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IFE: nº 4.449 - 23 de novembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL disponibiliza Relatório Técnico de workshop “Perspectivas dos Leilões de Transmissão”
2 GESEL: Entrevista com Joana Rita Pinho Resende (Universidade do Porto)
3 Jaguara: STF mantém resultado do leilão da hidrelétrica
4 Itaipu: Modelo de comercialização é discutido
5 100% de adimplência para liquidações de nuclear e cotas das UHEs
6 MME: enquadrado projeto de transmissora do NE junto ao Reidi
7 Seminário debate privatização do setor elétrico

Empresas
1 Eletrobras: BNDES disponibiliza data room de distribuidoras que serão privatizadas
2 Eletrobras: Investimentos de R$ 13 mi em nova subestação em Alagoas
3 WEG é acusada de concentração de mercado
4 Terceiros se manifestam a favor acusação de domínio de mercado da WEG
5 AES Tietê Energia: Empresa pode estar próxima de cumprir obrigação em São Paulo
6 Schneider Electric: Economia gerada é de mais de R$1,28 bi e 3TWh de energia no Brasil

Leilões
1 Compensações no MCSDEN A-3 e A-5 são realizadas por distribuidoras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CMSE avalia que chuvas influenciadas pelo La Niña irão recuperar reservatórios
3 CCEE: Distribuidoras trocam 210,7 MW energia contratado para 2020 e 2022

4 Até 2030 Paraguai estima consumir toda a energia de usinas binacionais

5 Brasil e Paraguai comemoram a marca de 2,5 bilhões de MWh produzidos por Itaipu

Meio Ambiente
1 Grandes petroleiras se comprometem a reduzir emissões nas operações de gás natural
2 Ambev: R$ 1 bi em ações ambientais e pensa em metas renováveis para 2025

Energias Renováveis
1 Geração residencial de energia solar chega a 16 mil unidades no Brasil
2 MG e RS estão na frente na produção “caseira” de energia
3 SP: estímulo ao aproveitamento energético do lixo

Gás e Termelétricas
1 Com ressalvas, Abrace elogia projeto da nova Lei do Gás
2 Petrobras: venda de campo de gás no Amazonas por US$ 54,5 mi

Grandes Consumidores
1 Hotéis reduzem custos com eletricidade no mercado livre

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES têm pior desempenho desde 2003
2 MPOG: 'substantiva melhora' em componentes da demanda interna

3 Conta única é usada para cumprir regra de ouro
4 BC: Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 343 mi em outubro
5 FGV: IPC-S avança para 0,32% na terceira medição de novembro
6 IBGE: Eletricidade, gasolina e gás de botijão pressionam IPCA-15 em novembro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Contratos para exploração de gás em três áreas são assinados
2 Bolívia: País busca exportar GNL ao continente asiático
3 Colômbia: Engenharia para a cidade inteligente
4 Argentina: Enel vai investir mais de 1.150 milhões de euros nos próximos 5 anos
5 Enel vai investir 5 mil milhões de euros em Portugal e Espanha até 2020

6 IEA: Eficiência energética economizou US$ 50 bi em 2016


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL disponibiliza Relatório Técnico de workshop “Perspectivas dos Leilões de Transmissão”

O GESEL está disponibilizando o Relatório Técnico sobre workshop “Perspectivas dos Leilões de Transmissão”, organizado pelo Grupo. O texto foi elaborado com o objetivo de apresentar os resultados centrais do processo de análise e discussão entre os expositores e os participantes. Neste sentido, ele está estruturado em cinco seções relacionadas diretamente com as exposições da EPE, ONS, IBAMA, BNDES e ANEEL. A metodologia adotada no workshop foi direcionada para uma dinâmica colaborativa de diálogo com o objetivo de mapear e sistematizar as principais oportunidades e desafios que o segmento de transmissão enfrenta e irá enfrentar para garantir a expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, consequentemente, do equilíbrio dinâmico entre a demanda e oferta de energia elétrica do país. O evento ocorreu na sede da FIRJAN, no dia 21 de setembro de 2017, e contou com a participação dos principais representantes do marco institucional do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB): Aneel, ONS, EPE, BNDES, IBAMA e Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, além da presença dos principais e mais importantes agentes do segmento de transmissão: Energisa, CTEEP, EDP, COPEL, Concremat entre outros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.11.2017)

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2 GESEL: Entrevista com Joana Rita Pinho Resende (Universidade do Porto)

Joana Rita Pinho Resende, diretora de pesquisa do Centro de Economia e Finanças da Universidade do Porto, em Portugal, concedeu entrevista ao GESEL para falar sobre o a experiência europeia com geração distribuída. Segundo ela, “a existência de uma maior coordenação institucional (...) afigura-se como muito importante para que a Europa possa evitar problemas decorrentes de uma ineficiente alocação dos recursos”. Joana Rita Pinho Resende esteve no Brasil no último mês de outubro, a convite do GESEL. Como parte das comemorações dos 20 anos do grupo, pesquisadores de diversos países foram chamados para o Workshop Internacional “Geração Distribuída: Experiências Internacionais e Análises Comparativas”, realizado em parceria com o EKLA-KAS (Programa Regional Segurança Energética e Mudança Climática na América Latina da Fundação Konrad Adenauer). Aproveitando o ensejo, o GESEL também organizou com os visitantes uma série de eventos (palestras, workshops, aulas, reuniões), em diferentes instituições do Setor Elétrico Brasileiro. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.11.2017)

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3 Jaguara: STF mantém resultado do leilão da hidrelétrica

A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por negar recurso da Cemig que tentava impedir a confirmação do resultado da licitação da hidrelétrica Jaguara, ocorrido no último dia 27/09. A decisão unânime manteve sentença do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconheceu a legalidade do leilão, no qual a usina foi arrematada pela Engie. A companhia argumentou que uma lei de 2013 [se referindo à conversão da MP 579] não poderia retroagir para alcançar e prejudicar um contrato firmado em 1997. Alegou também que a realização do leilão da usina não impediria a retomada de Jaguara pela Cemig, uma vez que ainda não houve o pagamento do bônus de outorga nem a adjudicação pela empresa vencedora do leilão. Já a União alegou que não houve ato abusivo na negativa de renovação da concessão, que o contrato foi respeitado em todos os seus termos e estava vencido,. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a Lei 12.783/2013 subordinou a prorrogação dos contratos de concessão de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica à aceitação expressa de determinadas condições, que foram recusadas pela Cemig. Em seu voto, o relator do processo, ministro Dias Toffoli, afirmou que a decisão do STJ foi acertada e está de acordo com precedentes do STF sobre a matéria. Observou ainda que a lei 9.074/1995, estabelece de forma clara que a União pode prorrogar concessões dos ativos após 20 anos, mas não é um instrumento imposto e pressupõe o atendimento ao interesse público. "Seria inaceitável, e eventual cláusula nesse sentido poderia ser reconhecida nula, que a administração estivesse obrigada a renovar a concessão sem atendimento dos parâmetros legais da salvaguarda do interesse público, supremo sobre o interesse particular", escreveu Toffoli, em seu relatório. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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4 Itaipu: Modelo de comercialização é discutido

