l

IFE: nº 4.476 - 16 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: TDSE 79 - Impactos Sistêmicos da Micro e Minigeração Distribuída
2 Aneel: sucessor deve ter compromisso de entender que Aneel é séria, diz Reive Barros
3 Câmara pede liminar no STF contra decisão que suspende efeitos da MP do setor elétrico
4 AGU também recorre e tenta destravar privatização da Eletrobras
5 Furnas disponibiliza publicações técnicas em seu portal
6 MME define nova garantia física para hidrelétrica na região Norte
7 MME reconhece projeto de transmissão da Energisa Pará como prioritário
8 MME enquadra projeto de transmissão junto ao Reidi
9 Editorial da Folha de São Paulo: "Renovação energética"

Empresas
1 Eletrobras: Nova ação contra privatização é movida
2 Eletrobras: Ações da Energisa Mato Grosso serão vendidas em OPA
3 Engie: Empresa divulga plano de investimentos e quer acelerar crescimento em 2018
4 Cemig: Estatal vai propor aos acionistas a incorporação da subsidiária Cemig Telecom
5 Cesp: Queda em rating do Brasil leva S&P a rebaixar nota da estatal
6 CPFL Energia: Ouvidoria recebe certificação ISO 9001

Leilões
1 MME publica sistemática do leilão A-4, que será realizado no próximo 4/4
2 Leilão A4, do próximo abril, será realizado em 2 etapas via internet

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE disponibiliza ferramenta para gestão de risco no mercado de curto prazo
3 Com excesso de chuva, Itaipu abre as três calhas da usina

Energias Renováveis
1 Teresina e Manaus apresentam payback mais rápido na área solar fotovoltaica
2 Tereos Brasil: Ampliação de exportação de energia cogerada em 2018

Gás e Termelétricas
1 Eneva tem 18,8 bilhões de metros cúbicos em reservas de gás natural
2 Catena se associa a ABiogás
3 Empecilhos à venda da Eletrobras dificultam retomada de Angra 3
4 Aneel aprova CVU para UTE Araguaia

Grandes Consumidores
1 Eldorado aumenta venda de excedentes de biomassa

Economia Brasileira
1 União gastou R$ 4 bi para honrar dívidas de Estados em 2017
2 Déficit do governo pode ter ficado abaixo de R$ 120 bi

3 IFI: Déficit recorrente do setor público pode atingir 2,8% do PIB
4 FGV: IGP-10 cai em janeiro
5 FGV: Inflação medida pelo IPC-S sobe a 0,47% na 2ª prévia do mês
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: empresas chinesas ativam seus projetos de energia renovável
2 Metrô chileno agora funciona principalmente com energia limpa
3 Espanha: A CEOE exige um preço competitivo de energia para a indústria
4 Chernobyl: produção energética é retomada na forma de usina solar
5
Shell compra fatia de operadora de energia solar nos EUA
6
Irena: Migração energética para renováveis terá impactos geopolíticos

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Renovação energética". Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de janeiro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: TDSE 79 - Impactos Sistêmicos da Micro e Minigeração Distribuída

Em maio de 2016, dando início ao projeto de pesquisa vinculado ao Programa de P&D da ANEEL, o GESEL promoveu na FIRJAN o Seminário Internacional "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição". Com base na massa crítica de conhecimento gerada neste evento, foi elaborado estudo com um primeiro enquadramento analítico sobre o tema, já se identificando alguns possíveis impactos da geração fotovoltaica distribuída no país. Entretanto, uma análise mais abrangente se faz necessária. Assim, o "TDSE 79 - Impactos Sistêmicos da Micro e Minigeração Distribuída" apresenta uma descrição dos potenciais impactos a serem observados pelo Brasil, devido à expansão em larga escala da geração fotovoltaica distribuída. Estes impactos são de naturezas mais diversas, como econômicas, ambientais, elétricas, entre outras. Como escopo deste estudo, são examinados e detalhados os seguintes impactos: i. Custos evitados (deslocamento) da geração de energia elétrica; ii. Postergação de investimento em novas usinas; iii. Postergação de investimentos na rede de transmissão e de distribuição; iv. Necessidade de investimentos na rede de distribuição; v. Subsídios cruzados e perdas não técnicas; vi. Impactos nos contratos de comercialização de energia; vii. Impactos ambientais da difusão da geração fotovoltaica distribuída; viii. Diversificação da matriz elétrica brasileira; ix. Curva do pato; e x. Serviços ancilares. Para ler o TDSE 79 na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.01.2018)

<topo>

2 Aneel: sucessor deve ter compromisso de entender que Aneel é séria, diz Reive Barros

O agora ex-diretor da Aneel Reive Barros, disse que seu sucessor deve ter o compromisso de entender que a Aneel é uma instituição séria, além de possuir a responsabilidade de manter a condição de "melhor agência reguladora do país". Segundo ele, investidores estrangeiros possuem uma visão muito positiva do trabalho da Aneel e que indicadores do TCU classificam a agência como a melhor reguladora do Brasil. Para ele, o sucessor terá o desafio de manter "ou mesmo melhorar essa posição". Ele elogiou o quadro de servidores da Aneel, classificando-os como qualificados e comprometidos, e apontou como desafio da agência a manutenção da autonomia. Em vídeo de pouco mais de quatro minutos, o executivo disse não ter nada em vista após sair da Aneel e destacou que um dos destaques de sua gestão foi ter conseguido implementar tudo o que foi planejado. Ele contou que não tinha muito conhecimento de regulação, mas procurou aplicar a experiência acumulada em gestão na diretoria. Barros poderia ter sido reconduzido, mas o governo já trabalha em nomes para sucedê-lo. Entre os cotados está o do diretor da Abradee, Marco Delgado. Os demais diretores têm mandato encerrado neste ano. Romeu Rufino, o diretor-geral, encerra mandato ainda no primeiro semestre e não pode mais ser reconduzido. Pepitone também tem mandato encerrando-se este ano e não pode mais ser reconduzido, exceto em caso de indicação para a diretoria-geral. O quinto diretor com mandato próximo do fim é Tiago de Barros Correia, que também poderia ser reconduzido ao cargo. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

