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IFE: nº 4.408 - 19 de setembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
EPE: Expansão de LTs demandaria R$ 30 bi até 2022
2 Comissões discutem privatização de UHEs em audiência na quinta (21/9)
3 Comissão rejeita cota mínima para consumo de energias alternativas por grandes consumidores
4 Câmara: Projeto obriga concessionárias a revisar contas com aumento acima de 20% da média mensal
5 Programa Educacional de Eficiência Energética vai atingir 47 municípios paulistas
6 Artigo de Abel Holtz: “Há males que vêm para o bem?”

Empresas
1 Vale: Grupo admite disputar sozinho as usinas da Cemig
2 Cemig intensifica pressão para adiar leilão de suas 4 UHEs
3 Cemig: Bancos venderão participações acionárias na Luce e na Rio Minas
4 Italiana Enel: Operação de usinas solares na Bahia e no Piauí é iniciada
5 Eletrobras: Aneel determina que estatal devolva R$ 3 bi a fundo
6 Light SESA: Debêntures de infraestrutura recebem rating da S&P
7 Siemens Gamesa fecha contrato de fornecimento de 150 turbinas na China
8 AES Corporation: Francisco Morandi vai ocupar novo cargo

9 Jaime de Souza será o titular da Diretoria Administrativa da Eletrosul

10 CPFL Paulista: Investimentos R$5,4 milhões em Araçatuba no primeiro semestre

11 CPFL Energia: Aplicativo mobile é reformulado e quantidade de serviços é ampliada

12 Multa de R$ 1,86 milhão para Eletronorte por descumprimento em qualidade do serviço é mantida

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Rio Grande em Colômbia (SP) está com o pior nível dos últimos 4 anos

Energias Renováveis
1 Única: Subsídios a combustíveis fósseis caracterizam concorrência desleal com renováveis
2 Casa dos Ventos cadastra 214 projetos eólicos para leilões A-4 e A-6
3 Enel: Usinas solares de US$700 mi e 546 MW no Nordeste começam a operar

4 Eólica: Aumento de 25,3% na geração em relação a 2016

5 Construção de 25 parques de energia renovável é cancelada por problemas financeiros

6 Aneel: usina eólica de 10 MW no Nordeste liberada para operação

7 Aneel: UTE de 4,2 MW e PCH de 4 MW no PR são liberadas para testes

Grandes Consumidores
1 Vale: Companhia faz planos para crescer após reduzir dívida e avalia investir em energia

Economia Brasileira
1 Temer aprovou pagamento antecipado do BNDES
2 Mudanças estruturais devem afetar arrecadação

3 Proposta de reforma tributária prevê transição de 50 anos
4 Total de consumidores que limparam o nome sobe 4,5% em agosto
5 TJLP pode chegar a 6% antes da estreia da TLP, afirma diretor do BNDES
6 Prévia do IGP-M confirma tendência de saída da deflação
7 IPC-S perde força em cinco capitais na segunda medição de setembro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Com investimento de $3.561 milhões, Mendoza somará 160 MW em renováveis
2 Colômbia: Governo vai investir em energia renovável
3 Bolívia: Presidente celebra inauguração da Subestação La Bélgica, em Santa Cruz
4 Chile: Investimento em geração de energia e infraestrutura superam o setor mineral
5 Paraguai: Diretor de Yacyretá diz que Anã Cuá desenvolverá o Sul do país

6 Casa Branca reitera saída do acordo de Paris

7 Estatal de Dubai oferta 700 MW em maior usina solar concentrada do mundo

8 Montadoras ampliam investimentos para carros elétricos

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Há males que vêm para o bem?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 EPE: Expansão de LTs demandaria R$ 30 bi até 2022

Há 15.587 km de novas linhas de transmissão e 43 novas subestações e novos pátios listados em estudos da EPE, ainda não licitados, cuja entrada em operação seria necessária para o SIN, a princípio, antes de 2022. Esse conjunto de obras deve ser prioritário para entrar nos próximos leilões de LTs. Mas não necessariamente todos os prazos inicialmente previstos devem ser seguidos, já que as linhas e subestações foram indicadas como necessárias em estudos distintos de expansão, realizados em momentos diferentes. Os investimentos previstos para as obras presentes no Programa de Expansão da Transmissão (PET) são da ordem de R$ 30 bilhões, sendo R$ 19 bilhões previstos para a construção de linhas de transmissão e R$ 11 bilhões para a instalação das subestações. Com as obras previstas no PET, a região Norte receberia um total de cerca de R$ 15 bilhões em investimentos. Já o Sudeste/Centro-Oeste receberia investimentos de R$ 6,2 bilhões. A região Sul vem em seguida com R$ 5,5 bilhões em investimentos e por fim aparece o Nordeste, totalizando R$ 3,9 bilhões em investimentos. (Brasil Energia – 18.09.2017)

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2 Comissões discutem privatização de UHEs em audiência na quinta (21/9)

As comissões de Finanças e Tributação; e de Minas e Energia discutem nesta quinta-feira (21/9) a possível privatização de usinas hidrelétricas. “Segundo notícias recentes na imprensa brasileira o governo federal está analisando a possibilidade de privatizar até 14 usinas hidrelétricas antigas pertencentes às subsidiárias Chesf, Furnas e Eletronorte”, afirma o deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA), que pediu a realização do debate. Dentre os ativos que podem ser vendidos, ressalta o parlamentar, está a Chesf, principal geradora e transmissora de energia para o Nordeste. “Além de afetar as contas de luz de todos os brasileiros, a ideia em questão vai gerar uma receita extra para as contas públicas com as outorgas e tem grande potencial de reforçar o caixa da estatal e melhorar as contas do governo", avalia Negromonte Jr. No último dia 23, o governo anunciou a inclusão de 57 novos projetos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), no âmbito do qual são feitas as privatizações. Foram convidados para discutir o assunto: o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira; o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior; e o presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama. (Agência Câmara – 18.09.2017)

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3 Comissão rejeita cota mínima para consumo de energias alternativas por grandes consumidores

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços rejeitou na quarta-feira (13/9) proposta que obriga grandes consumidores do País, principalmente do setor industrial, a adquirir uma parcela da energia consumida a partir de fontes alternativas de energia. Foi rejeitado o Projeto de Lei 4420/16, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB). O objetivo, segundo Gouveia, seria valorizar as fontes renováveis, como a eólica, solar, biomassa e PCHs. Ao analisar o projeto, o relator no colegiado, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), avaliou que em um mundo globalizado, em que as economias dos países não operam isoladamente, exigir em lei esse compromisso do Brasil poderia provocar uma queda relevante na competitividade do País. “Alemanha e Japão assumiram corajosamente posturas pró-ambientais, mas são nações que estão no estado da arte no que diz respeito a processos produtivos. Exigir postura semelhante de um país como o Brasil, com baixa produtividade de mão de obra, infraestrutura precária e arcabouço institucional ineficiente, seria bastante inapropriado”, disse. A proposta foi aprovada pela Comissão de Minas e Energia. Como recebeu pareceres favorável e contrário em comissões de análise do mérito, ela perdeu o caráter conclusivo e seguirá para análise final do Plenário. Antes, será votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 18.09.2017)

