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IFE: nº 4.414 - 27 de setembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Segunda fase de audiência sobre contratos de comercialização é aprovada
2 Aneel: Decisão que altera condições de migração de CGHs para GD é adiada
3 Ministro diz em audiência que a “Aneel falou em aumento de tarifa sem conhecer modelagem de venda da Eletrobras”
4 Modelo para privatizar distribuidoras da Eletrobras fica pronto quinta
5 MME: processo de descotização da energia de usinas da Eletrobras deve acontecer simultaneamente à privatização
6 MME: vale mais a pena ter uma menor participação em empresa que tem maior valor
7 MME ainda está em desacordo com a equipe econômica sobre a manutenção pela União de uma “golden share” na Eletrobras
8 Eletrobras: Deputados criticam privatização e apontam riscos à soberania e ao meio ambiente

Empresas
1 CEA: Aneel concede aval para adiar devolução de R$ 36,4 milhões à CCC
2 Eletropaulo: Consumo na área da empresa deve crescer 1% em 2017, estima Fitch
3 Eletropaulo: Ficth explica fundamentos dos Ratings da companhia
4 Enel: Empresa vai usar helicóptero para inspecionar rede elétrica na região Serrana do RJ
5 CEA: Audiência pública discute falhas no serviço de energia elétrica em Santana, no AP
6 Cteep: Obras em subestação de energia provocaram apagão em SP, diz companhia
7 Abengoa Bioenergia Brasil: Pedido de recuperação judicial é requerido
8 AES Eletropaulo: Investimentos de R$ 51 milhões em rede subterrânea de 13 km

9 Cepisa (PI): Aprovado reajuste tarifário

10 Ceal (AL): Reajuste tarifário é aprovado

Leilões
1 Leilão de quatro hidrelétricas da Cemig arrecada R$ 12,13 bi
2 Hidrelétrica Jaguara é arrematada com ágio de 13,59% pela Engie Brasil
3 Hidrelétrica Miranda é arrematada com ágio de 22,43% pela Engie Brasil

4 Hidrelétrica Volta Grande é arrematada com ágio de 9,84% pela Engie Brasil

5 Hidrelétrica São Simão é arrematada com ágio de 6,51% pela chinesa SPIC Pacific Energy

6 Vencedora de usina de São Simão reitera compromisso com o Brasil

7 STF: Dias Toffoli nega pedido da Cemig para suspender leilão de usinas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Liquidação financeira do MCSD relativa a agosto conta com 100% de adimplência
3 Consultoria Thymos Energia: Falta de chuva levará a R$ 300 o preço do MWh

4 Consultoria Thymos Energia: Importação de energia aliviaria apenas 5% do aumento

5 Instituto Acende Brasil: Situação do nordeste estaria pior caso não dispusesse de energia eólica

6 Eletropaulo: Bairros de SP têm blecaute de 20 minutos e afeta 600 mil pessoas

Meio Ambiente
1 Indígenas ocupam escritório da Norte Energia em Altamira, no sudoeste do Pará

Energias Renováveis
1 AES Tietê anuncia acordo para aquisição de complexo solar de 180 MWp
2 Aneel libera fotovoltaicas da Pirapora Renováveis para operação comercial

Gás e Termelétricas
1 ANP: Áreas são oferecidas em MS para exploração de petróleo e gás natural
2 New Fortress Energy: Usina térmica de 1,3 GW é comprada da Bolognesi
3 TBG: Novo contrato será no regime de entrada e saída

Economia Brasileira
1 Investimento direto mantém crescimento
2 Déficit primário atinge R$ 16, 3 bi em agosto apesar de arrecadação maior, dizem analistas

3 A TLP entra em cena e a TJLP cola na Selic
4 FGV: Confiança do comércio avança em setembro após 4 quedas seguidas
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Usina Hidrelétrica San José tem avanço de 85%
2 Colômbia: Ministério de Energia regulamenta Lei 1715 para promoção de renováveis
3 Argentina: 4 empresas disputam primeira fase de construção de duas estações, de US$ 50 mi
4 Paraguai: ANDE fecha contrato bilateral de 10 anos com a Aleaciones Yguazú por US$ 2,7 mi anuais
5 Universidade de Columbia: Evaporação pode ser usada para produzir 70% da energia dos EUA

6 Porto Rico permanece quase que totalmente sem energia elétrica


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Segunda fase de audiência sobre contratos de comercialização é aprovada

A Diretoria da Aneel aprovou hoje (26/9), durante Reunião Pública da Diretoria, resultado da 1º fase da Audiência Pública Nº 86/2016 que discutiu o aprimoramento da Resolução Normativa Nº 323/2008 sobre procedimentos para a informação, registro, aprovação e homologação pela ANEEL dos contratos de comercialização. O objetivo da primeira fase foi aprovar um critério geral, além de aprimorar o processo de controle dos contratos de comercialização, com definição dos critérios para a forma de controle mais adequada a cada tipo de contrato. Na segunda fase, a proposta é alterar o submódulo 11.1 do Procedimento de regulação tarifária (PRORET), a fim de inserir incentivo regulatório que motive as distribuidoras supridas a prestar tempestivamente as informações devidas. Outro objetivo é automatizar o processo de elaboração do Contrato de Comercialização de Energia com o Agente Supridor (CCE500SUP), de forma que os dados sejam informados pela distribuidora suprida à ANEEL mediante canal na internet vinculado a um sistema dedicado à elaboração dos contratos e a consolidação e validação dos dados para fins de realização do processo tarifário. Os interessados deviam enviar as contribuições no período de 27/9 a 10/11/17 para o e-mail: ap086_2016_fase2@aneel.gov.br ou para o endereço ANEEL. (Aneel – 26.09.2017)

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2 Aneel: Decisão que altera condições de migração de CGHs para GD é adiada

A Aneel decidiu adiar a votação sobre o aprimoramento da resolução 482, que deliberaria sobre a potência de empreendimentos aptos para pleitear ingresso a geração distribuída. A intenção da Aneel é permitir que haja um regramento de modo que projetos que estejam contratados não migrem para a GD. De acordo com a Aneel, esse movimento não seria salutar e não fomentaria novos negócios. A agência quer que a GD seja solicitada, no caso da fonte hídrica, por novas CGHs e não por projetos já existentes. Na reunião, agentes mostraram seu temor caso a decisão da agência fosse retroativa e por outro lado o impacto que a permissão simples poderia causar na distribuição. A proposta da agência é a de permitir que os projetos hídricos de até 3 MW e as demais fontes até 5 MW que já estejam na GD continuem, de forma a não legislar sobre o passado. Inicialmente a votação seguia para que a proposta do diretor relator Reive Barros fosse aceita, mas o diretor geral da Aneel Romeu Rufino pediu vistas, suspendendo o processo. Ele alegou ter dúvidas quanto ao tema. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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3 Ministro diz em audiência que a “Aneel falou em aumento de tarifa sem conhecer modelagem de venda da Eletrobras”

