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IFE: nº 4.564 - 04 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O Potencial Uso de Dados Geoespaciais do Consumo de Energia Elétrica como Vetor de Previsão da Demanda Residencial”
2 Artigo GESEL: “Quebra de Paradigmas no Setor Elétrico”
3 Relatório do PL de modernização do setor elétrico prorroga repactuação do risco hidrológico até 2022
4 PDC 907/18: Projeto suspende decreto que criou sistema de bandeiras tarifárias para contas de luz
5 Comissão do Senado aprova desconto em energia para projetos de transposição
6 Integração energética entre Brasil e Bolívia: BID, Eletrobras e Ende assinam convênio
7 Novo prazo eleva indenização de transmissoras
8 Aneel: Aprovados os aprimoramentos no contrato de concessão da UHE Porto Primavera
9 Acende Brasil: Instituto alerta para imprevisibilidade no Setor Elétrico Brasileiro após não aprovação de MP 814
10 Aneel: Liberada turbina de 9,5 MW hídricos em Goiás
11 MME: CGH Capivara é enquadrada junto ao Reidi
12 Liquidação do MCSD de abril registra adimplência de 100%
13 Artigo de Gesner Oliveira: “Concorrência leal”
14 Artigo de Carlos Dornellas: “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para o mercado”

Empresas
1 Eletrobras; Presidente afirma que venda de distribuidoras seguem nas prioridades do governo
2 Eletrobras: Wilson Ferreira não sai da estatal
3 Eletrobras: Estatal cria Comitê de Auditoria e Riscos
4 Eletrobras: Estatal deve vender participação na Eletropaulo
5 Eletropaulo: Enel surpreende ao ofertar R$ 7,56 bi por Eletropaulo
6 Eletropaulo: Ações da distribuidora sobem 27% após proposta da Enel
7 TPG: Fundo conclui a aquisição das linhas da Abengoa
8 Cesp e Eletrobras: Privatizações das estatais avançam

9 Cesp: Paulistana anuncia leilão para comprar energia em junho

10 Furnas: Elétrica coloca em operação LT em Goiás

11 Enel Rio e Light: Distribuidoras lideram ranking de reclamações em 2017

12 EDP Brasil: Grupo terá R$ 30 mi para startups

13 S&P: Agência afirma ratings da CPFL Energia e subsidiárias

14 Cteep: Transmissora distribuirá R$ 760,3 milhões em dividendos

15 Engie e Apex-Brasil: Empresas anunciam instalação de Centro Global de Pesquisa em SC

16 Itaipu: Analista do TCE-PR é nomeado diretor financeiro

Leilões
1 EPE disponibiliza retificação dos Custos Marginais de Operação do Leilão de Energia A-6/2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE: Consumo de energia elétrica cresceu 3,5% em abril, num total de 40.606 GWh
3 EPE: Variação do consumo de energia elétrica de abril por região e setor

4 EPE Atualiza Séries Históricas do Balanço Energético Nacional até 2017

5 ONS projeta crescimento de 1% na carga em junho

6 CCEE: PLD nos diversos subsistemas do SIN para o período entre 02/06 e 08/06

7 CCEE: Liquidação do MCSD de abril movimenta R$ 108 bi e tem 100% de adimplência

Meio Ambiente
1 Fazendeiros não querem linhas de transmissão

Energias Renováveis
1 Paraná: Isenção de ICMS sobre energia solar é vetada

Gás e Termelétricas
1 De acordo com fontes, Petrobras e Engie prorrogam prazo para negociação da TAG
2 Petrobrás: Saída de Parente joga incertezas sobre venda de distribuidoras de gás
3 Rosatom: Mesmo sem MP 814, Rosatom segue apostando no Brasil

Economia Brasileira
1 Focus: Projeções apontam IPCA em 3,65% e crescimento menor do PIB em 2018
2 FGV: IPC-S encerra maio com alta de 0,41%

3 Funcionalismo público e INSS custam 4,2% do PIB
4 Pessimismo leva projeções do PIB para 1,5%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: primeiro prédio solar do país é inaugurado em Mendoza
2 Bolívia: Fedecomin rejeita aumento nas tarifas de eletricidade e declara emergência
3 Bolívia: Programa de eficiência energética gerido ao menor consumo em 90MW
4 Macri veta projeto de lei que congelaria tarifas de energia na Argentina

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; TOMMASO, Francesco. “O Potencial Uso de Dados Geoespaciais do Consumo de Energia Elétrica como Vetor de Previsão da Demanda Residencial”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de maio de 2018.
2 CASTRO, Nivalde de; ROVERE, Renata Lèbre La; LIMA, Antônio. “Quebra de Paradigmas no Setor Elétrico”. Serviço Broadcast – O Estado de São Paulo. São Paulo, 25 de maio de 2018.

3 DORNELLAS, Carlos. “Artigo: Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para o mercado”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. São Paulo, 30 de maio de 2018.

4 OLIVEIRA, Gesner. “Concorrência leal”. O Globo. Rio de Janeiro, 31 de maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O Potencial Uso de Dados Geoespaciais do Consumo de Energia Elétrica como Vetor de Previsão da Demanda Residencial”

A Agência CanalEnergia publicou artigo de Nivalde de Castro (coordenador do GESEL) e Francesco Tommaso (Pesquisador líder do GESEL) intitulado “O Potencial Uso de Dados Geoespaciais do Consumo de Energia Elétrica como Vetor de Previsão da Demanda Residencial”. Segundo os autores, o setor elétrico apresenta grande potencial para a aplicação de inovações tecnológicas e metodológicas decorrentes do desenvolvimento do Big Data. O artigo aborda brevemente algumas das possibilidades de aplicação desses dados enquanto vetores de previsão da demanda elétrica residencial. Essas aplicações poderiam, potencialmente, reduzir os custos das redes de distribuição na baixa tensão e mitigar riscos associados a picos de demanda. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2018)

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2 Artigo GESEL: “Quebra de Paradigmas no Setor Elétrico”

Foi publicado por meio do serviço “Broadcast” do jornal O Estado de São Paulo o artigo GESEL “Quebra de Paradigmas no Setor Elétrico”, escrito por Nivalde de Castro, Renata Lèbre La Rovere e Antônio Lima – respectivamente coordenador do GESEL, pesquisadora associada do GESEL e pesquisador do GESEL. Segundo os autores, o Setor Elétrico está vivenciando uma revolução onde as tecnologias de comunicação e de informação, infraestrutura das smart grids, serão essenciais para lidar com o cada vez mais complexo Sistema Elétrico que está se consolidando no mundo e no Brasil. Assim, três grandes forças impactarão de forma profunda e irreversível o setor nas próximas décadas: a descarbonização, a digitalização e a descentralização. Para fazer frente aos desafios do setor elétrico do futuro, os atuais agentes econômicos do Setor Elétrico Brasileiro devem, segundo o artigo, estar atentos e explorar as novas oportunidades que se concretizam por meio da realização de projetos inovadores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2018)

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3 Relatório do PL de modernização do setor elétrico prorroga repactuação do risco hidrológico até 2022