Itaipu já estuda mudanças no Anexo C do tratado da binacional da usina, que trata das bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade e vence em 2023. A negociação entre os dois países envolve, entre outros pontos, o modelo de comercialização de energia após 2023. "Existem possibilidades. Uma delas é parar de vender a energia pelo custo e passar a vender energia no mercado, seja o mercado cativo ou o mercado livre, que manteria a tarifa competitiva. Se o escolhido for por seguir pelo custo, pode-se, por exemplo, não fazer nada, o custo cai e haverá uma redução da tarifa", avalia o diretor-geral brasileiro de Itaipu Luiz Fernando Vianna. Vianna acredita, ainda, que as eleições presidenciais de Paraguai e Brasil, que acontecem em abril e outubro de 2018 respectivamente, poderiam influenciar na revisão do Anexo C. O executivo acredita, porém, que uma decisão sobre o Tratado pode acontecer antes da eleição dos novos presidentes. Além da questão que envolve a comercialização de energia, o modelo de pagamento dos royalties da usina e a venda da energia não utilizada pelo Paraguai para o Brasil estarão em negociação entre os governos. De acordo com o Tratado, o excedente de energia gerado pela usina e não utilizado pelo país vizinho precisa, obrigatoriamente, ser vendido ao Brasil. Estudos paraguaios, porém, indicam que em 10 anos o país já estará consumindo toda parte que lhe cabe de Itaipu. "Existe um bom entendimento dos dois governos de que essa questão da revisão do Anexo C precisa ser resolvida bem antes de 2023. Estamos bem encaminhados quanto a isso", explica o diretor-geral paraguaio de Itaipu, James Spalding. Vianna explica que caso o Brasil não possa mais contar com o excedente do lado paraguaio após 2023, novos leilões serão necessários para atender o consumidor brasileiro. A substituição dessa energia que viria do Paraguai precisaria ser estudada pela EPE. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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5 100% de adimplência para liquidações de nuclear e cotas das UHEs

Números sobre as liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a outubro de 2017, foram divulgados pela CCEE nesta quarta-feira, 22 de novembro, e mostram que foram movimentados R$ 795,8 milhões com adimplência de 100% em ambas as operações. A liquidação de energia nuclear é a operação pela qual 47 distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II, de posse da Eletronuclear. Segundo a câmara, a operação movimentou R$ 259,3 milhões em outubro. No caso da liquidação de cotas, que envolveu R$ 536.513.670,07, trata-se da operação na qual 46 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo – as hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/13. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. Ambas as liquidações foram atribuídas à CCEE em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/13. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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6 MME: enquadrado projeto de transmissora do NE junto ao Reidi

O MME autorizou nesta quarta-feira, 22 de novembro, o enquadramento ao Reidi de um projeto de transmissão de energia elétrica de titularidade da Etene, relativo ao Lote 14 do Leilão nº 05/2016-da Aneel, compreendendo uma LT Nossa Senhora do Socorro – Penedo, em 230 kV, além de outras. As obras acontecerão em municípios de Alagoas e Sergipe e o período de execução é de agosto deste ano até o mesmo período de 2021, demandando investimentos na ordem de R$ 66,9 milhões, sem a incidência de impostos. Outro projeto aprovado pelo Ministério é de posse da CTEEP, que compreende Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica na LT 138 kV em Vicente de Carvalho – Bertioga II, C1 e C2, compreendendo a implementação de duas novas Estruturas nesta Linha, sendo uma para Derivação do Ramal 138 kV Cutral. As obras acontecem de agosto do ano passado até novembro do ano que vem e irá demandar um aporte de recursos na ordem de R$ 1,1 milhão. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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7 Seminário debate privatização do setor elétrico

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público promove hoje em Porto Alegre (RS), um seminário para discutir a privatização do setor elétrico e os impactos na sociedade. O evento contará com a presença dos deputados Assis Melo (PCdoB-RS), Henrique Fontana (PT-RS) e Ronaldo Lessa (PDT-AL). Para Assis Melo, que pediu a realização do seminário, a discussão é necessária por se tratar de um tema que fornece autonomia para os cidadãos. “Como a energia vai chegar onde é longe para se levar, se for privatizado? A empresa privada não vai levar se não tiver retorno financeiro, não vai colocar quilômetros de fios para poucas pessoas em municípios pequenos”, preocupa-se o deputado. (Agência Câmara – 22.11.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: BNDES disponibiliza data room de distribuidoras que serão privatizadas

O BNDES abriu para consulta nesta quarta-feira, 22 de novembro, a sala de informações, espaço virtual com os dados sobre as seis distribuidoras da Eletrobras em processo de desestatização. Em cada uma das empresas, será também disponibilizada uma sala física para consulta de documentos e informações que não puderem ser disponibilizados no ambiente digital. O endereço para acesso ao data room virtual é www.bndes.gov.br/distribuidoras-eletrobras. O objetivo é subsidiar os potenciais investidores interessados nas empresas, localizadas nas regiões Norte e Nordeste do país. A sala de informações permanecerá aberta até cinco dias úteis antes da realização do leilão, que está previsto para acontecer no primeiro quadrimestre de 2018 e é o ambiente no qual serão disponibilizados documentos, dados, informações, relatórios, acessos a sistemas e qualquer outro tipo de informações sobre as distribuidoras e o processo de desestatização. As diretrizes e detalhes para qualificação para entrada no processo estão descritas nos respectivos Manuais de Diligência, disponíveis para consulta nos sites da Eletrobras, das distribuidoras e do BNDES. O Ministério de Minas e Energia responde pela coordenação e monitoramento dos procedimentos e das etapas da desestatização. Já a diretoria de distribuição da Eletrobras apoia a interação com as distribuidoras. O BNDES liderou o trabalho executado pelo Consórcio Mais Energia B, formado pela PWC, Siglasul e Loeser e Portela Advogados Associados e pela Ceres Inteligência Financeira, que consistiu na avaliação financeira das empresas e na concepção do modelo de desestatização. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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2 Eletrobras: Investimentos de R$ 13 mi em nova subestação em Alagoas

A Eletrobras Distribuição Alagoas vai investir R$ 13 milhões na construção de uma nova subestação em Coruripe, com capacidade de 10 MVA. As obras já começaram e tem como objetivo melhorar o fornecimento de energia para a região e atender à crescente demanda impulsionada pelo desenvolvimento turístico do litoral Sul de Alagoas. Além das obras de Coruripe II, o investimento inclui ainda a ampliação da subestação Coruripe I e a construção de novas redes de distribuição que sairão dela para atender os municípios de Coruripe, Jequiá da Praia, Feliz Deserto e Piaçabuçu. “Com a construção da subestação de Coruripe II, ampliação da subestação de Coruripe I e da linha de distribuição que irá interligar estas subestações, Coruripe e os municípios circunvizinhos terão um suporte de energia elétrica adequado, com redução significativa das quedas de tensão e também de interrupções no fornecimento”, declarou Rodrigo Araújo, gerente de Obras de Alta Tensão da Eletrobras. A previsão é que as obras sejam concluídas ainda no primeiro semestre de 2018 e mobilizem mais de 100 colaboradores da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 23.11.2017)

