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IFE: nº 4.553 - 16 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Problemas em linhão de Jirau limitam a transmissão para o Sudeste
2 GESEL promove minicurso sobre gerenciador de referências
3 Rufino critica Braga, ao mencionar impactos tarifários de mudanças na MP 814
4 Comissão debate futuro do setor elétrico no Brasil
5 Senado sabatina e aprova indicados para Diretoria da Aneel
6 Aneel define reorganização do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico
7 Geradores esperam mudanças com novo governo a partir de 2019
8 ABIAPE: documento aos presidenciáveis com princípios que garantam a competitividade
9 ABRAGE cobra política voltada para a expansão da oferta de energia elétrica
10 EPE atinge o nível 1 na avaliação do Indicador de Governança das Estatais (IG-SEST)
11 Artigo de Jean Le Corre: “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”

Empresas
1 Eletrobras: Aneel adia análise de débitos e créditos junto a fundos setoriais
2 Eletropaulo: Conselho de Administração autoriza operações para captar até R$1,44 bi
3 Eletropaulo: Distribuidora reverte lucro e tem prejuízo no 1º trimestre
4 CPFL Energia: Lucro sobe 80,5% no primeiro trimestre de 2018
5 Copel: Lucro líquido recua 18% no 1º trimestre, para R$ 339 mi
6 Ômega: Geradora termina 1ºtri do ano com prejuízo de R$ 16,9 mi
7 Light: Concessionária registra lucro de R$ 93mi no 1ºtri de 2018
8 Cteep: Transmissora começa ano com lucro de R$ 305, 3mi no trimestre

9 Santo Antônio Energia: UHE tem prejuízo de R$ 249 mi no 1ºtri de 2018

10 SPIC: Chinesa passa a operar usina São Simão e mira novas oportunidades no Brasil

11 SPIC estará presente nos leilões

12 Light: Concessionária vai receber R$ 2,4 milhões por fornecimento para Olimpíadas

13 Cteep: Empresa poderá ter parceiros em leilões de LTs

14 Sulgipe tem reajuste anual aprovado

15 Cooperativa de Novo Horizonte tem redução de tarifas a partir de 17/05

Leilões
1 Aneel aprova leilão de projetos de transmissão em 16 estados
2 Edital do leilão A-6 terá audiência pública sobre mudanças para a geração eólica
3 MME: Sistemática do A-6 é aprovada e prazo de cadastramento dos projetos é reaberto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Cemig inaugura mini usina solar de R$ 22,7 mi em Uberlândia
2 Estádio do Morumbi adotará plano de eficiência energética com energia solar

Gás e Termelétricas
1 Redução da geração térmica diminui demanda total de gás
2 Carvão ou lenha não substituem o GLP, afirma Sindigás
3 Engie confirma estar em tratativas com Petrobras sobre compra da TAG
4 Aneel aprova CVU da UTE Norte Fluminense
5 Eletronuclear afirma que reajuste de Angra 3 traria benefício ao SIN

Economia Brasileira
1 Volume de serviços recua 0,2% no terceiro mês do ano
2 IBC-Br indica que economia recuou em março e fecha 1º tri em baixa de 0,13%

3 FGV: IGP-10 acelera e tem alta de 1,11% em maio
4 FGV: IPC-S reduz ritmo de alta na segunda prévia de maio
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Central Puerto registrou lucro de US $ 7.485mi no 1ºtri de 2018
2 Bolívia: Sul americano participa em representação em fórum na Rússia
3 Statoil: Norueguesa muda de nome para se tornar uma companhia de energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 LE CORRE, Jean. “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Problemas em linhão de Jirau limitam a transmissão para o Sudeste

A hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, uma das maiores do Brasil, tem sofrido impactos operacionais e financeiros devido a falhas nas enormes linhas de transmissão que levam sua produção do Norte até o Sudeste, segundo um documento da Eletrobras. Os linhões receberam mais de R$ 6 bi de investimentos e possuem mais de 2 mil km de extensão cada, mas um deles teve uma estrutura, o eletrodo de terra, construída no local errado, o que faz o sistema de transmissão como um todo operar com limitações. Para o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, a questão do eletrodo é um “problema construtivo” que impacta as usinas principalmente na época de fortes chuvas na região do rio Madeira, entre dezembro e maio. “Isso está limitando as usinas em uma época como agora, em que você tem muita água. Limita a exportação de energia pelas usinas do Madeira (para o Sudeste), mesmo elas já estando a plena capacidade”, afirmou. Entre os impactos, foram listados desgastes precoces em componentes das unidades geradoras e deformações em uma estrutura da usina que serve para evitar que troncos de árvores que correm pelas águas do rio Madeira prejudiquem suas máquinas. (Reuters – 15.05.2018)

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2 GESEL promove minicurso sobre gerenciador de referências

Na última sexta-feira,11 de maio, foi ministrado, pela pesquisadora do GESEL, Lorrane Câmara, minicurso sobre o Mendeley. O Mendeley consiste em um gerenciador de referências que, dentre outros benefícios, otimiza o trabalho de organização das referências bibliográficas e a automatiza os processos de inserção de citações e de geração da bibliografia, permitindo significativos ganhos de produtividade no trabalho de pesquisa. O curso teve duração de duas horas e contou com a presença de cerca de quinze pesquisadores. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2018)

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3 Rufino critica Braga, ao mencionar impactos tarifários de mudanças na MP 814