O relatório do deputado Fabio Garcia (DEM-MT) sobre o projeto que trata da modernização do modelo comercial do setor elétrico foi publicado na quarta-feira, 30 de maio, com poucas mudanças além da proposta resultante da Consulta Pública 33. Entre as alterações incluídas no substitutivo do relator está a prorrogação do prazo para a repactuação do risco hidrológico até janeiro de 2022. A expectativa das associações do setor é que a solução proposta para o débito resultante do deslocamento hidrelétrico de usinas com contratos no mercado livre seja incorporada ao texto por meio de uma emenda. Garcia acolheu parcialmente três de cinco emendas apresentadas e rejeitou outras duas, além do texto da CP33. Curiosamente, uma das emendas que constam como rejeitada é a do deputado Leonardo Quintão (MDB-MG) que trata da repactuação do risco hidrológico. Segundo o parecer do deputado, ela estaria fora do escopo do projeto. No relatório, o parlamentar destaca a preocupação em manter as propostas sobre a abertura e o aperfeiçoamento do mercado de energia elétrica, discutidas nas consultas públicas 21 e 33, do MME. Com a publicação do relatório, fica aberto prazo de cinco dias para apresentação de emendas, embora ainda estejam previstas três audiências publicas. A expectativa é de que o projeto seja votado na comissão na segunda quinzena de junho. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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4 PDC 907/18: Projeto suspende decreto que criou sistema de bandeiras tarifárias para contas de luz

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 907/18, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que susta um decreto presidencial e uma resolução da Aneel que tratam do Sistema de Bandeiras Tarifárias. O deputado alega que o sistema, criado para indicar o custo da geração de energia elétrica no País, foi desvirtuado pela Aneel, segundo constatou o TCU em auditoria realizada com base em pedido do parlamentar. Além disso, segundo ele, as bandeiras tarifárias vão contra os contratos de concessão assinados pelo poder público com as distribuidoras, que preveem reajustes uma vez por ano, sempre no aniversário do contrato. Para o deputado, esse sistema teve como única consequência elevar a arrecadação das companhias de energia, sem benefícios para os consumidores brasileiros, e isso foi atestado pela auditoria do TCU. O tribunal identificou que a Aneel relegou para segundo plano a utilização do sistema de bandeiras como sinalizador de preços ao consumidor. O TCU também apurou que não há qualquer constatação que o modelo teria contribuído para o consumo mais racional e consciente. Por fim, o tribunal informou que a Aneel agiu de forma ilegal ao descumprir o interstício mínimo de um ano, previsto no Decreto 8.401/15, para alterar a metodologia do sistema de bandeiras e os valores dos adicionais. “Resta claro o desvio de finalidade e a intensão de favorecer de forma ilegal e imoral as Distribuidoras de energia elétrica”, disse Eduardo da Fonte. (Agência Câmara – 30.05.2018)

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5 Comissão do Senado aprova desconto em energia para projetos de transposição

A Comissão de Desevolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou no último dia 30/5, proposta que dá descontos especiais nas tarifas de energia elétrica a projetos de transposição de bacias hidrográficas. Agora, o texto de autoria do senador Garibaldi Alves (MDB-RN) segue para análise na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). A ideia é dar apoio operacional ao projeto de transposição do Rio São Francisco, contribuindo para uma gestão sustentável nas localidades impactadas. O texto do projeto prevê que os descontos sejam concedidos às propriedades cujo consumo elétrico seja destinado para projetos que têm como finalidade o abastecimento humano e locais onde os animais bebem água. (Agência Brasil Energia – 01.06.2018)

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6 Integração energética entre Brasil e Bolívia: BID, Eletrobras e Ende assinam convênio

O processo de interconexão elétrica entre Brasil e Bolívia recebeu um novo convênio, firmado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Eletrobras e a Ende. A assinatura do contrato aconteceu na última quinta-feira, 30 de maio, contando com a presença dos respectivos presidentes Luis Alberto Moreno, Wilson Ferreira Junior, e Joaquin Rodriguez. Dados os níveis de capacidade instalada e de crescimento da demanda registrados nos últimos anos em ambos os países, a interconexão pode permitir trocas comerciais de energia, com o potencial de reduzir custos de geração e melhorar a eficiência dos equipamentos e respectivas centrais de geração. A cooperação se insere no diálogo que os governos iniciaram em 2007, com um memorando de entendimentos acordado e reforçado em 2015, através de um acordo entre a Ende e Eletrobras para fomentar especificamente esse processo. De acordo com a Eletrobras, a iniciativa contará com investimentos de US$ 900 mil, servindo para identificar as melhores possibilidades de interconexão entre os dois países, considerando as alternativas de geração e transmissão, baseando-se em critérios técnicos, econômicos, ambientais e sociais. Um estudo preliminar será preparado para identificar e desenhar a melhor alternativa, com os futuros passos para a atividade binacional. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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7 Novo prazo eleva indenização de transmissoras

A Aneel foi acionada para calcular o impacto da decisão de prolongar o pagamento das indenizações devidas às transmissoras que renovaram as concessões, por 30 anos, com a adesão ao plano de redução das tarifas no governo Dilma Rousseff, em 2013. Atualmente, a cobrança está programada para o período de oito anos, mas a proposta de privatização da Eletrobras, enviada pelo governo ao Congresso, estende o prazo de pagamento às concessionárias do grupo estatal para 25 anos, com o objetivo de amenizar o impacto tarifário. No ofício de resposta ao deputado Fábio Garcia [DEM/MT], o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, indicou que, apesar da redução momentânea da tarifa, a decisão resultaria no pagamento do valor adicional de R$ 34,5bi pelos consumidores. No ano passado, a agência estimou que essas transmissoras deveriam ser ressarcidas no total de R$ 62bi por investimentos realizados na rede de transmissão e não remunerados devidamente pelas tarifas cobradas até o fim dos contratos. A Justiça considerou abusivo um dos mecanismos de atualização desse valor e reduziu, com liminar, o montante em R$ 9bi. A associação das transmissoras, a Abrate, chegou a encomendar um estudo preliminar sobre o impacto do alongamento da dívida dos consumidores com o segmento. A entidade projetou uma queda nas tarifas de 1,8% - no prazo em que o pagamento se concentra atualmente, de 2017 a 2025 - e custo adicional de R$ 19,3bi - perpetuado pelo período remanescente da concessão das transmissoras, até 2043. O documento do diretor da Aneel confirma o alívio suave e momentâneo nas contas de luz estimado pela Abrate. Mas alerta para a expectativa da mudança provocar um custo adicional muito maior para o consumidor, quando o prazo de ressarcimento é alongado. (Valor Econômico – 01.06.2018)

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8 Aneel: Aprovados os aprimoramentos no contrato de concessão da UHE Porto Primavera

A Diretoria da ANEEL aprovou na quarta-feira (30/5), durante Reunião Pública Extraordinária, aprimoramento da minuta do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica – UHE Porto Primavera, nos termos do Decreto nº 9.271/2018. De acordo com a decisão, a outorga terá o prazo de 30 anos, contado a partir da data de sua assinatura, e a exploração do empreendimento se dará por meio do regime de Produção Independente de Energia Elétrica, por meio do qual a energia produzida será comercializada ou utilizada pela Concessionária, até o limite da garantia física da UHE. Na exploração da UHE, a Concessionária terá liberdade na direção de seus negócios, incluindo as medidas necessárias para as contratações de investimentos, pessoal, material e tecnologia, observadas as prescrições do contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do Poder Concedente e da ANEEL. (Aneel – 30.05.2018)


