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IFE: nº 4.433 - 26 de outubro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Discussão sobre integração energética é confirmado pelo governo boliviano
2 Aneel: possibilidade de trocas na diretoria
3 Aneel aprova mecanismo para compensar impacto tarifário da redução de carga
4 CCEE: Liquidação financeira do MCSD movimenta R$ 105,9 mi
5 Aneel: liberada CGH Mario Fett para operação comercial
6 Artigo de Abel Holtz: “As coisas mudam”

Empresas
1 Eletrobras: MP da privatização só será divulgada em novembro
2 Eletrobras: Privatização deve render R$ 15 bi à União
3 Eletrobras: R$ 2 mi são destinados em melhorias para Delmiro Gouveia e Piranhas
4 Light: Recuo de 4,4% nas vendas de energia no terceiro trimestre
5 Light: Volume de contratação livre teve aumento de 6,7%
6 Cesp: leilão eletrônico para compra de energia de CP
7 Copel: Mercado atendido pela empresa apresenta alta de 4,7% entre julho e setembro
8 Copel: Centro de operação da distribuição deve ser inaugurado

9 Celesc investe R$ 6,5 mi em troca de motores antigos por novos mais eficientes

10 Weg: Lucro líquido registrado é de R$ 312 mi no terceiro trimestre do ano

11 Weg: não há capacidade excedente nas atividades de transmissão e distribuição

12 Abinee: Exportações de bens de GTD crescem 61,7% em setembro

13 Abinee: Importações de bens de GTD recuam 12,2% em setembro

14 Comerc Energia e GE Current: Empresas modernizam iluminação de marco histórico de Manaus

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE: Risco energético será monitorado semanalmente
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Setor elétrico reduziu a liberação de poluentes em 30% no ano passado
2 Laboratório de Inovação da Água analisará crise hídrica brasileira
3 Observatório do Clima: Emissões de GEEs aumentaram 8,9% de 2015 para 2016

4 Fertilizantes são os principais responsáveis pelo aumento de GEEs

Energias Renováveis
1 BNDES: Cadeia eólica precisa de demanda constante e previsível
2 Absolar: Setor solar fotovoltaico deve movimentar R$ 4,5 bi no país este ano
3 Aumento dos preços de energia faz competitividade do mercado livre de energias renováveis cair

4 FIESC, Engie e Weg: parceria para Programa Indústria Solar

5 Sócios em complexo solar no CE podem expandir capacidade do projeto

6 IPT: investimento em pesquisa para produção de tecnologia de superimã usado em turbinas eólicas e carros elétricos

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás sobe 23,3% com impulso da demanda termelétrica

Economia Brasileira
1 Copom corta Selic em 0,75 ponto para 7,50% ao ano
2 Bancos anunciam repasse de corte da Selic para linhas de crédito

3 Investimento Direto no País em setembro supera expectativa do BC e alcança US$ 6,3 bi
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: CEOs da Itaipu,Vianna e Spalding, participam de exposição corporativa
2 Argentina: Mais de 320 empresas já se registraram como fornecedoras de energia renovável
3 Bolívia: Estudo revela viabilidade da construção de Centro Nuclear
4 Colômbia: Empresas apostam na energia solar
5 Colômbia: Veículo de gás natural, competitivo em custos e sustentável

6 Portugal: Sem apoio público, setor privado não avança para a energia renovável marinha

7 Portugal: Estudo afirma que carros elétricos poluem 50% menos que o diesel

8 Escócia lança o primeiro parque eólico flutuante do mundo

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “As coisas mudam”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Discussão sobre integração energética é confirmado pelo governo boliviano

A ministra de Comunicações do governo da Bolívia, Gisela López, confirmou nesta quarta-feira (25/10) que a integração energética será o tema da reunião da próxima segunda-feira (30/10) entre o presidente Michel Temer e seu colega boliviano Evo Morales. Ela disse, entretanto, que a agenda definitiva ainda não está fechada, o que pode abrir espaço para discussão sobre a renovação do contrato de importação do gás natural daquele país. Apesar do problema de saúde envolvendo o presidente Temer, fontes disseram que tudo está sendo preparado pelo Palácio do Planalto para que o encontro bilateral ocorra normalmente. Nesta quarta, o presidente foi internado devido a um problema urológico, no mesmo dia em que a segunda denúncia contra o presidente, relativa à Operação Lava-Jato, está sendo votada na Câmara dos Deputados. Na última segunda-feira (23/10), o ministro das Relações Exteriores boliviano, Fernando Huanacuni, havia dito que Morales falaria sobre questões envolvendo a venda de uréia ao Brasil e o gás natural, além do já confirmado debate sobre a integração entre os dois países. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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2 Aneel: possibilidade de trocas na diretoria

Em dez meses, a Aneel poderá passar por uma troca completa da sua diretoria. Na última terça-feira (24/10), teve início a temporada de substituição de diretores com a saída de José Juhrosa Junior, que tecnicamente até poderia ser reconduzido ao cargo, mas há sinais do governo de que não vai seguir essa linha. Ontem, Juhrosa participou da última reunião pública de diretoria e entra de férias, mas não deve retornar ao cargo, em novembro. A indicação de diretores de agências reguladoras é feita pelo presidente Michel Temer e a aprovação depende de sabatina pela Comissão de Infraestrutura do Senado, atualmente presidida pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-ministro de Minas e Energia. Nomes começam a circular no mercado, como o de Marco Delgado, diretor da Abradee, que agradaria ao mercado de energia. Outro nome que circula nos bastidores é o de Rodrigo Limp Nascimento, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, especializado em recursos hídricos e energéticos – que já foi especialista em Regulação na Aneel por oito anos e é candidato ao posto. m terceiro possível indicado para a Aneel seria Rutelly Marques da Silva, atualmente chefiando a Assessoria Especial em Acompanhamento de Programas Estruturantes. Ele é consultor legislativo do Senado desde março de 2014. Mais um nome que circula é o de Ivan Camargo, professor da UnB que já atuou na Aneel no passado e é visto pelo mercado como um profissional com elevado conhecimento técnico do setor. Pesa, no entanto, o fato de que ele foi morar na França, segundo apurou a Brasil Energia. A própria Aneel pode fornecer mais um candidato: o superintendente de Fiscalização dos SFE Sandoval de Araújo Feitosa Neto. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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3 Aneel aprova mecanismo para compensar impacto tarifário da redução de carga

A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (24/10), durante Reunião Pública, resultado da Audiência Pública Nº 35/2017 que tratou regulamentação do cálculo da subvenção para compensar o impacto tarifário da reduzida densidade de carga do mercado de cooperativas de eletrificação rural, conforme Lei Nº 13.360/2016. De acordo com a decisão, o valor da subvenção será o resultado da diferença entre os custos e receitas associados aos ativos, consumidores e mercado anteriores da supridora e os novos valores com os ativos, mercado e consumidores da cooperativa. A Agência acatou o pleito de se considerar a subvenção como item financeiro e, dessa forma, os valores serão atualizados nos processos tarifários das concessionárias supridoras, pelo IPCA, e as cooperativas receberão os novos valores somente após o próprio processo tarifário, sem nenhum ajuste, seguindo o determinado no § 3o do art. 9o da Lei 13.360/16. Segundo a Aneel, quando for definida a subvenção, mesmo que o valor seja zero, inicia-se o movimento de retirada de descontos, tanto no transporte de energia quanto na compra de energia. A Lei define que a retirada dos descontos não cause, ao final do processo tarifário, efeito médio superior a 20% ao ano. Diante disso, ficou estabelecido um limite de 10%, portanto, a cada processo tarifário, caso haja possibilidade, serão retirados os descontos até este limite. Caso o processo ordinário já resulte em valores superiores a 10%, não haverá redução de descontos e não serão dados novos descontos para atingir o limite. (Aneel – 25.10.17)