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3 WEG é acusada de concentração de mercado

Prestes a receber um parecer da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a aquisição da fabricante de turbinas TGM pela produtora de motores WEG é alvo de críticas pelos fabricantes de redutores, motores e turbinas. Eles acreditam que, com a operação conjunta das duas companhias, a possibilidade de "venda casada" é muito grande e pode expulsar concorrentes do mercado. O temor de concentração de mercado é mais visível entre as companhias de menor porte do setor de máquinas e equipamentos, mas alcança também a Siemens, e todos tentam provar aos técnicos da autarquia que haverá dano ao mercado se a operação continuar sem restrições. Procurada, a WEG preferiu não comentar o assunto. Em resposta a questionamentos do Cade, afirmou que seus equipamentos são usados como insumo na montagem de sistemas pela TGM, que não estão disponíveis de modo avulso ao mercado. Além disso, lembra que a quantidade de produtos adquiridos para os sistemas da TGM é "muito pequena" em comparação com a oferta total de motores e motorredutores da companhia. Além disso, a fabricante de motores argumenta que a operação, na verdade, eleva a competição. Com a absorção da TGM, será possível à WEG fabricar turbogeradores e entrar em um mercado dominado pela Siemens e pela americana General Electric (GE). "A Siemens pretende evitar a formação de um novo concorrente", afirma. "Todos os argumentos trazidos pela Siemens para contestar a operação carecem de base fática e devem ser desconsiderados pelo Cade." Na sua petição, a Siemens afirma que, mesmo motores sendo classificados como "insumos" ou "sistemas auxiliares", permanece o fato de que podem fazer parte de soluções de cogeração. Além disso, a importação dos motores não se mostra viável, muito por conta de custos de transporte e papelada. (Valor Econômico - 23.11.2017)

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4 Terceiros se manifestam a favor acusação de domínio de mercado da WEG

Sobre a acusação de que a WEG, ao comprar a fabricante de turbinas TGM, teve uma conduta anticompetitiva, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) concorda que não há dano à concorrência. Em resposta ao Cade, opinou que "considerando a variedade de fornecedores no mercado brasileiro e mundial" e a possibilidade de se adquirir os mesmos equipamentos em separado ou importados, "não há, aparentemente, riscos de fechamento de mercado". O principal receio das concorrentes é que o parecer venha com a recomendação dos chamados "remédios comportamentais". Nesse caso, em vez de obrigar o grupo resultante a se desfazer de unidades, o Cade faria imposições de preço ou de atuação à nova companhia. "Em nossa visão, algumas medidas que as próprias empresas às vezes trazem ao Cade são incipientes, especialmente as comportamentais", diz Mauro Cardoso, presidente da fabricante de redutores Zanini Renk, único terceiro interessado no ato de concentração. A empresa tem receita bruta anual de R$ 130 milhões e emprega 340 pessoas. "Entendemos que a aprovação não deveria ocorrer. E o ponto principal é que concentra o já frágil mercado de redutores no Brasil, contribuindo para a exclusão de rivais." Após a Zanini ser acolhida no processo como interessada, outras companhias se manifestaram contra a aquisição, ou ao menos demonstraram preocupação com uma possível de concentração. Turbimaq e Siemens compartilham do receio da Zanini, enquanto grandes clientes dos setores sucroalcooleiro e mineração, apurou o Valor, admitem que pode haver ganho de poder de mercado com a verticalização. "É uma combinação de uma posição dominante com um mercado verticalmente relacionado", reclama Cardoso. (Valor Econômico - 23.11.2017)

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5 AES Tietê Energia: Empresa pode estar próxima de cumprir obrigação em São Paulo

A AES Tietê Energia participará do leilão A-4, agendado para o dia 18 de dezembro, com o projeto solar AGV II com 90 MW de capacidade instalada no município de Ouroeste (SP), margem esquerda do rio Grande. Se a participação da empresa for bem sucedida e conseguir viabilizar a planta, a empresa ficará bem próxima de atender à obrigação de aumentar a capacidade dentro do estado de São Paulo, compromisso assumido quando houve a privatização das usinas que hoje formam a geradora. De acordo com a companhia, restarão 20 MW para serem instalados de 398 MW exigidos em contrato. A partir daí, a companhia poderá focar os esforços em investimentos não necessariamente dentro de território paulista. De acordo com o diretor presidente da geradora, Ítalo Freitas, o valor do leilão A-4 deverá atrair competição sim. Em sua avaliação, o governo entendeu a necessidade e o momento do mercado por conta do aumento das commodities alumínio e silício no mercado internacional e que vem afetando o preço da fonte solar, bem como outros efeitos locais como o câmbio. Apesar de não ter um grande impacto no preço da fonte, toda a conjuntura leva a um aumento do preço dessa energia. “Há movimentação de preços para cima no valor da placa solar por razões internacionais. No Brasil tem a questão do dólar. O governo entendeu isso e o seu impacto no custo de projeto. Então, teremos um aumento de preços sim, mas será s competição a influenciar o valor final da energia. Quem tiver maior capacidade de ser competitivo levará vantagem”, comentou o executivo após a reunião com analistas e investidores, promovida pela Apimec-SP. A empresa, observou ele, continua avaliando as oportunidades, mas de olho em reduzir o risco operacional. Por isso, a ideia continua fixa em mitigar os efeitos do risco hidrológico. A meta é de ter 50% do resultado Ebitda obtidas de outras fontes que não a hidráulica. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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6 Schneider Electric: Economia gerada é de mais de R$1,28 bi e 3TWh de energia no Brasil

A subsidiária brasileira da Schneider Electric divulgou dados locais de mensuração de seus compromissos com o desenvolvimento sustentável referentes ao ano passado, além do impacto gerado aos clientes. No país as soluções na transformação digital em gestão de energia elétrica e automação geraram para seus clientes, 3 TWh de economia de energia – o equivalente ao abastecimento de 1,5 milhão de casas. Não obstante, R$1,28 bi deixaram de ser gastos, o suficiente para modernizar 300 mil pontos de iluminação pública do Rio de Janeiro, por exemplo. E mais de 381 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera, o que representa o mesmo montante que cerca de 140 mil carros populares lançam no meio ambiente. Os números positivos são, em boa parte, fruto da EcoStruxure, a arquitetura de sistemas aberta e baseada em IoT organizada em três camadas: produtos conectáveis, controle e análise de dados. “Nunca flexibilizar nossos compromissos com o desenvolvimento sustentável – nosso e do ecossistema que impactamos: essa sempre foi uma máxima para a Schneider Electric. Aqui no Brasil não é diferente, e os frutos disso nós colhemos nessa segunda edição do nosso Relatório de Sustentabilidade local. Pudemos observar crescimento acima da meta ou conforme o planejado em índices bastante relevantes”, afirmou Cleber Morais, presidente da Schneider Electric para o Brasil. Fazendo o recorte específico dos índices do Barômetro Brasil, que avaliam o cumprimento das metas internas da empresa, no aspecto Econômico, o indicador chama atenção para a meta de atingir, até o fim de 2017, 100% de medição dos impactos das soluções da empresa em economia de kWh, CO2 e financeiro para seus clientes. No quesito Ambiental, o indicador Eficiência revela que, até o fim do ano passado a empresa avançou 47% no objetivo de ter, até dezembro de 2017, três unidades certificadas com o ISO 50001. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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Leilões