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9 Acende Brasil: Instituto alerta para imprevisibilidade no Setor Elétrico Brasileiro após não aprovação de MP 814

A perda de validade da Medida Provisória 814 aumentou o grau de imprevisibilidade do setor elétrico, uma área que precisa de investimentos de longo prazo e capital intensivo, alertou o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Para ele, foi mais um episódio que agrava o grau de preocupação com a evolução do setor. “A MP 814 raramente teria um reconhecimento unânime, mas endereçava questões essenciais para tirar o setor da situação de risco que se encontra”, afirmou Sales no 15º Enase, citando a privatização das distribuidoras entre as medidas que seriam tomadas se a MP fosse aprovada. (Ambiente Energia – 02.06.2018)

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10 Aneel: Liberada turbina de 9,5 MW hídricos em Goiás

A Aneel autorizou a operação comercial de uma turbina de 9,5 MW da pequena central hidrelétrica Verde 8, segundo despacho publicado na última sexta-feira, 1º de junho, no Diário Oficial da União. A PCH está localizada nos municípios de Santa Helena de Goiás, Acreúna e Turvelândia, ambos em Goiás. A Aneel também aprovou a operação em regime de testes de três unidades geradoras da PCH Secretário, situada em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. Juntas, as unidades liberadas somam 2,68 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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11 MME: CGH Capivara é enquadrada junto ao Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto relativo a Central Geradora Hidrelétrica Capivara. A CGH deve receber investimentos de R$ 5,335 milhões até fevereiro de 2019. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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12 Liquidação do MCSD de abril registra adimplência de 100%

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits relativa ao mês de abril de 2018. A operação envolveu R$ 108.059.059,02 e contou com 100% de adimplência. Participaram do processo 60 agentes de distribuição, sendo 23 devedores e 37 credores. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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13 Artigo de Gesner Oliveira: “Concorrência leal”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Gesner Oliveira, professor da FGV-SP, ex-presidente da Sabesp e do Cade, defende a ideia de que é essencial um mercado mais livre e de ampla concorrência no setor elétrico brasileiro. De acordo com Gesner, “a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima crescimento de 3,7% ao ano no consumo de energia elétrica até 2026 no Brasil. Para fazer frente a tal expansão, é crucial promover uma agenda com mais concorrência e menos concentração de mercado no setor.” Ele conclui que, “é importante aprimorar o ambiente de negócios, de modo a garantir que não ocorra uma concorrência desleal e que se evite uma concentração demasiada de mercado. Os resultados dessas medidas, finalmente, contribuem para aprimorar o nível da prestação de serviços de energia elétrica e aumentar a eficiência global das empresas. Os consumidores agradecem.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2018)

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14 Artigo de Carlos Dornellas: “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para o mercado”

Em artigo publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Carlos Dornellas, gerente executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações da CCEE, trata da importância da Gestão de Risco no mercado de curto prazo de energia elétrica. Segundo ele, “nos últimos três anos, a CCEE contabilizou cerca de R$ 90 bilhões em operações do mercado de energia no Brasil com a participação de mais de 7 mil agentes. Estes números por si só ilustram o tamanho dos riscos para as empresas e players ligados ao setor elétrico brasileiro”. Ele conclui que, “com a proposta de abertura gradual do mercado livre, a gestão de riscos na comercialização de energia ficará cada vez mais importante, uma vez que o volume de empresas de tamanhos e segmentos variados da economia terão que se preocupar com a gestão de sua energia.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobras; Presidente afirma que venda de distribuidoras seguem nas prioridades do governo

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que, embora a pauta da estatal tenha sido "atropelada" na última semana pela greve dos caminhoneiros, os trabalhos para a venda das seis distribuidoras seguem nas prioridades do governo. A jornalistas, o executivo avaliou que o momento pede "paciência", já que o País enfrentou uma semana atípica. Sobre a perda de validade da MP 814, que destravava a privatização das distribuidoras da estatal nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí, Wilson Ferreira afirmou que o conteúdo da MP relacionado às distribuidoras está apreciado em um PL que está, agora, na Casa Civil. Se o PL for votado em regime de urgência, como foi estabelecido, o presidente da Eletrobras acredita que o cronograma atual de venda das distribuidoras não será afetado. A estatal está autorizada a operar as seis distribuidoras até 31/07 - depois esse prazo, elas serão liquidadas, caso não sejam vendidas. (O Estado de São Paulo – 30.05.2018)

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2 Eletrobras: Wilson Ferreira não sai da estatal

Com o pedido de demissão de Pedro Parente da Petrobras, começaram a circular rumores dando conta de que Wilson Ferreira deixaria a Eletrobras. Mesmo porque Temer mandou nesta sexta –feira, 01/06, de manhã, para a Câmara, em regime de urgência, o PL 305. Ele restabelece as condições de privatização de seis distribuidoras da estatal de energia. Ferreira aceitou convite de Temer para presidir a Petrobras motivado pelo fato de que Parente trabalharia também no governo. (O Estado de São Paulo – 01.06.2018)

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3 Eletrobras: Estatal cria Comitê de Auditoria e Riscos

A Eletrobras divulgou em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 30/05, que foi criado no último dia 18/05 o Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário. Esse comitê vai funcionar como órgão auxiliar do Conselho de Administração e também já teve seu regimento interno aprovado. A função desse comitê é assessorar o Conselho de Administração da Eletrobras e das controladas no cumprimento de suas responsabilidades em temas como auditoria, riscos, gestão e contabilidade. A intenção é que as decisões do CA da Eletrobras ganhem mais eficácia e eficiência com esse comitê. O comunicado diz que o funcionamento do comitê atende a Lei das Estatais e a instruções da CVM. Mauro Gentile Rodrigues da Cunha será o coordenador do comitê, que também será formado por Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta e José Pais Rangel. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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4 Eletrobras: Estatal deve vender participação na Eletropaulo

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, disse nesta quarta-feira, 30/05, que a empresa deverá vender sua participação na Eletropaulo, pegando carona nas ofertas feitas por Neoenergia ou Enel. As duas empresas travam uma disputa para assumir o controle da distribuidora paulista. O desfecho dessa briga pela liderança do mercado de distribuição no Brasil deve ser conhecido no próximo dia 04/06. Segundo o executivo, a posição acionária da Eletrobras na Eletropaulo é pequena para os portes da estatal, equivalente algo entre R$70 e R$ 80mi. Os papéis estão sob posse da Eletropar, braço que administra participações da empresa. Ferreira acredita que a disputa entre as duas empresas elevará ainda mais a oferta pelas ações. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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5 Eletropaulo: Enel surpreende ao ofertar R$ 7,56 bi por Eletropaulo