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4 Câmara: Projeto obriga concessionárias a revisar contas com aumento acima de 20% da média mensal

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou projeto que obriga as concessionárias de serviços públicos a revisar, a pedido do consumidor, as contas emitidas, sempre que o valor da fatura mensal enviada ultrapassar em mais de 20% a média dos pagamentos relativos aos 24 meses imediatamente anteriores. A proposta (PL 7738/17), de autoria da deputada Érika Kokay (PT-DF), teve parecer pela aprovação do relator na comissão, deputado Severino Ninho (PSB-PE). O deputado apresentou emenda para punir a empresa no caso de descumprimento da determinação. A punição está prevista no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) e inclui desde multa a intervenção administrativa. “Além de ser óbvio que não cabe ao consumidor pagar por aquilo que não consumiu, deve ficar claro que é impossível a defesa dos seus interesses sem que esse consumidor tenha acesso às informações necessárias para verificar o fato danoso”, defendeu o relator. O projeto, que tramita de forma conclusiva, ainda será analisado pela comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 18.09.2017)

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5 Programa Educacional de Eficiência Energética vai atingir 47 municípios paulistas

Com o objetivo de reduzir o valor da conta de luz em prédios públicos e promover o uso eficiente da energia elétrica, o Governo de São Paulo e da CPFL, está implantando o Programa Educacional de Eficiência Energética (PEEE) – Poder Público. Nas 306 cidades paulistas atendidas pela CPFL, 141 prédios públicos foram selecionados por utilizar mais de 50 mil kWh/mês, totalizando 47 municípios. Ao todo serão capacitados 242 servidores públicos. O subsecretário destacou que os alunos, além das aulas online e presenciais, apresentarão projetos de eficiência energética para as unidades em que trabalham. “É gratificante tratar esse tema. Espero um empenho dos envolvidos porque, além de serem os melhores dentro de suas unidades, também são privilegiados já que as 260 horas de treinamento prático e teórico representam a carga horária de um MBA, nesse caso, sobre eficiência energética. A expectativa é obter um resultado satisfatório do grupo”, afirmou o subsecretário de Energia Elétrica. O segundo encontro presencial com a participação de alunos começa dia 22 de outubro. A segunda vídeo aula está prevista para 24 de novembro. (Ambiente Energia – 18.09.2017)

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6 Artigo de Abel Holtz: “Há males que vêm para o bem?”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz trata da retração hídrica que os reservatórios das UHEs brasileiras estão sofrendo. Segundo o autor, “independentemente de ajustes do modelo em discussão, da solução dos inúmeros “esqueletos” ou de privatização de empresas estatais, urge que encaremos a necessidade de construir as hidrelétricas possíveis com os reservatórios máximos que as restrições socioambientais venham acordar para que nos próximos anos tenhamos certa tranquilidade quanto ao atendimento da demanda”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.09.2017)

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Empresas

1 Vale: Grupo admite disputar sozinho as usinas da Cemig

A Vale poderá participar diretamente do leilão das três usinas da Cemig - Miranda, São Simão e Jaguara, previsto para acontecer dia 27 deste mês -, conforme disse ontem o diretor-executivo da mineradora, Clovis Torres Júnior. Até então, a Vale admitia apenas o interesse em participar indiretamente do leilão, por meio da Aliança, joint-venture entre a mineradora (55%) e a própria Cemig (45%). "Somos grandes consumidores e autoprodutores e temos interesse de investir nesse setor, seja através da Aliança ou diretamente. Nesse momento, nosso interesse é (participar do leilão) através da Aliança, mas desde que haja segurança jurídica", disse Torres, que participou da abertura do 17º Congresso Brasileiro de Mineração, que acontece em Belo Horizonte até a próxima quinta-feira. Segundo Torres, a insegurança jurídica está centrada no TCU, que ainda poderá rever sua posição sobre a participação da Cemig no leilão e sobre o pleito da estatal mineira de energia de renovar suas concessões por um acordo com o governo. "A Cemig insiste em um acordo, para que possa comprar novamente e renovar suas concessões. Isso o TCU nega. Essa posição do executivo precisa estar pacificada para que a gente possa ver qual é o caminho a seguir", afirmou. Torres também disse que a participação da Vale no leilão dependerá da análise do balanço "para que estejamos com uma estrutura confortável de endividamento". (Valor Econômico – 19.09.2017)

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2 Cemig intensifica pressão para adiar leilão de suas 4 UHEs

A Cemig intensificou a pressão para adiar o leilão de quatro hidrelétricas e voltar a negociar com o governo federal com o objetivo de continuar operando as usinas. A estatal pediu ao STF para suspender os efeitos de uma decisão do TCU que impediu as negociações mantidas entre a empresa e a União e, ao mesmo tempo, cancelar a licitação marcada para o dia 27 deste mês. O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, se reuniu, nesta segunda-feira, com o ministro Dias Toffoli, do STF, na tentativa de convencer o magistrado a anular a decisão do TCU. Toffoli é o relator dos processos que tratam sobre o assunto no Supremo. Ele não tem prazo para decidir. O leilão já está suspenso, por determinação da Justiça em Brasília. O governo recorreu, mas ainda não houve decisão nesse caso. Além disso, a AGU pediu ao STF para marcar logo o julgamento da ação que questiona o direito de a Cemig continuar com a concessão das usinas. (O Globo – 18.09.2017)

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3 Cemig: Bancos venderão participações acionárias na Luce e na Rio Minas

O BB-Banco de Investimento, a BV Financeira e o Banco Santander comunicaram à Cemig no último dia 15 de setembro que irão vender a totalidade de suas ações ordinárias e preferenciais, representativas de suas participações acionárias, nas empresas Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A.. De acordo com comunicado divulgado ao mercado pela holding mineira nesta segunda-feira (18), as Notificações de Intenção de Exercício de Opção de Venda – Segunda Janela, por parte das instituições financeiras, ocorre “em caráter irrevogável e irretratável”. A aquisição das ações deverá ocorrer até 30 de novembro de 2017 pela Cemig ou por um terceiro por ela indicado. Em novembro do ano passado, a Cemig adquiriu do Banco BTG Pactual, por pouco mais de R$ 200 milhões, a totalidade das ações da Rio Minas e da Luce. Há época, a estatal elevou sua posição em ambas as empresas, mantendo pelo menos 50% do capital votante em ambas. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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4 Italiana Enel: Operação de usinas solares na Bahia e no Piauí é iniciada