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4 CCEE: Liquidação financeira do MCSD movimenta R$ 105,9 mi

A liquidação financeira do MCSD, referente a setembro, movimentou R$ 105,9 milhões, com 100% de adimplência. Participaram da operação, 53 agentes de distribuição, sendo 22 devedores e 31 credores. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25/10) pela CCEE. O MCSD permite que distribuidoras ajustem as diferenças nos contratos de comercialização do mercado regulado de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do contrato de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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5 Aneel: liberada CGH Mario Fett para operação comercial

A ANEEL liberou para operação comercial a central de geração hidrelétrica CGH Mario Fett, segundo despacho publicado pela ANEEL na última quarta-feira, 25 de outubro. A CGH compreende as unidades geradoras UG1, de 480 kW, UG2 de 297,5 KW e UG3 de 212,5 kW, totalizando 990 kW de capacidade instalada, localizada em Joaçaba (SC). Já a central de geração hidrelétrica denominada CGH Dona Amélia recebeu autorização junto a Aneel para operar e m regime de testes a unidade UG1, de 160 kW de capacidade instalada, situada no município de Tangará (SC). Outra liberação emitida pelo órgão regulador é referente as unidades UG1, de 125 kW, e UG3, de 325 kW, somando 450 kW de capacidade instalada da CGH Brancher, em Jaborá (SC). (Agência CanalEnergia – 26.10.17)

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6 Artigo de Abel Holtz: “As coisas mudam”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz trata do que chama de “vilipêndio da Eletrobrás”. Segundo Holtz, “o Governo não tem mais condições de investir, nem usar a Eletrobrás para mascarar este incapacidade de investimento, a eciência ou sua ausência, está escancarada pela tecnologia e tem que ser perseguida; as amarras impostas a empresa impactam nos seus custos operacionais e diminuem sua competitividade. Isto tem que acabar”. O autor afirma ainda que “a solução para uma maior participação de conceitos de sucesso na iniciativa privada é mais importante para a empresa e para o setor elétrico, que o aprimoramento pretendido para o Modelo do Setor”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: MP da privatização só será divulgada em novembro

A Medida Provisória que vai tratar da privatização da Eletrobras e também da “descotização” da energia contratada nesse regime pela companhia deve ser divulgada apenas no início de novembro, disse Wilson Ferreira Junior, presidente da companhia. Segundo o presidente, o plano de negócios da empresa para o período de 2018 a 2022 está sendo elaborado. O documento deve incorporar as expectativas para a “descotização” da energia contratada nesse regime e o uso dos recursos que serão obtidos com o aumento de capital da companhia, que vai resultar em sua privatização, disse Ferreira. De acordo com o executivo, o plano deve ficar pronto entre novembro e dezembro deste ano. “Óbvio que o plano tem que incorporar algo relativo ao tema da descotização”, afirmou. Ferreira informou que a Eletrobras poderá levantar mais recursos com a capitalização do que o necessário apenas para pagar a outorga da energia descotizada. Isso vai depender, porém, do plano de negócios. “É ineficiente pedir mais dinheiro sem dizer onde vamos colocar isso. Nossa empresa não pode errar. O plano tem que mostrar onde os recursos serão colocados e o mercado tem que perceber que a empresa vai crescer”, disse. Considerando que o objetivo do aumento de capital é atrair novos investidores para a empresa, Ferreira indicou que a prioridade dos recursos será dada aos novos investimentos, para que a companhia volte a crescer. A questão do endividamento da Eletrobras deve ser equacionada com a venda das distribuidoras e das sociedades de propósito específico (SPEs), disse o executivo. “Vamos ter uma companhia equilibrada do ponto de vista financeiro, para olhar oportunidades no Brasil, como novos projetos de transmissão e geração. A companhia poderá liderar esse movimento sem ser ‘passageira’ de ninguém, como uma empresa privada”, disse. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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2 Eletrobras: Privatização deve render R$ 15 bi à União

O governo deve dobrar a previsão de arrecadação com a privatização da Eletrobras no Orçamento de 2017. A estimativa de R$ 7,7 bi que consta no projeto é considerada conservadora e deverá ser alterada para um valor mais próximo de R$ 15 bi, segundo apurou o Broadcast/Estadão. O valor é referente à parcela que o Tesouro Nacional vai receber da Eletrobras pelo pagamento de bônus de outorga no processo de privatização da companhia, quando a energia das usinas da empresa, hoje entregue pelo custo, poderá ser vendida a preços de mercado. A privatização poderá render entre R$ 30 bi e R$ 35 bi, segundo estimativas da área econômica, mas esse benefício será dividido entre Tesouro, Eletrobrás e os consumidores de energia, por meio de abatimentos futuros na conta de luz. A mudança está em discussão entre os ministérios da Fazenda, Minas e Energia, Planejamento e a secretaria executiva do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Fernando Coelho Filho, que se licenciou do MME para reassumir seu mandato de deputado e votar a favor de Temer, disse ontem que a medida provisória irá à Casa Civil na semana que vem. “Estamos correndo para fechar.” Ontem, depois da divulgação da notícia pelo Broadcast, as ações da Eletrobrás foram destaque de alta na Bolsa. Os papéis ON fecharam o dia com valorização de 3,45%. Após ser privatizada, a Eletrobrás terá de assumir alguns compromissos, como o projeto de revitalização do Rio São Francisco, que visa recuperar a capacidade de armazenamento dos reservatórios da região. O custo estimado é de R$ 500 mi anuais, mas o prazo para concluir o projeto pode subir de 10 para 30 anos. Outro compromisso do qual o governo não abre mão é o compartilhamento dos benefícios da privatização e da descotização com os consumidores, por meio de abatimentos na conta de luz. (O Estado de São Paulo – 26.10.2017)

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3 Eletrobras: R$ 2 mi são destinados em melhorias para Delmiro Gouveia e Piranhas

A Eletrobras Distribuição Alagoas divulgou na última terça-feira, 24 de outubro, os investimentos de mais de R$ 2 milhões realizados em melhorias para os municípios de Delmiro Gouveia e Piranhas. A iniciativa prevê reforma e extensão da rede elétrica, substituição de postes e instalação de transformadores, medidores e padrões de entrada de energia nas residências. Em Delmiro Gouveia, as obras foram realizadas nas localidades de Bom Sossego, Vila 25 e no povoado Caixão. Foram implantados cerca de 400 postes e 27 km de redes de energia, além de mais de 20 transformadores. Já em Piranhas, foram implantados quase 200 postes e 10 km de rede no povoado Xingó, Vila Operária, Centro da cidade e nas imediações da Rua Nossa Senhora de Fátima. Também foram instalados sete transformadores novos. As ações fazem parte do subprojeto Regularização de Unidades Consumidoras, do projeto Energia +, com financiamento do Banco Mundial. Os aportes dos recursos também incluíram a instalação de medidores novos em unidades irregulares e a substituição de medidores obsoletos nos dois municípios. “As obras trarão melhorias no fornecimento de energia para as localidades e mais segurança para os clientes, devido à adequação dos padrões de entrada de energia nas residências, que incluem a instalação de eletrodutos, caixas de medição, isoladores, cabos e aterramento, conforme o padrão de segurança da Eletrobras”, afirmou Diogo Ribas, gerente de Obras. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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4 Light: Recuo de 4,4% nas vendas de energia no terceiro trimestre

