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IFE: nº 4.432 - 25 de outubro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL apresenta dois artigos no SNPTEE
2 Governo estuda socorrer o setor elétrico
3 GESEL: consulta pública deve discutir criação de bandeira preta
4 Aneel: eleva a cobrança máxima de bandeira tarifária
5 Aneel: alteração no cálculo para acionamento das bandeiras
6 Previsão de aumento em 3,3% na tarifa de energia
7 Distribuidoras pedem medidas adicionais a aumentos tarifários
8 Governo afirma que MPs para reforma do setor elétrico estão na reta final
9 Cotas da CDE de maio definidas em R$ 11,7 mi
10 MME: Consulta Pública para novas metas de eficiência energética de refrigeradores
11 MME: Novos níveis de eficiência para ares-condicionados é política pública eficaz
12 Transformadores eficientes vão evitar perdas do sistema de distribuição
13 Procel: Selo para luminária pública a LED é lançado
14 Artigo de Vinicius Freire: “Luz mais cara para evitar o pior”

Empresas
1 Eletrobras: Aneel aprova plano da estatal de transferir projeto de transmissão à Shanghai
2 Eletrobras: Federação internacional de serviços públicos é contra privatização
3 Eletrobras: até janeiro para interligar três municípios do Sul de RR a hidrelétrica de Jatapú
4 Eletrosul: Empresa é autorizada a transferir controle de projeto de transmissão para chineses
5 Renova Energia: Mudança de controle pode livrar empresa de ser vetada em leilões, diz Aneel
6 Cemig: AGC Energia aliena ações e reduz participação minoritária
7 Cemig: Conselho aprova postergação de pagamento de dívida
8 Energisa: Consumo cresce 2,8% nos nove primeiros meses de 2017

9 Energisa MT e Energisa MS apresentaram as maiores taxas de crescimento no consumo

10 RGE Sul: Análise do pedido de registro de distribuição de debêntures é interrompido

11 Light: No Rio, conta de luz fica 2,7% mais cara em outubro

12 AES Eletropaulo: Investimentos de R$ 47 mi em religadores automáticos

13 Suspendida revogação de eólicas da Renova e liberação de transferência para Engie

14 Aneel: aprovado reajuste tarifário da Cooperativa Cerim (SP)

15 Aneel: aprovado reajuste tarifário da Cooperativa Cetril (SP)

16 Celesc: troca de motores elétricos gera desconto em programa de eficiência energética

Leilões
1 Leilão de LTs em 15 de dezembro oferecerá R$8,7 bi em projetos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Teste com caminhão elétrico da Volks revela nova vocação brasileira
2 Montadora alemã MAN: Brasil tem vantagem terrestre em relação a Europa
3 Fabricante Moura demonstra interesse em produzir baterias para caminhões elétricos

4 Enel: Demanda de energia elétrica decorrente da mobilidade é uma oportunidade

5 Chinesa BYD foi a primeira a lançar um caminhão elétrico no mercado brasileiro

Energias Renováveis
1 Venda de eólica da Renova à Engie é aprovada com multa
2 UHE de Balbina recebe equipamentos para montagem de usina solar flutuante
3 Brasil foi o sétimo maior produtor de energia eólica no mundo em 2016

Gás e Termelétricas
1 Renovação do contrato de gás natural é assunto em debate entre Temer e Evo Morales
2 UTE Araucária: Petrobras fecha contrato de fornecimento de gás natural
3 Engie: análise de investimentos em gás natural visa crescimento no Brasil
4 Gas Brasiliano: pretensão de recuperar 20% do consumo até 2022
5 Governo de São Paulo: preparativos para divulgação de percentual de biometano na rede canalizada

Grandes Consumidores
1 Sabesp: Bomba-turbina vai gerar 64 MWh/mês em reservatório
2 Aprovada a criação do pólo carboquímico do Rio Grande do Sul

Economia Brasileira
1 Bandeira vermelha pode ter impacto de 0,11 ponto no IPCA de novembro
2 Para equipe econômica, ajuste fiscal por PL pode afetar receita

3 MF: Custo efetivo da dívida deve cair ao menor nível da história
4 FGV: Confiança do consumidor é a mais alta desde março
5 Concessões para projetos de infraestrutura podem gerar mais de 40 mil empregos diretos
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Ministério da Energia lança Prêmio Eficiência
2 Argentina: Rio Negro espera investimentos elétricos de US$108 milhões nas próximas três décadas
3 Paraguai: Comissão declara que atas e notas de reversão sobre Yacyretá devem ser rejeitadas
4 Bolívia: ENDE recebe certificado de qualidade
5 ISA vai iniciar operação da maior linha de energia do Peru

6 Colômbia: Ecopetrol entra no negócio de energia elétrica

7 Paraguai: Fortes ventos deixam região de Ñeembucú sem energia

8 Portugal: Produção de eletricidade renovável poupa 265 milhões de euros em sete anos

9 Portugal: Indústria portuguesa de gás natural paga 35% mais do que a média da UE

10 AIE: esforço para universalização de eletricidade

Biblioteca Virtual do SEE
1 FREIRE, Vinicius Freire. “Luz mais cara para evitar o pior”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de outubro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL apresenta dois artigos no SNPTEE

O GESEL esteve presente com dois artigos no XXIV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), em Curitiba, promovido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (CIGRÉ-Brasil) e que, nesta edição, está sendo coordenado pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL). O pesquisador Lucca Zamboni foi responsável pela apresentação dos dois trabalhos. O primeiro, intitulado “A alocação de riscos no Setor Elétrico Brasileiro: desafios e possibilidades”, foi realizado em parceria com a ENEVA e é assinado por Caroline Miaguti (GESEL), Késia Braga (GESEL), Roberto Brandão (GESEL), Ernani T. Torres Filho (GESEL), Nivalde de Castro (coordenador do GESEL) e Vanessa Reich de Oliveira (Eneva). O artigo tem como objetivo analisar o desenho do atual modelo de comercialização de energia no Brasil, investigando por quais vias a crise hidrológica transformou-se em uma crise financeira no Mercado de Curto Prazo, evidenciando seu caráter estrutural. Já o segundo, intitulado “O financiamento das distribuidoras de energia elétrica brasileiras”, foi feito em parceria com a CPFL. Assinado por Caroline Miaguti (GESEL), Késia Braga (GESEL), Roberto Brandão (GESEL), Ernani T. Torres Filho (GESEL), Rafael de Oliveira Gomes (CPFL) e Rafael Moya Rodrigues Pereira (CPFL), o artigo tem como objeto a análise do financiamento das distribuidoras de energia elétrica nos anos de 2006 a 2015, para discutir como mudanças nas políticas de financiamento nacionais podem impactar estas empresas. Para ter acesso aos textos e aos slides de apresentação, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.10.2017)

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2 Governo estuda socorrer o setor elétrico

Com a previsão de um rombo de R$ 6 bilhões das distribuidoras este ano e com reservatórios de hidrelétricas em patamares inferiores aos de 2001, ano do racionamento, o governo estuda socorrer o setor elétrico. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na terça-feira em São Paulo que estão em análise alternativas para ajudar as empresas, mas observou que as medidas não podem causar desequilíbrio no Orçamento. Entre as medidas que podem auxiliar as empresas, a Aneel avalia autorizar as distribuidoras a adiarem o pagamento pela energia às geradoras para o último dia do mês. Outra ação em análise é o repasse de recursos do fundo setorial Conta de Energia de Reserva, que está superavitário em cerca de R$ 1 bilhão. Nestes dois casos, não há custo extra para o consumidor. Uma primeira ação já foi colocada em prática. A ANEEL aprovou um aumento de 42,8% no valor cobrado pela bandeira vermelha no patamar 2, a cota extra em vigor atualmente no país. Mas a previsão é que outras providências sejam tomadas. Mesmo assim, analistas preveem que a conta recaia sobre o consumidor, com novos reajustes em 2018 e uma frequência maior de cobrança da cota extra na conta de luz. (O Globo – 24.10.17)

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3 GESEL: consulta pública deve discutir criação de bandeira preta

Segundo Nivalde de Castro, coordenador do GESEL da UFRJ, chegou a ser discutida no setor a criação de um novo patamar de bandeira tarifária, ainda mais alto. “Acredito que entrará na consulta pública a criação de uma bandeira preta, acima da atual vermelha patamar 2, com uma proposta de aumentar ainda mais a cobrança da taxa extra.” Luiz Pinguelli Rosa, professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, lembra que a crise, até aqui, atenuou o agravamento da situação dos reservatórios e de alta do custo da geração. “Com a demanda reprimida, o consumo caiu. A indústria reduziu a utilização. O patamar vinha cômodo. Agora, a saída é inibir o consumo. Mas é um reajuste muito forte.” (O Globo – 24.10.17)

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4 Aneel: eleva a cobrança máxima de bandeira tarifária

A Aneel aprovou nesta terça-feira (24) um aumento nos valores das bandeiras tarifárias que vai deixar a cobrança máxima 43% mais cara já a partir de novembro deste ano. A bandeira vermelha no patamar 2, vigente atualmente e que dever perdurar por novembro, vai subir de R$ 3,50 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) para R$ 5. Na nova proposta, a bandeira verde continua livre de tarifa, e a vermelha em patamar 1, cobrando R$ 3 a cada 100 kWh. A amarela, no entanto, mudou e ficou 50% mais barata, passando de R$ 2 a cada 100 kWh para R$ 1. Marco Delgado, da ABRADEE, afirmou, no entanto, que o novo patamar de R$ 5 "não conseguirá alcançar os objetivos". Mais cedo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo avalia medidas de socorro às distribuidoras, mas esbarra em restrições orçamentárias. (Folha de São Paulo – 24.10.2017)

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5 Aneel: alteração no cálculo para acionamento das bandeiras

