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IFE: nº 4.423 - 10 de outubro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME realiza audiência que discute indenização de transmissoras de energia elétrica
2 ONS: Mudanças no setor elétrico são fortes e vão chegar, afirma Luiz Eduardo Barata
3 Repactuação do risco hidrológico do ACR tem novos valores por meio da resolução normativa Nº 784
4 Audiência vai discutir privatização do setor elétrico nessa terça (10/10)
5 Artigo de Claudio Sales e Alexandre Uhligh: “A energia renovável variável”
6 Editorial do jornal Folha de São Paulo: “Império do sol”

Empresas
1 Furnas: 8ª etapa de reforço da subestação do Grajaú, no Rio é concluída
2 Furnas: Torres de LT são recuperadas em Goiás
3 CEEE: Melhora nos índices de qualidade de energia é registrada
4 CPFL Energia: Novo diretor de Recursos Humanos é apresentado
5 Genus Energia: Novo serviço para a qualificação operacional é lançado

Leilões
1 Listas de empresas que querem participar dos leilões já estão sendo publicadas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Queda de oito torres de transmissão deixa UHE Teles Pires desligada

Meio Ambiente
1 Licenciamento Ambiental: Falta integração dos agentes
2 Licenciamento ambiental: Os órgãos não estão alinhados no processo
3 GM quer liderar mercado de veículos elétricos no Mercosul, diz executivo

4 Brasil tem ao menos 25 barragens com estrutura danificada e risco de ruptura

Energias Renováveis
1 Solarize: participação solar na matriz elétrica deve superar os 10% em 2030
2 Geração solar ficará mais competitiva com mudanças no marco regulatório
3 Grupo Total Energia: novo integrante no mercado brasileiro de GD solar

4 Projeto solar da Steelcons muda de estado

5 Statoil: investimento de US$ 25 milhões em primeiro projeto de energia solar no Brasil

6 Abeeólica: geração eólica é responsável por 8% da matriz nacional

7 Aneel: EOL Ventos de São Vicente 12 liberada para operação comercial

8 Biomassa de cana ajuda a poupar água dos reservatórios das hidrelétricas

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: Estatal resiste a liberar combustível para termelétricas
2 Petrobras: Segurança energética nacional depende da empresa
3 Petrobras: Empresa enfrenta problemas com termelétricas
4 Eletrobras: Termelétrica no Amazonas terá operação custeada por encargo
5 Rio Grande do Sul: Governo tenta reverter cancelamento de projeto de termelétrica
6 SCGás: Investimento de R$ 1 milhão em projeto piloto de expansão de rede
7 Segurança jurídica definirá sucesso de privatizações de distribuidoras de gás, diz Consultoria
8 INAC: Principal conferência latino-americana do setor nuclear ocorre este mês em BH

Grandes Consumidores
1 Votorantim: possível joint venture para investir em energia limpa no Brasil

Economia Brasileira
1 FMI eleva previsão do PIB do Brasil para 0,7% em 2017
2 BNDES busca captação no mercado internacional para pagamento ao Tesouro

3 IBGE: produção industrial cai em 6 de 14 locais em agosto
4 Selic pode ficar ainda mais baixa com implementação da TLP
5 FGV: 6 de 7 capitais registraram inflação no início de outubro
6 Combustível e alimentos puxam elevação do IGP-DI
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai importou de Itaipu apenas 15,6% em setembro e 13,8 % no acumulado
2 Argentina: Câmara dos Deputados de Jujuy aprova Lei Provincial 6.023 de GD de Energia Renovável
3 Argentina: Parque Solar em Caucharí vai gerar 300 MW por investimento de US$ 480 mi
4 ABB fornece inversores para usina solar de 246 MWp da Acciona no Chile
5 Enel venderá participação majoritária de 1,7 GW no México por US$ 1,35 bi

6 Portugal: Grupo ISQ fecha contrato com a maior usina termo solar do Mundo, em Marrocos

7 Incêndios deixam 114 mil residências sem energia elétrica na Califórnia

8 Casa Branca reduz regulação ambiental de usinas elétricas e exalta uso do carvão

Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre. "A energia renovável variável". Valor Econômico. São Paulo, 10 de Outubro de 2017.
2 EDITORIAL. “Império do sol”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de outubro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME realiza audiência que discute indenização de transmissoras de energia elétrica

A Comissão de Minas e Energia realiza nessa terça (10/10) uma audiência pública para discutir a Portaria 120/16, do MME, que trata de indenização de ativos de transmissoras de energia elétrica. Em janeiro de 2013, a presidente Dilma Rousseff aprovou a Lei 12.783/13, para reduzir em até 20% as contas de luz. Para isso, o governo diminuiu ou acabou com alguns custos incidentes sobre a tarifa, como a CDE, e renovou alguns contratos de concessão de geração e transmissão de energia elétrica a preços menores. Os deputados do PRB Lindomar Garçon (RO) e Vinicius Carvalho (SP), que pediram a realização do debate, explicam que a lei especificou quais ativos seriam considerados para a formulação das tarifas e das receitas de cada concessionária e a possibilidade de indenização pelos ativos ainda não depreciados existentes em 31 de maio de 2000. O valor dessa indenização seria atualizado até a data de seu efetivo pagamento à concessionária. A Portaria 120 estabeleceu as condições de pagamento dessas indenizações. Vinicius Carvalho, que é autor do Projeto de Decreto Legislativo 590/17, que susta essa portaria, explica que o texto do ministério “determina, ao completo arrepio da lei, o repasse da indenização às tarifas cobradas dos consumidores”. (Agência Câmara – 10.10.2017)

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2 ONS: Mudanças no setor elétrico são fortes e vão chegar, afirma Luiz Eduardo Barata

As mudanças no setor elétrico, previstas pelo ONS para os próximos anos, que atingem questões como geração, carga, tecnologia, fator humano além da situação regulatória, vão exigir, cada vez mais, a necessidade de monitoramento da rede em tempo real para a tomada de decisões na operação do SIN ao invés de um ambiente onde domina a programação. Isso se dará, principalmente, por conta do avanço da geração distribuída e o protagonismo que o consumidor passará a ter. Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, as mudanças são fortes e vão chegar rapidamente no Brasil. Barata disse ainda que a atual situação econômica do Brasil impede que algumas inovações, como a presença do carro elétrico, aconteçam com a mesma velocidade observada em países como Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul e outros da Europa. Isto, porém, traz uma vantagem, segundo Barata, que é o tempo que o Brasil ganha para se preparar para este novo cenário. Ainda de acordo com ele, a geração distribuída, com a presença e avanço das fontes renováveis; o novo perfil do consumidor, com a chegada do carro elétrico; a presença de novos players, com a chegada da digitalização no setor de energia; a tecnologia e as necessidades de segurança cibernética além das alterações no marco regulatório do país são motores que vão impulsionar as mudanças no setor. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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3 Repactuação do risco hidrológico do ACR tem novos valores por meio da resolução normativa Nº 784

A Aneel publicou na edição desta segunda-feira, 9 de outubro, do Diário Oficial da União, a resolução normativa Nº 784 para estabelecer os valores de prêmios unitários para repactuação do risco hidrológico do mecanismo do ACR, referenciados à data-base de janeiro de 2017. Os novos valores são válidos para opções de repactuação feitas em 2017, com vigência a partir de 2018. Essa resolução substitui os prêmios unitários originalmente estabelecidos no Anexo I da Resolução Normativa nº 684, de 11 de dezembro de 2015. O artigo 2o. da referida resolução passa a ter nova redação com o acréscimo do parágrafo segundo que onde aponta que “excepcionalmente para o ano de 2017, a opção pela repactuação de risco hidrológico de que trata o caput poderá ser protocolada pelo agente gerador até 30 de outubro de 2017, com início de vigência a partir de 2018.” Para acessar o anexo da resolução com os novos valores por classe de produto, fator e produto, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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4 Audiência vai discutir privatização do setor elétrico nessa terça (10/10)

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza nessa terça (10/10) uma audiência pública para discutir a privatização do setor elétrico. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), que propôs o debate, o recente anúncio do governo federal da adoção de uma política de privatizações no setor, com a venda de ativos da Eletrobras e a possível venda de distribuidoras estaduais, deverá marcar o início de uma fase que poderá trazer grandes prejuízos para a população e para o País. “Vários setores da sociedade concentram-se na luta contra privatização, considerando que prejudicará a população com aumento ainda maior de tarifas para os consumidores; colocará em risco o fornecimento de energia para os municípios do interior, já que uma empresa privada visará exclusivamente o lucro e não terá obrigações sociais com a população mais pobre; aumentará o desemprego; sem contar a questão da soberania nacional, já que permitiria a livre entrada do capital estrangeiro”, disse Kokay, que é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico Brasileiro. O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que também pediu a audiência sobre o tema, destacou que o processo de privatização "costuma ser peça-chave de programas de ajuste fiscal, mas quando são analisados os resultados do processo de privatização do setor elétrico brasileiro da década de 1990, é possível verificar a precarização dos serviços e das condições de trabalho e o aumento das tarifas acima dos índices de inflação”. (Agência Câmara – 10.10.2017)

