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IFE: nº 4.447 - 21 de novembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gilmar pede que Temer adie horário de verão em 2018 por eleições
2 MME: em dez dias proposta da reforma do setor chegará à Casa Civil
3 Instituições públicas avançam com estudos sobre migração para o mercado livre
4 Aneel estabelece requisitos para revisão tarifária extraordinária
5 Comissão aprova ressarcimento em dobro para cobrança indevida na conta de luz
6 Riscos hidrológicos e impactos para o setor elétrico serão debatidos na terça
7 Governo de SP quer desenvolver projeto piloto de compensação de energia entre concessionárias
8 MME enquadra projetos como prioritários
9 MME enquadra projeto da Interligação Tibagi junto ao Reidi
10 Gerdau promove discussão sobre as perspectivas da mobilidade elétrica no Brasil
11 IFC tenta desenhar PPP para iluminação da cidade do Rio de Janeiro via R$ 1,93 bi
12 Artigo de Abel Holtz: “Mais uma tacada”

Empresas
1 Cemig e subsidiárias: Acordo para refinanciar até R$4 bi em dívidas é fechado
2 Taesa: Empresa compra participação em projeto de transmissão na Bahia
3 Santo Antônio: AGU impede prorrogação de vencimento de debêntures da Odebrecht para a usina
4 Coelba: Projeto reduz tempo de atendimento em ocorrências na rede elétrica
5 Eletrobras: Engineering do Brasil fecha contrato de R$ 95 milhões com estatal
6 Eletrosul: Acordo com chineses para viabilizar linha de transmissão é selado
7 Engie: Captação de até R$ 4,65 bilhões é aprovada
8 Engie anuncia investimentos em renováveis

9 Celesc: Projeto de eficiência energética para troca de eletrodomésticos é anunciado

10 Light: Chamada pública de projetos Eficiência Energética é divulgada

11 EDP São Paulo lança Chamada Pública para receber projetos de eficiência energética

Leilões
1 Divulgadas tarifas de transmissão e distribuição para A-4 e A-6
2 MME publica garantia física de UHEs do A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: CMO cai para R$ 446/ MWh com maior previsão de chuva
3 Itaipu: Marca de 2,5 bilhões de MWh acumulados é atingida pela usina

4 CCEE: PLD cai 7% e fica em R$ 449,83/MWh na quarta semana de novembro

Meio Ambiente
1 Brasil quer sediar Conferência do Clima em 2019

Energias Renováveis
1 Cogen: valor teto da biomassa sinaliza uma significativa melhora dos patamares
2 Cogen: GD ajuda a poupar água nas hidrelétricas
3 EOL Ventos de São Vicente 10 liberada para operação comercial

Gás e Termelétricas
1 Suape quer térmica a GNL de US$ 1,5 bi
2 Maranhão terá quinto campo de gás natural até o fim do ano
3 Sapura fará duto e conexão de FSRU em Sergipe
4 UTEs terão novo CVU

Economia Brasileira
1 Parecer aumenta projeção de receita bruta da União para 2018 em R$ 5,6 bi
2 IBC-Br reforça cenário de revisões para cima do PIB do ano

3 OIT: Desemprego entre jovens no país atingirá 30%
4 Criação de vagas supera expectativa em outubro
5 FGV: IGP-M sobe 0,37% na segunda prévia de novembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha: Gas Natural vende um dos seus negócios na Colômbia para o fundo canadense Brookfield
2 Argentina: Edenor confirma milhões em investimentos para melhorar sua cobertura
3 Bolívia é centro da atenção global com o Fórum de Gás
4 Paraguai: funcionários da ANDE fazem paralisação por melhores salários
5 Portugal e Espanha atravessam estiagem extrema e afeta reservatórios

6 Tesla anuncia primeiro projeto de armazenamento de energia solar e eólica do mundo

7 Irena e ADFD: financiamento de US$ 50 mi para projetos de energia renovável em países emergentes

8 Relatório prevê modelo híbrido de fornecimento de eletricidade até 2025

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Mais uma tacada”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gilmar pede que Temer adie horário de verão em 2018 por eleições

O TSE quer que o governo federal mude a data do horário de verão do próximo ano. Em encontro com o presidente Michel Temer (PMDB), nessa quinta-feira, no Palácio do Planalto, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, entregou um ofício solicitando que em 2018 o horário de verão comece após o segundo turno das eleições gerais. Em nota, o TSE explica que "a razão do pedido é garantir que os diferentes fusos horários existentes no Brasil, acentuados pela mudança de ponteiros que tradicionalmente ocorre nos meses de verão nas regiões do Centro-Sul do país, não causem atrasos na apuração dos votos e na divulgação do resultado das eleições". De acordo com o TSE, o Código Eleitoral determina dia e hora em que as eleições ordinárias devem ocorrer. Mas por causa dos quatro fusos horários do país, o início e o encerramento da votação não ocorrem de maneira simultânea em todo o território nacional. Segundo o tribunal, por causa dos fusos, o horário de verão agrava o problema do início e fim da votação das eleições ordinárias. "Por exemplo, as urnas no Acre são fechadas três horas depois de a contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste". (Valor Econômico – 17.11.2017)

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2 MME: em dez dias proposta da reforma do setor chegará à Casa Civil

O PL que colocará as bases do novo modelo do setor elétrico deverá chegar à Casa Civil em cerca de dez dias. Esse será o último passo antes da proposta chegar ao Congresso Nacional. O prazo foi indicado nesta segunda-feira, 20 de novembro, pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. O texto virá com mudanças quando comparado com a proposta original da consulta pública no. 33, lançada em julho pelo MME. Mas a prioridade ainda é para fechar o projeto para a modelagem de venda da participação do governo na Eletrobras chegará entre hoje e a manhã desta terça-feira, 21 de novembro, à Casa Civil. O ministro não deu mais detalhes do que o governo manterá ou do que será alterado no texto da reforma do setor. Mas disse que haverá mudanças. Ele citou como exemplo a retirada das questões referentes à Eletrobras como a descotização da energia da estatal que será colocada no PL específico da empresa. Ao se confirmar o envio do PL para a privatização da Eletrobras, o ministro deverá cumprir o prazo dado para a medida ser enviada à Casa Civil. Coelho Filho disse ainda que a MP que trata da solução dos débitos do GSF já está na Casa Civil. Nesse mesmo texto está a questão dos ajustes para facilitar a venda das distribuidoras da Eletrobras. Segundo o ministro houve um pedido da Casa Civil para que fossem feitas alterações processuais e de questões jurídicas no texto na última sexta-feira. Essas mudanças, continuou ele, foram feitas e essa MP já foi reencaminhada. Essa questão do GSF é um dos temas que o governo considera como de grande importância para o setor, até porque a judicialização junto à CCEE tem deixado um volume financeiro cada vez maior em aberto na liquidação financeira. Aliás, o MCP foi alvo de uma nova medida do governo: a abertura de uma consulta pública do MME que visa discutir a implantação do preço horário no mercado de curto prazo. Isso, disse o ministro de Minas e Energia em suas palavras, “é mais um movimento para ouvir as partes. Entendemos que o que disciplina o consumo é o bolso e como há em outros lugares essa diferenciação de valores, isso é algo que migraremos em algum momento”. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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3 Instituições públicas avançam com estudos sobre migração para o mercado livre

Após o Ministério do Planejamento iniciar o processo de avaliação de oportunidade de migrar 34 unidades consumidoras da administração Federal para o mercado livre de energia, outras instituições públicas seguem o mesmo caminho e avançam com estudos em busca reduzir seus gastos com energia elétrica. Gilberto Rossi, diretor de Gestão da Matrix Energy Trading, disse que a comercializadora vem prestando consultoria para o Sepro (Serviço Federal de Processamento de Dados), maior empresa pública de prestação de serviço em tecnologia da informação do Brasil, e para a Marinha, que deseja migrar seu principal ponto de consumo de energia elétrica, a Base Naval do Rio de Janeiro. Todos os processos foram precedidos de licitação pública. Rossi explicou que o serviço está sendo prestado em etapas. Num primeiro momento estão sendo feitos os estudos de viabilidade e o treinamento das equipes envolvidas. As etapas seguintes envolvem a elaboração de uma estratégia de contratação de energia e depois a efetiva migração, tudo para garantir que não haverá nenhum tipo de problema. Rossi destacou uma importante característica desses novos clientes: eles buscam contratos de longuíssimo prazo, diferente do que ocorre normalmente com unidades privadas. Na avaliação de Josiani, há uma série de medidas em andamento pelo Governo que serão determinantes para a ampliação e consolidação do mercado livre no Brasil. Em fevereiro deste ano, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse em entrevista coletiva que o Governo Federal passaria a comprar e consumir energia no mercado livre a partir de 2018. Por permitir a livre negociação de preço direto com geradoras e comercializadoras, a energia no mercado livre pode garantir uma redução de até 20% nas faturas, diferente da energia entregue pela distribuidora, cujas tarifas são previamente fixadas pela Aneel e sofrem aumentos sazonais quando há o acionamento das bandeiras tarifárias. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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4 Aneel estabelece requisitos para revisão tarifária extraordinária