A Light teve recuo de 4,4% nas vendas de energia no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo as informações prévias operacionais divulgadas na noite da quarta-feira (25), referente aos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia, o Mercado Faturado Total foi de 5.683 GWh no terceiro trimestre desta ano, contra 5.947 GWh no mesmo período de 2016, representando uma queda de 4,4%. No mercado cativo, a redução foi de 9,5% no trimestre, consequência, em grande parte, da migração de clientes da Classe Comercial para o mercado livre (178 GWh), bem como da redução do ritmo da atividade econômica na indústria e no comércio do estado do Rio de Janeiro, informa a companhia. A Classe Residencial registrou queda de 0,6% em seu consumo, devido ao expressivo faturamento de energia recuperada, resultado da estratégia no combate às perdas. O índice de Arrecadação Global (12 meses) em setembro de 2017 atingiu 94,1%, ante 93,9% para o período encerrado em junho de 2017. A empresa destaca, nesse trimestre, a melhoria na arrecadação do segmento do Poder Público de 1,2 p.p. em comparação a junho de 2017, reflexo do maior rigor da companhia nas ações de cobranças e negociações de débitos. (Valor Econômico – 26.10.2017)

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5 Light: Volume de contratação livre teve aumento de 6,7%

Segundo as informações prévias operacionais divulgadas na noite da quarta-feira (25), referente aos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia, no terceiro trimestre deste ano, o volume de venda de energia da Light no Ambiente de Contratação Livre (ACL) aumentou 6,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Tal fato deveu-se principalmente devido à política de sazonalização dos contratos existentes, com uma maior concentração nas vendas a partir de maio de 2017. No terceiro trimestre deste ano, o volume de comercialização aumentou 35,7% em comparação ao terceiro trimestre de 2016, devido à realização das operações de compra de energia para recomposição do hedge da Light Energia (60 MW médios de maio/17 a dezembro/17 e 60 MW médios de setembro/17 a dezembro/18). O número de consumidores cresceu 1,3%, de 4,375 milhão no terceiro trimestre de 2016 para 4,431 milhões no terceiro trimestre deste ano. O número de empregados manteve-se estável, em 3.829 pessoas. Ainda na noite da quarta-feira, a Light comunicou que adiou a divulgação de resultados do terceiro trimestre de 2017 para 13 de novembro, após o fechamento do mercado. A teleconferência de resultados foi transferida para 14 de novembro, às 14h30. Debêntures Em outro comunicado, a Light Serviços de Eletricidade informou que dará início à 13ª emissão de debêntures, no valor total de R$ 458,6 milhões (serão 458.664 debêntures ao valor unitário de R$ 1 mil). Os recursos captados com a operação serão usados em investimento em projetos de distribuição e pagamento de despesas e dívidas. (Valor Econômico – 26.10.2017)

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6 Cesp: leilão eletrônico para compra de energia de CP

A Cesp irá realizar no próximo dia 01/11 um leilão eletrônico para compra de energia elétrica de curto prazo junto a agentes da CCEE. O início do período de fornecimento é retroativo a 01/10, indo até 31/10, com o ponto de entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A geradora paulista contratará a energia elétrica com base nas propostas pelos menores preços e pela quantidade de energia ofertada, até atingir o montante total a ser adquirido. Os agentes interessados em participar do leilão como vendedores deverão enviar à Cesp o Termo de Adesão até às 17h do dia 30/10, observando as condições estabelecidas no edital do processo. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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7 Copel: Mercado atendido pela empresa apresenta alta de 4,7% entre julho e setembro

O mercado consumidor atendido pela Copel, incluindo consumidores cativos e livres (via fio), apresentou um crescimento de 4,7% no consumo de energia no terceiro trimestre de 2017 frente a igual período do ano passado, totalizando 6.869 GWh. Segundo a empresa, o resultado reflete principalmente o incremento de 5,6% na demanda industrial do ambiente livre, fruto da melhora deste setor no estado do Paraná, cujo crescimento ficou em 3,2% em julho e 8,8% em agosto, na comparação com os mesmos meses de 2016. O consumo do mercado cativo da empresa totalizou 4.729 GWh entre julho e setembro, queda de 10,6% provocada pela redução do consumo das classes industrial e comercial dado o processo de migração de clientes para o mercado livre. A classe residencial, representando 36,7% do mercado cativo da distribuidora, consumiu 1.734 GWh e cresceu 3,5%, em função do aumento de 2,3% no número de clientes e do maior consumo médio mensal. A migração para o mercado livre provocou uma retração de 43,7% no consumo da classe industrial, que totalizou 773 GWh. Entre outubro de 2016 e setembro de 2017, 266 clientes da área de indústria, que respondiam por uma demanda de 666 GWh, deixaram o mercado cativo da Copel. O segmento comercial consumiu 1.102 GWh no trimestre, 5% a menos que em 2016. A ida de 224 empresas para o mercado livre entre outubro de 2016 e setembro de 2017, com consumo médio de 120 GWh, explica a queda. A classe rural registrou acréscimo de 5,1% no consumo de energia no terceiro trimestre, totalizando 513 GWh. Ao final de setembro, a classe representou 10,8% do mercado cativo da Copel, com 355.748 consumidores. O total de energia vendida pela Copel atingiu 11.835 GWh no terceiro trimestre de 2017, representando um crescimento de 5,4%. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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8 Copel: Centro de operação da distribuição deve ser inaugurado

Está prevista para abril próximo a inauguração do centro de operação que vai monitorar e controlar toda a rede elétrica de distribuição da Copel. O comando ficará concentrado agora em Curitiba, substituindo centrais regionais. O investimento no projeto é da ordem de R$ 20 milhões e acontece juntamente com um plano de modernização da malha rural, avaliado em R$ 500 milhões. “Da capital, vamos passar a gerenciar, digamos assim, toda logística do fluxo de energia no estado, equilibrando o fornecimento entre a produção e as regiões mais demandantes”, disse presidente da companhia, Antônio Sérgio de Souza Guetter. A ideia, segundo o executivo, é também preparar a área de distribuição da companhia para escoar futuros excedentes de geração renovável a biogás, procedentes de propriedades rurais aonde predomina a criação de suínos. Esse segmento irá receber forte impulso, a partir de uma política de incentivo a autoprodução de energia no agronegócio, que, em breve, ganhará um marco legal que ainda segue para apreciação da Assembleia Legislativa. Os recursos financeiros para a atualização da rede e outros projetos virão do lançamento de debêntures, venda de ativos não estratégicos e de um empréstimo de cerca de R$ 1 bilhão a ser liberado em breve pelo BNDES. Esse último aporte, em especial, estava inicialmente voltado a um programa de expansão da geração eólica, mas, segundo Guetter, essa política foi revisada e o dinheiro será direcionado para investimentos no estado do Paraná, aproveitando sinergias locais. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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9 Celesc investe R$ 6,5 mi em troca de motores antigos por novos mais eficientes

Indústrias, empresas de comércio e serviços, instituições públicas, condomínios e produtores rurais com CNPJ podem se inscrever, para a troca de motores elétricos por outros mais eficientes com um desconto de até 40% oferecido pelo projeto Bônus Eficiente Linha Motores. Lançado pela Celesc o projeto irá beneficiar os cadastrados por ordem de chegada no site www.bonusmotor.com.br. A inciativa, que terá investimentos na ordem de R$ 6,5 milhões, é mais uma promoção do Programa de Eficiência Energética da Celesc, que já realizou com sucesso os programas Bônus Eficiente (que substituiu eletrodomésticos com 50% de desconto) e Bônus Fotovoltaico (com instalação de 1.000 sistemas de captação de energia solar). (Ambiente Energia – 25.10.2017)

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10 Weg: Lucro líquido registrado é de R$ 312 mi no terceiro trimestre do ano