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5 Artigo de Claudio Sales e Alexandre Uhligh: “A energia renovável variável”

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Claudio Sales e Alexandre Uhligh, do Instituto Acende Brasil, tratam do crescimento da energia renovável num contexto mundial. Segundo o autor, “(...) em 2040 cerca de 30% da eletricidade mundial será fornecida por energia eólica e solar fotovoltaica e a energia renovável variável tornar-se-á a principal fonte de eletricidade na União Europeia em 2030 e nos Estados Unidos, China e Índia em 2035”. Eles concluem que “A inserção de energias renováveis variáveis é uma tendência e, simultaneamente, um dos grandes desafios do setor elétrico mundial. O Brasil, que já possui uma matriz altamente renovável e que a cada dia que passa insere mais energias renováveis variáveis, precisa aprender as lições que podem ser extraídas a partir dos problemas vividos em outras partes do globo. A liderança global que buscamos em energia renovável deve ser conquistada com sustentabilidade nas três dimensões: ambiental, social e econômica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2017)

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6 Editorial do jornal Folha de São Paulo: “Império do sol”

Em editorial, o jornal Folha de São Paulo trata do último relatório da matriz global de renováveis e o papel da China e Brasil nos próximos anos. Segundo o jornal, “a eletricidade produzida a partir da luz do sol, ou energia fotovoltaica, aparece como a grande estrela do relatório "Renováveis 2017 - Análise e Previsões para 2022", da Agência Internacional de Energia. E a maior responsável por isso, mais uma vez, é a China”. O editorial conclui que “sim, o Brasil conta com a matriz elétrica mais limpa entre nações de grande porte e liderança inconteste em álcool combustível. O futuro, no entanto, é solar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2017)

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Empresas

1 Furnas: 8ª etapa de reforço da subestação do Grajaú, no Rio é concluída

A 8ª etapa de reforço da subestação do Grajaú, pertencente a Furnas, foi concluída na última sexta-feira, 6 de outubro. O empreendimento opera interligando as subestações Zona Oeste, Adrianópolis e Jacarepaguá, todas de propriedade da empresa, às subestações de Cascadura, Frei Caneca e Terminal Sul, essas pertencentes à Light. A execução física dos serviços está a cargo da Superintendência de Empreendimentos de Transmissão e conta com a participação das gerências da Diretoria de Operação e Manutenção. Até o momento, Furnas divulgou que foram investidos cerca de R$ 107 milhões de um total de R$ 136 milhões estimados inicialmente para o projeto. As energizações da nova subestação blindada de 138 kV isolada a gás iniciaram-se em dezembro de 2016. Nesta oitava etapa, foram energizados o Banco de Transformadores 500/138 kV TR-54 e a Linha de Interligação 138 kV Grajaú – Terminal Sul – circuito 2. Desde o início da ação, foram transferidos e energizados três bancos de transformadores (TR-54, TR-56 e TR-58) e dez linhas transmissão (Cascadura 1 e 4, Jacarepaguá, Frei Caneca 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e Terminal Sul 2). Restam ainda um banco de transformador e seis linhas de transmissão a serem migrados para a nova subestação blindada. A conclusão dos trabalhos está prevista para outubro de 2017. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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2 Furnas: Torres de LT são recuperadas em Goiás

As equipes de atendimento a emergências de Furnas já recuperaram todas as 11 torres da linha 345 kV Corumbá – Brasília Sul, afetadas pela tempestade que atingiu Goiás na tarde do dia 30 de setembro. A linha retornou à operação às 15:32 horas desta segunda-feira, 9 de outubro, três dias antes do prazo inicialmente previsto. A queda das estruturas havia provocado o desligamento da linha Corumbá – Brasília Sul e a interdição momentânea da rodovia GO 010, no trecho entre as cidades de Luziânia e Vianópolis, durante quase 10 horas. A atuação correta do sistema de proteção restringiu a interrupção ao circuito afetado e não houve consequências para o Sistema Interligado Nacional ou danos a terceiros, funcionários e equipamentos. O Plano de Atendimento a Emergências de Furnas foi acionado imediatamente após a constatação da queda das estruturas e as equipes de campo já estavam no local no final da tarde do dia da ocorrência, para dar início aos trabalhos de recomposição da linha. Estiveram no local diversos profissionais, entre técnicos, engenheiros e prestadores de serviços de logística, além de pessoal de apoio como médicos e especialistas em segurança do trabalho. Toda a estrutura de apoio necessária para atender esses trabalhadores foi montada no local, como tendas para reuniões e refeições, banheiros químicos e geradores, além de profissionais da área de saúde e até uma ambulância para qualquer emergência. Também foram deslocados para o local equipamentos pesados como guindastes, retroescavadeiras, tratores, caminhões e ônibus para o transporte dos trabalhadores. As torres têm, em média, 30 metros de altura. Os trabalhadores precisaram remover as estruturas danificadas, verificar se a fundação precisava ser refeita, montar as novas torres, remover e recuperar os cabos caídos, içá-los nas estruturas já montadas e fixá-los, reinstalando as cadeias de isoladores e espaçadores. Tudo isso da forma mais rápida e segura possível. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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3 CEEE: Melhora nos índices de qualidade de energia é registrada

A CEEE-D (RS) divulgou nesta segunda-feira, 9 de outubro, informações com resultados que apontam melhoria dos indicadores técnicos de continuidade do fornecimento no último mês de agosto, em comparação com setembro de 2016, com benefícios diretos ao atendimento dos clientes da distribuidora. Os dados que avaliam e comparam o desempenho dos indicadores dos últimos quatro anos em toda área de concessão apontam uma redução de 40% na duração e frequência das interrupções na comparação de 2014 com 2017. No recorte com as informações Gerência Regional Metropolitana, formada por treze municípios e um mercado de 830 mil clientes, incluindo a capital e mais doze cidades das regiões metropolitana e carbonífera, os dados apontam uma redução de 53% no DEC e FEC. Segundo o gerente Regional, Jeferson de Oliveira Gonçalves, na capital, o item que mede a duração equivalente de interrupção por unidade consumidora baixou de 14,39 horas em 2014 para 7,27 horas em 2017, e a frequência das interrupções diminuiu, nesse mesmo período, de 13,07 vezes para 6,15 vezes. Na análise do gerente, esses indicadores estão alinhados às ações implementadas neste ano na expansão e manutenção do sistema na Regional Metropolitana, que já contabilizam 400 obras e investimentos da ordem de R$ 10 milhões. Em toda área de concessão, o indicador DEC que, em 2014 estava em 27,45, hoje é de 16,51 horas, e o FEC que registrava 17,6 vezes caiu para 10,3. Para o diretor de Distribuição da Companhia, Júlio Hofer, o desempenho decrescente dos indicadores reflete o principal objetivo, que é oferecer melhores serviços aos clientes. Hofer avalia que isso é resultado de um trabalho estruturado e que envolve melhoria de processos, envolvimento de pessoas, novos investimentos na infraestrutura energética e incremento de tecnologia. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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4 CPFL Energia: Novo diretor de Recursos Humanos é apresentado

A CPFL Energia anunciou na última sexta-feira, 6 de outubro, a admissão do novo diretor de Recursos Humanos da companhia. Rodrigo Ronzella, advogado por formação, assume a posição ocupada anteriormente de forma interina pelo presidente do Grupo, Andre Dorf. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC), Ronzella possui especialização em Direito Tributário pela PUC-SP. Possui também MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA em Recursos Humanos, pela Fundação Instituto de Administração (FIA/USP). Com 20 anos de experiência corporativa em gestão de pessoas, administrativa e jurídica, Ronzella já exerceu diversos cargos de liderança, em nível local e global, em empresas de segmentos variados, como Eaton, International Paper e Takata. A CPFL informou que definição para a posição ocorreu após um criterioso processo de seleção e que está em linha com as melhores práticas de governança do mercado. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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5 Genus Energia: Novo serviço para a qualificação operacional é lançado

A Genus Energia entrou em um novo campo de atuação para qualificação operacional de operadores e mantenedores do setor. O serviço é destinado à geração, e transmissão por meio de cursos, implementação de instruções operativas e confecção de manuais de operação para disciplinar, organizar e controlar qualquer ação que envolva a operação e manutenção das instalações. Segundo o sócio-diretor da Genus Energia, Renato Mendes, este novo serviço está em linha com a obrigatoriedade de certificação dos operadores imposta pelo Operador Nacional do Sistema. Ele comentou que os procedimentos e instruções desenvolvidos pela Genus Energia estão aderentes à filosofia atualmente utilizada nas instalações, que leva em consideração a figura do mantenedor (colaborador que desempenha funções de operação e manutenção simultaneamente). A Genus Energia afirmou que essa nova prestação de serviço atenderá plenamente as necessidades de treinamento e normatização das novas centrais geradoras e lotes de transmissão que entrarão em operação, visando mitigar a ocorrência de erros operativos, com a consequente redução de perdas materiais, de imagem, bem como reforçar a segurança das pessoas que trabalham no setor. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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Leilões