1 Compensações no MCSDEN A-3 e A-5 são realizadas por distribuidoras

A CCEE informou que os processamentos do Mecanismo de Sobras e Déficits de Energia Nova A-3 e A-5, realizados em novembro, registraram uma compensação contratual de 210,7 MW médios e 262,4 MW médio, respectivamente. Na modalidade A-3, as distribuidoras declararam um total de 534,25 MW médios de sobras e 210,7 MW médios de déficits, limitando as trocas a este último montante e mitigando as necessidades de contratação das distribuidoras deficitárias para 2020. Já na modalidade A-5, a situação foi contrária. As declarações de déficits foram de 465,3 MW médios, superando os 262,4 MW médios declarados de sobras. Desta forma, toda a sobrecontratação declarada foi cedida às distribuidoras com pouca energia, atenuando assim suas posições deficitárias. As cessões de energia terão vigência de janeiro a dezembro de 2020, no caso do MCSDEN A-3, e de janeiro a dezembro de 2022 para o MCSDEN A-5. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte tiveram diminuição de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 17,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 21 de novembro. A energia armazenada chegou a 2.673 MW mês e a ENA ficou em 54% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 25,86% da capacidade. No Nordeste do país os níveis mantiveram-se inalterados e os reservatórios se encontram com 4,8% da capacidade. A energia armazenada ficou em 2.514 MW mês no dia e a energia afluente está em 15% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 2,19% da sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis também permaneceram iguais, deixando os reservatórios com 17,9% da capacidade. A energia armazenada está em 36.379 MW mês e a energia afluente em 97% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 8,91% da capacidade e Nova Ponte, com 11,90%. No submercado Sul os níveis tiveram elevação em 0,3% e os reservatórios operam com 60,2% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 12.109 MW mês e a energia afluente está em 126% da MLT. A usina de G.B Munhoz opera com 61,29% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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2 CMSE avalia que chuvas influenciadas pelo La Niña irão recuperar reservatórios

O aumento das chuvas nas próximas semanas indica uma recuperação dos reservatórios das hidrelétricas do país, avalia o CMSE, que esteve reunido nesta quarta-feira (22/11). O clima será afetado pelo fenômeno La Niña, indicando uma continuidade das precipitações. Em nota, o comitê avaliou que a tendência para os próximos sete dias é de chuvas em quase todo o país, com maiores volumes no Sudeste e Centro-Oeste. Para Norte e Nordeste, no entanto, devem ser mais irregulares e ainda inferiores à média histórica. No cenário mais estendido, de 15 a 30 dias, devem ocorrer precipitações próximas à média histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste assim como na porção centro-norte da Região Sul. A nota do colegiado também informa que a distribuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico já permite classificar a situação atual do clima como La Niña, com os modelos estatísticos e numéricos apontando para a continuidade do fenômeno nos primeiros meses de 2018. Isso significa que as chuvas continuarão a ocorrer de forma fraca a moderada. Na reunião, o ONS apresentou a situação dos reservatórios. Em termos de ENA bruta referente a novembro, foram verificados até o último dia 20/11, 98% no Sudeste/Centro-Oeste, 135% no Sul, 17% no Nordeste e 54% no Norte, referenciados às respectivas MLT. Até o período, a energia armazenada era de 17,9%, 59,9%, 4,8% e 17,9% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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3 CCEE: Distribuidoras trocam 210,7 MW energia contratado para 2020 e 2022

Os processamentos do MCSD de Energia Nova A-3 e A-5, realizados neste mês, registraram uma compensação contratual de 210,7 MW médios e 262,4 MW médios, respectivamente. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22/11) pela CCEE. Na modalidade A-3, as distribuidoras declararam um total de 534,25 MW médios de sobras, mas as trocas ficaram limitadas ao volume de 210,7 MW médios declarado como déficits. O processamento diminui as necessidades de contratação das distribuidoras deficitárias para 2020. Já na modalidade A-5, a situação foi contrária. As declarações de déficits foram de 465,3 MW médios, superando os 262,4 MW médios declarados de sobras. Desta forma, toda a sobrecontratação declarada foi cedida às distribuidoras com pouca energia, atenuando assim suas posições deficitárias. As cessões de energia terão vigência de janeiro a dezembro de 2020, no caso do MCSDEN A-3, e de janeiro a dezembro de 2022 para o MCSDEN A-5. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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4 Até 2030 Paraguai estima consumir toda a energia de usinas binacionais

O Brasil precisa se preparar para contratar novas fontes de geração para substituir a energia que hoje o Paraguai vende para o nosso país por não consumir em sua totalidade a parcela que lhe cabe em Itaipu. A hidrelétrica possuí 20 turbinas de 700 MW, porém o Paraguai consome o equivalente a três máquinas (27%). Segundo Víctor Raúl Romero Solís, membro do Conselho de Administração de Itaipu e presidente da ANDE, até 2030, o Paraguai deverá consumir toda a energia que lhe cabe nas duas usinas binacionais que possuí com o Brasil e com a Argentina. “A demanda de energia elétrica do Paraguai apresentará um crescimento médio anual entre 9% e 10%. Hoje em dia estamos com um consumo anual de aproximadamente 15 mil MWh/ano. Considerando esse crescimento, estimamos que até 2030 o Paraguai vai estar consumindo toda a energia que o corresponde nas binacionais, não só Itaipu, mas também Yacyretá”, disse o executivo paraguaio. Solís contou que o Paraguai trabalha para explorar novas fontes de geração, como pequenas centrais hidrelétricas, solar e eólica. Em 2023, Brasil e Paraguai precisam revisar as condições comerciais da hidrelétrica de Itaipu. A distribuição da energia, a formação de tarifa e a distribuição dos royalties estão entre os pontos em discussão. Questionado se o processo de privatização da Eletrobras preocupava os paraguaios, Solís disse que as informações que têm recebido do governo brasileiro é que Itaipu não faria parte do processo por ser uma empresa binacional. “O processo de privatização da Eletrobras está mais orientado para as distribuidoras de energia.” O diretor-geral paraguaio de Itaipu, James Spalding, acredita que uma negociação mais formal sobre a revisão do Anexo C do Tratado só acontecerá em 2019, após as eleições presidenciais dos dois países em 2018. (Agência CanalEnergia - Brasil - 22.11.2017)