A Aneel aprovou, na última terça-feira (14/11), os pré-requisitos para admissibilidade dos pedidos de RTE e os procedimentos adotados no processo. Os princípios e critérios para efetivar os pedidos de revisão extraordinária devem apresentar como elementos mínimos o fato gerador ou conjunto de fatos geradores, a evidência do desequilíbrio econômico-financeiro e o nexo de causalidade entre o fato gerador e o desequilíbrio. A regra foi criada por conta do aumento no número de pedidos de RTE pelas distribuidoras, já que não havia critérios mais objetivos para a solicitação. A área técnica analisará os pedidos, caso sejam admitidos, e uma audiência pública específica será aberta caso a revisão extraordinária seja de fato necessária, para discutir o método de correção do desequilíbrio econômico-financeiro da distribuidora. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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5 Comissão aprova ressarcimento em dobro para cobrança indevida na conta de luz

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou o PL 7575/17 que obriga as concessionárias de energia a devolver, em dobro, o valor cobrado indevidamente na conta de luz, acrescido de multa de 10%, correção monetária e juros. A iniciativa recebeu apoio do relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI). “A ausência de um mecanismo de ressarcimento mais rigoroso torna esse tipo de erro vantajoso para as concessionárias, já que o valor cobrado a mais é atualizado por taxas e índices oficiais, sem outros acréscimos ou medidas que desestimulem a prática”. Rodrigo Martins apresentou substitutivo para inserir as mudanças também no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). O projeto original alterava apenas a legislação que cria a Aneel e disciplina o regime das concessões de energia elétrica (Lei 9.427/ 96). Para o autor da proposta, deputado Flavinho (PSB-SP), “o consumidor tem financiado, a juros subsidiados, os beneficiários desses enganos, enquanto os responsáveis não sofrem sanções inibidoras”. Ele acredita que os mecanismos de ressarcimento atualmente aplicados pela Aneel recompensam e incentivam esse tipo de erro. (Agência Câmara – 17.11.2017)

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6 Riscos hidrológicos e impactos para o setor elétrico serão debatidos na terça

A Comissão de Infraestrutura promove audiência pública, na terça-feira (21), a partir das 9h30, para debater os riscos hidrológicos para os próximos anos e os impactos no setor elétrico. Um dos pontos a serem considerados na discussão é o alto custo arcado pelas hidrelétricas por causa do sistema de compensações pelo uso de termelétricas na geração de energia, já que está havendo menos chuvas no país. O sistema elétrico todo é interligado, e custos e ganhos são compartilhados por meio do MRE. Nos últimos anos, tem havido mais uso das usinas termelétricas, movidas a combustíveis fósseis e, consequentemente, gerado impactos às geradoras hidrelétricas, que precisam arcar com custos nesse processo, estimados em pelo menos R$ 20 bilhões anuais, segundo o autor do requerimento da audiência pública, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que preside a comissão. A questão foi judicializada, o que causou repercussões até mesmo nas operações do mercado de energia. Foram convidados para debater o assunto Luiz Eduardo Barata Ferreira, diretor-geral da ONS; Rui Altieri, presidente da CCEE; e Christiano Vieira da Silva, superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Aneel. (Agência Senado – 17.11.2017)

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7 Governo de SP quer desenvolver projeto piloto de compensação de energia entre concessionárias

O subsecretário de Energias Renováveis da Secretaria de Energia e Mineração, Antonio Celso de Abreu Junior, juntamente com os diretores das empresas de distribuição de energia que atendem o Estado de SP se reuniram na última semana para desenvolver o projeto “roaming de energia”. O projeto consiste em permitir que as distribuidoras de diferentes áreas de concessão dentro ou fora do mesmo estado possam compensar a energia gerada. Atualmente, a compensação só é possível dentro da mesma área de atuação da empresa. O Governo de SP juntamente com as concessionárias e instituições do setor formaram um grupo de trabalho que irá propor à Aneel o aperfeiçoamento da regulamentação da geração distribuída em área de concessão de diferentes distribuidoras, que está prevista para 2019. Assim que o escopo do projeto estiver desenvolvido, o grupo de trabalho apresentará à Aneel a proposta para que os primeiros testes sejam realizados. Para os diretores das distribuidoras que atendem o Estado o momento é oportuno para a discussão e formatação de um modelo que apresente caminhos e soluções para o futuro da energia no país. Algumas questões ficaram para serem debatidas no próximo encontro como a gestão da geração distribuída, sistema de compensação, fator tributário, subsídio tarifário, contabilização, tarifa binômia e locacional. O Grupo de Trabalho espera enquadrar o projeto dentro da linha de Pesquisa & Desenvolvimento da Aneel para que o estudo sirva de referência não só para o Estado de São Paulo mas para o Brasil, gerando novos pontos de geração de energia próximos ao centros de carga, com criação de novos empregos e renda para a população local. (Ambiente Energia – 17.11.2017)

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8 MME enquadra projetos como prioritários

O MME aprovou na última sexta-feira, 16 de novembro, como prioritário, um projeto de titularidade da Interligação Elétrica Aguapeí, correspondente ao Lote 29 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. A EDP Transmissão S.A também recebeu parecer positivo do MME pelo Projeto de Transmissão de Energia Elétrica, relativo ao Lote 24 do Leilão nº 13/2015 da Aneel. Outro projeto aprovado como prioritário pelo Ministério é de posse da Elektro Redes e refere-se o Projeto de Investimento em Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica que compreende a Expansão, Renovação ou Melhoria da Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica, não incluídos os investimentos em obras do Programa “Luz para Todos” ou com Participação Financeira de Terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição, apresentado à Aneel. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)


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9 MME enquadra projeto da Interligação Tibagi junto ao Reidi

O MME autorizou nesta sexta-feira, 17 de novembro, o enquadramento ao Reidi de um projeto de transmissão de energia elétrica de titularidade da Interligação Elétrica Tibagi, relativo ao Lote 5 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. As obras acontecerão em Diamante do Norte (PR) e Rosana (SP) e o período de execução é de agosto deste ano até o mesmo período de 2021, demandando investimentos na ordem de R$ 117 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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10 Gerdau promove discussão sobre as perspectivas da mobilidade elétrica no Brasil

A Gerdau vai promover no próximo dia 22 de novembro, às 16 horas, um evento online e gratuito sobre Perspectivas de Mobilidade Elétrica no Brasil. O Webinar será ministrado pelo André Fagundes, Gerente de Relacionamento Técnico com o Cliente na Gerdau Aços Especiais e os convidados Wanderlei Marinho da Silva, Professor na Fundação Getúlio Vargas e Instituto Mauá e Wilson Rodrigues, Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Gerdau Aços Especiais. A palestra apresentará discussões sobre as oportunidades e desafios da adoção de veículos híbridos e elétricos e contará com uma sessão de perguntas e respostas. Os interessados devem acessar o portal da empresa para realizar sua inscrição até o dia do curso. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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11 IFC tenta desenhar PPP para iluminação da cidade do Rio de Janeiro via R$ 1,93 bi

O IFC, braço financeiro do Banco Mundial, trabalhará com o município do Rio de Janeiro para desenhar uma parceria público privada (PPP) para modernizar a rede de iluminação da cidade, reduzir o consumo de energia e promover eficiência energética. O orçamento estimado é de R$ 1,93 bilhão. (O Estado de São Paulo – 19.11.2017)