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, voltou a manifestar preocupação com o relatório da MP 814, aprovado na semana passada em comissão mista do Congresso. Rufino comentou declarações atribuídas ao senador Eduardo Braga (MDB-AM) de que o aumento do custo da energia elétrica não tem coerência com o momento atual da economia brasileira e com os índices de inflação. Rufino disse que se essa preocupação de Braga com a modicidade tarifária se traduzir em ação efetiva ela será sempre muito bem vinda, mas não é o que de fato se tem observado na tramitação da MP no Congresso. Disse ainda que o senador é ex-ministro de Minas e Energia e "um profundo conhecedor do setor elétrico", mas afirmou não entender o cálculo utilizado pelo senador ao defender a MP 814. Braga tem dito que a medida provisória vai reduzir a conta de luz, mas um ofício assinado por Rufino com base em avaliação dos técnicos da Aneel mostra que as tarifas vão aumentar. (O Estado de São Paulo e Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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4 Comissão debate futuro do setor elétrico no Brasil

A comissão especial que analisa proposta (PL 9463/18) que propõe a desestatização da Eletrobras discute nesta quarta-feira (16) o futuro do setor elétrico no Brasil. O debate foi proposto pelo relator, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). O parlamentar destaca que o PL em discussão no colegiado estabelece como condicionante para a desestatização da Eletrobras a manutenção do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) pelo período de quatro anos. “Reconhecendo que as atividades de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico representam aspecto fundamental na evolução do setor e é diretamente impactada pelo projeto, propomos a realização de audiência para tratarmos da manutenção do Cepel e das atividades de pesquisa do setor elétrico brasileiro”, afirma. (Agência Câmara – 15.05.2018)

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5 Senado sabatina e aprova indicados para Diretoria da Aneel

A CI do Senado Federal sabatinou e aprovou, nesta terça-feira (15/5), os indicados para diretores da Aneel Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto. Os relatores das indicações foram os senadores Roberto Muniz (PP/BA) e Roberto Rocha (PSDB/MA), respectivamente. Rodrigo Limp e Sandoval Feitosa foram aprovados com 15 votos favoráveis e 3 votos contrários. Aprovada na CI, a indicação será submetida ao Plenário do Senado. Ao responder às perguntas dos senadores sobre os segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, Sandoval Feitosa ressaltou a importância da isonomia no tratamento das questões regulatórias. Face à aprovação de sua indicação, Rodrigo Limp afirmou estar convicto que contribuirá com as políticas do setor e com as melhores práticas regulatórias. (Aneel – 15.05.2018)

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6 Aneel define reorganização do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico

A Aneel aprovou hoje resolução normativa que reestrutura o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE em duas dimensões: dimensão principiológica e dimensão procedimental. A dimensão principiológica de competência exclusiva da diretoria colegiada da ANEEL refere-se aos temas ou capítulos do MCSE que impacta de modo financeiro ou organizacional a gestão das empresas. Estrutura e premissas básicas de contabilização, estrutura da conta contábil; principais premissas do sistema de contabilização e o cadastro e controle de bens e direitos são alguns dos capítulos alcançados pela dimensão principiológica. Já a dimensão procedimental que ficará a cargo da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) inclui temas ou capítulos do MCSE de baixo impacto na gestão das outorgadas alcançadas pelo referido manual, como instruções contábeis, elenco de contas e técnicas de funcionamento. (Aneel – 15.05.2018)

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7 Geradores esperam mudanças com novo governo a partir de 2019

A expectativa de mudanças, independentemente de quem assumir o governo no ano que vem, é o fio que une lideranças do segmento de geração de energia. Parte dos geradores apostam na aprovação do projeto de reestruturação do modelo do setor elétrico e da MP-814, mas há quem considere prioritárias alterações no planejamento de expansão do sistema. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Guilherme Velho, mudanças no modelo são inevitáveis, independentemente da tendência ideológica do futuro governo. Ele acredita que alterações como a abertura de mercado poderão até ser adiadas, mas vão ter que acontecer mais cedo ou mais tarde. “O que a conjuntura eleitoral pode, de alguma maneira, é influenciar na velocidade com que esse processo vai acontecer. Depende da visão do partido que ganhar as eleições. Mas que isso vai acontecer de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde, vai”, acredita o dirigente. Ele lembra que as medidas de reestruturação do modelo comercial do setor foram muito discutidas em consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia, em um debate que envolveu centenas de pessoas e recebeu centenas de contribuições dos diversos órgãos. Por isso, acrescenta, “seria muito interessante que ela pudesse ser aprovada, se possível, ainda esse ano.” (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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8 ABIAPE: documento aos presidenciáveis com princípios que garantam a competitividade

Em um cenário que não se consiga aprovar nenhuma das propostas em andamento, incluindo ainda a de privatização a Eletrobras. Os autoprodutores trabalham com uma alternativa, diz Mário Menel, presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (ABIAPE), a ideia é preparar um documento para os presidenciáveis, com princípios que garantam a competitividade, mesmo mantido um modelo estatizante. “Se entrar um governo que não aceita a privatização, o princípio da eficiência empresarial tem que ser mantido. O que não pode é ficar como está”, acrescenta o dirigente. Ele acredita que o sinal econômico tem que ser correto, qualquer que seja o governo e a ideologia. Cita como exemplo disso a garantia do fim do regime de cotas para as hidrelétricas e a adoção de condições para que o gerador volte a assumir o risco hidrológico. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)


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9 ABRAGE cobra política voltada para a expansão da oferta de energia elétrica