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5 Brasil e Paraguai comemoram a marca de 2,5 bilhões de MWh produzidos por Itaipu

A Itaipu Binacional atingiu a produção acumulada de 2,5 bilhões de MWh desde que entrou em operação em maio de 1984. A marca histórica foi alcançada exatamente às 00:24 da última terça-feira, 21 de novembro. Se fosse possível armazenar toda a produção acumulada da hidrelétrica, os 2,5 bilhões de MWh seriam suficientes para abastecer o mundo inteiro por quase dois meses, disse Luiz Fernando Vianna, diretor geral brasileiro de Itaipu, em solenidade comemorativa nesta quarta-feira, 22, realizada no hall do Edifício da Produção de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). A cerimônia contou com as presenças de autoridades e funcionários da usina dos dois países e de ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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Meio Ambiente

1 Grandes petroleiras se comprometem a reduzir emissões nas operações de gás natural

BP, Eni, ExxonMobil, Repsol, Shell, Statoil, Total e Wintershall assinaram um acordo com o compromisso de reduzir as emissões de metano nas operações de gás natural. O documento também prevê melhorias na cadeia de negócios de gás, aumento da precisão nos dados sobre emissões, maior transparência e defesa de políticas e regulamentos mais sólidos sobre o assunto. As companhias acreditam que a participação do gás natural na transição para um mercado de baixo carbono vai depender da diminuição das emissões do metano, que é um dos principais componentes do energético, mas que intensifica o efeito estufa. “O acordo foi feito como parte de esforços maiores da indústria energética global para garantir que o gás natural continue a exercer um papel fundamental no atendimento da futura demanda enquanto ao mesmo tempo em que responde à mudança climática”, explica o comunicado publicado pelas petroleiras. Participaram da elaboração do acordo o Fundo de Defesa do Meio Ambiente, AIE , União Internacional do Gás, entre outros. Também contribuiu a Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), acordo para frear a mudança climática mundial assinado por CEOS de dez petroleiras em outubro de 2015. A expectativa é que as empresas participantes encorajem outras companhias a aderir às iniciativas. Entre as petroleiras que já assinaram o acordo, seis têm negócios de exploração e produção no Brasil. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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2 Ambev: R$ 1 bi em ações ambientais e pensa em metas renováveis para 2025

A Ambev estabeleceu no fim de 2013 metas ambientais para cumprir até 2017, em linha com os objetivos da sua controladora Anheuser-Busch InBev NV (AB InBev). Nesse intervalo, a companhia investiu R$ 1 bilhão e superou seis das sete metas estipuladas. Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, disse que a companhia ainda discute as metas para os próximos quatro anos, mas é certo que os desembolsos irão superar R$ 1 bi. "O investimento em sustentabilidade cresce ano a ano. E para atingir novas metas, o desembolso vai ser maior", afirmou. Ele acrescentou que a Ambev avalia metas mais ambiciosos nas áreas em que já trabalha, como na economia de água e energia, redução de emissão de gases de efeito estufa e aumento de uso de materiais reciclados nas embalagens. Para os próximos anos, a Ambev já definiu uma meta: até 2025, pretende usar apenas energia de fontes renováveis. A Ambev consome aproximadamente 1 TWh de energia por ano e 76% desse consumo vem da energia hidrelétrica. O restante é energia térmica, eólica, energia de biomassa e biogás. "A geração própria de energia é pequena e vem principalmente da produção de biogás. O objetivo é ter outras fontes, como solar ou de PCHs", disse Figueiredo. (Valor Econômico - 23.11.2017)

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Energias Renováveis

1 Geração residencial de energia solar chega a 16 mil unidades no Brasil

A geração “caseira” de energia solar virou um negócio grande no Brasil. O número de sistemas geradores instalados em residências, comércios e indústrias vem crescendo em ritmo acelerado e já chega a 16.311 unidades capazes de gerar 182 MW, segundo dados da Aneel. De acordo com estudo da Absolar, o crescimento da microgeração distribuída é impulsionado por três fatores principais: a redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica; o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica nos últimos dois anos; e um aumento na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores. A primeira regulação sobre a instalação de minicentrais de energia de forma não centralizada (ou seja, nas próprias unidades consumidoras de energia) foi publicada em 2012, e apenas há dois anos, em 2015, avanços na regulação do tema permitiram uma real expansão do número de unidades. Entre esses fatores estava a possibilidade de o consumidor recolher o imposto somente sobre a energia líquida consumida, ou seja, a diferença entre o que ele produziu e entregou para a rede de distribuição e o que ele precisou receber da rede, em momentos sem sol ou de noite. A possibilidade de guardar créditos com a energia entregue para a rede para abater na conta de luz no futuro ou de usar esses créditos na conta de luz de outras unidades geradoras também só foi pensada em 2015. A queda nos juros de financiamento e aumento no preço da energia das distribuidoras também ajudou a tornar mais atraentes os investimentos para instalação das placas e sistemas inteligentes, com retorno do investimento mais rápido. Fonte: Gazeta do Povo (Ambiente Energia – 23.11.2017)

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2 MG e RS estão na frente na produção “caseira” de energia

Dos 182 MW gerados por consumidores em todo o país atualmente, quase 40% são instalações em consumidores comerciais (2.500 unidades). A classe residencial é a segunda mais expressiva, com 30% da potencia total gerada (em 12,7 mil unidades). Outros 18% estão na indústria, e o restante se divide em instalações rurais e no poder público. Por estado, Minas Gerais é disparado o que tem mais potencia instalada em unidades de GD, com 40,8 MW. Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior potência (22 MW), seguido por Ceará (21 MW) e São Paulo (18 MW). A GD ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. O potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica que já foi parcialmente mapeado pela EPE representa mais de 164 GW considerando apenas os telhados de residências. Para a Absolar, se esse potencial fosse atingido, a energia elétrica gerada seria capaz de abastecer 2,3 vezes toda a demanda residencial do país. Fonte: Gazeta do Povo (Ambiente Energia – 23.11.2017)

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3 SP: estímulo ao aproveitamento energético do lixo