1 Listas de empresas que querem participar dos leilões já estão sendo publicadas

A Aneel começou a publicar despachos com as listas de empreendimentos que solicitaram habilitação para participar dos leilões A-4 e A-6. Cadastraram projetos eólicos empresas como Alupar, Atlantic, Casa dos Ventos, Enel, Eletrosul, CPFL Renováveis, Omega, Rio Energy, Renova, EDP e Voltalia, entre outras. São 872 usinas eólicas listadas, das 954 cadastradas. Já para o A-6, estão detalhados 874 projetos, dos 953 cadastrados. Também foi divulgada lista de CGHs cadastradas para o A-4. Não há, por enquanto, relação de usinas de outras fontes cadastradas para os leilões. A EPE já havia divulgado dados de cadastramento para ambos os leilões, mas na documentação publicada na última semana pela Aneel é possível ver dados detalhados dos projetos por municípios e SPEs, por exemplo. A EPE deve concluir a análise técnica para habilitação dos projetos até o dia 16/11. Já as distribuidoras devem sinalizar sua necessidade de contratação de energia para os prazos dos leilões até o dia 10/11. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste diminuíram em 0,1% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 8,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 8 de outubro. A energia armazenada ficou em 4.371 MW mês no dia e a energia afluente está em 20% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 4,33% da capacidade, menor volume já registrado na história do maior reservatório da bacia do São Francisco. Na região Norte houve diminuição de 0,2% e os reservatórios operam com 29% da capacidade. A energia armazenada chegou a 1.109 MW mês e a ENA ficou em 51% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 45,19% da capacidade. No submercado Sul, os reservatórios aumentaram 0,4% para 35,5% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 7.134 MW mês e a energia afluente está em 30% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 80,42% da capacidade. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis recuaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 22,5% da capacidade. A energia armazenada está em 45.732 MW mês e a energia afluente em 70% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 16,93% da capacidade e São Simão, com 20,99%. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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2 ONS: Queda de oito torres de transmissão deixa UHE Teles Pires desligada

O desligamento automático ocorrido no último sábado, 7 de outubro, das LTs 500 kV Paranatinga/Cláudia e Cláudia/Paranaita, da Matrinchã Transmissora e da LT Paranaita/Teles Pires culminou na paralisação da UHE Teles Pires (MT/PA – 1.820 MW). A hidrelétrica encontra-se sem gerar energia para o sistema desde então. De acordo com o ONS, na ocasião o tempo estava chuvoso, com fortes rajadas de vento e descargas atmosféricas na região. Segundo o Informativo Preliminar da Operação Diária, foi detectada a queda de oito torres de transmissão da LT Paranatinga/Cláudia. De acordo com a Neoenergia, proprietária da UHE Teles Pires, a usina foi desligada em coordenação com o ONS, que informou que não houve interrupção de carga no SIN. A Matrinchã informou que as equipes de manutenção iniciaram imediatamente o levantamento de campo e identificaram cerca de uma dezena de estruturas danificadas e/ou caídas, em Nova Ubiratã (MT). No momento, a empresa está concluindo o levantamento dos recursos necessários e estabelecendo o plano trabalho para recuperar as torres e colocar as linhas em operação no menor tempo possível. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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Meio Ambiente

1 Licenciamento Ambiental: Falta integração dos agentes

A falta de integração entre os órgãos de planejamento e os de licenciamento ambiental foi apontada, durante evento no TCU, como uma das causas do descompasso na implantação de projetos de infraestrutura no Brasil. O presidente do TCU, Raimundo Carreiro, lembrou que há um potencial de investimento em novos projetos de R$ 600 bilhões nos próximos dez anos. O diagnóstico não é novo. Ele reflete uma série de outros problemas, que vão desde a falta de infraestrutura, de recursos e de pessoal dos órgãos participantes do licenciamento até questões relacionadas à qualidade dos estudos de empreendimentos. “O desafio nosso é a nossa própria integração”, afirmou o presidente da Abrate, Mario Miranda, durante o seminário “Diálogo Público: O Licenciamento Socioambiental nos Empreendimentos de Infraestrutura”. Miranda disse que os investimentos previstos na implantação de novas instalações de transmissão somam R$ 200 bilhões. Para o executivo da Abrate, “a ausência de procedimentos uniformes conduzem ao excesso de discricionariedade” na emissão das licenças, e a “profusão de regras afeta o empreendedor.” Ele reforçou um antigo pleito dos investidores em transmissão, que é a licitação de projetos com licença previa. A chefe da Assessoria Especial de Meio Ambiente do MME, Maria Ceicilene Aragão Martins, admitiu que falta essa integração. “O setor elétrico entende que se comunica mal. Se comunica para dentro”, afirmou, durante apresentação no seminário. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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2 Licenciamento ambiental: Os órgãos não estão alinhados no processo

O chefe de licenciamento ambiental de energia nuclear, térmica, eólica e outras fontes alternativas do Ibama, Eduardo Wagner, informou que existe no órgão 508 processos do setor elétrico para cerca de 50 pessoas. O analista deu exemplos de problemas de qualidade das informações contidas nos estudos e nos relatórios de impacto ambiental de alguns empreendimentos. Wagner citou entre os aspectos que podem comprometer o processo de licenciamento a ausência dentro do próprio Ibama de procedimentos e normas internas de padronização do processo e o descumprimento dos prazos legais. Ele também falou da necessidade de interlocução com instituições e órgãos que tenham ritos e demandas próprios, não alinhados aos prazos do licenciamento, como Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Departamento Nacional de Produção Mineral, Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade, órgãos estaduais e municipais de gestão e controle. Para o técnico do Ibama, entre os fatores que podem influenciar o licenciamento estão ainda as dificuldades em se prever os reais impactos que um empreendimento pode causar na região onde ele vai ser instalado; fatores de imprevisibilidade do ponto de vista ambiental, como, por exemplo, a cheia histórica do Rio Madeira; as incertezas das modelagens matemáticas utilizadas na previsão dos impactos e a ausência do Estado na aplicação de políticas públicas em níveis federal, estadual e municipal, nas áreas mais remotas do país. A coordenadora-geral de licenciamento ambiental da Funai, Maria Janete Albuquerque de Carvalho, afirmou que o planejamento e as ações estão desconectados e faltam instrumentos de gestão e ordenamento territorial. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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3 GM quer liderar mercado de veículos elétricos no Mercosul, diz executivo

O presidente da General Motors para o Mercosul, Carlos Zarlenga, afirmou nessa segunda-feira (9/10) que a montadora norte-americana quer liderar o mercado de veículos elétricos no bloco econômico nos próximos anos. Falando durante Congresso Autodata Perspectivas 2018, o executivo afirmou que a GM tem como meta lançar 20 produtos elétricos no mundo nos próximos cinco anos. “Se somos líderes no Mercosul (em vendas), temos que liderar em eletrificação”, disse o executivo. “Para liderarmos no Mercosul, vamos ter que trabalhar isso no Brasil também”, acrescentou Zarlenga, sem dar mais detalhes. Ele acrescentou que a GM deve anunciar novos investimentos no Mercosul em breve. A empresa já anunciou investimentos de 4,5 bilhões de reais entre este ano e 2020, dentro de um pacote de 13 bilhões de reais que vem sendo aplicado desde 2014. (Reuters – 09.10.2017)

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4 Brasil tem ao menos 25 barragens com estrutura danificada e risco de ruptura

Ao menos 25 barragens espalhadas por oito Estado brasileiros estão com estrutura comprometida e precisam de reparos para evitar danos em possíveis acidentes. O diagnóstico faz parte do Relatório de Segurança de Barragens 2016 da ANA. Esse é o primeiro relatório feito após o desastre da barragem da Samarco, em Mariana (MG). Para identificar as barragens com problemas, a ANA ouviu 43 órgãos de fiscalização estaduais e federais. Destes, nove responderam e apontaram 25 barramentos com danos estruturais que afetam a segurança. "Obviamente que é um número subdimensionado. Há barragens que não foram alvo de uma análise crítica feita diretamente pelo fiscal, que muitas vezes contradiz as informações dadas pelo empreendedor da barragem", afirma Alan Vaz Lopes, superintendente-adjunto de fiscalização da agência de águas. Das 25 barragens, 16 são públicas e 9 privadas, sendo a maioria ligada ao agronegócio. Nenhuma delas tem relação com mineração ou geração de energia. Em Alagoas, por exemplo, são sete em usinas de açúcar e álcool que estão comprometidas. Entre as barragens públicas, a maioria é de reservatórios de água ou açudes –sendo a maior parte no Ceará, onde os órgãos de fiscalização apontaram nove com estrutura comprometida. Destas, sete são geridas pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, responsável pela gestão da água bruta no Estado. Presidente do Comitê Brasileiro de Barragens, Claudio Medeiros diz que o desastre de Mariana "fortaleceu a vontade de fazer com que a legislação funcione" e afastou empresas despreparadas. (Folha de São Paulo – 10.10.2017)

