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IFE: nº 4.403 - 12 de setembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na mídia: matéria do Le Monde ouve coordenador do GESEL
2 Aneel: Privatização de distribuidoras da Eletrobras pode exigir alta de até 10% em tarifas
3 Aneel: Venda das estatais não devem ser adiadas visto falta de recursos na RGR
4 Câmara: Privatização será tema de debate nesta quarta-feira (13/9)
5 Agências reguladoras deverão incluir informações sobre multas em relatórios anuais de gestão
6 Abrace solicita dedução do orçamento de 2018 de eventuais sobras do Luz para Todos
7 Aneel: PMO e PLD serão discutidos em consulta pública
8 Aneel: Consulta Pública sobre serviço público de transmissão é aberta
9 Custo marginal para cálculo de garantia física é alterado
10 MME enquadra PCH Ponte Serrada junto ao Reidi
11 MME publica portaria flexibilizando parâmetros regulatórios para reajuste na CEA

Empresas
1 Eletrobras: Não há expectativa de excluir Chesf da privatização, diz MME
2 Moody’s: Estatal com maior nível de governança é positivo, afirma relatório
3 Moody’s: Eletrobras enquanto estatal é elogiada
4 Vale confirma interesse nas usinas da Cemig que devem ir a leilão
5 Para ex-diretor da Aneel, leilão de usinas da Cemig levará a aumento de tarifas
6 Leilão da Cemig pode provocar ineficiência e déficit, avalia ex-diretor da Aneel
7 RGE Sul: Investimentos de R$ 4,63 milhões em Cachoeira do Sul
8 CPFL Sul Paulista: Investimentos de R$ 14,6 milhões em melhorias no sistema elétrico

9 CPFL Piratininga: Investimentos de R$ 15,9 milhões na rede elétrica da Baixada Santista

10 Raízen Energia: Incêndio em área de cana em Ibaté

11 Raízen Energia: Conclui aquisição de usinas da Tonon é concluída

12 Energia elétrica lidera ranking de reclamações no Procon em agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE: Consumo de energia elétrica aumenta 11% em MT devido às altas temperaturas
3 Especialistas afirmam que crise hídrica não irá comprometer energia do nordeste

4 ANA: É preciso colocar medidas em prática para garantir segurança hídrica no São Francisco

Meio Ambiente
1 Procel economiza 3,3% do consumo nacional em 2016

Energias Renováveis
1 China é o maior investidor no Brasil, com foco em energias renováveis
2 Fotovoltaicas da Solar Energia são liberadas para operação comercial
3 ABEEólica: Energia eólica bateu novos recordes de geração

Gás e Termelétricas
1 Âmbar Energia: Elétrica da J&F busca gás para reativar térmica de Cuiabá
2 ANP: 10 empresas mostram interesse em 2ª rodada do pré-sal e 15 na 3ª

Economia Brasileira
1 Reforma da Previdência deve ser votada em outubro, reafirma Meirelles
2 Governo deve liberar este mês parte do total contingenciado

3 BNDES deve antecipar pagamento ao Tesouro
4 Reforma deve aprofundar fosso salarial de não sindicalizado
5 Sete Estados ainda devem encolher este ano, diz estudo
6 Nordeste foi única região em que PIB recuou no 2º tri
7 Indústria paulista fecha 2,5 mil vagas em agosto, aponta Fiesp
8 Vendas do comércio varejista ficaram estáveis em julho, afirmam analistas
9 Mercado espera expansão maior da economia em 2017 e 2018, traz Focus
10 Inflação pelo IPC-S desacelera na primeira prévia de setembro, diz FGV
11 IGP-M sobe 0,34% na primeira prévia de setembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina pretende aumentar exportar gás natural ao Chile no verão de 2019
2 Argentina: Grupo Galileo finaliza a primeira termoelétrica independente, de 40 MW por US$ 67 mi
3 Bolívia: Chinesa Sinohydro vai construir primeira fase da UHE Ivirizu por US$ 172 mi
4 Bolívia: Cortes de energia afetaram pelo menos cinco regiões
5 Paraguai: Zona metropolitana e cidades vizinhas sofrem queda de energia elétrica

6 Portugal: EDP Renováveis fecha contrato para fornecimento de 950 MW via eólica offshore na Escócia

7 Portugal: Energia Simples inaugura o primeiro parque fotovoltaico no ambiente de contratação livre

8 Iberdrola: CEO da espanhola vai comandar Conselho de Administração da Neoenergia

9
Flórida: 65% do estado continua sem energia elétrica e normalização deve demorar
10 Volkswagen quer investir mais de 20 bi de euros até 2030 em carros elétricos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na mídia: matéria do Le Monde ouve coordenador do GESEL

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, falou ao jornal Francês Le Monde sobre as privatizações no Setor Elétrico Brasileiro em matéria intitulada ‘Au Brésil, des privatisations électriques’. “Não existe uma estratégia por trás dessas privatizações além da busca desesperada de dinheiro para reduzir o déficit”, afirmou Castro à reportagem. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2017)

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2 Aneel: Privatização de distribuidoras da Eletrobras pode exigir alta de até 10% em tarifas

Uma decisão do governo de “flexibilizar” a definição de tarifas de seis distribuidoras da Eletrobras que devem ser privatizadas ainda neste ano, para torná-las mais atrativas a potenciais investidores, poderia impactar as tarifas em até cerca de 10 por cento, segundo simulação da Aneel. O governo federal permitiu que o regulador adote critérios menos rigorosos “de forma transitória” para definir as tarifas dessas empresas, que são fortemente deficitárias e operam em Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia, Roraima e Piauí. Após o aval da União, técnicos da Aneel simularam o impacto da medida e sugeriram que o leilão de venda das distribuidoras, previsto para este ano, atribua a vitória ao investidor que aceitar assumir as empresas com o menor aumento de tarifa, dentro de patamares-teto definidos pela agência. Se aceita, a proposta do regulador resultaria em um leilão diferente de algumas licitações recentes do setor elétrico, como a venda da distribuidora Celg-D pela Eletrobras e de concessões de hidrelétricas pela União, quando houve cobrança de bônus de outorga pelo governo, com o objetivo de gerar recursos para o Tesouro. A Aneel prevê que o aumento tarifário seja válido pelos cinco primeiros anos da nova concessão. A distribuidora do Amapá, CEA, controlada pelo governo do Estado, também teria autorização para elevar suas contas de luz para posteriormente ser vendida, com impacto tarifário de cerca de até 11,8 por cento, segundo o relatório da Aneel, com data de 8 de setembro. (Reuters – 11.09.2017)

