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IFE: nº 4.551 - 14 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Servidores elegem lista tríplice para indicar cargo de diretor
2 Aneel publica relatório sobre classificação de barragens
3 Comissão Infraestrutura debate alternativas de geração de energia em casas populares
4 Novo linhão de 2.526 km de Belo Monte trava e vai ao STJ
5 EPE: Empresa de Pesquisa participa de Seminário Biotecnologia 4.0

Empresas
1 Eletrobras: Privatização volta a receber críticas em audiência pública
2 Eletrobras: Estatal não terá um dono privado, diz ministro da Fazenda
3 Eletrobras: Envolvida na Lava Jato, estatal é nota 10 em governança, diz governo
4 Eletrobras: Conselho de Administração tem novo membro
5 Cemig: Emenda à MP 814 pode evitar cobrança de R$ 5bi pela União
6 Eletropaulo: Conselho vai se manifestar sobre ofertas de aquisição até 30 de Maio
7 Hidrelétrica chinesa Três Gargantas faz proposta de US$10,8 bi pela elétrica portuguesa EDP
8 CTG: Chinesa avança no Brasil com aquisição da EDP

9 EDP: Possível oferta de chinesa seria positiva, diz Itaú

10 Eldorado: Lucro recua 8% no 1º trimestre, para R$ 335 mi

11 Cesp: Estatal reverte lucro e perde R$3,7 mi no 1° tri por aumento em provisões legais

12 Alupar tem lucro líquido de R$ 60,3 mi no primeiro trimestre

13 Alupar: Empresa estuda participar de leilão de transmissão

14 Equatorial: Lucro cresce 29,7% no 1ºtri de 2018

15 Eneva: Elétrica tem lucro líquido de R$ 38,3mi no 1ºtri de 2018

16 Eneva: Andrea Rangel será a nova diretoria de Finanças

17 Equatorial Energia: Elétrica mantém interesse em transmissão e disputará leilão, diz diretor

18 Itaipu Binacional: Nova distribuição de royalties beneficia relacionamentos da hidrelétrica

19 Ecom Energia: Comercializadora investe na América do Sul e aposta em atuação global

20 Alupar: Empresa tem lucro líquido de R$ 60,3 mi no primeiro trimestre

21 Tecnogera: Geradora prevê crescimento de 15% neste ano em relação à 2017

22 Gemalto: Com foco na segurança, empresa avança na Internet das coisas no setor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS reduz projeção de carga de energia e chuvas na área das hidrelétricas em maio
3 CCEE: Consumo e geração aumentam 5,3% e 6,2% nos primeiros 8 dias de maio, respectivamente

4 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN entre 12/05 e 18/05

Meio Ambiente
1 Corpus Saneamento e Obras de São Paulo terá frota de 200 caminhões elétricos
2 Montadoras aguardam Rota 2030 para implantar políticas locais de elétricos e híbridos
3 Grupo Urbano compartilha 65 automóveis elétricos há seis meses em SP

Energias Renováveis
1 Absolar pede atualização do PDE para considerar competitividade da fonte
2 Sindustrial prevê entrega de solar FCR Itapuranga até o fim do ano

Gás e Termelétricas
1 Bahiagás investirá mais de R$ 600 mi até 2022
2 Eneva confirma participação no leilão A-6 com duas térmicas a gás

Grandes Consumidores
1 Votorantim: Grupo deixa prejuízo para ganhos de R$ 52mi no trimestre

Economia Brasileira
1 Estados cortam despesa com ativos em 1,2%, mas gasto com inativos sobe 8,5%
2 Veículos puxam vendas e varejo sobe 1% no 1º tri de 2018

3 Focus: Projeções apontam crescimento menor e inflação mais baixa em 2018
4 Selic deve ter última redução nesta semana
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Apesar da crise, a Argentina exigirá mais gás
2 Estado da Califórnia exige que novas construções usem energia solar
3 Geração de energia solar sobe 6 vezes em 5 anos nos EUA


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Servidores elegem lista tríplice para indicar cargo de diretor

Servidores da Aneel elegeram uma lista tríplice de candidatos para o cargo de diretoria do órgão regulador. A iniciativa segue o modelo do que ocorre na PGR, que prestigia a escolha dos procuradores para a escolha do chefe da instituição, e do cargo de reitor da USP, em que a comunidade acadêmica tem a chance de opinar. Com a lista tríplice, a Associação dos Servidores da Aneel (Asea) quer evitar indicações políticas para o cargo, além de fortalecer a instituição e as carreiras do órgão. A lista será enviada aos atuais diretores da Aneel, ao ministro do MME, Moreira Franco, ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Ao todo, 394 servidores votaram no segundo turno da eleição. No primeiro turno, foram 405 pessoas. O nome mais votado foi o de Leandro Caixeta Moreira, assessor do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, com 259 votos. Com 253 votos, Camilla de Andrade Gonçalves Fernandes, superintendente adjunta de Fiscalização dos Serviços de Geração de Energia Elétrica, ficou em segundo lugar. Em terceiro, com 217 votos, ficou Alessandro D’ Afonseca Cantarino, superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração. A movimentação ocorre em um ano em que o presidente Michel Temer terá a chance de indicar todos os cinco diretores da Aneel. (O Estado de São Paulo – 12.05.2018)

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2 Aneel publica relatório sobre classificação de barragens

A Aneel publicou em seu portal na internet o Relatório de Resultados – Classificação de Barragens – ciclo 2017. O documento tem o objetivo de apresentar os resultados da classificação das barragens outorgadas para aproveitamento do potencial hidrelétrico. A publicação é referente a 2017, segundo ciclo de avaliação. Os resultados foram obtidos pela análise dos dados recebidos por agentes de geração com outorga de concessão ou de autorização para exploração do serviço público de geração de energia elétrica. Os dados foram colhidos a partir do preenchimento do Formulário de Segurança de Barragens e complementados com as fiscalizações realizadas pela Aneel. O relatório consolida a classificação das barragens nos termos da Resolução Normativa nº 696, de 15 de dezembro de 2015, que regulamentou a Lei nº 12.334/2010. (Aneel – 11.05.2018)

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3 Comissão Infraestrutura debate alternativas de geração de energia em casas populares

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) tem reunião deliberativa na próxima terça-feira (15), às 9h, com 12 itens na pauta. Destaque para duas matérias que preveem a instalação de equipamentos de geração de energia em casas construídas pelo governo. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 224/2015, do senador Wilder Morais (DEM-GO), obriga a instalação de placas de energia solar nas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. O relator da matéria, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), sugeriu mudanças no texto: a instalação não seria mais obrigatória, e as casas também poderiam receber equipamentos para geração de energia eólica e outras fontes renováveis. O PLS 253/2016, do senador Telmário Mota (PTB-RR), obriga a instalação dos equipamentos de energia elétrica renovável não apenas nas casas, mas também em órgãos públicos construídos com dinheiro do Orçamento. O relator, senador Armando Monteiro (PTB-PE), defende a aprovação do texto. Outro projeto na pauta determina o compartilhamento com os municípios de postes usados pelas prestadoras de serviço público. O PLS 795/2015, da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), também institui diretrizes para o uso racional de energia elétrica no serviço de iluminação pública. A relatora é a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O PLS 712/2015, do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), pretende estabelecer uma meta de participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira para o ano de 2040. O relator é o senador Lasier Martins (PDT-RS). (Agência Senado – 11.05.2018)

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4 Novo linhão de 2.526 km de Belo Monte trava e vai ao STJ