A fabricante de equipamentos eletroeletrônicos Weg registrou um lucro líquido de R$ 312 mi no terceiro trimestre do ano, 21,4% maior do que na comparação com o mesmo período do ano passado e 14,6% maior do que no semestre imediatamente anterior. De acordo com os resultados financeiros divulgados nesta quarta-feira, 25 de outubro, a margem líquida da empresa entre julho e setembro foi de 12,8%, 1,3 ponto percentual maior do que nos mesmos três meses de 2016. O EBITDA atingiu R$ 388,4 mi e a margem EBITDA atingiu 16,0%, enquanto a Receita Operacional Líquida atingiu R$ 2,435 bi. No corte por área de negócio, o segmento de geração, transmissão e distribuição – segundo em importância na estrutura do grupo – alcançou participação de 26,1% nos negócios do terceiro trimestre do ano, fatia menor se comparada aos 29,6% de presença em igual período do ano anterior. Segundo a empresa, a postergação para 2018 das entregas em um dos projetos de geração eólica afetou negativamente a receita do trimestre neste setor de GTD, contribuindo ao mesmo tempo para alongar a carteira do ano que vem. Projetos eólicos são o carro-chefe dos pedidos feitos à Weg dentro do negócio de GTD. “Para as outras fontes renováveis, notadamente hidráulica e térmica, a melhora na entrada de pedidos continua, principalmente atrelada a geração térmica (biomassa) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH). Existe a expectativa de continuidade desta tendência no último trimestre. Contudo, isto não deve alterar a dinâmica do ano, com poucos investimentos nesse setor”, explica a nota. A realização, em dezembro, dos Leilões A-6 e A-4 – este último no qual a empresa deposita forte expectativa de contratação eólica e solar fotovoltaica – “traz perspectivas positivas para a área de GTD no médio e longo prazo”, diz a Weg. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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11 Weg: não há capacidade excedente nas atividades de transmissão e distribuição

A Weg avalia ainda que, nas atividades de transmissão e distribuição, não há no momento capacidade excedente no sistema brasileiro, dado que os leilões realizados em outubro de 2016 e abril de 2017 abriram a participação para novos players e geraram reflexo na carteira de pedidos. “O resultado deste ano está atrelado, principalmente, à venda de transformadores para as distribuidoras e à venda de transformadores e subestações para o mercado industrial”, diz a fabricante, que visa manter o plano de expansão no mercado externo a partir das unidades do México, Colômbia, África do Sul e Estados Unidos. O investimento do grupo entre janeiro e setembro de 2017 somava R$ 190,8 milhões, tanto na expansão e quanto na modernização de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos, além de licenças de uso de softwares. Do total, 58% foram destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior, enquanto 42% ficaram com as unidades produtivas no Brasil. A dívida financeira bruta da companhia, até setembro deste ano, totalizava um montante de R$ 4,472 bilhões, sendo 39% atrelado a operações de curto prazo e 61% a operações de longo prazo. O caixa líquido, por sua vez, totalizava R$ 436,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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12 Abinee: Exportações de bens de GTD crescem 61,7% em setembro

O segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica foi o que apresentou maior taxa de crescimento em setembro entre os que integram a pauta de exportações do setor eletroeletrônico, de acordo com levantamento da Abinee. As vendas somaram US$ 69,4 milhões, 61,7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Entre os bens de GTD incluídos na conta estão equipamentos como transformadores (484%), grupos eletrogêneos (148%), painéis e quadros (141%) e relés (75%). No geral, as exportações de eletroeletrônicos atingiram em setembro a cifra de US$ 535,2 milhões, 13,9% acima dos US$ 470 milhões contabilizados em setembro de 2016. Este foi o segundo maior montante mensal exportado neste ano, ficando abaixo apenas do resultado apurado em março, que atingiu US$ 683,5 milhões. As exportações de bens de Informática (+28,8%) e de Equipamentos Industriais (+28,1%) também apontaram taxas de incrementos significativas. Já as exportações de Material Elétrico de Instalação (-38,4%) tiveram a maior retração. (Agência CanalEnergia – 25.10.17))

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13 Abinee: Importações de bens de GTD recuam 12,2% em setembro

No que tange às importações, a compra de bens de GTD do exterior recuou 12,2% em setembro frente a igual mês de 2016, atingindo agora US$ 45 milhões, de acordo com levantamento da Abinee.. No corte geral entre janeiro e setembro, o déficit da balança comercial de produtos elétricos e eletrônicos somou US$ 17,4 bilhões, 20% acima do registrado em igual período do ano passado (US$ 14,6 bilhões). O aumento do saldo negativo no ano é resultado do incremento de 15,5% nas importações, contra uma elevação de apenas 1,7% das exportações, que atingiram o montante de US$ 4,3 bilhões. (Agência CanalEnergia – 25.10.17))

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14 Comerc Energia e GE Current: Empresas modernizam iluminação de marco histórico de Manaus

No ano em que a Zona Franca completa 50 anos, a Comerc Energia e a GE Current levam mais brilho ao Teatro Amazonas, principal marco histórico da capital amazonense. Uma ação conjunta das duas empresas desenvolveu um projeto de eficiência energética que reduziu o consumo de eletricidade nas luminárias externas do teatro em 82%, ao substituir 120 lâmpadas por outras, de tecnologia a LED. Esse montante equivale a uma economia mínima de R$ 22 mil anuais na conta de luz da instituição. Halls laterais, cúpula e jardins foram todos beneficiados pelo projeto que trouxe mais luz às fachadas e áreas adjacentes ao edifício, que são iluminadas diariamente, das 18h30 às 5h30 da manhã seguinte. Além de um menor consumo de energia, os pontos com LED agora têm uma luminosidade até 15% maior. A tecnologia também apresenta outras vantagens, como a menor necessidade de manutenção das lâmpadas, cuja vida útil média varia de 30 mil a 50 mil horas – versus as 20 mil horas da tecnologia anterior. A longevidade das luminárias instaladas, aliás, permite à GE Current oferecer garantia de 3 a 5 anos, conforme o modelo do produto usado. “Quando pensamos em homenagear a cidade, essa foi a escolha mais natural possível”, comentou Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, empresa que atua em Manaus desde 2016. “O teatro é o cartão postal mais emblemático da cidade”, explicou. “Esta ação no teatro de Manaus mostra a sinergia existente entre nossas empresas, que visa, além da eficiência energética, levar qualidade visual por meio da adoção do LED para nossos clientes. Esta foi a nossa proposta para este patrimônio, que é um emblemático cartão postal da capital do Amazonas”, afirmou Ricardo Resende, Gerente de Vendas Brasil da GE Current. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE: Risco energético será monitorado semanalmente