A proposta vencedora apresentada na quarta-feira, 30/05, pela Enel para adquirir a Eletropaulo, de R$ 45,22/ação, indica que o grupo italiano deve conseguir o controle da distribuidora de energia paulista no leilão que vai liquidar a OPA, na segunda-feira, 04/06. O preço oferecido foi 29,2% acima do valor do papel no fechamento do pregão na B3, de R$ 35,00, e quase 15% superior ao preço ofertado pela Neoenergia [R$ 39,53]. Apenas a venda das fatias da americana AES e do BNDES na Eletropaulo, de 16,8% e 18,7%, respectivamente, já garante à Enel 35,5% do capital da companhia. A expectativa também é de adesão de fundos de investimento, o que deve assegurar o controle à italiana. Caso a adesão dos acionistas da Eletropaulo à proposta da Enel seja de 100%, o investimento integral da italiana deve totalizar R$ 7,56bi, o equivalente a € 1,75bi. Esse valor se somará ao compromisso de um aumento de capital subsequente na Eletropaulo de pelo menos R$ 1,5bi, equivalente a € 350mi. O objetivo mínimo da Enel de obter 50% mais uma ação da distribuidora corresponderia a um aporte de R$ 3,78bi. (Valor Econômico – 01.06.2018)

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6 Eletropaulo: Ações da distribuidora sobem 27% após proposta da Enel

As ações da Eletropaulo são negociadas com forte valorização na sexta-feira, 01/06, em reação à notícia sobre a proposta da italiana Enel para ficar com a empresa, de mais de R$ 7bi. Perto das 11 horas, o papel da empresa de energia tinha alta de 27%, a R$ 44,45. O Ibovespa ganhava 1,67%, aos 78.037 pontos. Na quarta-feira, 30/05, a Enel ofereceu R$ 45,22/ação para adquirir a Eletropaulo, ou 29,2% acima do valor do pelo no fechamento do pregão na B3, de R$ 35, e quase 15% superior ao lance da Neonergia, de R$ 39,53. Na segunda-feira, 04/06, acontece o leilão para liquidar a OPA da Eletropaulo na B3. (Valor Econômico – 01.06.2018)

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7 TPG: Fundo conclui a aquisição das linhas da Abengoa

O fundo americano TPG efetuou na última semana o pagamento pela aquisição da participação da espanhola Abengoa em sete linhas de transmissão em operação no Brasil, somando cerca de 3.500 km de extensão e receita anual permitida [RAP] de R$ 476mi. Foi apurado que o grupo tem interesse em avaliar a aquisição da fatia dos sócios nesses empreendimentos, além de estudar outras oportunidades em infraestrutura no país. O valor total da aquisição foi de R$ 482,5mi. Com o ajuste da inflação a partir de janeiro deste ano, o valor final ficou em R$ 487mi. Desse montante, já foram desembolsados cerca de 80%. O restante será pago após a análise do balanço financeiro das linhas. O pagamento foi viabilizado após a aprovação da Aneel para a transferência da titularidade da participação nas linhas e do aval do BNDES para a substituição da empresa responsável pelos financiamentos relativos aos empreendimentos. O processo teve início em fevereiro de 2017, quando a TPG demonstrou interesse pelos ativos operacionais da Abengoa, que estava em recuperação judicial no Brasil. (Valor Econômico – 04.06.2018)

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8 Cesp e Eletrobras: Privatizações das estatais avançam

O TCU liberou na quarta-feira, 30/05, publicação dos editais de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras nas regiões Norte e Nordeste. Por unanimidade, o plenário do órgão deu aval ao prosseguimento do processo licitatório, mas determinou algumas condições. Uma delas é de, quando for o caso, que os editais incluam a necessidade de um acerto sobre os valores referentes a ativos imobilizados em curso, nome dado a bens e equipamentos que já foram adquiridos pelas distribuidoras mas ainda não estão sendo usados. A determinação é para que o MME faça constar no edital um mecanismo que garante uma contrapartida à Eletrobras quando e se esses ativos começarem a gerar receitas. A privatização evita a liquidação das distribuidoras - que operam no Amazonas, no Acre, em Rondônia, em Roraima, em Alagoas e no Piauí - o que custaria em torno de R$ 20bi. No mesmo dia, a Aneel aprovou a minuta de novo contrato da hidrelétrica Porto Primavera, que terá a concessão prorrogada no processo de privatização da Cesp. Tanto a aprovação do modelo de contrato quanto a privatização da companhia paulista atrasaram por conta de uma liminar. O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, ressaltou que tanto a decisão sobre a privatização em si como estabelecer o valor cobrança de bônus de outorga caberá ao acionista majoritário, o governo do Estado de São Paulo e, ao poder concedente, a União. (Valor Econômico – 01.06.2018)

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9 Cesp: Paulistana anuncia leilão para comprar energia em junho

A Cesp irá promover o quarto leilão eletrônico do ano para comprar energia elétrica convencional e de curto prazo para o mês de junho. O evento acontecerá a partir das 15 horas do dia 12 de junho. Os agentes interessados no certame deverão enviar o termo de adesão e demais documentos comprobatórios requeridos até às 17hrs do dia 08/06. O edital da chamada pública, demais informações, assim como o link de acesso à plataforma eletrônica que irá realizar o leilão podem ser acessados página da empresa na internet. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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10 Furnas: Elétrica coloca em operação LT em Goiás

Furnas informou na última quarta-feira, 30/05, que o circuito 2 da linha de transmissão Xavantes-Pirineus [230 kV] entrou em operação comercial esta semana em Goiás. Com aproximadamente 51 km de extensão, a linha liga a subestação Xavantes, no norte de Goiânia, à subestação Pirineus, em Anápolis. O empreendimento foi conquistado por Furnas em leilão realizado em 2011. Segundo nota divulgada por Furnas, o investimento é de R$ 67mi. Ainda de acordo com a companhia, implantação do empreendimento reflete o crescimento de carga para Goiânia e Anápolis e mantém a qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica para a região. Furnas informou ainda que a construção do empreendimento chegou a mobilizar 220 trabalhadores. A linha de transmissão Xavantes-Pirineus passa por oito municípios: Goiânia, Goianópolis, Anápolis, Terezópolis de Goiás, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Gameleira de Goiás e Silvânia. (Agência Brasil Energia – 01.06.2018)

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11 Enel Rio e Light: Distribuidoras lideram ranking de reclamações em 2017

A Enel Distribuição Rio e a Light registraram a maior quantidade de reclamações a cada 10 mil unidades consumidoras em 2017, segundo dados da Ouvidoria Setorial em Números – Aspectos Técnicos e Comerciais, que reúne os dados da ouvidoria da Aneel em 2017. De acordo com o documento, as distribuidoras registraram entre 7,83 e 13,06 reclamações a cada 10 mil unidades. A Light informou, através de nota, que todos os casos são analisados e tratados pelas áreas de relacionamento com o cliente da empresa. A maioria dos casos, segundo a Light, está relacionada ao furto de energia. A companhia informou que perde 6 TW/hr de energia por ano e que está intensificando o combate a esta prática. Outros atendimentos, segundo a Light, estão relacionados a clientes inadimplentes, negativados ou cortados. Outro ponto destacado pela companhia é quanto à área de concessão da empresa, “com muitas áreas de risco em constantes conflitos, o que dificulta a realização dos serviços dentro dos prazos pelos nossos colaboradores”. Também através de nota, a Enel Distribuição Rio informou que investiu quase R$ 2bi nos últimos dois anos para melhorar a qualidade do serviço, principalmente por meio da digitalização da rede, e que esse investimento resultou em melhoras nos indicadores DEC e FEC. A empresa disse ainda que registrou redução de 15,65% no número de reclamações registradas pelos seus consumidores na Aneel, em comparação com 2016. A distribuidora informou também que seguirá investindo na melhoria da qualidade do serviço, com foco na modernização da rede, no reforço de equipes, além de ações de manutenção preventiva. (Agência Brasil Energia – 01.06.2018)

