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IFE: nº 4.558 - 23 de maio de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no I Encontro Centro-Oeste dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica
2 Aneel: Novas despesas da MP 814 poderiam levar a uma nova revisão extra de tarifas
3 Aneel: Bandeira amarela deverá ser mantida em Junho
4 Aneel: Definidas as cotas da CDE de março em R$ 48,1 mi
5 Aneel: Aberta audiência sobre penalidade por falha no suprimento de combustível
6 Aneel: Encerrada a XI Conferência Anual dos reguladores de língua portuguesa
7 Aneel: Segundo dia da Ariae apresenta diversos painéis de discussão
8 Reive Barros dos Santos toma posse como Presidente da EPE

Empresas
1 Eletrobrás sai da previsão do Orçamento
2 MP 814: Câmara não votará MP da privatização de distribuidoras da Eletrobrás, afirma Rodrigo Maia
3 Wilson Ferreira Jr. acredita em privatização das distribuidoras da Eletrobras antes do fim de julho
4 Presidente da Eletrobras nega uso de assessoria para denegrir estatal
5 Enel pede anuência à Aneel para compra da Eletropaulo
6 Privatização da Cesp: Aneel aguarda sinalização para retomada do processo de Porto Primavera
7 Aneel rejeita proposta de pagamento de dívida feita pela hidrelétrica de Santo Antônio
8 Aneel investiga dados da Cemig sobre qualidade do serviço, dizem diretores

9 Revisão tarifária da Cemig é aprovada

10 Nova Palma (RS) tem reajuste aprovado

11 Cooperativa do Rio Grande do Sul tem reajuste anual aprovado

12 Reajuste em cooperativa de Sergipe entra em vigor dia 29/5

13 Audiência pública debaterá revisão extraordinária da CEB

14 Aumento de tarifas da Uhenpal será de 17,24% em média

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Procobre: Guia de aplicação de cabos elétricos para geração renovável é lançado
2 Aneel: 43,6 MW eólicos no RN liberados para operação comercial
3 Pacto Energia: Parceria com ESS trará UFV de US$ 1 mi com armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petroleiras estrangeiras miram projetos de geração de energia a gás no Brasil
2 Cresce o interesse pelo mercado de energia a gás no país, segundo pesquisador da UFRJ
3 Angra 2 é a 9ª usina nuclear de maior geração do mundo, afirma AIEA
4 ABCM prorroga acordo de cooperação com Laboratório dos Estados Unidos

Economia Brasileira
1 Receita de petróleo ajuda a liberar R$ 2 bi em gastos
2 Bloqueio de R$ 9,1 bi no Orçamento é prudência, diz ministro

3 FGV: IPC-S registra alta de 0,33% na terceira prévia de maio
4 IBGE: IPCA-15 desacelera para 0,14% em maio e fica abaixo do esperado
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: investimento em geração de energias renováveis
2 Bolívia: Governo vai aprofundar plano para uso eficiente da energia
3 Trina Solar adquire espanhola Nclave
4 BNEF: Venda de VEs deve chegar a 28% até 2030 e 55% em 2040
5 BNEF: Ônibus elétricos crescerão mais rápido do que VEs

6 BNEF: Eletrificação demandará 2.000 TWh em 2040, aumento de 6% na demanda global de eletricidade

7 Bloomberg: Mobilidade compartilhada passará de 5 mi atuais a 20 mi até 2040


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no I Encontro Centro-Oeste dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica

O GESEL esteve, nos dias 17 e 18 de maio, no I Encontro Centro-Oeste dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, em Goiânia-GO, realizado pelo Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Goiás (Conceg). A participação aconteceu no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com o grupo EDP. A exposição do pesquisador do GESEL, Carlos Oliveira, realizada no dia 19, tratou de apresentar o escopo deste projeto de P&D aos integrantes dos Conselhos locais. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2018)

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2 Aneel: Novas despesas da MP 814 poderiam levar a uma nova revisão extra de tarifas

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou nesta terça-feira, 22 de maio, que se o projeto de conversão da Medida Provisória 814 fosse aprovado como está no plenário da Câmara, a Aneel provavelmente teria que fazer uma revisão extraordinária nas tarifas das distribuidoras. Seria a segunda revisão extra para aumentar as tarifas desde 2015, quando elas subiram em média 50%. “Nós termos alertado. É nosso papel subsidiar o formulador de política com o possível impacto [da inclusão de novas despesas no projeto da MP]. Evidente que se o projeto for convertido em lei, [o custo] vai ser incorporado e terá um impacto tarifário importante”, advertiu o diretor, durante a reunião semanal da diretoria da agência. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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3 Aneel: Bandeira amarela deverá ser mantida em Junho

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse ontem que há a expectativa de manter em junho a indicação de bandeira amarela nas contas de luz, com cobrança adicional R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O diretor-geral ressaltou, porém, que é preciso aguardar o anúncio oficial que sairá na sexta-feira. "Como já entramos no período seco não deve ter muita novidade. Estamos observando semanalmente algumas dessas variáveis", disse Romeu a jornalistas, no intervalo de uma reunião da diretoria. Rufino disse que nenhum dos critérios de avaliação das condições de abastecimento, que aumentam a previsão de despesas no setor, têm apontado para o acionamento da bandeira verde - sem custo adicional - ou vermelha no patamar 1- cobrança de mais R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira tarifária amarela para as contas de luz foi acionada em maio, quando a Aneel interrompeu o período de quatro meses, iniciado em janeiro, de bandeira verde, que não tem cobrança adicional. (Valor Econômico – 23.05.2018)

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4 Aneel: Definidas as cotas da CDE de março em R$ 48,1 mi

