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IFE: nº 4.488 - 01 de fevereiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Proposta de reforma no setor deverá ser proposta à Casa Civil na próxima semana
2 Aneel: Nova proposta poderá alterar o manual de contabilidade do setor elétrico
3 Projeto veda repasse de furto de energia para conta de luz de consumidor
4 Em evento da FGV Energia, propostas do RenovaBio serão apresentadas
5 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi
6 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi

Empresas
1 Segundo Wilson Ferreira, Eletrobras irá arrecadar 4 bilhões com venda de sociedades
2 Eletrobras: venda de distribuidoras complementa o plano de reestruturação
3 Ministro de Minas e Energia evita comentários sobre corte orçamentário da Eletrobras
4
Privatização da Eletrobras passa no Congresso, mas talvez não em 2018, diz Elena Landau
5 Segundo economista, estatais influenciam no atraso do programa de privatização da Eletrobras
6 Governo tenta derrubar junto ao STF liminar que impede a privatização da Eletrobras
7 BNDES: audiência pública agendada para venda de distribuidora administrada pela Eletrobras
8 Eletrobras encaminha pedido de adesão ao programa de governança

9 Aneel corta receita de Furnas em contrato de transmissão após desligamentos

10 Programa de R$2,9bi em investimento da Copel ID, entra em execução

11 Antonio Sergio, presidente da Copel, diz que as obras iniciadas darão gás ao programa de investimento em novas tecnologias

12 Sinalização de preços mais baixos deve aumentar liquidez de contratos no mercado livre, onde FDR projeta faturamento de 700 mi

13
Hidrelétrica São Manoel anuncia descida de última turbina para operação comercial

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE: Consumo de energia registra alta de 0,8% em 2017, totalizando 463.948 GWh

Meio Ambiente
1 EDP inicia transposição manual de peixes na Usina de Mascarenhas

Energias Renováveis
1 GD movimentou mais de R$ 1,4 bi no Brasil em 2017
2 OCB quer chegar ao fim de 2018 com pelo menos 120 cooperativas com GD
3 BNDES: Solar pode ter regras de conteúdo local flexibilizadas

4
Solares da Enel na Bahia liberadas para testes
5
Indústria de erva-mate catarinense é pioneira no uso de solar na América Latina

Gás e Termelétricas
1 Bolívia: Parceria com o Mato Grosso do Sul para venda de gás e uréia
2 MS se reúne com Bolívia na próxima semana
3 Produção de energia a partir do biogás eleva-se em 2017

Economia Brasileira
1 BNDES: Pagamento de R$ 30 bi ao Tesouro é previsto para os próximos dias
2 Desemprego vai a 11,8% e tem tendência de queda para 2018

3 IBGE: Produção industrial cresceu 2,5% em 2017
4 FGV: IPC-S fecha janeiro em 0,69%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile: Com utilização de 40% no consumo, país projeta redução na poluição do carvão mineral
2 Bolívia: Argentina ratifica interesse em novas quotas de gás
3 Espanha: Empresas de energia elétrica solicitam uma reunião urgente com o Ministro da Energia


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Proposta de reforma no setor deverá ser proposta à Casa Civil na próxima semana

O governo federal vai propor uma reforma na regulamentação do setor elétrico por meio de um projeto de lei que deve ser enviado à Casa Civil até o final da próxima semana, disse a jornalistas nesta quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, após cerimônia no Palácio do Planalto. A proposta ocorre após o envio de projeto de lei pelo presidente Michel Temer ao Congresso, mais cedo neste mês, com uma modelagem para a privatização da Eletrobras. Segundo Coelho Filho, existe tempo hábil para que os parlamentares aprovem a desestatização da companhia até junho. Um prazo semelhante foi apresentado pelo presidente da elétrica estatal, Wilson Ferreira Jr., que disse também nesta quarta-feira que prevê uma deliberação do texto da privatização até "maio ou junho". Já sobre a proposta do governo para mudar a regulamentação para as elétricas, o presidente da Eletrobras disse acreditar que deverá trazer alguma solução para um impasse existente hoje no setor sobre quem arca com custos referentes ao GSF. Antes pouco comentado entre os investidores em energia, o risco hidrológico passou a ser visto como um assunto vital para as empresas do segmento após anos de chuvas abaixo da média que derrubaram o nível de água nos reservatórios e prejudicaram o faturamento dos geradores hidrelétricos. Ao palestrar em evento do Credit Suise em São Paulo, Ferreira disse que uma definição sobre o risco hídrico seria importante para o processo de privatização da Eletrobras, uma vez que a companhia opera principalmente usinas hidrelétricas. (Reuters - 31.01.2018)

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2 Aneel: Nova proposta poderá alterar o manual de contabilidade do setor elétrico

A Aneel vai reorganizar o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico para permitir a incorporação mais rápida das frequentes alterações na legislação e na regulamentação setorial. Segundo a Aneel, o formato atual do manual dificulta a incorporação das mudanças e cria uma defasagem na sua aplicação, por exigir a abertura de audiências públicas a cada alteração. A adequação dos procedimentos será discutida em audiência pública a partir desta quinta-feira, 1º de fevereiro. A Aneel propõe agrupar o manual de contabilidade em temas ou capítulos baseados em princípios contábeis geralmente aceitos, que evoluem pouco, mas têm maior impacto nas empresas quando há alterações. Um segundo agrupamento vai reunir temas ou capítulos que exigem atualizações mais frequentes nos procedimentos diante das mudanças setor elétrico, mas não trazem inovações. Para esses casos, as adequações poderão ser feitas pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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3 Projeto veda repasse de furto de energia para conta de luz de consumidor

