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IFE: nº 4.552 - 15 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Workshop na Aneel
2 Senado sabatina indicados para Diretoria da Aneel nesta terça-feira (15/5)
3 Hidrelétricas querem rever contrato com BNDES
4 Congresso tem cerca de 40 projetos que “incrementariam” conta de luz para o consumidor
5 CME discute restrição de repasse aos consumidores de perdas na rede elétrica
6 Workshop FGV Energia
7 Editorial do Estado de São Paulo: “E o atraso vai vencendo”
8 Artigo de Marcelo Moraes (FMASE): “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”

Empresas
1 CVU para Eletrobrás definido
2 Eletrobras: Senador Alvaro Dias é contra privatização da Eletrobras
3 Chesf: Presidente estuda voltar aos leilões de geração
4 EDP Brasil: Proposta da CTG por EDP em Portugal não prevê oferta pela EDP Brasil
5 Prysmian:Companhia prevê expansão de 5% a 10% na receita
6 CTG inicia 2ª fase de modernização de duas UHEs
7 UHE Santo Antônio: Quebrada, usina quer parcelar dívida em 36 vezes
8 Cesp: Elétrica promove leilão para comprar energia em maio

9 Renova Energia: Polícia investiga aporte de controlada da Cemig em usina que não saiu do papel, diz fonte

10 Engie: Elétrica aprova R$ 1,78bi em emissões para Jaguara e Miranda

11 Brametal: Fabricante inaugura fábrica no ES e mira leilão de transmissão

Leilões
1 TCU aprova primeira fase do leilão de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Furnas, em parceria com a COPPE UFRJ, apresenta ônibus movido a etanol e eletricidade
2 Comissão de Mudanças Climáticas será reinstalada na quarta-feira, 09/05

Energias Renováveis
1 Mais redes de supermercado estão produzindo a energia que consomem
2 Absolar: GD solar supera 250 MW no Brasil
3 MRV constrói primeiro empreendimento com energia solar

4 MME aprova fotovoltaicas da Enel Green Power como produtores independentes

5 Alternativas de geração de energia em casas populares será avaliada no Senado

6 Aneel confirma operação comercial de 20 MW solares na Bahia

7 Echoenergia agrega mais quatro eólicas num total de 353 MW

8 15º Encontro Nacional do Setor Elétrico reunirá 20 entidades do setor no RJ

Gás e Termelétricas
1 Agenersa discutirá regras para GNC, GNL e biogás
2 AIEA conclui revisão operacional de Angra 1

Economia Brasileira
1 Investimento federal cresce pela primeira vez em quatro anos
2 OIT: Economia verde beneficia criação de empregos na construção e no setor elétrico brasileiro

3 Ipea reconhece ritmo de atividade abaixo do esperado neste ano
4 Setor de serviços cai em março e fecha 1º trimestre com baixa de 1,5%
5 Focus: Projeções do PIB recuam para 2,51%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP: Elétrica considera ‘demasiado baixa’ oferta de compra feita por chinesa
2 Chile: GE fornecerá 22 MW para projeto eólico
3 Tesla registra a Tesla Shanghai, nova empresa de carros elétricos na China
4 OIT: Mundo terá 24 milhões de vagas com energia limpa

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. “E o atraso vai vencendo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de maio de 2018.
2 MORAES, Marcelo. “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Workshop na Aneel

No próximo dia 17 de maio o GESEL realizará um workshop na sede na Aneel, em Brasília, com o tema “Perdas não Técnicas (PNT): causas, desafios propostas de inovação regulatória”. No evento será feita uma apresentação do ‘estado da arte’ do Projeto de P&D da Aneel “Aspectos regulatórios relacionados a perdas não técnicas em Áreas com Severas Restrições Operativas”, realizado pelo GESEL em parceria com a concessionária Light. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)

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2 Senado sabatina indicados para Diretoria da Aneel nesta terça-feira (15/5)

A CI do Senado Federal marcou para esta terça-feira (15/5), às 9h, a sabatina dos indicados Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto para exercerem os cargos de diretores da Aneel. Os relatores das indicações são os senadores Roberto Muniz (PP/BA) e Roberto Rocha (PSDB/MA), respectivamente. A sessão será realizada no Plenário da Comissão de Infraestrutura, Ala Senador Alexandre Costa, nº 13. Na ANEEL, Limp atuou como Especialista em Regulação de janeiro de 2007 a fevereiro de 2015 na Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição. Executou na Agência atividades técnicas e econômico-financeiras associadas aos leilões de concessões de transmissão de energia elétrica. Atualmente é Consultor Legislativo da Câmara dos deputados na área de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos. Enquanto Sandoval de Araújo Feitosa trabalhou na Cemar e Chesfe iniciou sua carreira de Especialista em Regulação da Aneel em 2005 exercendo atividade de auditorias técnicas em concessionárias na Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade SFE. No início de 2014 passou a atuar na Assessoria da Diretoria da ANEEL e no final de maio de 2015, assumiu a Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão. Em janeiro de 2017 passou a atuar como superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade. (Aneel – 14.05.2018)

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3 Hidrelétricas querem rever contrato com BNDES

Grandes hidrelétricas pediram ao governo a revisão dos contratos com o BNDES para tentar reverter perdas de ao menos R$ 1,25 bilhão em razão do aumento do juro do financiamento e à queda da inflação, que corrige os contratos de venda de energia. Embora essas empresas tenham assumido esse risco na assinatura dos contratos, o assunto virou um problema para o governo porque elas podem repassar o aumento de custo financeiro para os lances dos próximos leilões de energia. A situação afeta grandes hidrelétricas, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, e também grupos que atuam com linhas de transmissão. A maioria tomou empréstimos no BNDES no passado com juros subsidiados para que a tarifa ao consumidor fosse baixa. (Folha de São Paulo – 14.05.2018)