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12 EDP Brasil: Grupo terá R$ 30 mi para startups

A EDP acaba de aprovar a operação no Brasil do seu veículo de investimentos em capital de risco, o EDP Ventures, que terá um orçamento inicial de R$ 30mi. De acordo com a gestora de Inovação da EDP Brasil, Lívia Brando, a linha poderá realizar tanto investimentos “seed”, voltado para fases iniciais de desenvolvimento de startups, até investimentos série A, voltados para a fase de entrada no mercado. A companhia acaba de encerrar a segunda chamada para seu programa de aceleração no Brasil. No ano passado, cinco startups foram selecionadas para o EDP Starter, incluindo a cearense Delfos, de análises preditivas. A startup brasileira está atualmente desenvolvendo suas soluções de análise de dados para operação e manutenção de turbinas eólicas na Espanha, onde está sediada a equipe técnica de renováveis da EDP. Para este ano, o grupo pretende selecionar entre cinco e sete startups para o programa de aceleração. (Agência Brasil Energia – 01.06.2018)

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13 S&P: Agência afirma ratings da CPFL Energia e subsidiárias

A agência de classificação de risco S&P Global reafirmou os ratings de crédito corporativos ‘brAA-’ da CPFL Energia e suas subsidiárias CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE. O rating também foi atribuído à escala nacional e à 7ª emissão de debêntures das respectivas distribuidoras do grupo. Para a S&P, a CPFL apresentará uma desalavancagem nos próximos anos, devido a uma geração de caixa mais forte após as revisões tarifárias em suas concessionárias e uma política de dividendos mais conservadora, resultando em um índice de dívida sobre EBITDA de cerca de 3,0x e o de geração interna de caixa sobre dívida em torno de 20%. A avaliação aponta as dívidas no mesmo nível que o rating de crédito corporativo, pelo fato de serem emitidas por subsidiárias operacionais e pelo índice de dívida prioritária ser inferior a 50%. Na opinião da Agência, a reafirmação dos ratings reflete que os mesmos continuam limitados pelo rating soberano do Brasil, embora espera-se que o grupo apresente nos próximos anos métricas de crédito ligeiramente mais fortes do que se projetava anteriormente. A S&P entende que a empresa deve continuar apresentando uma posição de liquidez confortável, com um perfil de amortização de seu endividamento relativamente alongado. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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14 Cteep: Transmissora distribuirá R$ 760,3 milhões em dividendos

A Cteep comunicou a aprovação para pagamento de aproximadamente R$ 760.306.528,75 em dividendos aos acionistas no dia 18/06. O valor equivale a R$ 4,615728/ação de ambas as espécies. A empresa também informou que a data de corte será a próxima terça-feira, 05/06, e a data ex-direito para pagamento será na quarta-feira, 06/06. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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15 Engie e Apex-Brasil: Empresas anunciam instalação de Centro Global de Pesquisa em SC

Um novo centro global de pesquisas e inovação será instalado em Florianópolis [SC] até o final do ano. Destinado inicialmente a explorar novas tecnologias nas áreas de energias eólica e solar, Cidades Inteligentes, biogás e hidrogênio, o projeto é fruto de uma parceria entre a Engie e a Apex-Brasil, que assinaram um memorando de entendimentos para a instalação do Centro. O primeiro Engie Lab do país também contará com apoio do governo e da Prefeitura da capital catarinense. A iniciativa promete alavancar os investimentos da empresa em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil, que somam atualmente cerca de R$ 15mi ao ano. Para o CEO da Engie no Brasil, Maurício Bähr, a maioria dos projetos será executada em parceria, com entidades de pesquisa, empresas e startups, com os recursos sendo destinados a propostas que efetivamente contribuam para novos negócios da companhia ou que aprimorem soluções já encontradas pelo grupo no Brasil e no mundo. Segundo a empresa, o laboratório será uma importante ferramenta na estratégia de liderar a transição energética, ofertando soluções inovadoras em energia e serviços, para pessoas, empresas e cidades. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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16 Itaipu: Analista do TCE-PR é nomeado diretor financeiro

O analista de controle do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Mario Antonio Cecato , filiado ao Partido Progressista (PP), foi nomeado pelo presidente da República Michel Temer para ocupar o cargo de diretor Financeiro Executivo da Itaipu Binacional, com mandato até 16 de maio de 2022. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 1º de junho. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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Leilões

1 EPE disponibiliza retificação dos Custos Marginais de Operação do Leilão de Energia A-6/2018

A Empresa de Pesquisa Energética - EPE disponibiliza retificação do conjunto dos Custos Marginais de Operação [CMO] e dos Benefícios de Antecipação de GNL [benGNL] que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do Custo de Operação [COP] e do Custo Econômico de Curto Prazo [CEC] dos empreendimentos de geração termelétrica para o Leilão de Energia A-6/2018. A retificação dos arquivos com as matrizes de Custos Marginais de Operação [CMO] e de Benefícios de Antecipação de GNL [benGNL] foi motivada pela necessidade de ajuste no conjunto de usinas não despachadas centralizadamente. Essas usinas são representadas no modelo NEWAVE por meio um bloco de geração mensal para cada subsistema, funcionando como um abatimento da carga. Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos preços de liquidação das diferenças - PLD mínimo [40,16 R$/MWh] e máximo [505,18 R$/MWh] para o cálculo do CEC. Veja nos anexos abaixo a relação dos Custos Marginais de Operação e dos benefícios de Antecipação do GNL. (EPE – 30.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte sofreram alteração negativa de 0,2% em relação ao dia anterior, com o volume ficando em 70,8%, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 31 de maio. A energia armazenada está em 10.646 MW mês e a energia afluente se encontra com 68% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí funciona com capacidade de 99,46%. Em um dia em que todas regiões do país registraram recuo em seus níveis, a capacidade do subsistema Nordeste diminuiu em 0,1%, deixando os reservatórios com 39,7%. A energia armazenada consta em 20.578 MW mês no dia e a energia afluente ficou em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A UHE Sobradinho opera com 36,66% de sua capacidade. No Sul os reservatórios ficaram com 50,7%, após redução de 0,1% nos níveis. A energia armazenada caiu para 10.194 MW mês e a ENA caiu para 34% da MLT. A hidrelétrica de G.B Munhoz trabalha com 52,06% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis também diminuíram em 0,1% e o submercado funciona com 42,5%. A energia armazenada registra 86.508 MW mês e a energia afluente está em 71% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,45%, e a usina Nova Ponte registra 23,07%. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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2 EPE: Consumo de energia elétrica cresceu 3,5% em abril, num total de 40.606 GWh

