulados”

Empresas
1 Enel: Com Eletropaulo, italiana torna-se a maior distribuidora do Brasil
2 GESEL: Enel deve trazer melhoria na qualidade do serviço, mas tarifa também subirá de forma gradativa
3 GESEL: melhoria do fornecimento de energia é uma oportunidade de geração de valor pela Eletropaulo
4 GESEL: Enel tinha uma estratégia mais consistente que a Iberdrola
5 Eletropaulo: Preço por ação foi alto e surpreendente, avaliam consultores
6 Compra da Eletropaulo deve tirar Enel da disputa pelas distribuidoras da Eletrobras
7 Ações da Eletropaulo se valorizam logo após venda
8 CPFL Renováveis: Prazo para State Grid recalcular preço a minoritários é prorrogado

9 Eletrobras: Justiça trabalhista suspende processo de desestatização

10 Neoenergia: Grupo direciona R$ 53,5 mi para projetos de eficiência energética

11 CTG Brasil: Geradora anuncia novo diretor comercial

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Italiana Enel investe em tecnologia e energias renováveis
2 Bahia tem potencial solar mínimo de 101 GW
3 MME define eólicas da Enel e da EDP como produtores independentes

Gás e Termelétricas
1 ANP: Produção no pré-sal atinge novo recorde em abril
2 No mês de março importação de gás aumenta, porém, oferta total diminui
3 Março aparece com uma queda na demanda por gás
4 PPSA celebra contratos de compra e venda de gás com Petrobras

Economia Brasileira
1 CNI: Utilização da capacidade instalada caiu em abril
2 IBGE: Produção industrial cresceu 0,8% em abril e 4,5% no ano

3 Setor de serviços do Brasil tem contração em maio pela 1ª vez no ano, mostra PMI
4 IPC-Fipe avança 0,19% em maio
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Governador de Corrientes defendeu o veto de Mauricio Macri ao projeto de lei da oposição
2 Renováveis ganham força no setor elétrico global

Biblioteca Virtual do SEE
1 GALDIERI, Dado. “Infraestrutura precária e possível cobrança de royalties: a produção de energia eólica no Brasil”. The New York Times/O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2018.
2 LEITE, Nelson; DELGADO, Marco. “Estímulos de mercado para a inovação em setores regulados”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de junho de 2018.

3 REN21. “Renewables 2018 Global Status Report: A comprehensive annual overview of the state of renewable energy”. Renewable Energy Policy Network for the 21st Century – REN21. Paris, 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Workshop GESEL “Rede de Inovação do Setor Elétrico- Mobilidade Elétrica”: programação disponível

O GESEL está disponibilizando a programação do Workshop que realizará no próximo dia 15 de junho, no campus da Praia Vermelha da UFRJ. O objetivo central é apresentar as fundamentações e experiências internacionais sobre Redes de Inovação do Setor Elétrico – RISE –, na medida que as evidências, já acumuladas, corroboradas pelas reuniões e visitas técnicas realizadas em Portugal, indicam que esta metodologia de Rede de Inovação está se configurando como muito importante e eficiente para desenvolvimento de P&D. Nesta direção, será também discutido como implementar esta metodologia para a chamada do P&D Estratégico sobre Mobilidade Elétrico. O evento acontece no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com o Grupo EDP. Para ter acesso à programação, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2018)

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2 Aneel: Conta Bandeiras repassará R$ 39,5 mi a distribuidoras credoras

A Aneel definiu em R$ 39,5 milhões o repasse às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras. O valor é referente as operações de abril de 2018 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 7 de junho. De acordo com o despacho nº 1.210, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 4 de junho, os valores serão repassados a 41 concessionárias. Eletropaulo (SP), Cemig-D (MG) e Celesc (SC) receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 5,2 milhões, R$ 2,9 milhões e R$ 2,4 milhões. Por sua vez, os agentes devedores da Conta Bandeiras terão juntos que aportar um valor de mais de R$ 5,1 milhões, com a Celg sendo a maior devedora. A Conta Bandeiras funciona como um fundo centralizar dos recursos recolhidos nas faturas dos consumidores de energia do mercado regulado em função do acionamento das bandeiras tarifarias nas cores amarela ou vermelha. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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3 Segundo cientista político, regime de urgência não garante aprovação do PL das distribuidoras