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3 Aneel: Venda das estatais não devem ser adiadas visto falta de recursos na RGR

As sugestões da Aneel para reajuste de distribuidoras a serem licitadas ocorrem diante de escassez de recursos em um fundo do setor elétrico, a Reserva Global de Reversão (RGR), que tem custeado com empréstimos a operação dessas seis distribuidoras. No relatório sobre as empresas, os técnicos da Aneel sugerem que o processo de venda das elétricas não seja adiado, uma vez que há risco de falta de recursos na RGR para bancar uma eventual continuidade dos empréstimos especiais em 2018. “Atualmente, a cada mês são emprestados mais de 200 milhões de reais dos recursos da RGR para manter a continuidade do serviço prestado em tais concessões”, alertou a agência. Os técnicos ainda defenderam que o custo desses empréstimos faz com que seja viável a proposta de elevar as tarifas das distribuidoras antes da privatização. A ideia é que a partir da maior tarifa e da mudança de controlador as empresas não exijam mais empréstimos para custear as operações, o que evitaria custos futuros para o consumidor, uma vez que o custo de quitar os financiamentos será incluído futuramente nas contas de luz. Os técnicos da Aneel também disseram que, se não houver venda das elétricas e nem novos empréstimos em 2018, as tarifas dessas distribuidoras poderão subir de 22 por cento a 69 por cento para cobrir os custos do serviço no próximo ano, a depender da região. “É necessário ter senso de urgência para a conclusão do processo de licitação... ainda que seja necessária alguma flexibilização tarifária para o reequilíbrio da concessão a ser licitada, o custo de tal alternativa é muito menor se comparado ao custo de não concluir o processo”, afirmam. (Reuters – 11.09.2017)

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4 Câmara: Privatização será tema de debate nesta quarta-feira (13/9)

A Comissão de Legislação Participativa, lideranças do PSOL, PT, PCdoB e PDT, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e a Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidroelétrica do São Francisco debatem nesta quarta-feira (13/9) as privatizações propostas pelo Governo Federal. De acordo com o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), um dos deputados que solicitou o debate junto com outras lideranças, empresas públicas ligadas aos setores de energia, transporte, portos e aeroportos estão na mira da política de desmonte do Estado brasileiro. “No momento em que o Governo Federal anuncia um déficit fiscal de mais de 150 bilhões devido à política de “austeridade” que se apresenta desastrosa, não se pode cogitar como solução a entrega das estatais brasileiras. Isso é um grande contrassenso”, afirma o parlamentar. O debate será realizado a partir das 13 horas, no auditório Nereu Ramos. (Agência Câmara – 11.09.2017)

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5 Agências reguladoras deverão incluir informações sobre multas em relatórios anuais de gestão

As agências reguladoras e os órgãos e entidades de fiscalização federais deverão incluir definitivamente em seus relatórios anuais de gestão informações sobre o número e os valores de multas aplicadas, inscrição de devedores no cadastro de inadimplentes, valores arrecadados, processos com risco de prescrição e medidas adotadas para reduzir esse risco. A determinação foi feita pelo TCU, após analisar dados de processos punitivos apresentados por 14 autarquias, no período de 2011 a 2014. As informações mostram que o valor arrecadado com o pagamento de multas aumentou de R$ 185,4 milhões para R$ 939,6 milhões, com crescimento de 406% no período. Na comparação com a quantidade de penalidades aplicadas – 1.448.352 multas resultantes de autos de infração -, o percentual médio efetivamente pago foi de apenas 6,03% total. Os maiores valores financeiros foram arrecadados por ANP, com R$ 458,6 milhões (20,04% do total); Aneel, com R$ 354 milhões (19,10%), e de ÁNA, com R$ 260,9 (21,95%). “O que se observa é que a análise realizada por este tribunal ainda não possibilita uma conclusão exata acerca da efetividade das medidas arrecadatórias, ou mesmo permite aferir se derivam da atuação das entidades de regulação relativamente às ações de fiscalização ou da adoção de procedimentos para evitar a ocorrência de irregularidades, bem como aferir a efetividade dos procedimentos punitivos para melhoria das atuações”, concluiu Aroldo Cedraz, relator do processo no TCU. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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6 Abrace solicita dedução do orçamento de 2018 de eventuais sobras do Luz para Todos

A Abrace solicitou ao MME informações sobre a existência de eventual saldo positivo da CDE destinado ao Programa Luz para Todos em 2017. A Abrace sugeriu que, se houver sobras de recursos dessa rubrica, o valor seja deduzido do orçamento de 2018. A previsão de despesas do programa de universalização para o ano que vem é de R$ 1,159 bilhão. Esses recursos, segundo o ministério, garantirão o acesso à energia elétrica de consumidores em 95.314 domicílios rurais em 13 estados onde uma parcela da população do campo ainda não foi atendida. Em contribuição apresentada na consulta pública do MME que trata das despesas do Luz para Todos, a Abrace também defendeu a exclusão dos projetos em fase de contratação do orçamento de 2018. O argumento é de que o programa vai acabar oficialmente em dezembro do ano que vem, e não haverá tempo hábil para concluir esses projetos. A retirada do custo ainda não foi contratado vai evitar que os consumidores sejam onerados pela arrecadação de um volume maior de recursos. A associação lembrou que a previsão inicial do Luz para Todos era em torno de R$ 1,17 bilhão, mas o valor foi reduzido para R$ 975 milhões, a pedido da Aneel, e o restante remanejado para outras despesas da CDE. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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7 Aneel: PMO e PLD serão discutidos em consulta pública

A Consulta Pública Nº 13/2017 recebe a partir desta segunda-feira (11/9) contribuições sobre a autorização de uso dos programas computacionais a partir do Programa Mensal de Operação PMO e do PLD de novembro de 2017. Os interessados poderão enviar sugestões até o dia 30/9/17 para o e-mail: cp013_2017@aneel.gov.br. (Aneel – 11.09.2017)

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8 Aneel: Consulta Pública sobre serviço público de transmissão é aberta

Os interessados podem enviar a partir desta segunda-feira (11/9) contribuições para a Consulta Pública Nº 12/2017 que tem o objetivo de discutir o aprimoramento da regulamentação do serviço público de transmissão de energia elétrica associada às instalações de transmissão em corrente contínua, conforme item 57 da Agenda Regulatória da ANEEL 2016/2018. As sugestões devem ser encaminhadas até o dia 11/10/2017 para o e-mail: cp012_2017@aneel.gov.br. (Aneel – 11.09.2017)