RIO - O grupo energético italiano Enel iniciou a operação de dois parques de geração de energia solar fotovoltaica, totalizando 546 megawatts (MW) de capacidade, informou a companhia nesta segundas-feira. Os projetos são Ituverava (254 MW), na Bahia, e Nova Olinda (292 MW), no Piauí. Segundo a Enel, os dois empreendimentos são os maiores parques solares em operação na América do Sul hoje. Juntos, os projetos demandaram investimentos de US$ 700 milhões (o equivalente a cerca de R$ 2,2 bilhões). O grupo Enel possui hoje 716 MW de energia solar no país. O parque gerador total da companhia no Brasil é de 2.276 MW. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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5 Eletrobras: Aneel determina que estatal devolva R$ 3 bi a fundo

A Aneel rejeitou, nesta segunda-feira, 18, recurso da Eletrobrás e manteve a determinação à empresa de ressarcir, no prazo de 90 dias, em R$ 2,998 bi o fundo da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), por supostas cobranças irregulares feitas nos últimos anos pela estatal para compra e distribuição de gás que abastecem usinas de sua controlada Amazonas Energia. No recurso, a estatal pediu suspensão da decisão, mas a agência resolveu não atender à solicitação. A reação da companhia veio logo em seguida: em nota, informou que pode discutir na Justiça a decisão. “Ainda cabe à diretoria colegiada da Aneel avaliar a decisão, podendo até revertê-la. Caso não reverta, a Eletrobras buscará as medidas judiciais cabíveis.” Segundo a Aneel, a Eletrobrás teria recebido os recursos indevidamente dos consumidores de todo o País, entre julho de 2009 e junho de 2016. No mês passado, o diretor financeiro e de relações com investidores da Eletrobrás, Armando Casado, e o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, afirmaram que iriam recorrer da decisão da Aneel na própria autarquia, solicitando o efeito suspensivo, e indicou que poderia buscar a esfera judicial, se necessário. “Não estamos considerando essa hipótese (de pagar os R$ 3 bilhões). Temos o direito judicial. Existe uma decisão, que não é preliminar, é de primeira instância, só olhando para o elemento da diferença do gás, que reforça o procedimento dado pela Eletrobrás. Não é uma coisa que estamos inventando”, disse Ferreira, na ocasião. A rejeição ao recurso da companhia foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A decisão também prevê determinação à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para que suspenda os desembolsos aos contratos de confissão de dívidas celebrados entre a Eletrobras e a Amazonas Distribuidora de Energia. (O Estado de São Paulo – 18.09.2017)

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6 Light SESA: Debêntures de infraestrutura recebem rating da S&P

A S&P Global Ratings atribuiu o rating ‘brA’ na escala nacional Brasil à 13ª emissão de debêntures de infraestrutura da Light Serviços de Eletricidade (Light SESA). Entre os argumentos para a nota está o fato de que o rating desta emissão está no mesmo nível que o de crédito corporativo de longo prazo, na mesma escala nacional. Os ratings, argumentou a S&P, refletem a expectativa de que a empresa apresentará uma melhora significativa em sua geração de caixa a partir de 2018. Isso permitiria uma redução no seu nível de endividamento, embora persistam os desafios para melhorar sua eficiência operacional. Por fim, afirmou a agência, acreditamos que a Light SESA seguirá como a principal empresa da Light em termos de geração de caixa. As debêntures de infraestrutura serão emitidas pela empresa no valor total de R$ 400 milhões em uma única série e com vencimento final em 2022. Em seu relatório a S&P lembra que esse valor não considera a possível emissão de debêntures suplementares e adicionais que poderá elevar o montante para até R$ 540 milhões. A emissão contará com garantia firme dos agentes estruturadores no valor de R$ 300 milhões e o restante será colocado ao mercado no regime de melhores esforços. Os recursos serão utilizados para realização de investimentos na área de concessão, além de reembolso de parte dos investimentos feitos pela empresa em 2016 e 2017, além de ajudar na estratégia da Light SESA de refinanciar seus passivos. A emissão receberá aval da Light. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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7 Siemens Gamesa fecha contrato de fornecimento de 150 turbinas na China

A Siemens Gamesa fechou um acordo de encomenda para o fornecimento de 150 turbinas de 2 MW de potência cada para o complexo eólico Xilinhot, em construção na região da Mongólia Interior. O acordo prevê a instalação das primeiras turbinas no começo do segundo trimestre de 2018, sendo que a previsão de funcionamento do parque é até o final do ano que vem. O contrato contempla ainda a prestação de serviços de O&M em longo prazo. De acordo com o CEO da Siemens Gamesa na Ásia-Pacífic, Álvaro Bilbao, o contrato reforça a presença e a estratégia de mercado da empresa na China, onde já instalou mais de 4,6 GW. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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8 AES Corporation: Francisco Morandi vai ocupar novo cargo

A AES Brasil informou em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 18 de setembro, que Francisco Morandi, que exercia o cargo de vice-presidente Financeiro e de Relação com Investidores da AES Tietê e da AES Eletropaulo, vai assumir a posição de Vice-Presidente Global de Estratégia Corporativa e Investimentos para os negócios da The AES Corporation, nos Estados Unidos. A mudança se dará a partir do próximo dia 1º de outubro. De acordo com o comunicado, o executivo vai continuar contribuindo com a definição da estratégia do grupo AES no Brasil, continuando como Conselheiro de Administração efetivo das duas empresas. A ascensão de Morandi levou a escolha de Marcelo Antonio de Jesus e Clarissa Della Nina Sadock Accorsi para ocuparem os cargos de CFO da AES Eletropaulo e AES Tietê, respectivamente. Jesus é administrador e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral. Trabalhou na AES de 2004 a 2010, como Diretor Tributário para o Brasil e América Latina e desde 2013 exerce a função de Diretor de Controladoria e Planejamento Tributário das empresas da AES no Brasil. Já Clarissa Sadock é economista e possui MBA em Finanças pela Coppead-UFRJ. Está na AES há 13 anos, onde atuou como Diretora de Relações com Investidores e Tesouraria e, atualmente, exerce a função de Diretora de Planejamento Corporativo das empresas AES no Brasil. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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9 Jaime de Souza será o titular da Diretoria Administrativa da Eletrosul

O Conselho de Administração da Eletrosul aprovou, em reunião realizada na última quinta-feira, 14 de setembro, a nomeação de Jaime de Souza para a Diretoria Administrativa, em substituição a Laércio Faria. O novo Diretor Administrativo tomou posse na tarde da última sexta-feira, 15 de setembro. Jaime de Souza é formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina e possui mais de 45 anos de experiência na área jurídica e na administração pública. Natural do município de Angelina (SC), atuou como Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina; foi professor e diretor da Escola Superior do Ministério Público Catarinense. Em São José (SC), ocupou as secretarias de Administração e de Desenvolvimento Urbano, e respondeu pela Procuradoria Geral do Município. Em 2002, assumiu como titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; foi presidente do Conselho Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Santa Catarina. Entre 2005 e 2012, liderou a Procuradoria Geral do Município de Florianópolis (SC). (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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10 CPFL Paulista: Investimentos R$5,4 milhões em Araçatuba no primeiro semestre

