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IFE: nº 4.496 - 20 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "O Furto de Energia Elétrica"
2 GESEL disponibiliza dissertação de mestrado de Lorrane Câmara
3 Reforços em Subestação da Taesa na Bahia entram no Reidi
4 Disponível nota técnica da EPE sobre modernização do setor elétrico

Empresas
1 Eletrobras: Governo projeta investimento de R$15bi, com venda de estatal, para revitalização do São Francisco
2 Eletrobras: Governo discute campanha publicitária para melhorar aceitação da privatização da estatal
3 Eletrobras: Lançada chamada pública do Procel Edifica 2018
4 Amazonas Energia: Antes do leilão, empresa necessita cumprir obrigações com dívidas e regulação
5 Wilson Ferreira Junior: transferência do contrato de gás com a Petrobras para a Amazonas GT até 02/03
6 Neoenergia: Dados anuais comparativos demonstram crescimento no lucro em 2017
7 Elektro: Distribuidora da Neonergia registra lucro de R$ 374,4mi em 2017
8 Eletropaulo: Distribuidora prevê investimentos de R$ 4,942bi no período 2018-2022

9 Renova Energia: Empresa anuncia renúncia do atual presidente-executivo

10 Focus Energia registra faturamento de R$ 1,7bi, com projeção de alta para 2018

11 Focus Energia: projetos para geração distribuída

12 EDP: Obtenção de LI faz dar início a obras de linhas de transmissão no ES

13
Chesf: Finalizada troca de transformador em subestação no Pernambuco
14
EDP Energias do Brasil obtém licença para linha de transmissão no ES
15
UHE São Manoel conclui instalação do último estator

Leilões
1 ONS: Nota Técnica com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia Elétrica para o Leilão A-4/2018
2 Verti Capital recorre à justiça por questionar inconsistências em leilão de linhas de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Fundação Nexans: R$ 1mi para ações do terceiro setor voltadas ao acesso à energia elétrica
2 Prefeitos querem discutir passivo do Votorantim por UHE no Rio Ribeira de Iguape

Energias Renováveis
1 CCEE: Geração eólica cresce 26,5% e representa 7,4% da energia gerada em 2017
2 Aneel vê mais 1,6 GW de novas eólicas em 2018
3 IRENA: números entre os maiores no mundo na região Nordeste

4
Tecpar aponta painéis policristalinos como os de melhor custo de produção
5
Eólica União dos Ventos 12 tem UG11 liberada para operação comercial
6
AES Tietê firma parceria com CSEM Brasil para projeto de P&D solar

Economia Brasileira
1 EPE: Caderno traz dados econômicos com projeção de crescimento para o Brasil
2 MPOG: Inativos e pensionistas de órgãos extintos geram folha de R$ 6,4 bi

3 IBC-Br cresce acima do previsto e reforça projeções para 2018
4 IFI: Risco de o teto de gastos não ser cumprido em 2019 é muito alto
5 Taxa de juro real cai a 2,57%, menor patamar desde maio de 2013
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: delegação japonesa chega na Argentina em busca de investimentos em energia
2 Argentina: Empresas europeias interessadas em produzir baterias de lítio em Jujuy
3 Bolívia: Termoelétrica de El Alto, cinco anos de serviços sem problemas de geração
4 Energia eólica abre caminho e já é a segunda maior fonte de eletricidade da Europa
5
Tribunal de Contas Europeu vai realizar auditoria na Espanha para verificar investimentos em energias renováveis
6
Espanha volta a perder arbitragem internacional por cortes de ministro em recursos renováveis
7
Espanha: Nabrawind testará torre eólica de 160 metros
8
Portugal: renováveis representaram 48% da produção em janeiro
9
EDP Renováveis instala 224 MW nos EUA e supera os 5.000MW no país
10
Arábia Saudita planeja investir US$ 7 bi em renovável em 2018

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; HIDD, Gabriel; MIRANDA, Murilo. "O Furto de Energia Elétrica". GESEL-IE-UFRJ. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2018.
2
EPE. "Nota Técnica EPE-PR-003/2017: Processamento de contribuições à consulta pública Nº 33/2017 e recomendações de alterações para a elaboração de instrumento legal". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro de 2018.
3
EPE. "Caderno de Economia, Ano I, Número 1". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro de 2018.
4
ONS. "LEN A-4/2018: Quantitativos da capacidade remanescente do SIN para escoamento de geração pela rede básica, DIT E ICG". ONS. Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2018


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: "O Furto de Energia Elétrica"

Em artigo publicado pelo serviço 'Broadcast' do jornal O Estado de São Paulo, o coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, junto aos pesquisadores Gabriel Hidd e Murilo Miranda, tratam do agravamento de um vetor de desequilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia elétrica, qual seja, as perdas não técnicas (PNT), vulgarmente chamadas por "gato" ou furto de energia elétrica. O texto pega o exemplo da Light (dado que o GESEL desenvolve estudo, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL, em parceria com a distribuidora) para mostrar a gravidade do problema. Segundo os autores, "o que está ocorrendo no Rio de Janeiro tende, por força da crise econômica e social, a se ampliar a nível nacional, tendo em vista a redução da capacidade de gastos em segurança, saúde e educação, pilares de um razoável nível de bem-estar social. As greves da polícia em vários estado são reflexas deste processo." Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.02.2018)

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2 GESEL disponibiliza dissertação de mestrado de Lorrane Câmara

O GESEL está disponibilizando a dissertação de mestrado de Lorrane Câmara, pesquisadora do GESEL, defendida em 2017 no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia (PPED-IE). Intitulada "O impacto da difusão da geração distribuída sobre o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia elétrica nos casos da Califórnia e da Itália", a dissertação teve orientação do coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, e foi realizada no âmbito do projeto de pesquisa "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição", que faz parte do Programa de P&D da Aneel e é realizado pelo GESEL em parceria com a Energisa. O estudo de Lorrane teve como objetivo discutir os efeitos da disseminação da GD sobre as distribuidoras de energia elétrica, do ponto de vista teórico; analisar os casos da Califórnia e da Itália, no sentido de identificar quais dos efeitos se verificam, assim como mapear as medidas adotadas no sentido de mitigar o impacto; e, por fim, discutir e sistematizar as mudanças regulatórias implementadas nos casos avaliados, considerando o arcabouço teórico disponível sobre o tema. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.02.2018)

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3 Reforços em Subestação da Taesa na Bahia entram no Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Reidi de reforços em Subestação da Taesa no estado da Bahia. A aprovação foi publicada no DOU desta segunda-feira, 19 de fevereiro. Serão efetuadas na SE Rio das Éguas obras para instalações de reatores de barra, módulos de manobra e módulos de infraestrutura de manobra. As obras devem ser executadas entre 8 de setembro de 2017 até 8 de março deste ano. Os investimentos devem ficar em R$ 27,3 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência Canal Energia - 20.02.2018)

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4 Disponível nota técnica da EPE sobre modernização do setor elétrico

Na sexta feira. dia 9 de fevereiro de 2018 o MME concluiu a Consulta Pública Nº 33, instaurada em 5 de julho de 2017, cujo objetivo é o aprimoramento do Marco legal do setor elétrico brasileiro. A EPE contribuiu ativamente neste processo e sua nota técnica final, cobrindo os temas da consulta pública relacionados à expansão, já está disponível. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (EPE - 12.02.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Governo projeta investimento de R$15bi, com venda de estatal, para revitalização do São Francisco