A construção do novo linhão de transmissão da energia de Belo Monte travou nas fazendas do banqueiro Daniel Dantas, no Pará. Antes de retirar a energia do Rio Xingu, em Altamira (PA), para entregá-la no Rio de Janeiro por meio de uma rede que terá 2.526 quilômetros de extensão, os construtores do projeto precisam chegar a um acordo com o dono do banco Opportunity: o traçado previsto para a linha passa por dentro de quatro fazendas de Dantas. A resistência de Daniel fez com que o caso fosse parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). De um lado estão os chineses da State Grid, dona da concessionária Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), que vai erguer a linha estimada em R$ 9,3 bilhões. Do outro estão as fazendas da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, que pertencem a Dantas. As obras da linha, que tiveram início em setembro do ano passado, têm previsão de conclusão em dezembro de 2019, quando 100% da potência da hidrelétrica de Belo Monte estará disponível. Por meio de nota, a concessionária da State Grid declarou que “as propriedades interceptadas pelo empreendimento, sejam elas quais forem, estão sujeitas a constituição de servidão administrativa em prol da soberania do interesse público em detrimento do interesse privado”. Questionado sobre o assunto, o banco Opportunity, de Dantas, informou que resistiu ao projeto porque a linha acabaria com um projeto batizado de Reflorestamento Produtivo da Amazônia (RPA), iniciado em 2009. (O Estado de São Paulo – 13.05.2018)

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5 EPE: Empresa de Pesquisa participa de Seminário Biotecnologia 4.0

O Seminário Biotecnologia 4.0 aconteceu no dia 11/05, sexta-feira, na sede da CNI em São Paulo. O evento foi organizado pelo Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e pelo Senai Departamento Nacional, e contou com o apoio da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial [ABBI]. O presidente substituto da EPE, José Mauro Coelho, participou como palestrante e teve destaque com a apresentação sobre o tema “RenovaBio: Competitividade da Indústria e Investimentos”. A palestrou apresentou a questão do RenovaBio e de como esta Política pode impactar na expansão da oferta de biocombustíveis em nosso pais. “O RenovaBio levará a grandes investimentos no setor de biocombustíveis, em especial o setor sucroenergético e de biodiesel. Mas teremos investimentos também significativos no setor de Biogás [algo em torno de R$ 7bi] e no setor de bioquerosene para aviação. Todos estes investimentos levarão a geração de emprego, renda e ao desenvolvimento da economia brasileira", destacou o presidente substituto da EPE. (CCEE – 11.05.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização volta a receber críticas em audiência pública

Em mais um debate sobre a privatização da Eletrobras, especialistas criticaram a medida proposta no Projeto de Lei 9463/18, em análise em comissão especial da Câmara, dia 11. Ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor da Aneel, Nelson Hubner alertou para os riscos de aumento nos custos da energia e de novos racionamentos. Ele destacou que até nos Estados Unidos, onde a privatização é uma regra, a área de energia está sob os cuidados do poder público. “Eu tenho dito que as medidas em discussão no Congresso podem gerar uma explosão tarifária e trazer novamente o risco de suprimento de energia”, disse. O diretor de distribuição da CEB, Mauro Martineli, também criticou a privatização. "Eles querem vender a empresa unificada, integrada. É um absurdo porque vai ser criada uma mega empresa privada, que vai ter 31% do mercado, 47% da transmissão, 50% da energia armazenável nos reservatórios, 70% da transformação. Vai inibir a competição. Vai acontecer o que aconteceu na Califórnia: manipulação dos preços e aumento da tarifa", lamentou. Para a deputada Erika Kokay [PT-DF], o texto representa na prática a privatização do rio São Francisco. (Agência Câmara – 11.05.2018)

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2 Eletrobras: Estatal não terá um dono privado, diz ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, defendeu ontem, 11/05, na Câmara dos Deputados a venda do controle da Eletrobras e afirmou que, no fim da diluição das ações da estatal, não haverá um dono privado para a empresa. Guardia ainda lembrou que o governo manterá o controle sobre Eletronuclear e Itaipu e terá poder de veto em questões estratégicas dentro da Eletrobras. Após sua exposição, Guardia foi vaiado por manifestantes ligados a sindicatos de funcionários da estatal. Após a vaia, o presidente da comissão especial que analisa o assunto, deputado Hugo Motta [PRB-PB], determinou que essas pessoas fossem retiradas pela segurança da Câmara. O ministro da Fazenda afirmou, durante sua exposição, que a Eletrobras passa por profundos problemas financeiros, está excessivamente endividada e disse que não há mais condições de a União colocar recursos dentro da empresa. Por isso, o governo quer diluir o controle da empresa, diminuindo sua participação na estatal. (Valor Econômico – 12.05.2018)

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3 Eletrobras: Envolvida na Lava Jato, estatal é nota 10 em governança, diz governo

Em meio a tentativas do governo de privatizar a Eletrobras, a estatal entrou no grupo das empresas públicas com nota 10 no índice de governança criado pela própria União, divulgou o Ministério do Planejamento nesta sexta, 11/05. Em novembro do ano passado, a nota havia sido 8. A estatal segue envolvida em investigações da Lava Jato, após denúncias de superfaturamento de obras contratadas com cartel. Diretores e funcionários da empresa também foram alvo, em 2015, da Operação Radioatividade —na qual o ex-presidente da Eletronuclear foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça, evasão de divisas e organização criminosa— e na Operação Pripyat, de abril de 2017, contra cinco ex-diretores e diretores. O índice do governo é composto por diversos indicadores, que incluem a criação de comitês, treinamentos, geração de relatórios internos e publicação de resultados e remuneração de executivos. Uma análise mais efetiva, que englobe o impacto real das medidas implementadas —indo além da simples verificação da instalação de comitês—, deverá ocorrer só na próxima avaliação, segundo o ministro do Planejamento, Esteves Colnago. Por isso, as notas do próximo ciclo “talvez piorem”, disse. (Folha de São Paulo – 11.05.2018)

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4 Eletrobras: Conselho de Administração tem novo membro

A 58ª Assembleia Geral Ordinária da Eletrobras definiu Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta como novo membro do Conselho de Administração da companhia. A votação ocorreu em separado pelos acionistas não controladores titulares de ações preferenciais da empresa, com a posse sendo concretizada no dia 09 de maio. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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5 Cemig: Emenda à MP 814 pode evitar cobrança de R$ 5bi pela União

O governo negociou com a Cemig a inclusão de emenda no projeto de conversão da MP 814 que vai permitir um encontro de contas com a estatal, para encerrar qualquer ação futura que envolva a cobrança pela União de R$ 5bi. O valor em disputa está relacionado à exposição involuntária das distribuidoras, que a União atribui à decisão do governo de Minas Gerais de não renovar as concessões das usinas da companhia em 2013, nas condições estabelecidas pela Lei 12.783. A emenda estende à Cemig o direito à indenização com as perdas do GSF das hidrelétricas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, e permite que a empresa renuncie a esse crédito, em troca da quitação integral de débitos que possam ser cobrados pela União na esfera administrativa ou judicial. Para os demais geradores, o projeto de conversão aprovado esta semana na comissão mista do Congresso Nacional que analisa a MP prevê que o custo do GSF será compensado com a prorrogação das outorgas por até sete anos. O projeto da MP ainda terá passar pelos plenários da Câmara e do Senado. Sua aprovação vai permitir a retomada das negociações entre a Cemig e os ministérios de Minas e Energia, da Fazenda e do Planejamento, na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia Geral da União. O próprio governo federal teria estimulado a apresentação da emenda à MP, já que a Cemig não tem mais as concessões das quatro hidrelétricas, e não haveria como transferir a compensação do risco hidrológico dos empreendimentos para outras usinas da estatal, ou até mesmo para os atuais concessionários. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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6 Eletropaulo: Conselho vai se manifestar sobre ofertas de aquisição até 30 de Maio