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse em audiência pública no Senado que a Aneel se manifestou sobre a possibilidade de aumento de tarifas com a retirada da energia das hidrelétricas do sistema de cotas “sem conhecimento completo da modelagem proposta” para a privatização da Eletrobras. O preço nominal das cotas, disse o ministro, é barato, mas quando o consumidor assume custos agregados, como o risco hidrológico, ele paga um preço muito próximo, e algumas vezes até maior, que o custo de outros contratos negociados no mercado regulado. A Aneel sinalizou, após simulações em diferentes cenários de preços, que a chamada descotização trará impacto significativo às tarifas dos consumidores do mercado regulado. A recontratação pelas distribuidoras dessa energia pode levar, no pior cenário, a um efeito tarifário entre 5,3% e 16,7%, considerando a participação das cotas na cesta de contratos das empresas. Nota técnica da agência conclui que, “a menos que o preço de mercado seja menor do que R$ 75,32/MWh, haverá um aumento tarifário, caso haja a descotização”. Desde que anunciou as linhas gerais da proposta de venda do controle da estatal, o governo tem garantido que a descotização, que é um primeiro passo para a venda do controle da empresa, vai reduzir as tarifas para o consumidor. Coelho insistiu que essa energia será retirada das cotas ao longo do tempo. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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4 Modelo para privatizar distribuidoras da Eletrobras fica pronto quinta

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, informou que receberá do BNDES os estudos finais sobre a privatização das seis distribuidoras do grupo Eletrobras na próxima quinta-feira. Segundo ele, os documentos vão estabelecer o cronograma e o chamado “valuation” das subsidiárias de distribuição, que indicará a avaliação dos ativos para a licitação. Coelho Filho afirmou que o trabalho do BNDES vai sinalizar se o leilão será realizado até o final deste ano, como prevê o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ou se ficará para os primeiros meses de 2018. Ele rebateu as críticas feitas por senadores de que a Eletrobras está sendo privatizada no momento de desvalorização. “Não estamos propondo vender a companhia na bacia das almas ou a preço de banana”, afirmou ao participar de audiência pública promovida pelas comissões de Serviços de Infraestrutura e Assuntos Econômicos, do Senado. (Valor Econômico – 26.09.2017)

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5 MME: processo de descotização da energia de usinas da Eletrobras deve acontecer simultaneamente à privatização

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reiterou que o processo de descotização da energia produzida por usinas antigas da Eletrobras deve acontecer simultaneamente à privatização da empresa. “A descotização não será feita de uma só vez para evitar impacto tarifário, mas achamos que em quatro ou cinco anos é tempo suficiente. Assim, a recontratação poderá ser feita de forma ordenada pelas distribuidoras”, diz ministro. O regime de cotas foi instituído pela polêmica Medida Provisória 579/2012, para reduzir o custo das tarifas via renovação antecipada dos contratos. O ministro explicou que somente a Eletrobras teve 14 hidrelétricas que migraram para a nova modalidade de contrato, com remuneração reduzida baseada apenas nos custos de operação e manutenção. Com o reestabelecimento dos níveis de remuneração, via processo de descotização, o governo pretende receber um bônus de outorga bilionário. Os recursos serão levantados pela companhia com a emissão de papéis até que seja diluído o controle da União. (Valor Econômico – 26.09.2017)

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6 MME: vale mais a pena ter uma menor participação em empresa que tem maior valor

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reforçou que o governo poderá vender parte de suas ações da Eletrobras se a emissão não cumprir o objetivo de reduzir a participação ao ponto de levar à perda do controle. “O que vai agregar valor à Eletrobras é o fato de a gestão sair da mãos do público e ir para o privado”, afirmou o ministro. Segundo ele, não há definição se a mudança na lei, necessária para cumprir o plano de privatização, será enviada pelo governo ao Congresso Nacional por medida provisória ou projeto de lei. O ministro afirmou que, para o governo, vale mais a pena ter uma menor participação em empresa que tem maior valor de mercado do que ser controlador de uma companhia deficitária e ineficiente, se referindo à Eletrobras. (Valor Econômico – 26.09.2017)

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7 MME ainda está em desacordo com a equipe econômica sobre a manutenção pela União de uma “golden share” na Eletrobras

Em fase final para a definição da modelagem para a privatização da Eletrobrás, o MME ainda está em desacordo com a equipe econômica sobre a manutenção pela União de uma “golden share”, um tipo de ação especial com poder de veto nas decisões estratégicas da companhia. Na terça-feira, 26, em audiências públicas no Senado e na Câmara dos Deputados, o ministro Fernando Coelho Filho defendeu que essa prerrogativa continue com o governo após a privatização e disse que o detalhamento para o processo de saída da União do controle da empresa será entregue ao presidente Michel Temer nos próximos dias. “Defendemos a manutenção de uma golden share no caso da Eletrobrás, e algum tipo de prioridade para os funcionários da empresa na compra das novas ações”, reafirmou o ministro. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no entanto, seria contra essa ação especial e chegou a consultar o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de se desfazer das golden shares que o Estado ainda tem, por exemplo, na Vale e a na Embraer. “O ministro Meirelles tem essa preocupação de que a golden share possa reduzir a atratividade para os investidores, mas acredito que no caso da Eletrobrás esse instrumento se justifica”, acrescentou Coelho Filho. A privatização da estatal deve ocorrer pela diluição do capital do governo na empresa, após uma grande emissão de novas ações a ser realizada no primeiro semestre de 2018. “Trabalhamos para que União não tenha que se desfazer de ações na Eletrobrás. A União venderá ações apenas se, após aumento de capital, ainda permanecer no controle da empresa”, acrescentou. Coelho Filho garantiu ainda que a modelagem preparada pelo governo evitará que o controle da empresa passe para as mãos de um grupo estrangeiro. (O Estado de São Paulo – 26.09.2017)

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8 Eletrobras: Deputados criticam privatização e apontam riscos à soberania e ao meio ambiente

A privatização da Eletrobras foi criticada nesta terça-feira (26) por deputados de vários partidos em audiência com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. No debate, organizado por seis comissões da Câmara, o ministro apontou a performance operacional, o elevado endividamento e a fragilidade de governança como justificativas para a venda da estatal que controla o setor elétrico brasileiro. Segundo ele, a Eletrobras corre risco de perder relevância na expansão da geração de energia no País, apresenta atraso significativo nas obras de linhas de transmissão, registra quedas sucessivas no patrimônio líquido (de R$ 77,2 bilhões para R$ 44 bilhões nos últimos 6 anos), além de ter os prejuízos agravados pela MP 579. Fernando Coelho Filho afirmou que o modelo de privatização busca "eficiência e competitividade" da empresa e vai manter o poder de veto (via golden share) da União em questões estratégicas. "A ideia central é fazer por meio de uma diluição da participação da União. Nós queremos colocar os ativos dentro da Eletrobras que, mesmo privatizada, terá como um de seus maiores acionistas o governo brasileiro, com uma participação muito presente na questão das decisões da empresa. Porém, sob uma governança de empresa privada", explicou. O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) apresentou slides para denunciar “riscos à soberania nacional, ao meio ambiente, ao mercado e ao bolso do consumidor”, com a privatização. A principal preocupação de Quintão é com Furnas. Preocupado com o futuro da Chesf, o deputado Danilo Cabral (PSB-PE) disse ver riscos de "privatização” dos rios brasileiros. "Os nove governadores do Nordeste, a despeito de todas diferenças políticas que temos, se manifestaram contra a privatização da Eletrobrás e da Chesf. Não permita que esse patrimônio do Nordeste brasileiro seja entregue dessa forma", disse. Deputados também disseram haver risco de desnacionalização do setor elétrico nacional, com a venda da Eletrobras. (Agência Câmara – 26.09.2017)