Dezesseis transmissoras de energia elétrica devem recolher até 10 de junho cerca de R$ 48,1 milhões a título de pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) do mês de março, conforme o despacho nº 1.103, publicado no DOU de 21 de maio. A Aneel também definiu os valores das cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para o mês de julho de 2018, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. O valor soma R$ 21,5 milhões, que deverá ser recolhido por 16 concessionárias de transmissão e entregues à Eletrobrás até 10 de junho de 2018. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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5 Aneel: Aberta audiência sobre penalidade por falha no suprimento de combustível

A Aneel deliberou abertura de audiência pública, na modalidade intercâmbio documental, para obter contribuições ao aprimoramento da proposta de alteração da penalidade por falha no suprimento de combustível. A principal mudança na regra é associar o cálculo da penalidade decorrente de falha no suprimento do combustível ao preço do combustível (Custo Variável Unitário – CVU), ao invés do PLD. A proposta foi desenvolvida pela ANEEL em parceria com a ANP. A regra atual foi aplicada pela ANEEL como resposta para um problema estrutural de abastecimento do gás natural ocorrido entre 2004 e 2005, resultando na incapacidade de geração de energia elétrica por parte das termelétricas. Como este cenário evoluiu, a regra vigente já não atende as demandas e a atual estrutura desse mercado. (Aneel – 22.05.2018)

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6 Aneel: Encerrada a XI Conferência Anual dos reguladores de língua portuguesa

Realizada na terça-feira (22/5), a X Assembleia da Relop que definiu o planejamento anual estratégico da instituição e seu novo estatuto. A reunião realizada na ANEEL encerrou a XI Conferência Anual da Relop que reuniu 22 reguladores de Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe para debater melhores práticas do setor energético de cada país e seus respectivos desafios para o aperfeiçoamento da regulação do setor. Além da reunião pela manhã, os membros da Relop participaram também de visita às instalações da usina fotovoltaica instalada na Aneel, e conheceram o projeto de eficiência energética da sede da Agência. (Aneel – 22.05.2018)

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7 Aneel: Segundo dia da Ariae apresenta diversos painéis de discussão

Foi realizado nesta terça-feira (22/5), na sede da ANEEL em Brasília, o segundo dia da 12º Reunião Anual da Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia (Ariae). Os temas de discussão foram bicombustíveis, gás, transmissão e distribuição de energia elétrica e Escola Iberoamericana de Regulação Energética. O evento será realizado até sexta-feira (25/5) e estão previstos painéis sobre metodologia de tarifas elétricas e de gás: tratamento dos subsídios, papel da atividade de distribuição e integração dos recursos, entre outros. (Aneel – 22.05.2018)

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8 Reive Barros dos Santos toma posse como Presidente da EPE

O Presidente Reive Barros dos Santos tomou posse nesta segunda-feira, 21/05. Reive foi nomeado pelo Presidente da República na última quinta-feira (17/05) quando o decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) - Ano LIX No- 94. Foi realizado nesta terça-feira um encontro dele com os colaboradores da empresa contando com a presença do ex-presidente Luiz Augusto Barroso. (EPE – 22.05.2018)


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Empresas

1 Eletrobrás sai da previsão do Orçamento

Sem garantias de que conseguirá privatizar a Eletrobrás ainda este ano, a equipe econômica decidiu nesta terça-feira, 22, retirar do Orçamento a previsão de entrada de receitas com o processo de venda da estatal. O governo enfrenta dificuldades para a venda de seis distribuidoras da empresa, etapa fundamental da privatização. A previsão era de que as outorgas gerariam R$ 12,2 bilhões até o fim do ano. No relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do Orçamento, encaminhado nesta terça, ao Congresso, o governo optou em não contar com essa arrecadação, com o argumento de que o cronograma ficou mais apertado, sem chances de o dinheiro entrar no caixa ainda este ano. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que o projeto de privatização continua uma prioridade. “A possibilidade de o recurso financeiro entrar no caixa do governo neste ano é cada vez mais difícil”, reconheceu. (O Estado de São Paulo – 23.05.2018)

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2 MP 814: Câmara não votará MP da privatização de distribuidoras da Eletrobrás, afirma Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou ontem (22/05) que a MP que trata da privatização das seis distribuidoras de energia da Eletrobras, localizadas no Norte e Nordeste do país, e de diversas mudanças no setor elétrico não será votada pelo Congresso. A MP 814 foi editada no fim do ano passado, na tentativa acelerar o leilão das empresas e torná-las mais atraentes para os investidores. Maia afirmou que decisão de não votar a medida, que perderá validade em 1º de junho, foi tomada após reunião com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). O governo enviará um projeto de lei sobre o tema, de acordo com Maia. “A nossa decisão, por falta de tempo no Senado, é que nós não voltaremos a MP 814 e o governo vai mandar um projeto de lei para tratar das distribuidoras”, disse Maia, no plenário da Câmara. A decisão de não votar a MP também faz parte da prioridade do governo, no momento, que é reduzir o preços dos combustíveis. (O Globo – 23.05.2018)

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3 Wilson Ferreira Jr. acredita em privatização das distribuidoras da Eletrobras antes do fim de julho