O consumo de energia elétrica na rede totalizou 40.606 GWh em abril, representando acréscimo de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2017. Todas as regiões do país assinalaram avanço na demanda de energia elétrica de abril, com exceção do Norte (-1,0%), influenciada pelo consumo industrial. Os progressos no consumo das demais regiões foram: +4,9% no Sudeste, +3,4% no Sul, +2,2% no Nordeste e +1,9% no Centro-Oeste. Enquanto o mercado cativo das distribuidoras subiu 1,2% em abril e teve redução de 3,9% em 12 meses, o consumo livre aumentou 8,8% no mês e 13,5% em 12 meses. (EPE – 30.05.2018)

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3 EPE: Variação do consumo de energia elétrica de abril por região e setor

A Resenha Mensal do Mercado da EPE aponta crescimento de consumo em todas as principais classes, com destaque para o resultado expressivo de 6% na residencial. Todas as regiões do país tiveram avanço na demanda energética, com exceção do Norte, que caiu 1% influenciado pelo consumo industrial. O destaque ficou com o Sudeste, que cresceu 4,9%, enquanto Sul, Nordeste e Centro-Oeste subiram 3,4%, 2,2% e 1,9% respectivamente. Enquanto o mercado cativo das distribuidoras subiu 1,2% em abril e teve redução de 3,9% em 12 meses, o consumo livre saltou 8,8% no mês e 13,5% em 12 meses. A classe residencial foi a que mais cresceu no período, com aumento expressivo de 6,0% e consumo de 11.781 GWh, puxado pelo resultado das regiões Sudeste e Sul, com variações de 7,7% 6,1%, respectivamente, ambas sob influência principal de altas temperaturas. Na classe industrial a elevação foi de 3,8%, com consumo de 14.538 GWh. Os dez setores que mais demandaram energia exibiram desempenho positivo no mês, com destaque para os ramos automobilístico, de papel e celulose e metalúrgico, com 9,8%, 5,2% e 4,7% respectivamente. Conforme as regiões do país, o crescimento no consumo da classe industrial da região Sudeste se sobressaiu, registrando 5,9% e representando 70% do aumento do consumo na classe em relação a abril de 2017. Já o consumo comercial, que teve alta de 3,2% no mês, chegou a 7.298 GWh, com taxas positivas em todas as regiões, sendo a maior observada no Sudeste, 4,1%. Dentre as variáveis econômicas relevantes na classe, destaca-se o crescimento no volume de vendas do comércio varejista, as quais elevaram-se em 6,5% de acordo com a PMC/IBGE de março, puxadas pelo desempenho do segmento de hiper e supermercados em todos os estados alcançados pela pesquisa. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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4 EPE Atualiza Séries Históricas do Balanço Energético Nacional até 2017

Foram atualizadas as Séries Históricas Completas a partir do ano de 1970 até 2017. As tabelas são apresentadas em formato Excel e são as mesmas apresentadas no volume impresso do Balanço Energético Nacional. O Balanço Energético Nacional – BEN é o mais tradicional documento do setor energético brasileiro. Ele divulga, através de extensa pesquisa, toda a contabilidade relativa à oferta e ao consumo de energia no Brasil, contemplando atividades e operações ligadas à exploração e produção de recursos energéticos primários, à conversão em formas secundárias, às contas de importação e exportação, à distribuição e ao uso final da energia. De fundamental importância para as atividades de planejamento e acompanhamento do setor energético nacional, o Balanço reúne, em um único documento, as séries históricas das diversas operações ligadas à oferta e demanda dos diferentes energéticos, além de informações sobre reservas, capacidades instaladas e importantes dados estaduais. O BEN é elaborado e divulgado anualmente pela EPE. (EPE – 30.05.2018)

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5 ONS projeta crescimento de 1% na carga em junho

A carga de energia elétrica deve atingir 63.630 MW médios em junho, o que significará um crescimento de 1% em relação à carga verificada em junho de 2017. Esse crescimento será sustentado principalmente pelos subsistemas Nordeste (3,1%), Sul (1,3%) e Sudeste (1,1%). Para o subsistema Norte, a estimativa é de queda de 4,2%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30 de maio, pelo ONS. No mês que se inicia na próxima sexta-feira, o órgão estima que as afluências ficarão em 77% da média histórica no Sudeste, região que concentra 70% dos reservatórios do país. Para os demais subsistemas, as expectativas são: 61% (Sul), 39% (Nordeste) e 84% (Norte). Caso as previsões de carga e afluências se confirmem, os reservatórios devem chegar ao fim de junho com armazenamento máximo de 40,7% no Sudeste, 63,5% no Sul, 37,1% no Nordeste e 71,5% no Norte. (Agência CanalEnergia – 30.05.2018)

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6 CCEE: PLD nos diversos subsistemas do SIN para o período entre 02/06 e 08/06

A informa que o PLD para o período entre 2 e 8 de junho caiu 16% no Nordeste e no Norte ao passar de R$ 380,73/MWh para R$ 321,06/MWh. Já o preço no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi fixado em R$ 440,98/MWh, aumento de 10% frente ao valor da última semana. As afluências previstas para o SIN na próxima semana estão cerca de 800 MWmédios mais baixas em termos de energia. Houve redução na expectativa de ENAs para o Sudeste (de 79% para 77% da MLT) e para o Sul (70% para 61% da média), refletindo no aumento do preço nesses submercados. No Nordeste (de 38% para 39% da MLT) e no Norte (de 77% para 84%), as afluências esperadas subiram, causando o efeito contrário, ou seja, de queda no PLD. A expectativa é que a carga para a próxima semana fique em torno de 1.300 MWmédios inferior à previsão anterior, com redução em todos os submercados: Sudeste (-400 MWmédios), Sul (-500 MWmédios), Nordeste (-300 MWmédios) e Norte (-100 MWmédios). Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.120 MWmédios mais baixos em relação à expectativa com diminuição nos montantes de energia em todas as regiões: Sudeste (-610 MWmédios), Sul (-440 MWmédios), Nordeste (-50 MWmédios) e Norte (-15 MWmédios). O fator de ajuste do MRE previsto para junho foi revisto de 71,5% para 71,4%. A previsão de ESS para o mês é de R$ 34 milhões referentes unicamente à restrição operativa no Norte. (CCEE – 30.05.2018)

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7 CCEE: Liquidação do MCSD de abril movimenta R$ 108 bi e tem 100% de adimplência

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD relativa ao mês de abril de 2018. A operação envolveu R$ 108.059.059,02 e contou com 100% de adimplência; 60 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 23 devedores e 37 credores. O MCSD entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. Estas transações implicam formalização de Termos de Cessão e um rígido e minucioso controle das transferências contratuais por parte dos agentes vendedores, que solicitaram à CCEE a centralização da apuração e liquidação destas operações. (CCEE – 30.05.2018)

