l

IFE: nº 4.557 - 22 de maio de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Workshop GESEL debate Redes de Inovação do Setor Elétrico
2 GESEL: minicurso sobre MAXQDA
3 Comissão especial que analisa portabilidade da conta de luz realizará primeira audiência
4 MP 814: MP segue com alta chance de aprovação na Câmara
5 Aneel: Indicadores de desempenho do ONS entram em audiência pública
6 Aneel: Rateio do ESS por segurança energética será mantido sem alterações em 2018
7 Aneel determina pagamento de R$ 87,7 milhões da CDE suspensa em janeiro de 2017
8 Aneel: Definida Comissão de Apoio ao Processo Regulatório
9 Aneel: Consulta Pública nº008/2018 está aberta para recebimento de contribuições
10 Aneel: Reunião da Junta Diretiva marca início do encontro de reguladores de energia ibero-americanos
11 Aneel: Primeiro dia da Relop é marcado por discursos de cooperação
12 CCEE: Liquidações de Angra e Cotas somam R$ 917 milhões em abril
13 Prefeito de Fortaleza lança PPP para geração de energia limpa nas escolas

Empresas
1 Eletrobras: No Rio, Bolsonaro diz ter reservas à privatização
2 Eletropaulo: Prestes a ser comprada, distribuidora paulista mantém aquisições no radar
3 Eletropaulo: Distribuidora cancela assembleia de debenturistas
4 Neoenergia: Elétrica segue na briga pela Eletropaulo, mas há limites, diz CEO
5 Enel: Aneel recebe pedido de anuência prévia sobre aquisição da Eletropaulo
6 Publicação do edital de privatização da Cesp é destravada
7 CGH: MME enquadra junto ao Reidi

Leilões
1 Leilão de transmissão poderá ter volta de chineses e participação de indianos
2 EPE cadastra 1090 empreendimentos para o Leilão A-6 de 2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 MME: Ministério quer considerar estratégica linha de transmissão Manaus-Boa Vista, que atravessaria área indígena
2 50% das empresas do SEB não consideram ODS para seu negócio, aponta estudo apresentado no Fórum Pacto Global
3 Comissão sobre Mudanças Climáticas escolhe vice-presidente na quarta-feira, 23/05

4
Com 10 carros 100% elétricos, Cuiabá ganha o 1º posto de recarga de MT, localizado na sede da Fiemt
5 Sindenergia: Preço dos elétricos deve cair e Brasil deve ter frota de 40 mil em até 2020

6 Corpus assina contrato de compra de 200 caminhões de lixo elétricos chineses, ao custo unitário de R$ 1,5 mi

Energias Renováveis
1 Cemig GT divulga sistemática do leilão de compra de energia solar e eólica
2 Solares liberadas para testes na PB

Gás e Termelétricas
1 Bolívia: Sul americano diz que garante mais 8 anos de gás ao Brasil
2 Expansão de renováveis abre espaço para maior geração térmica
3 Crescem os desafios para as térmicas a carvão no país
4 Paraná cria marco legal para biogás
5 INB quer ampliar negócios no exterior
6 Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas somam R$ 917 milhões em abril

Economia Brasileira
1 Com receita maior, governo deve liberar recursos
2 FGV: Consumidores esperam inflação maior para os próximos 12 meses

3 Copom avaliou opção de cortar juro, mas viu manutenção como mais adequada
4 Ibre-FGV: Previsão de crescimento do 1º trimestre é revisada para baixo
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 GE: Crescimento das renováveis abre oportunidade para térmicas na América Latina
2 Argentina: A YPF irá gerar 20% de sua eletricidade com energia renovável em 2022
3 Argentina: Sete novos contratos de projetos da 2ª rodada do programa Renovar foram assinados
4 Bolívia: Investimento em 18 obras de energia alternativa chega a U$$ 1,55mi
5 Portugal criou vínculos em anos de crise e hoje se rende a expansão chinesa


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Workshop GESEL debate Redes de Inovação do Setor Elétrico

O GESEL realizará um workshop no próximo dia 15 de junho, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, com o objetivo central de apresentar as fundamentações e experiências internacionais sobre Redes de Inovação do Setor Elétrico – RISE –, na medida que as evidências, já acumuladas, corroboradas pelas reuniões e visitas técnicas realizadas em Portugal, indicam que esta metodologia de Rede de Inovação está se configurando como muito importante e eficiente para desenvolvimento de P&D. Nesta direção, será também discutido como implementar esta metodologia para a chamada do P&D Estratégico sobre Mobilidade Elétrico. O evento acontece no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com o Grupo EDP. O programa do evento será divulgado em breve no Site do GESEL, no Informe Eletrônico IFE e em nossas páginas no Facebook e no Twitter. (GESEL-IE-UFRJ – 22.05.2018)

<topo>

2 GESEL: minicurso sobre MAXQDA

Na última sexta-feira, 18 de maio, foi ministrado pelo pesquisador do GESEL, Diogo Salles Cerqueira, um minicurso sobre o MAXQDA, programa de análise qualitativa e quantitativa de dados. Além de ajudar na coleta, organização, análise, visualização e publicação dos dados em diferentes estruturas, o programa possibilita, também, a extração de diversas estatísticas referentes aos assuntos relevantes à pesquisa em prática. No GESEL, o programa foi importante ferramenta no processo de extração e análise de dados e na elaboração de relatórios referentes ao projeto “Avaliação do Programa de P&D da ANEEL: 2008-2015 e Formulação de Propostas de Aprimoramento Deste Programa” e será empregado em outros projetos. O curso teve duração de duas horas e contou com a participação de cerca de dez pesquisadores. (GESEL-IE-UFRJ – 22.05.2018)