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4 Congresso tem cerca de 40 projetos que “incrementariam” conta de luz para o consumidor

Descontos para universidades, instituições filantrópicas, consumidores rurais, criadores de peixes, pessoas que vivem próximas a hidrelétricas e até para aquelas que moram, mais especificamente, no município de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro, e dormem nas proximidades das usinas nucleares de Angra. Essas são apenas algumas das dúzias de benesses que o Congresso Nacional quer enfiar na conta de luz do consumidor de todo o País. A pedido do Estadão, o Instituto Acende Brasil fez um levantamento detalhado dos projetos de lei que preveem a inclusão de novos subsídios sobre a conta de luz, custos que não têm relação alguma com a prestação de serviços de energia elétrica, mas que, segundo o TCU, já absorvem mais de R$ 4 bilhões por ano das tarifas em todo o País. A análise mostra que, de 2013 para cá, nada menos que 49 projetos de lei que previam novos subsídios tramitaram no Congresso. Desses, apenas nove foram arquivados ou retirados pelo autor. Estão em plena tramitação, portanto, 40 projetos para beneficiar determinados grupos com descontos que devem ser bancados por todos. Desses 40 projetos de lei, 22 já foram apreciados pela CME e apenas dois foram rejeitados, ou seja, 20 PLs estão em estágio avançado de tramitação e aptos a serem submetidos aos plenários do Congresso e, consequentemente, à sanção presidencial. Entre os 18 projetos que ainda não foram apreciados pela CME, cinco estão tramitando na Comissão. (O Estado de São Paulo – 14.05.2018)

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5 CME discute restrição de repasse aos consumidores de perdas na rede elétrica

A CME debate nesta quarta-feira (16) o Projeto de Lei (PL) 5457/16, que busca restringir o repasse aos consumidores das perdas elétricas nos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica. O debate atende a requerimento do deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP). “A questão das perdas elétricas é, de fato, preocupante, pois, segundo a Aneel, elas alcançaram, no período de 18/04/2016 a 19/04/2017, cerca de 14% do total da energia elétrica gerada, sendo 12,3% referentes às perdas na distribuição e 1,7% relativos às perdas na Rede Básica, isto é, no sistema de transmissão”, afirmou. O parlamentar explica que parte das perdas são ocasionadas por furtos de energia e fraudes no processo de medição, que estão diretamente associadas à gestão comercial das distribuidoras. Essas perdas chegaram a 5,13% no período de doze meses citado, sendo que houve casos de distribuidoras que apresentaram perdas comerciais muito mais elevadas, chegando a 38,3%. “Ocorre que grande parte dessas perdas decorrentes de furto de energia, que não foram devidamente coibidos pelas distribuidoras, foi cobrada dos demais consumidores, por meio das tarifas aprovadas pela Aneel. Houve casos de repasse de perdas comerciais superiores a quinze por cento, gerando grande ônus àqueles consumidores que, com grande sacrifício, pagam regularmente suas faturas de eletricidade”, afirma o parlamentar. (Agência Câmara – 14.05.2018)

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6 Workshop FGV Energia

A FGV Energia promoverá um Workshop sobre Modelos de Projeção da Demanda de Energia Elétrica e suas implicações para o planejamento do setor elétrico. O workshop contará com apresentações sobre metodologias de projeção de demanda de energia elétrica utilizadas nos planos decenais e quinquenais para o Planejamento Anual da Operação Energética, bem como sobre as metodologias de projeção de curto prazo e instrumentos de resposta da demanda. O workshop visa promover um ambiente propício ao compartilhamento de conhecimento, intensificar a interlocução entre as instituições e aproximar academia e indústria, de forma a colaborar para o desenvolvimento de modelos cada vez mais eficazes. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)

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7 Editorial do Estado de São Paulo: “E o atraso vai vencendo”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo trata da situação da Eletrobras e a necessidade de sua privatização para normalização do serviço e retomada do investimento. Segundo o editorial “asituação da Eletrobras é insustentável. Em vez de induzir o crescimento, ela está parada na contramão, acumulando resultados deficitários”. O texto conclui que “asolução para o problema é, todos sabem, a sua privatização. Além de dar remédio às deficiências da estatal, a medida tem potencial para produzir efeitos muito benéficos para a economia do País, em tempos de difícil retomada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)

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8 Artigo de Marcelo Moraes (FMASE): “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”

Em artigo publicado pela agência CanalEnergia, Marcelo Moraes trata do cenário de crise hídrica no Brasil e o aumento da escassez de água em algumas bacias hidrográficas, elaborando um plano para garantir o suprimento de água para os habitantes, além de possibilitar o pleno funcionamento das usinas hidrelétricas, que sofrem durante o período seco e necessitam de outras fontes de energia para complementação da oferta. Segundo o autor “a crescente utilização para diversos fins como a indústria, produção agropecuária, geração de energia, consumo doméstico, entre outros, observados ainda os efeitos climatológicos, tem feito com que a disponibilidade hídrica não esteja sendo suficiente para atender às demandas”. Ele conclui que existe “a necessidade de aumentar esta disponibilidade [de água] pelo aproveitamento do potencial de regularização da vazão nos cursos d’água, através da construção de reservatórios de acumulação” para “acumular água nos períodos de maior pluviosidade e para transferir esse estoque ao longo do tempo, suprindo a demanda em períodos de menor chuva, garantindo a segurança hídrica nacional”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)


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Empresas

1 CVU para Eletrobrás definido

A Aneel revisou o CVU, visando o ressarcimento da Eletrobras pela importação de energia elétrica do Uruguai. O valor de CVU passou de R$ 423,18/MWh para R$ 444,35/MWh, e será aplicado no processo de contabilização a partir do mês de agosto de 2018. A decisão foi publicada no despacho Nº 1.032, na edição da última sexta-feira, 11 de maio, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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2 Eletrobras: Senador Alvaro Dias é contra privatização da Eletrobras