3 Câmara pede liminar no STF contra decisão que suspende efeitos da MP do setor elétrico

A Câmara dos Deputados entrou hoje (15) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma reclamação contra a decisão da Justiça Federal de Pernambuco, que suspendeu os efeitos da Medida Provisória (MP) 814/17, proibindo medidas que visem a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias. O setor jurídico da Câmara considera que houve uma intervenção indevida nas funções tanto do Executivo quanto do Legislativo, assim como uma decisão que só poderia ser tomada pelo Supremo. "O magistrado culminou por deferir provimento jurisdicional da estreita competência do STF, isto é, medida típica das ações de controle de constitucionalidade, mais precisamente da ação direta de inconstitucionalidade", diz o documento. Além da Câmara, o governo também enviou reclamação ao STF, com argumento semelhante assinado pela advogada-geral da União, Grace Mendonça. A decisão sobre os dois pedidos deve ser da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, que despacha em regime de plantão. A ministra pode ainda deixar que qualquer decisão seja tomada pelo relator, Alexandre de Moraes, no retorno do recesso da Corte, em fevereiro. (Agência Câmara Notícias - 15.01.2018)

<topo>

4 AGU também recorre e tenta destravar privatização da Eletrobras

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ontem à segunda instância contra liminar expedida pela Justiça Federal de Pernambuco que suspendeu a realização de estudos para a privatização da Eletrobras. O recurso foi interposto no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), que abrange Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Para a ministra da AGU Grace Mendonça, a liminar concedida "colide com o interesse público de minimizar as contas públicas" e representa risco para a ordem econômica. "O Orçamento de 2018 prevê R$ 18,9 bi de receitas do setor elétrico, sendo R$ 12,2 bi relacionados às concessões de usinas da Eletrobras, que dependem da privatização da empresa", informou a assessoria de imprensa do órgão. A AGU também afirma que a decisão do juiz federal foi baseada em "suposições" e que a medida provisória autorizou apenas estudos sobre a privatização da empresa, "deixando claro" que o mérito da questão será discutido em projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso Nacional. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

5 Furnas disponibiliza publicações técnicas em seu portal

Profissionais da área de energia, estudantes e acadêmicos agora passam a contar com mais uma importante ferramenta de pesquisa e consulta sobre inovação. Furnas acaba de lançar em seu site um ambiente exclusivo para o compartilhamento das publicações técnicas produzidas a partir de sua experiência de décadas na construção e instrumentação de grandes empreendimentos de geração de energia. Além de divulgar o conhecimento dos técnicos da empresa, a companhia pretende atender a uma expectativa do mercado por informações inéditas sobre processos de normalização técnica, estudos de caso e projetos de pesquisa. A empresa definiu que serão compartilhadas instruções técnicas, práticas recomendadas, manuais, livros e cartilhas. Todos os trabalhos são de aplicação no setor de construção e de segurança em barragens de usinas hidroelétricas, além de importante aporte de conhecimento técnico em áreas acadêmicas afins ao setor elétrico. Para acessar a página do site de Furnas que disponibiliza as publicações tecnológicas, clique aqui. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

6 MME define nova garantia física para hidrelétrica na região Norte

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME definiu o novo montante de garantia física de energia da UHE Santo Antônio do Jari, em 222 MW médios, dividida em duas casas de forças, sendo a principal, com três máquinas e 218,8 MWmed; a casa secundária tem uma turbina com 3,2 MWmed. A revisão foi publicada na edição da última segunda-feira, 16 de janeiro, do DOU. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

7 MME reconhece projeto de transmissão da Energisa Pará como prioritário

O MME aprovou na última sexta-feira, 12 de janeiro, como prioritário, o projeto de titularidade da Energisa Pará Transmissora de Energia I S.A, correspondente ao lote 26 do leilão nº5 de 2016 da Aneel. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

8 MME enquadra projeto de transmissão junto ao Reidi

O MME autorizou na última segunda-feira, 15 de janeiro, o enquadramento ao Reidi de dois projetos de Transmissão de Energia Elétrica relativos ao Lote 27 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. A titularidade da obra é da EKTT 15. (Agência Canal Energia - 16.01.2018)


<topo>

9 Editorial da Folha de São Paulo: "Renovação energética"

Em editorial, o jornal Folha de São Paulo trata da atual trajetória de queda nos custos das energias renováveis no Brasil e no mundo, relacionando esse fato com os acordos assumidos diante das mudanças climáticas. Segundo o jornal, "o ritmo de crescimento das energias renováveis não cessa de surpreender. Seu avanço já se alimenta de forças de mercado, e elas não dependerão mais de subsídios para sustentar a transição prevista no Acordo de Paris para mitigar a mudança do clima global". O texto destaca que "não faltam sol e vento no Brasil, que encontra obstáculos crescentes para instalar novas barragens onde ainda há grande potencial hidrelétrico, a Amazônia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.01.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: Nova ação contra privatização é movida