<topo>

3 Comissão especial que analisa portabilidade da conta de luz realizará primeira audiência

A primeira audiência está marcada para terça-feira, dia 22/05. O deputado Fabio Garcia (DEM-MT), que propôs o debate, quer discutir, entre outros aspectos do projeto, a ampliação do mercado livre de energia e seus efeitos sobre a economia, a preservação da segurança energética, as consequências para os consumidores do Ambiente de Contratação Regulada; e o desenvolvimento sustentável do setor elétrico. Garcia é o relator da comissão. Em um primeiro momento, a proposta reduz as exigências para que os grandes consumidores, em geral indústrias, comprem energia livremente, ou seja, optem entre diferentes fornecedores no mercado de energia elétrica. O texto permite a abertura gradual desse mercado para que, a partir de 2022, o consumidor comum também possa escolher de quem comprar energia. O projeto permite ainda que as distribuidoras comprem energia de qualquer usina geradora, individualmente. O texto já havia sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, mas um despacho deste ano incluiu mais duas comissões de mérito, o que levou à necessidade de criar uma comissão especial para analisá-lo. (Agência Câmara – 21.05.2018)

<topo>

4 MP 814: MP segue com alta chance de aprovação na Câmara

A Câmara dos Deputados pautou cinco medidas provisórias e um projeto de lei com alta probabilidade de aprovação nos próximos seis meses, mostra levantamento do grupo Estudos Legislativos e Análise Política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap/Ello) para o Valor Política. Uma delas é a MP 814/2017, que obriga termoelétricas contratadas em leilão de energia de novos empreendimentos a anteciparem a entrega de energia elétrica à Aneel. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

5 Aneel: Indicadores de desempenho do ONS entram em audiência pública

A Aneel abriu audiência pública para discutir a criação de 14 indicadores e de suas metas de desempenho para o primeiro ciclo do programa de performance do ONS. O programa de incentivo à eficiência do ONS foi aprovado pela Aneel no ano passado e começará a ser aplicado em 2019 para ter efeito a partir de 2020. Ele prevê o pagamento de um adicional aos empregados da instituição, que não terão essa bonificação incorporada aos salários. As metas têm como finalidade “desestimular condutas impróprias” e incentivar a eficiência nas ações do operador. Dois dos indicadores propostos pela Aneel estão relacionados ao Programa Mensal da Operação; três, às atividades do ONS em tempo real; quatro, a documentos emitidos pelo operador e que impactam o início de recebimento de receitas pelas empresas; outros quatro, à apuração de serviços e de encargos da transmissão; e um, ao orçamento da instituição. Outros indicadores ainda serão analisados futuramente pela agencia reguladora. O desempenho de cada indicador será apurado individualmente, com base nas metas estabelecidas, para a obtenção do índice global de Performance Operacional. Caso esse indicador seja igual ou inferior a 50% da meta, os empregados do ONS não terão direito ao pagamento do bônus salarial. Se o resultado for de 60%, o adicional é de 20%, e, se as metas forem compridas em sua totalidade, o valor será de 100% da PO. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

6 Aneel: Rateio do ESS por segurança energética será mantido sem alterações em 2018

A Aneel decidiu manter sem alteração as Regras de Comercialização de Energia Elétrica para 2018, no parte que trata do rateio do Encargo de Serviços do Sistema por segurança energética. O encargo continuará a ser calculado com base no consumo líquido mensal dos agentes até dezembro de 2018. O critério de cálculo era utilizado desde abril de 2017, quando a agencia publicou o Despacho 1.146, e foi incluído na resolução que aprovou as regras desse ano. A agência vai aprovar as regras de comercialização de 2019 já com as alterações feitas pelo decreto 9.143, que determinam que regras e procedimentos devem equiparar autoprodutores a consumidores, na parcela de seu consumo líquido no Sistema Interligado. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

7 Aneel determina pagamento de R$ 87,7 milhões da CDE suspensa em janeiro de 2017

A Aneel definiu em R$ 87,7 milhões os valores da cota da CDE referente ao período de janeiro de 2017 a março de 2018, a serem quitados por 17 concessionárias junto à CCEE, em até 90 dias. A informação foi passada através do despacho nº 1.116, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 21 de maio. O repasse havia sido interrompido no começo do ano passado devido aos efeitos suspensivos dos Despachos da Aneel nº 1.187/2017, nº 1.415/2017, nº 1.831/2017 e nº 2.115/2017 e ao refaturamento das unidades consumidoras alcançadas pela decisão de antecipação de tutela do Processo Judicial relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional – SIN. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

8 Aneel: Definida Comissão de Apoio ao Processo Regulatório

A Aneel definiu a criação de uma Comissão de Apoio ao Processo Regulatório, com objetivo de, sob perspectiva do consumidor, avaliar a necessidade e as consequências da regulamentação setorial, apontando melhorias às propostas em discussão nas audiências públicas. A ideia é obter uma versão final que maximize os benefícios para a sociedade como um todo. A portaria nº 5.056, foi publicado nesta segunda-feira, 21 de maio, no Diário Oficial da União. Para coordenar a Comissão, a Agência designou membros titulares e suplentes referentes a oito instituições relacionadas ao setor, com duração do mandato de dois anos. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)


<topo>

9 Aneel: Consulta Pública nº008/2018 está aberta para recebimento de contribuições

A ANEEL abriu a consulta pública nº 008/2018 para obter subsídios sobre a aplicação do conceito de Constrained-Off para usinas eólicas. O Constrained-Off significa a impossibilidade do escoamento de energia em razão de algumas restrições. A situação que configura o Constrained-Off já é aplicada no setor elétrico em usinas termelétricas. A ANEEL abriu Consulta Pública para avaliar a extensão dessa situação, o que pode ser feito para possíveis soluções regulatórias e se há a necessidade de compensar os geradores eólicos por restrições. (Aneel – 21.05.2018)

<topo>

10 Aneel: Reunião da Junta Diretiva marca início do encontro de reguladores de energia ibero-americanos

Teve início hoje (21/05) na sede da ANEEL, em Brasília, a 12º Reunião Anual da Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia (Ariae). Para marcar o início dos trabalhos, foi realizada a reunião preparatória da Junta Diretiva da Ariae, a fim de organizar as atividades que serão desenvolvidas ao longo da semana. Nos dois últimos anos, houve um processo de transição da Ariae tradicional (que conta com 27 entidades de 20 países) para a nova Ariae. Restam três países para se incorporar à nova Ariae: El Salvador, Honduras e Venezuela. (Aneel – 21.05.2018)