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Energias Renováveis

1 Solarize: participação solar na matriz elétrica deve superar os 10% em 2030

Em um cenário de alta taxa de desemprego no país, o setor de energia solar fotovoltaica pode contribuir para a redução desse indicador, atualmente em 12,8%. Segundo cálculos da Solarize, especializada em capacitação de profissionais que atuam em projetos de instalação de sistemas solares fotovoltaicos, a parcela de energia solar na matriz elétrica brasileira deve subir de 0,02% hoje para mais de 10%, em 2030. No mesmo período, estimase que sejam criados entre 60 mil e 99 mil novas vagas nesse setor. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, para cada MW instalado de energia solar por ano, são gerados entre 25 e 30 novos empregos ao redor da cadeia produtiva solar fotovoltaica. O executivo destacou ainda que recente estudo da Associação Mundial de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) indicou que, dos 9,8 milhões de empregos no setor de energias renováveis no mundo hoje, cerca de 3,1 milhões são da fonte solar. "Infelizmente o Brasil ainda está muito aquém. É um pais que está atrasado no desenvolvimento da energia solar fotovoltaica", afirmou. Além da Solarize, outra iniciativa que tem crescido na área de capacitação no mercado brasileiro de energia solar, é a "Rota Solar", desenvolvida pelo Studio Equinócio, empresa do grupo Aevo. A companhia realiza cursos itinerantes de projeto, instalação e técnicas de vendas em energia solar. O curso mais recente foi realizado na última semana, em Natal (RN). (Valor Econômico – 10.10.2017)

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2 Geração solar ficará mais competitiva com mudanças no marco regulatório

A mudança do marco legal do setor elétrico, em estudo pelo governo, pode beneficiar, por tabela o setor de energia solar. A proposta de reforma setorial do governo tende a causar um aumento nas tarifas de energia, de acordo com cálculos da Aneel, o que amplia a competitividade de sistemas de geração de energia solar instalados em residências e estabelecimentos comerciais e industriais. Um dos principais temas da proposta de reforma do governo é o fim das cotas das hidrelétricas antigas que operam sob regime de cotas de energia fornecida às distribuidoras a um valor fixo e relativamente baixo. O fim das usinas possibilitará a venda desse bloco de energia, antes distribuído em cotas, livremente no mercado, podendo gerar um aumento médio nas tarifas de energia entre 0,2% e 16,7%, segundo a Aneel. Segundo Diogo Zaverucha, sócio da SolarGrid, fornecedora de soluções de energia solar residencial e empresarial, as propostas de reforma setorial e de privatização do controle da Eletrobras indicam tendência de aumento das tarifas de energia pelas distribuidoras, enquanto os custos de instalação de sistema de geração de energia solar continuam em queda. "Em 2014, o payback de instalação de projeto de energia solar era de dez anos. Em 2017, em Minas Gerais, o payback é de quatro anos", afirmou Zaverucha, ao lado do presidente da companhia, Fernando Slade. A empresa, que recebeu no início do ano aporte do OM Group, "family office" de Oskar Metsavaht, venceu duas concorrências privadas recentemente, somando quase 4 MW de capacidade. Uma delas é voltada para o atendimento de uma rede de colégios. Para atender esse contrato, a SolarGrid deve concluir este ano a instalação de uma usina solar em Januária, no Norte de Minas Gerais. O payback e o nível de competitividade de projetos de energia solar fotovoltaica, em relação às tarifas, variam de acordo com a área de concessão de cada distribuidora. "Em cerca de 80% do território nacional, a energia solar já atingiu a paridade tarifária. O KWh gerado pela solar é mais barato do que comprar da concessionária", explica Carlos Café, sócio-fundador do Studio Equinócio, empresa do grupo Aevo especializada em engenharia e consultoria em energia solar. "O desafio mesmo é o custo de capital." (Valor Econômico – 10.10.2017)

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3 Grupo Total Energia: novo integrante no mercado brasileiro de GD solar

De olho no mercado da Geração Distribuída no Brasil, o Grupo Total Energia anunciou a entrada no mercado da EasySolar, criada para a venda de sistemas fotovoltaicos. Neste começo de operação, os negócios estão concentrados nos clientes de condomínios residenciais, mas a intenção é de atender todas as classes. De acordo com Rodrigo Pedroso, CEO do Grupo Total Energia, a EasySolar fechou parceria com a WEG para ser a fornecedora dos equipamentos dos sistemas, com exceção das placas fotovoltaicas. Segundo ele, essa parceria é um trunfo do negócio, já que a WEG é uma fabricante de relevância mundial. Apesar de sediada em São Paulo, a empresa fechou seus primeiros contratos em Goiás, aonde já há uma forte presença da Total Energia. A aposta em Goiás faz sentido, uma vez que o estado tem tudo para se tornar um dos melhores mercados brasileiros para GD. O governo estadual vem entregando conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida dotados de sistemas de GD. O estado tem ainda um programa para a fonte e conta com a tarifa praticada pela Celg, que recentemente foi privatizada e agora é controlada pela Enel. Esse cenário acrescido do componente ambiental traz os ingredientes necessários para a adoção da microgeração. Para o executivo, a GD já é um conceito absorvido no estado. A empresa já está em conversas com incorporadoras para eventuais parcerias, tanto no âmbito do MCMV como de empreendimentos médios. Clientes da classe comercial como supermercados e drogarias também vem sendo alvo de conversas. Segundo Pedroso, os sistemas feitos nas casas de condomínios, como no Alphaville Araguaia, estão servindo de carro chefe para a empresa. “Estamos de fato olhando o mercado em geral”, revela. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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4 Projeto solar da Steelcons muda de estado

A Aneel autorizou no final de setembro a alteração da localização de três usinas solares negociadas no leilão de reserva de novembro de 2015. Os projetos Steelcons Miracema 1, 2 e 3 passaram a se chamar Steelcons Sol do Futuro I, II e III, saindo do município de Miracema do Tocantins para Aquiraz, no Ceará. Os contratos de 20 anos de fornecimento de energia fechados no leilão foram mantidos. Pelos contratos assinados, as usinas devem entrar em operação em novembro de 2018. A energia do projeto foi vendida a R$ 295,99/MWh, na época. A companhia Soliker, de origem espanhola, fornecerá os módulos fotovoltaicos do projeto e os inversores serão da alemã Fronius. As informações constam em documentação enviada pela controladora do projeto, sociedade de propósito específico formada pela subsidiária da Steelcons Construtora, Sunesse (88%), e a San Andreas Participações (12%). (Brasil Energia – 09.10.2017)

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5 Statoil: investimento de US$ 25 milhões em primeiro projeto de energia solar no Brasil

A Statoil assinou um acordo para adquirir 40% da participação da norueguesa Scatec Solar no empreendimento Apodi, de 162MW, localizado no estado do Ceará. O projeto irá prover energia para cerca de 160 mil residências. As duas empresas também acordaram uma cooperação exclusiva para desenvolver, em conjunto, futuros projetos de energia solar no Brasil. A Statoil também irá adquirir 50% de participação na empresa que irá executar o projeto, permitindo-a participar da elaboração e realização de novos projetos em energia solar no futuro. “O Brasil é um país estratégico para a Statoil, onde nossa ambição é promover um crescimento seguro e sustentável num mercado de energia que é significativo. Entrar no segmento de energia solar no Brasil reforça nosso portfólio de atividades, que inclui o Campo de Peregrino, além das descobertas de Carcará e Pão de Açúcar, a serem desenvolvidas. Estamos entusiasmados por termos iniciado nosso primeiro projeto solar com um parceiro experiente como a Scatec Solar”, diz Irene Rummelhoff, vice-presidente executiva da área de Novas Soluções Energéticas da Statoil. A Statoil pagará um preço combinado de aquisição de US$ 25 mi pelo ativo e pela empresa de execução. A fase de construção do projeto começará em outubro deste ano, com o objetivo de fornecer energia elétrica a partir do final de 2018. O investimento total do projeto é estimado em US$ 215 mi. O projeto solar de Apodi será financiado por empréstimo financeiro (65% do valor) e por recursos próprios dos acionistas (35%), dos quais US$ 30 mi correspondem à parcela da Statoil. Localizado no município de Quixeré, no Estado do Ceará, o empreendimento tem total permissão para conexão à rede elétrica. O ativo possui um contrato de compra de energia com duração de 20 anos (power purchase agreement – PPA), obtido em 2015, em um leilão organizado pelo governo brasileiro, com preço de entrega da energia ajustado pela inflação equivalente a 104 USD/MWh em 2017. (Ambiente Energia – 09.10.2017)

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6 Abeeólica: geração eólica é responsável por 8% da matriz nacional