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) que proíbe as distribuidoras de energia elétrica de repassar para os consumidores os custos relacionados a furtos de energia. O projeto (PL 8652/17) altera a Lei 10.848/04, que trata da comercialização de energia elétrica. A proibição de repasse dos prejuízos independe se o furto ocorre no fornecimento, na transmissão ou na distribuição. A deputada criticou uma portaria do MME, do ano passado, que autorizou a Aneel a permitir o repasse aos consumidores de perdas de energia provocadas por furto de energia. Tramitação O PL 8652/17 tramita em caráter conclusivo nas comissões de Defesa do Consumidor; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara - 31.01.2018)

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4 Em evento da FGV Energia, propostas do RenovaBio serão apresentadas

No dia 1º de fevereiro, a FGV Energia realizará o evento "RenovaBio - Próximos passos", que irá apresentar as principais iniciativas a serem adotadas pelo MME, ANP e EPE no intuito de viabilizar a implementação do programa RenovaBio, lançado em 2016 pelo ministério. O evento irá contar com as presenças do Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Márcio Félix, do Diretor do Departamento de Biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, do Diretor da EPE, José Mauro e de Aurélio Amaral, Diretor ANP, além de Tamar Roitman e Felipe Gonçalves, ambos da FGV Energia. Márcio Félix falará sobre a regulamentação do programa e quais as próximas decisões a serem tomadas para que ele seja implementado na prática, incluindo os prazos para entrar em vigor, o processo de certificação da produção e as regras de comercialização dos Créditos de Carbono, chamados CBIOs. Já Aurélio Amaral detalhará o papel da agência e a sua atuação de forma a garantir o funcionamento do programa. José Mauro, da EPE, irá apresentar o modelo econômico integrado que está sendo desenvolvido para o evento, considerando o cenário de oferta e demanda de combustíveis e biocombustíveis até 2050, além de levar em conta diversos aspectos econômicos, produtivos, energéticos e ambientais. O RenovaBio tem como principal objetivo traçar uma diretriz conjunta para reconhecimento do papel estratégico de todos os tipos de biocombustíveis na matriz energética nacional, tanto para a segurança energética quanto para mitigação de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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5 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi

O MME autorizou na última terça-feira, 30 de janeiro, o enquadramento ao Reidi do projeto de linhas de transmissão relativo ao lote 4 do leilão nº 5 de 2016 da Aneel, e de posse da EKTT 12-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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6 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi

O MME autorizou na última quarta-feira, 31 de janeiro, o enquadramento ao Reidi de dois projetos de Transmissão de Energia Elétrica relativos ao Lote 9 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. A titularidade da obra é da Rialma Transmissora de Energia. (Agência Canal Energia - 01.02.2018)

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Empresas

1 Segundo Wilson Ferreira, Eletrobras irá arrecadar 4 bilhões com venda de sociedades

A Eletrobras está mais próxima de atingir uma parte fundamental do seu plano de reestruturação e redução do endividamento. Segundo Wilson Ferreira Junior, presidente da estatal, a venda de 74 sociedades de propósito específico (SPE) avaliadas em R$ 4 bilhões no balanço da companhia deve acontecer até o fim de abril. O executivo participou ontem do evento Latin America Investment Conference, do Credit Suisse. A venda dessas empresas, que envolvem ativos de geração de energia eólica e de transmissão, é considerada fundamental para que a estatal reduza seu endividamento medido pela relação entre dívida líquida para menos de 3 vezes até o fim deste ano. Ao fim de setembro, o indicador era de 4,1 vezes. O cronograma da venda dos ativos será anunciado até o fim deste mês, quando será divulgado também o modelo da operação, se haverá ativos agrupados e outras características, afirmou o presidente. Uma lista divulgada pela Eletrobras em julho passado apresentou 58 SPEs de energia eólica e 16 de transmissão, incluindo a interligação do Madeira, de escoamento da energia das hidrelétricas do rio Madeira (RO) para o Sudeste, e a fatia da Eletrosul no linhão que está escoando energia de Belo Monte, no rio Xingu (PA), também para o Sudeste. Os ativos em questão foram transferidos das controladas Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas para a holding, a fim de abater dívidas. A ideia era que fossem vendidos em seguida, mas o processo se arrastou e acabou levando mais tempo do que o previsto. Muitas empresas sócias da Eletrobras nesses ativos, como EDP Energias do Brasil e Cteep, já mostraram interesse em ficar com as fatias da estatal. Segundo o presidente, as conversas com essas empresas estão começando agora. (Valor Econômico - 01.01.2018)

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2 Eletrobras: venda de distribuidoras complementa o plano de reestruturação