A Aneel aprovou também uma mudança no gatilho de acionamento das bandeiras, que agora deve acontecer mais cedo. Antes, para as bandeiras serem acionadas, a metodologia considerava o CMO, divulgado pelo ONS e base para o cálculo do PLD, o custo da energia no mercado de curto prazo. Agora, o cálculo vai combinar o deficit hídrico às faixas de valores em PLD. Pela nova proposta, se o risco hidrológico for de 1%, mas o PLD estiver até R$ 500 MWh, a bandeira permanece verde, ou seja, sem tarifa extra, porque as hidrelétricas estão entregando sua garantia física. Se o risco atingir 10% e o PLD for de até R$ 50 MWh, também não há cobrança, mas com PLD entre R$ 50 MWh e R$ 100 MWh haverá tarifa amarela, de R$ 100 MWh a R$ 300 MWh, vermelha 1 e a partir de R$ 300,001 MWh, vermelha 2. (Folha de São Paulo – 24.10.2017)

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6 Previsão de aumento em 3,3% na tarifa de energia

O aumento nos valores das bandeiras tarifárias anunciado nesta terça-feira (24) pela Aneel terá um impacto pequeno para o consumidor final. Na média, o aumento na conta de luz do brasileiro será de 3,3% em novembro, segundo a consultoria TR Soluções. O cálculo foi feito com base na tarifa média do país, pois o valor varia em cada Estado e em relação ao nível de tensão de cada consumidor. Em São Paulo, por exemplo, onde a tarifa é mais baixa, o impacto será de 3,6%. A Aneel alterou os valores cobrados por bandeira: a amarela ficou 50% mais barata e a vermelha 2 aumentou 43%. A vermelha no patamar 1 fica igual. Na prática, a conta de luz vai sofrer um adicional de R$ 1,5 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. (Folha de São Paulo – 25.10.2017)

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7 Distribuidoras pedem medidas adicionais a aumentos tarifários

As bandeiras são acionadas principalmente quando falta água nos reservatórios das usinas, há redução na geração hídrica e as distribuidoras precisam contratar energia mais cara para compensar. O valor anterior da bandeira, porém, se mostrou insuficiente para cobrir os gastos extras das companhias, que previam um rombo de R$ 6 bilhões até o fim de 2017. Com a mudança, a previsão caiu para R$ 5 bilhões – ou seja, melhorou, mas continua grave, diz o presidente da ABRADEE, Nelson Leite. Como o aumento na conta não será suficiente, as empresas pedem medidas adicionais para aliviar o caixa. Uma das possibilidades seria uma revisão tarifária extraordinária. Na prática, seria elevar as tarifas para compensar o risco hidrológico, que é o fator de maior peso no reajuste atualmente. Outras ações são pedidas pelas distribuidoras, como aumentar o prazo de pagamento da energia comprada no mercado de curto prazo –que tem alto custo e é usada para compensar a baixa geração hidrelétrica. Outro pleito é usar os recursos do Coner, que é uma espécie de fundo abastecido por recursos de geradoras de energia contratadas em leilões de reserva. A estimativa do setor é que esse fundo tenha cerca de R$ 1 bilhão, que poderia ser rateado entre as distribuidoras, diz Leite. (Folha de São Paulo – 25.10.2017)

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8 Governo afirma que MPs para reforma do setor elétrico estão na reta final

A elaboração das medidas provisórias de reforma do setor elétrico, incluindo a que é considerada necessária para a privatização da Eletrobrás, está na "reta final" e os textos devem ser publicados nos próximos dias ou semanas, disse o chefe da assessoria especial em assuntos regulatórios do MME, Paulo Felix Gabardo. De acordo com Gabardo, a ideia do governo é que a segunda MP seja publicada até duas semanas depois da primeira, uma vez que os temas estão interligados e devem avançar pelo Congresso paralelamente. O prazo, ele admitiu, está relacionado ao cronograma do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que deve se candidatar ao governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem e precisa se descompatibilizar até abril. (O Estado de São Paulo – 24.10.2017)


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9 Cotas da CDE de maio definidas em R$ 11,7 mi

A Aneel publicou na última terça-feira, 24 de outubro, o despacho nº 3.540, com valor da quota que dezessete transmissoras de energia elétrica devem recolher até 30 de outubro de cerca de R$ 11,7 milhões a título de pagamento da CDE do mês de agosto. A Aneel também fixou as cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para o mês de dezembro de 2017, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor soma R$ 20,6 milhões, que deverá ser recolhido por 17 concessionárias e entregues à Eletrobras até o dia 10 de novembro de 2017. (Agência CanalEnergia – 25.10.17)

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10 MME: Consulta Pública para novas metas de eficiência energética de refrigeradores

O MME coloca em consulta pública as regulamentações específicas e programas de meta de “Refrigeradores e Congeladores”, “Condicionadores de Ar” e “Transformadores de Distribuição”. A consulta visa receber contribuições para melhoria da eficiência energética desses equipamentos, utilizados em grande escala no setor residencial e nas redes de distribuição de energia elétrica. Os interessados em participar devem deixar suas contribuições mediante cadastro prévio até dia 27 de novembro de 2017. Também está prevista uma audiência pública para apresentação das contribuições no dia 05 de dezembro. A proposta atende a deliberação da 30ª Reunião do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) que conta com a participação como membros dos ministérios de Ciências, Tecnologia, Inovação e Comunicações, de Indústria, Comércio e Serviço Exterior, da ANEEL, da ANP e de um representante da Universidade. Além do suporte técnico das instituições: Inmetro, Eletrobras, Cepel e Petrobras. (Ambiente Energia – 24.10.2017)

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11 MME: Novos níveis de eficiência para ares-condicionados é política pública eficaz

O MME coloca em consulta pública as regulamentações específicas e programas de meta de “Refrigeradores e Congeladores”, “Condicionadores de Ar” e “Transformadores de Distribuição”. A consulta visa receber contribuições para melhoria da eficiência energética desses equipamentos, utilizados em grande escala no setor residencial e nas redes de distribuição de energia elétrica. O setor residencial consumiu cerca de 29% do consumo total de energia elétrica no país em 2016, sendo estes equipamentos responsáveis em média por mais de 60% deste consumo. A proposta de novos níveis mínimos de eficiência energética para os refrigeradores, congeladores e condicionadores de ar fabricados e comercializados no país com a consequente retirada dos menos eficientes do mercado é uma política pública eficaz e impactante para promover o uso mais eficiente de energia elétrica atendendo as metas do planejamento energético estabelecidas pelo MME. A proposta é impactante e estabelece a retirada escalonada do mercado de duas faixas atuais de coeficiente de eficiência energética para o caso de condicionadores de ar e de níveis máximos de consumo para refrigeradores e congeladores do Programa Brasileiro de Etiquetagem, as C e D. (Ambiente Energia – 24.10.2017)

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12 Transformadores eficientes vão evitar perdas do sistema de distribuição

O MME coloca em consulta pública as regulamentações específicas e programas de meta de “Refrigeradores e Congeladores”, “Condicionadores de Ar” e “Transformadores de Distribuição”. A consulta visa receber contribuições para melhoria da eficiência energética desses equipamentos, utilizados em grande escala no setor residencial e nas redes de distribuição de energia elétrica. Os transformadores são equipamentos essenciais para promover o atendimento aos consumidores de energia elétrica e são responsáveis por cerca de 30% das perdas no sistema de distribuição. A energia desperdiçada por transformadores ineficientes impacta nos custos das concessionárias e na conta dos consumidores. Desta forma, torna-se premente promover a adoção de transformadores com menores perdas. A consulta pública em vigor abrange transformadores monofásicos e trifásicos nas tensões primárias de 15, 24,2 e 36,2 kV nas potências entre 5 kVA e 100 kVA para os monofásicos e de 15 kVA a 300 kVA para os trifásicos. A proposta prever a retirada escalonada do mercado de duas faixas atuais de perdas elétricas do Programa Brasileiro de Etiquetagem, as D e E. (Ambiente Energia – 24.10.2017)

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13 Procel: Selo para luminária pública a LED é lançado

O Procel lançou selo que atesta a eficiência de luminárias públicas a LED, – as lâmpadas LED residenciais já dispunham de certificação do Selo Procel desde 2014. Para receber o selo lançado, os fornecedores deverão apresentar o certificado de conformidade da luminária emitido pelo Inmetro e os relatórios de ensaios que comprovem os níveis de eficiência e qualidade exigidos nos critérios específicos estabelecidos pelo Procel. Atualmente há nove laboratórios no país habilitados pelo Procel para emitir esses relatórios. As luminárias LED deverão atender também a outros critérios como garantia do fornecedor de cinco anos, temperatura de cor correlata (TCC) entre 2700k e 5000k, o valor de eficiência energética medido e declarado mínimo 110 lm/W. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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14 Artigo de Vinicius Freire: “Luz mais cara para evitar o pior”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o colunista Vinicius Freire defende que o aumento da conta de luz é a solução mais viável dado o momento de baixa dos reservatórios. Para ele, “a conta de luz vai subir mais em novembro, como previsto. Se não vier chuva e caso haja bom senso na administração da economia e da eletricidade, essa conta deveria ficar ainda mais cara. Pega mal dizer tal coisa, mas é a solução mais prudente”. Ele conclui que, “caso a economia cresça, não chova e não se poupe a água dos reservatórios, vamos ter problema sério”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.10.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Aneel aprova plano da estatal de transferir projeto de transmissão à Shanghai

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião nesta terça-feira um plano da Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, para transferir à chinesa Shanghai Electric Power Transmission & Distribution Engineering a concessão de um projeto de transmissão que deve exigir mais de 3 bilhões de reais em investimentos. A agência estabeleceu um prazo de 48 meses após a assinatura do contrato para a entrada em operação do empreendimento, que será construído no Rio Grande do Sul. A Reuters publicou na segunda-feira que Eletrosul e Shanghai estavam perto de um acordo definitivo pelos empreendimentos e que a Aneel iria aceitar a transferência dos ativos sob algumas condições. (Reuters – 24.10.2017)

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2 Eletrobras: Federação internacional de serviços públicos é contra privatização