O Brasil possui em operação 12,3 GW de capacidade eólica instalada, de acordo com dados atualizados divulgados nesta segunda-feira (9/10) pela Abeeólica. Com isso, a fonte representa 8% da matriz elétrica brasileira, em potência. Ao final de 2016, a capacidade acumulada da fonte era 10.741 MW e a expectativa da associação é de que 2017 encerre com 12.966 MW instalados. Com a capacidade adicional, a geração de energia da fonte aumentou 24% entre janeiro e julho deste ano, em comparação com igual período de 2016, somando 19,9 TWh. No Nordeste, onde as usinas se concentram, a fonte chegou a atender 64% da demanda, no último dia 14/9, atingindo fator de capacidade de 76% no dia. Nos últimos 12 meses, a fonte acumulou um fator de capacidade médio de 41,7%. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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7 Aneel: EOL Ventos de São Vicente 12 liberada para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial o parque eólico Ventos de São Vicente 12, a partir de 7 de outubro, segundo despacho publicado pela Aneel nesta segunda-feira, 9 de outubro. A usina compreende as unidades geradoras UG13 e UG14, de 2.100 kW, totalizando 4.200 kW de capacidade instalada, localizada em Curral Novo do Piauí (PI). (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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8 Biomassa de cana ajuda a poupar água dos reservatórios das hidrelétricas

No período em que a bandeira tarifária passa para vermelha, no seu mais caro patamar, com a cobrança adicional nas contas de luz dos brasileiros, que pagarão mais R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos, a geração de energia pela biomassa sucroenergética continua contribuindo fortemente para que não haja um cenário ainda mais oneroso e preocupante para o consumidor. Os cálculos, do gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Zilmar de Souza, indicam que o volume de energia elétrica obtido da palha e do bagaço de cana foi equivalente a economizar quase 11% das águas nos reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, responsável por 60% do consumo de eletricidade. Dados da CCEE mostram que de janeiro a agosto deste ano, a biomassa canavieira gerou para o Sistema Interligado Nacional (SNI) um total de 15.517 GWh, valor 7% superior ao mesmo período de 2016. “Esses dados mostram a relevância desta fonte para a matriz energética do Brasil e o seu papel fundamental para suprir a demanda energética. Esse cenário só foi possível por meio de desenvolvimento tecnológico e de constantes investimentos feitos no setor pelas empresas. Esses incentivos tendem a aumentar nos próximos anos com a implementação de políticas públicas, como o RenovaBio, o que potencializará o segmento canavieiro no País”, afirma o presidente executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Newton Duarte. Esse tema foi discutido durante palestra da comercializadora Delta Energia, no Programa de Acompanhamento Mensal do Mercado de Energia Elétrica, iniciativa da Unica, em parceria com Cogen e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Fonte: Única (Ambiente Energia – 10.10.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras: Estatal resiste a liberar combustível para termelétricas

O governo pode enfrentar dificuldades para garantir o suprimento de gás natural pela Petrobras para um conjunto de termelétricas sem combustível, conforme pedido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O Valor apurou que a decisão do colegiado, que reúne as principais autoridades energéticas do país, de pedir a liberação do gás contraria interesses comerciais da estatal, cuja gestão é considerada independente e comprometida em alcançar metas financeiras de redução de nível de endividamento e aumento de rentabilidade. Além da termelétrica de Cuiabá, o governo também quer colocar em operação as térmicas de Araucária, que está com fornecimento de combustível praticamente equacionado; TermoNorte II; Celso Furtado (ex- TermoBahia); e a TermoFortaleza (CE). Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a decisão do CSME e também pode ser entendida como uma tentativa de intervenção direta do governo na gestão da companhia, que não iria tolerar esse tipo de postura. Uma das propostas do governo para a térmica de Cuiabá, segundo uma fonte, seria a Petrobras "segregar" o problema de governança e compliance envolvendo o grupo J&F, e voltar a fornecer gás para a usina em "caráter excepcional". O Valor apurou, no entanto, que a posição atual da Petrobras é de só fornecer combustível para a usina se ela for vendida e tiver um novo sócio controlador. Em nota, a Petrobras disse que receberá e analisará tecnicamente todas as demandas para reduzir o risco no mercado energético nacional, "desde que sejam atendidas as condições comerciais definidas pela empresa e sem qualquer subsídio concedido ou impedimentos de natureza jurídica." Estatal rompeu contrato com usina da J&F e só considera retomar fornecimento caso a térmica seja vendida Oficialmente, os técnicos do CMSE querem viabilizar o suprimento de combustível para essas termelétricas com o objetivo de reduzir o custo da energia no sistema. O país está importando energia da Argentina e do Uruguai. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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2 Petrobras: Segurança energética nacional depende da empresa

Segundo o secretário de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis do MME, Márcio Félix, "A garantia de gás da Petrobras para acionamento de térmicas é mais uma das frentes para aumentar a segurança energética". "Se tem térmicas paradas e precisamos de todas despachadas [operando], tem que ver as questões comerciais", completou. Segundo cálculos de uma fonte ligada à Âmbar, subsidiária da J&F que controla a termelétrica de Cuiabá, apenas na semana passada, se a termelétrica tivesse operando, o custo para o sistema teria sido até R$ 15,9 mi mais barato, devido à diferença entre o custo de operação da termelétrica (CVU) e o custo marginal da operação (CMO). A estatal rompeu unilateralmente um contrato de fornecimento de gás com a termelétrica Cuiabá em junho, alegando violação da cláusula contratual que trata da legislação anticorrupção, depois que a usina foi citada na delação dos sócios da J&F. Existem dúvidas se o CMSE pode obrigar a estatal a fornecer o gás previsto nesse contrato. Depois a Petrobras voltou a negociar com a Âmbar, alegando que precisa concluir uma investigação interna de corrupção. Esse processo não tem data para terminar. O problema é que o cenário hidrológico atual indica que o custo de geração no país vai crescer cada vez mais, e vai acabar sendo alocado aos consumidores. A termelétrica Cuiabá tem um gasoduto próprio e contrato com a Bolívia, mas o país vizinho não tem gás para atender todos os contratos. A Petrobras tem prioridade na exportação de gás para o Brasil e tem contrato que garante importação de 31 milhões de metros cúbicos por dia, mas tem trazido cerca de 26 milhões de metros cúbicos. Essa diferença será compensada entre a Petrobras e o governo boliviano no final do contrato. No momento a oferta é apertada na Bolívia e o país tem outros consumidores prioritários, como a Argentina. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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3 Petrobras: Empresa enfrenta problemas com termelétricas

No caso da TermoNorte, o suprimento de óleo foi interrompido porque a Petrobras discute com a Eletrobras na Justiça o pagamento de combustíveis para as subsidiárias depois de registrar calote de R$ 17 bilhões. Para atender Uruguaiana, a Petrobras terá que comprar GNL mais caro no mercado internacional e injetar na Argentina, passando pela rede de dutos daquele país até chegar ao sul do Brasil. No caso das térmicas de Fortaleza e Ceará existem dois problemas, segundo o Valor apurou. O mais imediato é que o navio Golan Spirit, que estava na Bahia, foi enviado para manutenção na Espanha. Por isso, o navio que estava atendendo o terminal de GNL de Pecém, no Ceará, foi para a Bahia. O resultado é que as duas térmicas não podem gerar ao mesmo tempo, pelo menos até novembro, quando o Golan Spirit voltará ao Brasil. Um problema adicional com o suprimento da Bahia e Ceará é que elas têm garantido suprimento de gás a preços subsidiados, por integrarem o Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). O programa foi instituído no governo FHC para incentivar a construção de termelétricas. Isso significa que a Petrobras teria que comprar GNL no mercado internacional a preços de mercado - o preço médio no primeiro semestre foi de US$ 6,31 por milhão de BTU - para revender por US$ 4,18. Esse é o preço calculado com base na portaria interministerial 234 de 2002, que instituiu o PPT. O gás da Bolívia custa US$ 5,6 por milhão de BTU. De acordo com a nova política de preços da estatal, o gás é vendido por US$ 7,1 por milhão de BTU no Nordeste. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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4 Eletrobras: Termelétrica no Amazonas terá operação custeada por encargo

O governo decidiu que reconhecer a “necessidade de geração excepcional” da termelétrica Mauá 3, um empreendimento da estatal federal Eletrobras(ELET3.SA) no Amazonas, entre setembro de 2017 e dezembro de 2018, período em que a unidade deverá ter os custos de geração cobertos por um encargo cobrado junto aos consumidores. Em portaria no Diário Oficial da União desta segunda-feira, o Ministério de Minas e Energia decidiu que os custos fixos e variáveis autorizados para a usina deverão ser aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ainda segundo a publicação, os custos fixos e variáveis a serem cobertos pelos encargos incluem operação e manutenção da termelétrica, observando limites de eficiência e custo a serem definidos pelo regulador. O ministério definiu que a geração da usina no período deverá ser de até 583 megawatts, “para garantir a confiabilidade e a segurança do suprimento de energia ao sistema Manaus”. A térmica Mauá 3 foi objeto de recente desentendimento entre a Eletrobras e a Petrobras (PETR4.SA), após a petroleira recusar-se a fornecer combustível para o funcionamento da usina devido a dívidas anteriores da estatal. Atualmente, a termelétrica da Eletrobras no Amazonas tem funcionado por força de decisão judicial que obrigou a Petrobras a fornecer o combustível necessário à geração de eletricidade. (Reuters – 09.10.2017)

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5 Rio Grande do Sul: Governo tenta reverter cancelamento de projeto de termelétrica