Outra parte importante do plano de reestruturação da Eletrobras envolve a venda das distribuidoras, que devem ser licitadas até o fim de abril, segundo o executivo. A MP 814, publicada no fim do ano passado pelo presidente Michel Temer, deve ajudar nesse objetivo, ao deixar os créditos que as empresas têm junto ao fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), no total de R$ 8,5 bilhões, "mais líquidos." Um dia antes da publicação da MP, o conselho de administração da Eletrobras decidiu recomendar que os acionistas votem para manter esses créditos nas distribuidoras. A orientação divergiu da ideia anterior da administração da companhia, que trabalhava para que os créditos fossem assumidos pela holding, para ajudar a reduzir a dívida de R$ 11,2 bilhões dessas concessionárias que já será assumida pela controladora. A votação vai acontecer em uma assembleia geral extraordinária (AGE) em 8 de fevereiro. Isso aconteceu devido ao processo de fiscalização que está sendo realizado pela Aneel nos fundos setoriais. Até o momento, a fiscalização concluiu que as distribuidoras na verdade tem de devolver cerca de R$ 4 bilhões. Se isso se concretizasse, e os créditos (ou débitos) fossem assumidos pela holding, haveria o risco de uma baixa contábil de mais de R$ 12 bilhões na companhia, comprometendo seu processo de privatização. "A MP 814 ajudou a tornar os créditos mais líquidos", disse Ferreira, explicando que, com isso, a Aneel poderá ter condições para concluir a fiscalização de forma mais favorável às distribuidoras. Mesmo assim, não houve uma mudança na orientação do conselho aos acionistas, disse Ferreira Junior, completando que não pode antecipar uma decisão dos acionistas controladores. Mais cedo, porém, em fala no evento, o executivo havia indicado que poderia haver uma mudança nessa interpretação, já que agora há uma chance maior de que os créditos das distribuidoras sejam "concretizados", devido às mudanças da MP 814. Independentemente da decisão, é importante que a Aneel termine a fiscalização dessas contas setoriais antes da venda das distribuidoras. (Valor Econômico - 01.01.2018)

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3 Ministro de Minas e Energia evita comentários sobre corte orçamentário da Eletrobras

Fernando Coelho Filho, ministro de minas e energia, evitou comentar a informação de que parte do corte orçamentário anunciado pelo governo vai ser feito em cima da arrecadação de R$ 12,2 bilhões, prevista com a privatização da Eletrobras. "Quem fala é a Fazenda e o Planejamento. Eu tenho um cronograma para aprovar o quanto antes o projeto [com o modelo de pulverização do controle da estatal] na Câmara e no Senado, e nosso prazo final para a realização da assembleia da Eletrobras [que vai aprovar a operação de aumento de capital] é junho", disse nesta quarta-feira, 31 de janeiro, no Palácio do Planalto. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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4 Privatização da Eletrobras passa no Congresso, mas talvez não em 2018, diz Elena Landau

Uma proposta do governo federal para a privatização da Eletrobras deve ser aprovada no Congresso Nacional, mas talvez não a tempo de viabilizar o negócio ainda em 2018, como pretende o presidente Michel Temer, disse nesta quarta-feira a ex-presidente do Conselho de Administração da empresa Elena Landau. Mas a economista avalia que mesmo um fracasso do governo Temer em levar adiante a desestatização não acabaria com o projeto, que poderia ser concluído em 2019, a depender de quem vencer as eleições presidenciais deste ano. "Obviamente que se vier um governo em 2019 de cunho populista, intervencionista, temos outra questão. Mas... com candidatos de centro-direita crescendo, não há nada que indique que se a privatização não sair esse ano ela não saia (depois)", afirmou. Ela não descartou que Temer consiga acelerar o andamento do processo e disse que a maior dificuldade será o cumprimento dos prazos, e não necessariamente a aprovação da proposta pelos parlamentares. "Acho que o governo consegue aprovar porque exige maioria simples", afirmou. (Reuters - 31.01.2018)

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5 Segundo economista, estatais influenciam no atraso do programa de privatização da Eletrobras

Elena Landau, ex-presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, fez críticas ao papel do BNDES, responsável pela modelagem da privatização de seis distribuidoras da Eletrobras, que devem ser vendidas antes da desestatização da companhia como um todo. Inicialmente, governo e empresa queriam concluir a alienação dessas distribuidoras em 2017, mas agora a previsão é de um leilão até abril. O BNDES não estava preparado para atuar em processos de privatização, e os técnicos do banco "levaram um ano para chegar a um modelo óbvio" para o negócio, que prevê um preço de apenas 50 mil reais para cada distribuidora e exigências de aporte de recursos e investimentos pelos novos donos, afirma a economista. Também atribuiu parte do atraso no processo à atuação da Aneel, que tem cobrado das distribuidoras da Eletrobras a devolução de até 4 bilhões de reais em recursos que o órgão regulador entende que as empresas teriam recebido a mais de fundos do setor elétrico nos últimos anos. (Reuters - 31.01.2018)

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6 Governo tenta derrubar junto ao STF liminar que impede a privatização da Eletrobras

O governo tenta derrubar no Supremo Tribunal Federal liminar da Justiça Federal em Pernambuco que suspendeu o dispositivo da Medida Provisória 814 que permite a reinclusão da estatal no Programa Nacional de Desestatização. Pedido semelhante ao da Advocacia Geral da União foi protocolado no STF pela mesa da Câmara dos Deputados. O argumento é de que o juiz de primeira instância usurpou a competência do Supremo ao tratar da questão. O MME ainda aposta na manutenção da MP, que tem vigência imediata, mas o ministro admitiu que se a decisão judicial que impede a realização de estudos para o aumento de capital da empresa não for revogada até o início da tramitação do PL da Eletrobras em fevereiro, o assunto será tratado no projeto de lei. As reclamações foram encaminhadas à ministra Carmem Lucia, presidente do STF, mas a decisão sobre a revogação da liminar está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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7 BNDES: audiência pública agendada para venda de distribuidora administrada pela Eletrobras

O BNDES marcou para o próximo dia 20 de fevereiro, das 9h às 12h, audiência pública presencial para o processo de privatização da Amazonas Distribuidora de Energia, administrada pela Eletrobras. A audiência será realizada no Auditório Floriano Pacheco, na Sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus. Essa é a segunda distribuidora que tem sessão pública marcada. A BV Energia foi a primeira. Assim como na outra concessionária, a audiência tem objetivo de prestar informações ao público, além de receber sugestões e contribuições à desestatização (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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8 Eletrobras encaminha pedido de adesão ao programa de governança