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Meio Ambiente

1 Fazendeiros não querem linhas de transmissão

Gilson Denardin sempre detestou as imponentes linhas de transmissão que cruzam sua fazenda no Nordeste do Brasil. Então, quando ele ficou sabendo dos planos para colocar mais dois conjuntos de linhas, ele resolveu partir para a briga. “É horrível”, disse o dono de 2.994 ha de terras cultivadas no Nordeste do Brasil. “Minhas terras se desvalorizam com tantas redes de alta tensão.” Denardin está liderando um movimento local para obrigar as empresas de eletricidade a pagarem mais para os fazendeiros pelo transtorno e ele não é o único a comprar essa briga. No fim do século passado, antes do boom das commodities gerar uma onda de desenvolvimento na América Latina, a oposição à “praga” da nova infraestrutura de eletricidade era rara. As pessoas queriam eletricidade. Agora que 100% das maiores economias da região têm acesso à eletricidade, o movimento “Not in My Backyard”, que há muito tempo foi lançado na Europa e nos EUA, também está chegando aos poucos na região. Cada vez mais, donos de terras que vão das fazendas do Brasil até os resorts do México estão protestando contra um desenvolvimento maior da infraestrutura de energia. E a compensação financeira por esse problema? “Insignificante”, disse Denardin, sobre o pagamento único de R$ 1/m² que recebeu das empresas de eletricidade no ano passado. O custo para as empresas de eletricidade latino-americanas e para as economias da região não é pequeno. Embora o acesso à eletricidade tenha melhorado, isso não significa que todos tenham toda a energia de que precisam. (Valor Econômico – 30.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Paraná: Isenção de ICMS sobre energia solar é vetada

Apesar da expectativa do setor energético, a governadora Cida Borghetti decidiu vetar o projeto de lei que pretendia isentar a cobrança de ICMS sobre mini e microgeração de energia solar. O PL 378/2015, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, havia sido aprovado em abril e aguardava sanção da governadora, que emitiu o veto no dia 10/05. A orientação do veto partiu do Núcleo Jurídico da Casa Civil, que julgou o projeto inviável. “Essa redução (…) repercutirá em perda de arrecadação de aproximadamente 300 milhões de reais por exercício”, diz o documento. A Secretaria da Fazenda também deu parecer contrário ao projeto, alegando prejuízos para os cofres do estado e incompatibilidades do texto com a Constituição, que estabelece que “as isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos dos convênios celebrados e ratificados pelos Estados e o Distrito Federal”. A autorização para que essa isenção fosse dada, que é de responsabilidade do Confaz, veio seis dias após o veto da governadora, em 16 de maio, com publicação no DOU. (Ambiente Energia – 04.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 De acordo com fontes, Petrobras e Engie prorrogam prazo para negociação da TAG

A Engie apresentou a maior oferta entre três consórcios interessados em adquirir a TAG. A empresa francesa e a Petrobras deveriam concluir as negociações sobre o contrato de venda até quinta-feira, feriado no Brasil. Para cumprir as regras estabelecidas pelo TCU, os outros dois consórcios interessados na TAG terão permissão para oferecer novas propostas considerando o contrato de venda negociado entre a Petrobras e a Engie. A Petrobras agora ampliou o prazo para a discussão do contrato, embora não haja uma nova data firme. Os outros interessados poderão analisar o contrato da Petrobras com a Engie e fazer novas ofertas somente quando o documento estiver pronto. Os outros dois grupos que competem pela rede de gasodutos são liderados pelo Grupo Macquarie, da Austrália, e pelo fundo soberano Mubadala Development, com a EIG Global Energy Partners. As fontes disseram que os lances foram de cerca de 7 bilhões de dólares. (Reuters – 01.06.2018)

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2 Petrobrás: Saída de Parente joga incertezas sobre venda de distribuidoras de gás

A renúncia de Pedro Parente à presidência da Petrobras, anunciada na sexta-feira (1/6) joga incertezas sobre a privatização das distribuidoras de gás natural bem como do desinvestimento da empresa no setor, como a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG). O sócio do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, Cid Tomanik, disse à Brasil Energia, disse que Parente tinha um perfil desestatizante, o que permitia o andamento desses processos.“A saída dele pode afetar o desinvestimento como um todo”, avaliou. Desde o ano passado, a Petrobras tenta vender a TAG, que no fim de 2017 entrou no período de entrega de propostas vinculantes. A etapa não vinculante havia sido iniciada em outubro do ano passado. A petroleira anunciou a venda da transportadora em setembro de 2017, quando deu início à chamada divulgação de oportunidade. Já com relação às distribuidoras, está em andamento também desde o ano passado a venda da MSGás (MS) e da Copergás (PE). Em 2017, foram contratadas consultorias especializadas para estudar o melhor modelo de desestatização e a expectativa do mercado é que a venda das duas companhias só se torne realidade no ano que vem. (Agência Brasil Energia – 01.06.2018)

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3 Rosatom: Mesmo sem MP 814, Rosatom segue apostando no Brasil

A retirada de pauta da MP 814 pode ter adiado uma solução para a usina nuclear de Angra 3, mas não diminuiu o interesse da russa Rosatom investir no país. A empresa além de já atuar na área de isótopos, conseguiu mais uma vez vencer a licitação para fornecimento de Urânio para as Indústria Nucleares do Brasil. Na área médica, ela acaba de fechar um acordo com a CK3 para a implantação de um Centro de Irradiação no Brasil. Ivan Dybov, presidente da Rosatom no Brasil, acredita que alguma decisão final sobre a usina deve ser tomada, uma vez que a Eletronuclear já gastou um montante significativo na usina. Há um memorando de entendimento entre a Rosatom e Eletronuclear para promoção da fonte nuclear e potencial construção de novas usinas no país. A MP ‘engavetada’ reajustava o preço da tarifa de Angra 3 e permitia a entrada de um sócio minoritário na usina, o que possibilitaria a entrada dos russos no projeto. Mesmo assim, o executivo da Rosatom não coloca o Brasil longe da empresa russa nem da energia nuclear. O maior volume de trabalho na América Latina está por aqui. Ele lembra que a Argentina cancelou um projeto nuclear e que o México vem conseguindo confirmar o seu programa da fonte. (Agência CanalEnergia – 01.06.2018)

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Economia Brasileira

1 Focus: Projeções apontam IPCA em 3,65% e crescimento menor do PIB em 2018

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 3,60% para 3,65%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Foi a terceira elevação consecutiva na projeção. Em 12 meses, as expectativas para o aumento do IPCA passaram de 4,32% para 4,38%. No caso de 2019, a mediana das estimativas teve um leve ajuste, de 4% para 4,01%. Entre o Top 5 de médio prazo, a mediana para a inflação oficial se manteve em 3,24% no fim de 2018 e em 3,75% em 2019. As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, não sofreram alterações. Os analistas consultados pelo BC esperam um crescimento de 2,18% para a economia brasileira neste ano, em vez de 2,37%. Para 2019, a previsão continua sendo de uma expansão de 3% para o PIB do país. Vale notar que, na quarta-feira da semana passada, o IBGE mostrou que a economia brasileira cresceu 0,4% no 1º trimestre de 2018, em relação aos três meses antecedentes. O desempenho provocou revisões das projeções para o resultado da economia do país por diversas casas de análise e instituições financeiras, quase todas para baixo. (Valor Econômico – 04.06.2018)

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2 FGV: IPC-S encerra maio com alta de 0,41%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou 0,41% no fim de maio, informou a FGV nesta segunda-feira. Na terceira prévia, o indicador havia subido 0,33%. Com o resultado mais recente, o indicador acumula alta de 1,79% no ano e 2,87% nos últimos 12 meses. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do indicador, a maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,16% para 0,48%). Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,25% para 2,57% de aumento. Subiram mais ainda Alimentação (0,09% para 0,24%), Habitação (0,62% para 0,73%), Vestuário (0,07% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,06%). Por sua vez, com abrandamento no ritmo de alta, apareceram Saúde e Cuidados Pessoais (0,85% para 0,70%) e Comunicação (0,29% para 0,20%). Educação, Leitura e Recreação aprofundaram a queda, indo de recuo de 0,01% para baixa de 0,37%. (Valor Econômico – 04.06.2018)