O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional depois que a MP 814 perdeu a validade na ultima sexta-feira, 1º de junho, repete, com algumas adaptações, as condições criadas pela MP para garantir a privatização das distribuidoras Eletrobras. O PL foi enviado com pedido de tramitação em regime de urgência, mas não há estimativa em relação a quando ele será aprovado pelo Congresso. Com a autorização do TCU para a venda das empresas de Alagoas, Piauí, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, a proposta passa a ser a peça que falta para o sucesso do leilão do BNDES. A proposta vem tarde, na opinião do cientista político Leandro Gabiati, pois não há mais tempo hábil para aprovação na Câmara e no Senado com a aproximação da Copa do Mundo e da campanha eleitoral de 2018. Para Gabiati, há “zero chance” de o projeto avançar no Legislativo. “Tem milhares de projetos tramitando em regime de urgência, e eles estão parados. Tudo o que tem a ver com Eletrobras, com privatização esse ano, não sairá. Tem praticamente mais um mês de trabalho no Congresso. Não tem nem viabilidade política, nem tempo”, avalia. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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4 Estudos sobre hidrelétricas do complexo Tapajós têm prazo ampliado

A Eletrobras e suas parceiras no chamado Consórcio Tapajós tiveram ampliado o prazo para conclusão de estudos de viabilidade técnica e econômica em andamento sobre 3 hidrelétricas previstas para o PA com capacidade estimada de cerca de 2,2 GW. Os três empreendimentos, no rio Jamanxim, fazem parte do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, que prevê uma série de grandes usinas na região Norte, mas cujo avanço tem encontrado forte resistência de ambientalistas e comunidades locais. Segundo despacho da Aneel no DOU, os estudos sobre as usinas Jamanxim, de 881 MW, Cachoeira do Caí, com 802 MW, e Cachoeira dos Patos, de 528 MW, agora poderão ser entregues pela Eletrobras e seus parceiros até 31 de dezembro de 2019, ante um prazo anterior que havia vencido ao final de 2017. Em cartas ao órgão regulador, a Eletrobras disse que o estudo não está pronto porque houve dificuldades para acesso a Unidades de Conservação ambiental para a realização de levantamentos de campo. O chamado consórcio Tapajós reúne a Eletrobras e sua subsidiária Eletronorte, além de parceiras privadas como Neoenergia, Engie, EDF Consultoria, entre outras. (Reuters – 04.06.2018)

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5 REN21: Brasil investiu US$ 6 bi em energia no último ano

Segundo o Renewables 2018 Global Status Report, da REN21, o investimento total do Brasil em energia em 2017 foi de US$ 6 bi, um aumento de 8% em relação a 2016, mas ficou muito abaixo do pico de US$ 11,5 bi de 2008, quando o boom global de biocombustíveis ainda estava em pleno andamento. A maior parte do investimento do Brasil em 2017 foi em energia eólica, US$ 3,6 bi (queda de 18% em relação a 2016) e em energia solar, que subiu 204%, para US $ 1 bi. Na ausência de leilões, contratos privados com preços competitivos ajudaram o crescimento das instalações. O Brasil continuou a figurar entre os 10 maiores do mundo, com cerca de 2 GW comissionados em 2017, e uma capacidade total instalada de 12,8 GW ao final de 2017. A energia eólica foi responsável por 7,4% da geração de eletricidade do Brasil em 2017. Em energia fotovoltaica, o Brasil se tornou o segundo país da América do Sul a chegar a 1 GW de capacidade instalada, quase toda ela adicionada em 2017 (0,9 GW) sob o total de 1,1 GW. Com isso, o Brasil subiu para a 10ª posição global em termos de capacidade agregada em 2017, embora o país tenha representado apenas 1% das adições globais. O Brasil continua sendo o maior produtor de energia hidrelétrica na América do Sul e ficou em 2º lugar em novas instalações em todo o mundo em 2017. Aproximadamente 3,4 GW foram adicionados e o total geral em fins de 2017 foi de 100,3 GW. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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6 MME: Domingos Andreatta é nomeado secretário adjunto de energia

Foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 4 de junho, a nomeação de Domingos Romeu Andreatta para exercer o cargo de secretário adjunto de energia no Ministério de Minas e Energia. Guilherme Silva de Godoi também foi nomeado para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico da Secretaria de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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7 Dado Galdieri: “Infraestrutura precária e possível cobrança de royalties: a produção de energia eólica no Brasil”

Dado Galdieri, repórter do New York Times, foi à Galinhos, uma cidade no Rio Grande do Norte, e fez uma matéria sobre a geração eólica no Nordeste do Brasil. Ele aponta o lento desenvolvimento da infraestrutura de transmissão como uma das barreiras para a expansão da geração eólica no país. Segundo ele, “[...] os investidores estão cautelosos, porque a construção das linhas de transmissão é lenta e a infraestrutura escassa encarece o custo das obras. Agora, alguns parlamentares estão propondo a cobrança de um imposto sobre a energia solar e eólica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2018)