A ISP, federação global de concessionárias de serviços públicos (conhecidas também como utilities), enviou carta para o presidente Michel Temer posicionando-se contra a privatização da Eletrobras. A federação se dispôs a contribuir com análises comparativas internacionais que demonstram os problemas dos sistemas de energia controlados pelo mercado. Assinada pela secretaria-geral da instituição, Rosa Pavanelli, a carta diz que “um setor energético público, forte e sob controle social é estratégico para o desenvolvimento social e econômico autônomo de uma nação, pois abrange a distribuição, geração e transmissão de energia, impactando a indústria, comércio e os serviços, assim como o desenvolvimento regional e o acesso da população”. A ISP pede a suspensão imediata do processo de privatização do setor elétrico brasileiro e que se promova um debate democrático e minucioso sobre o futuro do setor com os sindicatos, movimentos sociais e a sociedade civil. “Fragilizar a matriz energética brasileira por meio da venda ao capital internacional, sob o pretexto de obter, conjunturalmente, reservas fiscais, é um erro e não interessa ao povo brasileiro”, diz a carta. De acordo com a ISP, a experiência internacional mostra que não há garantia de eu a privatização gera uma melhoria na prestação dos serviços e alerta para o risco de aumento nas tarifas de energia. Leia a carta na íntegra aqui. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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3 Eletrobras: até janeiro para interligar três municípios do Sul de RR a hidrelétrica de Jatapú

O Ministério Público Federal informou nesta terça-feira (24) que a Eletrobras Distribuição Roraima tem até janeiro de 2018 para interligar os municípios de Caroebe, São Luiz e São João da Baliza ao sistema da Hidrelétrica de Jatapú. A medida foi determinada por uma decisão judicial da Comarca de São Luiz, proferida em abril deste ano. Em caso de descumprimento, o diretor-presidente da empresa, Anselmo de Santana Brasil, receberá multa diária de R$ 1 mil e a empresa uma multa de R$ 50 mil. O G1 entrou em contato com a Eletrobras e aguarda retorno. A decisão judicial também prevê que a empresa tem até o mês de fevereiro de 2018 para realizar a troca de todos os postes danificados da rede que interliga as vicinais e comunidades dos três municípios do sul do estado. O promotor de justiça Antonio Carlos Scheffer afirmou que a medida pretende por fim as quedas de energia que ocorrem constantemente nas cidades de Caroebe, São Luiz e São João da Baliza. Segundo o MP, a usina de Jatapú foi inaugurada em janeiro de 2014 em Caroebe e deve fornecer energia aos três municípios através do uso de quatro turbinas. "Atualmente, apenas duas estão em funcionamento. Para o cumprimento da decisão judicial, a Boa Vista Energia [Eletrobras Distribuição Roraima] deverá fazer funcionar as quatro turbinas a fim de gerar energia suficiente para toda a região", explicou o órgão. (G1 – 24.10.2017)

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4 Eletrosul: Empresa é autorizada a transferir controle de projeto de transmissão para chineses

O plano de transferência de controle de projetos de transmissão da Eletrosul para a Shanghai Electric Power foi aprovado pela Aneel como alternativa à extinção do contrato de concessão. A operação negociada pela estatal com os chineses deverá ser concluída em até seis meses, com a criação pela Shanghai de uma SPE para administrar o empreendimento. A conclusão do processo de troca de controle não impede que a Eletrosul sofra penalidades pelo descumprimento do contrato. A operação autorizada pela Aneel limita a participação da estatal como acionista da SPE ao valor do investimento feito pela empresa até a transferência de controle. A restrição será mantida no período entre a assinatura do termo aditivo ao contrato de concessão e a emissão dos respectivos Termos de Liberação Definitivos e da liberação pela Aneel da Garantia de Fiel Cumprimento. O contrato abrange as linhas de transmissão 525 kV Guaíba 3 – Povo Novo C2, Povo Novo – Marmeleiro 2 C2 e Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2 C2, localizadas no Rio Grande do Sul. As instalações têm prazo de entrada em operação comercial 48 meses após a assinatura do termo aditivo, e o término do contrato será em 27 anos após esse prazo. Se houver antecipação na data de entrada das instalações, ou de parte delas, em prazo inferior a três anos, a empresa terá direito à Receita Anual Permitida integral até o término da concessão. Se a entrada antecipada ocorrer entre 36 e 48 meses, ela vai receber a RAP pelo período de 27 anos e, depois disso, terá direito somente ao custo de operação e manutenção das instalações antecipadas. Pelas condições da Aneel, a nova concessionária deverá instalar equipamentos compatíveis com instalações existentes, especialmente a Subestação Candiota 2. (Agência CanalEnergia – 24.10.2017)

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5 Renova Energia: Mudança de controle pode livrar empresa de ser vetada em leilões, diz Aneel

A Renova Energia, controlada por Cemig e Light, está proibida de disputar leilões do governo federal para a contratação de novas usinas de energia por um ano, após atrasos na implementação de seus projetos, mas a punição pode ser suspensa se a empresa mudar de controlador, disseram diretores da Aneel nesta terça-feira. A sinalização do órgão regulador vem em um momento em que a Brookfield negocia a aquisição do controle da Renova, em meio a uma crise financeira da companhia de energia renovável. “Podemos incorporar uma ideia de, na hipótese de haver transferência do controle da Renova como um todo, essa sanção... ser suspensa, ou então descontinuada”, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ao analisar o caso da empresa. A visão dele foi seguida pelos diretores do regulador. “Se não (acatássemos o pleito), poderíamos impedir um possível negócio”, disse o diretor José Jurhosa, relator do processo sobre a Renova na agência. A discussão sobre a penalidade aconteceu em reunião de diretoria da Aneel nesta terça, devido a atrasos na entrega pela Renova de uma série de usinas eólicas do complexo Umburanas. A Renova chegou a um acordo para transferir a maior parte das usinas para a francesa Engie, que assumirá a responsabilidade pela construção e operação, mas alguns dos parques que não serão transferidos devem ter os contratos revogados. Antes, um representante da Renova, Tiago Leite Ferreira, foi à tribuna durante a reunião de diretoria da Aneel para pedir um tratamento diferenciado no caso da companhia. Segundo Ferreira, um dos pressupostos da Brookfield para fechar a aquisição da Renova seria a possibilidade de utilizar a companhia como um veículo para crescer no setor de energia renovável do Brasil, o que incluiria a participação em leilões de novas usinas. (Reuters – 24.10.2017)

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6 Cemig: AGC Energia aliena ações e reduz participação minoritária

A AGC Energia, braço da construtora Andrade Gutierrez para a área de concessões e participações, reduziu sua participação acionária na Cemig de 16,29% para 12,79% do capital social votante, conforme comunicado enviado nesta terça-feira, 24 de outubro, à estatal mineira. A redução se deu mediante a alienação, em bolsa, de um total de 14.739.600 ações ordinárias de emissão da Cemig e detidas pela AGC Energia. Esta foi a segunda operação de venda de ações da empresa, antes a AGC Energia detinha 20,05% das ações ordinárias (que dão direito à voto) da Cemig. “A referida participação acionária atualmente detida pela AGC Energia na Cemig é um investimento minoritário, que não envolve mudança na composição do controle acionário da companhia ou na mudança de sua estrutura administrativa”, informa o comunicado apresentado à concessionária mineira. (Agência CanalEnergia – 24.10.2017)

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7 Cemig: Conselho aprova postergação de pagamento de dívida

O conselho de administração da Cemig aprovou a postergação do pagamento de parcela de dívida em sessenta dias. Essas linhas somam R$ 549,1 milhões. São empréstimos concedidos à sua subsidiária Cemig-GT junto ao Banco do Brasil, cujos vencimentos de parcelas variavam entre 24 e 30 de outubro. Com essa medida ainda foi aprovada a elevação dos encargos financeiros sobre o saldo devedor. Passaram de uma faixa de variação média de 108% e 112% e do CDI para 128% em parcelas de dois contratos de abertura de crédito fixo e em 14 cédulas de crédito bancário que somam R$ 270 milhões. Já em uma dessas linhas – a de valor unitário mais elevado, R$ 150 milhões – o encargo foi mantido em 132,9% do CDI. Ao mesmo tempo foram alteradas as hipóteses de vencimento antecipado da dívida. (Agência CanalEnergia – 24.10.2017)

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8 Energisa: Consumo cresce 2,8% nos nove primeiros meses de 2017

O consumo de energia elétrica das nove distribuidoras que integram o Grupo Energisa, considerando os mercados cativo e livre, cresceu 2,8% nos nove primeiros meses de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 21.959 GWh. Considerando o fornecimento não faturado, o volume ficou em 21.874 GWh, o que significa um aumento de 3,6% no ano até setembro. As informações foram divulgadas pela holding nesta terça-feira, 24 de setembro. A demanda no mercado cativo totalizou 18.405 GWh entre janeiro e setembro, equivalente a uma retração de 1,2% se comparado ao faturado nos mesmos meses de 2016. Essa queda decorreu, em parte, das migrações de clientes para o mercado livre, que registrou no conjunto dos três trimestres do ano uma expansão de 30,5% frente ao consumo do ano anterior. Fruto disso, o consumo do segmento industrial no mercado do Grupo Energisa caiu 24,2% até setembro. Em contrapartida, a classe residencial, que responde pela maior parcela de consumidores das concessionárias da holding, apresentou um salto de 3,1% na demanda de eletricidade nos nove meses findos em setembro, enquanto o segmento cresceu 5,4% no período. O setor comercial, segundo em tamanho para a Energisa, apresentou uma redução de 1,9% na demanda nos nove primeiros meses de 2017. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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9 Energisa MT e Energisa MS apresentaram as maiores taxas de crescimento no consumo

As duas distribuidoras da região Centro-Oeste, Energisa MT e Energisa MS, apresentaram as maiores taxas de crescimento no consumo no agregado dos nove primeiros meses do ano, ambas com alta de 4,8%. No corte mensal, comparado a setembro de 2016, o consumo cativo e livre em todo o Grupo apresentou aumento de 6,5%. O maior responsável pelo desempenho foi a classe residencial que cresceu 8,1%, especialmente em decorrência da alta das temperaturas. As informações foram divulgadas pela holding nesta terça-feira, 24 de setembro. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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10 RGE Sul: Análise do pedido de registro de distribuição de debêntures é interrompido