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12 Artigo de Abel Holtz: “Mais uma tacada”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz trata das mudanças tributárias impostas “primeiramente às transmissoras, fazendo com que a RAP, antes tributada como transporte de carga, sujeito ao percentual de presunção de renda de 8%, seja esquartejada contabilmente em distintas rubricas, dentre as quais serviços de construção, pela qual as autoridades fiscais entendem estar sujeita ao percentual de 32%”. Holtz afirma que “a judicialização que já se inicia será ampliada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2017)

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Empresas

1 Cemig e subsidiárias: Acordo para refinanciar até R$4 bi em dívidas é fechado

A Cemig e suas subsidiárias integrais celebraram acordo com os principais bancos credores para refinanciar até 4 bilhões de reais em dívidas de curto e médio prazos, informou nesta segunda-feira a elétrica mineira. Em fato relevante, a companhia esclareceu que o acordo prevê troca de dívidas com vencimento a partir de 2017 por novas amortizações programadas para ocorrer em 36 parcelas mensais. As prestações vencem a partir de janeiro de 2019 no caso da subsidiária Cemig GT, e a partir de julho de 2019 para a Cemig D, de acordo com o comunicado. A elétrica esclareceu, ainda, que o custo da nova dívida está em linha com as taxas praticadas pelo mercado. (Reuters – 20.11.2017)

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2 Taesa: Empresa compra participação em projeto de transmissão na Bahia

A Taesa informou que comprou, com sua coligada Empresa Norte de Transmissão de Energia (Ente), 75,05% de uma sociedade de propósito específico (SPE) de transmissão na Bahia, que terá receita anual permitida (RAP) de R$ 59,59 milhões. O projeto em questão é o lote M do leilão de abril de 2016, que foi arrematado pela WPR Participações, controlada da WTorre. No comunicado publicado nesta sexta-feira (17) pela Taesa, aparece como vendedora a empresa Apollo 12 Participações. Na operação, a Taesa vai desembolsar R$ 2,922 milhões por 24,95% do projeto, e a Ente vai pagar outros R$ 5,867 milhões, por R$ 50,10% do projeto. Os valores se referem às despesas que o atual concessionário já teve com o ativo. Com a conclusão da operação, a Taesa vai passar a ter direta e indiretamente 49,99% do projeto, que vai envolver uma linha de transmissão de 168 quilômetros de extensão ligando os municípios de Ibiocara e Poções, na Bahia, mais uma subestação localizada em Poções. Na época do leilão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimava que seriam necessários investimentos da ordem de R$ 368 milhões para a construção do projeto. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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3 Santo Antônio: AGU impede prorrogação de vencimento de debêntures da Odebrecht para a usina

A Advocacia-Geral da União impediu na Justiça a prorrogação do prazo de vencimento de debêntures no valor de R$ 25 mi, emitidas pela Odebrecht Energia do Brasil para construção da UHE Santo Antônio. A Odebrecht Energia do Brasil é acionista da Madeira Energia, consórcio controlador de Santo Antônio Energia, sociedade constituída para construir e explorar a usina. Como acionista, a Odebrecht Energia emitiu debêntures conversíveis em ações para captação de parte de recursos utilizados na construção da hidrelétrica, tendo a holding Odebrecht S/A como fiadora da operação. Após a alteração do projeto de construção da usina, a Odebrecht Energia solicitou à Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia prorrogação do vencimento dessas debêntures. Como o pedido foi negado, a Odebrecht Energia e holding Odebrecht S/A impetraram mandado de segurança contra a Sudam e gerentes do Banco da Amazônia por ausência de fundamentação para indeferimento da prorrogação. O pedido foi contestado pela Procuradoria Federal no Pará e pela Procuradoria Federal junto à Sudam. As unidades da AGU demonstraram que a negativa foi baseada em pareceres técnicos e jurídicos. As procuradorias destacaram, ainda, que os documentos que fundamentaram a decisão são públicos, de livre acesso pelas empresas envolvidas na operação e regularmente fornecidos sempre que requisitados. A 2ª Vara Federal do Pará acolheu os argumentos da AGU e negou o mandado de segurança, mantendo as datas de vencimento das debêntures inicialmente previstas. Para a magistrada que analisou o caso, a adoção de pareceres técnicos para fundamentar uma decisão está em consonância com o ordenamento jurídico. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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4 Coelba: Projeto reduz tempo de atendimento em ocorrências na rede elétrica

A Coelba, através de P&D, anunciou a criação do “Sensor de Falta Inteligente”, que detecta problemas na rede de energia elétrica e reduz o tempo de acionamento para solução do problema de quatro horas para 12 minutos. Com comunicação via satélite, o sensor ajuda a diminuir a área que os técnicos da concessionária devem percorrer para localizar um defeito na rede, ganhando-se tempo e melhoria no atendimento. “Quando o sensor detecta, ele sinaliza imediatamente um problema de rede”, afirmou o gerente do Programa de P&D da Coelba, José Antonio Brito. Os sensores ficam ligados nas redes elétricas e conectados aos sistemas de controle instalados nos Centros de Operação, o que contribui para a redução do tempo para solução de problemas. Hoje, a companhia conta com mais de 400 conjuntos de sensores instalados no sistema em elétrico baiano com essa finalidade, 150 em Salvador, e já disponibiliza a tecnologia para outras empresas do setor elétrico brasileiro. Iniciado em agosto de 2016, um novo ciclo de inovação do projeto da Coelba conta com o desenvolvimento tecnológico do Lactec – Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – um centro de pesquisa tecnológica independente, com sede em Curitiba, no Paraná; e da empresa Tecsys, de São José dos Campos, como parceiro industrial. A previsão é de dobrar o número de sensores instalados em diversas regiões do estado já no primeiro semestre de 2018. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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5 Eletrobras: Engineering do Brasil fecha contrato de R$ 95 milhões com estatal

A fornecedora de serviços de tecnologia da informação Engineering do Brasil conquistou a conta do grupo Eletrobrás após vencer licitação e fechou um contrato de R$ 95 milhões para fornecer soluções de gestão empresarial para as dez subsidiárias do grupo. A Engineering será responsável pelo Programa de Implantação do Padrão de ERP nas empresas Eletrobras (ProERP) que visa a excelência operacional do grupo unificando os dados financeiros, a gestão de ativos e a cadeia de suprimentos. Com o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) as atividades de Finanças e Tesouraria, Contabilidade e Fiscal, Recursos Humanos, Suprimentos e Logística, Infraestrutura e Serviços Gerais, Tecnologia da Informação e Jurídico serão centralizadas, promovendo uma economia estimada em R$ 616 milhões a partir de 2018. “Este é um dos maiores contratos conquistados pela Engineering do Brasil e fortalecerá ainda mais a nossa posição no setor de Utilities, onde temos uma grande competência de mercado e suportamos grandes clientes na jornada da Transformação Digital. As empresas do grupo Eletrobrás tornarão ainda mais rica a carteira de clientes prestigiados que a Engineering do Brasil possui na América Latina, no setor de Utilities, onde atuamos como consultores na Transformação Digital”, explica o CEO da Engineering do Brasil, Filippo di Cesare. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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6 Eletrosul: Acordo com chineses para viabilizar linha de transmissão é selado

A Eletrosul, Shanghai Electric e Clai Fund assinaram o acordo que estabelece as condições da parceira para a viabilização dos projetos que compõem o Lote A, resultante do Leilão Aneel nº 004/2014, que prevê a implantação e operação de empreendimentos de transmissão de energia no Rio Grande do Sul. O projeto consiste na construção de 1,9 mil quilômetros de linhas de transmissão, oito novas subestações e a ampliação de 13 subestações existentes. A solenidade de celebração da assinatura foi realizada nesta sexta-feira, 17 de novembro, no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS). A efetivação do acordo está sujeita à aprovação interna pelos conselhos de administração das partes e pela Aneel. O acordo prevê que todos os avanços relevantes serão realizados após a aprovação dos governos de ambos os países e serão ajustados pelo relatório de due diligence. Na configuração final, com a conclusão dos aportes de capital, a Shanghai Electric e o Clai Fund deterão parcelas que totalizarão 69% de participação na SPE e a Eletrosul responderá por 31%. Como parceira no projeto, caberá à Eletrosul a condução dos aspectos técnicos relacionados à continuidade do processo de obtenção das licenças necessárias, assim como a coordenação das questões fundiárias e ambientais. Após a conclusão dos empreendimentos, a Eletrosul também auxiliará nos procedimentos de operação e manutenção do novo sistema de transmissão. Conforme a Aneel, o prazo para a entrada em operação comercial dos empreendimentos será de até 48 meses, a partir da assinatura do termo aditivo ao contrato de concessão. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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7 Engie: Captação de até R$ 4,65 bilhões é aprovada