O desenvolvimento de uma política voltada para a expansão da oferta de energia elétrica de forma realista no país é a principal medida a ser considerada para o setor entre 2019 e 2022, na avaliação do presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE), Flávio Neiva. Ele acredita que é preciso ter “pé no chão” e um olhar pragmático sobre as fontes que podem garantir a segurança energética do sistema. “Isso é planejamento. Trazer o futuro para a mesa. Tem que permitir à EPE usar as fontes primárias brasileiras para o forte enfrentamento do equilíbrio da oferta com a demanda”, argumenta Neiva. Para o executivo, a discussão da Consulta Pública 33, que trata do modelo setorial, e as emendas incluídas na Medida Provisória 814 não abordam o problema do planejamento da matriz elétrica no longo prazo. Planejamento este, segundo ele, que deixou de privilegiar a expansão a partir de usinas hidrelétricas e termelétricas. “Nós vemos problemas na evolução da matriz. O PDE (Plano Decenal de Energia) até 2026 não tem hidrelétrica nenhuma. E ai? Vai ficar assim? Térmica tem muito pouco”, questiona Neiva. Ele reconhece que o leilão A-6 de dezembro do ano passado contratou duas grandes termelétricas, mas pergunta se haverá gás para esses empreendimentos. “Se você não permitir fazer isso com hidrelétricas e com térmicas, dificilmente a gente vai ter uma solução”, afirma. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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10 EPE atinge o nível 1 na avaliação do Indicador de Governança das Estatais (IG-SEST)

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, por meio de sua Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest/MP), divulgou na última sexta-feira (10/05/2018) o resultado da segunda certificação do Indicador de Governança – IG-Sest. O Indicador mede a conformidade da governança da empresa em relação às melhores práticas de mercado e maior nível de excelência para as empresas estatais federais. A EPE foi certificada com o Nível 1 com uma nota final de 7,69 representando um crescimento de mais de 213,9%, reflexo do esforço dispendido pela Empresa na busca da melhoria da governança nas dimensões gestão, controle e auditoria, transparência, conselhos, comitês e diretoria. Com esse resultado passamos a integrar o seleto grupo de empresas certificadas no Nível 1, tal como Petrobras, Eletrobrás, BNDES, BASA, entre outras. (EPE – 15.05.2018)

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11 Artigo de Jean Le Corre: “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Jean Le Corre, sócio sênior da BCG, discorre sobre a importância estratégica de conquistar o controle de uma concessão (Eletropaulo) na área mais desenvolvida economicamente e de maior densidade demográfica, e como isso significaria ter a liderança do setor no Brasil. Segundo Jean Le Corre, essa disputa ainda agrega na geração de valor da empresa. De acordo com Jean, “diversas alavancas destravam a criação de valor na Eletropaulo. A primeira se relaciona a economias de escala de grupos que já atuam em outras concessões e cujo modelo de negócios permite replicar estruturas e processos de gestão. Porém, as concessionárias de distribuição vivenciam uma verdadeira revolução na forma como seus negócios são operados.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Aneel adia análise de débitos e créditos junto a fundos setoriais

A diretoria da Aneel retirou da pauta de sua reunião semanal desta terça-feira, 15/05, a análise de quatro processos sobre possíveis débitos ou créditos de distribuidoras de energia da estatal Eletrobras junto a fundos do setor elétrico. A Aneel cobra da Eletrobras uma devolução de cerca de R$ 4bi por entender que as distribuidoras da estatal receberam valores acima do que deveriam dos fundos setoriais para custear subsídios entre 2009 e 2016. Mas a companhia defende que na verdade teria direito a reembolsos adicionais, ao invés de dívidas com os fundos. Não foi possível saber de imediato o motivo do adiamento da análise dos casos, que envolvem as subsidiárias da Eletrobras responsáveis pelo fornecimento em Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. (Reuters – 15.05.2018)

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2 Eletropaulo: Conselho de Administração autoriza operações para captar até R$1,44 bi

O Conselho de Administração da Eletropaulo autorizou a companhia a avançar com operações para captações de até R$1,44bi em debêntures e notas promissórias, segundo atas de reuniões do colegiado divulgadas pela companhia nesta terça-feira, 15/05. No caso das debêntures, foi dado aval para a contratação do banco Itaú BBA como intermediário líder para uma emissão de debêntures simples sob regime de garantia firme no valor de até R$ 700mi. O colegiado também aprovou emissão de até R$ 740mi em notas promissórias em série única. A empresa disse que os recursos oriundos da emissão de notas serão empregados para reforço de seu capital de giro no âmbito de sua gestão ordinária. Os conselheiros ainda aprovaram a prorrogação do prazo de vencimento, em 90 dias, de uma cédula de crédito no valor de R$ 200mi junto ao Banco Safra. (Reuters – 15.05.2018)

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3 Eletropaulo: Distribuidora reverte lucro e tem prejuízo no 1º trimestre

A Eletropaulo registrou prejuízo líquido de R$ 5,4mi no 1ºtri de 2018, revertendo lucro de R$ 12,9mi obtido no mesmo período do ano anterior. O resultado foi afetado pela linha de encargos do uso do sistema de transmissão e distribuição, que mais que dobrou as despesas operacionais para R$ 471,6mi. Este aumento deve-se basicamente aos maiores custos de transmissão de rede básica e de Itaipu em R$ 258,9mi, decorrentes da indenização de investimento realizado das transmissoras que renovaram a concessão em 2013; e ao aumento das despesas de Encargos de Serviço do Sistema [EES] e Encargos de Energia de Reserva [EER] em R$ 43,9mi. Além disso, o resultado financeiro apresentou piora, aumentando o prejuízo em 7,7%, para R$ 117,2mi, afetado pela despesa de R$ 17,275mi relativa à atualização financeira do acordo da Eletrobras; pela redução na receita financeira de R$ 6,7mi da atualização monetária dos depósitos judiciais; e por perdas de R$ 5,4mi das variações cambiais incorridas na compra de energia de Itaipu. A Eletropaulo também divulgou nesta terça-feira, 15/05, suas projeções financeiras para o período de 2018 a 2022, cuja publicação havia sido suspensa temporariamente por conta da oferta pública de distribuição primária de ações da companhia aprovada em 16/04 e cancelada em 25/04. A companhia prevê um total de investimentos de R$ 4,942bi para o ciclo de 2018 a 2022. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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4 CPFL Energia: Lucro sobe 80,5% no primeiro trimestre de 2018