A privatização das seis distribuidoras da Eletrobras situadas no Norte e Nordeste do país pode ocorrer antes do fim de julho, avaliou nesta terça-feira o presidente da estatal Wilson Ferreira Jr.. Mas ele disse que “possivelmente” terá de ser ampliado o prazo de designação, que é a autorização para operar as empresas, que termina no dia 31 de julho, para dar conta do tempo de conclusão do processo. “O período de designação vai até 31 de julho. Possivelmente, teremos a privatização antes disso, mas devemos ter uma extensão do prazo de designação”, disse ele, estimando em cerca de 90 dias o período entre o momento da privatização até a conclusão do processo. A privatização envolve as distribuidoras da companhia no Acre (Eletroacre), Rondônia (Ceron), Amazonas (Amazonas Energia), Roraima (Boa Vista Energia), Alagoas (Ceal) e Piauí (Cepisa). O processo está hoje em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). “Eu tenho informação de que esse trabalho está ocorrendo bem (no tribunal)”, disse Ferreira a jornalistas, após participar de audiência pública na Câmara para falar da desestatização da Eletrobras, que deve ocorre após a privatização das distribuidoras. As distribuidoras que a Eletrobras quer vender são deficitárias e têm impactado negativamente os resultados da elétrica. (Reuters – 22.05.2018)

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4 Presidente da Eletrobras nega uso de assessoria para denegrir estatal

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, explicou ontem à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara as acusações de que uma consultoria de comunicação teria sido contratada para denegrir a imagem da estatal e, assim, facilitar sua privatização. O executivo negou as acusações e disse que a contratação da FSB Comunicação, por cerca de R$ 2 milhões, foi técnica, legal e teve como objetivo principal a defesa do valor de mercado da Eletrobras. "O objetivo [da contratação] é a prestação tempestiva e qualificada de informações", disse o executivo. Segundo Ferreira, a Eletrobras não dispunha de profissionais qualificados para a tarefa, ainda mais levando-se em conta a reação interna negativa à privatização. Ao rebater a acusação de que o papel da FSB seria disseminar informações negativas sobre a empresa, o executivo apresentou números que apontam que 52% das reportagens veiculadas entre outubro de 2017 e março de 2018 foram positivas para a Eletrobras. "O objetivo sempre foi defender o valor de mercado da companhia", disse Ferreira, ao mencionar que o valor da Eletrobras na bolsa chegou a R$ 9 bilhões e que atualmente está acima dos R$ 30 bilhões. "O objetivo de preservar o valor foi alcançado", afirmou. As explicações não foram consideradas convincentes pela deputada Erika Kokay (PT-DF), autora do requerimento para a realização do debate. Kokay criticou Ferreira por não ter rebatido uma campanha de comunicação em que o MME apresentava a Eletrobras como “quebrada” para justificar a sua privatização. Conforme a parlamentar, os perfis da Eletrobras no Facebook e no Twitter chegaram a “curtir” e compartilhar postagens nas quais o ministério culpava a própria Eletrobras por apagões que teriam impedido os brasileiros de ver jogos de futebol na TV. (Valor Econômico – 23.05.2018 e Agência Câmara – 22.05.2018)

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5 Enel pede anuência à Aneel para compra da Eletropaulo

A Enel Brasil deu mais um passo rumo à obtenção de aprovações regulatórias para a aquisição da Eletropaulo. A empresa, que disputa o controle da distribuidora paulistana protocolou na última segunda-feira, 21 de maio, na Agência Nacional de Energia Elétrica, solicitação de anuência prévia para uma possível aquisição de até 100% das ações ordinárias emitidas pela concessionária que disputa com a Neoenergia por meio de oferta pública voluntária concorrente, lançada em 17 de abril. De acordo com a agência reguladora, o pedido será analisado pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira para posterior deliberação da Diretoria Colegiada. Ainda não há prazo para que estas ações dentro da Aneel. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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6 Privatização da Cesp: Aneel aguarda sinalização para retomada do processo de Porto Primavera

A Aneel aguarda a notificação formal sobre a suspensão da liminar que impedia a publicação do edital de venda da Cesp para retomar o processo de definição do contrato de concessão e do valor a ser cobrado pelo Uso do Bem Publico da hidrelétrica Porto Primavera. Com a derrubada da decisão judicial na semana passada, o processo poderá ser pautado pela Aneel nas próximas semanas. “Vencendo essa etapa, ou pela reforma da decisão judicial, ou pela aprovação da proposta em audiência publica, é só o governo do estado nos dar um input e estaremos prontos”, disse o diretor-geral da agência, Romeu Rufino. A prorrogação por 30 anos do contrato de concessão de Porto Primavera, maior usina da Cesp, é fundamental para a privatização da estatal. O governo federal estabeleceu em R$ 1,098 bilhão o valor mínimo de outorga do empreendimento, e a expectativa do governo de São Paulo é de que o leilão de venda do controle societário da empresa aconteça no segundo semestre desse ano. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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7 Aneel rejeita proposta de pagamento de dívida feita pela hidrelétrica de Santo Antônio

A Aneel rejeitou a proposta de parcelamento de dívida apresentada pela Santo Antônio Energia, concessionária que controla a hidrelétrica de Santo Antônio, em operação no Rio Madeira, em Porto Velho (RO). A decisão surpreendeu a diretoria da empresa, que havia pedido adiamento do julgamento do processo que estava marcado para hoje, para que fizesse ajustes em sua proposta para quitar uma dívida de R$ 724,8 milhões com a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE). A empresa estava certa de que seria atendida, após reunião com a agência realizada na semana passada, quando os ajustes foram debatidos. A diretoria da Aneel não só rejeitou o pedido de adiamento, como negou a proposta apresentada pela empresa. Agora, a concessionária deve tentar buscar uma nova saída para o caso com a CCEE. Ontem, em entrevista ao Estado, o presidente da Santo Antônio Energia, Roberto Junqueira Filho, demonstrou apreensão quanto à situação financeira da empresa, mas estava certo de que a Aneel acolheria seu pleito de adiamento para ajustar sua proposta de pagamento. Com a negativa da Aneel, a empresa terá que correr urgentemente atrás de outra solução. Para agravar ainda mais o cenário, a empresa ainda depende de decisões do BNDES para refinanciar suas dívidas. (O Estado de São Paulo – 22.05.2018)