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9 Custo marginal para cálculo de garantia física é alterado

O MME definiu novas premissas gerais para os cálculos de garantia física de novas hidrelétricas e termelétricas em portaria publicada nesta segunda-feira (11/9), no DOU. Entre as mudanças está novo valor do Custo Marginal de Expansão (CME), que passa a ser de R$ 217/MWh e não mais de R$ 193/MWh, como é calculado pela EPE. A portaria considera cálculos de simulação no Newave e no Suichi e continua prevendo o racionamento prévio para otimização energética e o despacho antecipado de usinas a gás natural para evitar problemas no suprimento de hidrelétricas. (Brasil Energia – 11.09.2017)

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10 MME enquadra PCH Ponte Serrada junto ao Reidi

O MME autorizou na última sexta-feira, 8 de setembro, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto da pequena central hidrelétrica Ponte Serrada, compreendendo duas unidades geradoras de 2,07 MW cada, num total de 4,14 MW de capacidade instalada. As obras acontecerão no município de Passos Maia (SC) e o período de cumprimento do projeto é de novembro deste ano até abril de 2019, demandando investimentos na ordem de R$ 31,4 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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11 MME publica portaria flexibilizando parâmetros regulatórios para reajuste na CEA

O MME publicou nesta segunda-feira, 11 de setembro, a portaria 360/2017, que altera as condições de prestação do serviço de distribuição de energia prestado pela CEA no estado do Amapá. A portaria diz que no processo tarifário deste ano, a Aneel deverá flexibilizar, de forma transitória, os parâmetros regulatórios referentes aos custos operacionais e às perdas não técnicas, com o objetivo de permitir o equilíbrio econômico da concessão a ser licitada, com base na Lei nº 12.783, de 2013. A distribuidora está em regime de administração temporária pelo governo do estado do Amapá. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Não há expectativa de excluir Chesf da privatização, diz MME

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse, nesta segunda-feira (11), que não há expectativa de excluir a Chesf ou qualquer outra subsidiária da Eletrobras do processo de privatização da estatal. Segundo Coelho Filho, "até final de setembro" a modelagem da desestatização da Eletrobras será definida. A manutenção da Chesf como uma empresa pública foi um pedido apresentado pelos nove governadores do Nordeste em carta encaminhada ao presidente Michel Temer na semana passada. "Estamos abertos para a discussão, eu entendo o posicionamento político daqueles que querem se colocar contrários [à privatização] e respeito a posição. Agora, sinceramente, estamos num novo momento em que o Brasil está vivendo e não dá para a população ficar pagando por certas ineficiências", afirmou o ministro a jornalistas, durante visita ao Estaleiro Atlântico Sul em Pernambuco. No documento enviado à presidência, os governadores mostraram preocupação com a preservação do Rio São Francisco. "Uma empresa que não tem capacidade [financeira] de entregar as suas obras não vai ter condições de cuidar do Rio", disse Coelho Filho, ressaltando que a Chesf até hoje fez "muito pouco" pela revitalização do São Francisco. "O que vem, sim, sendo trabalhado e será apresentado é que parte dos recursos retorne para investimentos do próprio rio", disse o ministro. Segundo Coelho Filho, a modelagem da privatização da Eletrobras está "bastante avançada", com entre 70% e 80% já acordado com os ministérios do Planejamento, Fazenda e Casa Civil. "Tem alguns pontos que a gente precisa arredondar e acredito que essa semana teremos avanços significativos", afirmou. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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2 Moody’s: Estatal com maior nível de governança é positivo, afirma relatório

Um relatório da Moody’s Investor Services aponta que as ações de governança e compliance em empresas estatais tende a melhorar o crédito dessas companhias ao reforçar sua proteção e trará benefícios aos acionistas, incluindo os minoritários. As leis 12.846/2014 (anti corrupção) e a 12.303/2016 que implantou padrões para a seleção de executivos para essas empresas são dois pontos que levaram a essa virada na administração, bem como o certificado de governança na B3. Um dos focos da análise da Moody’s é a Eletrobras. Em sua avaliação é esperado que a companhia continue com o processo de aprimoramento da governança corporativa até meados de 2018, tendo como base novas iniciativas para os controles internos que ajudarão a empresa a melhorar a lucratividade e facilitar a captação de recursos em mercados domésticos e internacionais. Contudo, adverte, o plano de privatização anunciado em agosto “cria alguma incerteza, reduzindo o apoio implícito do governo em um momento em que a Eletrobras ainda enfrenta grandes necessidades de caixa”. A Moody’s lembra que a empresa viveu dificuldades de crédito significativas nos últimos anos. Mas que essas dificuldades não foram causadas apenas pelo lado político. Houve também perdas relacionadas à crise hidrológica no biênio 2014-2015. E obviamente, as investigações de corrupção e deficiências em sua auditoria e declarações financeiras. Com isso, relata, a qualidade do crédito da estatal deteriorou-se rapidamente, suscitando preocupações quanto à sua capacidade de captar recursos para investimento. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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3 Moody’s: Eletrobras enquanto estatal é elogiada

Segundo a Moody’s, um destaque, na Eletrobras, que está em desenvolvimento é o modelo de governança uniforme para alinhar os estatutos e níveis de aprovação para investimentos existentes e futuros em suas 13 subsidiárias regionais, joint venture da usina Itaipu Binacional, nas 178 sociedade de propósito específico e seus interesses em outras 25 empresas em que tem participações. E há ainda a transferência de seus interesses patrimoniais indiretos em 74 SPEs para o nível da holding a fim de eliminar os empréstimos entre empresas com certas subsidiárias, o que simplifica sua estrutura organizacional e oferece maior flexibilidade no planejamento financeiro. A Moody’s acredita que sendo uma companhia de capital privado a elétrica terá alguns benefícios potenciais de médio e longo prazo, incluindo uma interferência política reduzida que proporciona maior flexibilidade à empresa nas decisões de negócios do dia-a-dia e pode ajudar a melhorar sua governança corporativa. E lembra que outras privatizações resultaram em empresas com estruturas de capital mais robustas para buscar desenvolvimentos tecnológicos. Mas ressaltou que o impacto de crédito da privatização para a Eletrobras dependeria dos detalhes específicos, incluindo esclarecimentos sobre se o governo alienaria ou venderia uma participação majoritária, as estratégias de negócios e a governança sob nova propriedade e o prazo para sua conclusão. “Apesar da aprovação presidencial, uma privatização exigiria outras autorizações governamentais. Uma mudança de controle também implicaria renegociar uma parcela significativa da dívida da empresa, devido a provisões de aceleração da dívida embutidas em alguns de seus contratos de financiamento”, encerra a Moody’s. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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4 Vale confirma interesse nas usinas da Cemig que devem ir a leilão