A Eletropaulo informou que seu conselho de administração vai se manifestar até 30/05 as ofertas públicas voluntárias para aquisição de até a totalidade das ações da companhia apresentadas pela italiana Enel e pela Neoenergia, da espanhola Ibedrola, além de eventuais ofertas concorrentes, disse a empresa em comunicado nesta sexta-feira, 11/05. Um leilão público em que as ofertas serão colocadas para os acionistas, e no qual eventualmente poderá haver novos lances das empresas pela distribuidora foi agendado para 04/06 pela CVM. (Reuters – 11.05.2018)

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7 Hidrelétrica chinesa Três Gargantas faz proposta de US$10,8 bi pela elétrica portuguesa EDP

A maior hidrelétrica do mundo, a estatal chinesa Três Gargantas divulgou nesta sexta-feira uma oferta para assumir o controle da maior empresa portuguesa, a Energias de Portugal (EDP), oferecendo um prêmio de quase 5% sobre o preço de fechamento das ações da elétrica. O valor total da proposta é de 9,07 bilhões de euros (10,83 bilhões de dólares), excluindo uma participação de 23% já detida pela chinesa na companhia, disse em comunicado nesta sexta-feira, em Lisboa, a estatal da China, que é a maior acionista da EDP. Reportagens que indicavam a EDP como um possível alvo de aquisição por grandes companhias estrangeiras da Europa têm circulado há mais de um ano, período durante o qual a Três Gargantas continuou a aumentar sua participação na empresa, o que culminou na oferta de 3,26 euros (3,89 dólares) por ação da empresa. A hidrelétrica Três Gargantas, disse, em seu anúncio preliminar sobre a oferta, que quer chegar a pelo menos 50% das ações com direito a voto mais uma ação ordinária na companhia. Ela também ofereceu 7,33 euros por ação da unidade de energia eólica da companhia, EDP Renováveis, um valor abaixo do preço de fechamento, de 7,84 euros. O valor de mercado da EDP é de quase 11,4 bilhões de euros, pelo fechamento desta sexta-feira. (O Globo – 11.05.2018)

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8 CTG: Chinesa avança no Brasil com aquisição da EDP

A possível aquisição do controle do grupo EDP pela China Three Gorges [CTG], ainda que não envolva uma oferta voluntária para adquirir ações no mercado da EDP Energias do Brasil, aumentaria ainda mais a presença da chinesa no Brasil na área de geração. A CTG já tem 8,27 GW em potência instalada no Brasil, com 14 usinas hidrelétricas e participações em 11 parques eólicos. Os principais ativos são as hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira [ambas entre MS e SP], que têm, respectivamente, 1,55 GW e 3,44 GW, e que pertenciam à Cesp. Hoje, a maior geradora privada do Brasil é a Engie, com 9,2 GW em operação e 1 GW em construção. Mesmo que a CTG some 11 GW com a eventual consolidação da geração da EDP Energias do Brasil, a franco-belga está em vias de consolidar a hidrelétrica de Jirau em seus resultados. A megausina do rio Madeira [RO] tem 3,75 GW, o que levaria a Engie a quase 14 GW. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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9 EDP: Possível oferta de chinesa seria positiva, diz Itaú

Uma eventual oferta da chinesa Three Gorges para a aquisição da elétrica EDP teria impacto positivo também para a unidade da empresa no país, a EDP Brasil, disse um analista do Itaú BBA em nota a clientes nesta sexta-feira, 11/05. A notícia sobre uma possível OPA da CTG pela EDP, na qual empresa chinesa já é acionista, foi publicada primeiro pelo jornal português Expresso. Após a reportagem, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, reguladora do mercado em Portugal, suspendeu a negociação de ações da empresa e da EDP Renováveis, embora sem citar os motivos. “Há um potencial efeito positivo que transbordaria para a EDP Brasil. Alguns clientes perguntaram se isso dispararia os direitos de ‘tag-along’ (oferta aos minoritários) ou não para EDP Brasil. Nós acreditamos que sim... de qualquer maneira, estamos ainda checando essa informação”, escreveu o analista Pedro Manfredini. Procurada, a EDP Brasil disse que “não comenta especulações de mercado”. As ações da EDP Brasil chegaram a subir até 12,5 p.p. após a publicação da reportagem na imprensa. Às 16:13, operavam em alta de 10,3%, contra queda de 0,59% do Ibovespa e recuo de 0,67% no índice de energia elétrica da bolsa paulista. (Reuters – 11.05.2018)

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10 Eldorado: Lucro recua 8% no 1º trimestre, para R$ 335 mi

A Eldorado Brasil, produtora de celulose da J&F Investimentos e da Paper Excellence, contabilizou lucro líquido de R$ 335,5mi no 1ºtri de 2018, queda de 7,9% em relação a igual período do ano passado. A redução do ganho, a despeito da forte melhora operacional, é explicada pela piora do resultado financeiro, que passou de R$ 55,5mi negativos há um ano para R$ 214,3mi. No trimestre, a receita líquida da companhia saltou para R$ 1,11bi, 60% acima do registrado no mesmo período de 2017. A evolução é explicada principalmente pelo aumento de 45% dos preços líquidos em dólares da celulose de eucalipto. O Ebitda subiu 14% no 1ºtri, na comparação anual, para R$ 728mi. O volume de vendas, por sua vez, caiu 2,2%, para 425 mil toneladas. No intervalo, a Eldorado fez uma parada programada para manutenção na fábrica de Três Lagoas [MS], com duração de três dias. No trimestre, a companhia apurou receita de R$ 18mi com a venda de energia, beneficiada pela expansão do limite de exportação para o grid de 30 MWm para 40 MWm, desde novembro. Em relação aos três primeiros meses do ano passado, a alta foi de 21,6%. A Eldorado informou também que consumiu 11% mais madeira própria no 1ºtri, elevando a 60% a participação de plantio próprio no mix — contra 31% há um ano. A companhia planeja chegar a 70% de madeira própria e 30% de terceiros no acumulado de 2018. Ao fim de março, a dívida líquida da Eldorado estava em R$ 7,14bi, baixa de 4,2% frente a dezembro. Essa redução, associada à melhora operacional, garantiu a continuidade da desalavancagem financeira, que passou de 3,36 vezes no fim do ano passado para 3,09 vezes em março. (Valor Econômico – 11.05.2018)

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11 Cesp: Estatal reverte lucro e perde R$3,7 mi no 1° tri por aumento em provisões legais

A estatal paulista de geração de energia Cesp teve prejuízo líquido de R$ 3,7mi no 1ºtri, ante lucro de R$ 72,5mi no mesmo período de 2017, impactada pelo aumento nas provisões para riscos legais. A companhia, controlada pelo governo do Estado de São Paulo e está em meio a um processo de privatização, teve geração de caixa medida pelo Ebtida de R$ 111,57mi, recuo de 33 p.p. na comparação anual. A Cesp disse que teve aumento de 165,8% da provisão para riscos legais, “resultado tanto da atualização monetária e juros do saldo desta provisão, como das movimentações/reclassificações de ações para risco provável”, segundo o balanço da companhia. Os custos com as provisões foram de R$ 199,2mi de reais no trimestre, ante R$74,9mi um ano antes. Com 1,65 GW em hidrelétricas em operação em São Paulo, a Cesp teve receita operacional líquida de R$ 394,17mi no trimestre, avanço de 8,8% na comparação anual. (Reuters – 11.05.2018)

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12 Alupar tem lucro líquido de R$ 60,3 mi no primeiro trimestre