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8 Aneel investiga dados da Cemig sobre qualidade do serviço, dizem diretores

A Aneel tem conduzido uma investigação sobre possível manipulação em indicadores de qualidade do serviço apresentados pela unidade de distribuição de energia da estatal mineira Cemig, afirmaram diretores do órgão regulador nesta terça-feira. O comentário sobre a apuração veio durante análise de uma revisão tarifária da Cemig-D em reunião de diretoria e após uma fala do deputado federal Weliton Prado (PROS-MG), que disse ter recebido denúncias anônimas sobre os indicadores que medem a duração e a frequência de interrupções no fornecimento de energia pela empresa. “Nós também recebemos essas denúncias anônimas e estamos com um processo de apuração em aberto, tanto (para os indicadores) de 2017 quanto de 2016. Os dois anos devem ser observados”, disse o diretor André Pepitone após a fala do deputado. Ele lembrou que a Cemig assinou uma renovação de seu contrato de concessão para a prestação do serviço de distribuição que prevê a possibilidade de perda da concessão no caso de descumprimento por dois anos consecutivos das metas relativas à duração e à frequência de blecautes em sua área de atuação, conhecidos respectivamente como DEC e FEC. A Cemig falhou em cumprir a meta para o DEC em 2016 e ficou muito pouco acima do mínimo exigido pela Aneel em 2017, segundo o diretor. (Reuters – 22.05.2018)

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9 Revisão tarifária da Cemig é aprovada

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (22/5), em reunião pública, a Revisão Tarifária Periódica da Cemig Distribuição S.A. que entrará em vigor a partir de 28/5/18. A Concessionária atende 8,3 milhões de unidades consumidoras localizadas em 774 municípios de Minas Gerais. Confira os percentuais definidos para cada grupo de consumo. Consumidores residenciais (B1): 18,53%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 18,63%; Alta tensão em média (indústrias): 35,56%; Efeito Médio para o consumidor: 23,19%. (Aneel – 22.05.2018)

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10 Nova Palma (RS) tem reajuste aprovado

A Diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (22/5), em reunião pública, o reajuste tarifário anual da Usina Hidroelétrica de Nova Palma (Uhenpal). O reajuste entra em vigor a partir de hoje (22/5). A concessionária atende 16 mil unidades consumidoras nos municípios gaúchos de Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, Ivorá, Silveira Martins, São João do Polêsine e Restinga Seca e parte dos municípios Santa Maria e Júlio de Castilhos. Consumidores residenciais (B1): 16,33%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 16,58%; Alta tensão em média (indústrias): 20,05%; Efeito Médio para o consumidor: 17,24%. (Aneel – 22.05.2018)

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11 Cooperativa do Rio Grande do Sul tem reajuste anual aprovado

A ANEEL aprovou nesta terça-feira (22/5), em reunião pública, reajuste tarifário anual nas tarifas da Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacui (Certaja). O reajuste entra em vigor a partir do dia 29/5. A cooperativa atende 24 mil unidades consumidoras em 19 municípios do Rio Grande do Sul. São eles: Barão do Triunfo, Bom Retiro do Sul, Capela de Santana, Cerro Grande do Sul, Fazenda Vila Nova, General Câmara, Mariana Pimentel, Montenegro, Nova Santa Rita, Paverama, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sentinela do Sul, Sertão Santana, Tabaí, Taquari, Triunfo e Vale Verde. Consumidores residenciais (B1): 8,14%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 8,03%; Alta tensão em média (indústrias): 14,55%; Efeito Médio para o consumidor: 10%. (Aneel – 22.05.2018)

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12 Reajuste em cooperativa de Sergipe entra em vigor dia 29/5

Nesta terça-feira (22/5), em reunião pública, a Diretoria da ANEEL aprovou o reajuste tarifário anual das tarifas da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe (Cerpro). O novo reajuste entra em vigor a partir de 29/5. A cooperativa atende 1,6 mil unidades consumidoras em Sergipe. Consumidores residenciais (B1): 7,90%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 9,98%; Alta tensão em média (indústrias): -1,85% (negativo); Efeito Médio para o consumidor: 0,39%. (Aneel – 22.05.2018)

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13 Audiência pública debaterá revisão extraordinária da CEB

A Diretoria da ANEEL deliberou, em reunião pública desta terça-feira (22/5), abrir audiência pública para que a sociedade possa contribuir com o pedido de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) feito pela CEB Distribuição à Agência. A CEB atende cerca de 1,05 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal. No pedido de RTE, a concessionária alega estar em situação de severo desequilíbrio econômico-financeiro em função de despesas extraordinárias derivadas da compra de energia e do resultado financeiro envolvido nas liquidações do mercado de curto prazo a partir de agosto de 2017, que representam custos adicionais significativos não oriundos de ineficiência gerencial, mas de incapacidade de atuar perante fatores meramente setoriais. Cumpridos os requisitos de admissibilidade, o pedido de Revisão Tarifária Extraordinária da CEB estará em consulta pública por intercâmbio documental no período de 24/5 a 3/6/2018. (Aneel – 22.05.2018)

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14 Aumento de tarifas da Uhenpal será de 17,24% em média