A Vale está estudando uma possível participação no leilão de concessão das hidrelétricas que pertenciam à Cemig e terão sua concessão relicitada, previsto para 27 de setembro. A mineradora tem interesse em três das quatro usinas que serão ofertadas: Jaguara, Miranda e São Simão. "A Vale tem como um de seus pilares estratégicos a redução sustentável de custos e, como parte disto, a autossuficiência energética.", informou em nota ao Valor. O veículo a ser usado no negócio, caso a mineradora decida avançar, será a Aliança Geração de Energia, parceria entre a Vale (55%) e a própria Cemig (45%). A Vale informou que tem participação direta e indireta, por meio da Aliança em nove hidrelétricas e quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Brasil. Por meio da Aliança Norte Energia, detém ainda parcela indireta de 4,6% na Norte Energia , que é responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A Aliança tem potência instalada de 1.158 MW. (Valor Econômico – 12.09.2017)

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5 Para ex-diretor da Aneel, leilão de usinas da Cemig levará a aumento de tarifas

Se o leilão das usinas hidrelétricas da Cemig for realizado nos termos atuais, o valor do MWh vai subir. Essa é a avaliação de Nelson Hubner, diretor-geral da Aneel entre 2009 e 2013. Hubner deu as declarações no 22º Congresso Brasileiro de Economia, que se encerrou em 8/9 em Belo Horizonte. Para ele, os leilões serão vantajosos para a empresa que vencer a concorrência porque os custos serão repassados à energia elétrica. Por outro lado, o leilão seria mau negócio para a sociedade e poderia trazer impactos negativos para a economia brasileira. “O melhor caminho é um acordo entre o governo e a Cemig que ponha fim à questão. Pode por condições para um e para outro, dividir os lucros e os prejuízos. Num acordo, ganham os dois lados”, disse. Nelson Hubner tem opinião diferente em relação ao valor mínimo de venda. Para ele, os valores são muito altos e estão fora da realidade. “As usinas juntas produzem em média cerca de 1,2 mil MWh. Segundo o edital, o investidor só terá domínio de 30%, pois os outros 70% estão em forma de cota que deverá ser repassada ao ACR, que é gerenciado pela Aneel. Ou seja, serão em média 360 MWh por R$11 bilhões”, calcula. Segundo ele, a construção de uma nova usina com capacidade de produção média de 360 MWh sairia mais barato. (Agência Brasil – 09.09.2017)

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6 Leilão da Cemig pode provocar ineficiência e déficit, avalia ex-diretor da Aneel

O ex-diretor da Aneel diz ainda que o impacto na economia brasileira pode ser negativo, pois o custo da energia vai aumentar, podendo provocar ineficiência na indústria e gerar mais déficit. “Se a Cemig conseguir chegar ao valor que o governo pede, no fundo, ela fará um empréstimo ao Tesouro. Ela vai buscar recursos com o BNDES ou com parceiros, como a Vale por exemplo. E na verdade não será ela que vai pagar. Ela vai repassar pra tarifa de energia conforme as regras do leilão”, explica. Há duas semanas, a Cemig apresentou pedido de financiamento ao BNDES. A companhia mineira espera obter recursos para fazer uma proposta ao governo federal e convencê-lo a desistir do leilão. No entanto, na quinta-feira (6/9), o TCU determinou de forma cautelar que seja suspensa qualquer negociação em curso com a Cemig. Conforme a decisão, um acordo pode “ferir institutos norteadores das licitações públicas, em especial a ampla competitividade e a busca da proposta mais vantajosa”. Para Nelson Hubner, o excesso de decisões sobre o assunto é outro complicador para o leilão. Há ainda dois processos sobre o assunto no STF. O ministro Dias Toffoli, que relata as ações, tentou mediar uma conciliação, mas não obteve sucesso. "Não acredito que nenhum investidor privado sério vá entrar nesse leilão com o risco de judicialização. Alguns já expressaram isso publicamente. A Cemig perdeu no STJ, mas tem argumentos para renovar as concessões e tem um recurso no STF que ainda será julgado”, conclui o ex-diretor-geral da Aneel. (Agência Brasil – 09.09.2017)

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7 RGE Sul: Investimentos de R$ 4,63 milhões em Cachoeira do Sul

A RGE Sul anunciou nesta segunda-feira, 11 de setembro, os investimentos realizados em obras no primeiro semestre de 2017. Foram R$ 4,63 milhões destinados a melhorias para os mais de 32 mil clientes da concessionária em Cachoeira do Sul (RS). Do montante aplicado no município, R$ 717 mil foram investidos em equipamentos e, principalmente, troca de postes por novas unidades de concreto, que são mais resistentes e reduzem os riscos de interrupção no fornecimento, principalmente em dias de temporais ou ventos fortes. Outros R$ 311 mil voltados à reforma das redes, com material de alta tecnologia, como cabos protegidos e multiplexados. Também foram destinados R$ 44,5 mil na melhoria nos níveis de tensão, com foco na instalação de novos componentes em subestações e religadores automáticos. A distribuidora ainda aplicou R$ 28,6 mil em obras para adequações das redes, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de redes de distribuição, substituição de cabos de linhas já existentes. Outros R$ 479 mil foram destinados a novas ligações urbanas e rurais, de núcleos habitacionais e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão. Esses recursos também ajudaram a melhorar a qualidade do fornecimento a quem já era atendido pela RGE Sul, com a modernização e reforço dos medidores. A empresa também finalizou a construção de 49 km da nova linha de subtransmissão que vai de Cachoeira do Sul a Candelária. Ao todo foram R$ 3,08 milhões para o término da obra, que conta com a instalação de 201 postes e 81 torres metálicas. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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8 CPFL Sul Paulista: Investimentos de R$ 14,6 milhões em melhorias no sistema elétrico