A CPFL Paulista anunciou nesta sexta-feira, 15 de setembro, o balanço dos investimentos realizados no sistema de distribuição em Araçatuba durante o primeiro semestre de 2017. Os recursos foram da ordem de R$5,4milões e contribuíram para elevar a qualidade do serviço na cidade, trazendo mais qualidade no serviço para os mais de 93,8 mil consumidores. Dentre os trabalhos executados no período, destacam-se as obras voltadas ao suporte para o crescimento de mercado, adequação de capacidade de subestações e linhas de transmissão, manutenção e expansão de redes. Do total aplicado na cidade, em torno de R$ 1,7 milhão foi para projetos voltados ao atendimento ao cliente, com a ampliação da extensão das redes elétricas e instalação de medidores para clientes residenciais, comerciais e industriais, o que possibilitou acréscimo de 1,3 mil novos consumidores ao longo do primeiro semestre do ano em Araçatuba. A concessionária também investiu R$3,2 milhões em obras de manutenção e melhoria da rede elétrica, que prevê a expansão da capacidade de subestações e linhas de transmissão e instalação de equipamentos, como transformadores e sistemas de telecomando. Para o presidente da companhia, Carlos Zamboni Neto, os investimentos realizados pela distribuidora demonstram o compromisso com a busca constante da excelência em serviços e na manutenção da confiabilidade dos sistemas: “Foram realizadas obras importantes que vão trazer mais qualidade ao sistema elétrico e garantir a continuidade no fornecimento de energia. A distribuidora sempre manteve sua infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento das cidades onde atua”, afirmou Zamboni. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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11 CPFL Energia: Aplicativo mobile é reformulado e quantidade de serviços é ampliada

O grupo CPFL Energia reformulou uma das principais ferramentas de atendimento digital. O aplicativo para smartphones “CPFL e Você”, agora rebatizado de “cpflenergia”, tem nova roupagem e ampliou de 12 para 30 a quantidade de serviços disponíveis aos 9,3 milhões de clientes da holding, atendidos por nove distribuidoras presentes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Com o novo aplicativo, os clientes poderão solicitar a segunda via de conta, consultar débitos, informar falta de energia, consultar histórico de consumo, entre outros serviços, sem a necessidade de deslocamento até agência de atendimento ou ligação para o call center. Outra vantagem é o armazenamento dos dados cadastrais, não precisando recorrer à conta de luz para obter o código do cliente a cada solicitação. No Grupo CPFL, as ferramentas digitais representam em torno de 70% do total de atendimentos realizados por suas nove distribuidoras, como agência virtual (desktop e mobile), SMS, o aplicativo e a unidade de resposta audível do call center. As concessionárias contabilizaram 40,9 milhões de solicitações atendidas pelos canais digitais em 2016. Em 2017, no acumulado do ano até agosto, já foram 25,6 milhões de atendimentos digitais. A reformulação do aplicativo mobile faz parte do Programa “Transformação do Atendimento”, projeto que tem por objetivo tornar mais humano e digital o atendimento aos 9,3 milhões de clientes do Grupo nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. O novo aplicativo está disponível gratuitamente para download para celulares e tablets com sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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12 Multa de R$ 1,86 milhão para Eletronorte por descumprimento em qualidade do serviço é mantida

A Aneel manteve a multa de R$ 1,86 milhão aplicada à Eletronorte por descumprimento na qualidade do serviço de transmissão de energia no ciclo 2014/2015. Fiscalização realizada em junho de 2016 registrou constatações, não conformidades e uma recomendação para a empresa, que resultou na multa. Dentre as irregularidades nas funções de transmissão, foram violados os padrões de frequência de desligamentos. Foram verificadas demora na tentativa de normalização de transformador e desligamentos automáticos de LTs e de transformadores. A Eletronorte recorreu da multa alegando que as funções de transmissão que compõem a não conformidade deveriam ser revistas, já que alguns desligamentos de origem externa deveriam ser desconsiderados. Ela também questionou a dosimetria da penalidade a forma de contabilização das sanções administrativas irrecorríveis por parte da Aneel. Para a Eletronorte, as sanções irrecorríveis deveriam ser caracterizadas pelas datas dos Autos de Infração e não pelas datas dos Despachos da Diretoria da agência. A Aneel justificou a manutenção da multa esclarecendo que os sistemas são utilizados pelo ONS para consolidar informações oriundas das próprias Concessionárias acerca de perturbações no SIN. Ela também alegou que na fixação do valor da multa, são considerados, dentre outros fatores, sanções administrativas irrecorríveis, nos últimos quatro anos, estando correta a forma de contabilização, não podendo acatar o pedido da Eletronorte. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul diminuíram em 0,1% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 43,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 17 de setembro. A energia armazenada no dia ficou em 8.808 MW mês e a energia afluente está em 23% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 88,59% da capacidade. Na região Norte houve diminuição de 0,3% e os reservatórios operam com 43,2% da capacidade. A energia armazenada chegou a 6,493 MW mês e a ENA ficou em 58% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 69,61% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios baixaram 0,2% para 28,4% da capacidade. A energia armazenada está em 57.676 MW mês e a energia afluente em 64% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 22,48% da capacidade e São Simão, com 35,62%. Já no Nordeste do país os níveis recuaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 10,6% da capacidade. A energia armazenada ficou em 5.502 MW mês no dia e a energia afluente está em 25% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 6,20% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 18.09.2017)

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2 Rio Grande em Colômbia (SP) está com o pior nível dos últimos 4 anos

A estiagem levou o Rio Grande a atingir o seu nível mais baixo nos últimos quatro anos em Colômbia (SP). O reservatório da usina hidrelétrica de Marimbondo, a mais próxima do município, está com 28% de sua capacidade, abaixo dos 45% esperados para essa época do ano. Devido à baixa, diferentes trechos do rio perderam profundidade a ponto de expor as pedras do fundo, como na ponte na divisa com Minas Gerais, onde as bases das pilastras estão descobertas. O esvaziamento do Rio Grande é um problema que vem se acentuando nos últimos seis anos, afirma a bióloga Maria Inácia Macedo Freitas, integrante do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies da Fauna Aquática Ameaçadas de Extinção do Ecossistema dos rios Grande, Pardo, Sapucaí-Mirim e Mogi (PAN Mogi/Pardo/Sapucaí-Mirim/Grande). "Isso significa que a cada ano que passa o Rio Grande está com menos quantidade de água no seu leito. E hoje o reservatório se encontra com 28% de água da sua operação para gerar energia”. Além do prejuízo à navegação, Maria Inácia alerta para o risco à vida marinha, devido ao acúmulo de esgoto nas águas do Rio Grande, e o prejuízo para pescadores da região, que têm atuado mais no auxílio à pesca esportiva. "Única forma que está gerando um pouco de renda para os pescadores é trabalhar de pirangueiro, como guia, é onde estão conseguindo ainda fazer", diz. (G1 – 18.09.2017)