A distribuidora RGE Sul informou ao mercado nesta terça-feira, 24 de outubro, que interrompeu a partir de hoje, pelo prazo de 30 dias úteis, a análise do pedido de registro da distribuição pública de debêntures nominativas, escriturais, simples, não conversíveis em ações e com garantia fidejussória da própria empresa. A decisão decorre do pedido de interrupção de prazo de análise da Oferta dos papeis protocolado perante a Comissão de Valores Mobiliários no último dia 20 de outubro. Em comunicado, a empresa esclarece que os pedidos de reserva realizados pelos investidores serão automaticamente cancelados, e as instituições intermediárias participantes da Oferta comunicarão aos respectivos investidores o cancelamento do pedido de reserva. Caso esses já tenham efetuado o pagamento do valor do investimento, os valores depositados serão devolvidos sem remuneração ou correção no prazo de três dias úteis, contados a partir de hoje. Caso a análise do pedido de registro da oferta de debêntures seja retomada, a companhia informa ao mercado, com a publicação de novo cronograma e o novo prazo para pedidos de reserva, além do agendamento de nova data para realização do procedimento de coleta de intenções de investimento dos potenciais investidores. Os bancos J.P. Morgan Citibank, que atuavam como instituições intermediárias, retiraram-se do sindicato de bancos coordenadores da operação. (Agência CanalEnergia – 24.10.2017)

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11 Light: No Rio, conta de luz fica 2,7% mais cara em outubro

A conta de luz de novembro do carioca vai ficar 2,7% mais cara que a de outubro, segundo cálculos da Light, com base no aumento da taxa extra para a bandeira vermelha no patamar 2, anunciado nesta terça-feira pela Aneel. O preço da taxa passa de R$ 3,50 para R$ 5 para cada 100 kilowatts-hora consumidos. O consumo médio do cliente da distribuidora de energia no Rio em setembro — mês de temperatura amena e, portanto, sem a alta demanda de aparelhos ar-condicionado e refrigeradores do verão — foi de 157 kilowatts-hora ou R$ 118. Com o aumento da taxa extra, subirá em R$ 3,15, para R$ 121,15 na conta de luz, já incluindo os tributos incidentes. A Aneel explicou que a decisão de mexer nos valores das taxas extras cobradas sobre o uso de energia foi tomada em consequência ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas no país, que estão em patamares ainda mais baixos que os registrados em 2001, quando foi preciso fazer racionamento de energia. Para garantir a oferta de energia, o governo aciona as usinas térmicas, que tem custo de geração mais caro, pelo uso de óleo e gás natural como combustíveis. Com a mudança, a cobrança extra para bandeira vermelha patamar 1 continua em R$ 3, enquanto na bandeira amarela a cobrança será reduzida de R$ 2 para R$ 1 para cada 100 kilowatts-hora consumidos. (O Globo – 24.10.2017)

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12 AES Eletropaulo: Investimentos de R$ 47 mi em religadores automáticos

A AES Eletropaulo vai investir, até o final do ano, cerca de R$ 47 milhões em religadores automáticos na rede de distribuição de energia elétrica da companhia. A distribuidora prevê instalar mais de 5.500 equipamentos em 2017. No ano passado, a Eletropaulo implantou mais de 1.100 religadores automáticos em toda a área de concessão. Esses equipamentos evitam a interrupção de energia, no caso dos chamados “defeitos temporários”, quando, por exemplo, galhos de árvores encostam na fiação e, depois, caem. O religador consegue identificar se o defeito precisa ou não do trabalho do eletricista em campo para restabelecer a energia. Caso não seja necessário, automaticamente, em segundos, o equipamento se religa e normaliza o fornecimento, segundo a AES Eletropaulo. "Isso evita, também, o deslocamento de equipes. Já o cliente percebe rápidas oscilações e redução no tempo da falta de energia”,disse Ricardo Martins, gerente de engenharia da AES Eletropaulo". (Brasil Energia – 24.10.2017)

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13 Suspendida revogação de eólicas da Renova e liberação de transferência para Engie

A Aneel suspendeu por 30 dias os processos de revogação das autorizações das centrais geradoras eólicas Umburana 1 a 8, da Renova Energia, até a formalização do pedido de transferência do controle societário dos empreendimentos para a Engie Brasil. A operação foi aprovada pela diretoria da ANEEL nesta terça-feira, 24 de outubro, mas a solicitação de autorização da agência ainda terá de ser apresentada pela empresa. Caso a transferência se concretize, os processos serão arquivados. A ANEEL também aprovou a revogação das outorgas dos parques eólicos Umburanas 4,7,12 e 14, e suspendeu o processos de outros dez empreendimentos do complexo Umburana que também dependem da plano de transferência de outorgas para a Engie. Para o diretor-geral da ANEEL, Romeu Rufino, a empresa “causou a perturbação no setor elétrico” ao não conseguir cumprir o cronograma de implantação do complexo eólico. A ANEEL também decidiu suspender temporariamente a Renova por um ano do direito de contratar ou participar de licitações promovidas pela agência. A punição poderá ser suspensa caso o processo de negociação para a transferência de controle societário da empresa com a Brookfield seja concluído. A Engie informou que pretende iniciar o projeto com recursos próprios e financiar parte dos investimentos. Para a energia destinada ao mercado regulado, serão usados recursos do BNDES e para o mercado livre a empresa deve contratar financiamento do Banco do Nordeste. O investimento total é de R$ 1,5 bilhão, em valores históricos, e a previsão é de que os parques eólicos entrem em operação comercial entre julho e dezembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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14 Aneel: aprovado reajuste tarifário da Cooperativa Cerim (SP)

A Diretoria da Aneel aprovou hoje (24/10), durante Reunião Pública, o reajuste tarifário anual da Cerim a vigorar a partir do dia 30/10/17 para 10.408 unidades consumidoras localizadas no estado de São Paulo. Ao calcular os índices de reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição e outros custos como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais. (Aneel – 24.10.17)

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15 Aneel: aprovado reajuste tarifário da Cooperativa Cetril (SP)

A Diretoria da Aneel aprovou hoje (24/10), durante Reunião Pública, o reajuste tarifário anual da Cetril a vigorar a partir do dia 30/10/17 para 25.549 unidades consumidoras localizadas no estado de São Paulo. Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores. Ao calcular os índices de reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição e outros custos como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais. (Aneel – 24.10.17)

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16 Celesc: troca de motores elétricos gera desconto em programa de eficiência energética

A Celesc divulgou que indústrias, empresas de comércio e serviços, instituições públicas, condomínios e produtores rurais com CNPJ já podem se inscrever a partir de terça-feira, 24 de outubro, para a troca de motores elétricos por outros mais eficientes com um desconto de até 40% oferecido pelo projeto Bônus Eficiente Linha Motores. A inciativa, que terá investimentos na ordem de R$ 6,5 milhões, é mais uma promoção do PEE da Celesc, que já realizou com sucesso os programas Bônus Eficiente, o qual substituiu eletrodomésticos com 50% de desconto, e Bônus Fotovoltaico, com instalação de 1.000 sistemas de captação de energia solar. A força motriz é uma das maiores consumidoras de energia elétrica do Brasil, responsável por mais de 50% de toda a eletricidade utilizada no país. O engenheiro Marco Aurélio Gianesini, chefe da Divisão de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética da CELESC, conta que a expectativa é de que o programa movimente R$ 28 milhões na economia de Santa Catarina, além de gerar uma redução de consumo equivalente a 2,3 mil residências. Em termos ambientais, o projeto evita a emissão de aproximadamente 462 toneladas de CO2, volume similar ao plantio de 2.772 árvores. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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Leilões

1 Leilão de LTs em 15 de dezembro oferecerá R$8,7 bi em projetos

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (24/10) a realização em 15 de dezembro de um leilão para a concessão de novas linhas de transmissão de eletricidade. O certame oferecerá 11 lotes de empreendimentos, cuja construção deverá demandar investimentos de cerca de 8,7 bilhões de reais pelos vencedores da disputa. (Reuters – 24.10.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul tiveram elevação em 0,5% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 45,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 24 de outubro. A energia armazenada no dia ficou em 9.089 MW mês e a energia afluente está em 70% da MLT. A usina de G. B. Munhoz opera com 35,33% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os reservatórios tiveram recuo de 0,2% para 18,8% da capacidade. A energia armazenada está em 38.172 MW mês e a energia afluente em 63% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 13,09% da capacidade e São Simão, com 15,16%. Na região Nordeste os níveis sofreram alteração negativa de 0,1%, deixando os reservatórios com 7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 3.626 MW mês no dia e a energia afluente está em 17% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 3,45% da sua capacidade. Já no submercado Norte houve diminuição de 0,3% e os reservatórios operam com 23,3% da capacidade. A energia armazenada chegou a 3.501 MW mês e a ENA ficou em 50% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 35,50% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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Meio Ambiente

1 Teste com caminhão elétrico da Volks revela nova vocação brasileira

Enquanto os europeus tornam-se cada vez mais notáveis pelo desenvolvimento de automóveis elétricos, os brasileiros começam a perceber que têm uma grande oportunidade de se destacar em projetos de caminhões e ônibus elétricos. Para WEG e Eletra, empresas brasileiras envolvidas nessa evolução, o Brasil tem conhecimento e talento suficientes para criar um polo de produção e de exportação de veículos de transporte de carga e de passageiros movidos a eletricidade. Se isso acontecer será a primeira vez que empresas nacionais terão forte atuação no desenvolvimento de um veículo, uma aptidão que historicamente ficava nas mãos das multinacionais. Com sedes em Jaraguá do Sul (SC) e São Bernardo do Campo (SP), respectivamente, WEG e Eletra foram procuradas há pouco mais de um ano pela direção da montadora alemã MAN. Ambas concordaram em formar uma parceria para desenvolver um projeto de um caminhão de entregas urbanas elétrico. O resultado - um modelo Volkswagen com capacidade para até 11 toneladas de carga e voltado a entregas urbanas - foi exibido numa atmosfera festiva há 15 dias num evento de inovação em Hamburgo, na Alemanha, e na semana passada em São Paulo, na Fenatran. Antes de iniciar a produção desse tipo de veículo para comercialização, a MAN planeja entregar dez unidades do modelo a transportares para testes durante dois anos nas ruas do país. Em São Bernardo do Campo, a MAN foi buscar a expertise de uma empresa que há quase 30 anos produz trólebus. A Eletra é a maior fabricante de ônibus movidos por energia transmitida por cabos aéreos. Somente para a cidade de São Paulo nos últimos quatro anos a empresa forneceu 220 unidades. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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2 Montadora alemã MAN: Brasil tem vantagem terrestre em relação a Europa