O governo já trabalha com a possibilidade de que as contribuições que a Eletrobras precisará fazer para a revitalização do rio São Francisco, no contexto de sua privatização, vão chegar a um total de R$15 bi com a tramitação do PL que trata da operação no Congresso. Pelo texto proposto no PL, a Eletrobras fará aportes de R$ 350mi/ano na revitalização do rio durante os primeiros 15 anos das suas novas concessões, baixando para R$ 250mi/ano nos últimos 15 anos, chegando a um total de R$ 9 bilhões para o programa. O Valor apurou, porém, que o governo não vai vetar alterações no PL que elevem o total a até R$ 500 milhões anuais, levando o total da contribuição a R$ 15bi ao longo de 30 anos. Esse já era o montante mínimo de contribuição defendido por algumas alas do MME, mas que acabou sendo reduzido por pressões da equipe econômica do governo. O aumento dos valores deve ser necessário para garantir a aprovação do PL principalmente no Nordeste, onde fica a sede da Chesf e que concentra a principal resistência à privatização da companhia elétrica. José Carlos Aleluia, do DEM-BA, disse que ainda não decidiu qual o modelo a ser adotado na revitalização do rio, mas lembrou da Tennessee Valley Authority (TVA), que desde 1933 atua no desenvolvimento do vale do Tennessee, nos Estados Unidos, utilizando dinheiro da geração de energia do rio. A ideia dele é criar uma agência reguladora para fiscalizar o uso dos recursos no programa de revitalização do São Francisco. A ideia é vista com receio no setor.Segundo ele, não necessariamente a melhor solução passa pela criação de uma nova agência, mas a discussão entre as partes precisa ser "serena". (Valor Econômico - 20.02.2018)

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2 Eletrobras: Governo discute campanha publicitária para melhorar aceitação da privatização da estatal

O governo começou a discutir ontem uma campanha publicitária para a privatização da Eletrobras. Na avaliação de integrantes do governo, é possível dar maior visibilidade aos pontos positivos da privatização. A ideia é que a população seja alcançada por essa mensagem [composta de ações de recuperação do rio São Francisco e impossibilidade de mais aportes públicos na Eletrobras] e que isso se reverta em apoio dos parlamentares ao PL.. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, a necessidade de fazer uma campanha publicitária será decidida pela equipe do ministro Moreira Franco."Teremos, nos próximos dias, algum desdobramento de qual vai ser a melhor forma de abordar e explicar todos os benefícios do processo de privatização", disse. "É diferente porque [o efeito] não é tão direto assim, mas é importante mostrar a situação da empresa, os benefícios, desmitificando o que vem sendo dito ao longo do tempo. Essa avaliação será feita por quem entende mais", afirmou. Não houve definição sobre o início de campanhas de publicidade, afirmou Moreira. "Tivemos uma reunião de conceitualização. Foi para entender o processo. Não se trata de uma privatização ou desestatização tradicional. É uma capitalização da companhia", acrescentou. Entre as vantagens da privatização da Eletrobras que devem ganhar evidência, em eventual campanha publicitária, estão o fim do repasse aos consumidores de despesas vinculadas ao risco hidrológico das usinas do grupo estatal e da necessidade de aportes da União para salvar a companhia de sua dificuldade de caixa. Outro aspecto que deve ser considerado na estratégia de convencimento é a inviabilidade de continuar reproduzindo o modelo de gestão estatal na Eletrobras. No entendimento do atual governo, a Eletrobras não conseguiria se adequar à nova realidade do setor elétrico brasileiro, que contou com a recente chegada de grupos estrangeiros. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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3 Eletrobras: Lançada chamada pública do Procel Edifica 2018

A Eletrobras lançou nesta segunda-feira, 19/02, a chamada pública do programa Procel Edifica e as inscrições começam no próximo dia 28/02, terminando no próximo dia 02/04. O selo Procel Edificações é voltado para construções que apresentam as melhores classificações de eficiência energética, motivando o mercado consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais eficientes. O objetivo é selecionar empresas em três grupos distintos: empresas de construção civil, operadoras de edificações existentes [facilities] e empresas com edificações horizontalizadas, com grande área de cobertura ou de telhado, como, por exemplo, shopping centers, grandes varejistas e grandes universidades. As ações oferecidas serão específicas para cada grupo de beneficiários. Para as construtoras e incorporadoras, serão oferecidos serviços de consultoria e assessoria para promoção de eficientização energética em projetos de edificações comerciais ou residenciais que deverão receber o selo. Já para as empresas de administração predial e facilities, o Procel Edifica oferece serviços de consultoria e assessoria para promoção de eficientização da operação de edificações corporativas em uso, através da realização de Diagnósticos de Desempenho Energético Operacional de Edificações (DEO) e avaliação da percepção de conforto do usuário. Por último, os proprietários de edificações horizontalizadas, com grande área de cobertura, receberão serviços de consultoria e projeto para promoção de eficientização energética de coberturas de edificações, vinculada à instalação de micro ou mini usinas de geração distribuída de energia termossolar ou fotovoltaica. (Agência Brasil Energia - 19.02.2018)

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4 Amazonas Energia: Antes do leilão, empresa necessita cumprir obrigações com dívidas e regulação

Mais problemática das distribuidoras da Eletrobras à venda, a Amazonas Energia enfrenta um último desafio que precisa ser concluído até o início de março: a separação das suas atividades de distribuição e de geração e transmissão [desverticalização]. Com isso, os problemas da área de geração permanecerão com a estatal, a quem caberá resolvê-los antes da sua própria privatização. Considerando apenas as atividades de distribuição de energia, a projeção até 07/18, data máxima em que a Eletrobras vai ser responsável pela gestão da empresa, a geração de fluxo de caixa teria um pequeno déficit de R$ 13,7mi. Quando a atividade de geração é mantida, porém, o déficit de caixa passa a ser representativo, da ordem de R$ 1bi. Considerando ainda as dívidas vencidas, o déficit chegaria ao total de R$ 3,5bi. Com a desverticalização, a distribuidora poderá ser privatizada sem os passivos que a área de geração tem. A maior dívida se concentra com a Petrobras, que fornece combustível para geração de energia nos sistemas isolados. Para que a separação das atividades seja concluída, ainda é necessário terminar a cessão do contrato de gás, o laudo de avaliação das empresas, e a comprovação da transferência das ações da Amazonas Geração e Transmissão, hoje na Amazonas Distribuição, para a estatal. A situação financeira da Amazonas Energia foi agravada quando ela sofreu um corte nos repasses de créditos de fundos setoriais. Em documento enviado à Aneel em 10/17, a Amazonas Energia projetava um fluxo de caixa negativo de R$ 632,4 milhões para 2017, refletindo, entre outros fatores, a interrupção desses desembolsos, que a companhia até então considerava em seu orçamento. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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5 Wilson Ferreira Junior: transferência do contrato de gás com a Petrobras para a Amazonas GT até 02/03

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que espera concluir a transferência do contrato de gás com a Petrobras para a Amazonas GT até 02/03. Ele afirmou que está conversando com a Petrobras para alcançar o equacionamento do passivo bilionário o mais rapidamente possível. Ao transferir o contrato para a Amazonas GT, a dívida ainda não repactuada com a Petrobras, da ordem de R$ 6 bilhões, vai subir para a holding, deixando a distribuidora livre desse passivo. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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6 Neoenergia: Dados anuais comparativos demonstram crescimento no lucro em 2017