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Energias Renováveis

1 Única: Subsídios a combustíveis fósseis caracterizam concorrência desleal com renováveis

O setor de combustíveis também precisa reduzir os subsídios para combustíveis fósseis e dar estímulos à eficiência econômica e ambiental, avalia a presidente da Unica, Elizabeth Farina. Segundo ela, os subsídios implicam em concorrência desleal para os biocombustíveis, num momento que se busca o mercado para fomentar a indústria. "O mercado, sozinho, não dá conta dos renováveis", disse Elizabeth, durante participação no lançamento do Caderno FGV Energia - Biocombustíveis, no Rio de Janeiro. Ela fez menção a um estudo do Banco Mundial segundo o qual os subsídios aos combustíveis fósseis em todo o planeta totalizam US$ 3 trilhões. Na avaliação da executiva, o momento atual é o adequado para promover o desenho de um plano estratégico nos moldes do RenovaBio, que está prestes a tramitar no Congresso Nacional. Elizabeth ressaltou a necessidade de se promover uma visão integrada entre produtores de combustível e montadoras de automóveis, que possuem ciclos longos de pesquisas de motores. (Brasil Energia – 18.09.2017)

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2 Casa dos Ventos cadastra 214 projetos eólicos para leilões A-4 e A-6

A Casa dos Ventos cadastrou 214 projetos eólicos para os leilões de geração de energia “A-4” e “A-6”, marcados para dezembro, informou nesta segunda-feira (18/9) a companhia. Segundo ela, juntos, os empreendimentos respondem por 23% de todos os projetos inscritos para os leilões. O leilão “A-4” negociará contratos para início de fornecimento de energia em quatro anos (2021). Já o “A-6” engloba contratos com início de suprimento em seis anos (2023). Segundo a Casa dos Ventos, os 214 projetos cadastrados somam 6,2 GW, de um total de 26 GW de todos os empreendimentos eólicos inscritos nos dois certames. “Continuamos fornecendo projetos competitivos para os principais players do mercado, ao mesmo passo que buscamos expandir nossa base de ativos operacionais através de investimentos proprietários”, afirmou Lucas Araripe, diretor de novos negócios da companhia, em nota. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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3 Enel: Usinas solares de US$700 mi e 546 MW no Nordeste começam a operar

A Enel iniciou a operação de dois parques de energia solar, totalizando 546 MW de capacidade, sendo 254 MW do complexo solar Ituverava (BA) e 292 MW do Nova Olinda (PI). Segundo a Enel, os parques são os maiores atualmente em operação na América do Sul. A empresa investiu US$ 700 mi nos dois empreendimentos, com recursos próprios e abrindo mão de financiamento incentivado do BNDES, importando os equipamentos. O parque solar de Nova Olinda é composto por quase 930 mil painéis solares fornecidos pela chinesa Jinko Solar. Já o parque solar de Ituverava é composto de cerca de 850 mil painéis fornecidos pela também chinesa JA Solar. A Enel vendeu energia do complexo no leilão de reserva de 2014, o primeiro a contratar a fonte para o mercado regulado no Brasil, com operação prevista para outubro deste ano. O grupo Enel possui hoje no Brasil uma capacidade instalada total em renováveis de cerca de 2.276 MW, dos quais 670 MW são de energia eólica, 716 MW de energia solar e 890 MW de energia hidrelétrica. Estão ainda em construção 275 MW de capacidade, dos quais 172 MW eólicos e 103 MW solares. (Brasil Energia – 18.09.2017)

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4 Eólica: Aumento de 25,3% na geração em relação a 2016

A geração de energia eólica aumentou 25,3% em julho na comparação com igual período de 2016. Os dados constam no boletim InfoMercado mensal da CCEE e foram divulgados nesta segunda-feira (18/9). Usinas eólicas em operação no país entregaram 3,8 GW médios ao sistema entre janeiro e julho de 2017, contra 3 GW médios, na comparação anual. Essa energia representou 6,1% de toda a geração no sistema no período. Ao final de julho deste ano, a CCEE contabilizou 446 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 11,3 GW de capacidade instalada, um crescimento de 19,7% em comparação com as 371 usinas em operação em julho de 2016. Já a fonte hidráulica, incluindo PCHs, correspondeu a 75,6% do total de energia gerada entre janeiro e julho, e as usinas térmicas, a 18,3%. (Brasil Energia – 18.09.2017)

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5 Construção de 25 parques de energia renovável é cancelada por problemas financeiros

O governo brasileiro cancelou a construção de 25 parques eólicos e parques solares no país após as empresas por trás dos projetos terem sido solicitadas a devolver as licenças de construção. Essas empresas participaram da primeira chamada “rodada de cancelamento” para projetos de energia, à medida que o governo se movia para permitir que empresas que se esforçassem para desenvolver os projetos devolvessem as licenças mediante uma taxa. O setor de energia do Brasil foi abalado por uma combinação de queda da demanda, o aumento dos custos de construção e a redução da disponibilidade de crédito, já que o país passou pela recessão mais severa registrada. Muitas empresas que receberam licenças para construir novos projetos de geração de energia disseram que não teriam as condições financeiras para construí-los. A situação levou o governo a exigir a rodada de cancelamento incomum. No final da rodada, as empresas pagaram uma taxa combinada de R$ 105,9 mi para os cancelamentos. Além das multas, eles serão impedidos por dois anos de participar de qualquer nova rodada para novos projetos. As licenças de construção para 16 parques eólicos e 9 parques solares foram retiradas. Mas novas rodadas estão programadas para dezembro, as primeiras desde 2015, já que o governo vê o início de uma recuperação na demanda de energia. Fonte: Reuters. (Ambiente Energia – 19.09.2017)

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6 Aneel: usina eólica de 10 MW no Nordeste liberada para operação

A Aneel liberou para operação comercial a usina de geração eólica Ventos de São Vicente 12, a partir de 16 de setembro de 2017, segundo despacho publicado pela mesma nesta segunda-feira (18). A usina poderá operar as unidades geradoras UG8 a UG12, de 2,1 MW cada uma, totalizando 10,5 MW de capacidade instalada, localizada em Curral Novo do Piauí (PI). (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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7 Aneel: UTE de 4,2 MW e PCH de 4 MW no PR são liberadas para testes

A Aneel autorizou para testes a UTE Curitiba Energia, que compreende as unidades UG4, UG5 e UG6, de 1.4 MW cada, totalizando 4,3 MW de capacidade, situada no município de Fazenda Rio Grande (PR). Outra liberada para testes foi a PCH Castro, localizada em Castro (PR), com suas unidades UG1 e UG2, de 2.000 kW, totalizando 4 MW de capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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Grandes Consumidores