<topo>

11 Aneel: Primeiro dia da Relop é marcado por discursos de cooperação

A Aneel sediou nesta segunda-feira (21/5) a XI Conferência da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Relop). Na abertura da reunião, o diretor da ANEEL André Pepitone da Nóbrega reforçou o protagonismo da Relop para o desenvolvimento do arcabouço regulatório das 11 instituições dos seis países associados. “Apesar das especificidades de cada país, suas diferenças culturais e socioeconômicas, os países membros da Relop têm conseguido, a partir dessa estrutura de cooperação, resultados positivos em prol da estabilidade regulatória do setor energético”. O diretor Tiago Correia deu boas-vindas aos participantes e reforçou a importância do evento para o desenvolvimento de melhores instrumentos e plataformas de regulação a partir da troca de experiências. (Aneel – 21.05.2018)

<topo>

12 CCEE: Liquidações de Angra e Cotas somam R$ 917 milhões em abril

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a abril de 2018, movimentaram R$ 917,1 milhões, sendo registradas adimplências de 95,94% e 96,47%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à estatal Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). Em abril, a operação contabilizou R$ 279.631.990,97 dos R$ 291.454.452,33 liquidados, com adimplência de 95,94%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 637.472.771,82 dos R$ 660.821.089,75 contabilizados, o que representa adimplência de 96,47%. A liquidação de cotas é a operação na qual 44 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo – as hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/13. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. Ambas as liquidações foram atribuídas à CCEE em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/13. (CCEE – 21.05.2018)

<topo>

13 Prefeito de Fortaleza lança PPP para geração de energia limpa nas escolas

A fim de reduzir gasto com energia convencional e gerar energia limpa, a Prefeitura de Fortaleza lançou o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), projeto para a escolha de empresa que realizará estudo de geração de energia limpa nas escolas da capital cearense. Durante o evento de apresentação do projeto, na manhã desta segunda-feira (21), o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, demonstrou interesse em implantação de biogás como fonte energética da rede de transporte público de Fortaleza. "Com a Parceria Público-Privada, podemos ter ganhos de economia para o município, além de estimular uma produção energética de base solar e eólica, utilizando-as como fonte de energia nas escolas. Esse é um projeto pioneiro no Brasil inteiro. Temos o mais importante que é o potencial energético e o arranjo de interesse para a PPP", declarou. A ação é voltada para 490 escolas e creches municipais. (G1 – 21.05.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: No Rio, Bolsonaro diz ter reservas à privatização

Pré-candidato à presidência pelo PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro disse na tarde desta segunda-feira, 21/05, ter reservas quanto a uma possível privatização da Eletrobras. Apesar de ter escolhido um economista de inclinação liberal para assessorá-lo no discurso econômico, Bolsonaro tem dito que é favorável a privatizações de estatais desde que não de áreas estratégicas para o país. Bolsonaro tem criticado, por exemplo, a compra de ativos de mineração e energia por empresas chinesas. O pré-candidato discursou durante almoço com empresários na ACRJ, nesta segunda. Questionado se concorda ou não com a privatização da Eletrobras, Bolsonaro disse que "tem que ver o modelo [de venda]", mas, a princípio, se estivesse na presidência atualmente, "reagiria" à iniciativa. Minutos antes, durante seu discurso, ele chegou a dizer que o "Brasil não pode ser inquilino dele mesmo", numa crítica a venda de ativos e recursos naturais do país a empresas estrangeiras. (O Estado de São Paulo – 21.05.2018)

<topo>

2 Eletropaulo: Prestes a ser comprada, distribuidora paulista mantém aquisições no radar

Apesar de estar em franco processo de disputa por um novo controlador, Eletropaulo continua interessada em expansão. “Permaneceremos atentos a oportunidades surgindo no mercado”, afirmou Charles Lenzi, presidente da companhia, em teleconferência com analistas nesta segunda-feira, 21/05. A companhia passa por um processo de disputa pelo controle a partir de uma OPA. Os principais interessados na aquisição da Eletropaulo atualmente são a Neoenergia e Enel. A valorização de 145% nas ações da Eletropaulo nos últimos doze meses foi atribuída, pelo comando da companhia, ao sucesso nos ajustes realizados nos últimos anos. O diretor financeiro e de relações com investidores Marcelo de Jesus destacou a redução dos indicadores DEC e FEC, em 33% e 20%, respectivamente. Segundo Jesus, o desempenho do 1ºtri é o melhor da companhia nos últimos dez anos. “A disciplina tornou a Eletropaulo mais atrativa para investidores”, afirmou o CEO. (Valor Econômico – 21.05.2018)

<topo>

3 Eletropaulo: Distribuidora cancela assembleia de debenturistas

A Eletropaulo decidiu cancelar a segunda convocação das assembleias gerais de debenturistas das 9ª, 11ª, 15ª e 20ª emissões. O motivo foi o leilão das ofertas públicas voluntárias concorrentes para aquisição do controle da companhia, lançadas pela Enel e pela Neoenergia, agendado para 04/06. A empresa informa que novas assembleias gerais de debenturistas serão realizadas após o resultado do leilão. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