A Alupar reportou um lucro líquido societário de R$ 60,3 milhões e lucro líquido consolidado de R$ 137,4 milhões no primeiro trimestre de 2018. Esses valores representam quedas de 18,2% e de 16,9%, respectivamente. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 257,4 milhões, retração de 15,9% ante os R$ 305,9 milhões do mesmo período de 2017. A margem ebitda recuou 7,8 pontos porcentuais, para 74,4%. A receita líquida ajustada da empresa somou R$ 345,9 milhões, redução de 7%. No segmento de transmissão o resultado aumentou 1,9% e alcançou R$ 165,5 milhões nos três primeiros meses do ano. O ebitda somou R$ 222,1 milhões, queda de 6,7% e com margem de 88,6%. As transmissoras da companhia apresentaram disponibilidade física superior a 99,77%. Já em geração houve prejuízo de R$ 9,2 milhões ante lucro de R$ 31,9 milhões do ano passado. O ebitda alcançou R$ 48,8 milhões, retração de 42,7% e a margem caiu para 41,1%, redução de 28,4 p.p. Nos três primeiros meses do ano as usinas da companhia geraram 584,7 GWh. A comercializadora da Alupar registrou um faturamento de R$ 15,5 milhões, ante os R$ 27,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. A divida líquida da companhia encerrou o mês de março em R$ 2,7 bilhões, queda de 23,6% ante essa mesma data de 2017. A alavancagem retraiu para 2,6 vezes a relação entre a dívida líquida e o resultado ebitda anualizado. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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13 Alupar: Empresa estuda participar de leilão de transmissão

A Alupar é mais uma concorrente que está avaliando sua participação no próximo leilão de transmissão que está previsto para ser realizado no final de junho. A empresa apontou que iniciou os estudos visando o certame, assim como tem feito em todas as disputas da modalidade no país. Contudo, na avaliação do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, José Luiz Godoy, ainda é cedo para avaliar como deve ser o nível de competitividade pelos lotes que serão objeto de concessão. Esse posicionamento do executivo já é o terceiro diferente externado somente esta semana. Antes, a EDP e a Taesa apontaram expectativas divergentes quanto a essa possibilidade de competição pelos lotes a serem licitados pela Aneel A empresa portuguesa afirmou que estuda os lotes que serão colocados em disputa, mas não revelou seu objetivo por conta da expectativa de que novo certame tenha alta competitividade. Na última quinta-feira, 10/05, o presidente executivo da empresa, Miguel Setas, afirmou que espera a continuidade de uma disputa acirrada das empresas pelos lotes. Por sua vez, a Taesa também confirmou sua participação no próximo leilão de transmissão. Na avaliação do presidente executivo Raul Lycurgo, lotes menores deverão apresentar competição parecida com o que se viu no último certame, realizado no final de 2017. Mas, indicou que para os lotes maiores acredita que os agentes que vinham fazendo ofertas agressivas devem reduzir seu apetite. O certame está previsto para ocorrer em 28/06, na sede da B3, em São Paulo. Serão licitados 24 lotes totalizando 60 empreendimentos, com estimativa de R$ 8,9 bilhões em investimentos, de acordo com a Aneel. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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14 Equatorial: Lucro cresce 29,7% no 1ºtri de 2018

A Equatorial Energia reportou lucro líquido consolidado de R$ 65mi no 1ºtri de 2018, representando um crescimento de 29,7% na comparação com o 1ºtri de 2017. Os dados foram divulgados na noite de quinta-feira, 10/05. De janeiro a março a receita líquida operacional somou R$ 2,4bi, crescimento de 37,7% na comparação com igual período do ano anterior. O potencial de geração de caixa, medido pelo Ebitda, aumentou 40,5% nos primeiros três meses de 2018, totalizando R$ 301mi. Segundo a Equatorial, o crescimento do Ebitda “é reflexo do crescimento de mercado, do crescimento da Parcela B e do menor nível de PDD [Provisão para créditos de liquidação duvidosa] nas distribuidoras Cemar [MA] e Celpa [PA]”. O volume total de energia distribuída pelo Grupo atingiu 3.497 GWh, com aumento de 3,9% no mercado da Cemar e de 4,1% na Celpa, relativamente aos volumes do 1ºtri de 2017. As perdas totais na Cemar fecharam o 1ºtri de 2018 em 16,8% da energia injetada, com queda de 0,4 p.p em relação a 4ºtri de 2017. Na Celpa, as perdas totais encerraram em 27,2% da energia injetada, queda de 0,3 p.p.Na Celpa, os indicadores de qualidade DEC e FEC encerraram o trimestre em 26,7 horas e 17,2 vezes. Na Cemar, os índices DEC e FEC encerraram o período em 13,2 horas e 7,2 vezes. De janeiro a março de 2018, os investimentos consolidados da Equatorial [incluindo o segmento de transmissão] totalizaram R$ 369mi, 7,5% maiores do que os investimentos realizados em igual período do ano passado. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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15 Eneva: Elétrica tem lucro líquido de R$ 38,3mi no 1ºtri de 2018

A Eneva apurou lucro líquido de R$ 38,3mi no 1ºtri de 2018, frente a um desempenho de R$ 2,1mi em igual período do ano passado. Segundo a companhia, que divulgou balanço financeiro na última quinta-feira, 10/05, o crescimento do lucro é reflexo de disciplina financeira, com foco na reestruturação da dívida, redução de custos e melhora operacional dos ativos. A receita operacional líquida somou R$ 510mi nos primeiros três meses de 2018, alta de 14,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2017. O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 310,8mi, aumento de quase 28% na comparação com igual trimestre do ano passado. Já o Ebitda recorrente ajustado somou R$ 251mi no 1ºtri do ano, queda de 2,2% em relação aos primeiros três meses de 2017, movimento explicado pela intensificação da campanha exploratória de janeiro a março deste ano. Os investimentos da Eneva totalizam R$ 57,8mi no 1ºtri, para a continuidade dos Planos de Avaliação de Desenvolvimento na Bacia do Parnaíba, e para o overhaul da UTE Parnaíba I. De janeiro a março a geração líquida da Eneva foi de 1.375 GWh, aumento de 16% na comparação com o 1ºtri de 2017, resultante de maior disponibilidade média e também maior despacho. No 1ºtri, o Complexo Parnaíba gerou 801 GWh, com um despacho médio ponderado pela capacidade instalada de 27,8%. O volume de vendas de gás natural cresceu 30% no período, na comparação com igual trimestre de 2017. Em 31 de março de 2018, as reservas remanescentes certificadas nos campos de gás da Bacia do Parnaíba eram de 18,6 bilhões de m³. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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16 Eneva: Andrea Rangel será a nova diretoria de Finanças

A economista Andrea Rangel de Azeredo foi eleita pelo Conselho de Administração da Eneva para o cargo de diretora de Finanças da companhia. A executiva tomará posse no próximo dia 04/06. Com mais de 20 anos de experiência na área financeira, Andrea atuou nos últimos anos como head de Finanças e de Relações com Investidores da Queiroz Galvão Óleo e Gás [QGOG], englobando as áreas de mercado de capitais, planejamento financeiro, orçamento, tesouraria, M&A, seguros e RI. Antes de atuar na QGOG, Andrea trabalhou no International Finance Corporation [IFC] como SeniorInvestment Officer e foi Gerente Financeira e de Relações com Investidores da Suzano Petroquímica, dentre outras posições. Andrea se formou em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é mestre em Administração pelo Coppead e está em fase de conclusão de pós-graduação na Columbia Business School. O conselho também aprovou a recondução do mandato da atual diretoria da Eneva, composta por Pedro Zinner, diretor presidente e de Relações com Investidores, além de Lino Cançado e LairaSanui, diretor de Operações e diretora Corporativa, respectivamente. O mandato da diretoria eleita será de 3 anos. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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17 Equatorial Energia: Elétrica mantém interesse em transmissão e disputará leilão, diz diretor

A Equatorial Energia segue interessada em expandir sua atuação no segmento de transmissão de eletricidade, onde estreou recentemente, e disputará o próximo leilão da Aneel para concessão de projetos no setor, disse em teleconferência nesta sexta-feira, 11/05, o diretor financeiro da companhia, Eduardo Haiama. “Continuamos bastante interessados em analisar e continuar participando dos leilões. Não posso dizer, por razões competitivas, quais os lotes, mas pode ter certeza de que vamos estar lá e participando ativamente dos lotes principais”, disse o executivo, após pergunta de um analista. (Reuters – 11.05.2018)