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8 Artigo de Nelson Fonseca Leite e Marco Delgado: “Estímulos de mercado para a inovação em setores regulados”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Nelson Leite e Marco Delgado, presidente e diretor respectivamente da Abradee, propõe mudanças no setor elétrico a partir de estímulos de mercado, com o intuito de obter maior eficiência, tanto econômica quanto no próprio funcionamento do setor. “Propomos a atualização do Artigo 11º da lei das concessões, justificada pela eficiência econômica seletiva e pelos ciclos de maturidade tecnológica, de modo que permita que as rendas obtidas por novos arranjos tecnológicos ou novos serviços oferecidos aos usuários sejam retidas pelas concessionárias de serviço público por algum tempo, antes de serem elegíveis para a modicidade tarifária”, dizem os autores. Eles concluem apostando nas inovações: “o aprimoramento legal urge, pois estamos em um cenário de forte mutação tecnológica, por meio da generalização da geração distribuída de energia, da retomada da abertura do mercado de energia e de novas demandas de serviços pelos clientes. As expectativas dos agentes e da sociedade são grandes e, por isso, devemos inovar nossos marcos legais.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2018)


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Empresas

1 Enel: Com Eletropaulo, italiana torna-se a maior distribuidora do Brasil

A Enel venceu a disputa com a Energisa e garantiu na segunda-feira (04/06) o controle da Eletropaulo ao adquirir 73,38% do capital social da empresa em OPA. A companhia italiana - que com o negócio se transforma na maior distribuidora de energia elétrica do Brasil - desembolsou R$ 5,55bi, pagando R$ 45,22/ação. A espanhola Neoenergia foi ao limite de R$ 39,53. Além desse valor, a empresa italiana se comprometeu a realizar um aporte de R$ 1,5 bilhão. Foi a terceira grande aquisição dos italianos no país desde o fim de 2016, quando compraram a distribuidora goiana Celg [atual Enel Distribuição Goiás)] por R$ 2,2bi. Em setembro passado, avançaram no mercado de geração, levando a concessão da hidrelétrica de Volta Grande, em Minas Gerais, por R$ 1,3bi. Além dessas compras recentes, a companhia tem forte presença na geração de energia solar, além de uma usina termelétrica no Ceará. Em transmissão, são 730 km de linhas na Região Sul do país. Na área de distribuição, além da antiga Celg, a Eletropaulo agora se soma à Enel Rio e à Enel Ceará. No total, são aproximadamente 17 mi de unidades consumidoras. (Valor Econômico – 05.06.2018 e Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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2 GESEL: Enel deve trazer melhoria na qualidade do serviço, mas tarifa também subirá de forma gradativa

Nivalde de Castro, professor da UFRJ especialista em energia elétrica, disse que deve haver uma melhoria na qualidade do serviço por causa de um vultuoso investimento que a Enel promete fazer na rede da Eletropaulo. Por outro lado, afirmou, haverá também um aumento de tarifa. “A qualidade do serviço tende a melhorar porque toda a gestão passada da Eletropaulo, que era feita pela americana AES, era focada no desempenho financeiro e não operacional. Então, há um atraso de investimento muito grande” explicou Castro. A Aneel aponta que a Eletropaulo está entre as piores colocadas no ranking da DEC e da FEC, que medem o tempo que os clientes ficam sem serviço e também a quantidade de interrupções no fornecimento de luz. “Isso tende a melhorar gradativamente. Por outro lado, a tarifa também subirá de forma gradativa”, completou Castro. (O Globo – 04.06.2018)

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3 GESEL: melhoria do fornecimento de energia é uma oportunidade de geração de valor pela Eletropaulo

Uma oportunidade de geração de valor pela Eletropaulo pode estar na melhoria do fornecimento de energia da capital mais rica do país. Segundo artigo publicado na semana passada pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), um dos problemas da queda de qualidade do serviço de eletricidade na capital paulista é que a gestão do grupo AES sempre focou na remessa de lucro para os Estados Unidos e deixou de fazer os investimentos necessários e condizentes para uma cidade como São Paulo. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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4 GESEL: Enel tinha uma estratégia mais consistente que a Iberdrola

Segundo o professor da UFRJ e coordenador do GESEL, Nivalde Castro, “o grande desafio que a Enel terá pela frente será fazer os investimentos necessários para melhorar a qualidade da distribuição de energia da Eletropaulo, que estava caindo”. Ele considera que a empresa tinha uma estratégia mais consistente que a Iberdrola, controladora da Neoenergia, para garantir o controle da Eletropaulo. “Para isso, pagou um prêmio para ter o maior mercado da América Latina.” (O Estado de São Paulo – 04.06.2018)