4 Neoenergia: Elétrica segue na briga pela Eletropaulo, mas há limites, diz CEO

A Neoenergia, que é controlada pelo grupo espanhol Iberdrola e ainda tem como sócios a Previ e o Banco do Brasil, segue interessada na aquisição da Eletropaulo, pela qual tem travado uma disputa de ofertas com a rival italiana Enel, disse nesta segunda-feira, 21/05, o presidente da companhia, Mario Jose Ruiz-Tagle. Segundo Tagle, as regras de governança da Neoenergia definem que ela pode elevar suas ofertas dentro de um intervalo predeterminado, definido por uma avaliação realizada por um banco de primeira linha. O presidente da Neoenergia afirmou ainda não acreditar que um processo de arbitragem aberto pela companhia contra a Eletropaulo em meio à disputa por sua aquisição tenha algum impacto no leilão em que será definido o novo controlador da distribuidora. A Neoenergia entrou com o pedido de arbitragem porque tinha assinado um acordo de investimento junto à Eletropaulo pelo qual se comprometia a comprar até a totalidade de uma emissão primária de cerca de R$ 1,5bi de reais em novas ações e ainda fazer uma oferta pela aquisição da companhia. Para Tagle, os conselheiros da Eletropaulo foram “extremamente pressionados” e cancelaram o acordo com a Neoenergia, que para ele seria mais favorável à empresa, enquanto a oferta da Enel geraria mais valor para os atuais acionistas da distribuidora do que para a companhia. (Reuters – 21.05.2018)

<topo>

5 Enel: Aneel recebe pedido de anuência prévia sobre aquisição da Eletropaulo

A Enel Brasil protocolou nesta segunda-feira, 21/05, na Aneel, solicitação de anuência prévia para uma possível aquisição de até 100% das ações ordinárias emitidas pela Eletropaulo, em decorrência da oferta pública voluntária concorrente, lançada em 17/04/2018 por esta companhia. A matéria será analisada pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Agência, para posterior deliberação da Diretoria Colegiada. (Aneel – 21.05.2018)

<topo>

6 Publicação do edital de privatização da Cesp é destravada

As ações da Cesp registraram forte valorização nesta segunda-feira, 21/05, fechando com alta de 3,90%, a R$ 16,52. A alta ocorre após o TRF da 3ª Região ter derrubado na noite de sexta, 18/05, uma liminar que impedia a prorrogação da concessão da hidrelétrica de Porto Primavera. Na prática, isso vai permitir a publicação do edital de privatização da Cesp pelo governo do Estado de São Paulo. Antes mesmo do fim do pregão, o papel já movimenta R$ 17,2mi, contra R$ 9mi de volume financeiro na sexta-feira. Com a liminar derrubada, a próxima etapa é a decisão da Aneel sobre a prorrogação do contrato de concessão de Porto Primavera. A concessão de Porto Primavera vence em 2028, mas, com a privatização, ela será estendida por mais 20 anos, até 2048. Para isso, será cobrada uma outorga pela União da ordem de R$ 1bi. (Valor Econômico – 21.05.2018)

<topo>

7 CGH: MME enquadra junto ao Reidi

O MME autorizou na última segunda-feira, 21/05, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de um projeto de posse da Hidroelétrica Córrego Ltda relativo a CGH Córrego, com Licença de Instalação nº 11 de 2017, emitida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Outro projeto enquadrado junto ao Reidi pelo MME foi da pequena central hidrelétrica Fortaleza, sob titularidade da Fortaleza Energia Ltda. (Agência CanalEnergia – 22.05.2018)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de transmissão poderá ter volta de chineses e participação de indianos

O primeiro leilão de linhas de transmissão do ano, marcado para o dia 28/06, deverá apresentar as mesmas características do último leilão da modalidade, realizado em dezembro do ano passado, segundo a diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini. Ainda de acordo com ela a concorrência será marcada pelo equilíbrio. No leilão de transmissão realizado em dezembro do ano passado, a empresa indiana Sterlite Grid Power arrematou o lote que demandava o maior investimento da licitação, R$ 2,7 bi. A concorrência poderá marcar também a chegada de novos investidores no setor de transmissão. Este cenário, na visão do presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), Mário Miranda, é animador. O executivo destaca ainda que algumas empresas estão começando a retornar à disputa após um período afastadas. Ao todo serão negociados 20 lotes em 16 estados, totalizando 2,6 mil km de linhas de transmissão e 12,2 mil MVA de capacidade de transformação em subestações. A Aneel estima cerca de R$ 6 bi em investimentos e geração de 13,6 mil empregos diretos. (Agência Brasil Energia – 21.05.2018)

<topo>

2 EPE cadastra 1090 empreendimentos para o Leilão A-6 de 2018

A Portaria MME nº 159/2018, publicada em 15 de maio, aprovou a Sistemática do Leilão A-6 de 2018 e reabriu o prazo para cadastramento de projetos para participação no leilão até as 12h do dia 18 de maio. Durante o período de reabertura do prazo, 10 projetos realizaram o cadastramento na EPE, totalizando 1.157 MW. Dessa forma, o total de empreendimentos cadastrados para o Leilão A-6 de 2018 passou para 1.090, com potência total superior a 59 mil MW. Maiores detalhes sobre o resultado do cadastramento podem ser encontrados no link abaixo. (EPE – 21.05.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia hidrologicamente favorável para os reservatórios do país, a região Norte apresentou crescimento de 0,2% em seus níveis em relação ao dia anterior, e o submercado se encontra com 70,5% de capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 20 de maio. A energia armazenada está em 10.603 MW mês e a energia afluente se encontra com 75% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,85%. No Sul o aumento foi de 0,4%, e o volume do reservatório ficou em 54%. A energia armazenada apresenta 10.855 MW mês e a ENA está em 33% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 49,99% da capacidade. No Nordeste o subsistema opera com 40,6%, após acréscimo de 0,2% nos níveis. A energia armazenada consta em 21.008 MW mês no dia e a energia afluente está em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,75% de sua capacidade. Já na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis não apresentaram alterações e os reservatórios funcionam com 42,8% da capacidade. A energia armazenada registra 87.031 MW mês e a energia afluente permanece em 73% da MLT. Furnas trabalha com volume de 33,29%, e a UHE Nova Ponte, pelo segundo dia seguido, com 22,99%. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>