A Neoenergia registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 406,088 milhões em 2017, com crescimento de 34,08% em comparação com o ano anterior, de acordo com resultado reportado ontem ao mercado. Na mesma comparação, a receita operacional líquida subiu 38,26%, para R$ 20,518 bilhões, e o Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] cresceu 14,89%, totalizando R$ 3,086 bilhões. Em 2017, o volume de fornecimento de energia para o mercado cativo do grupo Neoenergia cresceu 6,4% 2016, para 35.515 GWh. Na mesma comparação, o consumo de energia nas áreas de concessão das quatro distribuidoras da companhia aumentou 15,68%, para 44.575 GWh. O número de clientes do grupo também cresceu 25,35%, para 13,577 milhões de unidades consumidoras. No ano passado, a Neoenergia investiu R$ 4,004 bilhões, montante 39,19% superior em relação a 2016 Considerando os investimentos nas coligadas da companhia, o montante investido em 2017 chegou a R$ 4,4 bilhões. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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7 Elektro: Distribuidora da Neonergia registra lucro de R$ 374,4mi em 2017

A Elektro Redes registrou lucro líquido de R$ 374,4mi em 2017, o que representa avanço de 6,5% na comparação com 2016. A distribuidora do interior de São Paulo foi incorporada pela Neoenergia em agosto de 2017. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização cresceu 7,6%, para R$ 872,9mi. A margem Ebitda recuou de 17,06% para 15,02%. Na passagem de um ano para outro, a receita operacional líquida teve alta de 22,2%, para R$ 5,8 bilhões. Segundo a Elektro, no informe de resultados, o avanço do Ebitda ocorreu em função do crescimento de 4,95% do mercado total, tanto em clientes cativos como livres. Ao fim de 2017, a Elektro Redes concentrava 2,6 milhões de consumidores ativos, um aumento de 2,2% em sua base de clientes em relação ao ano anterior. A energia distribuída cresceu 4,9%, totalizando 16.696 GWh, sendo 65% referente ao consumo do mercado cativo e 35%, ao mercado livre, que teve um crescimento de 32%. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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8 Eletropaulo: Distribuidora prevê investimentos de R$ 4,942bi no período 2018-2022

A distribuidora de energia Eletropaulo informou nesta segunda-feira, 19/02, uma previsão de investimentos de R$ 4,942bi no período de 2018 a 2022. Deste total, R$ 4,523bi virão de recursos próprios e os outros R$ 419mi serão de recursos financiados pelos clientes, afirmou a companhia em fato relevante. (Reuters - 19.02.2018)

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9 Renova Energia: Empresa anuncia renúncia do atual presidente-executivo

A Renova Energia, empresa de geração de energia de Cemig e Light, anunciou a renúncia de Carlos Figueiredo Santos da presidência-executiva da empresa, de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira, 19/02. Figueiredo Santos permanecerá no cargo até o dia 28/02 e, caso não seja eleito seu substituto até tal data, o atual diretor vice-presidente de Finanças assumirá interinamente a função, disse a empresa. (Reuters - 20.02.2018)

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10 Focus Energia registra faturamento de R$ 1,7bi, com projeção de alta para 2018

O forte crescimento do mercado livre de energia em 2017 permitiu que a comercializadora Focus Energia apurasse um faturamento de R$ 1,2bi, com apenas dois anos de atuação. Para este ano, as perspectivas são de continuação de uma expansão acelerada. Uma projeção "conservadora" indica um faturamento de R$ 1,7bi em 2018, disse Alan Zelazo, presidente da comercializadora. Segundo Zelazo, já há cerca de R$ 1,2 bilhão em contratos fechados, o que explica a projeção ser considerada conservadora por ele. Desse total, 40% já está garantido por meio de um contrato de longo prazo, que é um dos principais diferenciais da comercializadora. A Focus Energia comprou um contrato de geração de 15 anos de duração originalmente licitado para o mercado cativo, e está negociando essa energia no mercado livre. A comercializadora também investiu para gerar sua própria energia, com a aquisição de duas centrais de geração hidrelétrica (CGH) de 5 MW cada uma. Essa energia é comercializada pela Focus. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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11 Focus Energia: projetos para geração distribuída

A a comercializadora Focus Energia avalia investir em outros projetos para gerar energia, especialmente os que se enquadrem em geração distribuída. "Nosso resultado ano passado refletiu operações de trading [negociação] em posição comprada", disse o executivo. A comercializadora acreditou na alta dos preços de energia, o que se concretizou no segundo de 2017. Além das operações estruturadas, em que a comercializadora alinha o interesse do gerador e o do consumidor, a Focus tem atuação na gestão de clientes grandes ou pequenos. Segundo o presidente, o objetivo da Focus é ter a estruturação de operações de energia como principal atividade da companhia. A geração vem depois, junto da gestão de clientes. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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12 EDP: Obtenção de LI faz dar início a obras de linhas de transmissão no ES

A obtenção da Licença de Instalação para a Linha de Transmissão 230 KV SE Linhares II - SE São Mateus II e Subestação São Mateus II vai permitir que a EDP comece imediatamente as obras do empreendimento, localizado no Espírito Santo. Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira, 19/02, a empresa conta que a previsão era que essa licença - recebida no último dia 09/02 - fosse obtida junto ao Instituto Estadual de Meio Ambiente de Recursos Hídricos somente em outubro. O projeto vai ter investimentos de R$ 116mi e Receita Anual Permitida de R$ 20,7mi. A previsão da entrada em operação, segundo o órgão regulador é para agosto de 2020. A Engelmig será o fornecedor para a LT e a GE fornecerá para a Subestação que faz parte do lote. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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13 Chesf: Finalizada troca de transformador em subestação no Pernambuco

A Chesf concluiu no início do mês a substituição do segundo transformador 230/69 kV, com capacidade de 33 MVA por outro de 100 MVA, na Subestação Bom Nome, em Pernambuco. Com investimentos de aproximadamente R$ 5,5mi, obra foi necessária para evitar sobrecarga no transformador remanescente, quando da perda do transformador de 100 MVA. A companhia energizou ainda um novo Banco Capacitor [230kV], com capacidade de 15 MVAr, na Subestação de Picos, no Piauí. O empreendimento evitará o afundamento de tensão nas SE São João do Piauí, Eliseu Martins, Picos e Tauá II, quando da perda do Autotransformador (500/230 kV - 300 MVA), da SE São João do Piauí. Também ajudará ao evitar perda de toda a carga da Subestação Eliseu Martins 230/69 kV, na contingência da LT 230 kV São João do Piauí/Eliseu Martins; e, por fim, impedindo o afundamento de tensão no eixo 230 kV Picos/Tauá II, quando da perda da LT 230 kV São João do Piauí /Picos. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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14 EDP Energias do Brasil obtém licença para linha de transmissão no ES

A EDP Energias do Brasil obteve licença de instalação de linha de transmissão do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, segundo comunicado divulgado na manhã desta segundafeira. A licença para a EDP Transmissão é referente à linha 230 KV SE Linhares II - SE São Mateus II e Subestação São Mateus II, no Espírito Santo. As concessões foram obtidas em leilão da Aneel, realizado em 28 de outubro de 2016. Conforme o cronograma da época do leilão, a licença estava prevista para outubro de 2018. Segundo o documento, a receita anual permitida é de R$ 20,7 milhões, com capex de R$ 116 milhões e a entrada em operação projetada para agosto de 2020. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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15 UHE São Manoel conclui instalação do último estator