1 Vale: Companhia faz planos para crescer após reduzir dívida e avalia investir em energia

A mineradora brasileira Vale tem realizado estudos para definir uma nova estratégia de crescimento, que deverá ser colocada em prática assim que a companhia cumprir suas metas atuais de reduzir o endividamento para níveis confortáveis, disse nesta segunda-feira o diretor-executivo e consultor-geral da empresa, Clóvis Torres. O executivo afirmou ainda que a Vale tem, em separado, avaliado a possibilidade de investir em negócios no setor de eletricidade, como uma possível aquisição de concessões de hidrelétricas da estatal mineira Cemig que a União pretende colocar em leilão ainda neste mês, devido ao vencimento do prazo de exploração dos ativos. Segundo Torres, a definição de como a Vale buscará garantir sua expansão nos próximos anos tem sido “o principal desafio” do presidente-executivo da companhia, Fabio Schvartsman, que deixou a fabricante de papel e celulose Klabin para assumir em maio o comando da maior produtora global de minério de ferro, em substituição a Murilo Ferreira. No setor elétrico, onde possui investimentos por meio da Aliança, uma joint venture com a mineira Cemig, a Vale tem interesse em disputar um leilão agendado para 27 de setembro, no qual a União oferecerá a investidores quatro hidrelétricas. Segundo Torres, a Vale deverá utilizar a Aliança como veículo de investimento caso decida participar da disputa. Ele disse, no entanto, que a decisão está condicionada a definições em torno de uma disputa jurídica pelos ativos que serão licitados --a Cemig tem buscado negociar um acordo com a União para manter as usinas, além de tentar derrubar ou suspender o leilão na Justiça. “A Vale está considerando participar, através da Aliança. Mas desde que haja segurança jurídica... precisa isso estar pacificado para que a gente possa ver qual caminho seguir”, disse Torres. (Reuters – 18.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Temer aprovou pagamento antecipado do BNDES

O pedido da área econômica encaminhado à direção do BNDES - para que o banco estatal antecipe o pagamento ao Tesouro de R$ 50 bilhões neste ano e R$ 130 bilhões no próximo - foi aprovado previamente pelo presidente Michel Temer, informaram ontem ao Valor fontes credenciadas do governo. O argumento principal utilizado pela equipe econômica, de acordo com as mesmas fontes, é que o governo não conseguirá cumprir a "regra de ouro" do Orçamento neste ano e em 2018 sem o pagamento antecipado do BNDES ao Tesouro. A "regra de ouro", que está inscrita no inciso III do Artigo 167 na Constituição, diz que as operações de crédito da União não podem ser superiores ao montante das despesas de capital (investimentos, inversões e amortizações). Se o governo não cumprir essa regra, terá cometido crime de responsabilidade e o presidente Temer poderá sofrer processo de impeachment. "Ele sabe disso", observaram as fontes. Assim, a decisão de antecipar o pagamento de R$ 50 bilhões neste ano e de R$ 130 bilhões em 2018 "já está tomada e não há como retroceder, porque não há alternativa". Os mesmos informantes esclareceram que a luta do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, é para encontrar alternativas de recursos que permitam ao banco estatal ampliar os seus financiamentos, principalmente neste momento de retomada da economia. O que parece divergência de Rabello com a equipe econômica decorre, de acordo com as fontes, do fato de que o presidente do banco gostaria que a solução para a obtenção de novos recursos pelo BNDES ocorresse em paralelo ao pagamento antecipado ao Tesouro. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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2 Mudanças estruturais devem afetar arrecadação

A frustração com o desempenho da receita tributária federal nos últimos meses colocou em discussão a arrecadação e sua histórica elasticidade-PIB maior que 1, pela qual o recolhimento de tributos cai proporcionalmente mais quando o PIB se contrai e cresce mais quando o PIB sobe. Dentro do governo federal já há quem veja mudanças estruturais na economia que podem ter afetado ao menos parte dessa relação. Para analistas, as mudanças estruturais de fato aconteceram, seja porque o país reproduz uma nova organização da economia global ou por conta do longo período de recessão, e devem afetar a arrecadação não somente da União como dos Estados. Entre as mudanças estruturais mais evidentes eles citam a perda de participação da indústria na economia, a automatização de processos, o espaço que a comunicação de dados tomou da comunicação por voz e a migração de profissionais do grupo de empregados para o das pessoas jurídicas - a chamada pejotização. A recuperação da atividade, dizem, não deve reverter esses fenômenos, e a tributação dessa nova economia, apontam, demanda mudanças profundas na estrutura tributária (ver texto abaixo). Para o economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), a recessão acelerou o processo de pejotização, motivado principalmente pela diferença de carga tributária entre o trabalhador empregado e a pessoa jurídica. Appy dá uma ideia da diferença de carga para um profissional com receita de R$ 30 mil. Se for empregado de uma empresa do lucro real, diz ele, a carga tributária global é de praticamente R$ 15 mil, sem contar o Imposto de Renda (IR). Se a mesma receita de R$ 30 mil for retirada como pró-labore de uma empresa do lucro presumido, diz Appy, a tributação será de R$ 5,5 mil, já considerando a contribuição previdenciária pelo teto. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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3 Proposta de reforma tributária prevê transição de 50 anos

Para que a arrecadação possa acompanhar as mudanças estruturais, defendem analistas, é necessário uma reforma tributária ou ao menos alterações profundas no recolhimento de impostos. O Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) tem uma proposta de reforma na tributação sobre consumo que propõe um período de transição de 50 anos. A longa transição foi idealizada para driblar a resistência dos governos regionais, principalmente dos Estados, já que uma proposta de reforma nesse sentido atinge, inevitavelmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse imposto não é somente o tributo mais importante para o sustento dos Estados, mas é também o que mais arrecada nacionalmente, responsável por um quinto de toda a receita tributária do país. O padrão de transição - de 50 anos para Estados e municípios e de dez anos para os contribuintes - é a maior novidade da proposta, explica Bernard Appy, diretor do CCiF. A ideia é propiciar uma adaptação suave às mudanças, o que pode ajudar a minimizar impactos na arrecadação e na carga tributária sobre as empresas. A proposta do CCiF centra-se nos tributos sobre consumo e contempla PIS, Cofins e IPI - arrecadados atualmente pela União - ICMS, estadual, e ISS, municipal. A ideia é substituir os cinco tributos por um único imposto sobre valor adicionado, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O novo imposto teria alíquota única, seria calculado por fora e sua receita seria partilhada entre União, Estados e municípios. Pelo estudo, os governos regionais mantêm autonomia para alterar uma parte "livre" da alíquota do IBS. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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4 Total de consumidores que limparam o nome sobe 4,5% em agosto

O indicador de recuperação de crédito medido pela Boa Vista SCPC aponta alta de 4,5% entre julho e agosto. Nos 12 meses encerrados em agosto, houve queda de 2,3%. No acumulado no ano, de janeiro a agosto, a queda é de 1,9%. Em agosto, ante um ano antes, a recuperação de crédito no país tem baixa de 5,2%. O indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados por empresas credoras. Apesar do aumento mensal ocasionado pela forte alta das regiões Sul e Sudeste, a média brasileira de recuperação de crédito aprofundou a tendência de queda, quando observados os dados acumulados em 12 meses. Ainda assim, o quadro de inadimplência na economia se mantém com poucas alterações, uma vez que o crescimento do fluxo de registros de consumidores inadimplentes nos últimos meses também permanece em níveis próximos da estabilidade, informou a Boa Vista SCPC. (Valor Econômico – 18.09.2017)