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5 Eletropaulo: Preço por ação foi alto e surpreendente, avaliam consultores

A proposta de R$ 45,22 por ação da Eletropaulo feita pela Enel na última sexta-feira, 01/06, foi considerada elevada e surpreendente por consultores procurados por uma reportagem. O diretor da Thymos Energia, João Carlos Mello, lembrou das ofertas iniciais feitas pela própria Enel e ainda a da Energisa, de R$ 19,38, que estavam em níveis bem menores que o final. “Começou com menos de R$ 20”, afirma. Fernando Camargo, diretor da LCA Consultores, além de também considerar o valor surpreendente, acredita que o alto valor do negócio vai impactar nas próximas aquisições do setor. “A Eletropaulo é um ativo excepcional, fora do normal, mas traz no mercado um parâmetro de múltiplo novo, pode dificultar novas operações”, avisa. Logo em seguida que foi divulgado que a Enel havia apresentado a oferta maior, a Fitch Ratings publicou relatório avaliando que a compra da distribuidora paulista não altera os fundamentos de crédito do grupo Enel Brasil nem os ratings das subsidiárias. De acordo com o relatório, é provável que a transação receba o auxílio parcial da Enel Américas, o que reforça os vínculos do grupo com o acionista controlador. Outro aspecto levantado é que haverá um ganho de escala e de diversificação de negócios. Um aspecto que o diretor da LCA salienta é que a chegada da Enel na Eletropaulo pode significar um investimento massivo na digitalização da rede paulista. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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6 Compra da Eletropaulo deve tirar Enel da disputa pelas distribuidoras da Eletrobras

A vitória da Enel pelo controle da Eletropaulo deve tirar a italiana da disputa pelas distribuidoras da Eletrobras. Segundo João Mello, da Thymos, mais um foco nesse momento não é apropriado. O desafio que a Enel já tem com a Enel Distribuição Goiás – privatizada em 2017 – pode ser um outro obstáculo para que ela se lance em mais uma compra. Embora o aspecto dos recursos necessários possa não ser um impeditivo, Camargo, da LCA, acredita que não seria razoável recuperar dois ativos ao mesmo tempo. A disputa pela Eletropaulo evidenciou uma briga sobre quem seria o maior grupo de distribuição do Brasil. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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7 Ações da Eletropaulo se valorizam logo após venda

Na segunda-feira, 4 de junho, data da divulgação do resultado da disputa entre Enel e Neoenergia, o papel da Eletropaulo (ELPL3T) se valorizou em 28,86%, fechando a R$ 44,96 por ação, segundo informações da B3. Até o dia 3 de abril de 2018, a ação ON da Eletropaulo valia R$ 18,64, o que já apresentava uma boa valorização se comparada à cotação de dois meses anteriores (R$ 14,81 em 6 de fevereiro de 2018). (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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8 CPFL Renováveis: Prazo para State Grid recalcular preço a minoritários é prorrogado

A CPFL Renováveis informou que a CVM prorrogou para 18 de junho o prazo para que a chinesa State Grid recalcule o preço de uma oferta pública para aquisição [OPA] da fatia de acionistas minoritários na companhia, segundo fato relevante divulgado ao mercado.Inicialmente, o prazo para esse cálculo se encerrava nesta segunda-feira. A oferta é obrigatória depois de a State Grid, maior elétrica do mundo, ter comprado a CPFL Energia, controladora da CPFL Renováveis. A empresa já realizou uma oferta pela fatia dos minoritários na CPFL, líder privada no setor de eletricidade no Brasil. (Reuters – 04.06.2018)

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9 Eletrobras: Justiça trabalhista suspende processo de desestatização

A Eletrobras informou que o TRT da 1ª Região, em decisão de tutela de urgência, determinou que a companhia e suas distribuidoras "se abstenham de dar prosseguimento ao processo de desestatização", segundo fato relevante divulgado ao mercado nesta terça-feira. Conforme a elétrica, o Tribunal pediu que seja apresentado no prazo de até 90 dias "estudo sobre o impacto da privatização nos contratos de trabalho em curso". "A companhia analisará as medidas cabíveis e manterá o mercado informado", destacou a Eletrobras. (Folha de São Paulo – 05.06.2018)

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10 Neoenergia: Grupo direciona R$ 53,5 mi para projetos de eficiência energética