O conselho de administração da Engie Brasil Energia aprovou no final de outubro a captação de R$ 2,15 bilhões para o pagamento de parcela da bonificação de outorga das UHEs Miranda e Jaguara, arrematadas pela companhia em 27 de setembro no leilão que colocou em disputa as 4 usinas devolvidas pela Cemig no âmbito da 12.783/2013. Desse montante até R$ 800 milhões serão destinados à Companhia Energética Miranda e até R$ 1,35 bilhão será destinado à Companhia Energética Jaguara. essa captação se dará por meio de emissão de Notas Promissórias que serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos, nos termos da Lei n.º 6.385, de 7 de dezembro de 1976. A Engie ficou com a UHE Jaguara (424 MW, MG) ao ofertar um lance de R$ 2,17 bilhões, ágio de 13,59% ante o valor mínimo de outorga estipulado pelo governo federal que era de R$ 1,9 bilhão. A outra usina, a UHE Miranda (408 MW, MG) foi arrematada por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42% sobre o montante mínimo de bonificação exigido pelo governo de R$ 1,1 bilhão. Nessa mesma reunião o conselho da geradora aprovou, por unanimidade, a negociação e contratação de uma ou mais operações de crédito em moeda externa, na modalidade da Lei n.º 4.131/62 e respectiva operação de swap para CDI, a um custo considerado adequado pela Administração, de até US$ 530 milhões, valor equivalente a aproximadamente R$ 1,7 bilhão para financiar a implementação do plano de negócios da companhia. E ainda contratar instrumentos derivativos para fins de hedge de indexador de dívida de longo prazo da companhia, de CDI para IPCA, em até R$ 800 milhões. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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8 Engie anuncia investimentos em renováveis

Os membros do conselho de administração da Engie Brasil Energia aprovaram a negociação com a GE Energias Renováveis para modernização das unidades geradoras da UHE Salto Osório (1.078 MW, PR) bem como a troca dos rotores das turbinas das UG 5 e 6. O valor não foi revelado. O grupo deliberou ainda pela aprovação do investimento no complexo eólico Umburanas (605 MW, BA), recém adquirido junto à Renova Energia por R$ 15 milhões. O aporte está condicionado ao fechamento da operação de aquisição das SPEs e dos direitos de desenvolvimento associados ao projeto. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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9 Celesc: Projeto de eficiência energética para troca de eletrodomésticos é anunciado

A Celesc anunciou a quarta edição do projeto Bônus Eficiente Linha Eletrodomésticos, uma parceria entre a companhia e as lojas Colombo que oferece a partir desta sexta-feira, 17 de novembro, descontos de 50% aos consumidores para a substituição de geladeiras, freezers e aparelhos de ar-condicionado antigos por outros novos e mais eficientes. Cada consumidor adimplente com a companhia tem direito a fazer a troca de um equipamento por unidade consumidora, sendo que os aparelhos usados devem ter mais de cinco anos de fabricação e não conter o selo Procel de energia. O lançamento oficial do programa contou com a assinatura do acordo no Gabinete do Governador, Raimundo Colombo. As vendas iniciam na sexta, em mais de 40 lojas da rede Colombo em todo o Estado, e seguem até o encerramento dos estoques. Além de receber um desconto de 50%, o cliente poderá parcelar o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito. A compra inclui o direito a trocar até cinco lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por novas de LED. Além disso, para efetivar a transação, o comprador precisa fazer uma contribuição de R$ 50. A previsão da companhia é arrecadar cerca de R$ 385 mil, que serão doados para o CEPON, hospital especializado em pacientes com câncer em Florianópolis. Ao todo são 7,7 mil eletrodomésticos da marca Consul destinados para o projeto – sendo 4,2 mil refrigeradores divididos em três opções com capacidade entre 300 litros e 405 litros; 1,5 mil freezers de modelo vertical com 231 litros; além de 2 mil condicionadores de ar split quente/frio de 9mil Btu’s, que poderão ser substituídos pelos antigos “de janela”. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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10 Light: Chamada pública de projetos Eficiência Energética é divulgada

No dia 27 de novembro a Light promoverá o Workshop – 4ª CPP | PEE Light para todos os interessados em desenvolver projetos de eficiência energética para a 4ª Chamada Pública de Projetos (CPP) do Programa de Eficiência Energética (PEE) da LIGHT. Nesta CPP a Light irá disponibilizar cerca de 20 milhões de reais, prioritariamente para projetos diferenciados, inovadores e com múltiplos usos finais. O evento tem como público alvo todos os clientes atendidos na área de concessão da Light, das tipologias elegíveis (comercial e serviços; residencial – condomínios; poder público; serviço público; e industrial), além de empresas de serviços de conservação de energia(ESCOs), empresas de engenharia e fabricantes de equipamentos eficientes). Neste ano o Workshop da CPP será realizado em duas etapas: manhã e tarde, com uma programação que envolve a apresentação das principais realizações das CPP´s anteriores, as lições aprendidas e as perspectivas para a 4ª CPP com o novo Edital e o lançamento do Sistema de Gestão da CPP da LIGHT, um sistema informatizado construído em cooperação com ABRADEE que reduzirá significativamente o tempo de tramitação dos projetos. Outra novidade é o espaço na agenda do evento reservado para a “rodada de negócios”, uma oportunidade de se estabelecer relacionamentos e parcerias empresariais entre clientes e fornecedores. O lançamento do edital será no 30 de novembro e o prazo para envio de projetos encerra-se no dia 12 de janeiro. O evento será realizado no Centro Cultural Light, das 09h às 17h – Av. Marechal Floriano, 168, no Centro do Rio. Inscrições até o dia 21 de novembro pelo e-mail eficiencia@light.com.br, informando nome completo, e-mail, empresa, telefone e com o assunto “Inscrição Workshop 4ª CPP”. As vagas são limitadas! (Ambiente Energia – 19.11.2017)

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11 EDP São Paulo lança Chamada Pública para receber projetos de eficiência energética

A EDP São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 17 de novembro, que dará início à edição 2017 da Chamada Pública de Projetos para propostas voltadas à eficiência energética nos 28 municípios da área de concessão. A empresa informou que disponibilizará um total de R$ 4,9 milhões para incentivar projetos que tenham como objetivo a conservação e o uso racional da energia elétrica, e que serão aplicados pela concessionária no próximo ano. Aos interessados, as iniciativas devem abranger benefícios públicos e privados, promovendo a transformação por meio da eficiência energética, e que estimulem o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. A Chamada Pública da EDP beneficia ações de pessoas jurídicas que visem a melhoria ou a substituição de instalações na rede, equipamentos e sistemas de controle de uso de eletricidade, afim de reduzir o consumo de energia em residências, comércio, indústrias, prédios públicos e particulares, iluminação pública, entre outros. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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Leilões

1 Divulgadas tarifas de transmissão e distribuição para A-4 e A-6

A Aneel publicou nesta sexta-feira (17/11), os editais dos leilões energia nova A-4 e A-6, incluindo os anexos com as taxas de tusd e tust calculadas para cada usina cadastrada para os leilões. Os documentos podem ser acessados aqui e aqui. Para os projetos cadastrados no A-4, a TUST média é de R$ 8,08/kWh, variando de R$ 5,16/kWh a R$ 11,38/kWh. A TUSDg, que é aplicável a usinas que se conectarão à rede básica, em tensões entre 88 kV e 138 kV, ou 170 usinas, foi fixada em R$ 3,96/kWh, em média, variando de R$ 0,82/kWh a R$ 7,41/kWh. Já para os projetos cadastrados no A-6, a TUST custará em média R$ 9,08/kWh, variando de R$ 6,11/kWh a R$15,64/kWh. E a TUSDg ficará em R$ 4,12/kWh, variando entre R$ 0,82/kW e R$8,38/kWh. Os editais estabelecem que vale a TUST e a TUSD estabelecidas para o leilão em que o projeto se sagrar vencedor, já que muitos estão cadastrados para ambas as concorrências. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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2 MME publica garantia física de UHEs do A-6