Em Jaraguá do Sul, a montadora alemã MAN se aproximou de uma das maiores produtoras de motores elétricos do mundo. Fundada no início dos anos 60, a montadora brasileira WEG exporta há mais de 40 anos e até produz em outras partes do mundo. "Fomos buscar o que há de melhor no nosso mercado", afirma o presidente da MAN na América Latina, Roberto Cortes. "O Brasil pode ser um grande exportador de caminhões e ônibus elétricos", afirma o diretor superintendente da WEG Automação, Manfred Peter Johann. A extensão territorial e o uso de rodovias como principal meio de transporte de carga no país favorecem essa vocação. Para Johann, o mesmo não acontece na Europa, que tradicionalmente faz das ferrovias um dos principais meios de transporte de carga. Esta não é a primeira experiência da empresa catarinense na área de mobilidade. Há cerca de cinco anos, a WEG experimentou um projeto de caminhão elétrico que não foi adiante. Há mais tempo, em 2003, no entanto, numa iniciativa bem-sucedida, a empresa de motores elétricos participou da reforma de 23 locomotivas que a Vale usa para transportar minério de ferro. Há pouco tempo, a WEG entrou na área naval. Já vendeu motores para 120 barcos movidos a eletricidade usados como apoio nas plataformas de petróleo. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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3 Fabricante Moura demonstra interesse em produzir baterias para caminhões elétricos

"O Brasil tem esse tipo de tecnologia há muito tempo, mas as políticas públicas para esse meio de transporte não avançaram", afirma Ieda Maria Oliveira, gerente comercial da montadora brasileira Eletra e responsável pela participação da empresa no eDelivery, nome do veículo recém apresentado pela montadora alemã MAN. A Eletra adaptou para o caminhão da Volks o conhecimento que usa nos ônibus. Seu trabalho é fazer a integração dos sistemas necessários para a tração do veículo. O motor elétrico da montadora brasileira WEG é o que faz o sistema de tração do caminhão elétrico funcionar. A energia usada pelo motor vem de baterias instaladas no veículo. Não existe, no entanto, ainda, um produtor de baterias para veículos no Brasil. No caso da MAN, o equipamento é importado da China. Mas existe grande expectativa de que o produto venha a ser produzido localmente. Segundo noticiado pela imprensa de Pernambuco, a fabricante de baterias Moura já demonstrou interesse nesse sentido. A empresa não se pronunciou sobre o assunto. Mas para o caminhão elétrico conseguir rodar pelas ruas falta, ainda, mais um parceiro. A MAN está em busca de um fornecedor do equipamento adequado para o carregamento das baterias. Ao contrário de um automóvel elétrico, que pode ser recarregado numa tomada, no caso do caminhão isso levaria dias. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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4 Enel: Demanda de energia elétrica decorrente da mobilidade é uma oportunidade

Ao apresentar o veículo publicamente a montadora alemã MAN anunciou que o desenvolvimento de um equipamento para recarga estava a cargo da italiana Enel, distribuidora de energia. A Enel, no entanto, não confirma o acordo. A distribuidora já participa de um projeto em postos de recarga para carros compartilhados em Fortaleza. "E temos muitas coisas em estudo, mas ainda estamos avaliando", afirma o presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli. "A Enel acredita que a mobilidade elétrica vai chegar mais rapidamente do que a gente pensa. E isso não é necessariamente um problema para os sistemas elétricos. Trata-se de uma oportunidade porque pode aumentar a demanda por eletricidade, que é o nosso negócio", afirma Zorzoli. Segundo o executivo, veículos elétricos podem ser um recurso de armazenamento de energia e parte da solução para a intermitência das fontes renováveis. O caminhão da MAN ainda não tem preço. Segundo o diretor de engenharia da montadora, Leandro Siqueira, embora o investimento inicial seja mais elevado num elétrico do que num veículo convencional, estudos mostram que os custos de manutenção são menores. A Ambev vai testar o primeiro elétrico da MAN. A segunda unidade está na Alemanha e outros oito veículos serão produzidos em breve para também participar do teste nas ruas. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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5 Chinesa BYD foi a primeira a lançar um caminhão elétrico no mercado brasileiro

A montadora chinesa BYD foi a primeira a lançar um caminhão elétrico no mercado brasileiro. Já faz um ano que a Corpus, uma empresa de saneamento do interior de São Paulo, usa um modelo elétrico para coleta de lixo. Outro igual já foi para o Rio de Janeiro, segundo o diretor de vendas da BYD, Carlos Roma. Além das baterias, esse veículo também usa energia gerada pelo lixo que recolhe e compacta. No Brasil, a BYD produz ônibus elétricos em Campinas (SP). Mas o caminhão é importado da China. Outros projetos em andamento podem reforçar a vocação brasileira para a eletrificação de veículos pesados. Johann diz que a montadora brasileira WEG já negocia com outras montadoras o fornecimento de motores movidos a eletricidade para veículos. Como fazem multinacionais do setor, a Eletra fornece ônibus que funcionam com baterias, e, ainda, um tipo de híbrido no qual é possível acionar apenas o motor elétrico quando o veículo circular em centros urbanos. A MAN também faz planos para o futuro. Segundo Cortes, a subsidiária brasileira da montadora alemã já trabalha no desenvolvimento de caminhões híbridos. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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Energias Renováveis

1 Venda de eólica da Renova à Engie é aprovada com multa

A Renova Energia informa que a Aneel aprovou, nesta terça-feira (24), a transferência do complexo eólico Umburanas à Engie Brasil. No entanto, como a negociação envolvia o pedido de cancelamento de quatro outorgas desse complexo, o regulador aplicou uma multa de R$ 3,8 mi à companhia. Além disso, a Renova diz que a Aneel suspendeu o direito de a companhia contratar ou participar de licitações promovidas pela agência pelo período de um ano — os controladores da Renova, entre eles Cemig GT e Light Energia, não são afetados pela decisão. Em 23 de agosto, a Engie assinou contrato com a Renova para adquirir o capital das empresas que compõem o complexo eólico Umbuaramas por R$ 15 mi. O ativo, localizado no estado da Bahia, possui capacidade instalada total de 605 MW. (Valor Econômico – 24.10.2017)

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2 UHE de Balbina recebe equipamentos para montagem de usina solar flutuante

A Eletronorte começou a receber os equipamentos que vão compor a primeira usina solar fotovoltaica flutuante a ser instalada no reservatório da UHE Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas. Já foram entregues 2.712 estruturas plásticas flutuantes, 19.292 módulos fotovoltaicos de silício policristalino e os dois eletrocentros equivalentes à transformação de 5 MW, compostos por inversores e transformadores, que vão elevar a tensão para 13,8 kV. Inicialmente, a usina solar fotovoltaica terá potência de 1 MWp, com previsão de início de montagem este ano e entrada em operação em março de 2018. A usina será ampliada e deve atingir 5 MWp de capacidade até julho de 2018, com uma área aproximada de 50.000 m². “Em termos de geração de energia, nós temos uma expectativa muito grande porque a temperatura de operação de usinas fotovoltaicas é muito alta e chega a 80°C nos sistemas montados em terra, o que prejudica a capacidade de geração por placas fotovoltaicas com perdas de até 20%, em relação à sua capacidade nominal. Um dos benefícios desse sistema solar flutuante é a melhora do desempenho, porque a perda deve ser bem menor do que em terra, devido à redução esperada da temperatura de operação”, informa Davidson Pereira Campos, gerente do Departamento de Gestão da Inovação Tecnológica e Eficiência Energética. A Eletronorte aguarda apenas a emissão de uma autorização do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) para começar a instalação do sistema fotovoltaico flutuante. Também está prevista a instalação de um sistema solar fotovoltaico semelhante, com 5 MWp de potência, na Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, sob responsabilidade da Chesf. Participam do projeto: a Eletronorte, como proponente; a Chesf, como cooperada; as empresas Sunlution e WEG; além da universidades federais de Pernambuco (UFPE) e do Amazonas (UFAM), com suas respectivas fundações. Fonte: Eletronorte. (Ambiente Energia – 25.10.2017)

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3 Brasil foi o sétimo maior produtor de energia eólica no mundo em 2016

O Brasil ultrapassou o Canadá assumiu a sétima posição no ranking dos países com maior geração de energia eólica em todo o mundo. De acordo com dados do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016”, produzido pelo MME, o país mantém o quinto lugar em termos de expansão de potência instalada, com 2,5 GW acrescidos entre janeiro e dezembro do ano passado. Além disso, o Brasil alcançou um fator de capacidade médio de 41,6% do seu parque eólico, contra uma média mundial de 24,7% – a evolução desse indicador no país saltou 68% entre 2000 e 2016. O país com a maior participação de geração eólica é a Dinamarca, com 42,5%, seguida de Portugal (22,1%) e Espanha (18%). No corte nacional, o estado líder na geração por meio dos ventos no ano de 2016 foi o Rio Grande do Norte, com 34,7%, seguido do Ceará, com 18,8%. No quesito fator de capacidade, o Piauí teve o maior indicador (48,4%). Para 2026, a previsão do Plano Decenal de Energia é que a capacidade instalada eólica brasileira chegue a 25,8 GW – incluindo geração distribuída – e responda por 12,5% do total. A região Nordeste deverá ficar ter 90% da capacidade eólica total. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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Gás e Termelétricas