A Eletrobras encaminhou na terça-feira, 31 de janeiro, o pedido de certificação junto à B3 para sua adesão ao Programa Destaque em Governança de Estatais. Esse programa, explicou a empresa, é desenvolvido pela bolsa de valores e tem como objetivo incentivar as companhias controladas, direta ou indiretamente, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a aprimorar suas práticas de governança corporativa. Em comunicado ao mercado publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários, a estatal afirma que "a iniciativa ao Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 reafirma o compromisso da Eletrobras com a contínua melhoria de sua governança, bem como seu alinhamento às melhores práticas do mercado". (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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9 Aneel corta receita de Furnas em contrato de transmissão após desligamentos

A Aneel decidiu suspender parte das receitas de um contrato de Furnas, da Eletrobras, devido a desligamentos registrados em equipamentos de transmissão operados pela companhia que levaram ao descumprimento de níveis de qualidade exigidos pelo órgão regulador. A decisão da superintendência de fiscalização da Aneel consta de despacho no Diário Oficial da União desta quarta-feira, que dá prazo de dez dias caso a empresa queira recorrer. Segundo a agência, a suspensão parcial refere-se às instalações de transmissão de Furnas operadas sob o contrato de concessão 062-2001. Esses ativos representam grande parte das instalações de transmissão da companhia, uma das maiores transmissoras do Brasil, e tiveram a concessão renovada em 2013."Não é possível informar os impactos financeiros neste momento porque é necessário aguardar a decisão final da diretoria da Aneel". Procurada, Furnas disse que a decisão da Aneel "leva à suspensão do pagamento da receita associada àqueles equipamentos de transmissão que ficaram indisponíveis por mais de 30 dias no ciclo considerado".A estatal afirmou ainda que "fará as devidas análises e, se for o caso, apresentará os recursos cabíveis". (Reuters - 31.01.2018)

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10 Programa de R$2,9bi em investimento da Copel ID, entra em execução

Já está em execução o programa de investimentos da Copel (PR) para 2018, que deve envolver R$ 2,9 bilhões. Entre as obras previstas, destaca-se o fortalecimento dos sistemas de distribuição e transmissão no Paraná, com a construção de 16 novas subestações. Do total previsto, R$ 790 milhões vão para a distribuição de energia, para fazer frente à ampliação e modernização da rede da concessionária, na manutenção e melhoria dos indicadores de qualidade. Além de três subestações já em construção e com conclusão prevista para os próximos meses, neste ano ainda terão início as obras de outras dez unidades, na capital e nos municípios de Prudentópolis, Itaperuçu, Paranapoema, Ventania, Francisco Beltrão, Iguaraçu, São Miguel do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Joaquim Távora. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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11 Antonio Sergio, presidente da Copel, diz que as obras iniciadas darão gás ao programa de investimento em novas tecnologias

De acordo Antonio Sérgio Guetter, presidente da Copel, as obras darão continuidade ao trabalho de expansão e investimento em novas tecnologias, cujo resultado já pode ser visto na prática. Segundo ele, nos últimos quatro anos, os desligamentos foram reduzidos em 23% no Paraná. Com o programa Mais Clic Rural, a energia elétrica fornecida no campo tem qualidade cada vez mais próxima à entregue nas cidades. Na geração e transmissão, serão destinados R$ 743,6 milhões do plano de investimentos à conclusão de obras em curso - como a revitalização da Usina Figueira, a construção da Usina Baixo Iguaçu e as subestações Medianeira Norte, Curitiba Centro e Andirá Leste - além do início da linha de transmissão Baixo Iguaçu-Realeza Sul, com investimento previsto de R$ 34 milhões. O parque gerador da Copel, composto por 93% de fontes renováveis de energia, também ganhará um novo complexo eólico este ano. A conclusão do Complexo Eólico Cutia, no Rio Grande do Norte, receberá R$ 888,5 milhões de investimento. E, ainda, o segmento de telecomunicações terá destinados R$ 340,2 milhões para garantir a ampliação da base de clientes, bem como as atualizações tecnológicas inerentes ao negócio. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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12 Sinalização de preços mais baixos deve aumentar liquidez de contratos no mercado livre, onde FDR projeta faturamento de 700 mi

A FDR Energia espera dobrar seu faturamento este ano, para R$ 700mi. Com R$ 350 milhões em contratos já fechados no ano passado para 2018, a companhia aposta em novas negociações e no mercado livre para aumentar esse valor. De acordo com Erick Azevedo, sócio-diretor da FDR Energia, o volume de chuvas em regiões significativas em termos energéticos para o sistema elétrico tem sido bom e se essa tendência se confirmar nos próximos meses, o ano será de preços mais baixos e, consequentemente, mais liquidez nos negócios de energia elétrica no mercado livre.O executivo destaca, porém, não há muitas expectativas em relação a um crescimento significativo do mercado livre de energia em 2018. Segundo ele, a aposta está em uma retomada discreta da atividade econômica para este ano. Além disso, existe a necessidade de lidar com os altos preços da energia incentivada, pressionados pela escassez da disponibilidade de fontes limpas. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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13 Hidrelétrica São Manoel anuncia descida de última turbina para operação comercial