O MME publicou nesta segunda-feira, 20 de novembro, a portaria com as garantias físicas das usinas que vão participar do leilão A-6, que será realizado em dezembro. A UHE Eng. Érico Bitencourt de Freitas (39,5 MW), no rio Claro, em Goiás, terá garantia de 20,8 MW. Já a UHE Salto Duran (39,5 MW), também no rio Claro, terá garantia de 21,3 MW. Os montantes de garantia física definidos na Portaria são determinados nas barras de saída dos geradores e terão validade a partir da entrada em Operação Comercial de cada Usina Hidrelétrica. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste estão operando com volume de 17,9%, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 19 de novembro. Houve aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 36.341 MW mês e a energia natural afluente é de 24.733 MW med, que equivale a 97% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera com 8,69% da sua capacidade, enquanto a de Itumbiara está com 11,74%. No Nordeste, persiste a hidrologia ruim, que deixa os níveis em 4,7%, também subindo 0,1%. A energia armazenada é 2.453 MW mês e a ENA é de 1.732 MW med, que é o mesmo que 14% da MLT. O reservatório da usina de Sobradinho opera com 2,11% da sua capacidade. A região Norte, com reservatórios registrando 18% de capacidade, foi a única que apresentou baixa nos níveis, com recuo de 0,1%. A energia armazenada é de 2.715 MW mês e a ENA chega a 2.261 MW med, valor correspondente a 53% da MLT. A usina de Tucuruí está com 26,18% da sua capacidade. A região Sul teve a maior variação do dia, com aumento de 1,2%, que deixou seus reservatórios com volume de 59,7%. A energia armazenada é de 11.993 MW e a ENA é de 13.283 MW med, o correspondente a 126% da MLT. A usina de Passo Real opera com 75,64% de volume armazenado. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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2 ONS: CMO cai para R$ 446/ MWh com maior previsão de chuva

O custo de operação do sistema elétrico deverá ter uma queda na próxima semana, devido a uma previsão de mais chuvas na região dos reservatórios das hidrelétricas neste mês, apontou o ONS em relatório nesta sexta-feira (17). O ONS elevou a previsão para as chuvas em todas regiões, exceto no Nordeste. No Sul e no Sudeste a projeção é de precipitações de 126% e 97% da média histórica no mês, contra 96% e 114% estimados na semana anterior. Com isso, o ONS estimou que o CMO do sistema elétrico na próxima semana será de R$ 446 por megawatt-hora, queda de 6,5% ante esta semana. No final de outubro, em meio a um cenário mais pessimista de chuvas, o custo de operação chegou a tocar R$ 860,45 por megawatt-hora, patamar que começou a cair com a chegada de maiores precipitações em novembro. No relatório desta sexta-feira, o ONS também elevou a expectativa de carga de energia no sistema interligado do Brasil em novembro, e agora vê alta de 2,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, ante crescimento de 1,9% na previsão da semana anterior. (Folha de São Paulo – 17.11.2017)

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3 Itaipu: Marca de 2,5 bilhões de MWh acumulados é atingida pela usina

Nesta terça-feira (21), a usina de Itaipu atinge 2,5 bilhões de MWh de energia acumulada desde que a hidrelétrica entrou em operação, em maio de 1984. Para comemorar esse feito histórico da usina que mais gera eletricidade no planeta, será realizado um evento protocolar. A solenidade está marcada para as 15h de quarta-feira (22), no hall do Edifício da Produção de Itaipu. A cerimônia deve contar com a participação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior – além de autoridades brasileiras e paraguaias e da diretoria de Itaipu. Com mais essa marca, a usina brasileiro-paraguaia, localizada na fronteira entre os dois países, reafirma seu papel estratégico para atender os mercados do Brasil e do Paraguai. Se fosse possível armazenar toda a produção acumulada de Itaipu, os 2,5 bilhões de MWh seriam suficientes para abastecer o mundo inteiro por 40 dias. Para o diretor-geral brasileiro, Luiz Fernando Leone Vianna, os 2,5 bilhões de MWh revelam a importância da usina não só como produtora de energia, mas também como propulsora do desenvolvimento regional, a partir de uma energia limpa e renovável. “Esse recorde também mostra a competência do corpo técnico, do esforço e comprometimento de cada colaborador da usina, brasileiros e paraguaios, para essa conquista.” O diretor-geral paraguaio, James Spalding, também ressalta o protagonismo dos trabalhadores que colaboraram para mais este resultado histórico. “Atingir os 2,5 bilhões de MWh nos dá ainda mais motivos para ficarmos orgulhosos da nossa capacidade de poder atender com qualidade os nossos mercados consumidores, do Brasil e do Paraguai, sócios da usina”, diz. “Itaipu reafirma seu papel estratégico nos dois países com números que traduzem sustentabilidade, energia e responsabilidade social. Isso só é possível com a dedicação dos nossos empregados.” (Ambiente Energia – 20.11.2017)

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4 CCEE: PLD cai 7% e fica em R$ 449,83/MWh na quarta semana de novembro

O PLD para a semana operativa de 18/11 a 24/11 caiu 7%, de R$ 481,66/MWh para R$ 449,83/MWh em todos os patamares e submercados. As afluências esperadas para o sistema, ao longo de novembro, foram revistas e passaram de 88% para 92% da 8MLT, impactando diretamente na queda do PLD. O CMO apresentou queda de 17,57%. É esperada redução das ENAs no Nordeste, de 22% para 21%. Nas demais regiões há previsão de crescimento das ENAs para novembro, que devem ficar em 97% da média no Sudeste, 126% no Sul e em 62% no Norte. Os níveis dos reservatórios estão 125 MW médios mais altos frente à previsão da semana anterior. As elevações foram verificadas em todos os submercados com exceção do Sul, cujos níveis estão cerca de 180 MW médios mais baixos, e do Sudeste, onde os níveis ficaram inalterados. Os volumes de energia devem subir nos reservatórios do Nordeste (+105 MWmédios) e do Norte (+205 MWmédios). A expectativa é que a carga no SIN na próxima semana permaneça inalterada. O fator de ajuste do MRE previsto para novembro foi revisto de 66,2% para 66,8%. A previsão de ESS para o período é de R$ 27,5 milhões, sendo R$ 16 milhões referentes à segurança energética. Já as estimativas para os custos decorrentes do descolamento entre o CMO e o PLD estão acima do preço máximo e são estimados em R$ 7,2 milhões para novembro. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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Meio Ambiente

1 Brasil quer sediar Conferência do Clima em 2019

A consciência ambiental tem, aos poucos, se infiltrado na sociedade. Apesar disso, ainda estamos longe do ideal para o bem comum. A conclusão saiu da COP 23, realizada esta semana em Bonn, na Alemanha. A chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceu que, apesar dos esforços, o país ainda tem uma matriz energética baseada em usinas de carvão, tendo reduzido a energia nuclear. O Brasil apresentou bons caminhos para cumprir as metas, com estímulo aos biocombustíveis e redução de desmatamento, mas tudo vai depender de investimentos. No encontro, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, declarou que o Brasil tem todas as condições para sediar a COP 25, que será realizada em 2019. Para o senador Jorge Viana (PT-AC), presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso, o evento pode ser uma oportunidade de o país seguir com uma agenda positiva na área ambiental. “O Brasil é um pais diverso, que é o sétimo em emissões no mundo. Mas há a esperança do mundo de que a gente resolva o problema da fome produzindo mais alimentos, mas conserve a biodiversidade brasileira. A mudança do clima é uma ameaça real, concreta, e o combate para que isso não aconteça depende também do Brasil. Se formos sede daqui a dois anos, quem sabe até lá a gente pare de adotar medidas contra o meio ambiente, que comprometem os compromissos brasileiros de evitar o aumento da temperatura do planeta e trabalhe no sentido de colaborar com o combate à mudança climática”, avaliou o senadorNo setor de energia, além de intensificar o uso de biocombustíveis, a ideia para atingir as metas é ampliar os leilões de fontes renováveis para geração elétrica. (Agência Senado – 17.11.2017)