1 Renovação do contrato de gás natural é assunto em debate entre Temer e Evo Morales

O presidente da Bolívia, Evo Morales, virá ao Brasil na próxima segunda-feira (30/10), acompanhado de uma comitiva de ministros, para se encontrar com o presidente Michel Temer, em Brasília, e tratar de assuntos bilaterais, incluindo a negociação da renovação do contrato de fornecimento de gás boliviano, que vence em 2019. A informação foi dada na última segunda-feira (23/10) pelo ministro das Relações Exteriores boliviano, Fernando Huanacuni, de acordo com a estatal Agência Boliviana de Informações (ABI). O chanceler disse que atualmente são realizadas reuniões com seus colegas de outras pastas para definir os temas relativos a cada um deles, como venda de uréia e a questão do gás. Huanacuni acrescentou ainda que o encontro visa estabelecer também as bases para um futuro acordo de integração energética com o Brasil-Bolívia. Atualmente, há dúvida com relação à capacidade da Bolívia de conseguir ter volume suficiente em suas reservas para continuar as vendas para o Brasil, além da Argentina e seu próprio mercado interno. Para renovar o contrato, o governo daquele país está apostando todas suas fichas na certificação de novos campos até o fim do ano, que poderão acrescentar às reservas 10 trilhões de pés cúbicos (TCF). (Brasil Energia – 24.10.2017)

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2 UTE Araucária: Petrobras fecha contrato de fornecimento de gás natural

As empresas UEG Araucária e Petrobras fecharam no último dia 11 de outubro um contrato de compra e venda de gás natural, na modalidade interruptível, para geração de energia elétrica na UTE Araucária (PR – 469 MW). O acordo comercial, que cobre o período iniciado no próprio dia 11 indo até 30 de novembro deste ano, perfaz um volume máximo diário de até 2.190.000 m³/dia. De acordo com a Copel, o contrato reduz os custos variáveis da usina e a coloca em um patamar abaixo do CMO do setor elétrico, o que viabiliza sua possível operação. “A não incidência de cláusula take or pay no contrato não impõe risco à UEG Araucária, caso as condições do SIN não sejam adequadas ao despacho da UTE Araucária”, informa a Copel. A usina opera na modalidade merchant, nas situações em que o CMO supera o CVU do empreendimento ou quando solicitada pelo ONS. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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3 Engie: análise de investimentos em gás natural visa crescimento no Brasil

A Engie Brasil, maior geradora de energia elétrica privada do País, analisa negócios na área de gás natural para crescer no Brasil. A companhia avalia a aquisição da TAG, da Petrobrás, e também de distribuidoras estaduais que venham a ser privatizadas em 2018. De acordo com o presidente da Engie Brasil, Mauricio Bahr, o gás natural será importante passo para sustentar a transição da companhia para a energia renovável, foco principal da Engie global. A matriz já decretou o fim das energias poluentes em seus portfólios pelo mundo. No Brasil, a empresa saiu ano passado da área de exploração e produção de petróleo e agora está se desfazendo das usinas termelétricas a carvão. Bahr observou que, antes de fazer a proposta, terá de analisar, junto com potenciais sócios, o que fará com parte dos ativos colocados neste pacote, caso do trecho Coari-Manaus. Para ele, a expectativa é de que se forme um consórcio para disputar a TAG, avaliada no mercado em cerca de R$ 15 bilhões. Pronto para participar dos leilões de energia elétrica no fim do ano, além do leilão de LTs, Bahr tem planos também para a única termelétrica a gás da empresa no País, localizada em Mato Grosso do Sul. “Ela foi construída por causa de restrições de abastecimento para evitar que Campo Grande não sofresse nenhum tipo de interrupção de fornecimento. Hoje, contudo, o sistema já evoluiu bastante com os leilões de transmissão e essa térmica é menos necessária. Por isso vamos estudar outras possibilidades: vender ou colocar ela em outro lugar”, afirmou. A construção de outras térmicas, porém, não faz parte dos planos de curto prazo da Engie Brasil, que mira projetos de maior porte. A empresa tem investido também no segmento de serviços e estuda participar de PPP de iluminação pública em diversos municípios no Brasil. (O Estado de São Paulo – 25.10.2017)

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4 Gas Brasiliano: pretensão de recuperar 20% do consumo até 2022

A Gas Brasiliano pretende recuperar até 2022 o patamar de consumo superior a 1 milhão de m³/dia de gás, que era observado até 2014, segundo o presidente da empresa, Walter Fernando Piazza Junior, à Brasil Energia. A companhia busca ancorar no segmento industrial a sua expansão no interior do estado de São Paulo, levando o gás para pólos econômicos de Catanduva, Sertãozinho e Jaú. Consequentemente, a empresa também irá expandir sua base de clientes nos segmentos residencial e comercial. Nos próximos cinco anos, a distribuidora pretende investir cerca de R$ 250 milhões que inclui a meta de alcançar 50 mil novos clientes. Piazza explicou que esse pode ser considerado um número ambicioso, já que os municípios atendidos têm, em média, de 200 mil a 300 mil habitantes. Ele acrescentou que nos últimos seis anos a companhia fez um levantamento de sua área de concessão e observou que há potencial para desenvolvimento do gás nessas cidades, principalmente nos polos de produção econômica, com aplicação nas diferentes operações. Piazza comentou ainda que a crise que atingiu o país após 2014, derrubou também o patamar de consumo da distribuidora. Ele ressaltou que até aquele ano, a média de demanda era de 1 milhão de m³/dia, reduzida para algo em torno de 800 mil m³/dia atualmente. Com o plano de expansão, espera recuperar até 2022 esse patamar e conseguir atingir ainda um crescimento de mais 10% com relação ao nível atual. Para 2018, a empresa focará no desenvolvimento do mercado urbano de Bauru, que receberá recursos de R$ 5 milhões. Atualmente, a cidade conta com 33 km de rede, com 36 consumidores, sendo sete indústrias, 27 estabelecimentos comerciais e dois postos revendedores de GNV. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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5 Governo de São Paulo: preparativos para divulgação de percentual de biometano na rede canalizada

Em alguns dias será publicado oficialmente pelo governo de São Paulo o percentual mínimo de biometano que passará a ser adicionado ao gás natural fóssil distribuído pelas redes canalizadas das três concessionárias que atuam no estado, segundo informou o subsecretário de Energias Renováveis, Antonio Celso de Abreu Junior. Mesmo já definido, o número ainda não foi liberado para divulgação porque prosseguem entendimentos com a ARSESP e representantes dos diferentes segmentos de consumidores que vão ter impacto na tarifa. Se tudo correr bem, a nova molécula deverá passar a integrar o mix atual, composto por parcela de fornecimento nacional e montante importado da Bolívia, por volta de 2020. Esgotado o debate, o assunto será submetido, ainda em dezembro próximo, ao CEPE, para depois passar por aprovação do governador, gerando assim “um decreto ou projeto de lei”. Concluída toda a tramitação, caberá à ARSESP definir o melhor momento para lançar uma chamada pública que abrirá oportunidades aos agentes interessados em fornecer biometano para a rede canalizada paulista. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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Grandes Consumidores

1 Sabesp: Bomba-turbina vai gerar 64 MWh/mês em reservatório

Em janeiro de 2018 a Sabesp inaugura no reservatório de Tamboré, em Barueri (SP), sua primeira mini-hidrelétrica acionada por bomba que funciona como turbina e que aproveita a passagem da tubulação que recebe água da adutora. O sistema vai gerar 64 MWh/mês e servirá como piloto de outros que a companhia pretende instalar em outros pontos da região metropolitana de São Paulo. A energia durante o dia será consumida pelo reservatório em iluminação, painéis e principalmente no bombeamento, que consome 600 kWh durante o dia. No período noturno, haverá excedente de energia, que será injetado na rede da AES Eletropaulo para gerar créditos para a Sabesp. A bomba especial utilizada, da alemã KSB e que opera convecionalmente para elevar o nível da água, passa a funcionar como turbina ao se inverter o fluxo da água e a sua rotação, que vai para mais de 3 mil rpm. Isso ocorre com o volume de água entra pela saída da bomba, provocando giro contrário do motor. O sistema é interligado a gerador para converter a energia mecânica em elétrica e produzir a energia média de 90 kWh. A estimativa da Sabesp é reduzir o gasto com energia em R$ 300 mil por ano no local. Isso cobre todo o investimento. A implantação do sistema está na reta final, com instalação das partes elétricas e mecânicas. A ideia da Sabesp é analisar os dados obtidos com a primeira experiência e, após um atual estudo feito em 200 pontos da região metropolitana, verificar quais teriam condições de também acoplar a bomba-turbina. Com a instalação da mini-hidrelétrica em outros pontos, a expectativa é economizar menos 3,2% do custo com energia na RMSP, que é de aproximadamente R$ 500 milhões por ano. O projeto ficará alojado em casa geradora de força ao lado do reservatório. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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2 Aprovada a criação do pólo carboquímico do Rio Grande do Sul

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, com 51 votos a favor, nesta terça-feira (24/10) o projeto de lei 191/2017 que cria a política estadual do carvão mineral e institui o Polo Carboquímico do estado. Com essa aprovação, o governo gaúcho poderá viabilizar os investimentos de US$ 4,4 bilhões na obtenção do GNS a partir do carvão. Também fica instituído o Procarvão. Agora, a proposta segue para sanção do governador José Ivo Sartori. O objetivo da proposta é buscar soluções para a economia gaúcha, através de um polo para produção do GNS. De acordo com o projeto aprovado, o polo terá dois complexos: Baixo Jacuí e Campanha. O primeiro, abrange as cidades de Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, Eldorado do Sul, General Câmara, Minas do Leão, São Jerônimo e Triunfo. Já o segundo, está previsto para as cidades de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Pedras Altas. (Brasil Energia – 24.10.2017)

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Economia Brasileira

1 Bandeira vermelha pode ter impacto de 0,11 ponto no IPCA de novembro

O acionamento da bandeira vermelha em novembro deve ter impacto da ordem de 0,11 ponto porcentual no IPCA, segundo cálculos feitos pela equipe econômica. O efeito na inflação, de acordo com uma fonte, ocorre uma única vez, enquanto perdurar a bandeira vermelha. Cálculos feitos pelos técnicos apontam que, se a bandeira se mantiver ao longo de 2018, o impacto no PIB é negativo em 0,06 ponto porcentual, um número relativamente pequeno. Diante do quadro hidrológico ruim e das notícias de possibilidade de racionamento, a equipe econômica buscou mais informações sobre o assunto e, pelo menos nesse momento, trabalha com a visão de que não haverá racionamento. Esse, de acordo com a fonte, seria o pior cenário para a atividade econômica. A lembrança que vem à mente, explica, é o que ocorreu em 2001, quando o "apagão" levou a perda de 1,5 ponto no PIB. Agora, a leitura é que o país tem maior capacidade de geração de energia, por conta da possibilidade de acionamento das usinas térmicas, que, no entanto, geram risco de maior encarecimento do custo da energia. A questão é como isso é repassado ao consumidor. A equipe econômica ainda não calculou possíveis impactos inflacionários e no nível de atividade do país, caso se confirmem as mudanças na metodologia de custo da energia e isso seja repassado ao consumidor. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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2 Para equipe econômica, ajuste fiscal por PL pode afetar receita