Meio Ambiente

1 MME: Ministério quer considerar estratégica linha de transmissão Manaus-Boa Vista, que atravessaria área indígena

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, defendeu, nesta segunda-feira (21), por meio de nota, a liberação da linha de transmissão projetada para ligar as capitais de Manaus (AM) e Boa Vista (RR). O empreendimento foi licitado em 2011, mas, por falta de licenciamento relacionado à construção de rede em território dos índios waimiri-atroari, o projeto até hoje não saiu do papel. Hoje, o ministério apresentou uma série de argumentos favoráveis à instalação da Linha Manaus-Boa Vista. “Os direitos dos povos indígenas devem e sempre serão respeitados pelo MME. Porém, também é dever do MME garantir o fornecimento de energia a todos os brasileiros – o que não vem ocorrendo com os moradores de Roraima”, destacou o MME, em nota no qual admite ter tratado com o Ministério da Defesa a possibilidade de a obra “ser vista” como relevante para política de Defesa Nacional. O ministério informou que a linha de transmissão, se liberada, terá 715 quilômetros, sendo que “apenas” 123 quilômetros cortam o território indígena. A nota do MME indica que o “grave problema” poderia ser resolvido de forma “simples”, pois a “obra pode ser feita sem necessidade de desmatar nenhuma área das terras indígenas e com impacto ambiental mínimo”. De acordo com o ministério, os impactos da construção podem ser minimizados porque o traçado da linha margeia a BR 174 — rodovia construída pelo Exército no regime militar, sem qualquer licenciamento, e que levou à morte índios waimiri-atroari que resistiram à ação violenta de desocupação do território. (Valor Econômico – 21.05.2018)

<topo>

2 50% das empresas do SEB não consideram ODS para seu negócio, aponta estudo apresentado no Fórum Pacto Global

Metade das empresas ainda não consideram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como referência para estruturação ou revisão da estratégia e gestão de seus negócios. A principal dificuldade mencionada é o alinhamento das metas internas às estipuladas pelos ODS. Essa é a conclusão do estudo Integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Setor Elétrico Brasileiro, que foi lançado no Fórum Pacto Global, realizado em 16 de maio, na cidade de São Paulo. Dessas empresas, 30% afirmaram que irão incorporar os objetivos no próximo planejamento e 20% disseram que seguem outros indicadores de sustentabilidade. Já o nível de entendimento dos stakeholders dessas organizações sobre os ODS ainda é muito baixo. Os participantes responderam que o conhecimento dos seus públicos – clientes, fornecedores e colaboradores – é regular, ruim ou péssimo. Por outro lado, o conceito está mais disseminado nos Conselhos de Administração e nas Presidências, com percentuais de entendimento excelentes e bons de 55% e 60%, respectivamente para cada grupo. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

3 Comissão sobre Mudanças Climáticas escolhe vice-presidente na quarta-feira, 23/05

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) reúne-se às 14h30 da próxima quarta-feira (23) para escolher seu vice-presidente. Instalado no dia 16 deste mês, o colegiado tem a missão de acompanhar as ações do governo para combater os impactos ambientais e socioeconômicos das alterações do clima no planeta. No dia da instalação, foi eleito para a presidência o deputado Sergio Souza (PMDB-PR) e para o cargo de relator o senador Jorge Viana (PT-AC). Viana disse que pretende trabalhar para que, em 2019, o Brasil seja sede da COP 25, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas. Composta de 11 senadores e 11 deputados e igual número de suplentes, a CMMC também tem a tarefa de monitorar a produção de energia de fontes renováveis e o incentivo à ocupação ordenada do solo, além de fiscalizar medidas de gerenciamento de resíduos sólidos e de controle da emissão de gases que agravam o efeito estufa. (Agência Senado – 21.05.2018)

<topo>

4 Com 10 carros 100% elétricos, Cuiabá ganha o 1º posto de recarga de MT, localizado na sede da Fiemt

O primeiro eletroposto de Mato Grosso para a recarga de veículos elétricos ou híbridos foi instalado em Cuiabá. A inauguração do posto será nesta segunda-feira (21), às 19h, e abre a programação do 9º Seminário de Energia, que vai ser realizado na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Com a inauguração, a partir desta terça-feira (22), o eletroposto, que fica na sede da Fiemt, no Centro Político Administrativo, vai distribuir energia gratuitamente. "Já temos 10 veículos 100% elétricos em Cuiabá. A energia será distribuída gratuitamente, porque ela é gerada através de placas fotovoltaicas, ou seja, é a energia solar transformada em energia elétrica, que vai abastecer os carros na Federação das Indústrias", disse o vice-presidente do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás de Mato Grosso (Sindenergia), Carlos Avalone Junior, nesta segunda-feira. (G1 – 21.05.2018)

<topo>

5 Sindenergia: Preço dos elétricos deve cair e Brasil deve ter frota de 40 mil em até 2020

A tendência do Brasil é chegar a 40 mil carros elétricos até 2020, segundo o Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás de Mato Grosso (Sindenergia). "Ainda é pouco, pelo volume de carros que temos aqui, mas a Alemanha vai proibir a fabricação de veículo a diesel em 2024. A França também caminha para isso. A China até 2020 terá 12% da sua frota em carros elétricos. Os Estados Unidos, 15% até 2025. Então isso vai ser uma realidade em 10 anos", disse o vice-presidente do Sindenergia, Carlos Avalone Junior, nesta segunda-feira. Os carros híbridos são, em sua maioria, veículos que utilizam motores elétricos e a combustão no mesmo conjunto. Um carro elétrico custa em média 40% mais caro que os outros veículos. Para o vice-presidente do Sindenergia, o preço deve baixar nos próximos anos para tornar o carro mais acessível e evitar a emissão de poluentes. O objetivo é construir mais eletropostos nas unidades do sistema Fiemt, no interior de Mato Grosso. (G1 – 21.05.2018)