No intuito de promover o uso eficiente e combater o desperdício da energia elétrica, a Neoenergia, através de suas quatro distribuidoras, anunciou uma Chamada Pública para seleção de projetos de Eficiência Energética contemplando consumidores das classes residencial [condomínios], comercial, industrial, do serviço público e do poder público. Serão direcionados ao todo R$ 53,5mi aos projetos, seguindo os critérios técnicos e comerciais definidos no edital da Chamada Pública REE 001 de 2018, disponível nos sites das quatro distribuidoras. Do montante de recursos, R$ 24mi serão destinados para a indústria, R$ 4,5mi para condomínios, R$ 12mi para comércio e serviço público e R$ 13mi para o poder público. Para participar, além de apresentar propostas qualificadas, os interessados devem estar habilitados conforme diretrizes estabelecidas no edital, onde se encontram os critérios de seleção das propostas de projetos. A empresa ainda informou que o aporte reservado aos projetos em unidades consumidoras com fins lucrativos ocorrerá mediante contrato de desempenho. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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11 CTG Brasil: Geradora anuncia novo diretor comercial

A CTG Brasil confirmou Vitor Lazzareschi como novo Diretor Comercial da companhia. O executivo assumiu a posição no dia 01/06, passando a ser responsável pelas equipes de Comercialização e BackOffice, com foco na estratégia de atuação junto aos mercados Livre e Regulado de energia. Formado em Engenharia Eletrotécnica pela Mackenzie, mestrado em energia pela USP, especialização em Relações Governamentais e MBAs em Finanças e Gestão Executiva, Lazzareschi também coordena o Grupo Técnico de Regulação da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica – Apine. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul país registraram aumento de 0,1% em seus níveis em relação ao dia anterior, com o submercado apresentando 50,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 3 de junho. A energia armazenada foi para 10.161 MW mês e a ENA está em 21% da MLT. A hidrelétrica de Passo Fundo trabalha com 48,73% da capacidade. Na região Norte também houve crescimento de 0,1% e os reservatórios operam com 70,7%% do volume. A energia armazenada está em 10.633 MW mês e a energia afluente se encontra com 91% da MLT. A UHE Tucuruí funciona com capacidade 99,23%. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficou com 42,3%, após recuo de 0,1% nos níveis. A energia armazenada registra 86.015 MW mês e a energia afluente segue com 76% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,39%, e a usina Serra da Mesa registra 22,24%. A capacidade na região Nordeste também diminuiu em 0,1%, deixando os reservatórios com 39,5%. A energia armazenada consta em 20.460 MW mês no dia e a energia afluente aumentou para 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 36,42% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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Energias Renováveis

1 Italiana Enel investe em tecnologia e energias renováveis

Citada pelo governo como um dos modelos para a privatização da Eletrobras, a italiana Enel é reconhecida pela posição agressiva de expansão internacional, além do pioneirismo na adoção de novas tecnologias para modernização de redes de distribuição de energia. A companhia atua em 35 países em cinco continentes e faturou em 2017 o equivalente a R$ 326,3 bi. No Brasil, além da distribuição de energia, tem apresentado grande apetite por projetos de energias renováveis e atua ainda na transmissão. Em 2000, a Enel iniciou um processo de internacionalização, que culminou com a compra do controle da espanhola Endesa, em 2009, com seus ativos na América Latina, incluindo a posição nas distribuidoras brasileiras Ampla (hoje Enel Rio) e Coelce (Enel Ceará). Há quatro anos, em meio à crise econômica europeia, decidiu virar o foco de seu planejamento estratégico para países emergentes, notadamente na América Latina, e investimentos em energias renováveis, como solar e eólica. Nos eventos anuais de atualização da estratégia, o interesse pelo mercado brasileiro de energia é sempre reforçado pela cúpula da companhia. Em 2017, no primeiro leilão de privatização de Temer, a Enel adquiriu a Celg, hoje Enel Goiás, por R$ 2,2 bi. A companhia se orgulha do viés tecnológico de seus investimentos. É também a companhia europeia com maior capacidade de geração de renováveis, por meio da subsidiária Enel Green Power, que tem capacidade instalada de 41 GW. (Folha de São Paulo – 05.06.2018)

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2 Bahia tem potencial solar mínimo de 101 GW