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Empresas

1 CEA: Aneel concede aval para adiar devolução de R$ 36,4 milhões à CCC

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) recebeu nesta terça-feira, 26 de setembro, o aval do órgão regulador para postergar para 2018 a devolução de R$ 36,4 milhões, a preços de 1º de junho de 2017, à Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O valor representa um lucro indevido que a empresa aferiu com contratos de compra e venda de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) no período de janeiro de 2015 a julho de 2015. O lucro ocorreu porque a CEA se viu obrigada a liquidar no mercado spot contratos de energia firmados em leilão por conta do atraso na interligação do estado do Amapá. Porém, essa liquidação deveria ser neutra para empresa. Como houve lucro na operação, a Aneel determinou que a concessionária de energia devolva esse valor à CCC. A CCC é um fundo utilizado para custear custos com a compra de combustível para atendimento ao Sistema Isolado. Contudo, a CEA passa por dificuldades financeiras e operacionais. A empresa argumentou que a devolução dos recursos colocaria em risco o abastecimento elétrico de regiões do estado do Amapá. O desembolso deveria acontecer entre setembro e dezembro deste ano, conforme despacho Aneel n 2.373/2017. Compreendendo que a situação merecia um tratamento diferenciado, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica entendeu que seria de interesse público o adiamento da devolução dos recursos, evitando assim novos transtornos para a população local. Ficou decidido pela diretoria da Aneel que os valores serão devolvidos pela CEA em duodécimos a partir de 2018, atualizado pela taxa Selic. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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2 Eletropaulo: Consumo na área da empresa deve crescer 1% em 2017, estima Fitch

A agência de classificação de risco Fitch afirmou os ratings da AES Eletropaulo em ‘BB’ para os IDRs (risco de default do emissor) em moedas estrangeiras e nacional e rating nacional de longo prazo ‘AA-(bra)’, conforme comunicado divulgado na última segunda-feira, 25 de setembro. A agência aposta em um cenário promissor para a empresa nos próximos anos. A Fitch acredita que o consumo de energia na área de concessão da Eletropaulo apresentará melhoras a partir de 2017, com crescimento de 1% e de 2% para 2018 e 2018, o que aumentará a geração de caixa operacional da companhia, como resultado da ligeira melhora da economia local. No primeiro semestre de 2017, o consumo na área de concessão da Eletropaulo diminuiu 0,3% frente ao mesmo período do ano anterior, com queda de 3,2% e de 4,7% em 2016 e 2015, respectivamente. A desaceleração da economia também tem prejudicado a empresa em termos de aumento de inadimplência, além de elevadas perdas de energia, que atingiram 9,6% no período de 12 meses encerrado em junho de 2017, ainda acima do limite regulatório de 9,4%. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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3 Eletropaulo: Ficth explica fundamentos dos Ratings da companhia

Segundo a agência Ficth, a Eletropaulo apresenta sólido perfil financeiro, com alavancagem modera e posição de liquidez administrável, além do alongado cronograma de vencimento da dívida. A expectativa da Fitch é que o fluxo de caixa livre da companhia fique negativo nos próximos dois anos, em cerca de R$ 450 milhões a R$ 550 milhões em 2017 e 2018, respectivamente, em função da elevada necessidade de investimentos. “A eficiência operacional da Eletropaulo, medida pelos indicadores de qualidade baseados na duração e na frequência das interrupções de fornecimento de energia, os quais estão atualmente acima dos níveis regulatórios, demanda fortes investimentos para que retorne a patamares aceitáveis”, diz em relatório. A empresa deverá investir R$ 2,9 bilhões entre 2017 e 2019. A Fitch acredita que a alavancagem líquida da Eletropaulo permanecerá em patamares moderados nos próximos três anos, entre 2,5 vezes e 3,0 vezes. No período de 12 meses encerrado em junho de 2017, a companhia reportou índice dívida total/Ebitda de 3,9 vezes, enquanto a relação dívida líquida/Ebitda foi de 2,8 vezes, frente a 4,5 vezes e 3,1 vezes, respectivamente, em 2016. A Fitch disse que não acredita que itens não-recorrentes, como a discussão com o regulador relacionada à diferença sobre a base de seus ativos adotada no segundo ciclo de revisão tarifária e a dívida relativa ao crédito envolvendo a Eletrobrás e a Cteep impactarão negativamente a geração de fluxo de caixa da Eletropaulo. Se estes itens se concretizarem, a agência reverá suas projeções. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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4 Enel: Empresa vai usar helicóptero para inspecionar rede elétrica na região Serrana do RJ

A Enel Rio promoverá ao longo desta semana uma inspeção aérea em trechos da rede na região Serrana do estado do Rio. O serviço será executado por meio de um helicóptero equipado com aparelhos eletrônicos de alta tecnologia que irá sobrevoar cidades da região fluminense. O intuito da iniciativa é obter uma visão aérea das linhas de transmissão e redes de média tensão, localizadas em pontos afastados dos centros urbanos, onde os carros da companhia não conseguem acessar para verificar necessidades de manutenção e identificar pontos para realização de poda de árvores. Através deste tipo de inspeção, a companhia poderá reunir informações e direcionar melhor o trabalho das equipes, melhorando a qualidade do fornecimento de energia. Apenas na Região Serrana, serão 1,5 mil quilômetros inspecionados e R$ 3,5 milhões investidos durante a execução do projeto. A aeronave é equipada por uma câmera de alta resolução que filma todo o trajeto por um aparelho de tecnologia LIDAR (da sigla inglesa Light Detection And Ranging), além de um equipamento termográfico. Com a câmera, pode-se registrar possíveis problemas na rede de diversos ângulos diferentes. Por meio de tecnologia LIDAR, será possível detectar a distância exata entre a vegetação e os condutores elétricos, por exemplo. Já com a câmera termográfica, será possível verificar a temperatura de conexões e equipamentos. Em terra, uma equipe da distribuidora recebe todas as informações geradas pelo helicóptero e, dessa forma, consegue realizar os serviços na rede com precisão. O helicóptero opera em altitude segura, garantindo a confiabilidade das manobras. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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5 CEA: Audiência pública discute falhas no serviço de energia elétrica em Santana, no AP

As constantes reclamações de moradores sobre o fornecimento de energia e a falta de iluminação em Santana, foram pautas de uma audiência pública realizada nesta terça-feira (26), na Câmara Municipal. A cidade fica a 17 quilômetros de Macapá e é o segundo maior município do Amapá. Nas últimas duas semanas, foram registradas cerca de 60 quedas de energia por dia. Moradores do bairro Paraíso chegaram a protestar queimando pneus. Na ocasião, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que uma pane na subestação comprometeu o fornecimento. As falhas no serviço foram discutidas no plenário, que contou com a presença do gerente regional da Eletronorte, Elton Valentim, vereadores e representantes de bairros e distritos. Entre as presenças mais aguardadas, estava a do representante da CEA, que não compareceu. A estatal informou que não foi convidada oficialmente para o debate. Durante o debate, o gestor da Eletronorte reforçou que a responsabilidade pela falta de energia em Santana é da CEA. “A falta de energia é ocasionada por problemas nos transformadores. É um erro muito antigo de descontinuidade e de distribuição de investimentos. Viemos aqui tirar as dúvidas dos moradores sobre as responsabilidades de competência. A solução tem que vir da companhia de distribuição”, reforçou. A presidente da Câmara Municipal, a vereadora Helena Lima (PRP), explicou que outras audiências serão realizadas e que a participação da CEA é fundamental. Os assuntos debatidos serão utilizados para futuras cobranças com o propósito de melhorar o fornecimento de energia, completou. “A partir dos esclarecimentos da Eletronorte, nós temos condições de tomar uma outra iniciativa e cobrar o que for de competência de ambas entidades responsáveis para ver se melhora o fornecimento de energia no município, fato que vem causando grandes problemas para a população santanense”, enfatizou. (G1 – 26.09.2017)