<topo>

6 Corpus assina contrato de compra de 200 caminhões de lixo elétricos chineses, ao custo unitário de R$ 1,5 mi

Há um ano e meio a coleta de lixo em Indaiatuba, no interior de São Paulo, transformou-se em atração. A Corpus, empresa de saneamento responsável pelo serviço na cidade, começou a testar um caminhão elétrico para recolher e compactar lixo. O teste deu certo e ontem, a empresa fechou, na China, a compra de 200 caminhões com as mesmas características. O primeiro lote, de 21 unidades, chegará em setembro. Em volumes semelhantes, entregues anualmente, até 2023 a frota eletrificada estará completa. Fundada em 1987, a Corpus atua nos segmentos de limpeza urbana, destinação de resíduos e gerenciamento de aterros sanitários. Os veículos serão fornecidos pela BYD, sigla, em inglês, de Build your dreams (construa seus sonhos). A BYD tem uma fábrica em Campinas, inaugurada em 2015 para produzir ônibus elétricos e painéis solares. Mas os caminhões que serão usados para a coleta do lixo serão importados da China. Cada caminhão custará R$ 1,5 milhão. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Cemig GT divulga sistemática do leilão de compra de energia solar e eólica

A Cemig GT divulgou a sistemática do leilão que vai realizar no próximo dia 6 de junho para compra de energia incentivada eólica ou solar por 20 anos, com início de entrega em janeiro de 2022. Poderão participar do certame empresas que tiveram empreendimentos habilitados no leilão A-4 de 2018, que atendam aos requisitos do edital. De acordo com a sistemática, o leilão terá uma Fase Aberta, constituída de duas etapas e, a critério da Cemig GT, poderá ocorrer ainda uma Fase Fechada. O leilão vai possibilitar compra de energia de fonte incentivada com 50% de desconto no TUSD/TUST da energia produzida pelo empreendimento, de acordo com o perfil da produção. Com exceção do submercado Norte, a entrega será no submercado onde o empreendimento ficar localizado, sem riscos de diferença de preços para o vendedor. Adesões podem ser enviadas até a próxima sexta-feira, 25 de maio. Os preços iniciais serão divulgados apenas às empresas habilitadas a participarem do leilão, que está com o edital disponível neste link. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

2 Solares liberadas para testes na PB

A Aneel autorizou a operação em teste da usina fotovoltaica denominada UFV Coremas II, compreendendo 16 unidades que totalizam 27 MW de potência. A usina se encontra no município de Coremas, na Paraíba. Outra a receber o provimento da Aneel foi a PCH Buriti, que poderá operar em regime de testes três turbinas de 3,3 MW cada, somando 10 MW liberados em Sapezal, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Bolívia: Sul americano diz que garante mais 8 anos de gás ao Brasil

O ministro boliviano dos Hidrocabonetos, Luiz Alberto Sanchez, afirmou que seu país poderá garantir a venda de gás natural ao Brasil por mais oito anos. Ao mesmo tempo, o país vizinho também garantiu que poderá exportar o insumo para a Argentina até 2026 e negocia um contrato flexível com o governo de Buenos Aires, segundo matéria do jornal boliviano El Deber. Quanto ao Brasil, a Bolívia ainda negocia com a renovação do atual contrato de importação, que vence no ano que vem, possivelmente envolvendo volume menor do que o atual, de 30 milhões de m³/dia. Deste volume total, 24 milhões de m³/dia são vendidos em contrato na modalidade take or pay, ou seja, o país paga mesmo sem consumir todo esse gás. (Agência Brasil Energia – 21.05.2018)

<topo>

2 Expansão de renováveis abre espaço para maior geração térmica

A forte expansão de eólicas e solares que vem sendo aplicada no país nos últimos anos não é motivo de alegria apenas para os agentes dessas fontes. O aumento da participação de fontes intermitentes na matriz traz a necessidade de uma complementação de geração térmica, que desde o leilão A-6 do ano passado viu duas usinas serem leiloadas, além de ver a Prumo Logística assumir uma usina da Bolognesi em construção. “A expansão aqui vai estar calcada com fontes renováveis e complementadas com geração térmica. Acho que vai continuar a ter muita geração térmica no médio e longo prazo”, avisa Xisto Vieira, presidente da Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas. A geração térmica será um dos temas em debate na 15ª edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), que será realizado a partir da próxima quarta-feira, 23 de maio, no Rio de Janeiro (RJ), e segue na quinta-feira, 24. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

3 Crescem os desafios para as térmicas a carvão no país

Segundo Fernando Zancan, presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, o maior entrave do carvão hoje no país é o financiamento, já que o BNDES não financia mais projetos desse tipo. “Com isso torna difícil a atração dos investidores”, comenta. As conversas com o governo federal para o Plano de Modernização do parque Térmico a carvão brasileiro continuam. Segundo Zancan, sem esse plano as usinas vão acabar fechando, o que já está acontecendo, com a desativação de Charqueadas e as fases A e B de Candiota. “Com isso o Brasil perdeu 30% da sua capacidade instalada de carvão”, aponta. Segundo ele, a modernização é importante porque em 2027 o fim da CDE tornará o parque inviável economicamente. Como consequência disso vem o fim da mineração subterrânea do carvão, que vai trazer impactos negativos ao Sul do Brasil. Lembrando que o carvão mineral é uma das maiores reservas de energia que o Brasil tem, Zancan quer ver aplicada no país tecnologias de alta eficiência e baixas emissões que permitem que a fonte seja usada sem causar danos ao meio ambiente. De acordo com o presidente da ABCM, tecnologias já existentes alcançam 50% de eficiência em usinas de carvão na China. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

4 Paraná cria marco legal para biogás

O Paraná é mais um estado brasileiro que institui o marco legal para o biogás, após iniciativas semelhantes em São Paulo e Santa Catarina. A Política Estadual do Biogás e Biometano inclui também a entrada em vigor da Lei Complementar 211/18, que adapta os serviços de distribuição de gás canalizado para atender à introdução do biometano. A lei complementar precisa agora ser regulamentada pelo estado em um prazo de até 120 dias. O texto dá nova redação à legislação anterior que tratava dos serviços de gás – a lei complementar 205/17 – e prevê a adoção de metas de descarbonização para o estado, que deverão ser atingidas por meio da aquisição do biometano. De acordo com a lei que institui a política do biogás, ficam estabelecidas regras, obrigações e instrumentos de organização, incentivo, fiscalização e apoio às cadeias produtivas dos materiais derivados da decomposição de matéria orgânica. O texto também estabelece ao poder público fomentar a produção e o consumo de biogás e biometano gerados no Paraná. (Agência Brasil Energia – 21.05.2018)