A CPFL Sul Paulista divulgou nesta segunda-feira, 11 de setembro, que investiu R$ 14,6 milhões em melhorias na rede elétrica de sua área de concessão até julho 2017. Os recursos foram aplicados na expansão, modernização e manutenção do sistema elétrico, proporcionando um serviço de melhor qualidade, mais conforto e bem-estar para aproximadamente 80 mil clientes atendidos pela distribuidora. O valor representa um expressivo crescimento de 53% na comparação com o período do ano passado, o que demonstra um esforço da concessionária em melhorar o serviço e a distribuição de energia. “Todo o investimento planejado e executado pela CPFL Sul Paulista é focado em alcançar eficiência operacional e, dessa maneira, aumentar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o bem-estar e a promoção do desenvolvimento socioeconômico das cidades onde atuamos”, afirmou o presidente da empresa, Marco Antônio Villela de Abreu. A concessionária aplicou R$ 2,2 milhões em projetos voltados ao atendimento do cliente, como a extensão da rede elétrica para a conexão de novos consumidores residenciais, industriais e comerciais e a instalação de novos medidores. Isso permitiu a adição de 838 novos clientes à rede da empresa no período. Outros R$ 7,2 milhões foram para projetos que proporcionam suporte ao crescimento do mercado, tais como a ampliação da capacidade dos sistemas de transmissão e subestações. Entre os aportes no período estão a nova subestação de São Miguel Arcanjo, inaugurada no final de agosto, e que angariou, ao longo das obras, R$ 8,5 milhões em investimentos. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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9 CPFL Piratininga: Investimentos de R$ 15,9 milhões na rede elétrica da Baixada Santista

A CPFL Piratininga divulgou os investimentos realizados na rede elétrica da Baixada Santista durante o primeiro semestre de 2017. O valor total aplicado foi de R$ 15,9 milhões, crescimento de 45,8% na comparação com os R$ 10,9 milhões investidos no mesmo período de 2016. O aporte colabora para elevar a qualidade do serviço na região, tornando-o ainda mais robusto, seguro e confiável, melhorando o nível de conforto para os 623,4 mil clientes atendidos pela distribuidora nos municípios de Santos, São Vicente, Guarujá (distrito de Vicente de Carvalho), Cubatão e Praia Grande. Neste semestre a concessionária investiu no suporte para o crescimento de mercado, a adequação de capacidade de subestações e de linhas de transmissão, e a manutenção e expansão de redes. Com os recursos, a região da Baixada Santista passa a estar mais bem preparada para o aumento futuro da demanda por energia – tanto do parque industrial como das classes comercial e residencial. Do total aplicado pela empresa nos municípios da região, em torno de R$ 4,4 milhões foram destinados a projetos voltados ao atendimento ao cliente, com a ampliação da extensão das redes elétricas e a instalação de medidores para clientes residenciais, comerciais e industriais. A CPFL Piratininga ainda destinou R$ 1,45 milhão em ações de suporte ao crescimento do mercado, com aumento de capacidade de subestações e linhas de transmissão e readequação da capacidade da rede de distribuição. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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10 Raízen Energia: Incêndio em área de cana em Ibaté

A Raízen Energia registrou um incêndio em uma área própria com cana-de-açúcar no município de Ibaté, na região de São Carlos, na última sexta-feira, mas o incidente já foi controlado. A companhia não informou a área atingida nem o prejuízo causado. Ao G1, o diretor da Defesa Civil do município, Pedro Caballero, disse que estimava uma área superior a 20 hectares. Em nota, a empresa informou que "com apoio de sua infraestrutura para o combate a incêndio e do Corpo de Bombeiros, controlou o mesmo e realizou operação de rescaldo da área. Não houve vítimas. A empresa repudia a queima da cana em áreas que não atendam às normas estabelecidas pelos órgãos competentes, reafirmando sua constante preocupação com o meio ambiente e o monitoramento diário de seus canaviais para prevenir e combater eventuais incêndios de origem desconhecida ou acidental." (Valor Econômico – 11.09.2017)

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11 Raízen Energia: Conclui aquisição de usinas da Tonon é concluída

A Raízen Energia, joint venture entre Cosan e Shell, informou que a aquisição das usinas Santa Cândida, em Bocaina (SP), e Paraíso, em Brotas (SP), foi completada no último dia 8, quando as duas unidades tornaram-se ativos da companhia. As usinas foram adquiridas como unidades produtivas isoladas (UPI) da recuperação judicial da Tonon Bioenergia. A Raízen fez uma proposta de aquisição via leilão judicial em 13 de junho, que foi acertada em 7 de julho. A transação foi de R$ 823 milhões. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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12 Energia elétrica lidera ranking de reclamações no Procon em agosto

Os serviços essenciais foram os campeões de reclamações dos consumidores feitas ao Procon de Mato Grosso no mês de agosto, com 947 registros, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (11/9) pelo governo. As principais queixas foram contra as áreas de energia elétrica (346), água e esgoto (199) e telefonia celular (135). Ao todo, no último mês foram registradas 2,9 mil reclamações presenciais e online. (G1 – 11.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte diminuíram em 0,2% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 47,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 10 de setembro. A energia armazenada chegou a 7.183 MW mês e a ENA ficou em 57% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 77,04% da capacidade. No Nordeste, os níveis recuaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 11,3% da capacidade. A energia armazenada ficou em 5.858 MW mês no dia e a energia afluente está em 26% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 6,71% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste a diminuição foi de 0,2% e os reservatórios operam com 30,4% da capacidade. A energia armazenada está em 61.709 MW mês e a energia afluente em 69% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 24,41% da capacidade e São Simão, com 33,24%. No submercado Sul, os reservatórios baixaram 0,2% para 50,5% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 10.147 MW mês e a energia afluente está em 23% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 90,91% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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2 EPE: Consumo de energia elétrica aumenta 11% em MT devido às altas temperaturas

Uma pesquisa realizada pela EPE revelou que o consumo de energia aumentou 11% em Mato Grosso no mês de agosto. O presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado de Mato Grosso (Concel), Marco Antônio Jouan, afirma que o alto consumo de energia elétrica se deve às temperaturas elevadas nas cidades, que faz com que a população utilize mais os aparelhos de refrigeração. “Esse aumento se deve às temperaturas elevadas. Com esse calor, os aparelhos de refrigeração 'trabalham' mais”, disse. De acordo com o comerciante André Silva, o ambiente climatizado nesta época mais quente do ano atrai mais clientes. “As pessoas se sentem mais confortáveis quando estão em um ambiente mais frio e buscam mais por produtos”, afirmou. O coordenador de operações de um shopping na capital, Antônio Carlos Manzoli, explica que para atrair os clientes é necessário que o ambiente sempre esteja com temperatura agradável. "Trabalhamos com toda a nossa capacidade. Os clientes buscam os shoppings também pelo seu ambiente fresco”, contou. Em Cuiabá, frequentemente, os termômetros têm marcado 40º C. Nesta segunda-feira (11), a temperatura deve chegar a 39º C. O dia mais quente da semana deve ser terça-feira (12), com a previsão de 40º C. (G1 – 11.09.2017)