O governo do Rio Grande do Sul tenta reverter o cancelamento de um projeto para a construção de uma usina termelétrica em Rio Grande, no Sul do estado. O investimento está avaliado em R$ 3 bilhões e seria executado pelo grupo Bolognesi. A decisão pelo cancelamento foi tomada pela diretoria da Aneel na terça-feira (3). A justificativa é a falta de capacidade financeira, mesmo após a Bolognesi anunciar que iria transferir o projeto da usina ao Fortress Investment Group, dos Estados Unidos. Na segunda-feira (9), o chefe da Casa Civil estadual, Fábio Branco e o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, foram à sede da Aneel, em Brasília, para reverter a situação. Eles pediram que fosse dado prazo até o final do mês para que a empresa apresentasse documentos que comprovem as condições para construir a usina. "Nós estamos aguardando e pedindo é uma sensibilidade porque nós estamos precisando aí praticamente de 30 dias para apresentar projetos. E estamos muito próximos de sua implantação. O governo do estado já assumiu esse compromisso de entregar a licença até final de dezembro, 31 de dezembro. E seu início das obras em fevereiro e a tranquilidade para a Aneel que o cronograma não vai ser alterado", observou o chefe da Casa Civil. O projeto de construção da usina se arrasta há anos. Na semana passada, a Bolognesi chegou a levar a Brasília um diretor do Fortress Investment Group, que garantiu que a empresa conseguiria construir a termelétrica sem precisar recorrer a recursos de terceiros e que o prazo seria cumprido. No entanto, um dos diretores da Aneel, Tiago de Barros, ressaltou que seria arriscado dar mais tempo para a implementação da termelétrica Rio Grande, uma vez que uma nova frustração do projeto faria com que se tivesse perdido um tempo precioso que poderia ser utilizado para contratar uma nova usina, mais viável. "O interesse público em garantir mais prazo para esse empreendimento começa a afetar o interesse público da segurança energética", disse. (G1 – 10.10.2017)

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6 SCGás: Investimento de R$ 1 milhão em projeto piloto de expansão de rede

A SCGás deve concluir até o próximo mês um projeto piloto em Balneário Camboriú que expandirá a rede de distribuição seguindo modelo diferente do que é adotado atualmente: os dutos serão construídos nas calçadas e não mais nas ruas e rodovias. O investimento será de R$ 1 milhão e o início do fornecimento se dará até o primeiro trimestre do ano que vem. De acordo com a companhia, esse modelo deverá permitir maior agilidade na execução das obras, uma vez que pouco afetará o trânsito durante o processo. O gás será levado nessa obra experimental para 200 unidades residenciais. Com o resultado em mãos, a empresa avaliará se usará esse método no plano de expansão que prevê, em um prazo de cinco anos, atingir a meta de 1,4 mil edifícios, chegando a 30 mil apartamentos e 350 estabelecimentos comerciais. Atualmente, Balneário Camboriú conta com cerca de 20 quilômetros de rede estruturante de gás, atendendo ao shopping que leva o nome do município e mais 764 unidades residenciais na Praia Brava, no município vizinho de Itajaí. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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7 Segurança jurídica definirá sucesso de privatizações de distribuidoras de gás, diz Consultoria

A segurança jurídica dos editais será item determinante para o sucesso das privatizações das distribuidoras de gás. O sócio da área de infraestrutura do escritório de consultoria Carvalho, Machado e Timm, Daniel Gomide, disse à Brasil Energia que essa questão será fundamental para assegurar o sucesso do processo, além da estabilidade econômica necessária. Atualmente, está correndo o processo de contratação de consultorias que irão avaliar como será o modelo de venda da Copergás (PE) e da MSGás (MS), as duas primeiras estatais a passarem pela venda de participação estatal. Para a primeira, as consultorias que venceram a licitação promovida pelo BNDES, foram a EY e um consórcio liderado pela Deloitte. Para a segunda, ainda não foram divulgados os nomes das empresas aprovadas. O consultor avaliou que a clareza dos editais irá determinar a atratividade por parte dos investidores quando ocorrer a venda da participação estatal nas empresas de gás. “Esse é o grande elemento de atração de investimento”, afirmou. Mas as privatizações têm pontos de dúvida e que podem trazer preocupações aos potenciais interessados. Um exemplo é a intervenção política em algumas companhias, já que em muitos estados as distribuidoras são diretamente vinculadas a algum órgão ao passo que outros sequer contam com uma agência reguladora. Gomide explicou que muitos investidores irão avaliar a regulação que é adotada em cada estado e como está definido o marco regulatório do gás em cada um deles. “Como é uma atividade de monopólio estadual, cada um regula de forma diferente”, observou. Ele aponta também que o novo rearranjo do mercado não irá prejudicar o processo de venda das distribuidoras e calcula que a venda das primeiras companhias de gás deve ser finalizada em 2019. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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8 INAC: Principal conferência latino-americana do setor nuclear ocorre este mês em BH

A capital de Minas Gerais irá sediar, entre os dias 22 e 27 deste mês, a oitava edição da International Nuclear Atlantic Conference (INAC), considerado o maior evento do setor nuclear da América Latina. Promovido este ano pela Associação Brasileira de Energia Nuclear, o evento terá como tema “A Energia Nuclear para Projetos Nacionais”. Segundo os organizadores, o objetivo será o de discutir a energia nuclear como uma fonte que gera demanda industrial e empregos altamente qualificados, desenvolvimento social e econômico e contribui para metas ambientais, nos países e regiões onde opera. De acordo com a presidente da Aben, Olga Simbalista, a edição brasileira do INAC jogará foco sobre temas que estão na ordem do dia do setor elétrico brasileiro e envolvem, direta e indiretamente, o segmento nuclear. Entre eles a retomada de Angra 3, envolvendo a possível participação de parceiros estrangeiros; a votação de leis e de emendas constitucionais, versando sobre o monopólio da União em atividades do setor nuclear; e a implementação do Reator Multipropósitos Brasileiro. Mais informações sobre o evento, incluindo a programação completa e inscrições, podem ser obtidas no site http://www.inac2017.org.br/. (Agência CanalEnergia – 09.10.2017)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim: possível joint venture para investir em energia limpa no Brasil

A unidade de energia do grupo Votorantim está em conversas com grandes fundos de pensão e fundos soberanos para criar uma joint venture integrada para investimentos em energia eólica, solar e pequenas hidrelétricas, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto. A Votorantim Energia está em negociações com a Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) sobre a criação dessa plataforma integrada de energia limpa, disseram as fontes. Outros agentes sondados para o negócio incluem o fundo soberano de Cingapura, GIC, e diversos outros fundos de pensão da América do Norte, disse uma das fontes. A Votorantim Energia opera mais de 2,5 GW em usinas hidrelétricas e em plantas de cogeração, além de estar na fase final das obras de um complexo eólico de cerca de 200 MW no Piauí. Segundo uma das fontes, a Votorantim já possui a opção de compra de um segundo complexo eólico no Piauí, próximo ao primeiro parque, com 360 MW e já em operação, que poderia ser incorporado à joint venture quando esta for criada. O negócio para a aquisição do complexo, que foi construído pela desenvolvedora Casa dos Ventos, poderia ser fechado pela Votorantim até dezembro, disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato. Já os investimentos do veículo a ser criado pela Votorantim Energia deverão focar o desenvolvimento de projetos de seu portfólio e de novos empreendimentos a partir do zero, disse uma segunda fonte, destacando que aquisições ou participação em leilões do governo federal não serão uma prioridade. Nenhuma das fontes quis comentar o tamanho ou o valor estimado da joint venture, cujo lançamento, segundo elas, não é iminente. Procurada, a Votorantim disse por meio da assessoria de imprensa que não iria comentar. O CPPIB, em Toronto, também não quis comentar. A assessoria de imprensa do GIC em Cingapura não respondeu pedidos de comentários. A Casa dos Ventos também não comentou. (Reuters – 09.10.2017)

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Economia Brasileira

1 FMI eleva previsão do PIB do Brasil para 0,7% em 2017

O FMI elevou a previsão para o crescimento do PIB brasileiro para 0,7% neste ano. O percentual é o mesmo que foi indicado pelo BC no começo de outubro e corresponde a um aumento de 0,5 ponto percentual com relação à projeção feita em abril passado pelo próprio FMI. Para 2018, a expectativa do fundo foi reduzida em 0,2 ponto, desde abril, e ficou em 1,5%. Essa estimativa difere bastante da realizada pelo BC, que é de crescimento de 2,4%. As projeções do FMI estão no relatório “Panorama da Economia Mundial” (WEO, na sigla em inglês), divulgado nessa terça-feira. Elas revelam uma visão melhor do fundo com relação ao crescimento da economia brasileira neste ano, já que na edição de abril do relatório a estimativa para o PIB brasileiro era de 0,2% e, em julho, de 0,3%. Com relação a 2018, as projeções recentes indicam muita incerteza do FMI sobre o desempenho da economia brasileira. O FMI saiu de uma perspectiva de crescimento de 1,7%, em abril, quando contava fortemente com a aprovação da reforma da Previdência, para 1,3%, em julho, quando essa hipótese se tornou mais remota. Agora, a estimativa foi ajustada para 1,5%. No relatório, o FMI advertiu que os investimentos ainda fracos e o aumento da incerteza política pesaram na previsão para 2018. De acordo com a instituição, o Brasil precisa obter uma “restauração gradual de confiança” para chegar a um crescimento de 2% do PIB no médio prazo. Para que isso aconteça, o fundo entende como importante a aprovação de reformas que garantam “a sustentabilidade fiscal ao longo do tempo”. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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2 BNDES busca captação no mercado internacional para pagamento ao Tesouro