O governo de SP está criando um plano de gestão integrada de resíduos sólidos que deve favorecer o aproveitamento energético do lixo urbano de seus 645 municípios. O projeto, já em estágio avançado de preparação e que será denominado GIRS, se baseia no estímulo a soluções regionalizadas de consórcios intermunicipais. Liderado pela secretaria de estado do meio ambiente, o programa cria uma metodologia que pode ser adotada pelos cerca de 60 consórcios intermunicipais, que ao fim da implementação teriam uma solução integrada para todos os municípios parceiros, o que pode ser uma central de tratamento de resíduos ou mesmo uma usina WTE (waste to energy), revelou o secretário do meio ambiente, Maurício Brusadin. O programa não define qual a tecnologia deve ser empregada, o que ficará a cargo de fundação independente que obrigatoriamente precisa fazer estudo preliminar de viabilidade técnico-econômica para descobrir a melhor solução para a região das cidades interessadas em aderir ao programa. Além de dar assessoria, a secretaria se encarregará de buscar financiamento para a obra. Um termo de compromisso para implantação e operação do projeto será assinado pelas prefeituras, que ficam sujeitas a sanções do MP em caso de descumprimento, complementou o assessor para consórcios e concessões da secretaria, Luigi Longo. Segundo o secretário, uma aposta mais imediata é transformar o lixo das cidades em combustíveis derivados de resíduos urbanos (CDRUs), atividade permitida por recente resolução paulista (SMA 38), para aproveitamento em fornos de cimento, em indústrias e mesmo em usinas sucroenergéticas, em blends com o bagaço de cana com percentual de até 5% de CDRUs. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Com ressalvas, Abrace elogia projeto da nova Lei do Gás

Apesar de elogiar o substitutivo ao Projeto de Lei 6.407/2013, que propõe alterações estruturais no mercado de gás natural do país, a Abrace e de Consumidores Livres vê ao menos um ponto crítico no texto final aprovado na última terça-feira, dia 21: a formalização da figura do transportador independente, em relação ao papel dos carregadores. O PL que será levado à discussão na Câmara dos Deputados prevê a emissão de certificados de independência somente após três anos de aprovação da nova lei – o que, na melhor das hipóteses, passaria a ocorrer em 2021. “Achamos que o PL poderia dar um tratamento mais rigoroso no que se refere à independência do transportador de gás, que será um agente fundamental na nova legislação. O diagnóstico da Abrace quanto a necessidade da instituição desse papel no mercado vem desde 2011, e pelo Projeto a figura do transportador independente só ocorreria de fato em 2021. Esse prazo a mais é decepcionante, e esperamos que seja revisto no Congresso”, avalia Camila Schoti, coordenadora técnica da Abrace e participante direta das discussões no âmbito do Gás para Crescer que formataram o novo PL. A representante da associação chama atenção ainda para a ausência de diretrizes “essenciais” que permitam à ANP definir os critérios de independência aos agentes de transporte – ponto-chave para a concessão dos certificados pelo órgão regulador. De acordo com o texto, a certificação de independência que a ANP concederá terá validade máxima até 2039. Outro tópico discutido no âmbito do Gás para Crescer, mas que só deverá ser contemplado em regulamentações infralegais, é a definição de uma metodologia que especifique o custo do transporte de gás. A ANP terá a função de monitorar a rede de gasodutos de transporte do país, gerenciando os volumes de gás natural contratados, efetivamente transportados e a capacidade ociosa do sistema. (Agência CanalEnergia – 22.11.2017)

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2 Petrobras: venda de campo de gás no Amazonas por US$ 54,5 mi

A Petrobras anunciou nesta quarta (22) a venda do campo de gás Azulão, no Amazonas, à Eneva. A operação, de US$ 54,5 milhões, é a primeira venda de ativos fechada pela estatal após a mudança determinada pelo TCU em seu plano de desinvestimentos. O projeto ganhou perspectiva com a inauguração da LT Tucuruí-Manaus, em 2013. Dona do maior complexo termelétrico do país, no Maranhão, a Eneva planeja construir uma térmica sobre as reservas e conectar o projeto à rede nacional de transmissão de energia. Em nota, a Eneva afirmou que o campo "possui volumes recuperáveis de gás natural com potencial para implantação de um projeto integrado, com o escoamento direto do gás natural produzido para o abastecimento de uma usina termelétrica". No Maranhão, a companhia tem capacidade para gerar 1,4 mil megawatts (MW) em térmicas localizadas perto de quatro campos de gás já em produção –um novo campo iniciará as operações ainda este ano. A estatal informou nesta quarta também que o Cade prorrogou por mais 180 dias o período para analisar a proposta de venda da distribuidora de gás de cozinha Liquigás ao grupo Ultra, operação de US$ 850 milhões fechada ainda em 2016. Relatório da área técnica do Cade considerou que a operação tem grande potencial de concentração do mercado, já que envolve duas das três companhias dominantes no setor. Petrobras e Ultra tentam convencer o órgão de defesa da concorrência a aprovar a adoção de medidas para reduzir a concentração. A estatal deu ainda um passo importante para a venda de ações da BR Distribuidora, uma das principais operações de seu plano de desinvestimentos, ao protocolar na CVM prospecto da operação. No documento, estima que as ações serão negociadas a um valor entre R$ 15 e R$ 19, cada uma. Considerando o preço médio de R$ 17 por ação e a procura por todos os papeis oferecidos, que equivalem a 33,75% do capital da companhia, a receita da estatal será de R$ 6,5 bilhões. (Folha de São Paulo – 21.11.2017)

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Grandes Consumidores

1 Hotéis reduzem custos com eletricidade no mercado livre

O segmento de hotelaria tem obtido economia média de despesas com energia elétrica superior a 20%, após a migração do mercado cativo, no qual os clientes são obrigados a contratar o fornecimento das distribuidoras, para o livre. As estimativas são da consultoria Thymos Energia. "Neste ano até agosto, migraram mais de 20 hotéis, somando 73 ao todo [no mercado livre]", disse Samy Grynwald, gerente da Thymos Energia. Um dos casos é o da rede de hotéis Deville, que administra nove empreendimentos em seis Estados e obteve economia com despesas de energia de 31,3%, ou R$ 2,4 mi, em um ano, após ter migrado para o ambiente de livre negociação. Com a medida, a energia elétrica deixou de ser o segundo maior custo do grupo, atrás da folha de pagamentos, para assumir a terceira posição, superada pelos gastos com alimentos e bebidas. "A economia hoje superou todas as nossas expectativas", afirmou o gerente de manutenção e patrimônio da rede hoteleira, Alan Nogueira Santos, que acrescentou que a previsão da empresa era reduzir em 24% a conta de energia. Os gastos com energia consumiam 5,5% do faturamento do grupo. Um ano após a migração, essa parcela recuou para 1,7%. Segundo a Thymos Energia, outros dois setores que têm se destacado no mercado livre são o de comércio e de telecomunicações, cujo volume de energia consumida em agosto subiu 78,9% e 71,8%, respectivamente, em relação a igual período de 2016. O saldo, informou a consultoria, foi motivado principalmente pelas migrações do mercado cativo para o livre. O número elevado de migrações nos últimos anos tem ampliado o volume de negócios no mercado livre. (Valor Econômico - 23.11.2017)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES têm pior desempenho desde 2003