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou que se reunirá semanalmente para acompanhar o cenário hidrológico desfavorável que tem dificultado a recuperação do nível dos reservatórios de água das grandes usinas. Segundo o colegiado, que se reuniu ontem, já está agendado para a próxima semana a reunião ordinária referente ao mês de novembro, ocasião em que as condições de atendimento serão reavaliadas. Em nota oficial, o comitê ressaltou que "mantém-se o cenário apresentado na reunião anterior de anomalias negativas de precipitação na região central do Brasil". Essa referência é feita à área de abrangência das bacias hidrográficas de "maior relevância" (Sudeste/Centro-Oeste) para a geração de energia elétrica no SIN. "A transição para o período úmido permanece atrasada em relação ao histórico", informou o comunicado. Além de não pode contribuir de maneira expressiva com a oferta de energia, a região Sudeste/Centro-Oeste responde por uma perspectiva de aumento de demanda por energia elétrica, com o registro "um pouco acima do previsto" até final do ano 2017. O ONS destacou que "o ano de 2017 configura-se como um dos piores anos do histórico e o mês de setembro verificou-se como o pior do histórico, em termos de energias naturais afluentes nas principais bacias hidrográficas de interesse para a geração hidrelétrica do SIN". Apesar do cenário das dificuldades enfrentadas pelo setor elétrico, o CMSE destacou que "está garantido o suprimento eletroenergético do sistema, com previsão de manutenção do elevado custo associado à geração". (Valor Econômico – 26.10.2017)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram nova queda na última terça-feira, 24 de outubro, com isso, operam agora com menos de 7% da capacidade, segundo dados do ONS. A região registrou redução de 0,2% nos níveis de armazenamento para 6,8% da capacidade. A energia armazenada ficou em 3.548 MW mês no dia e a energia afluente está em 17% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 3,31% da sua capacidade. Os reservatórios do Sul tiveram baixa de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 45,1% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 9.073 MW mês e a energia afluente está em 70% da MLT. A usina de G. B. Munhoz opera com 35,67% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os reservatórios tiveram recuo de 0,2% para 18,6% da capacidade. A energia armazenada está em 37.755 MW mês e a energia afluente em 63% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 12,90% da capacidade e São Simão, com 15,16%. Já no submercado Norte houve diminuição de 0,3% e os reservatórios operam com 23% da capacidade. A energia armazenada chegou a 3.460 MW mês e a ENA ficou em 50% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 35,14% da capacidade. Outras informações sobre níveis de armazenamento, bem como a geração de gráficos comparativos, podem ser acessadas na Seção Reservatórios do Monitor, disponível para assinantes do CanalEnergia. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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Meio Ambiente

1 Setor elétrico reduziu a liberação de poluentes em 30% no ano passado

A menos de duas semanas do início da Conferência do Clima (COP-23) em Bonn (Alemanha), um novo levantamento mostra como o Brasil está se afastando de cumprir suas metas ambientais. As emissões nacionais de gases de efeito estufa subiram 8,9% em 2016 em comparação ao ano anterior. Trata-se do nível de emissões mais alto desde 2008 e a maior elevação vista desde 2004. O país também se torna a única grande economia do mundo a aumentar a poluição sem crescimento do PIB. Nos principais países, a trajetória das emissões está sempre associada à atividade econômica. O Brasil está em recessão e ainda assim poluímos mais — lamenta Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. — O desmatamento, ao contrário do que diz o presidente Michel Temer, está longe dos trilhos. Vimos uma redução das áreas protegidas, a ameaça a territórios indígenas e a redução de direitos de trabalhadores rurais. Já o setor de energia registrou quedas em suas emissões. Na geração de eletricidade, a liberação de poluentes foi reduzida em 30% no ano passado, principalmente devido à desaceleração da economia e à volta das chuvas que encheram os reservatórios. Devido à crise hídrica registrada em 2014, as usinas termelétricas movidas por combustíveis fósseis vinham ganhando espaço. (O Globo – 26.10.17)

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2 Laboratório de Inovação da Água analisará crise hídrica brasileira

Depois do Canadá, Escócia, Holanda, Índia e Portugal, chegou a vez de o Brasil sediar a primeira edição local do Laboratório de Inovação da Água (WIL – Water Innovation Lab, na sigla em inglês), uma iniciativa global da ONG canadense Waterlution. O encontro, que irá reunir pesquisadores e empreendedores da água para pensar os desafios hídricos no país, será realizado entre os dias 4 e 10 de novembro, com uma programação que terá início em São Paulo e vai até o município de Embu-Guaçu, no interior do estado. Serão cerca de 80 participantes, entre técnicos, pesquisadores e formadores de opinião, que ao longo de uma semana serão desafiados a propor soluções inovadoras relacionadas à conservação e reuso da água; recuperação das nascentes; novas tecnologias acessíveis; e economia circular. Durante a semana, este grupo terá o apoio de mais de 20 mentores. Ao final do programa, as inovações serão avaliadas coletivamente por estes mentores e pelos próprios participantes para definir quais delas receberão apoio da ONG Waterlution para acelerar seu desenvolvimento em 2018. (Ambiente Energia – 25.10.2017)

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3 Observatório do Clima: Emissões de GEEs aumentaram 8,9% de 2015 para 2016

As emissões brasileiras de gases do efeito estufa aumentaram 8,9% de 2015 a 2016. É o segundo ano consecutivo de crescimento - o maior desde 2004- e, mais uma vez, desmatamento e agropecuária pesaram na conta. Os dados fazem parte do Seeg e foram divulgados nesta quarta (25) pela ONG Observatório do Clima. O Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico em 2016. Em 2015 havia liberado 2,1 bilhões. O aumento é o maior dos últimos 13 anos e representa a emissão mais alta desde 2008. A elevação se deu principalmente pelo aumento do desmatamento em 2016. Em 2017, entretanto, dados recentes do governo apontam redução da destruição de florestas. A protagonista nas emissões continua sendo a agropecuária, responsável por 74% dos gases-estufa liberados. O setor apresentou crescimento de 1,7% de 2015 a 2016. A emissão agropecuária é dividida em direta (22%) e por "mudança de uso da terra" -o que geralmente significa desmatamento- (51%). Todas as outras fontes de emissão analisadas pelo Seeg (energia, processos industriais e resíduos) apresentaram redução. Segundo Cirino Costa Junior, da ONG Imaflora, as dificuldades econômicas levaram as pessoas a consumir mais carne suína e de frango e menos carne bovina. Com a queda nos abates, mais animais ficam mais tempo nos pastos produzindo gases-estufa durante a digestão. Em 2016, o Brasil contava com um rebanho de gado bovino de cerca de 200 milhões de cabeças. (Folha de São Paulo – 25.10.2017)

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4 Fertilizantes são os principais responsáveis pelo aumento de GEEs

As emissões brasileiras de gases do efeito estufa aumentaram 8,9% de 2015 a 2016. É o segundo ano consecutivo de crescimento - o maior desde 2004- e, mais uma vez, desmatamento e agropecuária pesaram na conta. Os dados fazem parte do Seeg e foram divulgados nesta quarta (25) pela ONG Observatório do Clima. Um fator importante foi o crescimento do consumo de fertilizantes nitrogenados, que resultam na produção de um gás-estufa quase 300 vezes mais potente que o CO2. Para facilitar a análise de emissões, os pesquisadores "leem" outros gases estufa como um valor convertido em CO2 - conhecido como CO2 equivalente. "Já foram investidos R$ 20 bilhões no programa de agricultura de baixo carbono, só que não sabemos o impacto disso. Se monitorássemos esses produtores, poderíamos abrir mercados para eles [como produtos diferenciados]", afirma Costa Junior. "Se zerássemos as emissões da agropecuária, teríamos emissões líquidas zero no Brasil", afirma Tasso Azevedo, coordenador do Seeg. Outro ponto analisado foram os solos degradados, pois eles também emitem CO2. No país, há 175 milhões de hectares de pastagens, dos quais 45 milhões estão degradados -área equivalente à da Espanha, segundo Costa Junior. O especialista afirma que os produtores perdem oportunidades econômicas ao não cuidarem dessas áreas. Ele afirma que o custo para recuperação e manutenção é de cerca de R$ 2 mil anuais por hectare e que isso possibilitaria a triplicação da produção de carne, o que compensaria os gastos. (Folha de São Paulo – 25.10.2017)