O BNDES vai realizar encontros com agências de classificação de risco em novembro, em Nova York, e preparar o terreno para captações de recursos no mercado internacional. Segundo Paulo Rabello de Castro, presidente do banco, o objetivo seria tratar das notas de classificação de risco do BNDES em escala global. De acordo com o site do banco, a classificação de risco da instituição, em escala global, é de "BB", com perspectiva negativa, na agência S&P; e de "Ba2", com perspectiva negativa, na Moody's. Ambos estão nivelados aos rating dos títulos soberanos brasileiros, usados como limitador para a nota de risco das instituições financeiras. A captação de recursos tornou-se mais urgente depois que o governo federal passou a cobrar que o BNDES antecipe o pagamento de R$ 180 bi, quitando parte dos empréstimos que o Tesouro fez à instituição de 2009 para cá. O banco trabalha para devolver R$ 50 bi considerados emergenciais pelo governo ainda neste ano. Segundo Rabello de Castro, o banco está atualmente "correndo" para realizar captações internacionais de recursos no mercado internacional, o que deve ocorrer a partir do início de 2018. Ele disse que as captações e empréstimos de entidades multilaterais estarão agora entre as principais fontes de recursos do BNDES, logo atrás do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). (Valor Econômico – 10.10.2017)

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3 IBGE: produção industrial cai em 6 de 14 locais em agosto

A produção da indústria brasileira recuou em seis dos 14 locais pesquisados entre julho e agosto, conforme dados da pesquisa divulgada pelo IBGE. Na passagem do sétimo para o oitavo mês deste ano, a produção industrial do país registrou queda de 0,8%. Segundo o IBGE, as principais variações negativas entre um mês e outro ocorreram em São Paulo (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-1,4%). Também tiveram quedas menos intensas do que a média nacional: Minas Gerais (-0,7%), Pará (-0,7%), Paraná (-0,4%) e Ceará (-0,1%). As maiores altas do mês foram no Espírito Santo (7,5%) e na Bahia (4,9%), com Amazonas (3,2%), Rio de Janeiro (2,4%), Pernambuco (1,8%), Região Nordeste (0,4%) e Goiás (0,1%). Santa Catarina teve variação nula (0,0%). Quando comparado ao mesmo período de 2016, houve alta em 13 dos 15 locais. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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4 Selic pode ficar ainda mais baixa com implementação da TLP

A taxa de juros de equilíbrio da economia brasileira pode ficar até 2,2 pontos percentuais menor quando a Taxa de Longo Prazo (TLP) estiver totalmente implementada, o que se espera que aconteça num prazo de até cinco anos, conforme cálculos de departamentos econômicos de bancos. Dessa forma, a Selic poderá testar patamares ainda mais baixos que o previsto pelo mercado financeiro, que hoje trabalha com juro de até 6,5% já para o ano que vem. A TLP foi aprovada em setembro como substituta da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - juro que corrige empréstimos do BNDES e que está atualmente em 7% ao ano. Mesmo que a migração completa de uma taxa para a outra leve algum tempo, os efeitos positivos sobre a política monetária devem ser sentidos já nos próximos meses, quando se espera que a Selic esteja no mesmo patamar que a TJLP - ou mesmo abaixo dele. A importância da aprovação da TLP se dá porque essa taxa permitirá uma redução drástica do subsídio implícito nos empréstimos concedidos pelo BNDES. Cerca de metade do crédito total do sistema tem custo ou condições de oferta diferentes do crédito livre. Dessa forma, uma parcela relevante do crédito praticamente não reage às decisões de política monetária. E isso acaba exigindo que o juro do crédito livre fique mais alto, apenas para "compensar" a insensibilidade do crédito direcionado. O efeito colateral disso é um maior custo de financiamento à economia como um todo, o que reduz o PIB potencial e, por consequência, exige condições financeiras mais apertadas para que a inflação não escape da meta. Ou seja, uma taxa estrutural de juros mais elevada para que se cumpra a meta de inflação. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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5 FGV: 6 de 7 capitais registraram inflação no início de outubro

Seis das sete capitais avaliadas pela FGV registraram inflação na primeira medição de outubro. Apenas o Rio de Janeiro registrou queda no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) no período, de 0,10%. Em Belo Horizonte, o IPC-S teve alta de 0,36% na primeira leitura de outubro, vindo de aumento de 0,22% no fim de setembro. Em Recife, a taxa passou de 0,27% para 0,34% de elevação. Na capital paulista, o IPC-S deixou a deflação de 0,04% para subir 0,20% na leitura inicial de outubro. O grupo hortaliças e legumes subiu 0,16% depois de uma deflação de 7,22% e, desta forma, reverteu o sinal do grupo alimentação (-0,43% para 0,02%), um dos principais responsáveis até então por manter a inflação comportada. Em Porto Alegre, os preços foram de queda de 0,24% para incremento de 0,02%, influenciados por vestuário (de 0,28% para 0,84%) e habitação (-0,93% para -0,42%). Em Salvador, o IPC-S saiu de 0,17% para 0,28% de alta. No caso de Brasília, o índice de preços passou de 0,20% para 0,19% de elevação, influenciado especialmente por vestuário, que caiu 0,41% após a alta de 1,38% na medição anterior. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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6 Combustível e alimentos puxam elevação do IGP-DI

A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu de 0,24% em agosto para 0,62% em setembro - a maior taxa desde dezembro de 2016 (0,83%). Mesmo com a alta no mês passado, o indicador acumula deflação de 2,03% no ano e de 1,04% em 12 meses. Itens agrícolas e combustíveis mais caros no setor atacadista levaram ao resultado, segundo o superintendente-adjunto para Inflação do Ibre-FGV, Salomão Quadros. No caso de combustíveis, o comportamento é resultado da mudança na postura da Petrobras de reajustes mais frequentes nos preços dos derivados de petróleo. Ele afirmou que chegou ao fim o período de alimentos mais baratos de forma generalizada no atacado, como ocorreu em julho e agosto. O indicador deve subir nos próximos meses, mas ele não acredita que a taxa ultrapasse 1%. No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa o setor atacadista e tem 60% de peso nos IGPs, a inflação saltou de 0,26% para 0,97% entre agosto e setembro. A variação no segmento combustíveis e lubrificantes para produção passou de -0,23% para 0,55% no período. A influência de itens agrícolas também foi intensa. (Valor Econômico – 10.10.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o pregão do dia 09 sendo negociado a R$3,1656 e fechou o dia a R$3,1851 — variação de +0,62%. Hoje (10), começou sendo negociado a R$3,1737 — variação de -0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,1652, variando -0,27% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.10.2017 e 10.10.2017)


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Internacional

1 Paraguai importou de Itaipu apenas 15,6% em setembro e 13,8 % no acumulado

O relatório oficial da produção da Itaipu Binacional destaca que, no mês passado, o complexo paraguaio-brasileiro gerou 7.096.000 MWh, e que dessa quantidade 3.876.000 MWh vieram das unidades de 50 Hz. O parque de máquinas de Itaipu tem dez unidades de 50 Hz e 10 de 60 Hz. Os dados fornecidos pelo material destacam que, no período de referência, a ANDE retirou da usina binacional 1.106.000 MWh, ou seja, 15,6%. A informação da binacional acrescenta que, nos primeiros nove meses do ano, a produção acumulada da planta é de 70.001.000 MWh, e que nesse período foi fornecido aos ANDE 9.651.000 MWh, ou 13,8 % da produção acumulada. A partir desses registros, de acordo com o artigo XIII do Tratado de Itaipú, pode inferir-se que 35.000.500 MWh pertencem ao Paraguai. Se, durante o período de nove meses, o Sistema Interligado Nacional do Paraguai utilizou apenas 9.651.000 MWh (27%), a segunda conclusão que cai em peso é que nosso país cedeu ao Brasil 25.439.500 MWh (73%) em troca de "compensação" "O que apenas transporta US$ 9/MWh, que o destinatário exclusivo da cessão paraguaia deve pagar sobre o custo unitário da Itaipu, que em 2016 se aproximou de US $ 35 / MWh. (ABC Color – Paraguai – 08.10.2017)

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2 Argentina: Câmara dos Deputados de Jujuy aprova Lei Provincial 6.023 de GD de Energia Renovável