A hidrelétrica São Manoel iniciou a descida do rotor do gerador da quarta e última unidade da usina, aproximando-se da fase final de construção. A peça possui 548 toneladas e quase 10 metros de diâmetro. Com turbinas do tipo kaplan, a hidrelétrica tem capacidade instalada de 700 MW, dividida entre quatro unidades de 175 MW.A usina já tem duas unidades geradoras em operação comercial, sendo a primeira acionada no final de dezembro, quatro meses antes do prazo previsto. A segunda turbina entrou em operação comercial no último dia 19/1. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram crescimento de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 31% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 30 de janeiro. A energia armazenada está em 63.024 MW mês e a energia afluente em 87% da MLT. Furnas trabalha com 20,75% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 17,63%. O Sul do país registrou elevação de 0,8% nos níveis e os reservatórios se encontram com 81,3% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 16.350 MW mês e a energia afluente está em 175% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 73,45% da capacidade. Na região Norte os níveis aumentaram 0,6%, deixando os reservatórios com 31,8% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.787 MW mês e a ENA ficou em 60% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 49,93% da capacidade. Já no submercado Nordeste houve alteração positiva, com acréscimo de 0,1% nos níveis, e os reservatórios operam com 17,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 9.193 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 13,78% da sua capacidade. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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2 EPE: Consumo de energia registra alta de 0,8% em 2017, totalizando 463.948 GWh

Depois de dois anos seguidos de queda, o consumo de energia do Brasil em 2017 registrou alta de 0,8% em relação ao ano anterior, totalizando 463.948 GWh, segundo a EPE. Houve alta em todos os segmentos na comparação com 2016, com destaque para a indústria, com crescimento de 1,3%, totalizando 165.883 GWh. O setor residencial apresentou consumo de energia de 133.904 GWh no ano passado, com alta de 0,8% ante 2016. Na mesma comparação, o consumo da classe comercial avançou 0,3%, para 88.129 GWh, enquanto outros segmentos (entre eles o rural) tiveram alta de 0,7%, para 76.032 GWh. Considerando apenas o mês de dezembro, o setor industrial também foi destaque com um crescimento de consumo de 4,4% em relação ao último mês de 2016, totalizando 13.977 GWh. Na mesma comparação, o consumo de energia das residências cresceu 0,3%, para 11.389 GWh, e o da classe comercial aumentou 1,4%, somando 7.628 GWh. Os demais segmentos consumiram 6.294 GWh em dezembro, com queda de 0,9%, em comparação com igual período de 2016. (Valor Econômico - 01.01.2018)

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Meio Ambiente

1 EDP inicia transposição manual de peixes na Usina de Mascarenhas

A EDP deu início na última terça-feira, 30 de janeiro, a transposição manual de peixes da Usina de Mascarenhas, localizada no Rio Doce, na cidade de Baixo Guandu. O processo ocorre desde 2013, durante a piracema, época de reprodução dos peixes, e tem contribuído para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade da região. A iniciativa garante a continuidade do ciclo natural de reprodução e o controle das espécies que estão sendo transpostas, contribuindo também para a atividade econômica da região. Neste ano, a empresa já realizou uma transposição durante a segunda semana de janeiro, e ainda há mais duas programadas. Essa que iniciou nesta semana e a última para o final do ano. Até o momento, foram identificados no Rio Doce 30 tipos diferentes de espécies de peixes. A transposição manual dos animais da área da usina faz parte da política de sustentabilidade do Grupo e é fruto de um estudo na área de influência do empreendimento, que aponta essa ação como a melhor alternativa de manejo dos recursos pesqueiros na região. Durante o processo, os peixes são coletados na região mais baixa da barragem e transportados até a região montante, onde os peixes são soltos novamente no rio, e irão completar o seu ciclo natural de reprodução. (Agência Canal Energia - 01.02.2018)

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Energias Renováveis

1 GD movimentou mais de R$ 1,4 bi no Brasil em 2017

Estudo mais recente realizado pela consultoria Greener aponta que o mercado de geração distribuída fotovoltaica movimentou R$ 1,47 bi em 2017. O valor é resultado de um crescimento de 166% na capacidade de geração de sistemas distribuídos: 160 MW da fonte solar estavam instalados até dezembro de 2017 (de um total de 210 MW, incluindo outras fontes), contra 59 MW até o final de 2016. O número de empresas integradoras já chega a 2.741, uma proporção de uma para cada dois municípios brasileiros. Entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, o número de empresas atuando no mercado quase dobrou, saindo de 1.500 no início do ano passado. Cerca de 50% das empresas estão sediadas na região Sudeste. A pesquisa contou com entrevistas a 552 empresas integradoras, realizadas entre o último dia 29/11 e 8/1. Entre as empresas ouvidas pela Greener, 39,9% afirmam que sua principal preocupação é com os preços muito baixos praticados pela concorrência. Para a consultoria, jogar os valores para baixo é natural com a entrada de muitos players novos querendo conquistar uma fatia das instalações, mas pode tornar o mercado insustentável. O preço dos kits fotovoltaicos que incluem painéis, inversores e cabos, normalmente comercializados por representantes comerciais de fabricantes internacionais, aumentou 10,6%, segundo a consultoria, nos últimos seis meses. Entretanto, com o sacrifício da margem de retorno por parte das instaladoras, o preço final para os clientes caiu 6%, no mesmo período. Apesar disso, 67,92% das empresas se disseram muito otimistas com o mercado. Entre outras preocupações, citam a dificuldade de acesso à linhas de financiamento incentivado, com prazos mais longos e taxas mais baixas. Outro ponto de atenção citado é a incerteza regulatória. A Aneel já deu algumas sinalizações de que pode rever descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e na proporção considerada para compensar a geração pelo consumo (atualmente em 1:1). A próxima revisão da norma está prevista para 2019. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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2 OCB quer chegar ao fim de 2018 com pelo menos 120 cooperativas com GD