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6 Cteep: Obras em subestação de energia provocaram apagão em SP, diz companhia

Obras de digitalização na subestação de energia Milton Fonasaro da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) ocasionaram um apagão no fim da manhã desta segunda-feira (26) em diversas áreas de São Paulo, atingindo o sistema de trens e Metrô, Trólebus e cruzamentos semafóricos, disse a empresa ao SP2. O problema foi registrado às 10h24 na subestação Milton Fornasaro, localizada nas proximidades do Complexo Viário do Cebolão, entre as marginais Pinheiros e Tietê e o acesso à Rodovia Castello Branco. Dados do ONS indicam que a falha interrompeu o fornecimento de energia para diversas áreas da capital, durante 13 minutos. A energia foi restabelecida às 10h46. Ao todo, 600 mil pessoas ficaram no escuro, de acordo com a AES Eletropaulo. Cerca de 76 cruzamentos semafóricos foram afetados, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Em nota, a empresa afirma que "continua trabalhando para reestabelecer as falhas". Ainda de acordo com a Eletropaulo, a Zona Oeste foi a mais atingida, principalmente os bairros da Lapa, Pinheiros, Butantã, Vila Madalena, Sumaré e Jaguaré. Mas houve registro de queda de luz também em áreas da Zona Sul, como Brooklin e Santo Amaro, Zona Norte, como Tucuruvi, e até em cidades da Grande São Paulo, como Cajamar, Osasco e Santo André. O problema também prejudicou o funcionamento dos transportes públicos. O Metrô informou que, por volta das 10h24, devido a um problema externo de alimentação elétrica, houve redução de velocidade nos trens das linhas 1-Azul e 2-Verde. Às 12h30, a situação já havia sido normalizada. (G1 – 26.09.2017)

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7 Abengoa Bioenergia Brasil: Pedido de recuperação judicial é requerido

A Abengoa Bioenergia Brasil (ABBR), braço sucroenergético do conglomerado espanhol Abengoa, entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira (25), informou nesta terça-feira a empresa, em nota. O pedido, que se soma outros do gênero de companhias do setor no Brasil, foi protocolado no Foro de Santa Cruz das Palmeiras, no interior do Estado de São Paulo. Em operação no Brasil desde 2007, a ABBR opera três usinas no interior paulista, uma em Pirassununga e outra em São João da Boa Vista e uma terceira em Santo Antônio de Posse, segundo o site da empresa. "Durante os últimos 19 meses a ABBR tentou de forma ativa, e com a ajuda dos nossos mais importantes credores e assessores financeiros, atrair investidores que aportassem recursos ao negócio fora da RJ (recuperação judicial)", afirmou a companhia, em nota. Segundo a empresa, a "crise política e econômica" do Brasil, a queda dos preços do açúcar no mercado internacional e a falta de crédito ao setor contribuíram para essa situação. "Nesse cenário apenas restou à entrada na RJ, para proteger os interesses de todos os nossos credores... A RJ permitirá estabelecer um plano de reestruturação para pagamentos das dívidas de acordo com as possibilidades do negócio", destacou a companhia. (G1 – 26.09.2017)

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8 AES Eletropaulo: Investimentos de R$ 51 milhões em rede subterrânea de 13 km

Para retirar da vista dos paulistanos trechos de fios e postes que somam 13,2 km de extensão, pequena fração da densa malha de rede elétrica da AES Eletropaulo na capital paulista, a concessionária se comprometeu a investir um total de R$ 51 milhões. Os trabalhos já começaram e tem previsão de término para 2019. O projeto é parte de acordo coordenado pela prefeitura, que também envolve utilities responsáveis por serviços de TV a cabo e telefonia, iluminação pública e sistema semafórico. Apesar de haver lei local que obriga a AES Eletropaulo a fazer o enterramento anual de uma quantidade mínima de cabos, isso nunca foi colocado em prática. É que a complexidade e o alto custo das operações exige um entendimento afinado entre demais companhias que alugam os postes da distribuidora. Isso foi resolvido somente agora, segundo o presidente da distribuidora, Charles Lenzi. Nas obras de enterramento de rede, um dos principais custos é a parte civil, conta o executivo. Nos projetos atuais, explica, as empresas participantes terão a oportunidade de estudar alternativas para otimizar suas despesas. Agora cada empresa vai ter infraestrutura própria e independente da rede de distribuição de energia elétrica. Ou seja, não haverá mais compartilhamento de espaço no subsolo, como no modelo de redes aéreas. “Era preciso chegar a um consenso entre todos os envolvidos: nós, empresas de telecom, iluminação pública, engenharia de tráfego, entre outros. Por ser uma obra complexa e que exige análise criteriosa, chegar a esse consenso demanda tempo. Agora, chegamos ao momento em que todos os instrumentos estão afinados”, informou Lenzi por meio de nota. Um dos projetos compreende extensão de 4,2 km, na região da Vila Olímpia, bairro onde estão alguns dos edifícios corporativos mais modernos da cidade. Nesse local o investimento será de R$ 21,5 milhões. As obras começaram neste mês e devem ser concluídas em julho de 2018. (Brasil Energia – 26.09.2017)

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9 Cepisa (PI): Aprovado reajuste tarifário

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (26/9), em reunião pública, reajuste tarifário para os consumidores da Companhia Energética do Piauí (Cepisa). Os novos percentuais entram em vigor a partir 28/9. A empresa atende 1,2 milhão de unidades consumidoras localizadas em 224 municípios do Piauí. Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Consumidores residenciais - B1 – 26,78%. Na Classe de Consumo – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – 27,02%; Alta tensão em média (indústrias) – 30,06%; Efeito Médio para o consumidor – 27,63%. (Aneel – 26.09.2017)

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10 Ceal (AL): Reajuste tarifário é aprovado

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (26/9), em reunião pública, reajuste tarifário para os consumidores da Companhia Energética de Alagoas (Ceal). Os novos percentuais entram em vigor a partir 28/9. A empresa atende 1,1 milhão de unidades consumidoras localizadas em 102 municípios de Alagoas. Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Baixa tensão em média – 20,76%; Alta tensão em média (indústrias) – 23,36%; Efeito Médio para o consumidor – 21,60%. (Aneel – 26.09.2017)

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Leilões

1 Leilão de quatro hidrelétricas da Cemig arrecada R$ 12,13 bi

O leilão de relicitação de quatro hidrelétricas que eram da Cemig levantou R$ 12,13 bilhões em bonificação pela outorga, ágio médio de 9,7% ou R$ 1,07 bilhão. As usinas São Simão (1.710 MW), Jaguara (424 MW), Miranda (408 MW) e Volta Grande (380 MW) tiveram as concessões devolvidas à União após o vencimento. A estatal mineira recusou a renovação antecipada das concessões nos termos da Medida Provisória (MP) 579, de 2012, que estabeleceu o regime de cotas de garantia física e potência (que paga apenas uma receita pela manutenção e operação dos ativos). Segundo a Cemig, no entanto, os contratos de Miranda, Jaguara e São Simão garantiam a renovação automática por mais 20 anos. Desde 2012, a companhia tem brigado na Justiça para reaver as concessões, mas não teve sucesso. Ontem, em uma última tentativa, executivos da companhia passaram o dia reunidos na Advocacia-Geral da União (AGU), mas sem acordo com a União. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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2 Hidrelétrica Jaguara é arrematada com ágio de 13,59% pela Engie Brasil