Se o governo decidir encaminhar ao Congresso as medidas do pacote de ajuste fiscal para 2018 por meio de projetos de lei, a equipe econômica avalia que haverá perdas significativas nas receitas que serão obtidas, dificultando o fechamento das contas, informaram ontem fontes governamentais credenciadas. Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, já advertiram o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, sobre o impacto fiscal negativo dessa decisão, disseram as mesmas fontes. A estratégia defendida pelos ministros, desde agosto passado, é de fazer as mudanças mais importantes por meio de medida provisória. Se adotadas por meio de MPs, algumas medidas que elevam a receita e que estão submetidas ao regime de noventena, poderiam entrar em vigor já a partir de fevereiro do próximo ano, garantindo a receita necessária para fechar as contas. Dentro dessa estratégia, as minutas de três MPs foram enviadas para a Casa Civil ainda em agosto, antes da viagem do presidente Michel Temer à China, informaram as fontes. Uma dela tratava do aumento para 14% da alíquota previdenciária do servidor público que tenha remuneração superior ao teto do INSS (R$ 5.531). A previsão do governo era obter R$ 1,9 bi com a medida em 2018. Esta alteração está sujeita à noventena. Outra MP elevava a tributação sobre os fundos de investimentos e ela também só entrará em vigor 90 dias depois de adotada. A previsão da arrecadação era de R$ 6 bi. Na terceira MP, o governo adiava por um ano o reajuste salarial das categorias de servidores do Executivo que teriam novos aumentos nos próximos dois anos. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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3 MF: Custo efetivo da dívida deve cair ao menor nível da história

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acredita que o mercado e as agências de rating vão se surpreender com os dados da dívida do setor público no fim do ano. Isso porque os juros implícitos na dívida líquida estão em queda progressiva - eram de 32% em janeiro de 2016 e em agosto estavam em 15,6%. Aliado a isso, houve redução da diferença entre a TJLP e a taxa Selic - 7% ao ano e 8,25% ao ano, respectivamente - e a receita de impostos está em recuperação há dois meses, crescendo mais do que a expansão da economia. A taxa de juros implícita na dívida resulta da diferença entre os juros pagos sobre os passivos do setor público (Selic) e os recebidos pelos ativos públicos que são mais baixos. O impacto da queda da Selic de 14,25% para 8,25% em um ano ainda não se materializou integralmente sobre a dívida, mas Meirelles avalia que os juros implícitos - que na prática refletem o custo efetivo da dívida - devem ficar no menor patamar da história. tanto a dívida líquida quanto a dívida bruta do setor público estão em seus patamares recordes de 52% do PIB e de 73,7% do PIB, respectivamente. E todo o esforço fiscal é para garantir a solvência do setor público com a redução da trajetória do endividamento. Meirelles não descarta a possibilidade de as agências de rating decidirem por um novo rebaixamento do país. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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4 FGV: Confiança do consumidor é a mais alta desde março

A confiança do consumidor subiu novamente em outubro e voltou ao nível anterior ao agravamento da crise política em maio, com a delação da JBS. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) repetiu em outubro a alta de 1,4 ponto registrada em setembro e chegou a 83,7 pontos, maior nível desde março de 2017 (85,3). De acordo com a FGV, o indicador avançou 3,8 pontos quando comparado a outubro de 2016. A FGV atribui o avanço na confiança do consumidor a uma recuperação mais consistente da economia. “Na comparação com indicadores empresariais, no entanto, a confiança do consumidor ainda é baixa, sinalizando cautela diante dos níveis elevados de incerteza”, afirma em nota a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt. Para ela, os resultados sugerem que a melhora do consumo nos últimos meses tem sido sustentada mais pela liberação de recursos do FGTS, queda dos juros e depreciação de bens duráveis que pelo otimismo do consumidor. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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5 Concessões para projetos de infraestrutura podem gerar mais de 40 mil empregos diretos

Os investimentos em infraestrutura são fundamentais não só para garantir maior crescimento à economia brasileira no longo prazo, mas também podem ajudar na reação já em curso da atividade. Segundo levantamento da consultoria The Boston Consulting Group (BCG), os projetos incluídos atualmente no portfólio de concessões do governo federal têm potencial para criar 124,8 mil empregos, sendo 41,9 mil destes diretos. As concessões mais atrativas considerando esse critério são as de rodovias e ferrovias, que podem gerar 20 mil e 17 mil postos de trabalho diretos, respectivamente. Colocando na conta as vagas indiretas, o número de ocupações que podem ser abertas sobe para 60 mil na primeira modalidade e 50 mil na segunda. Esse não é o único enfoque que deve ser analisado para priorizar e selecionar projetos, diz Thiago Cardoso, diretor do BCG. Na atual situação econômica do país, porém, existem motivos para se atribuir uma importância maior ao potencial de geração de empregos. A estrutura proposta pela consultoria tem dois eixos principais para orientar a prioridade dada aos investimentos. O primeiro deles é seu impacto na sociedade, que avalia a população afetada, a capacidade de criação de postos de trabalho e de contribuição positiva para o desenvolvimento social. Ainda nesse quesito, são observados também o efeito de desafogamento dos projetos, seu impacto no PIB, a possível redução de custos para os usuários e, ainda, o potencial de contribuição para as receitas do governo. No segundo enfoque - chamado pela consultoria de "viabilidade" - são considerados a sustentabilidade financeira dos projetos e a viabilidade de implementação, que é influenciada pela facilidade de realização e o interesse dos potenciais investidores. (Valor Econômico – 25.10.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$3,2443, com variação de +0,31% em relação ao início do dia. Hoje (25), começou sendo negociado a R$3,2440 — variação de +0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de queda, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,2325, variando -0,35% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.10.2017 e 25.10.2017)

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Internacional

1 Argentina: Ministério da Energia lança Prêmio Eficiência

O Subsecretário de Economia de Energia e Eficiência anunciou o lançamento do prêmio "Argentina Eficiente" com o objetivo de reconhecer organizações públicas e privadas que demonstram compromisso com o uso eficiente da energia. Nesta primeira instância, a categoria "Gerenciamento de Energia" foi estabelecida, aderindo ao Programa Ministerial de Energia Limpa (CEM) - Prêmios de Liderança em Gerenciamento de Energia - cujo objetivo é dar reconhecimento às organizações que implementaram sistemas de gestão de a energia com certificação ISO 50001. O portfólio de energia informou que o objetivo desses prêmios é reconhecer as organizações comprometidas em melhorar seu desempenho energético através da implementação e certificação de um sistema de gerenciamento de energia de acordo com ISO 50001. Nesse sentido, enfatizou-se que com a aplicação de um sistema de gerenciamento de energia pode conseguir economias de consumo de energia de até 15 e 20 por cento sem qualquer investimento. Qualquer organização do setor industrial, comercial ou público que obteve uma certificação ISO 50001 por um organismo de certificação aprovado pode participar desta competição, e os estudos de caso que obtiverem os melhores resultados receberão o Prêmio Excelência em Gestão Energia 2018. As organizações vencedoras serão premiadas em maio de 2018 durante a 9ª Reunião Ministerial sobre Energia Limpa (CEM9) que será realizada em Copenhague, Dinamarca e Malmö, na Suécia, com a participação de ministros de energia e líderes empresariais de todo o mundo. (El Inversor Energético - Argentina - 24.10.2017)

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2 Argentina: Rio Negro espera investimentos elétricos de US$108 milhões nas próximas três décadas

Com o objetivo de sustentar seu crescimento econômico e industrial dentro de 30 anos, a província governada por Alberto Weretilneck projeta vários trabalhos que lhe permitirão dobrar sua atual rede de média tensão. Durante a última sessão plenária do Conselho Federal de Energia Elétrica (CFEE), o governo do Rio Negro lançou um ambicioso plano de investimento elétrico para fortalecer o crescimento da província nos próximos 30 anos. A apresentação, pelo gerente técnico da estatal Transcomahue, Néstor Salazar, deixou claro que a maioria dos trabalhos planejados faz parte do chamado "Plano Castello", que é apoiado pelo Weretilneck e aprovado pelo Legislatura no final de maio. Especificamente dentro do setor elétrico, os investimentos planejados são de US $ 108 milhões. "Com esse montante, poderemos dobrar nossa rede de transmissão em 132 KW, o que dará 30 anos de previsibilidade ao nosso sistema elétrico", disse Salazar. Além disso, afirmou, prevê-se a construção de sete estações de transformação, a colocação de 379 km de linhas de alta tensão e a incorporação de 115 megavolts (MVA) de potência em transformadores. Por outro lado, o especialista destacou as oportunidades oferecidas pela província em termos de geração sustentável, mais precisamente em termos de uso de seus ventos. (El Inversor Energético - Argentina - 24.10.2017)

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3 Paraguai: Comissão declara que atas e notas de reversão sobre Yacyretá devem ser rejeitadas