O senador Alvaro Dias [PR], pré- candidato a presidente da República pelo Podemos, disse ontem que não vê benefício imediato para o país no projeto de privatização da Eletrobras, como quer o governo Michel Temer. Num encontro com jornalistas em São Paulo promovido pela Associação Nacional de Editores de Revistas [Aner], o político disse que vê a empresa como estratégica e defendeu a necessidade de uma discussão sobre o que chamou de "uso múltiplo das águas", lembrando que também é preciso levar em consideração os interesses de abastecimento da população e da agricultura. Dias foi questionado sobre o caso específico da Copel, empresa de energia do Paraná, seu Estado, que já configurou como privatizável pelo governo local em gestões passadas. O pré-candidato disse que também é contra. Afirmou que a Copel é uma empresa rentável e bem gerida, que não precisa ser vendida. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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3 Chesf: Presidente estuda voltar aos leilões de geração

O ex-secretário de Energia Elétrica do MME, Fábio Lopes Alves, concedeu sua primeira entrevista como presidente da Chesf, subsidiária do Grupo Eletrobras com atuação na região Nordeste do país. O executivo defendeu o processo de pulverização do capital do grupo estatal em tramitação no Congresso, destacando que há muita desinformação sobre a proposta do Governo Federal. Alves disse que assume a Chesf em uma situação “muitas vezes melhor” do que a empresa estava em meados de 2016, ou seja, antes da administração do ex-presidente da companhia Sinval Gama [este que por sua vez foi deslocado para o cargo de diretor de Operações no ONS]. Alves se mostrou otimista e disse que a Chesf investirá mais de R$ 1bi neste ano para concluir empreendimentos que estão em diferentes fases de desenvolvimento, principalmente obras do setor de transmissão de energia elétrica. Em um tom mais cauteloso, o CEO disse que a companhia estuda seu retorno aos leilões de geração, de olho no crescimento da fonte solar fotovoltaica. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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4 EDP Brasil: Proposta da CTG por EDP em Portugal não prevê oferta pela EDP Brasil

A proposta da China Three Gorges para a compra da Energias de Portugal (EDP) está condicionada à não obrigação de a chinesa apresentar uma oferta pública pela unidade da portuguesa no Brasil, a EDP Energias do Brasil, segundo comunicado da elétrica à CMVM, regulador do mercado português. Na sexta-feira, 11/05, quando circulavam rumores sobre a proposta da chinesa, confirmada ao final do dia, analistas chegaram a dizer que se o negócio fosse fechado poderia obrigar a CTG a realizar uma oferta para a compra até da totalidade da EDP Brasil. Uma nota do Itaú BBA a clientes apontou que o caso poderia disparar direito de tag-along a acionistas da EDP Brasil, embora tenha ressaltado que a informação ainda precisava ser checada. As ações da EDP Brasil fecharam em alta de 15,5 % na sexta-feira, embaladas pela notícia sobre o eventual negócio da controladora da companhia com a CTG. Uma fusão das operações da CTG Brasil com as da EDP Brasil daria às empresas a liderança no mercado privado de geração no país, com uma distância significativa da atual líder, a francesa Engie. (Reuters – 14.05.2018)

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5 Prysmian:Companhia prevê expansão de 5% a 10% na receita

Os setores de energia e telecomunicações e a indústria automobilística deverão impulsionar o volume de negócios da fabricante de cabos Prysmian no Brasil este ano. A companhia prevê um crescimento de 5% a 10% do faturamento no país em 2018, em relação ao ano passado, quando faturou R$ 1,5bi, volume praticamente estável ante 2016. Em âmbito global, a Prysmian faturou € 7,9bi [o equivalente a cerca de R$ 33,3bi] no ano passado. Do faturamento alcançado em 2017, o setor de energia respondeu por 47%, seguido pelo segmento de telecomunicações, com 40%. Já a área de óleo e gás preencheu apenas 13% da receita bruta do grupo no país. O faturamento do setor petrolífero recuou 50% no ano passado, em comparação com 2016. Apesar de 22% das vendas da Prysmian do Brasil terem sido originadas por exportações para outros países da América do Sul, o presidente da companhia disse que a prioridade do grupo será o mercado doméstico. De olho na retomada do volume de negócios no Brasil, a empresa pretende intensificar este ano os investimentos de R$ 120mi previstos para o país entre 2017 e 2019. Boa parte desses recursos serão destinados à reestruturação da atividade da companhia no Brasil, com a mudança da sede, de Santo André para Sorocaba, onde encontra-se uma unidade de produção de fibra ótica. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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6 CTG inicia 2ª fase de modernização de duas UHEs

Depois de investir mais de R$ 23 bilhões na formação de um portfólio de 8,27 GW em geração de energia no Brasil, a China Three Gorges (CTG) caminha para a segunda etapa de um programa de modernização das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, construídas no interior de SP. A previsão é de investimentos de R$ 704 mi por meio de contratos com empresas chinesas, além da americana GE e da brasileira WEG. As hidrelétricas Ilha Solteira (3,44 GW) e Jupiá (1,551 GW) pertenciam à Cesp e foram arrematadas pela CTG em um leilão no fim de 2015, por R$ 13,8 bi em bonificação pelas outorgas. Desde a aquisição, a chinesa lançou um programa de revitalização voltado aos dois ativos, no valor total de R$ 3 bi. A primeira etapa desse programa, que deve ser concluída em agosto, envolveu R$ 300 mi em investimentos voltados para duas máquinas em Jupiá e duas máquinas em Ilha Solteira. Na segunda etapa serão envolvidas oito máquinas, quatro de cada hidrelétrica. No total, ambas somam 34 máquinas que serão reformadas ao longo de todo o processo de modernização. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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7 UHE Santo Antônio: Quebrada, usina quer parcelar dívida em 36 vezes