A CPFL Energia obteve lucro líquido de R$ 443,8mi no 1ºtri de 2018, o que representa um aumento de 80,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o resultado reflete os sinais de retomada da atividade em diversos segmentos da economia no período, bem como a sua disciplina operacional e as recentes quedas de taxas de juros no Brasil. Outro fator que ajudou a última linha do balanço foi a contabilização, no 1ºtri, de um total de R$ 374mi em ativos financeiros setoriais, contra passivos financeiros de R$ 565mi registrados nos três primeiros meses de 2017. A receita líquida da CPFL somou R$ 6,3bi no trimestre, alta de 15%, e o Ebtida teve alta de 14,3%, para R$ 1,366bi. As vendas na área de concessão, realizadas por meio do segmento de distribuição, totalizaram 17.190 GWh, um aumento de 2,9%, com destaque para o crescimento da classe industrial [+5,8%]. As vendas para o mercado cativo somaram 11.989 GWh, redução de 0,9%, na comparação anual, refletindo o desempenho negativo das classes industrial [-7,8%] e comercial [-4,9%]. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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5 Copel: Lucro líquido recua 18% no 1º trimestre, para R$ 339 mi

A Copel teve lucro líquido atribuível aos sócios controladores de R$ 339,6mi no 1ºtri deste ano, um recuo de 18,6% sobre os R$ 417,3mi em igual período do ano passado. As informações constam dos demonstrativos financeiros enviados à CVM no início desta quarta-feira, 16/05. A receita operacional líquida totalizou R$ 3,348bi no 1ºtri deste ano, ante R$ 3,297bi em igual período de 2017, um aumento de 1,6%. Os custos operacionais da companhia aumentaram 11,1% entre o 1ºtri de 2017 [R$ 2,507bi] e o 1ºtri deste ano [R$ 2,786bi]. O Ebitda somou R$ 767,8mi no trimestre janeiro-março deste ano, ante R$ 1,006bi no mesmo período de 2017, representando uma redução de 23,7%. A margem Ebitda recuou de 30,5% no 1ºtri do ano passado para 22,9% no trimestre inicial deste ano. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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6 Ômega: Geradora termina 1ºtri do ano com prejuízo de R$ 16,9 mi

A Ômega Geração terminou o 1ºtri do ano com prejuízo de R$ 16,9mi. No mesmo período do ano passado, houve lucro de R$ 14,9mi. A empresa divulgou nesta terça-feira, 15/05, os resultados financeiros do período. A receita líquida operacional cresceu 190% ficando em R$ 179,7mi, valor bem acima dos R$ 61,9mi registrados no 1º tri de 2017. O Ebitda da Ômega também cresceu neste trimestre, chegando a R$ 67,6mi, maior que os R$ 31,3mi anteriores. De acordo com a empresa, o resultado operacional está dentro das expectativas da Ômega. O plano de produção e comercialização para este ano vai viabilizar a entrega do crescimento esperado do portfólio atual, além das margens anuais nos patamares dos últimos 2 trimestres de 2017. Ela descontratou 151 MW médios do seu portfólio via MCSD e recontratou a venda desse volume no mercado livre a preços, em média, R$ 53,67MWh acima dos contratos regulados. Ainda segundo a Ômega sua capacidade instalada bruta está em 476,2 MW e a sua geração de energia chegou a 442,7 GWh, com a totalidade os parques operando. A dívida líquida da empresa está em R$ 1,4 bilhão. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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7 Light: Concessionária registra lucro de R$ 93mi no 1ºtri de 2018

A Light apurou lucro líquido de R$ 93mi no 1ºtri de 2018, resultado R$ 68mi superior ao alcançado no 1ºtri de 2017. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado, principalmente, pelo desempenho financeiro. Considerando a mesma base de comparação, a receita líquida cresceu 11,1%, passando de R$ 2,55bi para R$ 2,84bi neste ano. O Ebitda caiu 2,3%, para R$ 442mi. De janeiro a março, o mercado total [faturado + não faturado] registrou uma redução de 4,9% em relação ao 1ºtri de 2017, devido, principalmente, a forte queda na temperatura, sobretudo no mês de fevereiro. O indicador de covenants dívida líquida/Ebitda encerrou o 1ºtri de 2018 em 3,21x, abaixo do limite superior de 3,75x estabelecido contratualmente. A dívida líquida no final do soma R$ 7,48bi. O DEC foi de 7,96 horas neste ano, representando uma melhora de 13% em relação ao 4ºtri de 2017 e já se encontra 18,8% abaixo do nível pactuado com a Aneel para final de 2018 [9,80 horas]. O FEC também melhorou, atingindo 4,83 vezes no 1ºtri de 2018, queda de 8,2% em relação 4ºtri de 2017 e também 19,6% abaixo do nível pactuado com a Aneel para 2018 [6,01 vezes]. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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8 Cteep: Transmissora começa ano com lucro de R$ 305, 3mi no trimestre

A transmissora Cteep teve lucro de R$ 305,3mi no 1ºtri de 2018, um aumento de 229% na comparação com o lucro do 1ºtri, quando o lucro ficou em R$ 92,7mi. A receita líquida da Cteep teve aumento expressivo, subindo dos R$ 267,6mi para R$ 732,3mi. O Ebitda ajustado ficou em R$ 684mi, também um valor maior que o registado no mesmo período do ano passado, de R$ R$ 217,4mi. Os investimentos totais somaram R$ 97,3mi. No 1ºtri, os investimentos em reforços e melhorias chegaram a R$ 18mi. Já nas oito novas subsidiárias, eles chegaram a R$ 72mi, enquanto R$ 6,2mi foram investidos nas subsidiárias operacionais. De acordo com a Cteep, o lucro líquido foi impulsionado pelo recebimento da RBSE, no valor de R$ 216mi. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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9 Santo Antônio Energia: UHE tem prejuízo de R$ 249 mi no 1ºtri de 2018