O lote B do Leilão nº 01/2017 de hidrelétricas licitou a usina hidrelétrica Jaguara e teve como vencedor o consórcio Engie Brasil Minas Geração - composto pela Engie Brasil Energia S.A e Engie Brasil Energia Comercializadora. O valor ofertado pelo lote foi de R$ 2,171 bilhões. A bonificação pela outorga da usina hidrelétrica (UHE) Jaguara é de R$ 1,911 bilhão. Houve um ágio de 13,59%. A UHE Jaguara tem potência instalada de 424 MW e garantia física de 341 MWmédios. Fica no rio Grande, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. (Aneel – 27.09.2017)

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3 Hidrelétrica Miranda é arrematada com ágio de 22,43% pela Engie Brasil

O lote C do Leilão nº 01/2017 de hidrelétricas, que teve a usina hidrelétrica Miranda, foi arrematado pelo consórcio Engie Brasil Minas Geração - composto pela Engie Brasil Energia S.A e Engie Brasil Energia Comercializadora. O valor ofertado pelo lote foi de R$ 1.360 bilhão. A bonificação pela outorga da UHE Miranda é de R$ 1,110 bilhão e houve ágio de 22,43%. A UHE Miranda tem potência instalada de 408 MW e garantia física de 198,2 MWmédios. Fica no rio Araguari, em Minas Gerais. (Aneel – 27.09.2017)

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4 Hidrelétrica Volta Grande é arrematada com ágio de 9,84% pela Engie Brasil

A italiana Enel levou nesta quarta-feira, 27 de setembro, a concessão da hidrelétrica de Volta Grande (SP-380MW), com lance de R$ 1,41 bilhão, ágio de 9,84% em relação ao valor mínimo de bonificação exigido pelo governo de R$ 1,2 bilhão. Não houve disputa pelo ativo. (Agência CanalEnergia – 27.09.2017)

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5 Hidrelétrica São Simão é arrematada com ágio de 6,51% pela chinesa SPIC Pacific Energy

A usina hidrelétrica São Simão, referente ao Lote A do Leilão nº 01/2017, será operada pela chinesa State Power Investment (SPIC). O valor ofertado pelo lote foi de R$ 7.180 bilhões e houve um ágio de 6,51%. A UHE São Simão tem potência instalada de 1.710 MW e garantia física de 1.202,7 MWmédios. Fica no rio Paranaíba, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. A bonificação pelo total de outorgas é de R$ 11 bilhões e os contratos de concessão terão prazo de 30 anos contados a partir da assinatura. (Aneel – 27.09.2017)

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6 Vencedora de usina de São Simão reitera compromisso com o Brasil

A Pacific Hydro, empresa do grupo chinês State Power Investment (SPIC), vencedora do leilão da usina de São Simão, afirmou que o resultado da disputa "reitera seu comprometimento com o país" e com o plano de expansão. Destacou que se mantém atenta a oportunidades de aquisição de ativos operacionais de geração de energia, sobretudo hidrelétrica e eólica. No Brasil, a Pacific opera desde 2007 parques eólicos no Nordeste. O grupo SPIC tem sede em Pequim e ativos totais no valor de US$ 113 bilhões, com capacidade de geração instalada de 128 GW e aproximadamente 140 mil funcionários em 36 países. A SPIC Overseas/Pacific Hydro arrematou São Simão ao oferecer R$ 7,18 bilhões pela usina, ágio de 6,5% sobre a outorga mínima. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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7 STF: Dias Toffoli nega pedido da Cemig para suspender leilão de usinas

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou no fim da noite de terça-feira o pedido da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para suspender o leilão de quatro de suas usinas, previsto para as 10h desta quarta-feira. Durante o dia, o diretor-presidente da estatal, Bernardo Salomão, reuniu-se com o ministro e com a AdvocaciaGeral da União (AGU) para negociar, pelo menos, a manutenção da concessão da hidrelétrica de Miranda. Porém, o acordo não se concretizou. Além de Miranda, serão leiloadas as usinas de Jaguara, São Simão e Volta Grande, todas atualmente operadas pela Cemig, cujas concessões se encerram neste ano. A manutenção do leilão das quatro usinas pela Justiça é considerada uma vitória para o governo federal, que espera arrecadar R$ 11 bilhões com o certame e, com isso, equilibrar as contas públicas. De acordo com o edital, os vencedores do leilão poderão atuar nas usinas pelos próximos 30 anos. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste diminuíram em 0,1% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 9,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 25 de setembro. A energia armazenada ficou em 5.082 MW mês no dia e a energia afluente está em 25% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 5,5% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios baixaram 0,4% para 25,8 % da capacidade. A energia armazenada está em 52.549 MW mês e a energia afluente em 63% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 20,35% da capacidade e São Simão, com 29,18%. Na região Norte houve diminuição de 0,7% e os reservatórios operam com 36,7% da capacidade. A energia armazenada chegou a 5.523MW mês e a ENA ficou em 58% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 58,65% da capacidade. Já no Sul do país os níveis recuaram em 0,6%, deixando os reservatórios com 38,4% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 7.725 MW mês e a energia afluente está em 22% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 84,70% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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2 CCEE: Liquidação financeira do MCSD relativa a agosto conta com 100% de adimplência

A liquidação financeira dos contratos regulados decorrentes do MCSD, relativa ao mês de agosto, contou com 100% de adimplência dos agentes. De acordo com a CCEE, a operação envolveu 52 agentes de distribuição, sendo 21 devedores e 31 credores, totalizando um montante de pouco mais de R$ 100 milhões. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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3 Consultoria Thymos Energia: Falta de chuva levará a R$ 300 o preço do MWh

O cenário de falta de chuvas vai complicar a contratação de energia para 2018, em meio à expectativa de retomada da indústria. Segundo a consultoria Thymos, o preço do insumo tende a atingir uma valorização de até 100% no curto prazo. Segundo o presidente da Thymos, João Carlos de Mello, o preço em reais do megawatt-hora começou o ano entre R$ 140 e R$ 150, saltou para R$ 170 em junho e agora soma R$ 250. “A tendência, diante da falta de chuvas, é de que esse valor aumente, chegando próximo aos R$ 300”, afirma. O preço no mercado livre é o que as indústrias e as empresas contratam com antecedência para atender aos picos de demanda futura. A estimativa de Mello é que cerca de 20% dos clientes empresariais ainda não tenham contratado energia para o próximo ano. Em meio à crise econômica, entre os anos de 2015 e 2016, as contratações futuras perderam ritmo, porém, diante da expectativa de uma expansão em ritmo superior da atividade industrial em 2018 essa alta seja repassada aos custos dos empresários. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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4 Consultoria Thymos Energia: Importação de energia aliviaria apenas 5% do aumento

Uma das alternativas encontradas pelo governo para evitar o acionamento das termelétricas e, assim causar uma elevação maior no preço da energia, é por meio da importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai. O MME recebeu autorização, “de forma excepcional e temporária”, até 31 de dezembro do próximo ano para o procedimento, que ocorre semanalmente, em leilões, semanais, de compra dos países vizinhos. “É uma medida importante, porém é complementar”, pondera Sales. Para o presidente da Thymos, a compra de energia dos países vizinhos aliviaria apenas em 5% o possível aumento do custos pelo uso de mais térmicas no Brasil. “Nossa conexão com o Uruguai é pequena, e com a Argentina um pouco maior, mas tem que haver muita negociação”, diz Mello. “Temos ainda a possibilidade de importar mais gás da Bolívia. No entanto, não há nenhuma medida salvadora da pátria”, complementa. Enquanto isso, a expectativa é de que a seca leve ao acionamento da chamada “Bandeira Vermelha” a partir de outubro. A cor da bandeira varia conforme haja necessidade de aumento do uso de térmicas. Atualmente, vigora a amarela. Essa alteração de bandeira elevaria o preço, para todos os consumidores, em cerca de 2%, projeta Sales. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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5 Instituto Acende Brasil: Situação do nordeste estaria pior caso não dispusesse de energia eólica