Em pleno colapso financeiro, a hidrelétrica de Santo Antônio apresentou à Aneel um plano emergencial para tentar quitar uma dívida de R$ 724,8mi. O pedido está em análise pela agência. Citada por delatores da Operação Lava Jato como palco de pagamentos de aproximadamente R$ 50mi em propinas para parlamentares, a usina do Rio Madeira, que custou R$ 20bi, alega não ter caixa para bancar a conta e pede 36 meses para quitar o débito. A proposta é fazer o pagamento em duas parcelas. A primeira, de R$ 495,6mi, teria um desconto de R$ 76,5mi, referente a créditos que a empresa alega ter para receber e que estão em apuração pela Aneel. O valor líquido proposto, portanto, seria de R$ 419,1mi, cifra que seria dividida em 36 parcelas mensais e iguais, a serem cobradas a partir do dia 05 de setembro. As parcelas seriam atualizadas pelo IGPM + 0,5% ao mês a partir da data de pagamento. O mesmo prazo e correção estão previstos para o saldo remanescente de R$ 229,2mi. No total, a empresa pagaria R$ 648,308miem dívidas. A quitação, declarou a empresa, “considera a capacidade de pagamento da companhia”, mas depende ainda de renegociação de contrato de financiamento firmado com o BNDES. Em 2008, o BNDES aprovou financiamento de R$ 6,1bi para a construção da hidrelétrica. A assinatura de aditivo contratual com o banco ocorreria em setembro. (O Estado de São Paulo – 14.05.2018)

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8 Cesp: Elétrica promove leilão para comprar energia em maio

A Cesp anunciou que irá realizar o 3º leilão eletrônico do ano para comprar energia elétrica convencional e de curto prazo para o mês de maio. O evento acontecerá a partir das 15 horas do dia 29/05. Os agentes interessados no certame deverão enviar o termo de adesão e demais documentos comprobatórios requeridos até às 17h00 do dia 25/05. O edital da chamada pública, demais informações, assim como o link de acesso à plataforma eletrônica que irá realizar o leilão podem ser acessados página da empresa na internet. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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9 Renova Energia: Polícia investiga aporte de controlada da Cemig em usina que não saiu do papel, diz fonte

A Renova Energia, uma controlada da estatal mineira Cemig, está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais pela aplicação de milhões de reais em um projeto que nunca saiu do papel e acabou cancelado há cerca de dois anos. Estão no alvo das apurações pagamentos a fornecedores do projeto, incluindo a empreiteira Andrade Gutierrez, que seria responsável pela obra que mal chegou a começar, adicionou a fonte, na condição de anonimato porque o caso é mantido sob sigilo. Envolvida em acusações de corrupção descobertas por autoridades na já famosa Operação Lava Jato, a Andrade Gutierrez era a principal acionista privada da Cemig até dezembro do ano passado, quando vendeu sua fatia de 12,7% na elétrica. (Reuters – 14.05.2018)

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10 Engie: Elétrica aprova R$ 1,78bi em emissões para Jaguara e Miranda

A Engie Brasil Energia informou em fato relevante na última sexta-feira, 11/05, que reunião do seu conselho de administração aprovou a realização da oferta pública de distribuição, da primeira emissão de debêntures simples, em duas séries, da Companhia Energética Jaguara e da Companhia Energética Miranda nos valores de R$ 1,11bi e R$ 685mi. Essas usinas pertenciam a Cemig e foram arrematadas pela Engie no leilão de outorga de 2017. Ainda de acordo com o fato relevante, a Engie manterá acionistas e o mercado em geral informados sobre as emissões. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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11 Brametal: Fabricante inaugura fábrica no ES e mira leilão de transmissão

A Brametal inaugurou na última sexta-feira, 11/05, nova fábrica em sua unidade de Linhares, ES para a produção de torres metálicas monotubulares para atendimento aos mercados de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e de telecomunicações. Ao todo foram investidos R$ 34mi. A fábrica irá produzir, também, estruturas metálicas de suporte para painéis fotovoltaicos, dos tipos fixo e seguidor solar [trackers] para a geração de energia solar fotovoltaica e torres treliçadas de suporte para aerogeradores para geração de energia eólica, atendendo, assim, o mercado de renováveis. A unidade vai gerar, inicialmente, 140 novos empregos diretos e poderá chegar a 280 funcionários quando estiver atuando com capacidade máxima, que serão somados aos 800 funcionários atuais, segundo a Brametal. (Agência Brasil Energia - 14.05.2018)

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Leilões

1 TCU aprova primeira fase do leilão de transmissão

O TCU aprovou na última sexta-feira (11/05) a primeira fase do leilão de transmissão da Aneel, que deve ser realizado no dia 28/06 em SP. Nessa etapa foram analisadas as viabilidades técnica e financeira dos empreendimentos. Na concorrência, serão licitados ao todo 24 lotes em 18 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O investimento estimado para execução das obras é de R$ 8,78 bi e a soma das Receitas Anuais Permitidas (RAPs) calculadas pela Aneel para os empreendimentos é de R$ 1,48 bi. (Agência Brasil Energia – 14.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

O submercado Sudeste/Centro-Oeste não apresentou alterações em seu volume em relação ao dia anterior, e os reservatórios trabalham com 403,1% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 13 de maio. A energia armazenada apresenta 87.673 MW mês e a energia afluente permanece em 74% da MLT. Furnas opera com volume de 33,23%, e a UHE Serra da Mesa, com 21,76%. Já a região Norte foi a única do país a registrar aumento em seus níveis, que estão em 70,2%, após acréscimo de 0,2%. A energia armazenada está em 10.568 MW mês e a energia afluente está em 79% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 100%. Por sua vez o Nordeste foi o único subsistema do país com reduções no volume, que ficou em 40,4% após recuo de 0,3%. A energia armazenada consta em 20.948 MW mês no dia e a energia afluente baixou para 42% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,49% de sua capacidade. Na região Sul os níveis não contaram com mudanças, e os reservatórios funcionam com 56,6% da capacidade. A energia armazenada registra 11.367 MW mês e a ENA está em 29% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 50,55% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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Meio Ambiente