As cooperativas que utilizam geração distribuída somam 5,5 MWp de geração, abastecendo mais de 150 unidades consumidoras e proporcionando uma economia de R$ 7 milhões para os cooperados. Em 2017, foram implantadas 31 novas conexões, mais do que o dobro registrado nos cinco anos anteriores, período em que 25 cooperativas instalaram os sistemas. Com os resultados, a expectativa da Organização das Cooperativas Brasileiras é de chegar ao fim de 2018 com o registro de mais de 120 cooperativas com GD, esperando em torno de 60 a 70 novas instalações, que beneficiarão suas produções e seus cooperados. De acordo com o analista técnico e financeiro do Sistema OCB, Marco Olívio Morato de Oliveira, hoje mais de 6,5 mil cooperativas compõem o sistema OCB, e é com esse universo que se trabalha para a disseminação da GD. Ele quer que as cooperativas vejam isso como uma opção para o negócio, que traz benefícios para os cooperados. O compartilhamento de estruturas, a gestão democrática e a divisão igualitária para o cooperado são os pilares que constituem esse modelo de negócio e o fazem tão atrativo como atividade econômica, com uma participação cada vez mais crescente em seus 13 ramos de negócio. Das 56 cooperativas que adotaram a geração distribuída, mais de 90% utilizam sistemas fotovoltaicos. Mas também há uma tendência por novas fontes de geração, considerando o melhor aproveitamento regional. Assim, há duas cooperativas que possuem termelétricas a biogás, e três centrais hidrelétricas. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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3 BNDES: Solar pode ter regras de conteúdo local flexibilizadas

O BNDES está reavaliando as exigências de conteúdo local para a indústria de energia solar, informou o presidente da instituição, Paulo Rabello. "Estamos reestudando as regras de conteúdo local e estamos atentos para eventuais flexibilizações", disse o executivo em conversa com jornalistas na última terça-feira, 30 de janeiro, em SP. Neste ano, o Brasil conquistou seu primeiro GW em usinas fotovoltaicas em operação, quase quatro anos depois da realização do primeiro leilão promovido pelo Governo Federal exclusivo para fonte em 2014. Um ponto que chama a atenção é que a maior parte das usinas em operação no Brasil foram equipadas com módulos importados. Ainda segundo dados da Greener, 67,15% são de origem externa e 31,85% dos painéis foram produzidos localmente. A indústria de energia solar no Brasil ainda está avançando lentamente. O seu desenvolvimento esbarra na tributação do país, que dificulta a competição com o equipamento importado. Por outro lado, os projetos viabilizados por aqui dependem de financiamento do BNDES, que por sua vez exige um nível de conteúdo local dos equipamentos para conceder o financiamento. Apesar da sensibilidade do BNDES em relação às demandas dos empreendedores por recursos para os projetos de energia solar, Rabello lembrou que flexibilizar demais as regras de conteúdo local é prejudicial para a indústria local. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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4 Solares da Enel na Bahia liberadas para testes

A Aneel aprovou para operação em testes três usinas de geração fotovoltaica de posse da Enel Green Power, a partir desta terça-feira, 31 de janeiro, mesma data da publicação do despacho do Diário Oficial da União. As UFVs Horizonte MP 1, Horizonte MP 2 e Horizonte MP 11 poderão testar as unidades geradoras UG1 a UG28, de 1.025 kW cada, somando 28.700 kW de capacidade nas primeiras duas usinas e UG1 a UG20, de 1.000 kW cada, totalizando 20.000 kW de capacidade instalada, respectivamente. Os empreendimentos estão localizados no município de Brejo Velho (BA). Outra usina liberada pelo órgão regulador é a EOL Capoeiras III, que testará as unidades UG6 a UG11, de 2.500 kW cada, totalizando 15.000 KW em Gentio do Ouro (BA) e de titularidade do Parque Eólico Capoeiras III. Já a EOL União dos Ventos 13 foi autorizada pela Aneel para operar comercialmente a unidade UG8, de 2.100 kW de capacidade instalada em Pedra Grande (RN), e de posse da Ventos de Santo Antônio Geradora Eólica S.A. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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5 Indústria de erva-mate catarinense é pioneira no uso de solar na América Latina

A indústria Erva Mate Gheno, localizada em Concórdia (SC), é a primeira ervateira da América Latina a usar energia solar na produção de chá e erva-mate. O sistema inaugurado em dezembro do ano passado foi fornecido pela Engie e conta com 62 placas fotovoltaicas já instaladas e espaço para mais outras 22 a serem colocadas futuramente. A capacidade de geração é de 16,43 kWp, o suficiente para suprir 100% das necessidades da empresa, o que faz movimentar cerca de 36 motores da linha de produção, além das lâmpadas de iluminação. "Os painéis são nosso cartão de visitas. Eles foram instalados em frente à fábrica, bem visíveis por todos, pois estamos muito orgulhosos desse investimento e muito seguros do seu retorno" explicou o diretor Gilnei Gheno. "Usamos energia limpa, contribuímos para a preservação ambiental e economizamos energia. Este é mais um dos nossos diferenciais", completou. O pioneirismo da ervateira catarinense é destacado pelo presidente da Engie Geração Solar Distribuída, Rodolfo de Sousa Pinto, "O setor agroindustrial é um importante parceiro da Engie e ficamos sempre muito satisfeitos em poder participar de projetos inovadores como é o caso da propriedade da família Gheno", declarou. "A energia solar é sem dúvida um recurso plenamente disponível e viável que veio para impulsionar ainda mais o agronegócio brasileiro", complementou. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Bolívia: Parceria com o Mato Grosso do Sul para venda de gás e uréia