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Energias Renováveis

1 BNDES: Cadeia eólica precisa de demanda constante e previsível

A principal questão para a manutenção da cadeia produtiva eólica no país é a sinalização de demanda constante e previsível, na avaliação do gerente do Departamento de Bens de Capital, Mobilidade e Defesa do BNDES, Luiz Daniel Willcox. “Durante muito tempo a questão era se a cadeia conseguiria acompanhar os investimentos das montadoras de aerogeradores, se teria capacidade de atendê-las”, lembra o gerente. Para ele, essa questão foi superada, já que a cadeia se mostrou capaz de entregar mais de 4 GW de capacidade em anos de pico. Ele defende que a demanda constante e previsível foi chave para o êxito da política industrial para o setor eólico, muito pautada pelas regras de nacionalização progressiva de componentes criadas pelo banco. A questão chave passa a ser, na avaliação do gerente, se os leilões de dezembro terão demanda suficiente para ocupar toda a cadeia que foi instalada no país. Willcox avalia que não há mais gargalos em elos específicos da cadeia, mesmo com a queda da demanda. “Os gargalos pontuais na cadeia, como o fornecimento de rolamento e fundidos, foram superados com ajustes na regra de enquadramento no programa de nacionalização progressiva”, comenta. O gerente menciona, inclusive, que há conversas com empresas interessadas em investir na produção de componentes para o setor, embora o volume seja muito menor que em anos anteriores, sinalizando que o banco pode apoiar novos investimentos na cadeia. De acordo com Willcox, o banco está atento e se mantém aberto para aprimorar as regras de conteúdo local, cujo nível máximo foi atingido em janeiro de 2016. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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2 Absolar: Setor solar fotovoltaico deve movimentar R$ 4,5 bi no país este ano

O setor solar fotovoltaico brasileiro vai movimentar mais de R$ 4,5 bi este ano, quando deve alcançar a marca histórica de 1 GW de projetos operacionais na matriz elétrica nacional. O aumento da capacidade instalada representa alta de mais de 11 vezes em relação aos cerca de 90 MW observados em janeiro deste ano. As projeções são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que espera ainda a criação de 20 mil novos empregos por conta da evolução do setor. Elite. O crescimento deste ano colocará o Brasil no radar dos principais mercados solares fotovoltaicos do planeta e no grupo das 30 nações que mais investem nessa fonte de energia. Porém, 2017 também concentra a entrega de projetos contratados em leilões de 2014 e 2015 e novos desenvolvimentos do setor dependem de mais parques. A expectativa é que o leilão de energia nova, em dezembro, viabilize mais empreendimentos. (O Estado de São Paulo – 26.10.2017)

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3 Aumento dos preços de energia faz competitividade do mercado livre de energias renováveis cair

O valor médio do Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia, calculado pela FDR energia, ficou em 0,471, o menor número desde janeiro de 2017. Segundo a FDR Energia, empresa que calcula o indicador, o Tocantins é o estado com maior atratividade para instalação de fontes renováveis, com índice de 0,592. Em segundo lugar está o estado do Pará com 0,582, seguido do Espírito Santo com 0,551, Rio de Janeiro com 0,549 e Santa Catarina com 0,536. “A principal razão foi o recente aumento do preço da energia negociada para o ano de 2018”, afirma o sócio-diretor da FDR Energia, Erick Azevedo. Para ele, o aumento dos preços reflete a falta de chuvas no país e tem como principal impacto a redução de novas migrações para o mercado livre. (Brasil Energia – 25.10.2017)

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4 FIESC, Engie e Weg: parceria para Programa Indústria Solar

Em uma iniciativa inédita no Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) se uniu a duas das maiores empresas do país, Engie e WEG, para o lançamento na próxima sexta-feira, 27 de outubro, às 10h30, do Programa Indústria Solar. O objetivo do projeto é incentivar a geração de energia solar pelas mais de 50 mil indústrias do estado, colaborando a construir um futuro mais sustentável e tornando o setor produtivo catarinense mais moderno, eficiente e competitivo. O Programa está dividido em fases, sendo que a primeira consiste de um projeto piloto que ofertará sistemas fotovoltaicos residenciais com condições facilitadas para os colaboradores da FIESC, Engie, WEG, SESI/SC, SENAI/SC, IEL e Celesc. Os participantes terão acesso a linhas de financiamento com taxas de juros menores do que as praticadas no mercado, assim como a preços diferenciados. As inscrições para essa etapa começarão no dia 20 de novembro. Na fase seguinte, prevista para 2018, será a vez de colaboradores de outras empresas catarinenses participarem. Posteriormente, serão as próprias indústrias as beneficiadas. Mesmo nesta etapa piloto, o programa já se destaca por seus números. FIESC, Engie, WEG, SESI/SC, SENAI/SC, IEL e Celesc possuem mais de 40 mil colaboradores e se apenas 10% destes aderirem à iniciativa, serão quatro mil novos sistemas fotovoltaicos entrando em operação no Brasil. Para se ter noção da dimensão representativa desses números, segundo os dados mais recentes da Aneel, o país conta atualmente com somente 16 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. O Programa Indústria Solar terá ainda o apoio da Celesc, BRDE e CECRED. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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5 Sócios em complexo solar no CE podem expandir capacidade do projeto

A empresa brasileira Apodi Participações quer estreitar ainda mais a possibilidade de novos projetos junto às norueguesas Scatec Solar e Statoil, após a parceria firmada entre as três companhias para a construção do Complexo de Energia Solar Apodi, localizado na cidade de Quixeré (CE). De acordo com Rodrigo Mello, diretor da Apodi Participações, uma das alternativas ampliar a capacidade instalada da planta, 162 MW, por meio dos Leilões de Energia A-4 e A-6, programados para ocorrer no final deste ano. O executivo destacou a relevância do acordo com a Scatec Solar e com a Statoil. “São duas grandes corporações no mercado global de energia. O complexo, em Quixeré, é o primeiro negócio da Scatec no Brasil. Para nós, tê-los como sócios só mostra a solidez e a relevância do nosso projeto, além da possibilidade cada vez mais concreta de construirmos novas parcerias”, avaliou. A planta solar contou com financiamento de R$ 477,4 milhões do Banco do Nordeste, via Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O montante representa cerca de 65% do custo total do empreendimento, com o restante sendo bancado pelos três sócios sócios. A expectativa é que a usina entre em operação até novembro do ano que vem. A Apodi Participações é composta pela pernambucana Kroma Energia; pela paraibana Êxito Importadora e Exportadora S/A; e pela goiana RP Participações, ligada ao grupo Total Energia. Juntas, as três empresas detêm 12,5% do negócio, enquanto as multinacionais respondem por 87,5%. No começo do mês, a Statoil assinou acordo para adquirir 40% da participação da Scatec Solar no Complexo de Apodi, além de ter 50% de participação na empresa de engenharia que irá executar o projeto. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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6 IPT: investimento em pesquisa para produção de tecnologia de superimã usado em turbinas eólicas e carros elétricos

O Centro de Tecnologia Metalúrgica e Materiais do IPT pesquisa uma liga para produção de superimãs (imãs de alta potência) utilizados em turbinas eólicas, carros elétricos e discos rígidos de computador, entre outras aplicações. Trata-se de um trabalho emblemático que marca a atual fase do instituto, de inovaçãoradical, ou como afirma o presidente do IPT, Fernando Landgraf de “produzir coisas que o mundo ainda não descobriu”. A liga é feita a partir do processamento de um elemento químico chamado óxido de neodímio, metal obtido a partir de minérios que contém 17 elementos químicos conhecidos como terras-raras. O maior produtor de terras raras é a China que extrai os minérios e ao mesmo tempo domina a tecnologia de produção dos chamados superimãs. O fato de o Brasil passar a dominar essa tecnologia pesquisada pelo IPT representa um verdadeiro trunfo, como explica o pesquisador do IPT, engenheiro João Batista Ferreira Neto. Ele está à frente dos trabalhos de pesquisa de obtenção do metal e da liga para a produção do superimã, a partir oxídio de neodímio, que está sendo produzido pela primeira vez no Brasil. As pesquisas foram iniciadas a partir de uma necessidade do mercado, que foi sempre dominado pela China e que em 2011 resolveu criar cotas de importação. O resultado foi a elevação abrupta dos preços do produto. Outros países como a Austrália detém tecnologia para produzir os imãs, mas não na escala que o Brasil pode ter. A obtenção do superimã tem grande importância estratégica já que pode colocar o Brasil em um setor de ponta que é a produção do superimãs, que são utilizados em setores tecnológicos avançados como o da produção de turbinas para geração de energia eólica, discos rígidos de computador e de carros elétricos. Fonte: Governo de São Paulo. (Ambiente Energia – 25.10.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Consumo de gás sobe 23,3% com impulso da demanda termelétrica