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18 Itaipu Binacional: Nova distribuição de royalties beneficia relacionamentos da hidrelétrica

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, a alteração da regra de distribuição dos royalties da de hidrelétricas vai melhorar a relação da geradora com os municípios da região. A lei 13.661, aprovada pelo Senado em abril e sancionada nesta semana pelo presidente Michel Temer, define novos percentuais da distribuição e outras formas de compensação financeira aos municípios que tiveram áreas alagadas pelos empreendimentos hidrelétricos. Pela lei anterior, a distribuição era de 45% para os municípios, 45% para os estados e 10% para órgãos federais. Agora, o valor para os municípios sobe para 65% e o dos estados cai para 25%. Segundo o executivo, a notícia chega em um momento que Itaipu planeja uma série de investimentos, não só para os 16 municípios lindeiros, mas para toda a região oeste do Paraná. No fim de 2017, a empresa anunciou um aporte financeiro da ordem de R$ 400mi, para ser investido nos próximos três anos em projetos nas áreas de mobilidade elétrica, infraestrutura, energias renováveis, adequação de estradas, recuperação de parques, coleta seletiva, moradia popular e gestão por bacias hidrográficas. (Agência Brasil Energia – 11.05.2018)

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19 Ecom Energia: Comercializadora investe na América do Sul e aposta em atuação global

A Ecom Energia está investindo na internacionalização da sua atuação, com foco em países na América do Sul, num primeiro momento, a fim de capturar grandes clientes que tenham atuação global. A companhia, que nasceu como uma comercializadora de energia,completou três anos no Chile recentemente, e está construindo sua primeira unidade solar no país, em uma parceria com uma mineradora local. No segundo semestre, a Ecom deve inaugurar unidades na Colômbia e no Peru, sempre em parceria com uma empresa americana da mesma área, a Kinect Energy Group. O movimento é estratégico, porque coloca a Ecom na frente na hora de disputar contratos com multinacionais no Brasil. No Chile, o segmento de comercialização é diferente: a empresa só pode vender energia se tiver geração própria. Até então, a Ecom tem atuado como gestora de contratos, mas veio daí a ideia de investir em geração própria no país. Atualmente, há uma unidade solar de 3 MW em construção, em parceria com a Mineradora San Pedro, que vai comprar 40% da energia gerada. Outros dois projetos de energia solar estão em desenvolvimento atualmente. A situação do Chile é semelhante ao mercado de energia do Peru, no qual a Ecom deve entrar como gestora de contratos, para depois estudar um ativo de geração. Na Colômbia, a companhia deve atuar como comercializadora, na negociação de contratos de compra e venda de energia. Em 2017, a empresa teve receita de US$ 2,5mi no Chile, ante uma receita de cerca de R$ 1,5bi no Brasil. "Mas já atingimos mais de cem clientes, e é um faturamento relevante para gestão", disse Toledo, lembrando que, no Brasil, essa área teve faturamento de R$ 15 milhões no ano passado. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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20 Alupar: Empresa tem lucro líquido de R$ 60,3 mi no primeiro trimestre

A Alupar reportou um lucro líquido societário de R$ 60,3mi lucro líquido consolidado de R$ 137,4mi no 1ºtri de 2018. Esses valores representam quedas de 18,2% e de 16,9%, respectivamente. O resultado ebitda alcançou R$ 257,4mi, retração de 15,9% ante os R$ 305,9 milhões do mesmo período de 2017. A margem ebitda recuou 7,8 p.p., para 74,4%. A receita líquida ajustada da empresa somou R$ 345,9mi, redução de 7%. No segmento de transmissão o resultado aumentou 1,9% e alcançou R$ 165,5mi nos três primeiros meses do ano. O ebitda somou R$ 222,1mi, queda de 6,7% e com margem de 88,6%. As transmissoras da companhia apresentaram disponibilidade física superior a 99,77%. Já em geração houve prejuízo de R$ 9,2mi ante lucro de R$ 31,9 milhões do ano passado. O ebitda alcançou R$ 48,8 milhões, retração de 42,7% e a margem caiu para 41,1%, redução de 28,4 p.p. Nos três primeiros meses do ano as usinas da companhia geraram 584,7 GWh. A comercializadora da Alupar registrou um faturamento de R$ 15,5mi, ante os R$ 27,2mi registrados no mesmo período do ano anterior. A divida líquida da companhia encerrou o mês de março em R$ 2,7bi, queda de 23,6% ante essa mesma data de 2017. A alavancagem retraiu para 2,6 vezes a relação entre a dívida líquida e o resultado ebitda anualizado. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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21 Tecnogera: Geradora prevê crescimento de 15% neste ano em relação à 2017

A Tecnogera, especializada em soluções de energia temporária, prevê um crescimento de cerca de 15% do faturamento em 2018, na comparação com o ano anterior. A companhia, no entanto, não informa o número relativo a 2017, porque ele ainda não foi divulgado. A previsão de aumento para este ano, segundo o presidente da empresa, Abraham Curi, deve-se à perspectiva de recuperação da economia brasileira. Parte da expectativa de crescimento do faturamento se deve a um novo modelo de negócios da empresa. Do ponto de vista estratégico, a Tecnogera tem apostado principalmente em contratos de prestação de serviços, em comparação com a venda de geradores. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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22 Gemalto: Com foco na segurança, empresa avança na Internet das coisas no setor

Com olhar voltado para a segurança, a Gemalto vem acompanhando a entrada da Internet das Coisas no setor elétrico. O conceito, que vai possibilitar a conectividade e transmissão de dados e informações vem aparecendo cada vez mais no setor. A segurança dos dados vem aparecendo como ponto imprescindível para um aproveitamento ótimo do conceito. De acordo com André Mattos, diretor Comercial para Mobile e IoT da Gemalto Brasil, a preocupação com a segurança já está na essência da empresa. Na IoT ela surge quando equipamentos de consumo conectados dão a visão de como esse consumo está se desempenhando. A solução da Gemalto que é usada para garantir a segurança das informações trocadas entre central e medidores funciona por meio de chaves de segurança que vão dar a cada elemento uma identidade digital. As chaves farão autenticações que darão o acesso de forma segura. Para o diretor da Gemalto, ainda há muitas oportunidades para serem exploradas na área da internet das coisas no setor elétrico. A gestão da energia e as informações que podem ser extraídas dela ela traz algumas delas. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia hidrologicamente desfavorável para os submercados do país, o Nordeste apresentou redução de 0,1% em seu volume em relação ao dia anterior, e os reservatórios operam com 40,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 10 de maio. A energia armazenada consta em 21.071 MW mês no dia e a energia afluente baixou para 44% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,75% de sua capacidade. Já a região Sudeste/Centro-Oeste foi a única do país a não sofrer recuo ou variações em seus níveis, que estão em 43,3%. A energia armazenada apresenta 88.042 MW mês e a energia afluente permanece em 75% da MLT. Furnas opera com volume de 33,29%, e a UHE Serra da Mesa, com 21,68%. No Norte o subsistema opera com volume de 69,9%, após redução de 0,2%. A energia armazenada está em 10.520 MW mês e a energia afluente permanece em 81% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,77%. A região Sul contou com a maior alteração negativa do dia, 0,8%, deixando os reservatórios com 57,6% da capacidade. A energia armazenada registra 11.587 MW mês e a ENA está em 30% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 50,87% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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2 ONS reduz projeção de carga de energia e chuvas na área das hidrelétricas em maio