A Usina Hidroelétrica Nova Palma foi autorizada a aplicar aumento médio de tarifas de 17,24% a partir de 22 de maio. Na média, o impacto para os consumidores em alta tensão será de 20,05%, enquanto as tarifas de baixa tensão terão efeito médio de 16,58%. Influenciaram o reajuste anual da distribuidora o aumento dos encargos setoriais, que tiveram impacto de 5,62%, e dos custos de transmissão, com 3,55%; além da inclusão a tarifa de 5,28% em componentes financeiros para os próximos 12 meses. O custo de aquisição de energia caiu 2,2%. Além do reajuste da Uhenpal, a Aneel aprovou os processos tarifários da Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacui (Certaja) e da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Promissão (Cerpro). Para a Certaja foi autorizado aumento médio de 10%, com impacto de 14,55% para os consumidores em alta tensão e de 8,03% para os de baixa tensão. Já a Cerpro terá aumento médio de 0,39%, com efeito médio de -1,85% para os consumidores em alta tensão e 9,98 % para o segmento de baixa tensão. Os dois reajustes vão vigorar a partir de 29 de maio. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul registraram redução de 0,2% em seus níveis em relação ao dia anterior, e o submercado se encontra com 53,8% de capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 21 de maio. A energia armazenada apresenta 10.818 MW mês e a ENA está em 35% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 50,15% da capacidade. No Nordeste o subsistema opera com 40,4%, após recuo de 0,2% no volume. A energia armazenada consta em 20.937 MW mês no dia e a energia afluente está em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,58% de sua capacidade. No Norte o aumento foi de 0,1%, e o volume do reservatório ficou em 70,6%. A energia armazenada está em 10.617 MW mês e a energia afluente se encontra com 74% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera pelo segundo dia seguido com 99,85%. Já na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis não apresentaram alterações e os reservatórios funcionam com 42,8% da capacidade. A energia armazenada registra 87.079 MW mês e a energia afluente permanece em 73% da MLT. Furnas trabalha pelo segundo dia seguido com volume de 33,29%, assim como a UHE Nova Ponte, que registra 23,01% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Procobre: Guia de aplicação de cabos elétricos para geração renovável é lançado

A nova configuração econômica e ambiental do setor elétrico nacional, com a chamada geração limpa, é o ponto de partida para a concepção de um guia para o uso correto de cabos elétricos em sistemas de energias renováveis, que o Instituto Brasileiro do Cobre – Procobre acaba de lançar. O material foi elaborado para levar mais facilidade na aplicação de cabos elétricos com condutores de cobre, sendo destinado a fabricantes, projetistas e instaladores de torres eólicas e painéis fotovoltaicos. Segundo o diretor executivo do Procobre, o engenheiro eletricista Glycon Garcia, o conteúdo do guia também é uma ferramenta importante para esclarecer os consumidores interessados em adotar sistemas de energias renováveis em ambientes residenciais ou comerciais para que tenham suas necessidades atendidas integralmente. O executivo destacou que algumas áreas que utilizam cabos de cobre requerem isolação específica para suportar determinadas condições, como temperatura, por exemplo. O guia é o 5º volume de uma coleção que terá 8 títulos e irá facilitar o acesso às normas vigentes. A publicação também apresenta a evolução da GD no país, mercado que vem crescendo exponencialmente. No mês de março foi atingida a marca histórica de 200 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração solar no Brasil, segundo dados da Absolar. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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2 Aneel: 43,6 MW eólicos no RN liberados para operação comercial

A Aneel autorizou a operação comercial de duas usinas de geração eólica denominadas EOLs Cabeço Vermelho I e II, segundo despacho publicado na última terça-feira, 22 de maio, no DOU. A liberação contempla 13 unidades geradoras que totalizam 26 MW de potência no primeiro empreendimento, enquanto que o segundo teve 8 aerogeradores que juntos somam 17,6 MW. As usinas se encontram nos respectivos municípios de Jardim de Angicos e João Câmara, ambas no RN. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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3 Pacto Energia: Parceria com ESS trará UFV de US$ 1 mi com armazenamento

A Pacto Energia, novo nome da Total Energia, recebeu subvenção de US$ 1 mi da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA, a USTDA, para realizar um projeto de sistema conjunto de armazenamento de energia e geração de energia solar fotovoltaica no estado de Goiás. A fabricante americana de baterias de armazenamento de energia ESS foi a escolhida para desenvolver o projeto, que envolve planejamento, instalação, comissionamento e testes gerais de um projeto piloto de usina solar com baterias de armazenamento. De acordo com Rodrigo Pedroso, CEO da Pacto Energia, o projeto deve estar finalizado até o fim do ano e a construção da bateria, que será feita nos EUA, deve durar de 4 a 5 meses. A usina vai ter capacidade de armazenamento de 400 kWh. Ainda de acordo com Pedroso, o cliente que vai receber o projeto ainda deverá ser definido pela Pacto Energia, mas ele já adianta que deverá estar na alta tensão e ter uma contratação semelhante à do armazenamento da bateria no horário de pico. O executivo conta que a aproximação entre a Pacto Energia e os americanos se deu pela vontade da empresa de sempre estar antenada com as novas vertentes tecnológicas de mercado. A tecnologia dos equipamentos da ESS é do tipo Iron Flow, que tem duração de 20 anos, similar a dos sistemas fotovoltaicos e tem baixos impactos ambientais. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Petroleiras estrangeiras miram projetos de geração de energia a gás no Brasil