Comissão composta pelos senadores Miguel Abdón Saguier, presidente; Eduardo Petta, vice-presidente; Miguel López Perito, relator, anunciou sua conclusão após análise e estudo do documento assinado pelos presidentes do Paraguai, Horacio Cartes e da Argentina, Mauricio Macri, em 4 de maio. O documento trata sobre o desenvolvimento econômico e financeiro da Entidade Binacional de Yacyretá (EBY). A opinião é baseada em 12 pontos, entre os quais se observa que o Paraguai deve continuar a exigir o pleno cumprimento do Tratado de Yacyretá, ou seja: a) dívida zero desde 2014, quando o Anexo C expirou; (b) A soberania total do Paraguai em relação à sua energia para exportação para países terceiros; c) o preço justo por sua energia quando exporta para a Argentina; d) pagamento de compensação e cessação de obras faltantes, como a ferrovia e outros; e) o princípio da alternância na direção executiva; f) transparência e autorização para a execução de novas obras de integração apenas dentro de um quadro de binacionalidade total e respeito pela soberania nacional. O Comitê concluiu que o plenário da câmara deveria rejeitá-lo. "O Paraguai deve exigir que todos os direitos sejam estabelecidos e cumpridos (...) antes de expandir Yacyretá, incluindo Aña Cua, e ... novos empreendimentos", dizem eles. Eles acrescentam que o início da construção da Aña Cua é totalmente ilegal e inconstitucional pois requer ratificação parlamentar (por se tratar de uma alteração ao Anexo B do Tratado de Yacyretá). Também declaram que as atas violam as disposições do número IX do Tratado, que estabelece o critério de proporcionalidade entre o consumo de energia e a responsabilidade pelo pagamento da dívida resultante nos 40 anos. (ABC Color - Paraguai - 25.10.2017)

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4 Bolívia: ENDE recebe certificado de qualidade

ENDE Valle Hermoso e sua empresa subsidiária Río Eléctrico SA receberam a certificação de qualidade do Instituto Boliviano de Normalização (Ibnorca) para a aplicação de Saúde Ocupacional e Gerenciamento de Segurança. Esta certificação de qualidade também se aplica à geração de energia termoelétrica nas usinas de Carrasco, Valle Hermoso e El Alto e a prestação de serviços profissionais para a operação, manutenção e gerenciamento das Usinas Hidrelétricas do Rio Yura: Kilpani, Landara e Punutuma, ressalta relatório de eletricidade do estado. O certificado também reconhece o Sistema de Gestão Ambiental, com base no padrão internacional ISO 14001, que certifica que ambas as empresas implementaram um sistema de gerenciamento que ajuda a prevenir impactos ambientais, usando os meios necessários para controlá-los, reduzi-los ou eliminá-los, mas sempre em equilíbrio com a racionalidade socioeconômica, apostando pela melhoria contínua da geração elétrica, disse ENDE. (Cambio - Bolívia - 25.10.2017)

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5 ISA vai iniciar operação da maior linha de energia do Peru

Com 579 torres de potência de 60 metros de altura instaladas a 4.500 metros acima do nível do mar, nos Andes peruanos, a ISA (Interconexión Eléctrica S.A.) está pronta para iniciar a operação comercial em novembro, a linha de transmissão de eletricidade mais extensa em naquele país. O presidente da empresa, Bernardo Vargas Gibsone, disse que, por enquanto, a rede de 920 km entre Mantaro, no centro do Peru, está sendo testada, até Montalvo na costa sul, o que beneficiará para 1,9 milhões de habitantes nos departamentos de Huancavelica, Ayacucho e Arequipa. "Este projeto teve todos os tipos de desafios técnicos devido ao frio e aos ventos da Cordilheira", disse o empresário, referente ao desenvolvimento desta infra-estrutura, que busca levar a eletricidade gerada nas centrais do departamento de Huancavelica, como Cerro del Águila, às zonas costeiras de Marcona, Socabaya e Montalvo. O investimento neste corredor de energia totalizou US $ 450 milhões, sua operação e manutenção nos próximos 30 anos serão realizadas pela Transmantaro, uma subsidiária da ISA no Peru, e estima-se que represente receitas anuais para a empresa por 41,5 milhões de dólares. A nova linha fortalece o esquema de transmissão elétrica nesse país, aumenta sua capacidade de atender ao aumento da demanda e evacuar a geração dos projetos térmicos e hidrelétricos que serão executados nessa região. (Cambio - Bolívia - 25.10.2017)

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6 Colômbia: Ecopetrol entra no negócio de energia elétrica

Com a criação desta nova área de atuação, a empresa petrolífera elaborará estratégias para sua geração, transformação e comercialização. Após 65 anos dedicados à produção de hidrocarbonetos, tanto dentro como fora do país, a Ecopetrol anunciou que apostará no negócio de energia elétrica. Com a incorporação da Companhia Ecopetrol Energía S.A.S. E.S.P, com uma participação 100% direta e indireta da Ecopetrol, o conselho de administração da companhia petrolífera colombiana abre uma nova linha de operação. A empresa criada, com sede em Bogotá, terá como objetivo principal a geração, transformação e comercialização de energia, bem como a prestação de serviços relacionados, complementares ou complementares de energia elétrica para o Grupo Empresarial Ecopetrol e terceiros. "O comerciante entregaria energia às empresas do grupo e aos ativos que temos com os parceiros. Em princípio, não é vender para outros consumidores, como cidades. Somente se houvesse excesso poderia ser enviado para o sistema ", disse o porta-voz da empresa. E, como um passo antes da sua formação, a empresa petrolífera deve obter aprovação do Governo Nacional. (Portafolio - Colômbia - 24.10.2017)

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7 Paraguai: Fortes ventos deixam região de Ñeembucú sem energia

Várias cidades da região de Ñeembucú estão sem serviço de energia pela queda de dois postes, após o registo temporário para terça-feira (24/10). O chefe da Administração Nacional de Energia Elétrica (ANDE) Ñeembucú, Roberto Leal informou que as cidades de Pilar, San Juan, Tacuara, Guasu Kua, General Diaz e Paso de Patria e Humaitá, ficaram sem energia pela queda de duas torres de 66 KV instaladas na área de Desmochado. Ele indicou que apenas na manhã de quinta-feira (26/10) o serviço seria restaurado, devido ao difícil acesso à área onde as estruturas caíram. Os ventos devem ter sido de grande intensidade para derrubar duas torres. Alberdi também ficou sem energia, mas conseguiu padronizar o serviço com um alimentador de Villeta. Última correspondente Minute na área, Juan José Brull, informou que as áreas mais afetadas são Mayor Martinez, General Diaz e Desmochados. A tempestade registrada na terça-feira (24/10) também afetou a cidade de San Miguel, no departamento de Misiones, onde 300 famílias foram afetadas por uma chuva de granizo. Nesta quarta-feira, a Secretaria Nacional de Emergência (SEN) chegará para a assistência. O Município declarará o estado de emergência. (Ultima Hora – Paraguai – 25.10.2017)

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8 Portugal: Produção de eletricidade renovável poupa 265 milhões de euros em sete anos

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) estimou hoje em 265 milhões de euros o benefício líquido entre 2010 e 2016 da produção renovável de eletricidade, o que se traduz numa poupança de quase 38 milhões de euros por ano. De acordo com a análise sobre o 'Efeito das Renováveis com Remuneração por Tarifa', divulgado hoje na Conferência APREN 2017 - Eletricidade renovável, inovação e tendências, entre 2010 a 2016 o ganho econômico proveniente deste efeito foi de 5,95 mil milhões de euros, valor que pode ser contrabalançado com o designado sobrecusto das renováveis que foi de 5,68 mil milhões de euros (dados da ERSE)". Em declarações à Lusa, o presidente da APREN, António Sá da Costa, realçou que o estudo agora divulgado, em parceria com a WHS - Wind Hydro & Sun Energy Services, mostra que "as renováveis não são caras, como se diz", esperando uma definição de um prazo para as tarifas, não inferior a 15 anos, para as produtores poderem investir. (Correio da Manhã – Portugal – 24.10.2017)

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9 Portugal: Indústria portuguesa de gás natural paga 35% mais do que a média da UE

Os consumidores industriais de gás natural em Portugal pagam 35% mais do que a média dos Estados-membros da União Europeia, de acordo com um relatório da Autoridade da Concorrência (AdC), que aponta a posição dominante da Galp como uma das principais “barreiras” à concorrência no setor. A energética liderada pelo Carlos Gomes da Silva rejeita as críticas e garante que os preços praticados estão “em linha com o de outras empresas”, avança o jornal ‘Diário de Notícias’. “Os grandes consumidores de gás têm preços que estão alinhados com Espanha. Mas chegamos às empresas de média dimensão e as coisas já não são nada iguais, por causa dos custos da rede de distribuição”, explica ao ‘DN’ Jaime Braga, assessor da direção da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) para os assuntos de ambiente e energia. Jaime Braga afirma que as empresas mais pequenas que “estão a pagar muito mais do que as congêneres espanholas”, o que acarreta impactos graves na competitividade. A mesma visão é defendida pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) que já antes tinha assinalado “problemas de concorrência” no mercado do gás natural, que deram origem ao estudo da AdC. A Galp Energia recusa as críticas. (Correio da Manhã – Portugal – 24.10.2017)

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10 AIE: esforço para universalização de eletricidade

As estratégias econômicas para fornecimento de eletricidade a pessoas ainda sem acesso nos países em desenvolvimento são compatíveis com o cumprimento dos objetivos climáticos globais, o que pode acelerar o cumprimento do objetivo de universalizar o acesso ao bem. A constatação consta do relatório “Energy Access Outlook: de Poverty to Prosperity”, divulgado na semana passada pelo Agência Internacional de Energia como integrante do “World Energy Outlook 2017”. Segundo o estudo, o número de pessoas sem acesso a eletricidade caiu de 1,6 bilhão em 2000 para 1,1 bilhão em 2016, com progressos significativos ocorrendo na Ásia, onde muitos países estão bem encaminhados para chegar ao acesso universal à energia até 2030. A perspectiva é que, no caso da Índia, esse objetivo seja atingido até o início dos anos 2020. Apesar deste progresso, 674 milhões deverão permanecer sem acesso à eletricidade em 2030, dos quais 90% vivendo na África subsaariana. De acordo com o diretor-executivo da AIE, Faith Birol, há uma convergência de vontade política e de redução de custos que está acelerando o progresso. Contribui para isso a forte expansão de fontes renováveis nesta década, proporcionando mais de um terço das novas conexões nos últimos cinco anos. (Agência CanalEnergia – 24.10.17)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FREIRE, Vinicius Freire. “Luz mais cara para evitar o pior”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de outubro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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