As melhores áreas para o aproveitamento da irradiação solar no estado da Bahia, com uma faixa de irradiação anual superior a 2.200 kWh/m² em 25.000 km², têm um potencial para a instalação de 101 GW fotovoltaicos. A área, porém, corresponde a apenas cerca de 4% do território baiano, que tem ainda mais potencial a ser explorado em faixas com menor irradiação. O levantamento feito pelo Atlas Solar da Bahia exclui áreas de proteção ambiental e outros tipos de restrição para construção de usinas. O estudo contou com a consultoria das empresas AWS Truepower e Camargo Schubert e recebeu investimentos de mais de R$ 1 mi. Para mapear a possibilidade de investimento em projetos híbridos no estado, o Atlas também apresenta os dados de velocidade de ventos nas áreas estudadas. Durante o lançamento do estudo, o governo da Bahia divulgou estimativa de que o setor solar fotovoltaico é responsável por 13 mil empregos no estado, que já recebeu mais de R$ 2,2 bi em investimentos no segmento. O estado tem quase 1/4 da capacidade de geração solar centralizada contratada em leilões no Brasil, com 816 MW contratados, de um total de 3.783 MW. (Agência Brasil Energia – 04.06.2018)

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3 MME define eólicas da Enel e da EDP como produtores independentes

O MME aprovou a operação como produtores independentes de energia de dois projetos relativos as usinas de geração eólica São Gonçalo 22 e Ventos de Santa Ângela 20, ambas localizadas no Piauí. As EOLs, que também foram confirmadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são da Enel Green Power e cada uma possui 30 MW de capacidade, com o período de execução das obras da EOL São Gonçalo 22 indo de 1º de janeiro de 2020 até janeiro de 2021 e da outra usina de 1º de março de 2022 até novembro do mesmo ano. Os respectivos empreendimentos irão demandar cerca de R$ 221,1 mi e 154,3 mi em investimentos, sem contar a incidência de impostos. Outra empresa a ter a solicitação para produção independente, Reidi e projeto prioritário acatada pelo MME foi a EDP Renováveis, com os projetos das EOLs Santa Rosa e Mundo Novo IV e V, ambas situadas no Rio Grande do Norte e com 12,6 MW e 14,7 MW de potência. O período de execução de obras é de 30 de setembro de 2021 até dezembro de 2022, demandando respectivos investimentos de R$ 69,2 mi e R$ 80,7 mi, sem a incidência de taxas. A EECO Jacutinga – Empreendimentos Energéticos do Centro Oeste S.A. também teve sua solicitação para operação como produtor independente confirmada pelo MME, com a PCH Perdidos, localizada no município de São José do Rio Claro, no Mato Grosso. A usina possui 28 MW de potência e terá investimentos de cerca de R$ 174,9 mi, com as obras indo de abril de 2020 até janeiro de 2022. Já o projeto de ampliação em 25 MW da UTE Pitangueiras foi enquadrado pelo Ministério junto ao Reidi. As obras acontecerão entre 1º de junho deste ano até abril de 2020, angariando R$ 63,5 mi em recursos, sem a incidência de impostos. A usina está localizada no município de Pitangueiras, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: Produção no pré-sal atinge novo recorde em abril

A ANP informou que a produção do pré-sal no mês de abril chegou a 1,785 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), superando em 2,3% os 1,763 milhões boed produzidos em fevereiro. A produção de barris de petróleo por dia foi de 1,423 milhão e gás natural chegou a 58 milhões de metros cúbicos diários por meio de 86 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 54,4% do total produzido no país. Quanto a produção nacional, petróleo e gás do país chegaram a aproximadamente 3,281 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Foram produzidos 2,597 milhões de barris de petróleo por dia, elevação de 1,5% na comparação com o mês anterior e de 2,3%, se comparada com abril de 2017. Já a produção de gás movimentou 109 milhões de m³ por dia, com o acréscimo de 1,7% ante o mês anterior e de 6%, se comparada com o mesmo período do ano passado. O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês alcançou 96,9% do volume total produzido, sendo disponibilizados ao mercado 59,7 milhões de metros cúbicos por dia. A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 3% se comparada ao mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês em 2017. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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2 No mês de março importação de gás aumenta, porém, oferta total diminui

O Brasil aumentou em março a importação de gás natural, em comparação com fevereiro, para compensar a menor oferta nacional no mês. Foram trazidos do exterior, 27,5 milhões de m³/dia, em média, contra 24,9 milhões de m³/dia do mês anterior. Por outro lado a oferta total caiu de 55,5 milhões de m³/dia para 52,1 milhões de m³/dia. As informações são do Boletim de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, do MME. No mês, o país produziu 106,7 milhões de m³/dia em março. Considerando somente a malha interligada – que exclui o sistema isolado do Norte do país – a oferta nacional também caiu: passou de 50,72 milhões de m³/dia em fevereiro para 47,55 milhões de m³/dia. (Agência Brasil Energia – 04.06.2018)