A hidrelétrica de São Manoel concluiu a descida do estator da última de suas quatro unidades de geração na semana passada. Este é o estágio final da montagem eletromecânica na usina que já possui duas das quatro máquinas em geração comercial. A terceira máquina está na fase de comissionamento e testes. Essa ação ocorreu após a instalação de outras importantes peças da UG, o conjunto Kaplan e rotor do gerador, encaixados no poço nos dias 27 de janeiro e 09 de fevereiro, respectivamente. A ação, explicou a concessionária responsável pela obra, é complexa por conta dos desafios logísticos e operacionais. No caso específico do estator, a atividade é dificultada pelo tamanho do componente, que tem cerca de 321 toneladas, 14,20 metros de diâmetro, 2,08 metros de altura, e possui mais de 175 mil lâminas de aço. A UHE São Manoel instalou o primeiro estator em junho de 2017. Em dezembro, o empreendimento recebeu a autorização da Aneel para iniciar a geração comercial da primeira máquina. A previsão é que até maio deste ano as quatro unidades de geração estejam em pleno funcionamento. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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Leilões

1 ONS: Nota Técnica com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia Elétrica para o Leilão A-4/2018

Foi divulgada a Nota Técnica 0016/2018, do ONS, contendo os quantitativos da capacidade de escoamento de energia elétrica de todos os barramentos da Rede Básica, DIT (Demais Instalações de Transmissão) e ICG (Instalações Compartilhadas de Geração) indicados pelos empreendedores no Sistema AEGE no ato do cadastramento deste leilão. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (EPE - 16.02.2018)

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2 Verti Capital recorre à justiça por questionar inconsistências em leilão de linhas de transmissão

A gestora Verti Capital entrou com agravo de instrumento no TJRJ contra a homologação do resultado de leilão judicial realizado em dezembro. No certame, o fundo americano TPG [antigo Texas Pacific Group] arrematou sete linhas de transmissão em operação da Abengoa, dentro do processo de recuperação da companhia de transmissão. O fundo TPG venceu o leilão ofertando R$ 482,5mi pelas linhas, contra um lance de R$ 477mi apresentado justamente pela Verti Capital. No agravo apresentado, a Verti Capital, alega que foi negado o direito à gestora de ofertar uma contraproposta durante a audiência em que foi realizado o leilão. Segundo o documento, no certame, apenas um envelope, com a proposta da Verti Capital e de Marco Antonio Sanná, foi entregue, com um lance no valor de R$ 477,777 mi. Em seguida, representantes da Abengoa e do TPG solicitaram suspensão da audiência por duas horas. Após o retorno da audiência, o TPG apresentou a proposta no valor de R$ 482,555 milhões, sagrando-se vencedor. Segundo fontes, porém, o TPG já havia feito anteriormente uma oferta vinculante pelos ativos operacionais da Abengoa, no valor de R$ 400 milhões e que serviu de referência para o leilão. A proposta do fundo americano funcionou como um "stalking horse, [expressão usada para descrever o investidor que faz a primeira oferta e tem o direito de cobrir eventuais novas propostas no leilão, se assim o desejar]. De acordo com o resultado do leilão, além de pagar R$ 482,5 milhões pelas linhas, o TPG assumiu R$ 1,3 bilhão em dívidas. Com isso, a dívida da Abengoa, que somava R$ 3,3bi, caiu pela metade. As sete linhas somam 3.500 quilômetros de extensão e possuem receita anual permitida (RAP) de R$ 476mi. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste subiram 0,2% e registram volume de 35%. Dados do ONS mostram que a energia armazenada é de 71.138 MW mês e a ENA é de 49.673 MW med, que é o mesmo que 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera com 24,17% da capacidade e a de Nova Ponte, com 19,6%. No Nordeste, o aumento nos níveis ficou em 0,4% e os reservatórios chegaram a 21,6%. A energia armazenada é de 11.189 MW mês e a ENA é de 6.821 MW mês, que equivale a 31% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com 16,34% da sua capacidade. O maior aumento em reservatórios foi na região Norte, que subiu 0,6% e chegou a 60,3%. A energia armazenada é de 9.067 MW mês e a ENA é de 17.799 MW mês, que corresponde a 78% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera com 95,89% da sua capacidade. A região Sul foi a única que apresentou queda nos níveis, recuando 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 16.120 MW mês e a ENA é de 5.339 MW med, o mesmo que 96%. A usina de Passo Real opera com 78,18% da sua capacidade. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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Meio Ambiente

1 Fundação Nexans: R$ 1mi para ações do terceiro setor voltadas ao acesso à energia elétrica

A Fundação Nexans, instituição ligada à líder global de cabeamentos elétricos, está disponibilizando um financiamento para projetos do 3° setor, que tem como objetivo levar energia para a população carente e desassistida, tanto de áreas rurais quanto urbanas. As organizações poderão inscrever os projetos destinados ao Brasil entre 22 de janeiro e 10 de abril, pelo próprio site da fundação. O recurso total disponível pode chegar a €300mil, equivalente a R$ 1mi. Os primeiros projetos brasileiros beneficiados serão implantados em Minas Gerais e no Amazonas pelas organizações Pacto Amazonia e ECOA-Ecologia e Ação. As organizações brasileiras que tenham boas iniciativas de acesso à energia em regiões desassistidas no Brasil e que considerem nos projetos a expansão econômica, social e o bem estar humano da região ou área podem obter recursos, que poderá ser dividido entre os projetos vencedores com base em suas proporções e em critérios estabelecidos pela Comissão Julgadora. Entre os principais preceitos de escolha está o impacto para as comunidades beneficiadas de acordo com suas necessidades. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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2 Prefeitos querem discutir passivo do Votorantim por UHE no Rio Ribeira de Iguape

Prefeitos de municípios que seriam atingidos pela hidrelétrica Tijuco Alto, no Vale do Alto Ribeira, entre o sul do Estado de São Paulo e o nordeste do Paraná, querem discutir com o Grupo Votorantim o passivo deixado pela desistência do projeto. De acordo com o prefeito da cidade paulista de Ribeira, Jonas Batista (PSDB), os 5,5 mil hectares de terras compradas pelo grupo para a formação do lago em três municípios estão abandonados. "A área se transformou num deserto verde, sem qualquer atividade produtiva, o que resultou em prejuízo econômico e num passivo social que precisa ser amenizado", disse. O projeto da hidrelétrica remonta ao final da década de 1980 e previa a construção de uma barragem no Rio Ribeira de Iguape, entre Ribeira e Adrianópolis, para gerar 144 MW de energia. A Votorantim entrou com o pedido de licenciamento, fez os estudos ambientais e, obtendo a aprovação inicial, adquiriu as terras que seriam alagadas na formação do lago. Combatido por ambientalistas, o projeto acabou emperrando na burocracia. Em outubro de 2017, atendendo a pedido da Votorantim Energia, a Aneel suspendeu a concessão dada para a hidrelétrica. No início de fevereiro, a Justiça Federal declarou extinta a concessão, sepultando o projeto. As terras compradas pela Votorantim, equivalentes a seis mil campos de futebol, atingem também os municípios de Adrianópolis e Cerro Azul, no Paraná.. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cerro Azul, Arlei Costa Rosa, os gestores dos três municípios pretendem levar a discussão à empresa. (O Estado de São Paulo - 19.02.2018)