O ministro Luis Alberto Sanchez informou ontem que as equipes técnicas do Ministério dos Hidrocarbonetos e dos Campos Petrolíferos Bolivianos (YPFB) se encontraram com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, que pediu para acelerar o processo de negociação na venda de 3,4 milhões de metros cúbicos por dia. O governador de Mato Grosso do Sul prometeu avançar rapidamente neste processo de vendas de gás e a necessidade de uréia na área. Ele também nos pediu para começar a negociar a venda direta de gás na conclusão do contrato de gás com o Brasil em 2019. Isso pode ser bastante positivo para o país", disse o ministro Sánchez. Por sua vez, o governador brasileiro explicou que a energia boliviana é necessária para a geração de eletricidade em usinas termoelétricas e a Unidade de Fertilizantes Nitrogênicos de Três Lagunas. (Bolívia - Pagina Siete - 31.01.2018)

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2 MS se reúne com Bolívia na próxima semana

Representantes do governo do Mato Grosso do Sul e da Bolívia voltam a se reunir na próxima segunda e terça-feira (5/2 e 6/2). Estes dois novos encontros têm como objetivo concluir compra de 2,2 milhões de m³/dia para a unidade de produção de fertilizantes de Três Lagoas. No próximo dia 28/2, as autoridades voltam a se encontrar, desta vez, para tratar da compra de mais 1,2 milhão de m³/dia de gás para a termelétrica Ladário, com 267 MW de potência instalada. A reunião técnica e comercial realizada na última terça-feira (30/1) teve como objetivo tratar de temas como contratos futuros e o fornecimento de gás para os dois projetos alocados no estado. A princípio, o governo de Campo Grande compraria o gás somente para a térmica, mas a unidade de fertilizantes acabou entrando no radar de fornecimento direto. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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3 Produção de energia a partir do biogás eleva-se em 2017

A produção da energia a partir do biogás cresceu 14% em 2017, com relação ao ano anterior, ao passar de 118,6 MW médios para 135,2 MW médios. Apesar desse aumento, de acordo com a Abiogás, a participação da fonte na matriz é de 0,0817%. Considerando a média per capita de consumo de energia em 2016, que foi de 2,266 MWh por habitante, a atual capacidade instalada de biogás poderia alimentar uma cidade de quase 470 mil pessoas, conforme os cálculos da entidade. . (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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Economia Brasileira

1 BNDES: Pagamento de R$ 30 bi ao Tesouro é previsto para os próximos dias

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quinta-feira que a instituição deve assinar nos próximos dias uma devolução antecipada de R$ 30 bi em empréstimos ao Tesouro Nacional. "Estamos nos esforçando para chegar aos adicionais R$ 100 bi", afirmou. Segundo ele, o montante deve ser pago até o dia 23 de fevereiro. As solicitações de devoluções do BNDES ao Tesouro foram feitas pela equipe econômica para que o governo possa cumprir a chamada "regra de ouro" das contas públicas, que visa evitar o endividamento para pagar gastos correntes. No ano passado, já foram pagos R$ 50 bi. "Infelizmente, por causa da 'regra de ouro', nos disseram abruptamente 'nos deem de volta R$ 180 bi. Quantas instituições poderiam dizer 'sim, senhor, está aqui o dinheiro'? Só aquelas que escolheram os melhores clientes, que constituíram as garantias certas em todas as centenas de milhares de operações", afirmou Rabello. O presidente do BNDES resaltou que o banco está buscando captar recursos no exterior. Segundo ele, a instituição definiu em seu planejamento estratégico ampliar de três para oito as unidades regionais para atender as demandas empresariais. (Valor Econômico - 01.02.2018)

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2 Desemprego vai a 11,8% e tem tendência de queda para 2018

Depois de surpreender positivamente ao longo do ano passado, o mercado de trabalho deve seguir em gradual recuperação em 2018. Analistas consultados pelo Valor estimam que a taxa de desemprego, que foi de 11,8% no quarto trimestre de 2017, deve ceder para 10% a 11,3% no fim deste ano. Mais do que uma redução da taxa, eles acreditam que a recuperação da atividade econômica em ritmo mais rápido vai produzir empregos de melhor qualidade no país, com carteira de trabalho assinada. Em 2017, a melhora foi integralmente calcada em postos informais e por conta própria, o que levou a uma precarização do mercado de trabalho. Conforme dados divulgados ontem pelo IBGE, a taxa de desemprego foi de 11,8% no quarto trimestre do ano passado, 0,2 ponto percentual abaixo do mesmo período de 2016 (12%). Isso foi resultado da geração de 1,8 milhão de empregos, quase todos informais - 598 mil pessoas foram empregadas sem carteira assinada e 1,1 milhão começaram a trabalhar por conta própria. Com toda a melhora, havia 12,3 milhões de pessoas desempregadas no país. Segundo economistas, o ritmo de geração de vagas não deve ser muito diferente neste ano: de 1,75 milhão a 2 milhões de pessoas devem encontrar uma ocupação. Esse desempenho estará assentado, no entanto, em uma recuperação mais acelerada e disseminada da atividade econômica. (Valor Econômico - 01.02.2018)

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3 IBGE: Produção industrial cresceu 2,5% em 2017