O ONS reduziu a projeção de carga de energia do sistema interligado brasileiro em maio, bem como as expectativas de chuva nas regiões das hidrelétricas, principal fonte de geração do país, segundo relatório nesta sexta-feira. A perspectiva de menores precipitações vem após o final do chamado período úmido nas áreas das usinas hídricas, que vai de novembro a abril, o que deve elevar o custo de operação do sistema elétrico, segundo o ONS. A expectativa do órgão do setor de energia agora é de que a carga, que representa a soma do consumo com as perdas na rede, cresça 2,7 por cento ante maio passado, contra uma previsão anterior de alta de 2,9 por cento. Já as projeções de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas foram reduzidas para todas as regiões, exceto o Nordeste, onde ficou estável. No Sudeste, onde concentram-se os principais reservatórios, as precipitações deverão ficar em 78 por cento da média histórica em maio, contra expectativa anterior de 81 por cento, segundo o ONS. No Norte e no Sul, as previsões caíram para 84 por cento e 48 por cento da média, respectivamente, frente a 88 por cento e 49 por cento anteriormente. A previsão para o Nordeste manteve-se em 37 por cento da média. A menor expectativa de chuvas deve exigir o acionamento de mais termelétricas na próxima semana, segundo a projeção do ONS para o CMO. A previsão do ONS para o CMO da próxima semana agora é de 306,37 reais por megawatt-hora no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, contra 291,87 reais na semana anterior. No Nordeste o CMO previsto é de 171,78 reais e no Norte de 114,90 reais, contra 153,47 reais e 8,24 reais na semana anterior. (Reuters – 11.05.2018)

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3 CCEE: Consumo e geração aumentam 5,3% e 6,2% nos primeiros 8 dias de maio, respectivamente

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 8 de maio apontam aumento de 5,3% no consumo e de 6,2% na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2017. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. Nos primeiros dias de maio, o consumo de energia no SIN foi de 60.864 MWmédios, índice 5,3% superior ao montante consumido no mesmo período do ano passado. O aumento é reflexo das temperaturas mais elevadas em 2018. No ACR o consumo cresceu 3,5%, índice que considera as cargas oriundas da migração para o ACL. A demanda por energia seria 5% maior, caso esse movimento fosse desconsiderado. O consumo no ACL, cresceu 9,4% em maio, índice que engloba as cargas oriundas do ACR na análise. O consumo seria 6% superior mesmo se o impacto da migração não fosse levado em conta. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores químicos (+10,7%), de madeira, papel e celulose (+8,7%) e metalurgia e produtos de metal (+8,1%) aumentaram a demanda por energia, mesmo sem o impacto da migração na análise, enquanto apenas o segmento têxtil (-1,4%) apresentou retração no consumo. A geração de energia no Sistema alcançou 64.290 MWmédios, índice 6,2% superior ao registrado no mesmo período de 2017. A produção das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, cresceu 9,7% e das usinas eólicas registrou incremento de 26,5%. A geração térmica, por sua vez, caiu 13,1% no período. (CCEE – 11.05.2018)

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4 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN entre 12/05 e 18/05

A CCEE informa que o PLD para o período entre 12 e 18 de maio nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul subiu 7%, saindo de R$ 305,96/MWh para R$ 326,46/MWh. No Nordeste, o preço passou de 154,51/MWh para 165,95/MWh, enquanto no Norte, o PLD saiu do valor mínimo regulatório de 40,16/MWh, indo para R$ 114,90/MWh. Os preços seguem desacoplados, uma vez que os limites de envio de energia do Norte para os demais submercados são atingidos, bem como os de recebimento do Nordeste e do Sudeste. Em maio, as afluências previstas para o SIN estão cerca de 2.000 MWmédios mais baixas em termos de energia, redução observado principalmente no Sudeste (1.100 MWmédios). A expectativa indica ENAs em 78% da média histórica no Sudeste, 48% no Sul, 37% no Nordeste e em 84% da média no Norte. A previsão de carga para a próxima semana está 100 MWmédios inferior à expectativa da última semana com redução apenas no submercado Nordeste. Nos demais submercados, não houve mudanças na carga prevista. Já os níveis dos reservatórios do Sistema ficaram cerca de 2.200 MWmédios mais baixos frente à expectativa anterior com queda nos níveis em todos os submercados: Sudeste (-1.200 MWmédios), Sul (-650 MWmédios), Nordeste (-250 MWmédios) e Norte (-100 MWmédios). O fator de ajuste do MRE previsto para maio foi revisto de 88,7% para 86,5%. A previsão de ESS para o mês é de R$ 61 milhões, sendo R$ 60 milhões referentes à restrição operativa e o restante referente à segurança energética, exclusivamente no Nordeste. (CCEE – 11.05.2018)

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Meio Ambiente

1 Corpus Saneamento e Obras de São Paulo terá frota de 200 caminhões elétricos

A Corpus Saneamento e Obras, empresa que atua na coleta, transporte e destinação de resíduos em seis municípios de São Paulo e em Vitória (ES), encomendou 200 caminhões elétricos para substituir, gradualmente, parte de sua frota movida a diesel. Além de não emitirem poluição, os veículos são mais silenciosos e econômicos. Inicialmente os veículos serão importados da matriz da BYD, na China, mas o grupo estuda a fabricação local em sua filial de Campinas (SP), onde produz ônibus elétricos desde 2015. Os primeiros 21 caminhões serão entregues em setembro. Outros 60 chegarão em 2019 e os demais ao longo dos quatro anos seguintes. “Com essa aquisição a Corpus será a maior frotista de caminhões elétricos fora da China”, diz o diretor de vendas da BYD, Carlos Roma. (O Estado de São Paulo – 12.05.2018)

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2 Montadoras aguardam Rota 2030 para implantar políticas locais de elétricos e híbridos

Várias montadoras, entre as quais Volvo e Tesla, trabalham no desenvolvimento de caminhões elétricos, a maioria para início de produção na Europa e Estados Unidos em 2019. No Brasil, a MAN – fabricante de caminhões e ônibus da Volkswagen –, mostrou no ano passado um caminhão leve elétrico, o e-Delivery, desenvolvido na fábrica de Resende (RJ). A previsão do grupo é iniciar operação em frotas piloto ainda neste ano. A maioria das empresas aguarda a publicação do programa Rota 2030, prevista para os próximos dias, para decidir políticas locais para elétricos e híbridos. No caso dos automóveis, é esperada uma redução de 25% para 7% na alíquota do IPI. No primeiro quadrimestre foram vendidos no País 1.260 veículos elétricos e híbridos, 70% a mais ante igual período de 2017. (O Estado de São Paulo – 12.05.2018)

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3 Grupo Urbano compartilha 65 automóveis elétricos há seis meses em SP

Outra iniciativa de uso de veículos elétricos em São Paulo vem do grupo Urbano, que opera com compartilhamento há seis meses. A empresa tem 65 automóveis, dos quais cinco elétricos da BMW. “A previsão era ter 20, mas não há disponibilidade no mercado”, informa Vini Romano, diretor de marketing. “Agora aguardamos o Rota 2030 para importar 100 unidades do Smart elétrico”, diz. A Elektra, importadora de carros da Tesla desde o fim de 2016, vendeu oito modelos S e X, que custam entre R$ 450 mil e R$ 1,2 milhão. Em até dois meses chegarão ao País dois Model 3, último lançamento da marca, também na faixa de R$ 450 mil. (O Estado de São Paulo – 12.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Absolar pede atualização do PDE para considerar competitividade da fonte