A Santo Antônio Energia reportou prejuízo de R$ 249mi no 1ºtri de 2018, reflexo da queda na geração de caixa, aumento das despesas financeiras e depreciação. No mesmo período do ano passado, a empresa apresentou prejuízo de R$ 219mi. Nos primeiros três meses do ano, a receita líquida atingiu R$ 777mi, o que representa um crescimento de 5% na comparação com igual período de 2015. O aumento de custos operacionais impactou o, que encerrou o período em R$ 334mi [-1%/1T17]. De janeiro a março de 2018, a geração de energia alcançou 4.975 GWh, 3% maior quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A SAESA explora a produção da hidrelétrica Santo Antônio [3.568 MW], localizada no rio Madeira, em Rondônia. O investimento total no empreendimento totaliza R$ 20bi bilhões. Atualmente a dívida bruta da companhia soma R$ 15bi, sendo 67% devida ao BNDES e 30% em debêntures. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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10 SPIC: Chinesa passa a operar usina São Simão e mira novas oportunidades no Brasil

Quinto maior grupo de energia da China, a State Power Investment Corp. [SPIC] mantém disposição de crescer no Brasil, onde vai avaliar todas as oportunidades que surgirem em geração hídrica e nos segmentos de eólica e solar. Há um ano, a empresa colocou os pés no Brasil com a aquisição da Pacific Hydro, que tinha parques eólicos na Paraíba. Alguns meses depois, em setembro, foi vencedora do leilão da concessão da hidrelétrica de São Simão, da Cemig, por R$ 7,18bi. Há uma semana, a SPIC assumiu, de fato, a gestão da hidrelétrica São Simão; desde novembro, fazia operação assistida com a Cemig, antiga dona. A empresa manteve metade dos funcionários operacionais e hoje tem na filial Brasil, mais de 100 pessoas. Adriana disse que a SPIC está, no momento, elaborando um plano de investimento para São Simão, que tem capacidade instalada de 1,71 mil MW. Deverá ficar pronto em dois meses, período em que serão feitos estudos econômicos e de engenharia para a usina, que tem 40 anos de idade. Além de ser modernizada, poderá ser repotencializada, ou seja, ganhar mais potência de geração. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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11 SPIC estará presente nos leilões

Adriana Waltrick, CEO da SPIC Pacific Hydro desde abril do ano passado, informou que a empresa estará presente nos leilões que forem programados no país, como o A-6, no fim de agosto. . São três parques, no Nordeste, não muito distantes dos dois que eram da Pacific Hydro, na Paraíba - Millenium e Vale dos Ventos, que somam 58 MW. Em solar, a SPIC não tem ainda projeto definido, mas a área está na sua estratégia. O grupo até fabrica painéis fotovoltaicos. Presente em 41 países e capacidade instalada de geração de 140 GW, atua de energia hidráulica a nuclear e solar. Tem faturamento de US$ 30bie 140 mil funcionários. Até 2020, conta Adriana, a SPIC tem plano de adicionar em seu portfólio 30 GW. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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12 Light: Concessionária vai receber R$ 2,4 milhões por fornecimento para Olimpíadas

A Aneel aprovou a liberação do valor suplementar da Conta de Desenvolvimento Energético [CDE] para a Light no valor de R$2.476.406,42, referente ao Plano de Operação de cobertura dos custos com prestação de serviços, fornecimento de equipamentos e materiais para realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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13 Cteep: Empresa poderá ter parceiros em leilões de LTs

Analisando participar do próximo leilão de transmissão que deverá ser realizado em junho deste ano, a Cteep poderá buscar parceiros para os grandes projetos que estiverem no certame. Em teleconferência com analistas de mercado nesta terça-feira, 15/05, o diretor de relações com investidores da empresa, Rinaldo Pecchio, revelou que a tendência é que em lotes pequenos a Cteep entre na disputa sozinha, enquanto nos lotes maiores, ela deve aparecer com um parceiro. A Taesa, transmissora em que a ISA, controladora da empresa, possui participação minoritária, é uma das mais cotadas para ser a parceira preferencial. “Não temos obrigação, mas temos ótimo relacionamento com a Taesa”, explica. A transmissora espera fazer valer as suas vantagens competitivas para conseguir êxito. O executivo citou itens com a recente emissão de debêntures e a boa relação com fornecedores. “Tudo isso são vantagens nossas, mas temos que olhar o nosso conforto inteiro”, avisa. Reynaldo Passanezi, presidente da empresa, também disse que a empresa deverá apresentar uma nova política de dividendos e que ela será apresentada em ocasião específica. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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14 Sulgipe tem reajuste anual aprovado

A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (15/5), em reunião pública, o reajuste tarifário anual da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe). O reajuste entra em vigor a partir do dia 22/5. A distribuidora atende cerca de 146 mil unidades consumidoras em Sergipe. Confira os reajustes estabelecidos: Consumidores residenciais (B1): 17,90%. Consumidores cativos - Baixa tensão em média: 18,06 %; Alta tensão em média (indústrias): 25,49 %; Efeito Médio para o consumidor: 20,45 %. (Aneel – 15.05.2018)

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15 Cooperativa de Novo Horizonte tem redução de tarifas a partir de 17/05