O consumo brasileiro de gás natural cresceu em agosto 23,3 por cento ante o mesmo período do ano passado e subiu 10,8 por cento ante julho, devido principalmente à demanda de usinas térmicas, informou nesta quarta-feira a ABEGÁS. O consumo total de gás no oitavo mês do ano somou 76,46 milhões de metros cúbicos por dia, segundo os dados recebidos com exclusividade pela Reuters. Os volumes foram impulsionados por uma seca, que estimulou o acionamento de usinas termelétricas a gás, segundo explicou em nota o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon. O presidente também destacou o aumento da demanda industrial, que subiu 5,4 por cento em comparação a agosto de 2016 e cresceu 2,8 por cento frente ao desempenho de julho. "A retomada da indústria vem se confirmando pela alta do consumo de gás natural nos últimos meses", disse Salomon, defendendo que o gás é a fonte energética que mais tem potencial para ajudar o país na retomada do crescimento. Para Salomon, o Brasil precisa aproveitar a oportunidade das discussões setoriais em andamento no âmbito federal para implementar políticas que de fato estimulem a demanda, removam os entraves que atrapalham a competitividade e tragam benefícios efetivos para o consumidor. (Folha de São Paulo – 25.10.2017)

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Economia Brasileira

1 Copom corta Selic em 0,75 ponto para 7,50% ao ano

O Copom do BC decidiu por unanimidade a redução da meta da taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 8,25% ao ano para 7,5% ao ano, sem viés. A autoridade monetária sinalizou uma nova desaceleração no ritmo de corte dos juros na sua próxima reunião, marcada para os dias 5 e 6 de dezembro. Mas retirou a expressão que dizia que o colegiado antevia “encerramento gradual do ciclo” de distensão monetária. “A evolução do cenário básico, em linha com o esperado, e o estágio do ciclo de flexibilização tornaram adequada a redução da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual nesta reunião. Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o Comitê vê, neste momento, como adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”, diz a nota. “O Copom ressalta que o processo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”, completa o colegiado. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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2 Bancos anunciam repasse de corte da Selic para linhas de crédito

Os grandes bancos voltaram a anunciar reduções nos juros cobrados nos financiamentos logo após a decisão do Copom de reduzir a taxa Selic em para 7,5% ao ano. Itaú Unibanco e Bradesco informaram que vão repassar o corte de juros para as linhas de crédito de pessoas físicas e empresas. No Itaú, as taxas passam a valer a partir de 1º de novembro. O Banco do Brasil também anunciou a redução das taxas em linhas como crédito para a compra de veículos para pessoas físicas e jurídicas e antecipação de recebíveis para empresas. As novas taxas passam a valer a partir de segunda-feira, 30 de outubro. Já o Santander informou que pretende repassar a queda da Selic para as taxas cobradas nas linhas de cheque especial. (Valor Econômico – 26.10.2017)

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3 Investimento Direto no País em setembro supera expectativa do BC e alcança US$ 6,3 bi

O Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 6,339 bi em setembro em termos líquidos, segundo dados apresentados pelo BC. O montante de recursos que ingressou no período ficou acima do esperado pela própria autoridade monetária, de entrada de US$ 5,8 bi. No ano, o fluxo líquido de IDP totalizou US$ 51,758 bi, ante US$ 46,528 bi apurados em intervalo equivalente de um ano antes. Em 12 meses, o IDP correspondeu a US$ 83,397 bi até setembro, ou 4,18% do PIB estimado pela autoridade monetária, ampliação em relação aos valores nominais de US$ 82,331 bi apurados em agosto, mas estável na proporção do PIB. O montante é mais do que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 0,63% do PIB nos 12 meses até setembro. O BC projeta ingressos de US$ 80 bi sob a forma de investimento direto em 2017, cifra que é estimada em 3,79% do PIB. Além do valor destinado à participação no capital de empresas no Brasil, também são classificados como investimentos diretos os empréstimos concedidos por matrizes de empresas multinacionais as suas filiais no país e vice-versa. O retorno de investimento brasileiro no exterior também passou a integrar essas estatísticas. (Valor Econômico – 26.10.2017)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$3,2441, sem variação em relação ao início do dia. Hoje (26), começou sendo negociado a R$3,2294 — variação de -0,45% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 11h00 no valor de R$3,2339, variando +0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.10.2017 e 26.10.2017)

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Internacional

1 Paraguai: CEOs da Itaipu,Vianna e Spalding, participam de exposição corporativa

Os CEOs da Itaipu, James Spalding e Luiz Fernando Vianna participaram ontem (25/10) da Exposição Paraguai-Brasil como principais expositores. Em seu discurso, Spalding falou sobre "Energia limpa e renovável para o desenvolvimento sustentável" e afirmou que no futuro haverá barreiras tarifárias nas empresas que não usam energia limpa e renovável. Ele ressaltou que o Paraguai usa 23% da energia total disponível para o país em Itaipu, em estrita conformidade com a gerada pelas unidades de 50 Hz (paraguaio). De acordo com dados do binacional, entre janeiro e setembro deste ano, o Paraguai retirou 13,8% do total gerado pela planta. Em 2016, o binacional produziu 103.098.366 MWh. "Estamos muito orgulhosos desta figura. É um ótimo trabalho que fazemos juntos ", disse Spalding. Ele enfatizou que havia instruções claras dos presidentes para iniciar reuniões técnicas com vista à "revisão" do Anexo C do Tratado, estabelecido para 2023. Por sua parte, o diretor-geral, Luiz Vianna, enfatizou que Itaipu é um fator de integração e valorizou o trabalho coordenado e comprometido que é feito conjuntamente com resultados muito bons. Ele disse que o Brasil tem toda a abertura para fortalecer a integração com o Paraguai. (ABC Color - Paraguai - 26.10.2017)

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2 Argentina: Mais de 320 empresas já se registraram como fornecedoras de energia renovável

A Câmara Argentina de Energias Renováveis argentina (CADER) informou que "mais de 320 empresas" no setor de energia limpa se inscreveram no "Registro de Empresas e Fornecedores do Mercado de Energia Renovável", que permitirá detalhar a composição do mercado em nosso país. Eles pertencem a vários sub-setores industriais, comerciais e de serviços, o que mostra o surgimento de uma cadeia de valor. "As empresas registradas se tornarão parte do banco de dados do CADER, para que possam ser convidadas a seminários, reuniões setoriais e eventos relacionados à indústria organizados por nossos parceiros", afirmou um comunicado de imprensa publicado pela instituição. Conforme definido pelo Conselho de Administração da CADER, o registro em privado pode ser feito "até 31 de outubro", a data máxima em que a documentação limitada exigida pode ser completada. Após a conclusão da pesquisa, o CADER publicará e divulgará as descobertas através de um relatório detalhado. O convite aponta para todos os subsectores ligados de alguma forma à indústria: desenvolvedores de projetos, produtores de tecnologia e comerciantes, empresas multi-serviços, logística e seguros, consultores de energia, fundos de investimento, bancos, entre outros. (El Inversor Energético – Argentina - 25.10.2017)

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3 Bolívia: Estudo revela viabilidade da construção de Centro Nuclear