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5 TJLP pode chegar a 6% antes da estreia da TLP, afirma diretor do BNDES

Com menos de um mês à frente das áreas de crédito, planejamento e pesquisa e comunicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o diretor Carlos da Costa afirmou nesta segunda-feira (18), em São Paulo, que o governo estuda reduzir ainda este ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 7% para até 6% ao ano. A redução ocorreria, portanto, da entrada em vigor da nova taxa de referência do banco de fomento, a Taxa de Longo Prazo (TLP), a partir de janeiro de 2018. Segundo Costa, o BNDES já fez cálculos que sustentam que a TJLP deveria estar em 6,3% atualmente, até mesmo 6% por causa da inflação em queda. “Agora é o momento de baixar a TJLP, porque em breve vai se fazer um alfa para fazer a migração para a TLP. Se não baixar agora, babau. Então, o governo está tratando disso, a maior parte do governo que quer que o país volte a crescer”, afirmou Costa, sem detalhar que porção do governo é essa. Diante de empresários industriais reunidos em evento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o novo executivo do BDNES defendeu a volta da demanda por crédito ao BNDES e que é “preciso mais gente reclamando da TJLP a 7%”. (Valor Econômico – 18.09.2017)

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6 Prévia do IGP-M confirma tendência de saída da deflação

A segunda prévia de setembro do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) confirmou a tendência de saída da deflação, mas sem preocupação com uma aceleração excessiva dos preços. A opinião é de Salomão Quadros, superintendente-adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, a alta da prévia foi concentrada nas matérias-primas brutas, no atacado. Na segundo prévia deste mês, o IGP-M subiu 0,41%, contra alta de 0,03% na segunda parcial de agosto. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, subiu 0,63%, contra queda de 0,14% na segunda prévia de agosto. Dentro do IPA, as matérias-primas brutas passaram de 0,91% na segunda prévia de agosto para 1,91% agora. Quadros destaca, no entanto, que mesmo dentro das matérias-primas brutas, a alta está longe de ser generalizada. Segundo ele, o grande responsável pelo avanço foram os bovinos, que, com peso de 2,97% no IPA, passaram de -0,91% na segunda prévia de agosto para +7,62% agora. Quadros destaca que individualmente há diversos produtos em queda dentro das matérias-primas brutas. O leite in natura, por exemplo, passou de -2,31% na segunda prévia de agosto para -7,35% agora, enquanto o arroz passou de 0,53% para -1,16%; o trigo passou de 5,49% para -4,55% e a soja passou de -1,12% para -0,66%, sempre na comparação das segundas prévias de agosto e setembro. "O cenário das matérias-primas agropecuárias ainda continua muito favorável", disse Quadros, lembrando que as matérias-primas agropecuárias passaram de -1,04% na segunda prévia de agosto para -0,02% agora. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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7 IPC-S perde força em cinco capitais na segunda medição de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda quadrissemana de setembro. No período, o IPC-S inverteu o sinal e passou a registrar queda de 0,01%, após subir 0,10% no início do mês. Em São Paulo, o IPC-S saiu de avanço de 0,03% no começo de setembro para queda de 0,10% na segunda leitura do mês. O mesmo movimento foi observado em Porto Alegre (0,17% para -0,16%) e no Rio de Janeiro (0,06% para -0,09%). (Valor Econômico – 19.09.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Por aqui, a cotação da moeda americana no balcão terminou o dia (18/09) em R$ 3,1343, em alta de 0,66%, maior avanço em quase uma semana. O contrato futuro para outubro, por sua vez, encerrou a sessão em R$ 3,1420, com elevação de 0,75%. Hoje cedo (19/09), o dólar comercial é negociado em baixa desde a abertura. Às 9h46, a moeda americana recuava 0,22%, saindo a R$ 3,1275.

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Internacional

1 Argentina: Com investimento de $3.561 milhões, Mendoza somará 160 MW em renováveis

A província de Mendoza executará nos próximos dois anos onze projetos de energias renováveis, no marco do Programa RenovAr, que ampliarão em 160 MW de energia ao Sistema e com investimento total de $ 3.561 milhões. De acordo com informação do governo de Mendoza, entre 2018 e 2019 serão executadas seis centrais fotovoltaicas; em Lavalle com um investimento de $ 451 milhões; em La Paz com um investimento de $ 338 milhões; em San Martín com um investimento de $ 17 milhões/ em General Alvear com um investimento de $ 409 milhões; e dois em Luján de Cuyo, com investimento de $ 445 milhões e $ 409 milhões. Além disso, serão instalados quatro pequenas centrais hidrelétricas; dois em Luján de Coyo com investimento de $53 milhões e $17 milhões; em General Alvear com investimento de $409 milhões; e dois em Junín com investimento de $35 milhões e $106 milhões. Esses projetos serão desenvolvidos nos próximos anos entre companhias locais e a Empresa Província de Energia de Mendoza (Emesa), e se calcula a criação de 2.500 de empregos. Esse anúncio foi realizado no marco da inauguração da central térmica de Anchoris, no Departamento de Luján de Cuyo. (Inversor Energético – Argentina – 18.09.2017)

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2 Colômbia: Governo vai investir em energia renovável

Durante uma passagem pela ilha de San Andrés, o Presidente Juan Manual Santos e o Ministro de Minas e Energia da Colômbia, Germán Arce Zapata, anunciaram que foi posto em curso um conjunto de projetos focados na geração de energia renovável, com o qual se espera beneficiar mais de 60.000 pessoas. O investimento requerido para esses bilhões projetos supera 200.000 milhões de pesos. O escopo da iniciativa atingirá 15 municípios nos departamentos de Arauca, Cauca, Caqueta, Córdoba, Guajira, Guaviare, Magdalena, Meta, Putumayo, Vaupés e Vichada que têm a viabilidade técnica e financeira para avançar projetos fotovoltaicos por 169.312 milhões de pesos. O presidente Juan Manuel Santos ressaltou que “são projetos que estimulam a produção de energia limpa, promovem e asseguram o uso racional e eficiente da energia e, mais gratificante ainda, entregam o serviço a 60.000 pessoas que, pela primeira vez, contarão com energia elétrica em suas casas”. O arquipélago de San Andrés é outro dos departamentos beneficiados, onde a ilha de Santa Catalina, desde um grupo de casas a locais comerciais, contarão com o fornecimento com energia solar. Além disso, a eficiência energética levará nos próximos cinco anos a 4.600 famílias de ilhas dos estratos 1,2 e 3, a 230 usuários comerciais e 35 dependências oficiais. (Portafolio – Colômbia – 16.09.2017)

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3 Bolívia: Presidente celebra inauguração da Subestação La Bélgica, em Santa Cruz