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Energias Renováveis

1 Cogen: valor teto da biomassa sinaliza uma significativa melhora dos patamares

O preço-teto de R$ 329/MWh para térmicas a biomassa nos leilões A-4 e A-6 marcados para dezembro devem viabilizar usinas a bagaço de cana, mas dificultam a contratação de projetos a cavaco de madeira. A avaliação é do presidente executivo da Cogen, Newton Duarte. “Entendemos que o valor teto da biomassa sinaliza uma significativa melhora dos patamares anteriormente observados e o propósito da EPE e do MME de impulsionar a cogeração da biomassa da cana de açúcar, promovendo o fortalecimento da GD e a recuperação dos reservatórios do SE/CO”, disse o executivo. Duarte menciona a contribuição das usinas movidas a bagaço de cana de açúcar para a recuperação dos reservatórios que, segundo ele, entre janeiro e setembro correspondeu a 13% dos níveis no submercado SE/CO. “Já com relação às biomassas de pinus e eucalipto, entendemos que o valor estipulado possa comprometer um importante número de projetos que deixarão de participar dos leilões”, completou. De uma forma geral, avalia que o governo mostra disposição para retomar a contratação de cogeração, que pode ser importante para o sistema elétrico nacional com a presença cada vez maior das fontes eólica e solar. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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2 Cogen: GD ajuda a poupar água nas hidrelétricas

A geração distribuída de energia deu uma contribuição valiosa para evitar uma queda ainda maior do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com cálculo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), se não houvesse a geração de energia próxima dos centros de carga, os níveis dos reservatórios estariam 13 pontos porcentuais abaixo dos patamares atuais. Na quinta-feira da semana passada, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrava nível de armazenamento de 17,92%.. A Cogen defende que a cogeração movida a biomassa de cana-de-açúcar poderia ajudar ainda mais a recuperar esses reservatórios, se o governo flexibilizasse o cálculo da garantia física dessas usinas, o que significa alterar o volume de eletricidade que podem vender em contratos. Pelos cálculos da entidade, o segmento poderia injetar mais 400 MW médios no ano de 2018, se o governo adotasse a medida sugerida, favorecendo usinas que potencialmente poderiam gerar mais energia do que o definido atualmente. (Luciana Collet) (O Estado de São Paulo – 19.11.2017)

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3 EOL Ventos de São Vicente 10 liberada para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial as unidades geradoras UG1 a UG5, UG13 e UG14, de 2.100 kW cada, totalizando 14.700 kW de capacidade instalada da usina de geração eólica denominada EOL Ventos de São Vicente 10, segundo despacho publicado nesta última sexta-feira, 17 de novembro. O empreendimento está localizado em Curral Novo do Piauí (PI). (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Suape quer térmica a GNL de US$ 1,5 bi

A Gasen e a CHPK Energia, do Grupo Pátria, venceram duas concorrências públicas para a construção de térmica a gás natural liquefeito de 1,5 GW no complexo portuário de Suape, em Pernambuco. O projeto, desenvolvido para entrar em futuros leilões de energia nova, demandará US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 4,9 bilhões na taxa de câmbio atual) de investimentos e envolve também um terminal de regaseificação de GNL. As duas companhia ganharam o arrendamento de áreas do complexo. O resultado foi publicado no Diário Oficial pernambucano nesta sexta-feira (17/11) e agora será dado prazo de cinco dias para que o certame seja contestado pelos demais concorrentes até que o resultado seja homologado. De acordo com o complexo do Suape, a usina permitirá a ampliação da movimentação portuária e considera vantajoso ter uma UTE no local pois ampliará a movimentação de GNL. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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2 Maranhão terá quinto campo de gás natural até o fim do ano

A empresa de energia Eneva prepara-se para iniciar a operação de seu quinto campo de gás natural no Maranhão, hoje o segundo maior produtor de gás em terra no país. O campo de Gavião Azul, no município de Capinzal do Norte, a cerca de 300 quilômetros de São Luís, começa a produzir no próximo dia 30, diz a empresa, e vai fornecer combustível para o Complexo Termelétrico Parnaíba, na vizinha Santo Antônio dos Lopes. O projeto, idealizado inicialmente por Eike Batista, é hoje o maior polo de geração térmica a gás do país, com potência de 1,4 mil MW. Integra a produção de gás natural e a geração de energia em um mesmo empreendimento. Hoje controlada pela Cambuhy Investimentos e pelo banco BTG Pactual, a empresa produz 8,4 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural em quatro campos na região, todo o volume direcionado à operação das usinas. O complexo da Eneva, que começou a produzir em 2013, vem operando a capacidade máxima, diante da necessidade de poupar água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras. O gás do campo de Gavião Azul também será destinado às térmicas, para substituir produção de campos mais antigos, que hoje estão em declínio. A Eneva tem pronto um projeto para ampliar em 360 megawatts sua capacidade de geração de energia, com o uso de gases gerado por duas turbinas instaladas no complexo. (Folha de São Paulo – 20.11.2017)

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3 Sapura fará duto e conexão de FSRU em Sergipe

A Sapura fará os trabalhos de engenharia e construção (EPC) do duto do Complexo Termoelétrico Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros (SE). A companhia também será responsável pelo transporte e instalação do FSRU que integrará o empreendimento. O escopo do contrato prevê que a Sapura fará a instalação e conexão do sistema de ancoragem, risers e umbilicais da unidade. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em dezembro de 2018. O projeto da termelétrica do Porto de Sergipe é da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) e tem entrega prevista para o final de 2019. A usina, que será atendida por GNL, terá capacidade de 1,5 GW, a maior da América Latina. Além da usina, será construído um terminal de regaseificação e uma linha de transmissão de 33 quilômetros de extensão. (Brasil Energia – 17.11.2017)

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4 UTEs terão novo CVU

A Aneel aceitou nesta segunda-feira, 20 de novembro, o pedido feito pela UTE Norte Fluminense e alterou o CVU da UTE para o mês de outubro de 2017. Na Norte Fluminense 1, o CVU fica R$ 51,29/ MWh. Na Norte Fluminense 2, o valor muda para R$ 60,30/ MWh. Já na Norte Fluminense 3, o CVU foi fixado em R$ 114,80/ MWh. Os novos valores deverão ser aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO. A Aneel também alterou o CVU da UTE Araguaia, da Eletronorte, que muda para R$ 923,60/MWh. Ele também será adotado na contabilização do mês de outubro na CCEE. (Agência CanalEnergia – 20.11.2017)

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Economia Brasileira

1 Parecer aumenta projeção de receita bruta da União para 2018 em R$ 5,6 bi

Em seu parecer relativo à previsão de receitas para o Orçamento de 2018, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) elevou a projeção de receita primária bruta para o próximo ano em R$ 5,6 bilhões. A receita líquida subiu em R$ 4,9 bilhões. Com isso, o déficit primário da União foi reavaliado, passando de R$ 159 bilhões para R$ 154,1 bilhões. A perspectiva de crescimento do PIB também foi elevada, dos 2% na versão enviada pelo governo, para 2,5%. "Nossa experiência de empresário, atuante e observador dos ritmos dos negócios nos leva a apostar que a expansão alcançará 3%, taxa que não usamos em nossa reavaliação da receita por uma questão de cautela", diz o relator. Oliveira argumenta que analistas financeiros ouvidos pelo boletim Focus, do BC, em 3 de novembro esperam, para 2017, variação positiva do PIB de 0,7% e, para 2018, crescimento de 2,5%, o que respalda seu otimismo com o cenário. Com isso, o senador prevê que o ritmo de retomada do crescimento econômico em 2018 será "mais pujante" que o previsto na proposta orçamentária. (Valor Econômico – 21.11.2017)

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2 IBC-Br reforça cenário de revisões para cima do PIB do ano