No primeiro encontro desde a posse em abril do novo ministro de Minas e Energia, dirigentes da Absolar recomendaram a Moreira Franco a atualização do Plano Decenal de Energia, para que ele passe a considerar o preço cada vez mais competitivo da fonte. “Da ultima vez que o PDE foi feito, o preço de referência da energia solar ainda estava na faixa de R$ 297/MWh. E, neste ano, já tivemos um leilão em que vendeu a mais ou menos R$120/MWh. Então, é um novo patamar de competitividade”, ponderou o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia. A associação defende que a fonte tenha uma meta de expansão de longo prazo para os empreendimentos fotovoltaicos da ordem de 30 GW até 2030, e seus dirigentes reclamaram com o ministro de mais uma exclusão da fonte do leilão A-6 desse ano, a segunda desde a criação da modalidade no ano passado. Para Sauaia, é importante que seja planejada uma contratação com periodicidade mais definida para continuidade na implantação de novos empreendimentos solares, com a correção de lacunas existentes no PDE 2026. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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2 Sindustrial prevê entrega de solar FCR Itapuranga até o fim do ano

A Sindustrial prevê colocar em operação até o final do ano a usina solar FCR Itapuranga, projeto negociado no primeiro leilão a contratar a fonte para o mercado regulado no país, em 2014. A usina chegou a ter revogação proposta pela Aneel, mas foi adquirida pela Sindustrial do Grupo FCR e já fechou contratos de fornecimento de paineis, anunciado na semana passada, com a JA Solar. Com a troca de investidor, o projeto também migrou de GO para MG, conta o gerente em Energias Renováveis da Sindustrial, Gabriel Daré. Como investidora, a Sindustrial também desenvolve as usinas Brisas Suaves (5 MW, SP), adquirida da Kariatide Empreendimentos, que a negociou originalmente no segundo leilão de reserva de 2015. Além disso, a companhia negociou diretamente, em parceria com a desenvolvedora Solatio, as usinas Brigida e Brigida 2, no leilão A-4 de 2017, localizadas em Pernambuco e com uma capacidade total de 57 MW. Por enquanto, a empresa se concentrará na entrega dos projetos em construção, e não chegou a participar do A-4 de 2018, que negociou projetos aos menores valores do histórico brasileiro. (Agência Brasil Energia – 11.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Bahiagás investirá mais de R$ 600 mi até 2022

A Bahiagás deve investir cerca de R$ 679 milhões nos próximos quatro anos, destinados à expansão da rede, oportunidades de negócios para novos clientes e contratação de novos supridores, entre outros. Só para este ano devem ser alocados R$ 71,92 milhões. Os investimentos crescerão pouco a pouco até 2020, mas depois a serão reduzidos nos dois últimos anos do período previsto no relatório de administração da companhia. Para o ano de 2019, serão alocados R$ 143,28 milhões; para 2020, R$ 207,17 milhões; para 2021, serão investidos R$ 193,56 milhões; e para 2022, R$ 63,03 milhões. Ao longo dos próximos anos, está prevista a construção do gasoduto de distribuição decorrente do contrato firmado entre a distribuidora baiana e a Alvopetro – que assinou esta semana contrato de suprimento de gás para a distribuidora. A empresa venderá cerca de 150 mil m³/dia de gás, em contrato firme, e mais 350 mil m³/dia, em base interruptível, do gás que virá do campo de Caburé. O gasoduto deverá receber aporte de até R$ 24 milhões e terá uma extensão de 20 quilômetros, podendo movimentar até 500 mil m³/dia. Outro investimento previsto é de R$ 2,8 milhões na construção de um duto de 380 metros para movimentar o gás para termelétrica da Imetame. Mais R$ 2,8 milhões serão destinados para viabilizar um duto by-pass de 14” para o futuro atendimento a outras termelétricas. (Agência Brasil Energia – 11.05.2018)

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2 Eneva confirma participação no leilão A-6 com duas térmicas a gás

A Eneva cadastrou dois projetos termelétricos no próximo leilão de energia A-6, previsto para ser realizado pelo Governo Federal em 31 de agosto. Embora a empresa já tivesse sinalizado que pretendia participar da disputa, a confirmação foi feita nesta sexta-feira, 11 de maio, pelo presidente da companhia, Pedro Zinner. Ele participou de teleconferência com analistas de mercado para apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2018. Um dos projetos está localizado Maranhão. Trata-se do fechamento do ciclo da termelétrica Parnaíba I (676MW). Com a implementação de turbinas a vapor, a empresa espera ampliar a capacidade do empreendimento em 363 MW. O contrato de Parnaíba termina em dezembro de 2027, porém a regra do leilão permitirá o descasamento dos PPAs. “Além do projeto de fechamento de ciclo de Parnaíba, a gente também cadastrou o projeto de Azulão. São duas vertentes de crescimento, no curto prazo, em termos de aumento de capacidade de geração”, disse Zinner. O projeto térmico está no campo de Azulão, na bacia do Amazonas, comprado da Petrobras. A área deve receber uma térmica movida a gás natural com potência superior a 100 MW. Não foi possível identificar a potência exata do projeto, porém, segundo dados da EPE, há dois projetos térmicos previstos para o Amazonas, que juntos somam 613 MW. Os vencedores do A-6 precisam iniciar a operação em 2023. A Eneva não descarta a possibilidade de antecipar a entrega, caso haja oportunidade de monetizar esse encurtamento de prazo. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim: Grupo deixa prejuízo para ganhos de R$ 52mi no trimestre

O grupo Votorantim, conseguiu reverter perdas apresentadas um ano antes e chegou a um lucro líquido atribuído a controladores de R$ 52mi durante o 1ºtri. Nos mesmos meses de 2017, o prejuízo havia sido de R$ 573mi. Se consideradas apenas as operações que não foram colocadas à venda — o lucro foi de R$ 260mi, ante resultado negativo de R$ 453mi em igual período do ano passado. O lucro líquido consolidado foi de R$ 150mi, contra prejuízo de R$ 546mi em 2017. De acordo com as demonstrações financeiras, a receita líquida da Votorantim S.A. subiu 19,8% no trimestre, para R$ 6,79bi. Mais uma vez, a Nexa Resources [ex-Votorantim Metais] foi a que mais contribuiu para esse crescimento, a receita avançou 33,8%, para R$ 2,2bi. Na Votorantim Cimentos, a melhora também foi considerável, a receita ficou 11,4% maior, chegando a R$ 2,46bi. A alta para a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) foi de 10,6%, para R$ 1,2bi, e para a Votorantim Energia, de 4,6%, para R$ 910mi. O grupo explica que o desempenho melhor foi influenciado pela valorização dos metais vendidos pela Nexa pela CBA. Além disso, as vendas de cimentos e alumínio no mercado interno também melhoraram, com a recuperação da economia brasileira, impulsionando o resultado. A holding ainda conseguiu conter custos, que subiram 18,2%, para R$ 5,55bi, em ritmo menor do que a alta no faturamento. Também houve ganho de rentabilidade nos gastos e menores perdas com a comercialização do excedente de energia, o que reduziu as despesas operacionais em 26,7%, para R$ 719mi. (Valor Econômico – 11.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Estados cortam despesa com ativos em 1,2%, mas gasto com inativos sobe 8,5%

Em 2017, no esforço para cortar despesas, os Estados reduziram os gastos com servidores ativos em 1,2%. Essa redução, contudo, foi mais que compensada pelo aumento de 8,5% nos gastos com funcionários aposentados, segundo informações do Ipea, que divulgou este mês o texto "Finanças Públicas Estaduais". Na média, houve crescimento de 2,3% no gasto com pessoal (ativo e inativo) no ano passado sobre 2016. O estudo utilizou diferentes bases de dados disponíveis com a finalidade de se obter os números mais precisos de gastos com funcionários públicos ativos e inativos no país. O aumento dos gastos com pessoal distribuiu-se de modo heterogêneo entre as unidades da federação. Houve casos extremos de crescimento, como o de 13,7% no MS, e de retração ao retor de 4%, caso do ES e do PR. Os pesquisadores destacam que, a partir de 2015, os gastos com pessoal ativo e inativo dos Estados passaram a ter dinâmicas opostas. Eles têm conseguido reduzir as despesas com ativos com medidas como a interrupção de contratações e congelamento de salários, mas não podem deixar de pagar os benefícios dos inativos. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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2 Veículos puxam vendas e varejo sobe 1% no 1º tri de 2018