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Energias Renováveis

1 CCEE: Geração eólica cresce 26,5% e representa 7,4% da energia gerada em 2017

A geração de energia eólica no SIN, em 2017, subiu 26,5% em relação a 2016, segundo dados do boletim InfoMercado da CCEE. As usinas eólicas somaram 4.619 MW médios entregues ao longo do ano passado, frente aos 3.651 MW médios gerados em 2016. A fonte representou 7,4% de toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema em 2017. A fonte hidráulica, incluindo as PCHs, foi responsável por 70,7% do total e as usinas térmicas responderam por 21,8%. A CCEE contabilizou 494 usinas eólicas em operação comercial no país, ao final de 2017, somando 12.589,7 MW de capacidade instalada, crescimento de 23,2% frente aos 10.221,5 MW de capacidade das 402 unidades geradoras existentes um ano antes. Em relação aos estados, o Rio Grande do Norte fechou na liderança da produção eólica no país com 1.455,3 MW médios de energia entregues no ano passado, aumento de 20,7% em relação a 2016. Na sequência, aparecem a Bahia com 890 MW médios, um aumento de 28,5%, o Ceará com 718,6 MW médios (7,5%), o Rio Grande do Sul com 637,5 MW médios (23%) e o Piauí com 524 MW médios (58,3%). O estado do Rio Grande do Norte também lidera o ranking de capacidade instalada, somando 3.548,65 MW, aumento de 11,5% em relação a 2016 quando a capacidade instalada totalizava 3.181,35 MW. Em seguida aparecem a Bahia com 2.414,94 MW (aumento de 38%), o Ceará com 2.134,96 MW (10,6%), o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW (9,6%) e o Piauí com 1.443,10 MW (57,7%). (Agência Brasil Energia - 19.02.2018)

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2 Aneel vê mais 1,6 GW de novas eólicas em 2018

O Brasil ultrapassou o Canadá para se tornar em 2017 o oitavo país do mundo com maior capacidade instalada em usinas eólicas, com cerca de 12,8 GW, em uma trajetória ascendente dos investimentos na fonte renovável que pode levar a um novo avanço no ranking neste ano, segundo a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. Com pouco mais de 2 GW em novas usinas eólicas colocadas em operação no ano passado, o Brasil apareceu como o sexto maior em expansão anual da capacidade em todo o globo, à frente da França, com 1,7 GW, segundo lista do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), divulgada na semana passada. Em 2018, a Aneel vê 1,6 GW em novas eólicas com alta probabilidade de entrar em operação no Brasil, além de outros 226 MW vistos como com média viabilidade de implantação ainda neste ano. O crescimento da geração eólica no Brasil tem sido impulsionado por um forte interesse de investidores devido às características dos ventos do país, principalmente do Nordeste, visto por muitos especialistas como um dos melhores do mundo para a produção de eletricidade. Segundo levantamento da consultoria ePowerBay para a Reuters, os dez parques eólicos mais produtivos do Brasil, todos no Nordeste, tiveram fatores de capacidade médios de entre 60,8% e 64,6% em 2017. "Os números dessas usinas mais produtivas comparam-se até ao rendimento de parques offshore, instalados em alto mar devido aos ventos mais fortes nessas regiões", disse à Reuters o presidente do Conselho do GWEC, Steve Sawyer. (Folha de São Paulo - 19.02.2018)

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3 IRENA: números entre os maiores no mundo na região Nordeste

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) disse que o vento brasileiro é razoavelmente mais produtivo que a média global, mas com números entre os maiores no mundo na região Nordeste. A agência estimou um fator de capacidade médio próximo de 30% para todo o Brasil, ante pouco mais de 20% na média global, em dados de 2015. Mas os fatores de capacidade acima de 60% vistos no Nordeste só são registrados normalmente por um seleto grupo de países, como Cabo Verde (64%), Aruba (66%) e Curaçao (76%), segundo os dados da Irena. (Folha de São Paulo - 19.02.2018)

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4 Tecpar aponta painéis policristalinos como os de melhor custo de produção

O Instituto de Tecnologia do Paraná comparou o melhor custo-benefício de geração de energia solar com três tecnologias de painéis fotovoltaicos em Curitiba. Em três anos de pesquisa, o instituto constatou que o menor custo de produção na capital paranaense se dá com painéis policristalinos. O Tecpar é o gestor executivo do projeto Smart Energy Paraná, que já investiu cerca de R$ 3 mi ao longo dos últimos seis anos para desenvolvimento, aquisição de tecnologias e realização de planos anuais de trabalho. A plataforma de energias inteligentes instalada no campus CIC do Tecpar tem uma estação de geração de energia solar com três tipos de painéis fotovoltaicos: amorfo, monocristalino e policristalino. Com os painéis amorfos, o Tecpar gerou, em 8,7 mil horas de funcionamento, 2,5 mil kWh, ao custo de produção de R$ 0,25/kWh - os painéis amorfos ocupam uma área de 50 m². Já com a tecnologia monocristalina, foram geradas, em 10,2 mil horas, 6,7 mil kWh, em uma área de 16m² e ao custo de produção de R$ 0,17/kWh. A tecnologia mais eficiente, segundo a pesquisa, é a de policristalino, que em 10,4 mil horas gerou 7,5 mil kWh, em uma área de 16m² e ao custo de R$ 0,16/kWh. De acordo com Julio Felix, diretor-presidente do Tecpar, a pesquisa é relevante para mostrar o melhor-custo benefício na realidade local. Segundo ele, essa é uma das atribuições do projeto, desenvolver conhecimento no estado na área de energias renováveis e difundi-lo junto à sociedade. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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5 Eólica União dos Ventos 12 tem UG11 liberada para operação comercial

A União dos Ventos 12 recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial da unidade geradora nº 11 a partir de 17 de fevereiro, de acordo com despacho publicado no DOU nesta segunda-feira, 19. A usina no município de Pedra Grande, no Rio Grande do Norte, é de propriedade da empresa Ventos Fortes Geradora Eólica. No Diário Oficial consta ainda a autorização da Aneel para o comissionamento de sete unidades geradoras do parque eólico Laranjeiras II, totalizando 15 MW de capacidade instalada, localizado em Xique-Xique, na Bahia. A usina pertence a SPE Assurá II. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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6 AES Tietê firma parceria com CSEM Brasil para projeto de P&D solar

Seguindo os investimentos em inovação e tecnologia, a AES Tietê anunciou uma parceria com a CSEM Brasil, para a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da empresa trabalhar na viabilização da solução OPV (Organic Photovoltaics) aplicada a um carport. Trata-se da instalação de películas fotovoltaicas orgânicas em estacionamentos cobertos, capazes de transformar a energia solar em energia elétrica e possibilitar a GD. Com um aporte de recursos de cerca de R$ 2,4 mi, o estudo foi iniciado em dezembro do ano passado e está agora na fase de desenvolvimento do projeto piloto. O início da construção da planta de GD está programado para o segundo semestre deste ano. Entre os benefícios, é possível destacar a geração de energia limpa, a otimização de superfícies sem utilidade e a maximização da eficiência energética do local. Ao ser comparado com tecnologias tradicionais, o OPV (Organic Photovoltaics) é leve e flexível, fator que permite a sua aplicação em situações diversas. Também é considerado a alternativa de energia mais sustentável, disruptiva e com menor emissão de carbono. (Agência Canal Energia - 19.02.2018)