Estudos da empresa Atomstroyexpor SA concluem que o terreno para construir o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear boliviano (CIDTN) atende a todos os requisitos e é adequado para o projeto. Assim, a terra na cidade de El Alto também atende aos requisitos do direito internacional e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), de acordo com o estudo da empresa, uma subsidiária da Rosatom russa, que é a responsável pela execução do projeto. Os Estudos Preliminares de Engenharia (EPI), realizados na área localizada na área de Parcopata do Distrito 8 de El Alto, incluíram cinco fatores principais que foram executados conjuntamente por especialistas russos e bolivianos por mais de 9 meses. A adequação do terreno foi confirmada por fatores importantes, como análises geotécnicas, geológicas, hidrometeorológicas, ambientais e ecológicas, informou a Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN) em comunicado de imprensa. (Cambio - Bolívia - 25.10.2017)

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4 Colômbia: Empresas apostam na energia solar

Embora a Lei 1715 de 2014 que encoraje o uso de fontes de energia não convencionais não esteja bem regulamentada na Colômbia, algumas empresas da Antioquia já estão buscando a instalação de painéis solares para reduzir o consumo de eletricidade. Em Medellín, por exemplo, Estra dedicada à produção de elementos de plástico, ou Bossi com a fabricação de calçados e acessórios, são algumas das empresas que já têm as suas instalações com painéis fotovoltaicos para reduzir o que gastam energia em seu operação. No caso da Bossi, a empresa disse que conseguiu reduzir o consumo de energia convencional em 40% graças aos painéis instalados no telhado de sua planta de produção no município de Itagüí. Da mesma forma, o grupo Nutresa instalou uma planta solar de 17 mil metros quadrados que, embora ainda não esteja em operação, seja estimada em fornecer 15% da energia utilizada por esta indústria. Por sua vez, os painéis solares instalados no Estra, fabricados pela Erco, dificilmente podem cobrir três por cento do consumo de energia. No entanto, devido aos processos realizados por esta empresa, é mais significativo que tomem a iniciativa de responsabilidade ambiental. (El Colombiano - Colômbia - 26.10.2017)

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5 Colômbia: Veículo de gás natural, competitivo em custos e sustentável

A região da Antioquia e sua capital Medellín, na Colômbia, são um exemplo nacional no uso de veículos de gás natural (GNV), não só por causa da crescente demanda dos usuários, mas também porque é um combustível limpo e ambientalmente sustentável. Seus benefícios com o ecossistema se refletiram em uma melhor qualidade do ar para a área metropolitana de Medellín. Registros do EPM indicam que cerca de 44 mil veículos se converteram em GNV no Vale do Aburrá. Além disso, a região possui 62 estações de serviço, das quais oito fazem parte da rede EPM, quatro estão em Rionegro e La Ceja, e as outras na capital. Da mesma forma, uma amostra do apoio da administração municipal para este combustível limpo é o aumento de veículos não só no transporte público, como é o caso da frota de ônibus articulada do sistema Metroplus, entre os quais um grande número usa o CNG, mas também com os colecionadores, cujo parque terá desde janeiro próximo com 25 unidades adicionais, e que irá adicionar aos 63 que operam hoje. No entanto, as perspectivas para o GNV no país não parecem ter um caminho tão claro quanto ao número de usuários. No relatório mais recente do setor de gás, fornecido anualmente pela empresa Promigas, ressalta que o CNG na Colômbia está passando por um momento temporário e definitivo "diante da decolagem desejada, dado que as decisões tomadas no curto prazo e do impulso determinado que vem perguntando ao Governo Nacional por esse combustível há algum tempo, é necessário parar as quedas de demanda ao longo dos últimos anos ". (Portafolio – Colômbia – 25.10.2017)

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6 Portugal: Sem apoio público, setor privado não avança para a energia renovável marinha

O setor privado não investirá em energia renovável marinha (ERM) sem apoio público, porque as receitas de venda de eletricidade ainda são insuficientes para compensar custos de capital, foi hoje divulgado por especialistas. As conclusões foram apresentadas hoje na conferência "O Valor dos Oceanos", em Lisboa, que sistematizou o trabalho feito entre 2013 e 2017 pela Fundação Calouste Gulbenkian denominado "Iniciativa Gulbenkian Oceanos". "Ainda que os custos de capital tendam a diminuir ao longo do tempo, os resultados deste trabalho sugerem que a ERM (incluindo energia eólica 'offshore', 'nearshore' e energia das ondas) não será competitiva mesmo no longo prazo", lê-se na documentação distribuída. (Correio da Manhã – Portugal – 25.10.2017)

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7 Portugal: Estudo afirma que carros elétricos poluem 50% menos que o diesel

Um estudo encomendado pelo think tank T&E afirma que – no total do seu ciclo de vida – os veículos elétricos emitem 50% menos de gases de efeito de estufa que os de Diesel. Mesmo que a eletricidade que os move seja obtida através das mais poluentes formas de geração. Os veículos elétricos emitem menos gases com efeito de estufa durante a totalidade do seu ciclo de vida, considerando a produção do veículo, das suas baterias e a geração da energia elétrica que consome, segundo avança um novo estudo, encomendado pelo think tank T&E e realizado pela universidade VUB, da Bélgica. Na Polónia, que utiliza grandes volumes de carvão para gerar eletricidade, este estudo afirma que os veículos elétricos emitem 25% menos gases que os movidos à diesel. Já na Suécia, que tem a rede de energia mais “limpa” da Europa, as emissões reduzem-se até menos 85%, cifrando-se em cerca de metade em países como o Reino Unido. “Em média, os veículos elétricos vão emitir metade do CO2 de um Diesel até 2030, incluindo as emissões durante a produção”, afirmou Yoann Le Petit, uma porta-voz do think tank T&E ao The Guardian. “Temos encontrado muitas fake news durante o último ano, criadas pela indústria petrolífera, mas este estudo mostra que até na Polónia é mais benéfico usar um veículo elétrico que um Diesel”, concluiu Le Petit. O novo estudo usa uma estimativa de emissões para a Polónia – de cerca de 650 gCO2/kWh –, valor significativamente mais baixo que os cálculos feitos pelo Centro de Investigação Científica da Comissão Europeia no ano passado. (O Jornal Económico – 25.10.2017)

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8 Escócia lança o primeiro parque eólico flutuante do mundo

Hywind Scotland é o primeiro parque eólico fluvial offshore do mundo, construído pela empresa petrolífera estatal norueguesa Statoil em colaboração com a empresa de energia renovável Masdar, que começou a operar na quarta-feira (25/10) no Mar do Norte, em Buchan Deep, a 25 km de Peterhead, no conselho escocês de Aberdeenshire. Transformar os fortes ventos costeiros em energia exige desafiar a profundidade do mar. As cinco turbinas instaladas no primeiro projeto com o selo Hywind medem 253 metros de altura, das quais 78 estão abaixo da superfície. O projeto, cujo projeto excedeu 230 milhões de euros, abrange uma área de 15 km². Este eólico flutuante pioneiro tem uma capacidade de 300 MW, o que permitirá fornecer energia a 20 mil lares. O objetivo dos operadores da instalação, que deverá atingir 500 ou 1000 MW em projetos futuros, é tornar o custo da energia eólica competitivo. "Até 2030, queríamos que os custos de energia do parque eólico flutuante da Hywind fossem reduzidos para 40-60 euros / MWh. Espera-se que o vento offshore flutuante desempenhe um papel importante no futuro crescimento do vento do mar ", Irene Rummelhoff, vice-presidente executiva da área comercial da New Energy Solutions na Statoil, uma empresa que participa 50% do parque eólico marinho Arkona na Alemanha, que começará a operar em 2019 e 40% da futura construção da instalação solar 162MW Apodi no Brasil. (El País – Espanha – 26.10.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “As coisas mudam”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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