O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, comenta que a situação seria mais crítica caso o uso da energia eólica não estivesse consolidado na região Nordeste, onde a seca castiga a região. Da demanda de 8.410 MW do último domingo, 5.599 MW foram atendidos pela fonte eólica, equivalente a 66,5% do total, enquanto a hidráulica respondeu por 1.502 MW, cerca de 17,5% do total. “A energia eólica tem sido muito relevante para o Nordeste, garantindo o abastecimento de energia”, afirma. Segundo ele, apesar dos maiores custos o risco de “apagão” é descartado neste momento, exatamente pela interligação dos sistemas entre as regiões brasileiras, onde a menor geração hidrelétrica de uma área pode ser compensada pela de outra, diferentemente de 2001, quando a indústria parou por falta de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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6 Eletropaulo: Bairros de SP têm blecaute de 20 minutos e afeta 600 mil pessoas

A cidade de São Paulo registrou um breve blecaute em algumas regiões na manhã desta terça-feira (26), após um desligamento na subestação Milton Fornasaro (zona oeste), que interrompeu o fornecimento de eletricidade à distribuidora local, disse a transmissora de energia Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica de São Paulo). A interrupção foi registrada às 10h33, e após a atuação de equipes de manutenção da elétrica houve normalização do serviço às 10h46, afirmou a Cteep, em nota. "As causas do ocorrido estão sendo apuradas pela companhia", disse a transmissora. A AES Eletropaulo, responsável pela distribuição na região metropolitana de São Paulo, comunicou que "a zona oeste da capital foi a mais atingida, principalmente nos bairros da Lapa, Pinheiros, Morumbi, Butantã, Vila Madalena, Sumaré e Jaguaré". Cidades próximas, como Osasco e Cajamar, também chegaram a registrar interrupções devido ao problema, acrescentou a Eletropaulo, ressaltando que o desligamento aconteceu na rede da Cteep. A CET comunicou que 76 cruzamentos da cidade pararam de funcionar por causa do apagão. A falha desligou 20 subestações da AES Eletropaulo, empresa responsável pela distribuição na região metropolitana, e deixou 600 mil pessoas sem energia. Segundo a AES Eletropaulo, a energia foi restabelecida cerca de 20 minutos depois da ocorrência da falha. A zona oeste da capital foi a mais afetada. (Folha de São Paulo – 26.09.2017)

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Meio Ambiente

1 Indígenas ocupam escritório da Norte Energia em Altamira, no sudoeste do Pará

Indígenas do Xingu ocuparam um escritório da Norte Energia S/A, empresa que administra a usina de Belo Monte, nesta terça-feira (26), em Altamira, no sudoeste do Pará. Eles protestam pelo não cumprimento do acordo de compromisso firmado com a empresa e que estaria em atraso. Uma Procuradora do Ministério Público Federal foi até o local do protesto para ouvir as reinvindicações dos manifestantes. A reportagem entrou em contato com a Norte Energia cobrando um posicionamento da empresa, mas até agora não obteve resposta. (G1 – 26.09.2017)

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Energias Renováveis

1 AES Tietê anuncia acordo para aquisição de complexo solar de 180 MWp

A AES Tietê Energia anunciou na noite da última segunda-feira, 26 de setembro, que fechou acordo com a Cobra Brasil Serviços, Comunicações e Energia para a aquisição de cinco sociedades de propósito específico responsáveis por usinas solares fotovoltaicas localizadas no município de Guaimbê (SP) que formam o Complexo Bauru Solar. O acordo prevê realizar um investimento de até R$ 470 milhões por meio de debêntures a serem emitidas entre setembro de 2017 e março de 2018, a fim de financiar a construção dos projetos pela Cobra do Brasil. A geradora poderá realizar ainda um novo investimento no montante previsto de R$ 180 milhões por meio de aumento de capital nas SPEs e aquisição da participação acionária residual detida pela Cobra do Brasil nessas sociedades. No comunicado publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários, a AES Tietê relaciona que as autorizações para implementação do Complexo Bauru Solar foram outorgadas às SPEs após o 6º Leilão de Energia de Reserva realizado em 31 de outubro de 2014, com energia contratada por 20 anos ao preço médio de R$ 218,85/MWh e capacidade total projetada de 180 MWp. O início de operação comercial está previsto para maio de 2018. A companhia do Grupo AES Brasil aponta ainda que o montante total acordado para as operações, de R$ 650 milhões, tem por base todos os custos envolvidos na implementação e entrada em operação comercial do Complexo Bauru Solar e aquisição pela Companhia, podendo sofrer ajustes usuais neste tipo de operação incluindo ajustes de capital de giro e dívida líquida. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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2 Aneel libera fotovoltaicas da Pirapora Renováveis para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial, a contar da última terça-feira, 26 de setembro, quatro usinas de geração fotovoltaica de titularidade da Pirapora Energias Renováveis, segundo despacho da Aneel publicado no Diário Oficial da União. Situadas no município de Pirapora (MG), as usinas autorizadas foram Pirapora 5, com 12.580,646 kW, Pirapora 7 com 13.548,388 kW, Pirapora 9 com 16.451,614 kW e Pirapora 10, compreendendo 19.354,840 kW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 27.09.2017)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: Áreas são oferecidas em MS para exploração de petróleo e gás natural

A ANP está oferecendo áreas em Mato Grosso do Sul para exploração de petróleo e gás natural. A licitação para empresas interessadas será aberta nesta quarta-feira (27). O estudo feito pela ANP revelou que 11 áreas em Mato Grosso do Sul, na Bacia do Paraná, podem ter potencial para a exploração de gás natural e petróleo. A área abrange 17 municípios: Água Clara, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Deodápolis, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Taquarussu e Três Lagoas. Segundo o estudo da ANP, a Bacia do Paraná é classificada como Nova Fronteira, pois possui áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas ou do conhecimento a serem vencidas. O geólogo Milton Saratt explicou que o estudo não deve causar danos ambientais. “A pesquisa inicial foi feita com pouco conhecimento do público. São pesquisas realizadas ao longo das estradas, através de caminhões, passaram despercebidas, não geraram dano. São situações bem localizadas.” Ao todo, serão ofertadas áreas em nove bacias sedimentares do país, em um total de 122.615,71 km². A ANP vai abrir licitação nesta quarta-feira. As empresas interessadas na exploração serão responsáveis pelo custeio e pelo estudo que vai identificar se de fato, existe algo pra ser explorado no estado. Se ficar comprovado que Mato Grosso do Sul tem como explorar combustíveis fósseis, o impacto será positivo para a economia, de acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck. (G1 – 26.09.2017)

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2 New Fortress Energy: Usina térmica de 1,3 GW é comprada da Bolognesi