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Economia Brasileira

1 EPE: Caderno traz dados econômicos com projeção de crescimento para o Brasil

A EPE disponibilizou seu "Caderno de Economia", publicação que visa a descrever possíveis cenários de crescimento econômico para o período de 2018 a 2032, bem como as premissas necessárias para alcançá-las. Com isso, a EPE traz referências que devem balizar os próximos estudos de planejamento energético. Em virtude do alto grau de incerteza em relação à evolução da economia brasileira nos próximos anos, são apresentados três cenários - um de referência e dois alternativos - a fim de mapear oportunidades e desafios para o crescimento econômico nacional no médio prazo. Para fundamentar a construção de cenários, a publicação da EPE apresenta uma análise da conjuntura econômica e de como a dinâmica da economia mundial e brasileira pode produzir distintos resultados em termos de crescimento do PIB. No cenário de referência, assume-se o crescimento gradual da produtividade total da economia, em resposta aos investimentos realizados e às reformas que visem a melhorar o ambiente de negócios. Neste cenário, a hipótese é de que as reformas venham a ser parcialmente implementadas, limitando um maior crescimento da economia. Nesse cenário, o PIB brasileiro cresce em média 2,9% a.a. entre 2018 e 2032. Agropecuária cresce 2,7% a.a. puxada pela boa competitividade das commodities agrícolas, enquanto o crescimento da indústria (3,0% a.a.) e dos serviços (2,9% a.a.) estará associado às melhorias no ambiente de negócios e aumento de competitividade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (EPE - 15.02.2018)

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2 MPOG: Inativos e pensionistas de órgãos extintos geram folha de R$ 6,4 bi

Mesmo sem existirem mais, empresas e autarquias extintas pelo governo federal, ao longo dos anos, assim como os ex-territórios, continuam onerando os cofres públicos como se ainda estivessem em funcionamento. Deixaram como herança para a União uma folha de pessoal com quase 70 mil servidores, aposentados e pensionistas, que consome R$ 6,4 bi por ano, além de 98 mil contratos sem prazo de validade definido. Para administrar tudo isso, há uma estrutura específica no MPOG, chamada de Departamento de Órgãos Extintos. De 1990 a 2016, foram extintos 50 órgãos entre fundações e autarquias da administração direta com ministérios, além de três campanhas nacionais. "O governo tem umas coisas pitorescas. Você extingue um órgão, mas ele não acaba", disse em entrevista ao Valor, o secretário de Gestão de Pessoas do MPOG, Augusto Akira Chiba. Dois casos emblemáticos são a extinção, há mais de uma década, da RFFSA e da Fundação Roquette Pinto. Mesmo não existindo mais, ainda dependem de recursos da União para pagar os servidores públicos que têm estabilidade na função e para atender a convênios com Estados e municípios sem prazo de vencimento. O MPOG pretende encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei para reestruturar as carreiras dos servidores, instituindo um salário inicial de R$ 5 mil e um número maior de etapas para se atingir o topo da carreira, conforme anunciado no ano passado pelo ministro Dyogo Oliveira. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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3 IBC-Br cresce acima do previsto e reforça projeções para 2018

Com surpresas positivas na produção industrial e prestação de serviços em dezembro, a atividade econômica fechou o ano ganhando tração. O resultado, acima do esperado pelos analistas, traz viés de alta para as projeções de crescimento para 2018. Divulgado ontem pelo BC, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 1,41% em dezembro, em relação a novembro e feito o ajuste sazonal, após três meses de avanços entre 0,30% e 0,42% de setembro a novembro. O número veio mais forte do que a média de 1,1% das estimativas dos economistas. No quarto trimestre contra o terceiro, o indicador registrou avanço de 1,26%, e em comparação com igual período de 2016, o crescimento ficou em 2,56%. Com isso, a atividade econômica fechou 2017 com incremento de 1,04%, na primeira variação positiva anual do IBC-Br desde 2013. O resultado de dezembro deixa uma herança estatística positiva para o primeiro trimestre de 2018 e também para o ano como um todo. No cálculo de Alberto Ramos, economista do Goldman Sachs, o carregamento estatístico para o primeiro trimestre é de 1%. Isso significa que, se a atividade permanecer estável de janeiro a março ao mesmo nível de dezembro, ainda assim ela avançaria 1%. Para 2018, a herança estatística é ainda maior, de 2,3%. O Pine estimava alta de 2,5% para o PIB este ano, mas Caruso avalia que essa projeção já está defasada. Segundo ele, o consenso do mercado - atualmente em 2,8%, conforme a mediana Focus -, tende a caminhar para algo entre 3% e 3,5%. (Valor Econômico - 20.02.2018)

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4 IFI: Risco de o teto de gastos não ser cumprido em 2019 é muito alto

Há risco muito grande de o teto de gastos não ser cumprido em 2019, se não houver algum ajuste relevante em despesas obrigatórias, disse o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto. "Em 2019, o teto já será inviável", observou em entrevista coletiva, embora pouco depois ele tenha amenizado o tom para dizer que esse risco pode se materializar só em 2020 ainda que seja "muito alto" para o próximo ano. Salto destaca que, nos últimos dois anos, houve piora no resultado primário recorrente em relação a 2015. Segundo o economista, isso em grande medida se deve ao fato de que o atual governo ter elevado despesas para estabelecer um patamar inicial mais alto do teto de gastos. Segundo a IFI, o déficit primário recorrente foi de déficit de 3,1% do PIB em 2017 e 3,4% do PIB em 2016, enquanto, em 2015, ficou em 1,5% do PIB. "A evolução dos gastos obrigatórios é muito importante. Por isso, se quiser se cumprir o teto, é preciso mexer nisso", disse. "Se não vierem medidas como a reforma da Previdência, o teto será descumprido e leva a medidas legais de corte de gastos", disse. Outro diretor da IFI, Gabriel de Barros, destaca que em 2018 não há problema para se cumprir o teto de gastos e nem para a meta fiscal. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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5 Taxa de juro real cai a 2,57%, menor patamar desde maio de 2013

O recuo das taxas de mercado aliado a uma breve elevação na inflação projetada em 12 meses puxa a taxa de juro real para o menor patamar desde o fim de maio de 2013. Considerando o swap de 360 dias, de 6,71%, descontado do IPCA esperado de 4,04%, a taxa real ex-ante (medida pela taxa do swap pré-DI 360 dias deflacionada pela expectativa de inflação dos próximos 12 meses) fica em 2,57%. Quando o Copom começou o atual ciclo de afrouxamento monetário, em outubro de 2016, o juro real estava ao redor de 6,90%, reflexo de uma taxa de mercado de 12,3% e de uma projeção de inflação de 5%. Fazendo um exercício com os prognósticos do mercado contidos no boletim Focus, o juro real projetado para o fim do ano é de 2,83%, reflexo de uma Selic estável em 6,75%, descontado de uma projeção de inflação de 3,81%. Usando os parâmetros do BC, que estima inflação de 4,2%, e mantendo a Selic em 6,75%, o juro real projetado é de 2,45%. A diferença decorre da projeção de inflação. Enquanto o mercado vem revisando as projeções do IPCA de 2018 para baixo, o prognóstico do BC se mantém em 4,2%. Caso seja confirmada pelo Copom a estabilidade da Selic em 6,75% ao ano no seu encontro de março e o mercado seguir, ou mesmo manter, suas projeções de inflação, haverá uma elevação na taxa de juro real. Ainda assim, a taxa real segue abaixo das estimativas para a taxa neutra, aquela que promove crescimento sem tirar a inflação das metas. No ano passado, BC apresentou uma pesquisa feita em abril para captar a avaliação do mercado sobre essa taxa estrutural. A mediana mostrou taxa de 5% no curto prazo, 4,5% em dois anos e 4% em cinco anos. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$3,2337, com variação de +0,25% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,2473 - com variação de +0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,2503, variando +0,09% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 19.02.2018 e 20.02.2018)