Num momento em que a maioria dos indicadores econômicos dá sinais positivos, o desempenho do BNDES não traz boas noticias. Os desembolsos deste ano são os menores dos últimos 14 anos, assim como as consultas - etapa inicial dos pedidos por recursos do banco e termômetro da busca das empresas por novos investimentos. Segundo analistas, o elevado nível de ociosidade da economia e baixa demanda por financiamentos são os principais motivos para a queda dos desembolsos, sobre a já baixa base de comparação de 2016. Mas fatores adicionais também estão por trás do fraco desempenho, como o crédito mais caro das linhas de financiamento do banco e a maior atuação de empresas no mercado financeiro e de capitais. Conforme dados divulgados ontem pelo BNDES, os desembolsos somaram R$ 55,18 bi de janeiro a outubro, baixa de 20% ante igual período no ano passado. Pela série com valores constantes, o resultado foi o pior desde 2003 (R$ 50 bi). Já as consultas de empréstimo atingiram R$ 81,55 bi de janeiro a outubro, 14% abaixo do mesmo período do ano passado. Foi também o desempenho mais baixo desde 2003 (R$ 80,6 bi). A queda de desembolsos e das consultas foi notada na indústria e na infraestrutura, principalmente. Na indústria, houve recuo de 49% ante janeiro-outubro de 2016 nos desembolsos, para R$ 12,2 bi, enquanto as consultas recuaram 33%, para R$ 19,4 bi. Na infraestrutura, os desembolsos somaram R$ 19,7 bi, baixa de 2% no ano, enquanto as consultas caíram 21%, para R$ 29,9 bi. (Valor Econômico – 23.11.2017)

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2 MPOG: 'substantiva melhora' em componentes da demanda interna

Os componentes da demanda interna do PIB estão apresentando "substantiva melhora" nos últimos meses e confirmando o quadro de "sólida recuperação" da atividade econômica brasileira. A conclusão é de nota técnica elaborada pela Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (Seplan) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), obtida pelo Valor. O relatório faz um levantamento dos mais recentes indicadores econômicos relativos ao terceiro trimestre, que confirmariam o quadro de disseminação e intensificação do crescimento do país. "A atividade econômica brasileira apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2017, confirmando a retomada da economia e consolidando as bases para o crescimento mais vigoroso e sustentável à frente", diz o texto da secretaria. "Parte dessa recuperação reflete a implementação de várias ações do governo que buscam estabilizar e melhorar o ambiente econômico, inclusive com reformas estruturais que têm permitido a redução consistente das taxas de juros e favorecido a retomada dos investimentos produtivos, assim como do consumo pelas famílias", afirma. O documento considera que as medidas adotadas, como o teto de gastos públicos, "ancoraram as expectativas de sustentabilidade das contas públicas, possibilitaram a estabilização econômica e criaram espaço para a queda da inflação e da taxa de juros". (Valor Econômico – 23.11.2017)

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3 Conta única é usada para cumprir regra de ouro

A impossibilidade de cumprir a regra de ouro é o que tem levado o governo federal a utilizar, cada vez mais, a remuneração das disponibilidades depositadas na conta única do Tesouro Nacional no Banco Central, dizem analistas. Mesmo que o governo defenda a legalidade das operações, dizem alguns, o uso dos recursos caracteriza pelos menos um financiamento indireto do BC ao Tesouro. O uso desses recursos foi propiciado pelo acúmulo crescente de caixa pelo Tesouro Nacional, "que talvez seja o mais alto do mundo", diz José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV e professor do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP). Segundo economista que prefere não ser identificado, o TCU já se declarou contrário ao uso de superávit financeiro para pagamento de despesas primárias, embora não tenha analisado o mérito do assunto. Como noticiado pelo Valor, o governo vem utilizando cada vez mais a remuneração na conta única do Tesouro no BC. De janeiro ao dia 11 deste mês, essa fonte de receita já financiou despesas no montante de R$ 93,2 bi. "Isso sempre ocorreu. Com a deterioração da poupança, seria inevitável que crescesse esse financiamento. É uma forma indireta de o Banco Central custear o Tesouro. Poderia até ser arguido que fere a vedação constitucional, mas a Justiça não costuma se preocupar com matérias mais complexas e detalhadas do direito financeiro", diz Afonso. (Valor Econômico – 23.11.2017)

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4 BC: Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 343 mi em outubro

O Banco Central computou um déficit em transações correntes de US$ 343 mi no mês de outubro. O resultado foi menor que o déficit de US$ 1 bi estimado pela própria autoridade monetária. A projeção para 2017 é de déficit de US$ 16 bi, ou 0,8% do PIB. Em outubro de 2016, o déficit tinha somado US$ 3,341 bi. Para 2018, o déficit deve ir a US$ 30 bi. No ano, o déficit acumulado somou US$ 3,033 bi, ante resultado negativo de US$ 16,318 bi em mesmo período de 2016. Nos 12 meses até outubro, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais alcançou US$ 9,648 bi, o equivalente a 0,48% do PIB estimado pela autoridade monetária, recuando do 0,63% do PIB visto até setembro. Em 2016, o déficit foi equivalente a 1,31% do PIB, menor desde 2007, ou US$ 23,5 bi. (Valor Econômico – 23.11.2017)

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5 FGV: IPC-S avança para 0,32% na terceira medição de novembro

O IPC-S teve alta de 0,32% na terceira medição de novembro, após elevação de 0,30% na apuração anterior, informou a FGV. Das oito classes de despesa, a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,32% para 0,01%), que refletiu o comportamento do item passagem aérea (-12,44% para -4,93%). Subiram mais Transportes (0,66% para 0,79%) e Habitação (0,75% para 0,80%). Vestuário, por sua vez, reduziu o ritmo de baixa (-0,52% para -0,27%). Alimentação, porém, cedeu mais (-0,12% para -0,19%) enquanto registraram moderação na trajetória de alta Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,31%), Comunicação (0,49% para 0,23%) e Despesas Diversas (0,10% para 0,01%). (Valor Econômico – 23.11.2017)

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6 IBGE: Eletricidade, gasolina e gás de botijão pressionam IPCA-15 em novembro

A conta de luz, os combustíveis e o gás de cozinha mais caros estão entre os principais impactos sobre o IPCA-15 em novembro, que subiu 0,32%, conforme o IBGE. Em novembro, a conta de luz ficou 4,42% mais cara com o segundo patamar da bandeira tarifária vermelha a R$ 5,00 a cada 100 kWh consumidos. Sozinho, o item representou um impacto de 0,16 ponto percentual na prévia da inflação do mês. Foi a maior contribuição individual do índice. Outro destaque de alta foi o gás de botijão. O item avançou 3,30% no período de coleta do IPCA-15. O aumento reflete o reajuste médio nas refinarias de 4,5%, em vigor a partir de 5 de novembro. O gás de cozinha teve impacto de 0,04 ponto percentual no índice. Os dois resultados pressionaram o grupo habitação, dos quais são componentes. Essa classe de despesa passou de uma alta de 0,66% em outubro para 1,33% em novembro e foi responsável, assim, por 0,21 ponto percentual do índice do mês. Transportes, por sua vez, registraram aumento de 0,27% em novembro. A alta foi influenciada pela gasolina, cujos preços avançaram 1,53%, com impacto de 0,06 ponto percentual, e pelo etanol, com aumento de 2,78% em novembro e impacto de 0,03 ponto. As variações também refletem a política de preços da Petrobras. O grupo também foi influenciado pela variação de preços de ônibus intermunicipal (+0,45%), com destaque para aumentos na região metropolitana de Porto Alegre (7,40%), em vigor desde 16 de outubro. Por outro lado, as passagens aéreas tiveram queda de 10,10%, retirando 0,04 ponto do IPCA-15. (Valor Econômico – 23.11.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$3,2336, com variação de -0,61% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$3,2285 — variação de -0,16% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h30 no valor de R$3,2389, variando +0,32% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.11.2017 e 23.11.2017)