Uma nova ação contra a realização dos estudos para a privatização da Eletrobras foi ingressada na última sexta-feira, pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Coletivo Nacional de Energia (CNE). A ação popular preventiva foi apresentada na Justiça Federal no DF. A intenção do governo era contratar os estudos, sob o amparo legal de um artigo na Medida Provisória 814/2017, que permite a inclusão da Eletrobras e controladas no Plano Nacional de Desestatização (PND). O artigo, porém, está com efeito suspenso pela liminar concedida na última semana. "A preocupação preventiva da ação se mostra pertinente e factível, uma vez que o governo federal tem indicado manifestação de imediata contratação, por meio do BNDES, de empresas para a realização dos estudos da modelagem da privatização do sistema Eletrobras e esses estudos, via de regra, são realizados com custos milionários, a exemplo das contratações já realizadas pelo BNDES, para avaliação e modelagem da privatização das distribuidoras de energia da região norte e nordeste, que tiveram custo total de R$ 19 milhões", afirma a FNU, em nota. A entidade também negocia com partidos políticos a apresentação de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a MP 814. Entidades lideradas pelo Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco e a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste também estão organizando uma manifestação na próxima sexta-feira, em Recife, quando está prevista para ser realizada assembleia de acionistas da Chesf, para deliberar sobre itens que viabilizam a desestatização da estatal nordestina. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

2 Eletrobras: Ações da Energisa Mato Grosso serão vendidas em OPA

A estatal federal de energia Eletrobras ELET3.SA afirmou que seu conselho de administração aprovou nesta segunda-feira a venda de parte das ações na Energisa Mato Grosso, no âmbito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações da empresa feita pela controladora Energisa SA. Atualmente, a Eletrobras detém 46,87 milhões de ações da Energisa MT, sendo 2,1 milhões de ações ordinárias e 44,76 milhões de preferenciais. Na OPA, a Eletrobras vai vender o equivalente a cerca de 55,42 por cento das ações ordinárias e 69,14 das preferenciais que detém da Energisa MT. O preço de venda da OPA é de 8,60 reais, permitindo que a Eletrobras receba 276,18 milhões de reais com a operação. (Reuters - 15.01.2018)

<topo>

3 Engie: Empresa divulga plano de investimentos e quer acelerar crescimento em 2018

A elétrica francesa Engie espera acelerar o crescimento de seus lucros e de parcerias nos setores de energias renováveis, redes de energia e serviços neste ano, após uma alta de 5 por cento nos ganhos de seus principais negócios em 2017, disse a principal executiva da companhia. A CEO da Engie, Isabelle Kocher, disse que 2018 será "decisivo em termos de acelerar e aprofundar parcerias" em setores como mobilidade sustentável e energia solar, especialmente na África. "Nossas metas para 2017 estavam baseadas em uma taxa de crescimento de cerca de 5 por cento em nossas atividades principais, o que é muito no mundo de hoje em dia. Para 2018, nossa ambição é continuar avançando em ritmo muito rápido", disse ela. Em novembro, a Engie confirmou projeções de lucro de entre 10,7 bilhões e 11,3 bilhões de euros em seus principais negócios, ante 10,7 bilhões em 2016. Além de apresentar uma perspectiva positiva para os lucros, a CEO da Engie ainda disse, sem detalhar, que um plano para investimentos de 15 bilhões de euros em novos ativos está quase completo. A Engie tem expectativas de levantar 15 bilhões de euros com desinvestimentos de ativos em combustíveis fósseis. Kocher disse que a companhia já obteve dois terços do valor, enquanto cerca de 90 por cento dos negócios já estão assinados ou assegurados. Ela afirmou ainda que uma nova estratégia da companhia para até 2030 deverá ser divulgada no segundo semestre de 2018. (Reuters - 15.01.2018)

<topo>

4 Cemig: Estatal vai propor aos acionistas a incorporação da subsidiária Cemig Telecom

O Conselho de Administração da Cemig propôs, em reunião realizada na última sexta-feira (12), a incorporação da subsidiária Cemig Telecom. A pauta será levada para deliberação dos acionistas da estatal mineira em Assembleia Geral Extraordinária, cuja data ainda não foi marcada. Se aprovado, o tema será submetido posteriormente ao Conselho Fiscal da Cemig. A estatal afirma que o processo de incorporação não acarretará em aumento de capital nem em emissão de novas ações. "A incorporação proporcionará ganhos com otimização de ativos e aproveitamento de sinergias e reduzirá custos financeiros, operacionais e administrativos através da concentração das estruturas atualmente existentes, o que aumentará os meios para o aproveitamento dos recursos disponíveis pela companhia", explicou a Cemig, em fato relevante divulgado hoje ao mercado. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

5 Cesp: Queda em rating do Brasil leva S&P a rebaixar nota da estatal

A Agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou no último dia 12 de janeiro os ratings na escala global da Cesp de 'BB' para 'BB-'. A agência também reafirmou os ratings 'brAA-' na Escala Nacional Brasil atribuídos a empresa. A perspectiva foi alterada de negativa para estável. De acordo com a S&P, as ações de ratings são consequência de ação de rebaixamento para 'BB-' dos ratings em moeda estrangeira e em moeda local da República Federativa do Brasil no último dia 11 de janeiro e da reafirmação do rating 'brAA-' do país na Escala Nacional Brasil. Em seguida, a mesma ação foi realizada nos ratings do estado de São Paulo. Ainda segundo a agência, os ratings dos estados brasileiros em geral limitam os das empresas que eles controlam, já que eles podem intervir nelas redirecionando seus recursos para o governo. Isso enfraquece a qualidade de crédito dessas empresas, sobretudo diante de condições fiscais desafiadoras. A S&P fez a mesma ação de rating na Sabesp, outra estatal controlada pelo estado de São Paulo. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