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Internacional

1 Argentina: delegação japonesa chega na Argentina em busca de investimentos em energia

Duas delegações de empresários e diplomatas do Japão analisarão desde segunda-feira, 19/02, as oportunidades de investimento para o desenvolvimento de hidrocarbonetos, mineração e agroindústria, durante um seminário na sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina. A agenda da primeira delegação japonesa inclui visitas às províncias de Salta, Catamarca e a área dos depósitos de hidrocarbonetos não convencionais de Vaca Muerta, em Neuquén. A delegação comercial é composta por 20 empresas japonesas, incluindo JX Nippon Mining & Metals, Mitsubishi e Marubeni, que têm interesse "no desenvolvimento e / ou aquisição de lítio, cobre e hidrocarbonetos não convencionais", apontaram fontes da embaixada japonesa. O seminário "Recursos Minerários e Hidrocarbonetos na Argentina" é parte da missão comercial organizada entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Culto, o Ministério da Economia, Indústria e Comércio do Japão (METI) e a legação diplomática japonesa. (Argentina - Inversor Energetico - 19.02.2018)

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2 Argentina: Empresas europeias interessadas em produzir baterias de lítio em Jujuy

Uma missão da UE, composta por representantes do Banco Europeu de Investimento (BEI), da Comissão Europeia e da Embaixada da União Européia na Argentina, realizou uma série de reuniões de trabalho em Jujuy para conhecer a realidade da zona, riqueza natural e avanços em questões institucionais, ambientais e energéticas. Neste contexto, realizou-se uma reunião com a equipe que está trabalhando na definição de esforços voltados para o uso de carbonato de lítio na província. A delegação da Jujuy Energy and Mining Company do Estado (Jemse) foi presidida por Carlos Oehler, destacado pelo Secretário de Minas, Miguel Soler e em nome de Jujuy Litio S.A., José María Palomares. No caso, os profissionais apresentaram o desenvolvimento de produtos com valor agregado, expondo a proposta de uma planta integrada para produzir baterias de lítio. "Tanto os projetos de energia renovável quanto o de lítio foram de interesse para a UE porque são contribuições na geração de ferramentas para enfrentar mudanças climáticas. No caso das energias renováveis porque ajuda a modificar a matriz energética da província e o lítio pela grande capacidade de acumulação dessa energia ", afirmou a Ministra do Meio Ambiente, María Inés Zigarán. (Argetina - Inversor Energetico - 13.02.2018)

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3 Bolívia: Termoelétrica de El Alto, cinco anos de serviços sem problemas de geração

Em meio à crise da eletricidade que o país estava experimentando, na primeira quinzena de fevereiro de 2013, a usina termoelétrica na área Kenko da cidade de El Alto foi operada, com capacidade de 32,15 MW para alimentar o Sistema Nacional Interconectado (SIN). Esta situação crítica ocorreu devido à falta de investimentos em geração e transmissão de eletricidade no período 2005-2010 e no crescimento sustentado da demanda. Como resultado, a ENDE Corporation (Empresa Nacional de Electricidade) lançou um Plano de Emergência para a instalação de várias usinas termoelétricas. A empresa Indigo, liderada por Kaled Majzoub, lançou o processo de licitação no Kenko, um projeto turnkey "fasttrack" para a provisão, instalação e comissionamento de um gerador turbo Roller Royce Trent 60 Aero Derivada. de efetivos 32 MW na cidade de El Alto. Este projeto forneceu o Sistema Interconectado, uma das turbinas com o melhor desempenho térmico, que ajudou decisivamente a superar a crise de energia acima mencionada no país, injetando 32 MW de energia elétrica. Os testes e medições na turbina, equipamentos e peças complementares exigiram mais dois meses para concluir com sucesso a última etapa, a partir da qual começou sua geração, a crise, juntamente com outros projetos similares, como o Valle Bonito Desde 2013, a Ende possui o gerador fabricado pela GE, uma das mais modernas da América do Sul e a primeira no mundo a operar a 4.000 metros acima do nível do mar. Com os turbogeneradores Kenko I e Kenko II, o SIN contribui com 50 MW de potência que garantem o fornecimento permanente de energia. (Bolívia - Pagina Siete - 12.02.2018)

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4 Energia eólica abre caminho e já é a segunda maior fonte de eletricidade da Europa

Os dados de 2017 mostram que, pela primeira vez, a energia eólica já é a segunda fonte de energia na União Européia com 18% de toda a capacidade de produção de energia instalada. Os moinhos, cada vez mais comuns na Europa, só são excedidos pelo gás natural, mas já ultrapassaram o carvão e a energia nuclear. No total, 22.300 milhões de euros foram utilizados para aumentar a energia eólica instalada na Europa em 20% de 2016 a 2017 e para que as energias renováveis sejam responsáveis por 30% da produção elétrica do continente. De acordo com um estudo realizado pelos think tanks alemães 'Agora Energiewende' e o 'Sandbag' britânico, a energia solar, a biomassa, mas, sobretudo, a energia eólica, dispararam nos últimos anos, aumentando 12% de 2016 para 2017. Apenas cinco anos atrás, as usinas de energia a carvão produziram mais do dobro de energia elétrica que todas as energias renováveis combinadas. O crescimento é principalmente devido ao aumento da energia eólica, com a Alemanha na vanguarda. O país já possui 56,1 GW de energia eólica instalados após 'plantar' em 2017 42% de todas as novas usinas europeias. A Espanha segue com 23,1 GW e o Reino Unido com 8,8. Em 2017, a Europa aumentou a sua capacidade de vento em 15,7 GW, 6,6 deles na Alemanha. Os moinhos de vento cobriram 20% da demanda de eletricidade alemã em 2017, quatro pontos acima de 16% em 2016, embora ainda longe do primeiro país europeu que investiu maciçamente em moinhos de vento, a Dinamarca já cobre 44% deles da sua demanda de eletricidade. (Argentina - Clarín - 17.02.2018)

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5 Tribunal de Contas Europeu vai realizar auditoria na Espanha para verificar investimentos em energias renováveis

O Tribunal de Contas Europeu (TEC) anunciou recentemente que vai realizar uma auditoria à Espanha para verificar se os investimentos econômicos no campo das energias renováveis, como a energia solar e eólica, foram desenvolvidos corretamente. O ECA verifica se o orçamento da União Europeia foi devidamente executado e se os fundos da UE são obtidos e passados legalmente e de acordo com os princípios da boa gestão financeira. Numa altura em que a Europa enfrenta desafios crescentes e pressões crescentes sobre as finanças públicas, o papel da ECA ganha importância. A plataforma QAE tem elementos suficientes para demonstrar que o chamado "Déficit de Taxa Elétrica" é um conjunto de governos que a Espanha teve nos últimos 10 anos e que atualmente é de € 24mi. Agora é o tempo aproveitando esta auditoria que eles vão fazer para a Espanha de que o TEC tem deste material e conhece a mão de especialistas no Setor de Energia como é nosso caso, de que forma este Scam foi organizado na Espanha. O dinheiro solicitado aqui é atribuído às despesas necessárias de viagem, hospedagem, dietas e similares durante os 4 dias que a equipe da QAE permanecerá no TEC. (Espanha - Suelo Solar - 19.02.2018)