Grandes petroleiras como a norte-americana Exxon Mobil, a britânica BP e a anglo-holandesa Shell têm avaliado com crescente interesse a possibilidade de entrar como sócias em projetos de geração de energia no Brasil para impulsionar vendas de gás ou aproveitar uma produção futura esperada em áreas do pré-sal, disseram à Reuters especialistas e uma fonte da indústria. Com a movimentação, um leilão do governo brasileiro que contratará novas usinas de geração em agosto recebeu um recorde de inscrições de investidores com projetos de termelétricas a gás: 39 usinas, em um total de 28,6 gigawatts em capacidade, o que equivaleria a duas hidrelétricas como Itaipu, a maior do mundo em produção. A capacidade em termelétricas cadastradas para o leilão ainda ultrapassou a de usinas eólicas, que somaram 27,1 gigawatts e têm sido tradicionalmente a fonte com maior volume de empreendimentos nas licitações dos últimos anos. A contratação efetiva nos leilões, no entanto, depende da demanda por energia, e o governo não divulga quantos projetos serão viabilizados para não interferir na competição. (Reuters – 22.05.2018)

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2 Cresce o interesse pelo mercado de energia a gás no país, segundo pesquisador da UFRJ

A busca das petroleiras por negócios no setor elétrico do Brasil vem em meio a uma grande oferta global de projetos para produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) e com a perspectiva de uma futura produção de gás associado ao petróleo em áreas do pré-sal brasileiro, disse o professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GEE-UFRJ), Edmar de Almeida. “Esse é, vamos dizer, o ‘plano A’ das petroleiras para o gás delas no Brasil, já que a Petrobras controla os outros mercados. O que sobra para elas é tentar vender o gás para os projetos termelétricos”, afirmou. Ele disse ainda que os contratos oferecidos nos leilões de energia brasileiros, que preveem a compra a produção das térmicas a gás por 25 anos, são vistos como valiosos porque garantem uma demanda de longo prazo para o fornecedor de combustível e podem ser até utilizados como lastro para financiamentos. (Reuters – 22.05.2018)

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3 Angra 2 é a 9ª usina nuclear de maior geração do mundo, afirma AIEA

Os 11,5 milhões de MWh produzidos por Angra 2 ao longo de 2017 representaram não só a melhor marca de sua história. A usina nuclear foi considerada a nona deste tipo a gerar mais energia no mundo durante o ano passado, dentro de um total de 450 em operação, de acordo com o ranking da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Além disso, a operação contou com 97,5% de fator de disponibilidade. Segundo a Eletronuclear, a energia gerada por Angra 2 em 2017 é suficiente para abastecer quase todo o consumo anual do estado do Ceará. Além disso, é superior ao consumo anual somado de Acre, Amapá, Amazônia, Rondônia e Tocantins. Para o diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, João Carlos da Cunha Bastos, o desempenho positivo das usinas é resultado da dedicação e seriedade dos colaboradores da companhia. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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4 ABCM prorroga acordo de cooperação com Laboratório dos Estados Unidos

Foi assinado no último dia 16 de maio, em Washington, nos Estados Unidos, aditivo ao memorando firmado em 2007 entre a Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) e o National Energy Technology Laboratory. O acordo de cooperação, que já existe desde 2007 e agora foi prorrogado por mais cinco anos, propiciou o treinamento de vários pesquisadores do Centro de Tecnologia de Carvão Limpo nos Estados Unidos e no Brasil, nas áreas de gasificação de carvão e captura de CO2. O NETL faz parte do sistema nacional de laboratórios do Departamento de Energia dos EUA e dá suporte a missão do departamento de avançar na segurança energética do país. Para o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Zancan, a assinatura do aditivo demonstra a confiança no trabalho desenvolvido no Centro Tecnológico do Carvão Limpo /SATC e na busca de novas tecnologias limpas para o carvão mineral brasileiro. Segundo ele, a cooperação já gerou duas patentes sendo uma internacional. Zancan também participou de um workshop promovido pela Associação Mundial do Carvão que contou com a participação do Secretário de Energia dos Estados Unidos. Ele salientou a importância de tirar o estigma das energias fósseis, em especial o carvão, uma vez que existem tecnologias para seu uso de forma sustentável. (Agência CanalEnergia – 23.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Receita de petróleo ajuda a liberar R$ 2 bi em gastos

Com a ajuda da alta do preço do barril de petróleo, desvalorização do real frente ao dólar e receitas acima em leilões, o governo elevou em R$ 16,4 bi suas receitas decorrentes direta ou indiretamente de petróleo, de acordo com os dados divulgados ontem no segundo relatório bimestral de receitas e despesas do orçamento. Com esse reforço, a equipe econômica aproveitou para retirar de suas contas a estimativa de R$ 12,2 bi de arrecadação decorrente da privatização da Eletrobras. Além disso, neste cenário, a meta de déficit primário de R$ 159 bi do governo central será cumprida com folga de R$ 6,2 bi. A revisão dos parâmetros macroeconômicos levou a aumento de R$ 1,9 bi no conjunto de receitas do governo, que subiu R$ 7,6 bi, para R$ 1,470 tri. Mas o grande impacto mesmo foi decorrente da combinação de alta de preço de petróleo com desempenho acima do esperado no último leilão de petróleo e as estimativas mais otimistas para as próximas rodadas do pré-sal neste ano, que ajudaram fortemente o cenário de receitas. Além disso, o governo também projetou R$ 2,06 bi a mais em receitas de royalties de petróleo, resultado não só do preço médio maior de petróleo esperado pelo governo, mas também da taxa de câmbio mais desvalorizada. (Valor Econômico – 23.05.2018)

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2 Bloqueio de R$ 9,1 bi no Orçamento é prudência, diz ministro