Impulsionado pelas vendas de veículos, o varejo ganhou ritmo no primeiro trimestre, ainda que modesto, superando o desempenho de outubro a dezembro. O índice avançou 0,7%, no restrito, e 1% no ampliado, ante o quarto trimestre. Com a Copa do Mundo e o efeito da queda dos juros à frente, as perspectivas se mantêm favoráveis para o ano, e economistas já revisam para cima as estimativas de desempenho do setor. Em março, o varejo avançou 0,3% no restrito e 1,1% no ampliado, em relação a fevereiro, feito o ajuste sazonal. Os principais destaques de alta no mês foram veículos (2,9%) e combustíveis (1,4%), com hipermercados e supermercados com destaque negativo (-1,1%). A expansão das vendas em março levou a MCM Consultores a revisar para cima a expectativa de desempenho do setor no PIB: a previsão para o 1º trimestre deste ano, frente a igual período ano passado, passou de alta de 4,7% para 5,2%. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5% para 5,4% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado em 2018. Para Daniel Duque, do Ibre-FGV, as vendas de automóveis devem repetir em abril o bom desempenho de março. Segundo a Fenabrave, que representa as concessionárias, as vendas cresceram 38,5% em abril, em relação a igual período de 2017. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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3 Focus: Projeções apontam crescimento menor e inflação mais baixa em 2018

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 saiu de 2,70% para 2,51%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Para 2019, o ponto-médio das estimativas segue nos mesmos 3% pela 16ª semana seguida. Foi o segundo corte consecutivo para a mediana de 2018 e acompanha o movimento das últimas semanas da própria pesquisa do BC e aquele anunciado pontualmente por bancos e consultorias. Na semana passada, o Itaú reduziu as estimativas para o crescimento da economia brasileira para 2% neste ano e para 2,8% em 2019, ante os 3% e 3,7% esperados anteriormente para aqueles respectivos períodos. Os economistas consultados pelo BC também elevaram a mediana das projeções para a inflação oficial nos próximos 12 meses, de 4,12% para 4,21%. Foi a sétima elevação consecutiva para o período estimado. Para 2018, no entanto, o ponto-médio das expectativas para o IPCA retomou o movimento de queda interrompido nas últimas duas semanas, indo de 3,49% para 3,45% de aumento. Para o ano seguinte a estimativa passou de 4,03% para 4% de alta, retomando o nível das projeções de meados de abril. Consta ainda do Boletim Focus que as estimativas para a Selic se mantiveram em 6,25% para o fim de 2018 e em 8% no encerramento de 2019. (Valor Econômico – 14.05.2018)

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4 Selic deve ter última redução nesta semana

Com a inflação baixa, o mercado financeiro espera pelo último corte na Selicno atual ciclo de redução, na próxima quarta-feira. A terceira reunião do ano do Copom, do BC, começa na terça-feira e segue até o dia seguinte, quando será anunciada a taxa Selic. Em março, o Copom reduziu a Selic pela 12ª vez seguida, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica do BC, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Na última reunião do Copom, o BC sinalizou que faria mais uma redução da Selic em maio e encerraria os cortes na taxa. O economista sênior da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, acredita que a taxa Selic terá mais um corte de 0,25 ponto percentual, nesta reunião, como indicado pelo BC em março. Campos citou que o índice de inflação está em patamar baixo, com recuos disseminados entre os setores e “desaceleração forte” no segmento de serviços. (Valor Econômico – 13.05.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$ 3,6011, com variação de +1,55% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$3,5792 - com variação de -0,61% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,6109, variando +0,89% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.05.2018 e 14.05.2018)

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Internacional

1 Bolívia: Apesar da crise, a Argentina exigirá mais gás

Apesar do contexto adverso que existe na Argentina, Normando Alvarez disse que o governo de Mauricio Macri não tem dívidas pendentes com a Bolívia e em 23/05 vai ratificar a exigência de mais gás para o período de inverno. No país vizinho, há uma acentuada desvalorização do peso argentino em relação ao dólar, aumento da inflação, déficit e recessão econômica. Em entrevista à ANF, o diplomata disse que o seu governo vai responder com cautela para a crise atual, o mesmo que ele atribuiu em grande parte a um rentismo e subvencionismo de Kirchner, modelo também foi marcado por um alto nível de corrupção no em torno de obras do estado. Ele anunciou que em 23/05, em Buenos Aires, o ministro de Energia da Argentina, Juan José Aranguren irá pedir seu homólogo boliviano, Luis Sanchez, mais gás para o período de inverno e menor volume para o verão. O mínimo para o inverno é de 20,3 milhões de m³/dia de gás e um máximo de 23,9 Mmmcd. (Bolívia – Cambio – 11.05.2018)

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2 Estado da Califórnia exige que novas construções usem energia solar

A Califórnia acaba de emitir o sinal mais claro de que a geração de energia em telhados está deixando de ser um nicho do mercado e se tornando a norma. Na quarta-feira (9), o estado se tornou o primeiro dos EUA a exigir painéis solares em quase todas as novas residências. A maioria das novas unidades construídas após 1º de janeiro de 2020 será obrigada a incluir sistemas solares como parte dos padrões adotados pela Comissão de Energia da Califórnia. Embora seja um impulso para a indústria solar, os críticos alertaram que a medida também elevará em quase US$ 10 mil o custo de comprar uma casa. As ações da Solar subiram com a decisão. As ações das construtoras residenciais caíram. A medida ressalta como os painéis solares de telhado, que antigamente eram um luxo reservado às casas de proprietários ricos com tendências ecológicas, estão se tornando uma fonte de energia convencional, com a Califórnia –o maior mercado de energia solar do país– abrindo o caminho.. O requisito para a moradia faz parte do esforço do governador Jerry Brown para reduzir as emissões de carbono em 40% até 2030 e oferece um modelo para outros estados. “Isso é muito significativo”, disse Morten Lund, presidente de uma iniciativa de armazenamento de energia do escritório de advocacia Stoel Rives. “Essencialmente, isso poderia transformar o painel solar residencial em um eletrodoméstico, como um aquecedor de água. De certo modo, isso iria acabar acontecendo, mas as coisas estão avançando mais rápido do que a maioria das pessoas imaginava.” (Ambiente Energia – 13.05.2018)

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3 Geração de energia solar sobe 6 vezes em 5 anos nos EUA

Os EUA tiveram 10,4 gigawatts de energia solar residencial no final do ano passado, mais que o sêxtuplo que cinco anos atrás. O setor começou a desacelerar em 2017 devido a mudanças de políticas e iniciativas de algumas empresas para mudar de estratégia. “A adoção desses padrões representa um enorme avanço nos padrões estaduais de construção”, disse Bob Raymer, engenheiro sênior da Associação da Indústria da Construção da Califórnia, durante a reunião antes da votação. “Pode apostar que os outros 49 estados estarão observando de perto o que vai acontecer.” A política solar da Califórnia vai exacerbar outra questão crítica no estado mais populoso dos EUA, onde os altos custos de moradia são vistos como um empecilho para a economia, o que também contribui para o aumento das tensões sociais. “Com o enorme aumento de preços dos imóveis, acho que para os compradores de casas será um pouco desagradável serem obrigados a pagar mais por sistemas solares que talvez eles não queiram ou sintam que não podem custear”, disse Brent Anderson, porta-voz da construtora Meritage Homes. “Mesmo que, a longo prazo, esta seja a resposta certa.” (Ambiente Energia – 13.05.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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