6 CPFL Energia: Ouvidoria recebe certificação ISO 9001

A CPFL Energia conquistou a certificação ISO 9001 para a área de Ouvidoria. A norma internacional assegura a gestão da qualidade de produtos e/ou serviços, sendo a obtenção da certificação o reconhecimento dos avanços implementados nos processos internos da Ouvidoria no correr dos últimos dois anos, com destaque para a agilidade e qualidade do atendimento aos 9,3 milhões de clientes do grupo. Ao seguir os requisitos estabelecidos pela certificação, as empresas passam a atuar com um instrumento que fomenta a melhoria dos processos internos, a capacitação contínua de seus colaboradores e o monitoramento do ambiente de trabalho, resultando na manutenção da satisfação dos consumidores. O por vezes chamado "Fale Conosco", desse modo, consegue atuar para preservar a qualidade do serviço prestado e cumprir os regulamentos, legislações e qualquer outra exigência de caráter normativo. Além disso, também possibilita uma visão de prevenção de não conformidade, com um olhar diferenciado para a qualidade. "Estamos muito orgulhosos de termos recebido a certificação ISO 9001, resultado dos constantes esforços que a CPFL Energia vem executando para melhorar cada vez mais a sua relação com os clientes e para ampliar os seus canais de atendimento", afirmou o diretor de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da companhia, Fabio Caldas, área em que a estrutura da Ouvidoria está alocada. Para recebimento dessa certificação, a distribuidora foi avaliada nos quesitos de cumprimento da regulamentação das Ouvidorias do setor elétrico, conforme determina a Resolução 470/2011, da Aneel. O relatório de indicadores disponibilizado mensalmente para os executivos da empresa para gestão das áreas internas também foi avaliado no processo de certificação. (Agência Canal Energia - 16.01.2018)

<topo>

 

Leilões

1 MME publica sistemática do leilão A-4, que será realizado no próximo 4/4

O governo estabeleceu nesta segunda-feira (15/1) a sistemática do leilão A-4, que será realizado no próximo dia 4/4. Participarão da concorrência usinas eólicas, solares, térmicas a biomassa, PCHs, CGHs e hidrelétricas de até 50 MW, além de ampliações de usinas existentes. Térmicas a gás ficaram fora da disputa. O próximo passo agora é a publicação do edital pela Aneel. O início de suprimento será a partir de janeiro de 2022 e os contratos possuem duração entre 20 e 30 anos, dependendo da modalidade. No último dia 11/12, a EPE publicou a lista dos empreendimentos que não serão habilitados para participação no A-4, como térmicas cujo custo variável unitário seja maior que R$ 280/MWh, o que acabou por excluir as usinas a gás do certame. No mínimo 30% da energia habilitada dos empreendimentos deverá ser comercializado no leilão. No último A-4, realizado em dezembro do ano passado, movimentou R$ 5,652 bilhões, assegurando uma garantia física de 228,7 MW médios e investimentos de R$ 4,287 bilhões. O produto termelétrico começou com preço de R$ 329,00/MWh, encerrando com preço médio de R$ 234,92/MWh - deságio médio de 28,60%. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

2 Leilão A4, do próximo abril, será realizado em 2 etapas via internet

A portaria publicada no Diário Oficial da União define que o leilão A-4 será realizado via internet e dividido em duas etapas. Na primeira, os empreendedores poderão enviar um único lance para cada empreendimento. O preço do lance deverá ser menor ou igual ao preço inicial e o preço de referência do projeto, para classificação à segunda etapa. Os projetos que não receberem propostas ficam de fora. Na fase seguinte, os proponentes poderão submeter lances para os projetos ainda em negociação. O sistema aceitará propostas para os produtos disponibilidade e para quantidade aos empreendimentos classificados da primeira etapa. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram elevação de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 29,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 14 de janeiro. A energia armazenada está em 59.383 MW mês e a energia afluente em 98% da MLT. Furnas trabalha com 17,60% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 9,76%. Na região Nordeste os níveis seguiram com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%, deixando os reservatórios com 15,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 8.114 MW mês no dia e a energia afluente está em 40% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 11,54% da sua capacidade. No submercado Sul houve crescimento de 0,6% nos níveis, com os reservatórios operando com 64,1% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 12.891 MW mês e a energia afluente está em 134% da MLT. A usina de Passo Real opera com 73,20% da capacidade. No Norte do país houve alteração positiva de 0,8% nos níveis e o submercado se encontra com 25,8% da capacidade. A energia armazenada chegou a 3.884 MW mês e a ENA ficou em 56% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 39,20% da capacidade. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

2 CCEE disponibiliza ferramenta para gestão de risco no mercado de curto prazo

A CCEE disponibilizou aos agentes do setor elétrico uma nova ferramenta para melhor gestão e mensuração dos riscos aos quais eles estão expostos no mercado de curto prazo. A Calculadora de Risco CVaR (Conditional Value-at-Risk) permite a todos verificarem os seus riscos de exposição, de acordo com os contratos de compra e venda registrados e validados na câmara de comercialização. As simulações podem ser feitas para períodos de projeção de três até 60 meses. As informações de entrada são dados de consumo; geração fora do MRE; garantia física no MRE; e compra e venda de contratos registrados. É possível ainda fazer um comparativo das simulações e exportar o resultado em formato de arquivo em Excel. Segundo o gerente-executivo do Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações da CCEE, Carlos Dornellas, a calculadora de auxiliará os agentes em sua gestão de risco de exposição no mercado de curto prazo. Além do risco calculado pela CCEE, por meio dos contratos registrados e validados na instituição, o agente poderá realizar simulações com novos volumes de energia e verificar a evolução do seu risco. "A Calculadora CVaR era utilizada como uma ferramenta pela Gerência de Monitoramento dos Agentes para acompanhar o comportamento do mercado. A disponibilização da calculadora tem o propósito de ampliar a transparência do método aplicado pelo monitoramento, proporcionando assim, uma maior simetria de conhecimento", apontou Dornellas.O CVaR é uma metodologia de cálculo de risco, que será utilizada pela calculadora para fornecer informações sobre a exposição do agente no mercado de energia. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