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3 Março aparece com uma queda na demanda por gás

A demanda total por gás em março registrou retração. Foram 73,51 milhões de m³/dia de gás contra 75,81 milhões de m³/dia demandados em fevereiro. A maior parte do gás foi destinado à indústria, que consumiu no mês 33,88 milhões de m³/dia, contra 40,32 milhões de m³/dia do mês anterior. A demanda termelétrica, que já havia registrado retração em fevereiro, voltou a ter queda, com o menor despacho de usinas. Foram destinados para geração elétrica 23,37 milhões de m³/dia, contra 24,40 milhões de m³/dia no mês anterior. (Agência Brasil Energia – 04.06.2018)

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4 PPSA celebra contratos de compra e venda de gás com Petrobras

A estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) informou que celebrou nesta segunda-feira dois contratos de compra e venda de gás natural junto à Petrobras (PETR4.SA), referentes aos campos de Sapinhoá e Lula, ambos no pré-sal da Bacia de Santos, segundo comunicado da companhia. Os contratos têm validade até dezembro deste ano e representam um volume diário de cerca de 230 mil metros cúbicos. A PPSA realizou diretamente a negociação, e o início da entrega depende da homologação pela ANP dos Acordos de Individualização da Produção de ambos os campos, de acordo com a empresa. (Reuters – 04.06.2018)

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Economia Brasileira

1 CNI: Utilização da capacidade instalada caiu em abril

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria brasileira caiu 0,1 ponto percentual entre março e abril, com ajuste sazonal, chegando a 78,1%. O indicador era de 78,2% em março. Os números são da pesquisa “Indicadores Industriais”, divulgada nesta segunda-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com abril de 2017, quando o uso da capacidade foi de 76,5%, na série com ajuste sazonal, o Nuci da indústria, portanto, subiu 1,6 ponto percentual. “A indústria retomou sua recuperação, embora esse processo seja lento e ainda esteja longe de ser concluído”, informou a entidade patronal em seu estudo. As horas trabalhadas, em contrapartida, avançaram 2,2% entre março e abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o indicador cresceu 4,4%. O faturamento real do setor, por sua vez, subiu 1,5% entre o terceiro e o quarto mês deste ano. Na comparação com abril de 2017, ele avançou 12,2%. (Valor Econômico – 05.06.2018)

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2 IBGE: Produção industrial cresceu 0,8% em abril e 4,5% no ano

A produção da indústria brasileira surpreendeu positivamente em abril ao crescer 0,8% frente a março, feitos os ajustes sazonais, conforme a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), do IBGE. O desempenho recupera as perdas de março, quando o setor havia recuado 0,1%. A média das estimativas de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data apontava para um avanço de 0,4% em abril com intervalo de projeções de queda de 0,7% à alta de 1,3%. Na comparação com abril do ano anterior, a produção industrial aumentou 8,9%, a taxa mais acentuada desde abril de 2013. No acumulado do ano, a produção cresceu 4,5% frente aos quatro primeiros meses de 2017. Nos 12 meses encerrados em abril, houve alta de 3,9%. Entre as categorias econômicas, o destaque ficou com o crescimento de 2,8% da produção de bens duráveis no mês em abril. Na passagem de março para abril, a produção de bens de capital cresceu 1,4%. Bens intermediários avançaram 1% e bens semi e não duráveis tiveram expansão de 0,5%. No caso dos intermediários, outro destaque de influência positiva no mês, o desempenho foi puxado pela produção de açúcar, derivados da soja, pelo setor de bebidas, assim como produtos metalúrgicos. (Valor Econômico – 05.06.2018)

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3 Setor de serviços do Brasil tem contração em maio pela 1ª vez no ano, mostra PMI

A demanda fraca, a inadimplência e condições difíceis de mercado levaram a atividade de serviços do Brasil a contrair em maio pela primeira vez neste ano, afetando o setor privado como um todo no segundo trimestre, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira. O PMI de serviços do Brasil apurado pelo IHS Markit recuou a 49,5 em maio, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração e na qual havia ficado em abril. Esse declínio, somado à desaceleração do crescimento da indústria, levou a uma contração da produção do setor privado, como mostrado pela queda do PMI Composto em maio a 49,7, de 50,6 em abril. No trimestre passado, o PIB do Brasil cresceu 0,4% sobre o período anterior, mas o movimento deve ter sido abalado nos meses seguidos pela greve dos caminhoneiros. Assim, as contas sobre o comportamento a economia deste ano estão sendo reduzidas para em torno de 2%, sobre cerca de 3% esperados até pouco tempo atrás, e há quem fique ainda mais abaixo. De acordo com o IHS Markit, o volume de produção diminuiu em 3 dos 5 subsetores de serviços monitorados, com o crescimento dos novos pedidos registrando o nível mais fraco desde janeiro devido às incertezas de mercado. (Reuters – 05.06.2018)