A produção industrial brasileira encerrou 2017 com crescimento de 2,5%, após três anos de perdas. Em 2016, houve recuo de 6,4%, seguindo baixa de 8,3% em 2015 e de 3% em 2014. A produção não crescia de forma tão acelerada desde 2010 (+10,2%), conforme o IBGE. Claro que, apesar de positivo, o avanço reduz apenas parte da baixa acumulada de 2014 a 2016, de 16,7%. Somente em dezembro de 2017, a indústria avançou 2,8% perante o mês anterior, a maior alta desde junho de 2013 (3,5%). O desempenho da indústria no período ficou praticamente no teto das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, que apontavam, em média, para um avanço de 1,7%, com intervalo de 0,5% a 3% de aumento. Perante dezembro de 2016, a produção industrial teve alta de 4,3%, a oitava taxa positiva seguida nesse tipo de comparativo. (Valor Econômico - 01.02.2018)

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4 FGV: IPC-S fecha janeiro em 0,69%

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou inflação de 0,69% no encerramento de janeiro, ou 0,10 ponto percentual acima da taxa registrada na medição anterior, informou a FGV. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,22% nos últimos 12 meses. No fechamento de janeiro, metade das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,74% para 2,75%), com destaque para o comportamento do item cursos formais (3,83% para 5,84%). (Valor Econômico - 01.02.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$3,1800, com variação de +0,54% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$3,1938 - com variação de +0,43% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,1751, variando -0,59% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 31.01.2018 e 01.02.2018)

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Internacional

1 Chile: Com utilização de 40% no consumo, país projeta redução na poluição do carvão mineral

O Chile fechou um acordo com a Associação das Empresas Geradoras do Chile (que engloba gigantes como AES Gener, Colbún, Enel e Engie) para encerrar o desenvolvimento de novas termelétricas a carvão que não possuam sistemas de captura e armazenamento de carbono. O acordo cria um grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério da Energia, com o objetivo de definir um cronograma para um fim planejado e gradual das usinas a carvão. Atualmente, a matriz energética chilena conta com cerca de 40% de energia proveniente do carvão.Ao todo, existem 15 centrais no Chile com 27 unidades baseadas em carvão, que fornecem cerca de 29.000 GWh, ou 38,8% do consumo de eletricidade total, de 74.000 GWh. Com este acordo, dois projetos de termelétricas que se encontram para avaliação do Ministério da Energia do Chile deverão ser revisados: Santa María II de Colbún, além da segunda etapa de instalação da Infraestrutura Energética da Mejillones, da Engie.Enel e Engie são duas das principais corporações mundiais que vêm redirecionando esforços para a redução da atuação em mercados de geração a combustíveis fósseis. De acordo com o ministro da Energia do Chile, Andrés Rebolledo, este processo terá seu fim entre 2030 e 2050, quando será diminuída a influência das termelétricas no Chile. O governo espera que a massificação de tecnologias de geração renovável, que foram incorporadas na matriz energética, faça com que a geração termelétrica não seja mais a principal fonte de energia, mas sim, em conjunto com hidroeletricidade, outras tecnologias renováveis e armazenamento, um complemento à geração variável de energia solar fotovoltaica e eólica em momentos de ausência de luz ou de vento. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)

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2 Bolívia: Argentina ratifica interesse em novas quotas de gás

O Embaixador da Argentina na Bolívia, Normando Álvarez, ratificou ontem a intenção de que seu país compre mais gás natural boliviano, pelo que espera realizar reuniões trimestrais com as autoridades de ambos os Estados para negociar futuros contratos de compra-venda. De acordo com o diplomata argentino, a Bolívia é um "grande produtor de gás" e seu país tem "plena confiança" no fechamento de novos contratos de gás, além do atual entre Yacimientos Petrolíferos Fiscais Bolivianos (YPFB) e Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa), que governa até 2026. "Se houver mais gás, a Argentina está disposta a comprar. O que precisa ser feito é uma nota entre os dois ministérios para estabelecer o objetivo, mas acreditamos que a Bolívia é um grande produtor ", disse ele. (Bolívia - Cambio - 31.01.2018)

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3 Espanha: Empresas de energia elétrica solicitam uma reunião urgente com o Ministro da Energia

O presidente da Associação de empregadores elétricos da Unesa, Marina Serrano, solicitou uma reunião urgente com o ministro da Energia, Álvaro Nadal, para aprofundar as medidas anunciadas na quarta-feira no Congresso dos deputados e que afetam o setor. Esta reforma envolve um corte de 170 milhões de euros na remuneração das empresas de distribuição, bem como os custos assumidos pelos grupos de energia em virtude do fechamento das usinas nucleares. Nadal, que pediu o apoio do resto dos grupos parlamentares para seus projetos, incorporou algumas alterações à lei de medidas urgentes contra a seca em seu procedimento no Senado. De acordo com o ministro, há "um caso claro de compensação excessiva" na receita recebida pelas empresas de energia, algo que a Comissão Nacional de Mercados e Competição também denunciou para que haja uma correção. O corte se concentraria, se bem sucedido, nas cinco grandes empresas de eletricidade do país que estão integradas na Unesa (Iberdrola, Gas Natural Fenosa, Viesgo, EDP e Endesa), que se veriam afetadas pela intenção ministerial de ajustar os custos de transporte e a distribuição e o chamado "fator de atraso". Esse fator consiste em que as empresas recebem a remuneração com um atraso de dois anos em média e, em troca, possuem uma remuneração com juros de 10%, que o departamento de Nadal considera muito alto. O ministro explicou no Congresso que a remuneração será revisada em 2020 para adaptá-la aos custos financeiros do mercado. (El País - Espanha - 01.02.18)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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