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3 Especialistas afirmam que crise hídrica não irá comprometer energia do nordeste

Participantes de audiência pública realizada no dia 6/9, afirmaram que, apesar da grave crise hídrica na região do Vale do São Francisco e no reservatório da barragem do Sobradinho, não haverá um comprometimento na distribuição de energia para o Nordeste. Eles falaram à Comissão Mista de Mudanças Climáticas, cujo presidente, senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), requereu a audiência pública. O diretor de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique de Araujo Franklin Neto, ressaltou que a vazão mínima em Sobradinho baixou de 1.300 m³ por segundo em 2013 para 550 metros³ em setembro de 2017. Segundo ele, a preocupação da Chesf é com a garantia do abastecimento humano e projetos irrigação e não com questão energética. De acordo com João Henrique, o setor elétrico tem fontes alternativas que garantem uma segurança energética para o Nordeste, entre elas as eólicas e térmicas. Segundo ele, atualmente, apenas 15% da demanda energética do Nordeste são atendidos, em termos de consumo energético, pelo São Francisco. Em contrapartida, segundo o diretor da Chesf, no último final de semana, houve uma geração de 6.800 megawatts pela fonte eólica, representando 65% do atendimento ao consumo do Nordeste. “Nessa hora, chegamos a exportar energia para outras regiões do país. Apesar da crise hídrica do São Francisco, o Nordeste é autossuficiente para gerar o atendimento necessário a seus consumidores e ainda exportando energia para outras regiões do país”, disse. (Ambiente Energia – 11.09.2017)

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4 ANA: É preciso colocar medidas em prática para garantir segurança hídrica no São Francisco

De acordo com o diretor presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, medidas estruturantes precisam ser colocadas em prática no São Francisco para que, numa outra crise futura, a região tenha melhor condição de segurança hídrica. Para Vicente, é preciso que todos os atores se envolvam e se comprometam no sentido de compartilhar o processo de decisão das medidas que serão tomadas. Vicente também ressaltou como medida estruturante fundamental a mudança da prioridade da bacia do São Francisco da geração de hidroeletricidade para segurança hídrica. “Significa que, evidentemente, a geração hidrelétrica deve ser mantida como prioridade, mas não mais como uma prioridade que determine a condição de operação dos reservatórios. Eles têm que ser operados para manter a segurança hídrica”. destacou. Representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) ressaltaram o trabalho que tem sido feito pela companhia para atender a demanda para o abastecimento humano e para projetos de irrigação. Desassoreamento de canais e instalação de sistemas de captação sobre flutuantes foram algumas das medidas mencionadas pelo diretor da Companhia, Luis Napoleão Casado. No entanto, Luis ressaltou o limite orçamentário da Codevasf e pediu apoio na arrecadação de recursos e na realização dessas obras. (Ambiente Energia – 11.09.2017)

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Meio Ambiente

1 Procel economiza 3,3% do consumo nacional em 2016

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) contribuiu para economizar 15,1 milhões de MWh em 2016, o equivalente a 3,3% do consumo total do Brasil no período. De acordo com o relatório anual de resultados do programa, a energia economizada ajudou o país a evitar uma emissão de CO2 correspondente ao uso de 425 mil veículos em um ano e corresponde ao consumo anual de 7,8 milhões de residências. No ano passado foram vendidos mais de 42 milhões de equipamentos com o selo do programa. No total, 39 categorias de equipamentos são certificados pelo selo. A lista inclui produtos eletrodomésticos, painéis fotovoltaicos, lâmpadas a vapor de sódio e led, entre outros. A economia obtida com as ações do Procel, em 2016, é 29,74% superior ao resultado do ano anterior. Só com o selo do programa, foi possível economizar 4,63GWh em 2016. Já com o Procel Reluz, que desenvolve sistemas de iluminação pública e de semáforos, a economia foi de 62,64 KWh com a troca das lâmpadas por modelos mais econômicos. (Brasil Energia – 11.09.2017)

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Energias Renováveis

1 China é o maior investidor no Brasil, com foco em energias renováveis

Segundo informação do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, os chineses pretendem crescer ainda mais no setor energético. “Temos uma empresa que nos pediu para ver a possibilidade de o governo fazer um leilão de energia de lixo.” Uma fabricante de cabos para transmissão de energia também analisa o país, diz Tang. É nas energias renováveis que a China tem se destacado. Atualmente ela é simplesmente o maior investidor mundial em energia renovável, com 78,3 bilhões de dólares investidos em 2016, e 102,9 bilhões de dólares em 2015. De acordo com o Financial Times, todos os países do BRICS, excetuando-se a Rússia, estiveram entre os principais destinos para os investimentos chineses internacionais em energia renovável em 2015. E não são poucas as oportunidades de investimentos nos países em desenvolvimento: juntas, as metas nacionais de energia renovável dos BRICS aumentarão a quantidade total de energia renovável instalada entre as cinco nações para mais de 1,251 GW em variadas datas de entrega entre 2020-2030. Isso significaria um aumento de cerca de 498 GW – aproximadamente um quarto da capacidade atual instalada de energia renovável no mundo todo. Os países do BRICS emergiram como uma grande força para a energia verde. Em junho, os ministros de energia dos países do BRICS se encontraram, juntamente com o Ministério da Energia Limpa, em Beijing, e lançaram uma declaração conjunta comprometendo-se com o apoio mútuo na busca do desenvolvimento das energias renováveis. Juntamente com a Cúpula do G20 em Hamburgo, em julho, os líderes dos BRICS também formalmente reiteraram o seu apoio ao Acordo de Paris. (Ambiente Energia – 12.09.2017)