<topo>

5 INB quer ampliar negócios no exterior

Almejando conquistar a autossuficiência financeira, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) planeja ampliar sua atuação no exterior. A informação foi confirmada pelo presidente da estatal, Reinaldo Gonzaga, que está otimista após voltar de viagem da França e Coréia do Sul, onde foi buscar parcerias. “Nossa intenção é levar o nome da INB para o mundo”, afirmou Reinaldo. A expectativa da INB é se consolidar como agente exportador de peças e materiais para a francesa Framatome (antiga Areva) e as coreanas KNF e KPS. Com a Framatome, foi discutida a possibilidade de fornecimento do esqueleto do elemento combustível, semelhante ao utilizado na usina Angra 2. A negociação prevê que os franceses passem a utilizar este componente na fabricação do combustível para as recargas do reator espanhol operado pela empresa, em Trillo. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

6 Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas somam R$ 917 milhões em abril

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a abril de 2018, movimentaram R$ 917,1 milhões, sendo registradas adimplências de 95,94% e 96,47%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção de Angra I e II, que pertencem à Eletronuclear. A operação movimentou R$ 279.631.990,97 dos R$ 291.454.452,33 liquidados, com adimplência de 95,94%. Na liquidação de cotas, foram somados R$ 637.472.771,82 dos R$ 660.821.089,75 contabilizados, o que representa adimplência de 96,47%. Os empreendimentos enquadrados totalizam mais de 12 GW médios de garantia física. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Com receita maior, governo deve liberar recursos

O governo deve promover alguma liberação de recursos do orçamento no relatório bimestral de receitas e despesas que será divulgado hoje pelo MPDG e pelo MF. A liberação ocorre porque houve receitas acima do previsto pelo governo no período, permitindo assim ampliar o espaço de gastos dos ministérios. No relatório anterior, o governo ampliou em R$ 2 bi, para um total de R$ 18,2 bi, o volume bloqueado de despesas. O documento deve também mostrar uma melhora no quadro fiscal geral do governo para este ano. O governo mantém boa parte de seus recursos bloqueados por conta da incerteza em torno do processo de privatização da Eletrobras, cuja expectativa é de que gere ao menos R$ 12,2 bi aos cofres do governo, se de fato a proposta avançar no Congresso e o leilão conseguir ser executado ainda neste ano. Apesar disso, o governo já tem surpresas positivas como a arrecadação extra de R$ 7,5 bi no mais recente leilão de petróleo. Em entrevista à imprensa estrangeira, o próprio ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reconhece a revisão, ainda que tenha destacado que os investimentos e o consumo de bens duráveis tenham crescido mais fortemente neste início de ano. O novo número do PIB, atualmente projetado em 3%, deve ficar em torno de 2,5% número próximo ao previsto pelo mercado. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

2 FGV: Consumidores esperam inflação maior para os próximos 12 meses

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes passou de 5% em abril para 5,3% em maio, retornando ao nível de março passado, informou a FGV. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 1,8 ponto percentual. “O aumento da expectativa de inflação dos consumidores em maio deve ser analisada com cautela, uma vez que a taxa prevista para os próximos 12 meses, na faixa dos 5%, é ainda baixa em termos históricos”, diz o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV, em comentário no documento. Por outro lado, segundo ele, acende-se uma luz amarela em relação à possibilidade de que a alta do dólar em abril e maio seja o motivo para uma expectativa por uma inflação maior nos próximos meses. Na distribuição por faixas de inflação prevista, 45,9% dos consumidores projetam valores dentro dos limites de tolerância (3% a 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) saiu de 23,5% para 22,2% do total entre abril e maio. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

3 Copom avaliou opção de cortar juro, mas viu manutenção como mais adequada

O Comitê de Política Monetária (Copom) chegou a debater a hipótese de baixar os juros em 0,25 p.p. na semana passada, mas, no fim, decidiu por mantê-los em 6,5% ao ano. É o que informa a ata do encontro, divulgada nesta terça-feira pelo BC. A autoridade monetária foi muito criticada nos últimos dias porque, no entendimento do mercado, levou os analistas a preverem um corte na taxa Selic. Essa comunicação foi debatida no encontro sobre política monetária. Para a decisão sobre a Selic, a ata revela que os integrantes do colegiado, de um lado, consideraram os fatores favoráveis para uma redução de juros, como os baixos níveis de inflação e os baixos núcleos de inflação e o arrefecimento do crescimento econômico, e de outro, avaliaram os fatores pela manutenção do custo do dinheiro, como a mitigação do risco de a inflação caminhar para a meta. Esse último grupo de considerações pesou no final. Na avaliação para manter a Selic em 6,5% ao ano, pesava a favor dessa opção a mudança no balanço de riscos para a inflação em função do choque externo, que reduziu as chances de a inflação permanecer abaixo da meta no horizonte relevante por meio de possíveis impactos secundários na inflação. Segundo a ata, essa variável ligada ao choque externo “tornou desnecessária a mitigação de risco de convergência demasiadamente lenta da inflação às metas”. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