A economia brasileira completou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento pela métrica do Banco Central, algo que não ocorria desde 2013. Com avanço de 0,40% em setembro, o IBC-Br fechou o terceiro trimestre do ano com alta de 0,58%, vindo de variações positivas de 0,39% no segundo e 1,1% no primeiro, na série com ajuste sazonal. O número reforça um cenário de retomada cíclica da economia que, segundo analistas, pode apresentar alguma surpresa positiva no fim do ano. A estimativa média de 13 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta para um crescimento do PIB de 0,84% em 2017, cinco delas com viés de alta. A projeção está acima dos 0,73% calculados em média pelos analistas ouvidos no Boletim Focus do BC, também divulgado ontem. Longe do setor privado, o clima também é de otimismo. Oficialmente, a projeção do Ministério da Fazenda é de crescimento de 0,7% do PIB em 2017. Nos bastidores a expectativa da área econômica do governo é de alta próxima de 1%. O BC, por sua vez, tem estimativa mais conservadora, de alta de 0,5% do PIB, com uma retomada gradual da atividade econômica. Nos cálculos de Luiz Fernando Castelli, economista da GO Associados, o IBCBr de setembro deixa carregamento estatístico de 1% para 2017. Isso significa que, se permanecer durante o quarto trimestre no mesmo patamar de setembro, o indicador terá crescido 1% neste ano em relação ao ano passado. Já para o quarto trimestre o carregamento estatístico é de 0,14%. Para Castelli, o resultado divulgado ontem aponta para uma "recuperação cíclica da economia, ainda que não homogênea e volátil no curto prazo". O economista calcula que o PIB terá expansão de 0,2% no terceiro trimestre e de 0,5% no quarto. Para 2017, a projeção é de 0,7%, com viés de alta. Por enquanto, os indicadores antecedentes da atividade de outubro, segundo ele, apresentam "sinais mistos, mas que não invalidam de maneira alguma o cenário de recuperação da atividade". (Valor Econômico – 21.11.2017)

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3 OIT: Desemprego entre jovens no país atingirá 30%

A taxa de desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos de idade no Brasil deve atingir 30% neste ano, a maior registrada desde 1991, projeta a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em relatório sobre as tendências globais do emprego no segmento. Pelas estatísticas da OIT, o desemprego entre os jovens no Brasil este ano é quase o dobro dos 18,1% registrados em 2000. No ano passado, a taxa foi de 27,1%. Para 2018, a estimativa é de 29,8%, ou seja quase um terço da mão de obra jovem no país não terá trabalho. Azita Berar Awad, diretor do Departamento de Política de Emprego da OIT, evitou falar do impacto social que poderia causar uma desocupação tão grande entre a juventude, mas lembrou que na África já houve turbulências por causa disso. Para ele, a situação no Brasil mostra a importância do investimento dos governos em educação e qualificação dos jovens. Por causa da frágil situação econômica do Brasil, América Latina e Caribe é a região que deverá ter o maior crescimento no desemprego dos jovens globalmente. É esperado aumento de um ponto percentual, para 19,6% em 2017, a mais elevada desde 2004, o que significa meio milhão a mais de jovens sem trabalho. Em 2018, a taxa ficará estável. A OIT avalia que o crescimento econômico mundial continua desconectado do emprego, e a instabilidade econômica ameaça reverter os sucessos alcançados em matéria de emprego juvenil. A relação entre a taxas de desemprego entre jovens e adultos piorou, com desvantagens para os jovens. A taxa de desemprego globalmente subirá de 13% para 13,1% em 2017. Os jovens representam mais de 35% da população sem trabalho. No mundo em desenvolvimento e emergente, são 160 milhões de jovens vivendo na pobreza extrema ou moderada, ou seja, com menos de US$ 3,10 por dia. (Valor Econômico – 21.11.2017)

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4 Criação de vagas supera expectativa em outubro

Com sinais mais claros da retomada da economia, o país registrou a abertura de 76.599 postos de trabalho com carteira assinada em outubro. Foi o sétimo mês consecutivo de saldo positivo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no ano e o melhor desempenho para os meses de outubro desde 2013, quando foram criadas 94.893 vagas. O resultado surpreendeu economistas e analistas de mercado, que projetavam, em média, geração de 20 mil empregos, conforme levantamento do Valor Data. O emprego no mês passado foi puxado pelo comércio, com a geração líquida de 37.321 empregos formais, seguido por indústria da transformação (33.200) e serviços (15.915). Por outro lado, apresentaram saldos negativos de emprego indústria extrativa mineral (-532 vagas), construção civil (-4.764), administração pública (-261) e agropecuária (-3.551). Os dados do Caged, anunciados ontem, mostram que no acumulado do ano, o saldo líquido de contratações foi de 302.189. Já no acumulado em 12 meses até outubro, o país ainda registra perda de 294.305 vagas. Na avaliação do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os dados do emprego neste ano devem ser melhores do que os apurados em 2014, 2015 e 2016. "Não vou afirmar que serão positivos [número de geração de emprego]. Mas serão números que indicam retomada do emprego e recuperação econômica, marcadas pela melhora do comércio, indústria da transformação e serviços, embora haja sazonalidade de fim de ano", disse Nogueira. (Valor Econômico – 21.11.2017)

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5 FGV: IGP-M sobe 0,37% na segunda prévia de novembro

O IGP-M registrou, no segundo decêndio de novembro, alta de 0,37%, informou a FGV. Na parcial de outubro, o avanço tinha sido de 0,30%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Com peso de 60% nos IGPs da FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,43% na segunda prévia de novembro; um mês antes, tinha avançado 0,36%. Já o IPC, com peso de 30% no IGP-M e demais IGPs, saiu de alta de 0,24% na parcial de outubro para 0,23% em mesmo período de novembro.Das oito classes de despesa, o destaque ficou com Alimentação, que deixou elevação de 0,08% para queda de 0,18%. Nessa classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes (4,37% para 0,08%). (Valor Econômico – 21.11.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$3,2620, com variação de -0,37% em relação ao início do dia. Hoje (21), começou sendo negociado a R$3,2564 — variação de -0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h no valor de R$3,2578, variando +0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.11.2017 e 21.11.2017)

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Internacional

1 Espanha: Gas Natural vende um dos seus negócios na Colômbia para o fundo canadense Brookfield

A empresa espanhola de energia Gas Natural Fenosa anunciou nesta sexta-feira a venda de sua participação (59,1%) ao fundo canadense Brookfield na empresa colombiana Gas Natural SA ESP, que vende e distribui gás para varejo. A operação totaliza 482 milhões de euros. A empresa estima que a "transação terá um impacto contábil positivo no resultado após impostos [...] de aproximadamente 350 milhões de euros no ano de 2017." A transação, explica Gas Natural em um comunicado de imprensa, será desenvolvido em duas fases. Na primeira, que deverá ser executado em 2017, uma participação na Gas Natural SA ESP será transferida, o que implicará a perda de controle no último pelo vendedor. Posteriormente, na segunda fase, a parcela remanescente será transferida através de uma Oferta pública direta de OPA (OPA) ou exclusão para assumir o controle do comprador. Esta etapa deve ser perdida no primeiro semestre de 2018. A empresa colombiana foi adquirida em 1997 e, desde então, o número de clientes aumentou de 400 mil para quase três milhões, enquanto os quilômetros de sua rede de distribuição aumentaram de 5.000 para mais de 22.000. (El País – Espanha – 18.11.2017)

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2 Argentina: Edenor confirma milhões em investimentos para melhorar sua cobertura

Durante o relançamento de sua imagem corporativa, a argentina Edenor ratificou a execução de um ambicioso plano de investimentos para melhorar seu serviço elétrico nos próximos cinco anos. A distribuidora anunciou a renovação de seus escritórios comerciais, a digitalização de seus processos, a incorporação de novas soluções tecnológicas e o redesenho de seu modelo operacional sob parâmetros de eficiência e proximidade. Marcelo Mindlin, CEO da Edenor, destacou que essas mudanças serão possíveis graças à "franqueza das taxas". "Pela primeira vez em 13 anos, a institucionalidade do setor de energia é respeitada. Atualmente, suas regras, regulamentos e leis são aplicadas, de modo que o negócio ganhou em previsibilidade, o que nos permite planejar investimentos e concentrar-se nos problemas que ainda temos pendentes, como melhorar os serviços e reduzir as perdas de energia ", explicou o gerente. (Inversor Energético – Argentina – 21.11.2017)

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3 Bolívia é centro da atenção global com o Fórum de Gás