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2 Fotovoltaicas da Solar Energia são liberadas para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial a usina solar fotovoltaica Sertão 1, de titularidade da Solar Energia. A usina poderá testar as unidades geradoras UG1 de 1.791,3 kW, e UG2 a UG10 de 3.134,3 kW cada, totalizando 30 MW de capacidade instalada, localizada no município de João Costa (PI). Em São João do Piauí (PI) fica outra usina da Solar Energia liberada pelo órgão regulador. Trata-se da UFV Sobral 1, que poderá operar comercialmente as unidades UG1 de 1.791,3 kW, e UG2 a UG10 de 3.134,3 kW cada, num total 30 MW de capacidade. Ainda no Piauí, a EOL Ventos de Santa Edwiges também recebeu autorização junto a Agência e vai operar em regime comercial as unidades UG1, UG2, UG7 e UG9 a UG11, de 2,7 MW cada, constituindo 16,2 MW de capacidade no município de Caldeirão Grande do Piauí (PI). A Aneel também autorizou para operação comercial a UTE F&S AgriSolutions, que compreende a unidade UG1 de 18 MW, situada em Lucas do Rio Verde (MT). Outra liberada é a CGH Ingá Mirim, com sua unidade geradora UG1 e UG2, de 500 kW cada, totalizando 1 MW, localizada no município de Durandé (MG). Quanto a autorização para testes, a Aneel deu provimento a solicitação da Enel Green Power relativo a sete usinas de geração eólica denominadas Nova Olinda, de 8 a 14. A eólica Pedra Rajada também foi liberada e poderá testar suas unidades UG7 a UG10, de 2 MW cada, totalizando 8 MW de capacidade. O empreendimento fica no município de Cerro Corá (RN). (Agência CanalEnergia – 12.09.2017)

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3 ABEEólica: Energia eólica bateu novos recordes de geração

No último domingo, 10 de setembro, a energia eólica bateu novos recordes de geração, informou a Associação Brasileira de Energia Eólica. O Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou que 71% da energia consumida no Nordeste no domingo veio das eólicas. E houve ainda um recorde horário: às 9h13, 84% da energia consumida no Nordeste veio de eólicas. De acordo com o ONS, a geração eólica média diária chegou a 6.194 MW, correspondendo a 71% da demanda média diária. Já a geração eólica instantânea alcançou 6.852 MW, às 09h13, correspondendo a 84% da demanda instantânea. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Âmbar Energia: Elétrica da J&F busca gás para reativar térmica de Cuiabá

A elétrica Âmbar Energia, controlada pela J&F, dona do grupo de alimentos JBS, abriu chamada pública para fechar a compra de até 2,2 milhões de m³/dia por dia de gás natural para atendimento à termelétrica Cuiabá, no Mato Grosso, segundo comunicado da empresa nesta segunda-feira. A busca por um fornecedor vem após a Petrobras comunicar em junho a extinção antecipada de um contrato com a Âmbar, sob acusações de que a empresa teria violado cláusula do acordo que proibia as partes de envolvimento em corrupção junto a agentes públicos. O cancelamento do fornecimento pela Petrobras veio após notícias de que os controladores da J&F teriam se envolvido em irregularidades, como negociação de propina para influenciar uma disputa da Âmbar contra a Petrobras no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, foi gravado por autoridades ao receber uma mala com 500 mil reais de executivos da J&F, que seriam propina para ajuda no caso. Loures cumpre atualmente prisão domiciliar, após chegar a ficar preso no início de junho. Procurada, a Âmbar Energia disse que não iria comentar. A chamada pública aberta pela termelétrica de Cuiabá, que tem 480 megawatts de capacidade, é para suprimento de gás entre outubro e o final de dezembro deste ano. A Âmbar chegou a obter liminar que obrigava a Petrobras a atender sua usina, mas a decisão judicial foi derrubada pouco depois. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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2 ANP: 10 empresas mostram interesse em 2ª rodada do pré-sal e 15 na 3ª

A ANP recebeu 10 manifestações de interesse para a 2ª Rodada do Pré-sal e 15 para a 3ª Rodada, que serão realizadas no dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Os pedidos de inscrição dessas empresas serão analisados nas reuniões da Comissão Especial de Licitação, marcadas para 13 e 25 de setembro e 2 de outubro. A agência reguladora não informou o nome das empresas que demonstraram interesse nas rodadas do pré-sal. Segundo a ANP, tratam-se das “maiores do setor de petróleo e gás”. Em cada leilão, serão negociadas quatro áreas. A 2ª Rodada ofertará quatro áreas com jazidas unitizáveis, ou seja, adjacentes a campos ou prospectos cujos reservatórios se estendem para além da área concedida. As áreas são relativas às descobertas chamadas de Gato do Mato e Carcará, e aos campos de Tartaruga Verde e Sapinhoá. A 3ª Rodada ofertará quatro áreas localizadas nas bacias de Campos e Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central. A agência destacou que até 2019 há previsão de que ocorram nove leilões, com expectativa de investimentos de US$ 80 bilhões, mais 300 poços marítimos, mais 10 bilhões de barris recuperáveis, em torno de US$ 100 bilhões em royalties, 17 novas unidades de produção, e mais 2 milhões de barris de petróleo por dia ao longo da duração dos contratos. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Reforma da Previdência deve ser votada em outubro, reafirma Meirelles

As discussões sobre a reforma da Previdência foram retomadas e a expectativa é que ela seja votada no Congresso em outubro, reforçou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, via Twitter. Pelo microblog, ele afirmou ainda que a nova lei de recuperação judicial é o próximo item do que ele chama de ‘agenda da produtividade’ a ser debatido no Congresso nas próximas semanas. O ministro destacou ainda que, após a aprovação da reforma da Previdência, o governo deve trabalhar na reforma tributária, “com objetivo de simplificar o sistema”. Durante teleconferência com investidores estrangeiros, realizada na manhã desta segunda-feira (11), e organizada pelo Citigroup, o ministro da Fazenda destacou que não trabalha “com grandes mudanças” no texto aprovado, no início de maio, pela comissão especial da Câmara que analisou o assunto, indicando que o esforço do governo será no sentido de não desidratar ainda mais a reforma, de acordo com empresários, que participaram do evento, ouvidos pelo Valor. Com as mudanças feitas pela comissão especial, o governo considera que preservou 75% da economia prevista com a reforma. Em dez anos, a área econômica estimava economizar R$ 793 bilhões com a proposta original. Com as mudanças feitas pelos deputados, a economia prevista caiu para R$ 604 bilhões. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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2 Governo deve liberar este mês parte do total contingenciado