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3 Funcionalismo público e INSS custam 4,2% do PIB

Num cenário de forte restrição fiscal e repleto de risco para cumprimento da meta de déficit primário de R$ 159 bi neste ano, o governo vai desembolsar R$ 294,5 bi ou o equivalente a 4,2% do PIB apenas para financiar o déficit com pagamento de aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais, e dos trabalhadores da iniciativa privada, segundo estimativas do governo. No acumulado em 12 meses, até abril, esse saldo negativo é de R$ 282,2 bi, segundo dados do Tesouro Nacional. A sustentabilidade dessa conta, que cresce sistematicamente, só será garantida, conforme técnicos do governo e especialistas na área com a aprovação da Reforma da Previdência Social. Considerando apenas o INSS, que segura cerca de 28 milhões de trabalhadores da iniciativa privada, a estimativa de déficit teve um aumento de R$ 1,953 bi e deverá fechar o ano em R$ 198,6 bi. O secretário de Previdência Social, Marcelo Caetano, disse ao Valor que a elevação está relacionada à ajuste na projeção de crescimento da massa salarial neste ano, que passou de 5,88% no primeiro bimestre deste ano para 5,12%, o que afeta o patamar das receitas. (Valor Econômico – 04.06.2018)

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4 Pessimismo leva projeções do PIB para 1,5%

Atropelado pelos acontecimentos de maio, o PIB do 1º trimestre pareceu um número relativo a um período ainda mais distante. Mesmo antes de conhecido o resultado de janeiro a março, a greve dos caminhoneiros já havia provocado uma onda de revisões para baixo nas projeções para 2018. Se antes da paralisação o sentimento entre os economistas era de que a recuperação tinha descido um degrau, depois dela falar em expansão abaixo de 2% parece algo prestes a virar lugar comum. De 16 instituições financeiras ou consultorias que responderam ao Valor, 12 revisaram para baixo a projeção para o crescimento do PIB deste ano. Com isso, a estimativa média caiu de 2,25% para 1,86%. Além disso, a projeção de pelo menos quatro dessas casas têm viés de baixa. Já não são tão raras projeções mais próximas de 1,5%, como a do Bank of America, e já há quem, como a 4E ou a Arx Investimentos fale em algo até abaixo disso. Na última quarta, uma frase bastante ouvida entre os analistas foi a de que o ano seria "daqui para pior". A piora na percepção sobre o ritmo da atividade fica clara nas previsões para o 2º trimestre. Antes, se esperava taxa em torno de 0,8%, acima da registrada nos três primeiros meses do ano, Agora, a expectativa é de algo próximo de zero. As estimativas sobre os efeitos diretos e indiretos da greve variam de retirada de 0,3 a 1 ponto percentual no PIB do ano. Além da parada na produção de diversos setores, a leitura é que haverá um abalo na confiança de empresas e consumidores, que já vinha caindo. A piora nas expectativas deve ajudar a frear os investimentos, uma das linhas que mais decepcionaram no PIB do primeiro trimestre. (Valor Econômico – 01.06.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$ 3,7652, com variação de +0,64% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$3,7474 - com variação de -0,47% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,7484, variando +0,03% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.05.2018 e 04.05.2018)

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Internacional

1 Argentina: primeiro prédio solar do país é inaugurado em Mendoza

O edifício, que marca um evento histórico – primeiro prédio solar da Argentina –, foi realizado pela empresa local Construcciones SRL e teve o apoio total do município de Mendoza liderado por Tadeo García Zalazar. A inauguração deste trabalho, 32 departamentos com energia solar para iluminação e aquecimento, com a presença do prefeito Tadeo García Zalazar, com parte de sua equipe, e governador Alfredo Cornejo, que foram responsáveis por destacando as atividades da empresa Angel Righi. "Este edifício tem uma singularidade, pois utiliza dois tipos de energias limpas: fotovoltaica e térmica. É o primeiro de seu tipo e como uma cidade do país nos deixa orgulhoso porque ela se dobra à política que levou Alfredo Cornejo e siga-nos aposta em energias renováveis, o que nos levou a integrar uma rede de municípios contra a mudança climática ", Apontou García Zalazar. (Argentina – Inversor Energetico – 03.06.2018)

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2 Bolívia: Fedecomin rejeita aumento nas tarifas de eletricidade e declara emergência

A Federação das Cooperativas Mineiras de La Paz, Boívia, [Fedecomin] declarou estado de emergência em resposta ao novo aumento nas tarifas de energia elétrica, que segundo suas estimativas são até 11% maiores do que as faturas anteriores. Em uma coletiva de imprensa, o dirigente assinalou que o Ministério da Energia boliviano deveria resolver essa questão, uma vez que as novas tarifas poriam em risco as operações das pequenas cooperativas de mineração. (Bolívia – Pagina Siete – 01.06.2018)

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3 Bolívia: Programa de eficiência energética gerido ao menor consumo em 90MW

Com o Programa Nacional de Eficiência Energética, a demanda por energia na Bolívia foi reduzida em 90 MW, o que equivale a uma economia de US$ 100mi tanto para o usuário quanto para o Estado boliviano."A implementação de uma usina termelétrica de 90 megawatts de capacidade custa cerca de 100mi de dólares e é isso que nós salvo como estado (...) no momento em que fez o projeto nacional", disse o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Bismarck Canela. (Bolívia – Cambio – 02.06.2018)

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4 Macri veta projeto de lei que congelaria tarifas de energia na Argentina

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, vetou nesta quinta-feira um projeto de lei do Senado que congelaria as tarifas de água e energia, em um momento no qual as tensões políticas se aprofundam no país devido a uma crise econômica. A medida poderia ter arruinado o plano de Macri para reduzir o déficit fiscal que ele herdou de sua antecessora, Cristina Kirchner. O chefe de gabinete de Macri, Marcos Peña, disse aos repórteres que seu chefe rejeitou a proposta assim que ela chegou à sua mesa. Macri, eleito em 2015 com uma plataforma pró-investimento, cortou os subsídios das prestadoras de serviço, obrigando os argentinos a pagar contas mensais mais altas. Com um placar de 37 a 30, o Senado deu sua aprovação legislativa final ao projeto de lei de congelamento de tarifas, que Peña chamou de “irresponsável”. (Reuters – 31.05.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; TOMMASO, Francesco. “O Potencial Uso de Dados Geoespaciais do Consumo de Energia Elétrica como Vetor de Previsão da Demanda Residencial”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CASTRO, Nivalde de; ROVERE, Renata Lèbre La; LIMA, Antônio. “Quebra de Paradigmas no Setor Elétrico”. Serviço Broadcast – O Estado de São Paulo. São Paulo, 25 de maio de 2018.

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3 DORNELLAS, Carlos. “Artigo: Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para o mercado”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. São Paulo, 30 de maio de 2018.

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4 OLIVEIRA, Gesner. “Concorrência leal”. O Globo. Rio de Janeiro, 31 de maio de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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