Nesta terça-feira (15/5), em reunião pública, a Diretoria da Aneel aprovou o reajuste tarifário anual das tarifas da Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de Novo Horizonte (Cernhe). A cooperativa atende 4 mil unidades consumidoras. O reajuste entra em vigor a partir de 17/5. Confira os reajustes estabelecidos: Consumidores residenciais (B1): - 35,18 % (negativo). Consumidores cativos - Baixa tensão em média: - 35,17 % (negativo); Alta tensão em média (indústrias): - 14,35 % (negativo); Efeito Médio para o consumidor: - 34,74 % (negativo). (Aneel – 15.05.2018)

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Leilões

1 Aneel aprova leilão de projetos de transmissão em 16 estados

A Aneel vai leiloar em 28 de junho, na sede da B3 em São Paulo, concessões para a construção, operação e manutenção de aproximadamente 2,6 mil km de linhas de transmissão em 16 estados. O leilão será dividido em 20 lotes. As instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 63 meses, a partir da data de assinatura dos contratos de concessão. O edital do certame foi aprovado nesta terça-feira (15/5) em reunião pública da Diretoria da Aneel e estará disponível no portal da Agência na internet. Além das linhas de transmissão, o leilão contará com 12,2 mil megavolt-amperes (MVA) de capacidade de transformação em subestações. No certame são estimados cerca de R$ 6 bilhões em investimentos e geração de 13,6 mil empregos diretos. (Aneel – 15.05.2018)

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2 Edital do leilão A-6 terá audiência pública sobre mudanças para a geração eólica

No próximo leilão A-6, os contratos de energia por quantidade para projetos eólicos, antes fechados por disponibilidade, devem ser sazonalizados de acordo com a garantia física da usina, com definição dos próprios geradores. Já a modulação dos contratos, ou a distribuição de MWh por patamar de hora durante o mês, deverá seguir o perfil de geração da usina. Ou seja, o compromisso de entrega se limitará à energia produzida, não havendo estimativa de entrega horária ou por patamar. O detalhamento para a mudança, que foi anunciada em abril, está previsto na minuta do edital do leilão, que será discutido em audiência pública entre 17/05 e 25/06. A Aneel decidiu abrir audiência para contribuições por um período mais longo, de 40 dias, justamente por entender que a mudança deve ser amplamente debatida. A mudança já havia sido anunciada e em primeiro momento levantou a percepção de que poderia encarecer contratos da fonte, já que direciona para o empreendedor o risco de exposição ao mercado de curto prazo. Mas, pelo que é sugerido na minuta do edital, a contratação eólica por quantidade será diferente do que ocorre nos contratos por quantidade para projeto hidrelétricos, em que tanto a sazonalização quanto a modulação observam o perfil de carga das distribuidoras que contratam a energia. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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3 MME: Sistemática do A-6 é aprovada e prazo de cadastramento dos projetos é reaberto

A Portaria MME n° 159/2018 que aprova a Sistemática a ser aplicada na realização do Leilão de Energia Nova “A-6” de 2018 foi publicada no dia 15 de maio. Os empreendimentos que forem habilitados tecnicamente e cumprirem os requisitos para participação no Leilão serão divididos entre os produtos Hidrelétrica, Eólica e Termelétrica. A Portaria MME n° 159/2018 também reabriu o prazo de cadastramento e entrega dos documentos dos projetos na EPE com vistas à participação no Leilão “A-6” de 2018, dia 18 de maio, às 12h. (EPE – 15.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

O submercado Norte apresentou crescimento de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, e os reservatórios trabalham com 70,3% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 14 de maio. A energia armazenada está em 10.573 MW mês e a energia afluente está em 78% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 100%. Na região Sul os níveis reduziram em 0,8%, e os reservatórios operam com 55,8% da capacidade. A energia armazenada registra 11.213 MW mês e a ENA está em 28% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 50,15% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste o subsistema funciona com 43% da capacidade, após recuo de 0,1%. A energia armazenada apresenta 87.525 MW mês e a energia afluente permanece em 74% da MLT. Furnas opera com volume de 33,29%, e a UHE Serra da Mesa, com 21,77%. Por sua vez o Nordeste foi a única região do país sem alterações no volume, que ficou em 40,4%. A energia armazenada apresenta 20.930 MW mês no dia e a energia afluente baixou para 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,41% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Cemig inaugura mini usina solar de R$ 22,7 mi em Uberlândia

A Cemig conectou em Uberlândia o primeiro projeto de geração solar distribuída com armazenamento de energia, parte de projeto de P&D estratégico da Aneel. A usina conta com 1.152 placas solares, com potencial de geração de aproximadamente 480 mil kWh/ano. O investimento total no projeto é de R$ 22,7 mi, incluindo custo de instalação e capacitação de profissionais. O projeto foi realizado pelo grupo Algar e contou com parceria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). A ideia é que a energia gerada nesta usina seja utilizada por empresas com elevado consumo de energia no horário de ponta brasileiro, no modelo de geração compartilhada. A usina está localizada na sede da Alsol no bairro Distrito Industrial, em Uberlândia (MG). O projeto conta com a reutilização de equipamentos. Também está previsto o desenvolvimento de um hardware que possibilite o acoplamento de inversores fotovoltaicos tradicionais às baterias, sem a necessidade de troca por um modelo híbrido, de alto custo. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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2 Estádio do Morumbi adotará plano de eficiência energética com energia solar