1 Furnas, em parceria com a COPPE UFRJ, apresenta ônibus movido a etanol e eletricidade

Um ônibus movido a eletricidade e etanol. Esse é o novo projeto de mobilidade urbana de Furnas, que inclui outros dois veículos já desenvolvidos em parceria com a COPPE UFRJ: um movido a eletricidade e hidrogênio e outro 100% a energia elétrica. A apresentação do protótipo de veículo híbrido aconteceu no último dia 9, em Brasília, durante o seminário internacional de Eletromobilidade Aplicada ao Transporte Público por Ônibus: Desafios, Benefícios e Oportunidades. Na ocasião, o Diretor de Novos Negócios e de Participações de Furnas, Claudio Semprine, comentou sobre as pretensões da companhia. “O maior desafio de Furnas é o desenvolvimento tecnológico. Nascemos para fomentar a tecnologia no país”, afirmou. O evento foi uma iniciativa dos ministérios das Cidades e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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2 Comissão de Mudanças Climáticas será reinstalada na quarta-feira, 09/05

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados reúne-se na quarta-feira (16) para escolher seus novos presidente, vice-presidente e relator. Criada em 2008, o colegiado é composto por 11 senadores e 11 deputados e igual número de suplentes. O comando do colegiado muda anualmente, o último presidente foi o senador Jorge Viana (PT-AC). A comissão tem a função de acompanhar as ações do governo para combater os impactos ambientais e socioeconômicos das alterações climáticas globais. Entre as ações acompanhadas pelos parlamentares está o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, o monitoramento da produção de energia de fontes renováveis, o incentivo à ocupação ordenada do solo e a fiscalização de medidas de gerenciamento de resíduos sólidos e de controle da emissão de gases agravadores do efeito estufa. A reunião será realizada às 14h30, no plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado. (Agência Câmara – 14.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Mais redes de supermercado estão produzindo a energia que consomem

Imagine um telhado com 2.800 placas para captar a luz do sol e produzir 1.021,02 kWp de energia, o suficiente para abastecer, por um ano, 650 residências com consumo mensal médio de 200 kW. Considerada uma das maiores usinas solares em telhado do Brasil, a obra, que o Max Atacadista de São José do Rio Preto (SP) vai inaugurar ainda neste semestre, trará economia de 71% no consumo de energia elétrica da loja que funcionará sob o telhado. O projeto também prevê tomadas no estacionamento para recarregar até 24 carros elétricos. Os projetos do setor ligados a energia têm base econômica: segundo a AES Tietê, o insumo representa mais de 30% do custo total do negócio para pelo menos 20% dos varejistas. É por isso que, além de produzir, os supermercadistas vêm reduzindo o consumo. No Walmart, terceiro maior grupo varejista do país, com 460 lojas, 60% das operações da rede usam energia renovável do mercado livre de energia, percentual que deve subir para 70% até 2019. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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2 Absolar: GD solar supera 250 MW no Brasil

O Brasil acumula 250 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar, informou a Absolar. A Associação estima que desde 2012 o investimento em sistemas da fonte para geração dos próprios consumidores soma R$ 1,9 bi. De acordo com informações da Aneel, consultadas nesta segunda-feira (14/05), são 257 MW da fonte, de 28,4 mil sistemas, que atendem 33,5 mil consumidores. A fonte representa 99,3% das instalações do tipo no país e 76% da capacidade total instalada, que soma 335 MW incluindo outras fontes renováveis. Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 77,4% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16%), consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%). Em potência, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 42,8% da capacidade total, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,1%), indústrias (8,1%), consumidores rurais (5,6%), poder público (3,7%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%), e serviços públicos (0,6%). Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 22,9% da potência de microgeração e minigeração solar instalada no país, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,9%), São Paulo (13,5%), Ceará (5,9%) e Santa Catarina (5,9%). (Agência Brasil Energia – 14.05.2018)

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3 MRV constrói primeiro empreendimento com energia solar

A MRV Engenharia construiu um condomínio com painéis de células fotovoltaicas. O primeiro empreendimento em Cuiabá a receber o sistema é o Chapada da Costa, localizado no bairro Jardim Ubirajara. A instalação das placas solares já está acontecendo e a entrega dos apartamentos está prevista para o inicio de 2019. De acordo com especialistas, a energia elétrica é o segundo item que mais impacta no valor da taxa de condomínio. Algo em torno de 10% a 17% do custo total condominial. O Chapada da Costa vai oferecer energia solar para todas as áreas comuns do condomínio, como iluminação das áreas de estacionamento, lazer em geral, piscina, salões de festas e portaria. Com esse suporte positivo ao meio ambiente, há em média um abatimento na taxa condominial mensal da ordem de até 30%, conforme verificado em empreendimentos de porte similar em outros pontos do país. Nos próximos cinco anos, todos os empreendimentos da MRV Engenharia serão lançados com o sistema de energia solar fotovoltaica, iniciativa que está na matriz de sustentabilidade consolidada pela companhia. Para isso, a empresa deverá investir R$ 800 mi no período, em empreendimentos em diferentes localidades do país. (Ambiente Energia – 15.05.2018)

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4 MME aprova fotovoltaicas da Enel Green Power como produtores independentes