3 Com excesso de chuva, Itaipu abre as três calhas da usina

A usina de Itaipu abriu simultaneamente neste domingo, 14, as três calhas do vertedouro para escoar o excedente de água não utilizada na geração de energia. Há mais de um ano, as 14 comportas da usina não eram abertas ao mesmo tempo. A última vez havia sido em junho de 2016. O escoamento atingiu mais de 5,8 mil metros cúbicos de água por segundo, quase quatro vezes mais do que a vazão normal das Cataratas do Iguaçu. A medida operacional para equilibrar a vazão decorre sobretudo do excesso de chuvas na Bacia do Rio Paraná, acima da hidrelétrica, e também na área do reservatório. Por enquanto, não há previsão de alagamentos nas áreas ribeirinhas, segundo a operadora. Nos 14 dias do mês, Itaipu produziu 4.181.704 MWh ante 3.862.829 MWh no mesmo período do ano passado. Comparado a 2016, quando a produção foi recorde, o volume gerado no mesmo período deste ano já é quase 9% maior, de acordo com a operadora. A usina fechou 2017 com a quarta maior marca em 33 anos de operação e registrou 96.387.357 de MWh de produção. A abertura das calhas também é um atrativo à parte para quem visita Itaipu. Levantamento feito pelos gestores nas margens brasileira e paraguaia da usina mostrou número recorde de visitantes. No ano passado, 979.946 visitantes estiveram na hidrelétrica, número 2,6% maior em relação à maior marca anterior, de 955.397, registrada em 2016. (O Estado de São Paulo - 15.01.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Teresina e Manaus apresentam payback mais rápido na área solar fotovoltaica

As cidades de Teresina, Belém, Manaus, Recife e Rio de Janeiro são as capitais onde o retorno de investimentos feitos em projetos de geração solar fotovoltaica em redes de baixa tensão (residências, comércio e condomínios) se dão de maneira mais rápida, de acordo com levantamento da comercializadora Comerc. O Índice Comerc Solar relativo ao mês de novembro mostra que, na capital do Piauí, uma instalação solar se paga, em média, após três anos, contra um retorno de sete anos e meio desse mesmo investimento feito em Macapá. Das 25 capitais pesquisadas (exceção para Boa Vista e Palmas), 12 apresentaram um payback de investimentos em geração distribuída fotovoltaica abaixo dos quatro anos, no caso de unidades atendidas em baixa tensão. Nas unidades consumidoras em alta tensão, as cinco capitais mais atraentes para os projetos de energia solar são Manaus, Rio de Janeiro, Cuiabá, Goiânia, e Brasília. No caso da capital amazonense, o retorno médio estimado do investimentos em uma instalação solar fotovoltaica é de quatro anos e nove meses. Segundo a comercializadora, o Índice Comer Solar vai sendo alterado à medida em que são autorizados novos reajustes nas tarifas de eletricidade. O ranking leva em conta a irradiação solar de cada região, a tarifa de energia convencional cobrada no local e a taxa de ICMS em vigor no estado. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica indicam que a geração de eletricidade a partir da captação em painéis instalados nos telhados das casas ou no terreno do estacionamento das empresas chega a 136 MW, em 16,4 mil unidades no Brasil. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

2 Tereos Brasil: Ampliação de exportação de energia cogerada em 2018

Maior sobra de biomassa nas usinas produtoras de açúcar e etanol do grupo Tereos Brasil vem permitindo obter um desempenho melhor na geração de energia elétrica, ampliando gradualmente os excedentes para exportação ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Na atual safra - 2017/2018 - a injeção de eletricidade ficou em 1.044 GWh, ante 1.030 GWh registrados no período 2016/2017. O aumento foi discreto devido a uma parada não programada na usina Cruz Alta. Para a próxima safra, a previsão é chegar a 1.080 GWh. "Temos investido em projetos de eficiência energética a fim de disponibilizar mais bagaço para cogeração. Assim a energia exportada subiu de 50% para 70% do total produzido", disse Jacyr da Silva, diretor da Região Brasil do Grupo Tereos Brasil. No ranking local de grupos sucroenergéticos que atuam na cogeração de energia, a Tereos, segundo o executivo, passou a ocupar, em 2017, o terceiro lugar, com participação ainda não muito expressiva quanto a vendas ao mercado livre. "Vendemos (…), mas uma fração pequena", assinala. Silva faz questão de lembrar que a cogeração com bagaço de cana tem importância estratégica para o país no atual cenário do setor elétrico, tendo em vista que é ofertada justamente no período seco, possibilitando preservação de água nos reservatórios das hidroelétricas. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Eneva tem 18,8 bilhões de metros cúbicos em reservas de gás natural

A Eneva encerrou o ano de 2017 com reservas certificadas de 18,8 bilhões de m³ de gás natural na Bacia do Parnaíba, região na qual possui cinco usinas no complexo de mesmo nome. De acordo com relatório publicado no site da CVM, a incorporação de novas reservas no decorrer do ano somou 2,7 bilhões de m³. Descontando a produção anual de 1,6 bilhão de m³ o saldo aumentou em 1,1 bilhão de m³. A auditoria das Reservas de GN dos campos nos quais a Parnaíba Gás Natural detém participação foi elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates, segundo os critérios do Petroleum Resources Management System. As maiores variações de reservas foram em Gavião Caboclo, neste ativo foram perfurados e completados os 6 poços de desenvolvimento do campo com resultados melhores do que os esperados. Já Gavião Branco e Gavião Branco Sudeste vêm apresentando uma performance classificada pela empresa como bem superior ao inicialmente estimado. E finalizou o Fato Relevante ao mercado que em 2017 o Índice de Reposição de Reservas foi de 170%, e a relação entre o volume de reservas e o volume produzido em 2017 é de 12 anos. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

2 Catena se associa a ABiogás

A ABiogás recebeu mais uma nova associada. Trata-se da Catena Planejamento Territorial, uma importante empresa que oferece produtos ligados à agroenergia e gestão territorial para a produção agropecuária e a fim de contribuir com o crescimento da produção rural nacional. Na área de biogás, a Catena atua na identificação do potencial gerador de energia, redução de custos de obtenção de energia, aumentando a eficiência energética e comercialização excedente, além de assessoria ambiental. O sócio-administrador da companhia, Pedro Höfig, lembrou que a uma das missões da empresa é potencializar o uso do espaço de forma intensa e racional. Neste sentido, desenvolver a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis comuns no meio rural é fundamental. Segundo o presidente da Associação, Alessandro Gardermann, a iniciativa de associação da companhia evidencia o crescente interesse da iniciativa privada no grande potencial brasileiro de biogás para a economia. Gardermann acrescentou também que a entrada da Catena mostra como o biogás no Brasil possui uma completa cadeia produtiva em todos os setores de geração do insumo e se consolida como uma commodity ambiental. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