O São Paulo dará entre junho e julho o pontapé inicial em algumas mudanças na infraestrutura do estádio do Morumbi. O clube negocia com empresas parcerias para evitar os custos das reformas. Algumas têm expectativa de serem concluídas ainda nesta temporada. Uma das principais mudanças é na iluminação do estádio, que passará a ter refletores de LED com a potência máxima permitida nos estádios. A diretoria tricolor tem negociação avançada com uma empresa sul-coreana para a substituição dos atuais refletores. A diretoria tricolor ainda trabalha para tentar viabilizar a instalação de placas para captação de energia solar em cima das fileiras mais externas das arquibancadas do estádio, que passariam a ser cobertas. Em negociação avançada com uma empresa de tecnologia alemã, a intenção do São Paulo é ter sua própria usina de energia solar. Instalar ao redor de todo o estádio coberturas com placas de 7m de largura para captar a energia que, além de ser utilizada no próprio estádio, poderá ser vendida. (O Estado de São Paulo – 15.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Redução da geração térmica diminui demanda total de gás

A diminuição da demanda da geração termelétrica em fevereiro, que foi de 24,4 milhões de m³/dia de gás natural, fez com que a demanda total do insumo caísse para 75,8 milhões de m³/dia no segundo mês do ano ante 77,4 milhões de m³/dia, de acordo com o Boletim de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, do MME. No entanto, a demanda na malha integrada – que exclui o sistema isolado do Norte – subiu de 67,8 milhões de m³/dia para 72 milhões de m³/dia. A geração térmica em janeiro havia consumido 27,60 milhões de m³/dia. A média de consumo desse segmento dm 2017, foi de 34,25 milhões de m³/dia, ocasionado pelo aumento do despacho das usinas em função da queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas a partir de setembro do ano passado. Para fazer frente ao aumento da malha interligada, de acordo com o ministério, foi necessária a elevação da importação de gás, já que a oferta nacional permaneceu estável. O gás trazido da Bolívia saiu de 19,5 milhões de m³/dia, em janeiro, para 22,5 milhões de m³/dia. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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2 Carvão ou lenha não substituem o GLP, afirma Sindigás

O Sindigás negou nesta terça-feira (15/5) que o uso do carvão e da lenha esteja substituindo o GLP nas residências na preparação de alimentos. Citando os dados divulgados pelo IBGE, a entidade afirma que os dois combustíveis são utilizados como “auxiliar” e não como “substituto” do botijão de gás, no momento em que se constata elevação do preço do insumo no varejo em várias partes do país. No fim de abril, dados do PNAD, do IBGE, mostrou que a parcela de brasileiros que passou a aderir ao carvão e à lenha saiu de uma parcela de 16,05% em 2016 para 17,63% em 2017, o que corresponde a 12,3 milhões de lares contra pouco mais de 11 milhões. Esse aumento coincide com a adoção da nova política de reajuste do GLP adotada pela Petrobras, cujas variações acompanham a flutuação do mercado internacional. Isso fez com que em alguns estados o botijão de 13 quilos – o chamado P13 – ficasse próximo a R$ 100. No entanto, de acordo com o sindicato, o consumo desse energético nos lares nacionais permanece estável, sendo utilizado em 98,4% das residências. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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3 Engie confirma estar em tratativas com Petrobras sobre compra da TAG

Confirmando uma reportagem da Reuters, a presidente-executiva da Engie, Isabelle Kocher, disse em conferência com analistas que a companhia — que tem grandes investimentos no setor de energia elétrica do Brasil— quer diversificar suas atividades brasileiras e fez uma oferta pela unidade da estatal. “Aparentemente, apresentamos a melhor oferta na fase vinculante e atualmente estamos negociando os termos e condições de uma transação em potencial”, disse Isabelle. A TAG, parte importante do programa de desinvestimentos da estatal, possui cerca de 4.500 quilômetros de gasodutos no Nordeste do Brasil. A Petrobras recebeu ofertas de cerca de 8 bilhões de dólares pelo ativo, segundo fontes disseram à Reuters. Se a Engie vencer a competição, ela fará a aquisição com parceiros, disse a CEO. Fontes disseram à Reuters no início deste mês que, para cumprir as regras estabelecidas pelo TCU, a Petrobras convidará em junho os outros dois grupos que apresentaram propostas — liderados pelo australiano Macquarie e pelo Mubadala Development, dos Emirados Árabes Unidos — a oferecer novos lances, com base no contrato negociado com a Engie. (Reuters – 15.05.2018)

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4 Aneel aprova CVU da UTE Norte Fluminense

Agência também confirmou valor de ressarcimento de 958,99/MWh à Eletronorte pela geração da UTE Araguaia. A Aneel aprovou o Custo Variável Unitário visando o ressarcimento dos custos variáveis das Usinas Termelétricas UTE Norte Fluminense 1, 2, 3, referente ao mês de abril, e a UTE Norte Fluminense 4 para o mês de maio. Os respectivos valores foram fixados em R$ 62,48, R$ 73,50, R$ 139,81 e R$ 402,87/MWh. A Aneel também determinou o CVU de 958,99/MWh para aplicação no processo de contabilização de abril na CCEE, visando o ressarcimento dos custos variáveis da Eletronorte pela geração da UTE Araguaia. (Agência CanalEnergia – 16.05.2018)

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5 Eletronuclear afirma que reajuste de Angra 3 traria benefício ao SIN

A Eletronuclear divulgou estudo no qual defende que uma possível revisão na tarifa de energia de Angra 3 não aumentaria o custo para consumidores. A companhia simulou qual seria o impacto da operação, em 2017, com uma tarifa da ordem de R$ 400/MWh – a usina foi contratada a R$ 148,65/MWh, em setembro de 2009. O MME autorizou a celebração do contrato, do tipo de energia de reserva, com a CCEE, em dezembro de 2010, e os contratos foram assinados em agosto de 2011. A simulação aponta que na maioria dos meses, a operação da usina nuclear traria benefício econômico ao SIN, em especial nos meses de menor afluência, em relação as térmicas mais caras despachadas. Considerando apenas a inflação do período, até abril passado, o preço da energia de Angra 3 seria de R$ 247,51/MWh. O estudo foi lançado pela Eletronuclear depois da aprovação, na última terça-feira (8/5), do relatório da comissão mista sobre a MP 814/17, que estabelece a revisão da tarifa de Angra 3. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Volume de serviços recua 0,2% no terceiro mês do ano