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6 Espanha volta a perder arbitragem internacional por cortes de ministro em recursos renováveis

A Espanha perdeu sua segunda arbitragem internacional pelos cortes agressivos impostos pela reforma do ministro Soria ao tecido renovável em solo espanhol, em 2013. A Câmara de Comércio de Estocolmo emitiu um prêmio contra o Reino de Espanha que o obriga a pagar €53 mi a uma entidade luxemburguesa, que sofreu esses cortes drásticos com a revogação das leis que deram origem aos investimentos realizados em nosso país e que foram substituídos por um quadro regulatório retroativo e prejudicial aos investidores em energias renováveis. A Espanha continua a perder prêmios internacionais por cortes nas energias renováveis, o primeiro no Tribunal de Arbitragem Internacional do Banco Mundial, em Washington D.C, e o segundo na Câmara de Comércio de Estocolmo. O cenário é sombrio, uma vez que estes são apenas os dois primeiros prêmios de cerca de trinta que ainda precisam ser resolvidos. Se todos os prêmios de arbitragem fossem perdidos, o sistema elétrico poderia aumentar seus custos em €7.000 mi. (Espanha - Suelo Solar - 19.02.2018)

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7 Espanha: Nabrawind testará torre eólica de 160 metros

Em abril, a empresa de tecnologia eólica Nabrawind realizará a montagem de uma torre eólica de 160 metros. Para obter certificações, a companhia vai testar o protótipo não com um aerogerador, mas com uma massa acionada por motor elétrico, que irá simular 20 anos de fadiga, conforme previsto nas normas IEC. A Nabrawind foi fundada em 2014 pelo engenheiro aeronáutico Odilon Camargo, também sócio da empresa brasileira de medição de ventos Camargo & Schubert. A companhia busca atender a necessidade do mercado eólico de entregar mais energia por custo menor, conforme as contratações via leilão e a competição com outras fontes pressionam os preços dos novos projetos. Torres mais altas e pás mais longas são consequência dessa pressão, com fabricantes de aerogeradores buscando entregar máquinas com potências nominais maiores. É nisto que a companhia aposta. A inovação do protótipo de torre que será testado neste ano é a possibilidade de dispensar grandes guindastes na construção. A torre é "autoiçável": vai crescendo gradativamente sobre uma base treliçada. A expectativa da companhia é que o custo total da torre, transporte e instalação, caia 30% em relação às tecnologias disponíveis atualmente. O protótipo será testado na Espanha, onde a companhia está sediada. A longo prazo a intenção é chegar a alturas de 200 metros com a tecnologia. Para este ano, a companhia também prepara para testes um protótipo de junta de pás, para comprovar a segurança do projeto submetido à fadiga de cargas cíclicas, simulando os 20 anos de vida útil. (Agência Brasil Energia - 19.02.2018)

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8 Portugal: renováveis representaram 48% da produção em janeiro

As centrais renováveis representaram 47,7% do total da produção de eletricidade de Portugal Continental, segundo os dados relativos ao mês de janeiro divulgados pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN). A tecnologia renovável que mais eletricidade gerou no primeiro mês do ano foi a eólica, com 27,6% da produção total, sendo ainda responsável por gerar mais eletricidade do que o global das centrais a gás natural. De acordo com os números apresentados pela associação que representa o setor, pode observar-se uma quebra na representatividade das renováveis no universo energético face ao ano anterior, uma vez que em janeiro de 2017 as centrais renováveis representaram 70,2 % do total da produção de eletricidade no país. Quanto ao preço, o valor médio do mercado da eletricidade foi de 51,63 euros/MWh, quando antes se tinha fixado nos 36,39 euros/MWh, provando a correlação entre o preço da energia e a produção elétrica de origem renovável. (Jornal Econômico - Portugal - 20.02.2018)

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9 EDP Renováveis instala 224 MW nos EUA e supera os 5.000MW no país

A EDP Renováveis anunciou hoje que colocou em funcionamento nos EUA dois parques eólicos que totalizam uma capacidade instalada de 164 MW e um projeto solar com 60,4 MW instalados, superando atualmente os 5.000 MW no país. Os projetos, que entraram em funcionamento no último trimestre de 2017, são Quilt Block (98 MW), em Wisconsin, Hog Creek (66 MW), em Ohio e Cypress Creek (60,4 MW), na Carolina do Sul. O parque eólico de Quilt Block fornecerá energia limpa equivalente ao abastecimento anual de cerca de 37 mil casas de Wisconsin, para além de criar mais de 100 postos de trabalho durante a sua construção e 12 postos de trabalho permanentes em fase de funcionamento, Hog Creek (o terceiro no Estado de Ohio) fornecerá energia equivalente ao abastecimento de uma média de 19 mil casas na zona e Cypress Creek é um parque solar composto por três plataformas solares (Cameron, Hampton e Estill) que, em conjunto, geram uma capacidade de 60,4 MW. O presidente executivo da EDPR, João Manso Neto, citado numa nota enviada pela empresa diz que os EUA continuam a ser um mercado de referência para empresa. "Novos parques postos em funcionamento são o melhor reflexo do nosso compromisso de continuar a crescer na região", sinalizou. (Jornal Econômico - Portugal - 16.02.2018)

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10 Arábia Saudita planeja investir US$ 7 bi em renovável em 2018

A vida na Arábia Saudita há muito é definida pelo petróleo, que pagou não só pelas reluzentes torres e shopping centers que enfeitam suas cidades mas também por um setor público que emprega a maioria da população. Agora, o país tenta vincular seu futuro a outro recurso natural de que dispõe abundantemente: a luz do sol. Sob a orientação do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, o maior exportador mundial de petróleo está embarcando num esforço ambicioso para diversificar a economia e renovar o crescimento, em parte via investimentos em energia renovável e, assim, virar uma potência mundial na energia limpa. A estatal de energia ACWA Power deve construir, ao custo de US$ 300 milhões, uma central de energia solar que deve abastecer até 200 mil residências, segundo Turki al-Shehri, chefe do programa de energia renovável saudita. Pelo final do ano, a Arábia Saudita pretende investir até US$ 7 bilhões no desenvolvimento de sete novas centrais de energia solar e um grande complexo de energia eólica. O país espera que a energia renovável, hoje porção desprezível, corresponda a até 10% do que gerar em 2023. Todos os grandes desenvolvedores estão de olho na Arábia Saudita, disse Jenny Chase, analista da Bloomberg New Energy Finance. (Folha de São Paulo - 13.02.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; HIDD, Gabriel; MIRANDA, Murilo. "O Furto de Energia Elétrica". GESEL-IE-UFRJ. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2018.

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2 EPE. "Nota Técnica EPE-PR-003/2017: Processamento de contribuições à consulta pública Nº 33/2017 e recomendações de alterações para a elaboração de instrumento legal". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro de 2018.

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3 EPE. "Caderno de Economia, Ano I, Número 1". EPE. Rio de Janeiro, fevereiro de 2018.

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4 ONS. "LEN A-4/2018: Quantitativos da capacidade remanescente do SIN para escoamento de geração pela rede básica, DIT E ICG". ONS. Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2018

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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