3 Empecilhos à venda da Eletrobras dificultam retomada de Angra 3

As dificuldades no Congresso e na Justiça para o avanço do plano do governo de privatização do controle da Eletrobras afetam a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, segundo uma fonte ligada à estatal. Sem a desestatização da elétrica, tudo indica que a decisão relativa à conclusão da terceira usina nuclear brasileira, cujas obras estão interrompidas desde setembro de 2015, demore ainda mais. O projeto de lei sobre a privatização do controle da Eletrobras, que encontrase na Casa Civil, prevê a segregação da Eletronuclear, braço de geração de energia nuclear, e da hidrelétrica binacional de Itaipu da holding, ante do processo de venda do controle da elétrica. A ideia principal é deixar Eletronuclear e Itaipu sob o comando de uma nova estatal. Em novembro, o secretário-executivo do ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, havia dito que a modelagem de privatização da Eletrobras conteria uma solução para a retomada das obras de Angra 3. O problema é que o Congresso tem dado sinais contrários à aprovação da privatização da Eletrobras. O primeiro sinal foi a forte reação negativa à MP 814/2017, que inclui um artigo que permite a inclusão da Eletrobras e suas controladas no PND. Além disso, este artigo teve o efeito suspenso na última semana, por meio de liminar concedida pela Justiça Federal em Pernambuco. Além da necessidade de definição sobre governança da Eletronuclear, também é necessária para a retomada das obras de Angra 3 a revisão do contrato de venda de energia da usina, elevando seu preço dos atuais R$ 240 por MWh para algo em torno de R$ 400/MWh. Segundo a fonte, a correção tornaria o projeto novamente viável do ponto de vista econômico, possibilitando a parceria com uma empresa privada para a conclusão das obras. Estima-se que são necessários R$ 13 bilhões para concluir o empreendimento, que tem índice de conclusão das obras de 65%. De acordo com o PDE 2026, EPE, Angra 3 está prevista para entrar em operação apenas em 2026. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

4 Aneel aprova CVU para UTE Araguaia

A Aneel aprovou o CVU, visando o ressarcimento da UTE Araguaia. Os valores de CVU foram fixados em R$ 935,08/MWh e serão aplicados no processo de contabilização a partir do mês de dezembro de 2017. A decisão foi publicada no despacho Nº 4.163, na edição da última sexta-feira, 12 de janeiro, do DOU. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Eldorado aumenta venda de excedentes de biomassa

A produtora de celulose Eldorado Brasil ampliou o limite de venda de energia de biomassa de eucalipto para o sistema elétrico nacional, reflexo do aumento da produção de celulose. Desde novembro, a fabricante tem autorização para exportar até 40 MWh, um acréscimo de 10 MWh com relação ao limite anterior. A produção de celulose superou 1,7 milhão de toneladas em 2017 e a empresa gera energia para sua própria produção. Em novembro, a Eldorado gerou 178 MWh médios. Deste total, 87,6 MWh foram usados para produção de celulose e 35,5 MWh exportados para o sistema. O restante foi para os parceiros instalados na mesma unidade industrial. "A nossa expectativa é a de que a receita com a exportação de energia seja duas vezes maior que em relação ao ano anterior", adiantou o gerente de Utilidades, Recuperação e Energia da Eldorado, Murilo Sanches. (Brasil Energia - 15.01.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 União gastou R$ 4 bi para honrar dívidas de Estados em 2017

A União honrou o pagamento de R$ 780,72 mi em dívidas não pagas por Estados e municípios no mês de dezembro. Quase todo o valor, R$ 770,9 mi, é referente a atrasos de pagamento do RJ. Também foram honrados R$ 5,45 mi do Estado de Roraima e R$ 4,37 mi do município de Natal (RN). Considerando o ano de 2017, a União cobriu R$ 4,06 bi em dívidas dos governos regionais. Em 2016 foram R$ 2,38 bi. Os dados estão no relatório de garantias honradas pela União em operações de crédito divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. Do total que o governo federal teve que cobrir no ano passado, R$ 4,03 bi foram dívidas de Estados, sendo R$ 3,99 bi do Rio de Janeiro e 41,89 mi de Roraima. Os restantes R$ 28,49 mi foram da Prefeitura de Natal. Do total que honrou no ano passado, a União conseguiu recuperar R$ 1 bi. Ou seja, 24,7% do montante coberto. Em 2016, a União recuperou 84,7%. Atualmente, restam a recuperar R$ 3,43 bi, relativos a honras de garantia realizadas desde 2016. Essa dívida é atualizada pela Selic até o ressarcimento dos valores. Do total de R$ 6,44 bi em dívidas de governos regionais honradas pela União desde o início de 2016, foram recuperados R$ 3,02 bi, o que corresponde a 46,9% do valor coberto. Segundo o Tesouro, do total pago pela União em dezembro, foram recuperados apenas R$ 5,01 mi (0,6%) por meio da execução das contragarantias previstas nos contratos. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