A empresa norte-americana New Fortress Energy, da gestora de ativos Fortress Investment Group, anunciou nesta terça-feira, 26 de setembro, a aquisição do projeto termelétrico Rio Grande (RS-1,3 GW), movido a GNL e viabilizado pelo grupo gaúcho Bolognesi em leilão federal em 2014. A negociação ocorre após a Bolognesi Energia ter encontrado dificuldades financeiras para viabilizar o empreendimento em função da crise na econômica brasileira que encareceu o crédito no país. A conclusão da operação está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica. O valor do negócio não foi revelado, porém estima-se que o empreendimento demandará mais de R$ 3 bilhões em investimentos. Além da usina, o projeto prevê a construção de terminal de regaseificação de gás natural liquefeito. “Este projeto e a importação de GNL terão um impacto significativo no desenvolvimento local e no crescimento econômico, pois fornece outra fonte de combustível ambientalmente amigável para o portfólio de energia do Brasil”, escreveu em nota Brannen McElmurray, diretor-gerente da New Fortress Energy. “Estamos trabalhando duro ao lado de Bolognesi e nossos parceiros locais para obter as aprovações pendentes para que este projeto possa ter sucesso e beneficiar o Brasil”. O projeto será construído em Porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul e terá uma unidade de armazenamento e regaseificação flutuante conectada a usina de ciclo combinado. (Agência CanalEnergia – 26.09.2017)

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3 TBG: Novo contrato será no regime de entrada e saída

Os contratos de transporte de gás natural que serão negociados a partir da chamada pública da TBG serão firmados no regime de tarifa de entrada e saída, modelo que está sendo estudado no programa Gás para Crescer. A informação é do diretor superintendente da empresa, Renato de Andrade Costa, nesta terça-feira (26/9) durante o Seminário de Gás Natural, do IBP, no Rio de Janeiro. Costa explicou que dentre os quatro contratos de transporte em vigor, o que vence em 2019 é o de maior volume, com capacidade de 18 milhões de m³/dia, que será ofertada inicialmente na chamada. Um segundo contrato, que termina em 2021, e um terceiro, que vai até 2030, envolvem 6 milhões de m³/dia cada um, enquanto o quarto, que segue até 2030, tem 5 milhões de m³/dia de capacidade. O diretor disse também que a ampliação da capacidade do Gasbol, para o trecho Sul, poderá ocorrer caso haja demanda suficiente. Para ele, isso implicará a ampliação de duas estações de compressão no sul do país e a construção de mais duas, além de medidas preventivas da parte da operação que evite transtornos no duto. Há ainda a possibilidade de realizar uma chamada pública conjunta com a NTS para atender um possível aumento da demanda deste transportador, já que há uma conexão entre os dois em Paulínia, em São Paulo. Mas esta operação só deve ser realizada após o processo da TBG e dependerá de uma demanda futura dos carregadores conectados ao duto do Sudeste. Para o diretor, uma das soluções para aumentar a oferta para o sul é a instalação de um terminal de gás natural liquefeito (GNL). Conectado ao trecho Sul do Gasbol, a instalação acrescentaria 4,1 milhões de m³/dia de gás natural à região do sul e ainda permitiria uma reversão do fluxo para abastecer o mercado do Paraná. (Brasil Energia – 26.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Investimento direto mantém crescimento

Os investimentos diretos no país (IDP) ganharam novo fôlego em agosto, chegando a US$ 5,138 bilhões, mas cerca de um quarto disso são recursos trazidos ao território nacional por filiais no exterior de empresas brasileiras. Ainda assim, os ingressos desses capitais de boa qualidade são mais do que suficientes para cobrir o déficit em conta corrente, que somou apenas US$ 302 milhões no mês passado. O Banco Central voltou a divulgar dados sobre o investimento direto na antiga metodologia do balanço de pagamentos, que exclui a repatriação de recursos por empresas brasileiras com operações internacionais. A nova metodologia, em linha com as diretrizes do Fundo Monetário Internacional (FMI), continua a ser divulgada. Mas os dados no padrão antigo dão uma ideia mais clara do que é capital genuinamente estrangeiro que ingressa no país. Por essa metodologia, o IDP foi de US$ 3,755 bilhões em agosto. De qualquer forma, há uma recuperação nos investimentos diretos no país, depois de ficarem em patamares inferiores a US$ 4 bilhões durante três meses, na nova metodologia. A tendência deve se manter em setembro, já que os dados parciais coletados até o dia 22 registram a entrada líquida de US$ 5,1 bilhões. O BC estima que os ingressos nesse mês vão chegar a US$ 5,8 bilhões. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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2 Déficit primário atinge R$ 16, 3 bi em agosto apesar de arrecadação maior, dizem analistas

A melhora expressiva da arrecadação em agosto não foi suficiente para evitar novo rombo mensal nas contas públicas, segundo economistas. A estimativa média de 14 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta que o governo central - que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - registrou déficit primário de R$ 16,35 bilhões no mês passado, depois do saldo negativo de R$ 20,15 bilhões em julho, pior número para o mês da série histórica. As estimativas para o resultado primário do governo central, a ser divulgado amanhã pelo Tesouro Nacional, vão de déficit de R$ 10,7 bilhões até R$ 20,26 bilhões. Em 12 meses, a expectativa é que o rombo fiscal chegue a R$ 177,87 bilhões, bem acima da meta fiscal definida para o ano, de R$ 159 bilhões. Na sexta-feira, o Banco Central deve divulgar a nota de política fiscal, com as contas de Estados e municípios. Nesse conceito, 14 analistas esperam, em média, um saldo negativo de R$ 17,56 bilhões para agosto, que deve alcançar R$ 167,14 bilhões em 12 meses, rombo equivalente a 2,6% do PIB. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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3 A TLP entra em cena e a TJLP cola na Selic

Depois de 23 anos, o Brasil consegue alinhar duas taxas de referência de sua economia - a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e a taxa Selic. Até dezembro, poderá estar zerado o "desconto" que historicamente separou uma da outra e que manteve a taxa longa 30 pontos abaixo da Selic em 1994, ano de lançamento do Plano Real e de sua criação. Concebida como indexador de contratos do BNDES, poucas vezes a TJLP caiu a um dígito nos primeiros dez anos de vida. A excepcionalidade entrou nas estatísticas seguidamente nos últimos dez anos em que se praticou juro nominal menor por aqui. Amanhã, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne e define a saideira da TJLP - a taxa que será utilizada pelo BNDES no quarto trimestre. Na segunda-feira à noite, o CMN apresentou ao mercado a metodologia de cálculo de sua substituta, a TLP, destinada a ter uma fama melhor que sua antecessora. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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4 FGV: Confiança do comércio avança em setembro após 4 quedas seguidas

Após quatro meses consecutivos de queda, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 6,8 pontos entre agosto e setembro, para 89,2 pontos. Com o resultado, o indicador volta ao nível de abril (89,1 pontos). Em relação ao mesmo período de 2016, houve aumento de 8,9 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a redução da confiança no setor nos últimos meses refletiu o aumento da incerteza política a partir de maio e evidenciava uma preocupação dos comerciantes em relação às vendas após o fim do período de liberação das contas inativas do FGTS. "O bom resultado de setembro mostra que este momento já passou e o setor retoma a tendência de alta da confiança que vinha apresentando nos primeiros meses do ano", avalia em nota Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE. (Valor Econômico – 27.09.2017)

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5 Dólar ontem e hoje

Por volta das 12h20 desta quarta-feira (27), a moeda norte-americana se valorizava 0,74%, a R$ 3,19 na venda. Ontem a cotação ficou em R$ 3,1659, em alta de 0,26%, com alguma distância frente à máxima da sessão, de R$ 3,1746. (Valor Econômico – 26.09.2017 e UOL – 27.09.2017)