O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, inaugurou ontem no município de Colpa Bélgica, Santa Cruz, uma subestação elétrica que estenderá o sistema até o norte do departamento oriental. Ao ritmo da tradicional música cruceña da banda e da interpretação ao vivo do Trio Oriental, Garcia Linera e autoridades locais celebraram a entrega da subestação La Bélgica, executada pela Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) através de sua filial Transmissão SA. Entre seus principais benefícios, a obra estenderá ao Sistema Troncal de Interconexão até o norte cruceño e cobrirá a demanda do sistema Lãs Misiones, que atualmente é isolado e atenda as províncias Ñuflo de Chávez e Guarayos. Também se deixará de usar a geração de energia a diesel, ainda utilizada em alguns sistemas, segundo uma nota de imprensa da ENDE. O ministro de Energias, Rafael Alarcón, destacou a melhora no fornecimento para Santa Cruz com a nova subestação, que conta com conexões da empresa Guaracachi e a Linha de Transmissão de Alta Tensão Warnes-Las Brechas. O projeto elétrico foi construído com recursos da ENDE. (Cambio – Bolívia – 19.09.2017)

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4 Chile: Investimento em geração de energia e infraestrutura superam o setor mineral

Os investimentos concretizados no Chile em obras de geração e infraestrutura energética somaram nos últimos três anos ao redor de 7.000 milhões de dólares, em particular no desenvolvimento de fontes renováveis, e a essa cifra é possível somar outros 11.000 milhões de dólares em 2021, afirmou o ministro de Energia do país vizinho, Andrés Rebolledo. “nos últimos dois anos o setor de energia é líder em matéria de investimentos no Chile, com um acumulado de 7.000 milhões de dólares nos últimos 3 anos”, afirmou Rebolledo, ao ratificar o interesse de seu país por aprofundar a integração energética com a Argentina e firmar um iminente swap de gás e eletricidade. O desenvolvimento de um “plano radical de energia” junto ao ciclo mineral com preços em baixa, “levou a que o setor energético tenha ultrapassado o setor mineral chileno em questão de investimentos”, assegurou Rebolledo ao estimar que “a projeção de investimentos até 2021 se eleve em 11.000 milhões de dólares, além dos 7.000 milhões registrados nos últimos três anos”. O aumento dos investimentos em geração e infraestrutura energética estiveram acompanhados de câmbio controlado em distintos mercados, aprovação de leis e normativas e a incorporação de uma maior competência de atores privados. (Inversor Energético – Argentina – 18.09.2017)

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5 Paraguai: Diretor de Yacyretá diz que Anã Cuá desenvolverá o Sul do país

Angel Recalde, diretor paraguaio de Yacyretá, manifestou que o impacto econômico que terá a maquinização do braço Aña Cuá, mas a represa de Itatí-Itacorá (ainda em estudo), ajudaram a desenvolver os departamentos do Sul do país. Além disse, em um ano se pretende licitar a instalação de três turbinas a mais para o parque gerador de Yacyretá. A critério do diretor, essas obras terão um efeito parecido ao que foi no momento da represa de Itaipu, ainda que essa última tenha sido a um custo muito maior. A represa de Corpus Christi também estão entre os planos, comentou Recalde. Só Añá Cuá requer um investimento de USD 610 milhões, como máximo, e gerará 3.000 empregos diretos e indiretos. Yacyretá financiará a maquinização com recursos próprios. O titular paraguaio da EBY indicou que além dos benefícios econômicos que podem gerar esses empreendimentos, é importante começar a gerar mais energia, considerando que, em 2026, uma etapa crítica será inserida no consumo de excedente de energia do Paraguai. (Ultima Hora – Paraguai – 16.09.2017)

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6 Casa Branca reitera saída do acordo de Paris

O principal conselheiro econômico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que a posição da Casa Branca de que o país vai deixar o acordo climático de Paris se mantém, apesar de terem surgido sinais durante o fim de semana de que o país poderia voltar atrás e permanecer no pacto. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, liderou, nesta segunda-feira (18), um debate em Nova York sobre questões climáticas e energia. O evento ocorre após uma reunião sobre o mesmo tema entre Canadá, China e União Europeia, em Montreal, no sábado (16), quando os responsáveis dos EUA abordaram uma revisão aos objetivos de Washington no acordo, para evitar abandoná-lo, de acordo com pessoas presentes na reunião. “Em coerência com o anúncio do presidente [Trump] em junho, vamos sair do acordo de Paris, a menos que possamos chegar a termos mais favoráveis para os EUA”, disse a Casa Branca, num comunicado, após a reunião desta segunda. (Valor Econômico – 19.09.17)

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7 Estatal de Dubai oferta 700 MW em maior usina solar concentrada do mundo

Projeto de 700 MW será construído por consórcio entre ACWA Power e Shanghai Electric, por US$ 7,3/MWh A Autoridade de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA, na sigla em Inglês) obteve recorde mundial com a concessão de 700 MW por US$ 3,86 bilhões na quarta fase do Parque Solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum. O contrato foi concedido a um consórcio envolvendo a ACWA Power, da Arábia Saudita e a Shanghai Electric, da China. Com base no modelo de produção independente de energia, este é o maior projeto de energia solar concentrada (CSP) no mundo. O consórcio ofereceu o menor custo de eletricidade, US$ 7,3/MWh, segundo uma declaração da DEWA. (Brasil Energia – 18.09.2017)

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8 Montadoras ampliam investimentos para carros elétricos

Tangidos por regras cada vez mais rígidas de emissão de fumaça e com baterias cada vez mais baratas, montadoras estão olhando para os motores elétricos como a mais viável das soluções. Onipresentes no Salão do Automóvel de Frankfurt, na semana passada, carros com emissão zero mostram que vieram para ficar. "A mobilidade terá de ser sustentável e limpa", disse o alemão Matthias Müller, presidente do grupo Volkswagen. "Está acontecendo uma transformação radical na indústria automotiva - e nós queremos estar entre os líderes deste processo". Müller anunciou investimento de € 20 bilhões (R$ 74,762 bilhões) para que todos os carros do grupo,que reúne 12 marcas tenham opções limpas. Em oito anos serão 50 novos elétricos e 30 híbridos. E 300 modelos com propulsão elétrica até 2030. As mudanças no setor são impulsionadas pelos limites cada vez mais apertados de emissão de poluentes. Em 2021, 95% da frota de cada montadora terá de emitir no máximo 90 g/km de CO2. Cidades como Atenas e Madri prometem banir os movidos a diesel a partir de 2025. Outras montadoras fazem movimentos similares. A BMW, que desde 2013 criou uma marca para seus híbridos e elétricos -a "i"- anunciou ofensiva para fazer 25 modelos híbridos e elétricos dentro de oito anos.Harald Krüger, presidente mundial da BMW, prometeu que todos os modelos do grupo terão versões híbridas ou elétricas. (Folha de São Paulo – 18.09.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Há males que vêm para o bem?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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