4 Ibre-FGV: Previsão de crescimento do 1º trimestre é revisada para baixo

A decepção com a velocidade de recuperação dos serviços reduziu novamente as estimativas do Ibre-FGV para o crescimento no primeiro trimestre. Divulgada com exclusividade ao Valor, a edição de maio do Boletim Macro traz projeção de alta de apenas 0,2% do PIB de janeiro a março em relação aos últimos três meses de 2017, feitos os ajustes sazonais. Em abril, a previsão era de 0,5%. "O cenário piorou e o balanço de riscos segue negativo. Além do cenário externo desfavorável, o quadro eleitoral ainda muito incerto pode piorar mais as condições financeiras e o grau de confiança de empresários e consumidores, o que reduziria ainda mais o ritmo de retomada da atividade econômica já em 2018", afirmam os economistas Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos na abertura do documento. De acordo com o Ibre, o aumento dos juros nos EUA faz com que todas as moedas se enfraqueçam em relação ao dólar e diminui a atração de fluxos de capitais para países como o Brasil. No curto prazo, porém, a frustração com o ritmo da atividade se deve apenas a fatores domésticos, pondera a economista. Refletindo a melhora frágil dos rendimentos, os serviços foram a principal surpresa negativa para a entidade no 1º trimestre. Do lado da oferta, o único setor que surpreendeu positivamente no período foi a agropecuária, que deve aumentar 1,6% no primeiro trimestre, e 1,8% na média do ano. (Valor Econômico – 22.05.2018)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 3,6886, com variação de -0,37% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$3,6631 - com variação de -0,69% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,6596, variando -0,1% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.05.2018 e 22.05.2018)

<topo>

 

Internacional

1 GE: Crescimento das renováveis abre oportunidade para térmicas na América Latina

O crescimento das fontes de geração renovável na América Latina, principalmente no Brasil, Argentina e México são o foco da divisão Power Services da multinacional norte-americana GE. A empresa avalia que há uma grande oportunidade de crescimento na região nos próximos cinco anos com o avanço de leilões nesses países, que possuem necessidade de nova capacidade de geração para atender a uma demanda crescente que necessita de complementaridade por meio de térmicas a gás natural. O CEO e presidente da divisão, Scott Strazik, disse à Agência CanalEnergia que a empresa está de olho no próximo leilão A-6, cuja previsão de realização é em 31 de agosto. “Há esse leilão em agosto no qual estamos trabalhando de forma a ter uma participação relevante. Contudo depende do preço dessa oportunidade. Em geral, na América Latina temos um grande potencial também na Argentina e no México”, comentou ele. A questão dos preços das renováveis nesses três países é um ponto de destaque, uma vez que sua curva descendente vem estimulando sua expansão. Este fator, complementou ele, abre um espaço para maior crescimento do gás como fonte para auxiliar as matrizes elétricas na região por conta da confiabilidade de fornecimento, principalmente nos próximos cinco anos. (Agência CanalEnergia – 21.05.2018)

<topo>

2 Argentina: A YPF irá gerar 20% de sua eletricidade com energia renovável em 2022

A YPF espera que 20% da eletricidade gerada em 2022 na Argentina provenham de fontes renováveis, ou seja, de cerca de 900 MW para 1.000 MW. A empresa analisa oportunidades do país para o desenvolvimento de vento, tecnologia solar e de biomassa. Como parte dessa projeção - para a qual a empresa busca se tornar a terceira maior geradora de eletricidade do país - a oportunidade de negócio que se abre na cadeia de valor, ou seja, da geração ao transporte, armazenamento e distribuição de eletricidade. Neste sentido, a empresa espera concluir em julho as obras de seu primeiro parque eólico no campo de Manantiales Behr, na província de Chubut. Além da tecnologia eólica, YPF também discute "vários projetos de energia solar em diferentes províncias", disse Miguel Gutierrez, presidente da empresa. (Argentina – Inversor Enegetico – 21.05.2018)

<topo>

3 Argentina: Sete novos contratos de projetos da 2ª rodada do programa Renovar foram assinados

A Sociedade Gestora do Mercado Atacadista de Energia [Cammesa] e as empresas adjudicatárias da 2ª ronda do programa RENOVAR assinaram hoje sete novos contratos para o fornecimento de eletricidade renovável no total de 94,42 MW localizadas em três províncias, disse o Ministério da Energia argentino. São três pequenos projetos hidrelétricos, um para tecnologia eólica e três para biogás, com o qual a segunda rodada do programa RenovAr assinou 18 contratos de fornecimento de um total de 88 projetos premiados. (Argentina – Inversor Enegetico – 21.05.2018)

<topo>

4 Bolívia: Investimento em 18 obras de energia alternativa chega a U$$ 1,55mi

O Governo boliviano planeja investir US$ 1,55mi na execução de 18 projetos distribuídos de geração de energia alternativa nas cidades das regiões de Cochabamba, Pando, Santa Cruz, Oruro, Potosí, Tarija e Beni. Em entrevista, o vice-ministro da Eletricidade e Energias Alternativas, Bísmar Canelas, informou que, em pouco tempo, o Governo implementou projetos que começaram a diversificar a matriz energética do país. De acordo com um relatório que a autoridade prevista por este meio, um total de 18 projetos de energia: parques eólicos Qollpana I e II, em Cochabamba, com um investimento de US$ 7,6mi e US$ 54mi; a Usina Solar Fotovoltaica de Yunchará, em Tarija, de US$ 7,7mi; a Usina Solar Fotovoltaica, em Cobija, Pando, de US$ 11mi; a Usina Solar de Oruro fase I de US$ 54,7mi; em Santa Cruz, há o Parque Eólico Warnes, de US$ 29,6mi, o Parque Eólico San Julian, de US$ 70,3mi, e o Parque Eólico El Dorado, de US$ 93,9mi. (Bolívia - Cambio – 21.05.2018)

<topo>

5 Portugal criou vínculos em anos de crise e hoje se rende a expansão chinesa

O primeiro-ministro português António Costa não fez objeções quando a maior incorporadora de energia renovável da China se ofereceu para comprar o restante da antiga concessionária estatal, a EDP. Foi o governo em Pequim que se apresentou para fornecer investimentos estrangeiros a Portugal durante a crise da zona do euro em 2011. Isso criou vínculos que os políticos em Lisboa estão dispostos a expandir. “Para entender essa postura, precisamos retroceder aos anos da crise”, disse Antonio Barroso, vice-diretor de pesquisa da Teneo Intelligence, em Londres. “O governo estava sendo pressionado a vender ativos estatais para obter receita adicional. O dinheiro chinês forneceu a opção mais atraente. Isso criou espaço para futuros investimentos.” (Ambiente Energia – 22.05.2018)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