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Internacional

1 Bolívia: Usina Hidrelétrica San José tem avanço de 85%

O ministro de Energia da Bolívia, Rafael Alarcón, informou ontem que a construção da Usina Hidrelétrica San José, em Cochabamba, teve avanço de 85% nas obras até o momento. Segundo Alarcón, a montagem do motor do primeiro gerador de energia, denominado San José I, está em curso, de modo que o equipamento eletromecânico do complexo está em fase final. Ele disse que se espera que os testes técnicos desse equipamento comecem entre 10 e 15 de dezembro deste ano. "San José II levará alguns meses, entretanto", acrescentou. A usina hidrelétrica de San José esta sendo construída pela Sinohydro, com um investimento de US $ 252 milhões, e o objetivo é fornecer 124 MW ao SIN. O contrato para a execução desse projeto ordena a construção de obras civis, reservatório de regulação, rede rodoviária e três túneis de condução, além de outros itens. (Cambio – Bolívia – 27.09.2017)

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2 Colômbia: Ministério de Energia regulamenta Lei 1715 para promoção de renováveis

Com seis decretos e cinco resoluções que regulamenta a Lei 1715, o Ministério de Minas e Energia da Colômbia confere confiança ao uso de energia renovável e, assim, o período está aberto para que essas fontes não convencionais sejam sincronizadas na matriz energética do SIN. A Lei 1715, que promove o desenvolvimento e utilização das fontes renováveis, assim como os estatutos que a regulam, indica como será o trabalho de complementaridade dessas energias com as do tipo convencional, além das formas de atuação em situações como no fenômeno do “El Niño”. Além de definir as diretrizes de geração de pequenas, médias e grandes produtores de energias renováveis, eles também apontam os mecanismos para a expansão da cobertura no serviço de eletricidade no SIN e nas Zonas Não Conectadas (ZNI). “70% da produção elétrica do país é via hidrelétrica graças ao aproveitamento dos recursos naturais da Colômbia. Porém, complementar o potencial hidrelétrico com energias renováveis permitirá um mercado livre mais competitivo”, disse Germán Arce, ministro de Minas e Energia. Ele recordou o potencial energético da Colômbia em energias renováveis: 56 GW em hidrelétricas; 42 GW de energia solar e 15 GW de eólica só em La Guajira; além de um potencial de biomassa equivalente a 41% da demanda nacional. (Portafolio – Colômbia – 26.09.2017)

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3 Argentina: 4 empresas disputam primeira fase de construção de duas estações, de US$ 50 mi

O Ministério de Minas e Energia da Argentina recebeu hoje quatro ofertas para a construção da primeira etapa de duas estações de alta tensão em Puna, Argentina, por um montante de 50 milhões dólares, que permitirão abastecer com eletricidade os projetos minerais de lítio, ouro, prata e cobre em operação nas proximidades. O ato liderado pelos Secretários de Energia Elétrica, Alejandro Sruoga; e MInas, Daniel Meilán, formalizaram a abertura das propostas econômicas dos quatro concorrentes Teyma, Siemens, Ingener ARG e Rovella Carranza, cujos resultados serão anunciados em 20 de outubro. A primeira obra em licitação contempla a construção da Estação de Altiplano que permitirá contar com a disponibilidade de uma potência de 345 Kw, e a tensão de uma linha de transmissão para a futura estação transformadora em prevista para uma segunda licitação no início de novembro. No ato de abertura de propostas, destacou-se a complexidade do trabalho que exigiu o apelo a dois processos de licitação, não só para questões técnicas, mas também para aspectos regulatórios, já que conta com interesses da transportadora internacional InterAndes, a empresa provincial Ejesa, e o concessionária interprovincial TransNoa. (Inversor Energético – Argentina – 26.09.2017)

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4 Paraguai: ANDE fecha contrato bilateral de 10 anos com a Aleaciones Yguazú por US$ 2,7 mi anuais

A ANDE e a empresa Aleaciones Yguazú SA (AYSA) fecharam um novo contrato para o serviço de conexão e fornecimento de energia elétrica dentro do marco do novo decreto do Poder Executivo N° 7.551/2017. Essa indústria, localizada na cidade de Limpio, tinha fechado acordo com a ENDE em 22 de novembro de 2011 por meio das condições previstas no Decreto anterior, N° 7.406, que estabelecia as tarifas de fornecimento de energia elétrica aplicada a indústrias eletrointensivas. No novo contrato, firmado essa semana, se estima ingressos de US$ 2.900.000 anuais para a ANDE e vencerá em 31 de dezembro de 2027. A empresa AYSA demandará um potencial inicial de 4 MW para o 15 de outubro de 2017, o que aumentará gradualmente até completar 14,5 MW em 1 de abril de 2018. O grupo já finalizou um investimento próximo de US $ 40.000.000 na cidade de Limpio. (ABC Color – Paraguai – 27.09.2017)

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5 Universidade de Columbia: Evaporação pode ser usada para produzir 70% da energia dos EUA

Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, acreditam que lagos e reservatórios locais poderiam gerar 325 gigawatts de energia, quase 70% do que o país atualmente produz. A estimativa foi publicada nesta terça-feira (26) na "Nature Communications" e, segundo os pesquisadores, trata-se do primeiro estudo a avaliar o potencial da evaporação como fonte de energia renovável. O cálculo de quanto a evaporação pode produzir de energia foi feito com base em uma máquina produzida no laboratório em Columbia. Chamada de “Mecanismo de Evaporação”, a máquina usa a umidade para abrir e fechar uma estrutura acoplada. Quando transferido para um gerador, o movimento produzido pela contração da estrutura é capaz de gerar energia. Com isso, o estudo publicado na “Nature Communications” foi projetado para testar a quantidade de energia que este processo poderia teoricamente produzir. Ainda, cientistas avaliam que o uso da evaporação como fonte de energia poderia ser feito sob demanda - o que superaria a intermitência da energia solar. A tecnologia de evaporação também pode poupar água. No estudo, cientistas estimaram que metade da água que evapora poderia ser “colhida”. Pesquisadores estimaram que a reserva equivaleria a cerca de 25 trilhões de galões por ano, ou ainda um quinto da água consumida nos Estados Unidos. (G1 – 26.09.2017)

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6 Porto Rico permanece quase que totalmente sem energia elétrica

A estimativa dada pela prefeita da capital de Porto Rico, Carmen Yulín Cruz, na semana passada à NBC News é de que o restabelecimento completo da eletricidade da ilha, que tem cerca de 3,5 milhões de pessoas, possa demorar entre quatro a seis meses como consequência da devastadora passagem do furacão Maria. Relata a Bloomberg que, na sexta-feira, o cenário no aeroporto de San Juan era o espelho daquilo que se passa um pouco por todo a ilha. Abandonado, sem eletricidade, os tetos a ceder e o chão molhado. Toda a eletricidade de Porto Rico está a cargo da Autoridade de Energia local, cujo sistema foi amplamente danificado pela passagem do Maria, encontrando-se totalmente fora de funcionamento. Calcula-se que mais de metade das torres de eletricidade de todo o território tenham sido derrubadas, sendo que pelo menos 90% das suas linhas de distribuição devem ter sido danificadas ou completamente destruídas. Além da transmissão, centrais hidrelétricas sofreram igualmente graves danos. No sábado à noite, Rosselo alertou, inclusivamente, que a qualquer momento pode rebentar a barragem de Guajataca, no noroeste da ilha. Cerca de 70 mil pessoas que vivem nas proximidades receberam ordens para abandonar as suas casas. O objetivo é restaurar a normalidade o quanto antes, mas, neste momento, a grande prioridade é levar eletricidade a infraestruturas críticas como o aeroporto, a distribuição de água potável e os hospitais. (Público – Portugal – 26.09.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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