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Internacional

1 Bolívia: Contratos para exploração de gás em três áreas são assinados

O governo da Bolívia assinou contratos de exploração de gás natural em três áreas no sul do país - Iñiguazu, San Telmo Norte y Astillero - com investimento de US$ 1,6 bilhão. Entre as companhias está a Petrobras, além da Shell e da Repsol. Elas terão como sócias as subsidiárias da estatal YPFB: Chaco e Andina. Os acordos foram firmados na última terça-feira (21/11) e o governo boliviano assegurou que essas explorações permitirão ao país garantir oferta de hidrocarbonetos além de 2032, data considerada limite para as atuais reservas. O presidente boliviano, Evo Morales, disse que estas áreas podem produzir até 6,5 milhões de m³/dia de gás e agregar às atuais reservas, algo em torno de 3 trilhões de pés cúbicos (TCF), além dos 9,4 TCF já certificados em 2009. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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2 Bolívia: País busca exportar GNL ao continente asiático

Dada a crescente oferta de GNL, a Bolívia procurará expandir seus mercados através da comercialização deste produto para países asiáticos. "Devemos pensar, ministro da Energia, sobre a possibilidade de se tornarem exportadores de GNL de médio prazo", disse o vice-presidente, Alvaro Garcia Linera, durante sua apresentação no Primeiro Seminário Internacional do Fórum de Países Exportadores de Gás (FPEG). Ele acrescentou que as perspectivas da Bolívia são favoráveis, levando em conta que tem um potencial de reserva de gás de 60 trilhões de pés cúbicos (TCF), distribuído em 80 áreas disponíveis para exploração. García Linera disse que, embora o país ainda não tenha uma saída soberana para o Oceano Pacífico, mecanismos devem ser buscados "com países irmãos" para que, no futuro, a Bolívia não apenas exporte gás natural através de encanamentos - como atualmente o faz no Brasil e Argentina-, mas também através do GNL (que através da tecnologia apropriada é transportada em navios-tanque ou navios em estado comprimido). "Não há dúvida de que olhar para o Pacífico, olhando para a Ásia é um ponto chave da indústria boliviana do gás, temos que olhar para a China, Índia, Japão, Vietnã, Cingapura, Malásia, para esse epicentro da economia capitalista planetária que começará a dominar neste século", disse o vice-presidente. (Cambio – Bolívia –23.11.2017)

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3 Colômbia: Engenharia para a cidade inteligente

Companhias, estudantes, universidades, empresários, entre outros participantes do setor de engenharia e infraestrutura, se reunirão de 29 de novembro a 1 de dezembro no Centro de Convenções Plaza Mayor em Medellín, na Feira Internacional de Indústria Elétrica Fise 2017, em o quadro da Semana da Energia. Neste encontro serão abordados os desafios da indústria frente o avanço de tecnologias que permitem a produção de eletricidade e o uso de fontes renováveis com menor impacto ambiental. Na décima sétima edição do Fise, 290 empresas mostrarão os avanços da indústria para mais de 15 mil visitantes, além de oferecer experiências e espaços especializados em networking. Esta feira, realizada a cada dois anos, é patrocinada pela HMV Ingenieros, uma empresa que alcançou a expansão internacional de seus produtos e serviços nas linhas de negócios de consultoria e engenharia, construção de projetos de energia elétrica e soluções tecnológicas. (Portafolio – Colômbia – 22.11.2017)

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4 Argentina: Enel vai investir mais de 1.150 milhões de euros nos próximos 5 anos

A empresa multinacional de energia Enel, que controla a Edesur, entre outras empresas na Argentina, investirá cerca de 1.150 milhões de euros no país nos próximos cinco anos, em distribuição e geração. Isto foi anunciado por Alberto de Paoli, diretor financeiro do grupo de origem italiana, durante a apresentação do plano estratégico global da Enel, realizado em Londres, que prevê investimentos totais de 24.600 milhões de euros. O executivo também disse que, durante os próximos três anos, a duração dos cortes de energia será reduzida em 40%, um dos indicadores - juntamente com a frequência de interrupções - que refletem a qualidade do serviço dos prestadores de serviços elétrico. (Inversor Energético – 22.11.2017 – Argentina)

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5 Enel vai investir 5 mil milhões de euros em Portugal e Espanha até 2020

O grupo italiano de energia Enel vai investir 24,6 milhões de euros até 2020, mais 500 milhões do que entre 2016-2019, dos quais 5.000 milhões na península Ibérica, de acordo com o plano estratégico 2018-2020 apresentado esta terça-feira em Londres. O plano de investimentos de 2018 a 2020 do grupo energético italiano, proprietário da empresa espanhola Endesa, apresentado pelo presidente da Enel, Francesco Starace, reforça os investimentos em digitalização de redes e comercialização pretende reduzir as despesas operacionais e reduz sua exposição ao risco. No caso de Portugal e Espanha, os investimentos aumentam de 4.700 milhões de euros, no plano anterior 2016-2019, para 5.000.000 de euros em 2018-2020, um aumento de 6,4%. (Jornal Econômico – Portugal – 21.11.2017)

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6 IEA: Eficiência energética economizou US$ 50 bi em 2016

As medidas de eficiência energética adotadas pelos 29 países membros da Agência Internacional de Energia (IEA) evitaram o gasto de US$ 50 bilhões com energia elétrica em 2016. É o que mostra o relatório Energy Efficiency 2017, divulgado pela agência. Sem os investimentos em eficiência realizados pelo grupo de países desde o ano 2000, o consumo global de energia em 2016 teria sido 12% maior. A diferença é equivalente ao consumido no período por toda a União Europeia. O estudo também aponta que até 2022, 90% da iluminação indoor em todo mundo deve ser de tecnologia LED ou lâmpadas compactas fluorescentes. Em ranking elaborado pelo Conselho Americano para uma Economia Eficiente de Energia (ACEEE na sigla em inglês) o Brasil figurou em 2017 na penúltima posição em eficiência energética. Somente em 2016, o país desperdiçou 47.500 GWh, o equivalente a mais de 13% de todo o consumo nacional ou 46% da produção de Itaipu no mesmo ano. (Brasil Energia – 22.11.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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