2 Déficit do governo pode ter ficado abaixo de R$ 120 bi

O governo está sendo positivamente surpreendido com os números fiscais de 2017, que estão sendo apurados pelo Tesouro Nacional. Existe a possibilidade concreta de que o déficit primário do governo central fique abaixo de R$ 120 bi, ante uma meta de R$ 159 bi prevista para o ano passado. O melhor resultado decorre do forte ingresso de receitas em dezembro e de uma despesa inferior à previsão. "O gasto ficou abaixo do que estava programado", disse uma fonte. Se essa possibilidade se concretizar, o déficit primário de todo o setor público poderá ser ainda mais baixo, pois a projeção é de que os Estados e municípios terminaram 2017 com saldo positivo em suas contas. A meta prevista para o setor público consolidado era de R$ 163,1 bi. No período de 12 meses até novembro, os governos regionais registraram superávit primário de R$ 11,1 bi, sem considerar as empresas estatais estaduais e municipais. Ainda não estão disponíveis avaliações sobre o resultado das empresas estatais federais. A previsão era de uma meta de déficit primário de R$ 3 bi. Na área técnica fora do governo, economistas também estimam que o resultado fiscal do governo central ficará bem abaixo do previsto na LDO. De acordo com o modelo de apuração dos economistas Sérgio Gobetti e Carlos Vernieri, o déficit primário do governo central ficou em torno de R$ 114 bi em 2017, com receitas primárias totais somando R$ 1,391 tri. Com a transferência de R$ 228 bi para Estados, municípios e fundos constitucionais, a receita líquida ficou em R$ 1,163 bi. As despesas primárias somaram R$ 1,277 tri. Comparando 2016 com 2017, o crescimento das despesas primárias em valores nominais teria sido de apenas 2,2%, bem abaixo da inflação média entre 2016 e 2017 (3,4%) e do teto constitucional baseado na inflação do ano anterior. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

3 IFI: Déficit recorrente do setor público pode atingir 2,8% do PIB

A Instituição Fiscal Independente (IFI) estimou em 2,8% do PIB o déficit primário recorrente do setor público, considerando os dados acumulados em 12 meses até novembro. Essa conta exclui receitas e despesas extraordinárias da conta do resultado fiscal, como as originárias do Refis e também de concessões. Pelos dados oficiais, o setor público teve em 12 meses até novembro déficit de 2,3% do PIB. O desempenho recorrente apresentado no Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) mostra que o esforço necessário para estabilizar a situação fiscal é maior do que os números efetivos divulgados pelo governo apontariam. Mesmo, assim, há que se ressaltar que houve alguma evolução, dado que em outubro o desempenho recorrente em 12 meses era de 3% do PIB e em 2016 o déficit sem os efeitos atípicos foi de 3,4% do PIB. Ou seja, houve um ganho de 0,6 ponto porcentual do PIB no desempenho fiscal. Para Gabriel Leal de Barros, que é diretor da IFI, mesmo com a melhora verificada, o nível de déficit primário recorrente é "muito alto" e evidencia o a dimensão problema fiscal brasileiro que precisa ser endereçado, sobretudo pelo lado das despesas. Vale lembrar ainda que o resultado efetivo de 2017 deve ser bem melhor do que vinha sendo apontado nos números até novembro, dado que o déficit pode ficar muito melhor que a meta de déficit de R$ 163,1 bilhões do setor público. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

4 FGV: IGP-10 cai em janeiro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP10) registrou variação de 0,79% na medição de janeiro, vindo de 0,90% em dezembro, informou a FGV nesta terça-feira (16). Calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência, em janeiro de 2017 a variação havia sido de 0,88%. Em 12 meses, o IGP-10 acumula queda de 0,51%. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

5 FGV: Inflação medida pelo IPC-S sobe a 0,47% na 2ª prévia do mês

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela FGV, registrou inflação de 0,47% nos 30 dias encerrados em 15 de janeiro, ou 0,16 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na divulgação anterior. Na segundo prévia do mês, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,60% para 0,93%). Nessa classe, destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,25%, no período anterior, para 10,18%. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$3,2101, com variação de +0,4% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$3,2158 - com variação de +0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,2143, variando -0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 15.01.2018 e 16.01.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina: empresas chinesas ativam seus projetos de energia renovável

Após um período de incerteza sobre o futuro de seus projetos, as empresas chinesas Envision Energy e Goldwind estão prestes a iniciar a construção dos parques eólicos que lhes foram concedidos nas rodadas do programa argentino RenovAr na Argentina. Um grupo de executivos alemães contatou diferentes fornecedores em nome da Envision e este 18 de janeiro realizará uma licitação privada, enquanto o fabricante de turbinas eólicas Goldwind contratou a consultoria espanhola Typsa para avançar com planejamento, projeto de engenharia básico e de gestão da construção de seus parques. 21 de janeiro é a data em que convocou os fornecedores a licitar. Em julho de 2016, o ministro da Energia, Juan José Aranguren, convocou para apresentar lances para a geração de 1 GW de energia renovável. Os primeiros projetos foram concedidos em outubro e os primeiros contratos foram assinados em novembro desse ano. (EconoJournal - Argentina - 15.01.2018)

<topo>

2 Metrô chileno agora funciona principalmente com energia limpa

O metrô de Santiago agora funciona principalmente com sol e vento, graças a uma das maiores petroleiras do mundo. A Total e a desenvolvedora solar SunPower concluíram um parque solar de 100 MW na região de Coquimbo, no Chile, que possibilitará que o sistema de metrô da capital receba 60% de sua eletricidade de fontes limpas, disse a presidente do país, Michelle Bachelet, em comunicado. O metrô, usado diariamente por 2,2 milhões de pessoas, também recebe energia de um parque eólico. A SunPower, de propriedade majoritária da Total e com sede em San José, na Califórnia, iniciou o trabalho na usina solar El Pelicano em 2016. O Chile triplicou a geração de energia renovável nos últimos quatro anos e atualmente recebe 19% de sua energia de fontes limpas, segundo Bachelet. (Valor Econômico - 15.01.2018)