O MME aprovou a operação como produtores independentes de energia dos projetos relativo às UFVs São Gonçalo 2, 4 e 5, localizadas em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. As usinas, também definidas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas no Reidi, são de posse da Enel Green Power e o período de obras vai de 1º de janeiro de 2020 até 1º de janeiro de 2021. Os investimentos para cada projeto serão de R$ 221,1 mi, sem a incidência de impostos. O Ministério também deu provimento à solicitação da Salgueiro Energias Renováveis S.A para PIE, e enquadrou junto ao Reidi e como prioritário dois projetos das usinas fotovoltaicas Solar Salgueiro I e II. As UFVs estão situadas no município de Terra Nova, no Pernambuco, e o período de execução dos projetos vai de 1º de abril de 2020 até 1º de janeiro de 2021, demandando um aporte de cerca de R$ 140 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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5 Alternativas de geração de energia em casas populares será avaliada no Senado

Visando o debate para avaliação de duas propostas que preveem a instalação de equipamentos de geração de energia em habitações construídas pelo governo, a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) fará uma reunião deliberativa na próxima terça-feira, 15 de maio, às 9h. O PL 224/2015 do senador Wilder Morais, obriga a instalação de placas de energia solar nas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. O relator da matéria, senador Flexa Ribeiro, sugeriu algumas alterações no texto. Para ele a instalação não deveria ser obrigatória, e as casas também poderiam receber equipamentos para geração de energia eólica e outras fontes renováveis. Já o PL 253/2016 do senador Telmário Mota obriga a instalação dos equipamentos de energia elétrica renovável não apenas nas casas, mas também em órgãos públicos construídos com dinheiro do Orçamento. O relator, senador Armando Monteiro, defende a aprovação da matéria. Outro projeto na pauta determina o compartilhamento com os municípios de postes usados pelas prestadoras de serviço público. A proposta é da senadora Marta Suplicy, e também institui diretrizes para o uso racional de energia elétrica no serviço de iluminação pública. A relatora é a senadora Vanessa Grazziotin. Há também o PLS 712/2015, do senador Cristovam Buarque, no qual estabelece uma meta de participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira para o ano de 2040. O relator é o senador Lasier Martins. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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6 Aneel confirma operação comercial de 20 MW solares na Bahia

A Aneel liberou no último sábado, 12 de maio, a operação comercial de 20 unidades de 1 MW cada, totalizando 20 MW de capacidade da usina de geração fotovoltaica UFV BJL 11, localizada em Bom Jesus da Lapa, na Bahia. A Aneel também deu provimento às solicitações da Enel Green Power e da CLWP Eólica Parque VII Ltda, que poderão operar em regime de testes as usinas, EOL Ventos do São Mário, com 15 aerogeradores, produzindo ao todo 30 MW, e a EOL Campo Largo VII, com as unidades UG4 a UG11, de 2,7 MW cada, somando 21,6 MW de capacidade. Os respectivos empreendimentos estão situados nos municípios de Morro do Chapéu e Sento Sé, ambos na Bahia. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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7 Echoenergia agrega mais quatro eólicas num total de 353 MW

A Echoenergia acaba de ampliar sua atuação no Nordeste com a aquisição de quatro novos Complexos Eólicos: Echo 1 (RN e BA), Echo 2 (RN), Echo 4 (RN) e Echo 5 (RN e BA). Como resultado, a empresa ampliará em 353 MW de energia limpa sua participação na matriz energética brasileira. Dos quatro empreendimentos adquiridos, Echo 1, Echo 2 e Echo 4 já se encontram em plena operação comercial e um Echo 5 está em fase de obras. Juntos, eles somam 15 parques eólicos e 167 aerogeradores, que estão distribuídos pela Bahia e pelo Rio Grande do Norte. Para o CEO Edgard Corrochano, a aquisição atende perfeitamente à expectativa da Echoenergia de se tornar referência no setor de energia renovável. De acordo ele, com investimentos estratégicos em regiões com alto fator de capacidade, onde estão os melhores ventos, a empresa consegue um crescimento exponencial e segue para atingir o seu objetivo, que é ser o player mais eficiente do setor Completando um ano, a empresa tem bons motivos para comemorar. Com as novas aquisições, ela detém hoje seis Complexos Eólicos – Ventos de São Clemente, Ventos de Tianguá, Echo 1, Echo 2, Echo 4 e Echo 5 – que juntos ultrapassam a marca de 600 MW de capacidade instalada e já beneficiam cerca de 5 mil famílias com projetos socioambientais. O investimento total entre implantação da companhia e seus respectivos complexos até o momento são de, aproximadamente, R$ 2 bi. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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8 15º Encontro Nacional do Setor Elétrico reunirá 20 entidades do setor no RJ

Diferentes entidades que representam o setor apontam questões regulatórias diversas que são barreiras para oportunidades no caminho de sua sustentabilidade. Os debates ocorrerão durante o 15º Enase nos dias 23 e 24/05, no RJ. Os avanços da tecnologia, seus impactos nas diferentes fontes de geração renovável, alterações regulatórias e decisões governamentais são alguns dos pontos que estarão no centro das atenções do painel Geração Renovável. O encontro reunirá no início da tarde do dia 24 de maio, na 15ª edição do Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase), cinco associações que representam as mais diversas modalidades de produção de energia no país. E o tema promete acaloradas discussões e pontos de vista antagônicos sobre o avanço das mais diversas tecnologias que disputam leilões de energia e o novo consumidor brasileiro. O Enase é copromovido pelo UBM/Grupo CanalEnergia e as 20 principais associações do setor elétrico e terá início no dia 23 de maio, no Centro de Convenções Sul América, no Centro do Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Agenersa discutirá regras para GNC, GNL e biogás