De hoje até a sexta-feira 21, a Bolívia se tornará o principal centro de atenção para o gás no mundo com o Quarto Fórum de Países Exportadores de Gás (FPEG), que terá representantes de 18 países e 19 grandes empresas petrolíferas do setor. "A Bolívia torna-se o centro da energia, a capital do mundo da energia do gás e do petróleo para este importante evento", afirmou o ministro dos Hidrocarbonetos, Luis Sánchez. A autoridade disse que dias antes de iniciar o fórum e apresentar as 80 áreas que a Bolívia tem para projetos de exploração e exploração, o voto e as intenções comerciais foram alcançados com várias empresas, fato que será divulgado durante o evento internacional. Sánchez espera que mais pessoas más venham a investir no país, uma vez que o atlas dos reservados para a exploração seja socializado em detalhes. (Cambio – Bolívia – 21.11.2017)

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4 Paraguai: funcionários da ANDE fazem paralisação por melhores salários

O Sindicato dos Trabalhadores da paraguaia ANDE (Sitrande) emitiu uma instrução para a equipe técnica da empresa em que informa aos delegados sindicais que os contratados devem cessar suas atividades nas instalações da ANDE desde a meia-noite nesta terça-feira. Isentos são aqueles que monitoram edifícios ou instalações da entidade e aqueles que trabalham no Alto Paraná, onde houve danos por tempestades. Esta é apenas uma das medidas tomadas no âmbito de uma série de protestos sobre melhorias salariais no ANDE. Rodrigo Gómez de la Fuente, do Sitrande, disse à ABC TV que amanhã manterão uma marcha na frente do Parlamento para intensificar as demandas. O movimento de funcionários é mínimo na sede da ANDE, na rua Espanha de Assunção, informou Romina Cáceres, jornalista da ABC TV. "Estamos realizando uma reunião informativa e de protesto para fazer nossos pedidos. Praticamente nenhum usuário está entrando (para a sede da ANDE). Não estão sendo feitos cortes por falta de pagamento; as pessoas podem estar calmas ", disse ele. (ABC Color – Paraguai – 21.11.2017)

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5 Portugal e Espanha atravessam estiagem extrema e afeta reservatórios

Espanha e Portugal sofrem com uma seca devastadora que deixou vários rios quase secos, causou queimadas espontâneas e devastou plantações — e especialistas alertam que secas prolongadas se tornaram ainda mais frequentes. Quase toda a extensão de Portugal foi afetada pela seca extrema dos últimos seis meses, algo que não ocorria desde 2005. A maior parte da Espanha também recebeu muito menos chuvas do que o esperado. Reservatórios de água estão com níveis anormalmente baixos. Em Portugal, em outubro, 28 reservatórios estavam com apenas 40% da capacidade. No último fim de semana, cerca de cem caminhões de bombeiros começaram a transportar água de uma represa no norte de Portugal para outra que estava ficando vazia e que abastece a cidade de Viseu, com cerca de cem mil residentes. Na Espanha, os reservatórios de água ao longo do rio Tagus, que desemboca no Atlântico, perto de Lisboa, estavam, pela marcação do dia 13 de novembro, com menos de 40% de sua capacidade. Os níveis eram ainda menores no rio Douro, mais ao norte e no rio Segura, que é usado para irrigar as plantações no sudeste da Espanha. A maior companhia elétrica da ESpanha, Iberdola, viu sua produção de energia por hidrelétricas cais 58% nos primeiros nove meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, o que levou ao aumento das tarifas de energia. A seca está incensando conflitos entre as regiões por conta do uso da água. (O Estado de São Paulo – 21.11.2017)

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6 Tesla anuncia primeiro projeto de armazenamento de energia solar e eólica do mundo

No mês passado, foi anunciado que a Tesla está trabalhando com o maior fabricante de turbinas eólicas do mundo, a Vestas, para implantar baterias em seus parques eólicos. Agora, a Tesla ganhou seu primeiro contrato com a empresa e, como resultado, não é apenas para um parque eólico, mas na verdade o primeiro projeto de armazenamento solar + eólica + energia no mundo. O Windlab da Austrália está gerenciando o projeto de US $ 160 milhões de energia renovável híbrida do Kennedy Energy Park em North Queensland. O projeto obteve financiamento da Clean Energy Finance Corporation e da Australian Renewable Energy Agency. As empresas selecionaram a Vestas, Tesla e Quanta para o projeto. Eles acreditam que este sistema fornecerá energia para mais de 35 mil casas australianas e servirá como uma demonstração de combinação de armazenamento de energia, energia eólica e energia solar a nível local. “Nós acreditamos que o Kennedy Energy Park irá demonstrar de que maneira o vento, a energia solar e o armazenamento podem ser combinados para fornecer energia de baixo custo, confiável e limpa para o futuro da Austrália. A adoção mais ampla de projetos como Kennedy pode abordar as recomendações da revisão de Finkel e garantir que a Austrália possa mais do que cumprir seus compromissos em Paris, ao mesmo tempo em que exerce pressão sobre os preços da energia “, comentou Roger Price, presidente executivo e CEO da Windlab. (Ambiente Energia – 19.11.2017)

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7 Irena e ADFD: financiamento de US$ 50 mi para projetos de energia renovável em países emergentes

A Agência Internacional de Energia Renovável, em parceria com o Fundo Abu Dhabi para o Desenvolvimento, está oferecendo financiamento para projetos de energia renovável em países em desenvolvimento. A rodada de financiamento de US$ 50 mi em empréstimos marca o sexto dos sete ciclos anuais. De acordo com o diretor-geral da Irena, Adnan Z. Amin, nos últimos anos, a energia renovável emergiu como uma das opções mais econômicas para a geração de energia nova em países de todo o mundo. Para ele, o novo ciclo de financiamento oferece mais oportunidades para os países em desenvolvimento terem acesso a capital de baixo custo para projetos renováveis e alcançar o desenvolvimento sustentável. Segundo o diretor-geral da ADFD, Mohammed Saif Al Suwaidi, desde o anúncio do primeiro ciclo de financiamento em 2014, essa parceria única continuou a apoiar de modo replicável viável e em escala projetos de renováveis nos países em desenvolvimento. O diretor do fundo conta que os ciclos anteriores atraíram uma série de projetos impressionantes, inovadores e sustentáveis que ajudam a melhorar a segurança energética em todo o mundo. Ele se mostrou satisfeito com o financiamento para o sexto ciclo. O financiamento fornecido através da Facilidade de Projeto IRENA / ADFD oferece energia sustentável e acessível para milhões de pessoas com acesso limitado ou não à eletricidade. Nos primeiros quatro ciclos, destinou US$ 189 milhões a 19 empreendimentos de energia renovável em todo o mundo, cobrindo até 50% dos custos do projeto. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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8 Relatório prevê modelo híbrido de fornecimento de eletricidade até 2025

O rápido e forte crescimento da geração distribuída em termos globais vai exigir ações estruturais dos países visando a adaptação para um cenário de fornecimento descentralizado e descarbonizado de eletricidade. Essa é a diretriz principal do estudo “World Energy Trilemma | 2017”, lançado esta semana pelo World Energy Council durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima – COP 23, em Bonn, na Alemanha. O trabalho aponta que os consumidores irão desempenhar um papel fundamental no processo de transição energética, desde que suportados por incentivos governamentais e regulatórios. Baseado em entrevistas com líderes de empresas e organizações do setor de energia, o relatório destaca que, entre 2017 e 2025, ocorrerão mudanças estruturais de fornecimento de energia elétrica no mundo, que sairá de um modelo baseado na centralização para um híbrido. Mais de 50% dos líderes de energia entrevistados para o levantamento esperam um aumento rápido da participação da capacidade de geração distribuída instalada em seus países para um patamar de 15% ou mais até o ano de 2025, impulsionados principalmente pela participação de fornecedores, empresários rurais e novos consumidores. Entre as recomendações trazidas estão a criação de uma estrutura de mercado dinâmica e resiliente com a agilidade de adaptação para a transição de sistemas; regulamentações robustas em tecnologia, apoiadas em padrões acordados com todas as partes interessadas; e planejamento de serviços que capacitem os consumidores a um modelo proativo. (Agência CanalEnergia – 17.11.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Mais uma tacada”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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