Existem vários riscos fiscais no decorrer no ano, afirmaram o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e a secretária-executiva do MF, Ana Paula Vescovi, justificando a necessidade do atual bloqueio de despesa de R$ 9,114 bi, como consta do relatório apresentado nesta terça-feira. Diante desses riscos, ele avalia que existe pouco espaço para a redução de impostos. Ana Paula Vescovi observou, por sua vez, que a reserva de R$ 9,1 bi é por prudência. Nesta terça-feira, o governo anunciou o desbloqueio de R$ 2 bi do Orçamento de 2018. Desse total, Colnago disse que R$ 550 mi serão destinados para o PAC, R$ 400 mi para o MEC e mais R$ 180 mi para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), além de outras liberações menores. Ele destacou ainda que a intervenção na segurança pública no RJ adicionou R$ 1,2 bi em despesas. Além da liberação, o governo tirou a privatização da Eletrobras da previsão de receita deste ano, saindo R$ 12,2 bi da conta. Ana Paula ressaltou, no entanto, que a operação continua sendo uma prioridade. “Retirada da Eletrobras mostra nosso compromisso com transparência no processo orçamentário”, disse. (Valor Econômico – 23.05.2018)

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3 FGV: IPC-S registra alta de 0,33% na terceira prévia de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,33% na terceira leitura de maio, após aumentar 0,24% na medição anterior, informou a FGV. Das oito classes de despesa avaliadas, Habitação foi a principal contribuição para a aceleração registrada no período, ao passar de 0,24% para 0,62% de alta em razão do comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (1,43% para 3,38%). (Valor Econômico – 23.05.2018)

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4 IBGE: IPCA-15 desacelera para 0,14% em maio e fica abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) surpreendeu o mercado ao desacelerar para 0,14% em maio, depois de ter avançado 0,21% um mês antes. Apesar da pressão de produtos e serviços como remédios, planos de saúde, energia elétrica e gasolina — todos os preços administrados pelo governo, o resultado de maio é o mais baixo para o mês desde 2000 (+0,09%), de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. A leitura ficou bem abaixo da média das expectativas de 30 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, que apontava para um IPCA-15 de 0,26% em maio, com intervalo das estimativas de 0,20% a 0,47%. Três das nove classes de despesas que integram o IPCA-15 tiveram queda em maio. Transportes, por exemplo, cederam 0,35%, apesar do aumento do preço da gasolina (0,81%) - em abril, esse grupo tinha aumentado 0,12%. Em Habitação (0,45%), o destaque foi o item energia elétrica, que avançou 2,18%, o maior impacto individual no índice de maio. Além da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, houve reajustes de tarifas em Salvador, Porto Alegre e Recife. (Valor Econômico – 23.05.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$ 3,6446, com variação de -0,51% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$3,6752 - com variação de +0,84% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h45 no valor de R$3,6521, variando -0,63% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.05.2018 e 23.05.2018)

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Internacional

1 Bolívia: investimento em geração de energias renováveis

O Governo boliviano planeja investir US $ 1.555mi na execução de 18 projetos para a geração de energias limpas, alternativas e renováveis. Os projetos - alguns em desenvolvimento - serão executados nas regiões de La Paz, Cochabamba, Santa Cruz, Oruro, Potosí e Tarija. Em pouco tempo, foram implementados projetos de diversificação da matriz energética e US$ 143,18mi em projetos já em operação comercial foram investidos no montante total previsto. O investimento milionário comprometido será executado em projetos de energia ecológica, como energia eólica, usinas solares, projetos geotérmicos e usinas de geração de biomassa. Muitos deles já foram concluídos e estão em pleno funcionamento. De acordo com o Ministro de Eletricidade e Energias Alternativas boliviano, Bismarck Canelas, neste 2018 65,4 MW serão adicionados ao Sistema Integrado Nacional [SIN], gerado por três projetos de energia alternativa: Usina Solar Fotovoltáica Yunchará, com 5MW , a Usina Fotovoltaica Solar Uyuni com 60 MW e a Usina Solar El Sena com 0,4 MW. Dois anos atrás, o presidente Evo Morales anunciou que o programa de energia limpa, que faz parte da Agenda Patriótica irá gerar 549 MW entre 2020-2025. (Bolívia – Cambio – 23.05.2018)

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2 Bolívia: Governo vai aprofundar plano para uso eficiente da energia

O projeto estadual de uso eficiente de energia elétrica começará com um diagnóstico em prédios do setor público, trará experiências da Alemanha e do Brasil para o setor industrial. Da mesma forma, experiências e conhecimentos serão trocados com foco no uso adequado de energia na área industrial [motores elétricos e iluminação] e também na área da rede de distribuição elétrica. Por outro lado, o Vice-Ministro de Eletricidade e Energias Alternativas boliviano, Bismarck Canelas, planeja implantar práticas eficientes de iluminação em geral com o apoio da ONU. Este projeto visa aumentar o conhecimento dos profissionais da Bolívia para ajustar o marco regulatório do setor energético de acordo com o progresso tecnológico e as necessidades da população. (Bolívia – Cambio – 22.05.2018)

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3 Trina Solar adquire espanhola Nclave

A Trina Solar anunciou a aquisição da Nclave, fabricante espanhola de sistema seguidor de energia solar do mundo. É a primeira vez que uma empresa chinesa de energia solar compra uma fabricante estrangeira de seguidores, acelerando a transformação estratégica de fornecedora de produtos fotovoltaicos para uma fornecedora mundial deste tipo de solução inteligente. A aquisição também marca outro passo rumo à estratégia da empresa focada no desenvolvimento de soluções de energia renováveis e alternativas que funcionem com o ecossistema da internet das coisas (IoT). Com a compra, as mais recentes soluções fotovoltaicas da Trina Solar, TrinaPro, serão diretamente incorporadas aos produtos de seguidor e designs de engenharia da Nclave, enquanto as tecnologias de ponta da mesma também serão integradas às soluções da empresa chinesa. A fabricante atua no desenvolvimento, design, produção, instalação e manutenção de estruturas fixas e de seguidores solares fotovoltaicos, incluindo o dimensionamento e a implementação de todas as soluções de fundação. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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4 BNEF: Venda de VEs deve chegar a 28% até 2030 e 55% em 2040