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) promove na próxima terça-feira (15/5) duas audiências públicas para analisar a proposta de regulamentação de distribuição de gás natural comprimido e gás natural liquefeito e ainda a proposta sobre compra, venda e fornecimento de gás natural renovável. A proposta que regulamenta a distribuição de GNC e GNL prevê a exigência de disponibilidade de suprimento de gás da concessionária ou garantia formal junto aos supridores; informação sobre o custo das atividades; cronograma de realização das obras de implantação das redes locais, incluindo sua integração com a rede principal; estudo de mercado, entre outras informações. Já as regras para comercialização de GNR preveem que a qualidade do biometano a ser destinado para venda deve atender aos requisitos da ANP, cujos testes de qualidade deverão ficar sob a responsabilidade do fornecedor; exigência da odoração do biometano nos mesmos parâmetros adotados pelo gás natural; tempo de duração do contrato de compra e venda; garantia de agentes da agência reguladora à unidade de tratamento do biogás; entre outros pontos. (Agência Brasil Energia – 14.05.2018)

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2 AIEA conclui revisão operacional de Angra 1

Solicitada pela Eletrobras, a revisão da segurança operacional de longo prazo de Angra 1 foi finalizada por especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA]. A companhia, que possui dois reatores em funcionamento e outro em construção, prepara-se para pleitear a renovação da licença que estende a operação de Unidade 1, de 40 para 60 anos, num pedido que deve ser apresentado até outubro de 2019. A revisão do Pré-SALTO [Aspectos de Segurança da Operação a Longo Prazo] começou no dia 02/05, com uma equipe formada por 13 integrantes. Foram analisados a organização e os programas da empresa relacionados à operação segura de longo prazo [LTO], incluindo recursos humanos e gerenciamento de conhecimento usando os padrões de segurança da IAEA. De acordo com a análise, foi observado que a Eletrobras progrediu no campo do gerenciamento do envelhecimento e da preparação para uma operação segura. Os especialistas afirmaram que a gerência demonstrou o compromisso de fazer mais progressos e que o projeto LTO aborda muitos tópicos, conforme recomendado pelos padrões de segurança da Agência Internacional. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Investimento federal cresce pela primeira vez em quatro anos

Pela primeira vez desde 2014, os investimentos do governo central cresceram no 1º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Tesouro Nacional. De janeiro a março deste ano esse tipo de despesa somou R$ 8,5 bi, R$ 2,6 bi a mais do que no primeiro trimestre de 2017. Trata-se de uma alta de 44%. A expansão trimestral dos investimentos interrompe uma sequência de três quedas. Como em 2018, a última alta também foi registrada em ano de eleição presidencial. Nos três primeiros meses de 2014, essa rubrica do orçamento atingiu R$ 26,2 bi - crescimento de 14% em relação a 2013. "Os investimentos são uma variável que tende a seguir o ciclo eleitoral", diz Fabio Klein, economista da Tendências Consultoria. Dados da IFI traçam quadro semelhante. Os números mostram que as despesas discricionárias tiveram "uma expansão relevante" tanto em março quanto no primeiro trimestre deste ano, segundo Gabriel Leal de Barros, diretor da IFI. No mês, elas atingiram R$ 18,1 bi, alta de 16% em relação a março do ano passado. No trimestre, somaram R$ 41,8 bi, crescimento de 8,1% nesse tipo de comparação. Sob a ótica dos programas governamentais, os números do Tesouro mostram que houve um crescimento de R$ 64,9 mi do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para R$ R$ 3,6 bi no 1º trimestre. Já o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) teve uma pequena queda, de R$ 7,2 mi, para R$ 234,9 mi. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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2 OIT: Economia verde beneficia criação de empregos na construção e no setor elétrico brasileiro

A transição do Brasil para a economia verde, com menos intensidade de carbono e recursos naturais, vai gerar amplas possibilidades de novos empregos que superarão a inevitável perda de postos de trabalho no país. A conclusão é de estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com base em três cenários sobre a promoção de uma economia mais respeitosa do ambiente de agora até 2030. O setor com maior potencial de criação de empregos nesse contexto é a construção civil e produção de eletricidade alternativa. Os ganhos se propagam em todos os setores econômicos. O primeiro cenário da OIT se baseia em medidas que um país tomar para produção e consumo de energia pela implementação do Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento climático a 2 graus Celsius. No caso do Brasil, a estimativa é de que novas práticas sustentáveis nesse caso vão gerar 440 mil empregos em termos líquidos a mais na economia em 2030 em comparação com a manutenção das tendências atuais. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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3 Ipea reconhece ritmo de atividade abaixo do esperado neste ano

O Ipea reconhece, em documento divulgado nesta terça-feira, que a atividade econômica está em ritmo abaixo do esperado. Sem divulgar novas projeções, a instituição afirmou que os resultados do PIB no primeiro trimestre e também para o ano devem vir abaixo o do que o próprio Ipea projetou em março - 1% de alta no primeiro trimestre e de 3% de avanço para o ano. O instituto destaca que, apesar de abaixo do que se esperava, o cenário para o PIB é “positivo”. As perspectivas da economia brasileira “continuam positivas, embora sujeitas a incertezas”. Na ausência de novas fontes significativas de volatilidade ou instabilidade no cenário externo ou no front político doméstico, a atividade deverá continuar em sua trajetória de recuperação gradual ao longo do ano, diz o documento. O relatório considera de “difícil verificação” a hipótese de que o crescimento abaixo do esperado refletiria uma perda de potência da política monetária. A análise do Ipea também aponta que a recuperação lenta da atividade econômica se reflete no mercado de trabalho. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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4 Setor de serviços cai em março e fecha 1º trimestre com baixa de 1,5%