O volume de serviços prestados no país encolheu menos do que o previsto por analistas em março, frente ao mesmo período do ano passado, mas nada suficiente para mudar a percepção sobre o início de ano decepcionante no setor. Com a recuperação mais lenta da indústria e do mercado de trabalho, um início de retomada do setor neste ano permanece incerto. O volume de serviços no país recuou 0,2% na passagem de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, segundo Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo IBGE. Quando comparado a um ano antes, a queda foi de 0,8%. Neste caso, o número foi bem menos negativo do que o esperado pela MCM Consultores (-1,9%) e o Santander (-1,5%). Com os resultados de março, o setor encerrou o 1º trimestre do ano em queda de 0,9% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. O recuo ocorre após alta de 0,5% no quarto trimestre de 2017. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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2 IBC-Br indica que economia recuou em março e fecha 1º tri em baixa de 0,13%

Confirmando uma recuperação mais lenta e incerta do que a previamente estimado, o IBC-Br encerrou o primeiro trimestre com baixa de 0,13%, após registrar queda de 0,74% em março. Essa foi a primeira variação trimestral negativa desde o fim de 2016. Em fevereiro, o indicador tinha recuado 0,10%, dado revisado de alta de 0,09%. A retração de março ficou abaixo até mesmo do piso das estimativas colhidas pelo Valor Data, de baixa de 0,6% a alta de 0,2%. A previsão média era de variação negativa de 0,2%. O comportamento do indicador no mês de março foi influenciado pela queda de 0,1% da produção industrial, alta de 0,3% do varejo e variação negativa de 0,2% dos serviços. Nos 12 meses encerrados em março, o índice do BC registrou avanço, de 1,05% na série sem ajuste. Perante março de 2017, o índice registrou queda de 0,66% na série sem ajuste. No ano, a variação é positiva, em 0,86%. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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3 FGV: IGP-10 acelera e tem alta de 1,11% em maio

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 1,11% em maio, após avançar 0,56% um mês antes, conforme a FGV. No ano, o índice acumula alta de 3,18%; em 12 meses, tem avanço de 3,58%. Em maio de 2017, o IGP-10 havia caído 1,10% e acumulava alta de 2,14% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 0,70% em abril para 1,55% um mês depois. Com peso de 30% no índice geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,26% em maio, vindo de elevação de 0,28% um mês antes. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,34% no quinto mês de 2018, seguindo acréscimo de 0,30% em abril. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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4 FGV: IPC-S reduz ritmo de alta na segunda prévia de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou elevação de 0,24% na segunda medição de maio, após abrir o mês com alta de 0,32%. Os dados são da FGV. Na apuração mais recente, duas das oito classes de despesa avaliadas registraram queda. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$ 3,6617, com variação de +0,2% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$3,6645 - com variação de +0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h45 no valor de R$3,6815, variando +0,46% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.05.2018 e 16.05.2018)

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Internacional

1 Argentina: Central Puerto registrou lucro de US $ 7.485mi no 1ºtri de 2018

O principal grupo privado de geração de energia da Argentina, Central Puerto, que tem uma potência instalada de cerca de 4 GW, o equivalente a 11,4% do Sistema de Interconexão Argentina [SADI], informou a Bolsa de Valores de Buenos Aires que registrou um lucro de US $ 7.485mi no 1ºtri. O Porto Central tem uma participação no mercado argentino de geração térmica em cerca de 15% e é o maior acionista privado da Vuelta de Obligado S.A. [56,2%], Termoeléctrica José de San Martín S.A. [30,5%] e Termoeléctrica Manuel Belgrano S.A. [30,5%], que operam ciclos combinados com potências instaladas de 816, 865 e 873 MW, respectivamente. (Argentina – El Inversor Energetico – 15.05.2018)

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2 Bolívia: Sul americano participa em representação em fórum na Rússia

O Diretor Executivo da Agência Boliviana de Energia Nuclear [ABEN], Hortensia Jiménez, participa, em representação do país no X Fórum Internacional AtomExpo 2018 a ter lugar na cidade de Sochi, Rússia, evento contou com mais de 80 nacionalidades para trocar experiências sobre o uso da energia nuclear no mundo. (Bolívia – Cambio – 15.05.2015)

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3 Statoil: Norueguesa muda de nome para se tornar uma companhia de energia

A partir de hoje a norueguesa Statoil passa se chamar Equinor. O novo nome é formado pela combinação de "equi", que segundo o presidente no Brasil, Anders Opedal, remete à palavra igualdade com o "nor", de Noruega, mais próximo do que a empresa quer transmitir como mensagem para o público e funcionários. A mudança também segue outras companhias de óleo e gás que retiraram a palavra petróleo do nome para se consolidarem em atividades voltadas à área de energia. É a primeira alteração de nome desde que a Statoil, que tem 67% do controle nas mãos do governo norueguês, foi criada em 1972. A Equinor já investiu no Brasil mais de US$ 10bi desde 2001 e tem no país atualmente 20 licenças de exploração e ou produção de petróleo. E, ainda, seu primeiro projeto de geração de energia solar no mundo, o Apodi, no Estado do Ceará. Ontem, a assembleia de acionistas que bateu martelo quanto à mudança de nome também aprovou o pagamento de dividendos de US$ 0,23/ação. O plano já divulgado pela empresa é investir uma média de US$ 11 bilhões/ano até 2020, mas a companhia não divulga informações sobre distribuição dos recursos. (Valor Econômico – 16.05.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LE CORRE, Jean. “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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