A Câmara dos Deputados de Jujuy, cidade de Caucharí, Argentina, aprovou a lei provincial para criar um regime de geração de energia de baixa tensão através de fontes renováveis que beneficiará os usuários da rede elétrica local. A busca a produção de "energia limpa" em pequena escala através de fontes renováveis como a alternativa para uma geração próxima ao usuário. "O objetivo principal nova lei é criar um regime para a geração de energia renovável de baixa tensão, que irá beneficiar os usuários rede elétrica Jujuy", explicou o legislador radical Fabián Tejerina. Ele acrescentou que os usuários "se transformarão em geradores de energia", porque "a idéia é substituir energia convencional". O objetivo é que cada usuário da rede elétrica tenha a possibilidade de ser um gerador de energia e alcançar o autoconsumo. Um dos artigos da lei indica que todos os usuários finais de energia elétrica que têm equipamentos para geração de energia a partir de fontes renováveis poderão injetar energia na rede de distribuição com a qual eles tenham contratado seu serviço. Além disso, os usuários poderão vender de forma privada a energia produzida em um mercado alternativo que não seja na rede de distribuição contratada, de acordo com as regras estabelecidas pela Superintendência de Serviços Públicos e Outras Concessões, autoridade de aplicação. A lei ainda indica que não estão sujeitos a esta lei os grandes consumidores do mercado livre da eletricidade e grandes demandas de clientes prestadores de serviço público, que são demandas de energia igual ou superior a 300 KW. (Inversor Energético – Argentina – 09.10.2017)

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3 Argentina: Parque Solar em Caucharí vai gerar 300 MW por investimento de US$ 480 mi

O maior parque de energia solar da América Latina iniciará a construção na cidade de Caucharí, na província de Jujuy, e terá uma capacidade instalada de 300 megawatts. O parque poderá abastecer cerca de 100 mil casas com um investimento em torno de US$ 480 milhões da China e do bono verde assinado em Nova York por investidores internacionais no último mês de setembro. "A cadeia de políticas ativas focadas na construção de uma estrutura produtiva e econômica inovadora nos permite afirmar que Jujuy está passando por um estágio histórico de democratização energética", disse o governo provincial. O início dessa grande obra de infraestrutura energética localizada em uma das áreas com maior radiação solar no planeta gerará 600 empregos diretamente e aproximadamente 1.000 empregos indiretos, mas também abrirá as portas para a participação de fornecedores locais, aspecto o que garante o protagonismo das empresas e prestadores de serviços da Jujuy.O parque solar terá uma dimensão de 700 hectares, equivalente em superfície à metade de toda a cidade de Buenos Aires, e localizado em uma das áreas com maior radiação solar do planeta, com ótimas condições de frio e vento, para a geração de energia e conservação de 1,2 milhões de painéis solares a serem importados da China. Diante da futura obra, na área já foi realizada o traçado que levará ao local onde o parque solar será erguido, distante 52 quilômetros da rota provincial 70B. (Inversor Energético – 09.10.2017)

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4 ABB fornece inversores para usina solar de 246 MWp da Acciona no Chile

A ABB anunciou na semana passada que forneceu 60 inversores, modelo ABB PVS800-IS com 3,6 MW de capacidade, para uma usina solar de 246 MWp no Chile. Controlado pelo grupo de infra-estrutura espanhol Acciona, o parque fotovoltaico El Romero está localizado no deserto do Atacama. A instalação tem potencial de gerar 493 GWh de energia limpa por ano, o suficiente para atender a demanda de 240 mil casas e compensar a emissão de 473 mil toneladas métricas de CO2 anualmente, disse a ABB. Cada unidade fornecidas abriga de dois a três inversores centrais modelo PVS800 e são estações projetadas para energia fotovoltaica de vários MW. A solução all-in-one, como é chamada, também incluiu 60 transformadores de tipo seco de 3,6 MVA, painel de controle compacto ABB SafePlus CCV SF6 e o controlador de usinas de energia ABB para monitorar a usina solar, observou a empresa. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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5 Enel venderá participação majoritária de 1,7 GW no México por US$ 1,35 bi

A Enel Green Power fechou um acordo de com a investidora canadense CDPQ e a mexicana CKD IM para vender 80% de parte do seu portfólio de ativos de energia renovável no México, totalizando 1.700 MW. A negociação envolve uma holding mexicana recém-formada, que passou a ser proprietária de oito sociedades de propósito específico (SPE). Com a operação, a companhia reduz presença no México ao mesmo tempo que amplia a participação no Brasil, com novos projetos de energia renovável ou aquisição de empreendimentos. A companhia de energia renovável receberá US$ 340 milhões pela participação de 80% na nova holding. A parcela restante do valor do negócio, de US$ 1,01 bilhão, representa o financiamento concedido à SPE pelos compradores. De acordo com a Enel, o valor do empreendimento é estimado em US$ 2,6 bilhões, com o valor patrimonial de aproximadamente US$ 400 milhões. As SPEs possuem três usinas em operação, com capacidade total de 429 MW, e cinco em construção, totalizando 1.283 MW. Os ativos serão desenvolvidos, construídos e operados pela EGP com contratos de compra de energia de longo prazo. A transação aguarda o aval das entidades antitruste locais e deve ser concluída até o final do ano. Com o negócio, o grupo Enel espera reduzir sua dívida líquida consolidada em cerca de US$ 1,9 bilhão. (Brasil Energia – 09.10.2017)

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6 Portugal: Grupo ISQ fecha contrato com a maior usina termo solar do Mundo, em Marrocos

O ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade foi contratado para prestar serviços para participar na construção da maior central termo solar do Mundo, em Marrocos. “O ISQ foi contratado para prestar serviços de Controle Não Destrutivo (CND) na maior Central de energia termo solar do Mundo que está a ser construída em Marrocos”, diz um comunicado hoje divulgado pelo ISQ. “Espera-se que o complexo, ao térmico de sua construção, seja capaz de fornecer eletricidade a mais de um milhão de pessoas”. O projeto Noor é a peça principal do plano definido por Marrocos para em 2020 ter 42% da sua energia proveniente de fontes renováveis. O Noor, localizado em Ourzazate, Marrocos, integra dois processos inovadores e distintos de produção de energia pela via solar. Conforme adianta Pedro Matias, presidente, do ISQ, “o processo denominado ‘Torre Solar’ e o processo de ‘Coletores cilíndricos parabólicos’ são ambos os processos que utilizam a energia solar como fonte primária para o aquecimento de um sistema fechado de fluido térmico o qual é aquecido até temperaturas da ordem dos 500 graus Celsius e depois é utilizado para a produção de vapor que é expandido num ciclo térmico convencional”. O ISQ é uma entidade privada, independente, com sede em Portugal, que disponibiliza serviços de engenharia, consultoria técnica, inspeções técnicas, ensaios e testes e que desenvolve também atividades de I&DT (investigação & desenvolvimento de tecnologia) e inovação. (Jornal Econômico – Portugal – 10.10.2017)

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7 Incêndios deixam 114 mil residências sem energia elétrica na Califórnia

O governo da Califórnia decretou nesta segunda-feira (9) estado de emergência na região do vale de Napa, no norte do Estado, que passa por incêndios florestais ainda fora de controle que já deixaram 10 pessoas mortas. As chamas, que começaram nas reservas naturais, avançaram nos últimos dias com ventos de 80 km/h e chegaram às cidades. Mais de 1.500 imóveis comerciais e residenciais foram destruídos e 20 mil pessoas, desalojadas. Segundo as autoridades californianas, ao menos 14 focos de incêndio concentrados em uma faixa de 300 km de extensão estão sob combate na região. Nenhum deles ainda foi controlado. A área afetada pelas chamas chega a 176 km² e ao menos 114 mil residências estão sem energia elétrica. A fumaça espessa dos incêndios pode ser avistada de San Francisco, a quase cem quilômetros do vale de Napa. (Folha de São Paulo – 09.10.2017)

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8 Casa Branca reduz regulação ambiental de usinas elétricas e exalta uso do carvão

O governo Donald Trump iniciará nesta terça-feira, 10, o processo para desmantelar regras ambientais adotadas por Barack Obama para reduzir as emissões de gases poluentes das usinas de eletricidade do país, em especial as que são movidas a carvão. Com a medida, o presidente cumpre uma de suas principais promessas aos eleitores dos Estados produtores de carvão, nos quais ele venceu na disputa de novembro. “A guerra contra o carvão chegou ao fim”, declarou nesta segunda-feira, 9, o secretário de Proteção Ambiental, Scott Pruitt, em Kentucky, o terceiro maior produtor carbonífero dos EUA, onde Trump ganhou com 62,5% dos votos. O presidente obteve a preferência de 70% dos eleitores de Wyoming, Estado líder no setor, e de 68,7% na Virgínia Ocidental, o segundo maior produtor. O plano que o atual governo pretende revogar prevê que, até 2030, as usinas de energia terão de cortar suas emissões em 32% em relação aos patamares de 2005. Adotada em 2015, a regulamentação foi suspensa pela Suprema Corte, no início de 2016, e ainda não foi implementada. Com isso, fica afastada a possibilidade de redução mais ambiciosa nas emissões poluentes dos EUA. De qualquer maneira, os autores da análise afirmaram que a decisão de Trump ainda enfrentará “vários anos” de processo regulatório e disputas judiciais. (O Estado de São Paulo – 09.10.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre. "A energia renovável variável". Valor Econômico. São Paulo, 10 de Outubro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL. “Império do sol”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de outubro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Lucas Morais, Paulo Cesar do Nascimento e Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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