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4 IPC-Fipe avança 0,19% em maio

A cidade de São Paulo fechou o mês de maio com inflação de 0,19%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Em abril, o indicador havia registrado deflação de 0,03%. Na terceira quadrissemana de maio, a inflação foi de 0,01%. Já em maio de 2017, o IPC da Fipe havia registrado deflação de 0,05%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, quatro mostraram aceleração da alta de preços ou deflação menor em relação à leitura da semana imediatamente anterior. São elas: Alimentação (0,07% para 0,62%), Transportes (0,19% para 0,59%), Despesas Pessoais (0,19% para 0,32%) e Vestuário (-0,11% para -0,10%). As demais tiveram inflação menor ou maior queda de preços: Habitação (-0,30% para -0,35%), Saúde (0,60% para 0,49%) e Educação (0,06% para 0,05%). (Valor Econômico – 05.06.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$ 3,7434, com variação de -0,11% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,7625 - com variação de +0,51% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,7856, variando +0,61% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.05.2018 e 05.05.2018)

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Internacional

1 Argentina: Governador de Corrientes defendeu o veto de Mauricio Macri ao projeto de lei da oposição

Gustavo Valdés, governador da província de Corrientes (Argentina), destacou a decisão do Presidente da Argentina, Mauricio Macri, de vetar a lei de oposição para limitar o aumento das tarifas de energia, que foi aprovada no Congresso. Valdes disse que durante a década de governo Kirchner, as províncias do interior eram "subsidiadas" pela cidade e região metropolitana "com tarifas de energia dentro e Corrientes não recebeu um único centavo durante as de Yaciretá e Salto Grande". "Este é o primeiro governo que acaba nos ouvindo e podemos conversar, sentar e conversar sobre as taxas, não como foi antes de fechar as portas e nunca nos dar um peso em termos de royalties", acrescentou. Após a sessão de maratona no Senado, que sancionou o projeto de lei aprovado no Congresso para limitar o aumento da taxa, o Presidente Macri decidiu vetar a lei imediatamente. (Argentina – Clarín – 04.06.2018)

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2 Renováveis ganham força no setor elétrico global

As fontes renováveis de energia contribuíram com 70% do crescimento líquido de capacidade de geração de eletricidade em todo o mundo em 2017. O maior aumento de capacidade de produção renovável de energia da história moderna, segundo o Renewables 2018 Global Status Report, da REN21. No entanto, os setores de condicionamento ambiental e de transportes, que em conjunto representam 4/5 da demanda final de energia global, continuam a apresentar importante atraso em relação ao setor elétrico. O aumento de capacidade solar de geração de eletricidade foi de 29% em relação a 2016, totalizando 98 GW. A capacidade solar cresceu mais do que a capacidade de geração termelétrica (incluindo nuclear). A energia eólica contribuiu para o aumento das fontes renováveis com 52 GW. O investimento em 2017 foi mais do que o dobro do investimento somado em geração termelétrica, apesar dos contínuos e elevados subsídios dados à eletricidade gerada por combustíveis fosseis. Mais de 2/3 do investimento em produção de energia foi feito em renováveis. Embora a China e os EUA tenham sido responsáveis por aproximadamente 75% do investimento global em renováveis em 2017, quando se compara os investimentos das nações em relação ao seu PIB, percebe-se que as Ilhas Marshall, Ruanda, Ilhas Salomão, Guiné-Bissau e outros países em desenvolvimento investiram tanto ou mais em renováveis do que os países desenvolvidos e as economias emergentes. Tanto a demanda de energia quanto as emissões de CO2 relacionadas aumentaram substancialmente pela primeira vez em 4 anos. As emissões de CO2 relacionadas com a energia aumentaram 1,4%. Em nível global, a demanda de energia aumentou cerca de 2,1% em 2017. (Agência CanalEnergia – 04.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GALDIERI, Dado. “Infraestrutura precária e possível cobrança de royalties: a produção de energia eólica no Brasil”. The New York Times/O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LEITE, Nelson; DELGADO, Marco. “Estímulos de mercado para a inovação em setores regulados”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de junho de 2018.

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3 REN21. “Renewables 2018 Global Status Report: A comprehensive annual overview of the state of renewable energy”. Renewable Energy Policy Network for the 21st Century – REN21. Paris, 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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