O volume de serviços prestados no país recuou 0,2% em março, na comparação com o mês anterior, quando houve estabilidade (dado revisado), na série com ajuste sazonal. Os dados fazem parte da pesquisa divulgada pelo IBGE. Dos segmentos avaliados, os serviços profissionais, administrativos e complementares foram os que mais contribuíram para o resultado do terceiro mês de 2018. Dos grandes setores da economia, o de serviços é o mais atrasado no processo de recuperação. O volume de serviços recuou 0,8% frente a março do calendário anterior e teve baixa de 2% em 12 meses. No primeiro trimestre de 2018, o volume de serviços diminuiu 1,5% perante um ano antes. Na comparação com os três últimos meses de 2017, a queda foi de 0,9%. O resultado representa uma piora significativa de desempenho em relação ao ritmo visto no fim do ano passado, quando o setor havia crescido 0,5% frente aos três meses imediatamente anteriores. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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5 Focus: Projeções do PIB recuam para 2,51%

A mediana das projeções do mercado para crescimento da economia em 2018 caiu para 2,51%, de 2,70% apontado na semana passada, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central, divulgada ontem. Para 2019, o ponto médio das estimativas segue em 3% pela 16ª semana seguida. Foi o segundo corte consecutivo para a mediana de 2018 e segue o movimento das últimas semanas da própria pesquisa do BC e anunciado pontualmente por bancos e consultorias. Na semana passada, o Itaú reduziu as estimativas para o crescimento da economia brasileira para apenas 2% neste ano, dos 3% esperados antes, e de 3,7% para 2,8% em 2019. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial nos próximos 12 meses subiu de 4,12% para 4,21%, segundo o Focus. Foi a sétima elevação consecutiva. Para 2018 o ponto-médio das expectativas para o IPCA retomou o movimento de queda interrompido nas últimas duas semanas, indo de 3,49% para 3,45%. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 3,6280, com variação de +136% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$3,6543 - com variação de +0,72% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,6817, variando +0,75% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.05.2018 e 15.05.2018)

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Internacional

1 EDP: Elétrica considera ‘demasiado baixa’ oferta de compra feita por chinesa

A EDP-Energias de Portugal informou na noite da segunda-feira que a oferta apresentada pela China Three Gorges [CTG] é demasiado baixa e não reflete adequadamente o valor da empresa. Num breve comunicado enviado ao regulador de mercado, a EDP disse que o conselho de administração se pronunciará “no tempo devido” sobre os vários termos da oferta, quando receber o prospecto da proposta que inclua também o projeto industrial. Ainda assim, o conselho de administração da EDP disse que "o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP e que o prêmio implícito na oferta é baixo, considerando a prática seguida no mercado europeu de empresas de energia". Na sexta-feira, 11/05, a China Three Gorges apresentou o prospecto preliminar em que oferece € 3,26/ação, um valor que foi largamente ultrapassado pelas ações da EDP na segunda-feira, 14/05. Os títulos da elétrica dispararam para € 3,40, superando o prêmio que era oferecido pela firma chinesa. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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2 Chile: GE fornecerá 22 MW para projeto eólico

O braço renovável do conglomerado norte-americano General Electric anunciou recentemente um acordo de fornecimento de suprimento de turbinas eólicas de 22 MW para seu primeiro projeto eólico no Chile. A GE Renewable Energy entregará seis de suas turbinas 3,6-137 para instalação em dois locais na parte sul do país, El Maiten e El Nogal. Esses parques eólicos são de propriedade da Arroyo Energia. O fornecedor de turbinas afirma que seu equipamento de 3 MW é ideal para baixas velocidades de vento e ambientes terrestres restritos onde os parques eólicos estão sendo desenvolvidos. O Chile possui 4,9 GW de capacidade instalada de energia renovável, incluindo 1,7 GW provenientes de parques eólicos. O país tem como meta atender 60% da demanda com fontes de energia renovável até 2035 e 70% até 2050. (Agência Brasil Energia - 14.05.2018)

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3 Tesla registra a Tesla Shanghai, nova empresa de carros elétricos na China

A Tesla registrou uma nova empresa de carros elétricos em Xangai, enquanto a China se prepara para se desfazer de regras sobre limitação de propriedade estrangeira de empresas de veículos de energia nova (NEV, na sigla em inglês). A nova empresa, Tesla (Shanghai) Co Ltd., foi registrada em 10 de maio, segundo documento do Sistema Nacional de Publicidade e Informação de Crédito Empresarial visto pela agência Reuters. O foco da nova empresa será voltado para carros elétricos, peças e baterias, segundo o documento. A montadora norte-americana tem tido negociações longas para desenvolver sua própria unidade em Xangai para produzir veículos localmente e evitar altas tarifas de importação. Não ficou claro se a nova empresa era relacionada com a aguardada planta de Xangai. (Folha de São Paulo – 14.05.2018)

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4 OIT: Mundo terá 24 milhões de vagas com energia limpa

A adoção de práticas sustentáveis no setor de energia, incluindo a modificação do mix energético, o uso de veículos elétricos e a melhor proteção de prédios, pode gerar 24 milhões de novos empregos no mundo até 2030. A estimativa é da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no "Emprego, questões sociais no mundo 2018", levando em conta somente medidas que os governos adotarem para implementar o Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento climático. Haverá criação líquida de 3 milhões de empregos nas Américas, sendo 1,5 mi nos EUA, mais 14 mi na Ásia e Pacífico e 2 mi na Europa com melhor produção e uso da energia. Em contrapartida, haverá perdas de emprego no Oriente Médio e na África. A Arábia Saudita e outros produtores de petróleo, como a Rússia, estão entre os perdedores na transição energética. A OIT projeta aumento de 14% em novas vendas globais de carros elétricos em 2025, com maiores altas ocorrendo na Europa (30,6%), na China (15,5%), nos EUA (5,1%) e no resto do mundo (5,2%). Para a OIT, a transição é urgente, em razão da pressão insustentável da atividade econômica sobre o ambiente. A OCDE estima ser necessário investimento anual de US$ 6,3 tri em infraestrutura para atender as necessidades de desenvolvimento. E com mais US$ 600 bi esse investimento pode ser ecologicamente compatível. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. “E o atraso vai vencendo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MORAES, Marcelo. “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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