<topo>

3 Espanha: A CEOE exige um preço competitivo de energia para a indústria

O presidente da Comissão da Indústria e Energia da CEOE, Guillermo Ulacia, pediu hoje um Pacto nacional para resolver os desafios enfrentados pela indústria da Espanha, e assegurar as políticas apropriadas para aumentar a competitividade e peso na PIB nacional. Nestes desafios, ele indicou como preferível o de "alcançar um preço competitivo de energia para as atividades industriais da indústria, levando em conta os países europeus". Ulacia apresentou hoje o relatório "La Indústria", um motor de crescimento em um evento organizado pela Associação de Jornalistas de Informação Econômica (APIE). O relatório inclui uma série de recomendações e pedidos para garantir a competitividade do setor industrial. Além das mencionadas, as recomendações incluídas no relatório destacam o desenvolvimento de infra-estruturas que melhoram a capacidade de transporte e aceleram o acesso aos mercados, maiores investimentos em inovação, desenvolvimento tecnológico e digitalização de empresas, além de promover sua internacionalização. No campo da energia, a CEOE exige compromisso com a energia renovável, promoção da eficiência energética, estabilidade regulatória e fortalecimento das interconexões fronteiriças eléctricas e gasísticas. (El País - Espanha - 15.01.2018)

<topo>

4 Chernobyl: produção energética é retomada na forma de usina solar

Abandonada desde o acidente de 1986, a área no entorno da usina de Chernobyl está prestes a reiniciar a produção energética. A cerca de cem metros do "sarcófago", um imenso domo de metal que sela a antiga estrutura radioativa, centenas de painéis solares estão sendo instalados e entrarão em funcionamento nas próximas semanas. Após o início da operação, a planta deve gerar 1 MW de energia, o suficiente para abastecer uma pequena cidade com cerca de duas mil residências. O projeto está sendo conduzido pela Solar Chernobyl, formada por capital ucraniano e alemão. Foram investidos € 1 mi na construção da estrutura que possui cerca de 3,8 mil painéis fotovoltaicos, que ocupam uma área de 1,6 ha. Segundo Yevgen Varyagin, presidente da companhia, a quantidade de sol na região é o "mesmo do sul da Alemanha". A previsão é que o investimento seja recuperado em sete anos. A retomada da produção energética em Chernobyl é uma estratégia do governo ucraniano para aproveitar a zona de exclusão criada após o pior acidente nuclear da história e, ao mesmo tempo, suprir a necessidade energética do país, abalada desde o fim das importações de gás natural da Rússia, há dois anos. Segundo autoridades ucranianas, Chernobyl não poderá ser habitada por "mais de 24 mil anos", mas a produção industrial é possível. "Esse território obviamente não pode ser usado para a agricultura, mas é formidável para projetos científicos e de inovação", disse o Ministro do Meio Ambiente ucraniano, Ostap Semerak, à AFP. (Valor Econômico - 15.01.2018)

<topo>

5 Shell compra fatia de operadora de energia solar nos EUA

A petroleira anglo-holandesa Royal Dutch Shell anunciou nesta segunda-feira (15) que fechou um acordo para adquirir uma participação de 43,8% no capital social da Silicon Ranch Corporation, operadora americana de usinas de energia solar. O acordo prevê o pagamento de até US$ 217 milhões pela participação, adquirida de fundos de investimentos administrados pelo Partners Group, a depender do cumprimento de algumas metas, que não foram detalhadas pela Shell. Um outro acordo, fechado diretamente com a Silicon Ranch, dará à Shell a possibilidade de aumentar sua participação na companhia após 2021. Segundo a petroleira, o investimento faz parte de um portfólio voltado para novas fontes energéticas, que prioriza matrizes de baixa geração de gás carbônico. "A parceria com a Silicon Ranch avança nossa estratégia de novas energias e provê aos nossos clientes nos Estados Unidos mais opções na parte de energia solar", afirmou, em nota, o vice-presidente da Shell para energia solar, Marc van Gerven. O acordo ainda precisa ser aprovado pelas autoridades regulatórias. A expectativa é de que ele seja finalizado ao final do primeiro trimestre. (Valor Econômico - 15.01.2018)

<topo>


6 Irena: Migração energética para renováveis terá impactos geopolíticos

A transformação energética que as energias renováveis estão promovendo no mundo terá implicações geopolíticas. A queda de custos, o aumento nos investimentos e a expansão da capacidade instalada colocam essas fontes no centro do sistema energético global, mas a mudança tem potencial de criar novas tensões. Nas últimas décadas, as análises de assuntos energéticos tiveram como foco os combustíveis convencionais, basicamente petróleo e gás. O que é novo são os efeitos positivos e negativos da transição energética, isto é, avaliar quais serão os impactos e as regiões vulneráveis, o potencial de riscos, as forças de mercado que podem causar instabilidades, a mudança nos padrões de consumo e as ameaças cibernéticas. Na outra ponta, os benefícios podem ser a redução das emissões de gases estufa, o acesso a energia para comunidades pobres e a cooperação transfonteiriça, entre outros pontos. "Estamos vindo de um mundo de oleodutos em que a energia está concentrada num pequeno grupo de fornecedores e com as tensões econômicas que surgem desse quadro", diz Adnan Amin, diretor-geral da Irena. "Mas vemos o sistema energético do passado sendo rapidamente transportado para um cenário novo, com um modelo descentralizado impulsionado pela tecnologia e redução de custos. A evolução desse processo criará oportunidades e desafios que temos de observar com atenção, além de refletir sobre suas implicações geopolíticas e antecipar o que virá", segue Amin. Partiu da direção da Irena a iniciativa de criar uma comissão global, lançada em Abu Dhabi, durante a 8ª assembleia dos países-membros da entidade, para avaliar a geopolítica da transformação energética. O grupo, presidido por Ólafur Grímsson, ex-presidente da Islândia, é apoiado pelos governos da Alemanha, Noruega e Emirados Árabes Unidos (EAU). A intenção é apresentar um relatório em 2019. (Valor Econômico - 16.01.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Renovação energética". Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