A queda dos custos com bateria e fabricação em larga escala impulsionam transformação, que ainda encontra problemas com infraestrutura de recarga e no fornecimento de cobalto. Venda de carros elétricos devem chegar a 28%, e de ônibus elétricos a 84% até 2030 A eletrificação do transporte rodoviário acontecerá de forma mais rápida na segunda metade da década de 2020, graças à queda dos custos com bateria e fabricação em larga escala, com vendas de carros elétricos chegando a 28%, e de ônibus elétricos saltando a 84% em seus respectivos mercados globais até 2030. Essa é a mais recente previsão de longo prazo feita pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) em seu relatório anual sobre veículos elétricos. O levantamento aponta um aumento das vendas de veículos elétricos de um recorde de 1,1 milhão no ano passado para 11 milhões em 2025, para depois 30 milhões em 2030, estabelecendo uma vantagem em relação aos carros movidos a motor de combustão interna. A China irá liderar essa transição, com as vendas representando quase 50% do mercado global de VE em 2025 e 39% em 2030. Em 2040, estima-se que cerca de 60 milhões de VEs serão vendidos, o equivalente a 55% do mercado mundial de veículos leves. De acordo com o relatório da BNEF, o avanço dos ônibus elétricos, chamados e-buses, será ainda mais rápido do que dos carros elétricos. Atualmente existem mais de 300.000 ônibus elétricos nas ruas da China, com os modelos elétricos devendo dominar o mercado global até o final dos anos 2020. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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5 BNEF: Ônibus elétricos crescerão mais rápido do que VEs

Previsão de longo prazo feita pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em seu relatório anual sobre veículos elétricos, destaca o crescimento de ônibus elétricos na frota mundial. Para Colin McKerracher, analista-chefe de transporte avançado da BNEF, os planos dos fabricantes para lançamentos de modelos e novas regulamentações sobre poluição urbana no último ano reforçaram a visão otimista da empresa sobre as perspectivas dos veículos elétricos. “As mudanças em nossa previsão desta vez, em comparação com a anterior há um ano, são modestas, pelo menos no que diz respeito aos carros. Acreditamos agora que os VEs representarão 55% das vendas de veículos leves em 2040, em vez de 54%, e representarão 33% da frota total de veículos do mundo”, concluiu McKerracher. Segundo ele, a grande novidade deste relatório são os ônibus elétricos, que irão crescer mais rápido do que os carros deste mesmo tipo, na medida em que os veículos convencionais desaparecerem. “A China liderou esse mercado de forma espetacular, respondendo por 99% do total mundial no ano passado. O resto do mundo seguirá e, até 2040, esperamos que 80% da frota de ônibus municipais seja elétrica”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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6 BNEF: Eletrificação demandará 2.000 TWh em 2040, aumento de 6% na demanda global de eletricidade

A Bloomberg espera que a transição no transporte tenha implicações importantes para a demanda de eletricidade e para o mercado de petróleo. A nova estimativa de longo prazo feita pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) indica que os VEs e os ônibus elétricos utilizarão 2.000 TWh em 2040, aumentando em 6% a demanda global por eletricidade. Enquanto isso, a mudança de veículos movidos a gasolina ou diesel para os elétricos deverá eliminar 7,3 milhões de barris por dia de combustível dos transportes. A equipe da BNEF também analisou detalhadamente se o aumento da demanda por metais como o lítio e o cobalto, resultante do aumento do transporte eletrificado, poderia levar à escassez de oferta dessas matérias essenciais. Salim Morsy, analista sênior de transporte, afirmou estar otimista em relação à demanda dos veículos elétricos nos próximos anos, mas enxerga o surgimento de dois obstáculos. “No curto prazo, vemos um risco de escassez de cobalto no início dos anos 2020, o que poderia desacelerar algumas das quedas de custo de bateria que vimos recentemente. Mais adiante, a infraestrutura de recarga ainda será um desafio”. As perspectivas para as vendas dos VEs serão influenciadas pela rapidez com que a infraestrutura de recarga se espalha pelos principais mercados e também pelo crescimento da “mobilidade compartilhada”. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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7 Bloomberg: Mobilidade compartilhada passará de 5 mi atuais a 20 mi até 2040

Ali Izadi-Najafabadi, analista líder de mobilidade inteligente da Bloomberg, prevê que a frota de mobilidade compartilhada global passe de pouco menos de 5 milhões de veículos hoje para mais de 20 milhões até 2040. “Até lá, mais de 90% desses carros serão elétricos, em virtude de custos operacionais menores. Veículos altamente autônomos representarão 40% da frota de mobilidade compartilhada ”, assentiu. O ritmo de eletrificação no transporte irá variar de país para país, principalmente nos próximos 12 anos, à medida que alguns mercados passam à frente dos demais. A BNEF prevê que, em 2030, os veículos elétricos representarão 44% das vendas de veículos leves europeus, 41% das vendas na China, 34% nos EUA e 17% no Japão. No entanto, a escassez de infraestrutura de recarga e a falta de modelos acessíveis atrasarão o mercado na Índia, de forma que os VEs representarão apenas 7% das vendas de carros novos no país em 2030. As projeções sugerem grandes oportunidades para os fabricantes de baterias de íons de lítio. A China já domina este mercado, com uma participação global de 59% da capacidade de produção em 2018, e esta previsão deverá subir para 73% até 2021. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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