A área econômica do governo prepara um novo descontingenciamento das dotações orçamentárias deste ano, que deverá ser anunciado junto com o relatório de avaliação de receitas e despesas relativo ao quarto bimestre, previsto para ser divulgado no próximo dia 22 deste mês. As primeiras conversas neste sentido foram realizadas na semana passada, depois que o Congresso Nacional aprovou a mudança nas metas fiscais deste ano e de 2018, disseram fontes do governo ao Valor. O governo ainda não definiu, no entanto, o valor que será liberado para os ministérios. O déficit primário do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) foi elevado de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Para 2018, o déficit aumentou de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões. O projeto de lei com a mudança das metas, no entanto, ainda não foi sancionado pelo presidente Michel Temer. Embora estejam ocorrendo frustrações de algumas receitas extraordinárias, como, por exemplo, a com o novo Refis, o governo ainda acredita que será possível reduzir os cortes feitos até agora nas dotações orçamentárias deste ano, que somam R$ 44,9 bilhões. A ampliação do déficit abre espaço para o descontingenciamento, informou uma fonte, principalmente para aqueles órgãos do governo que estão com os serviços oferecidos aos cidadãos ameaçados de paralisação. Há também uma esperança na área técnica de que a receita tributária possa melhorar com a retomada da economia, que foi reforçada no segundo trimestre do ano. O governo já trabalha com a hipótese de que o crescimento econômico deste ano poderá ficar próximo de 1%. As previsões de receita para este ano foram elaboradas com a previsão de expansão da economia de 0,5%. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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3 BNDES deve antecipar pagamento ao Tesouro

O Ministério do Planejamento encaminhou formalmente ao BNDES o pedido de pagamento antecipado de R$ 180 bilhões dos empréstimos concedidos pelo Tesouro Nacional ao banco de fomento. Fontes do governo confirmaram que o pedido da área econômica é para que, desse total, R$ 50 bilhões entrem nos cofres públicos ainda este ano e R$ 130 bilhões em 2018. Com os recursos, a área econômica quer garantir o cumprimento da chamada "regra de ouro" das finanças públicas, prevista no artigo 167 da Constituição, que proíbe o governo de emitir títulos públicos em valor superior às despesas de capital (investimentos, inversões e amortizações) do exercício. Além disso, a equipe econômica quer reduzir o crescimento da dívida bruta neste e no próximo ano, evitando que ela ultrapasse 80% do Produto Interno Bruto (PIB). O governo trabalha com projeção de dívida bruta de 75,7% do PIB neste ano e de 78,5% do PIB em 2018, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em dezembro do ano passado, o BNDES devolveu R$ 100 bilhões ao Tesouro, o que o ajudou a evitar o comprometimento da "regra de ouro". No entanto, a dívida atual do banco com o Tesouro ainda supera R$ 450 bilhões e, em face dos reiterados e elevados déficits fiscais, há crescente possibilidade de o governo infringir essa norma já em 2018. Isso configuraria crime de responsabilidade das autoridades, inclusive do presidente Michel Temer. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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4 Reforma deve aprofundar fosso salarial de não sindicalizado

As novas regras trabalhistas devem aprofundar a diferença salarial entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados, na visão do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) André Gambier Campos. Segundo estudo coordenado por ele, sindicalizados ganham 33,5%, na média, mais que os não sindicalizados. De acordo com o estudo recém-publicado, em setembro de 2015, enquanto os trabalhadores não sindicalizados ganhavam, em média, R$ 1,675,68, os associados a sindicatos ganhavam R$ 2,237,86. O pesquisador usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE. O contraste também pode ser observado nas remunerações indiretas dos trabalhadores. Por exemplo, revela o levantamento, 36% dos sindicalizados recebem auxílio-saúde, contra 20,3% dos não sindicalizados. Os números mostram ainda que 63,9% dos trabalhadores sindicalizados têm acesso ao auxílio-alimentação, ante 49,3% dos não sindicalizados. No caso do auxílio transporte, os índices são de 54,4% e 49,1%, respectivamente. Campos disse que, à primeira vista, essas diferenças entre as remunerações não são esperadas, uma vez que, historicamente no Brasil, todos os trabalhadores devem contribuir para a sua organização sindical, pagando taxas obrigatórias, e todos são contemplados pelos acordos coletivos. Com a reforma trabalhista, que entra em vigor em novembro, o imposto sindical, que equivale ao valor de um dia de trabalho, passa a ser facultativo. "Com a reforma trabalhista, essa desigualdade interna no mercado tende a se aprofundar", disse o pesquisador, que observou que, em países com liberdade sindical, essa diferença é comum. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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5 Sete Estados ainda devem encolher este ano, diz estudo

Após um longo e profundo ciclo recessivo, a economia cresceu pelo segundo trimestre consecutivo e sinalizou que o pior da crise ficou para trás. O ritmo da retomada, porém, será discrepante pelo país. Das 27 unidades da federação, sete devem ter queda do PIB em 2017. Estados do Centro-Oeste e Sul crescem mais rapidamente, puxados pelo agronegócio, enquanto a maioria dos Estados do Nordeste deve patinar. A conclusão faz parte do estudo "Mapa da recuperação econômica", dos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato, do banco Santander, obtido com exclusividade pelo Valor. O relatório busca antecipar o resultado do PIB por unidades da federação, dados que são calculados e divulgados pelo IBGE com três anos de defasagem das Contas Nacionais. De acordo com o estudo, o PIB deve crescer 0,5% neste ano na média nacional. No âmbito dos Estados, porém, a safra nacional recorde de grãos vai atuar como uma espécie de "locomotiva" de crescimento para as economias de Mato Grosso (5,1%), Maranhão (3,1%), Mato Grosso do Sul (2,4%), Goiás (2,2%), Santa Catarina (2%), Tocantins (1,9%), Piauí (1,7%), Paraná (1,7%) e Rio Grande do Sul (1,5%). Segundo Margato, o desempenho favorável do campo vai contribuir para a economia dessas unidades da federação de modo direto, via crescimento do PIB agropecuário, e também indireto, por meio do avanço das agroindústrias e das atividades de serviços. Na média nacional, o banco prevê que o PIB agropecuário vai crescer 8,5% este ano, acima do desempenho previsto para a indústria (+0,6%) e para os serviços (-0,1%). (Valor Econômico – 11.09.2017)

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6 Nordeste foi única região em que PIB recuou no 2º tri

O Nordeste foi a única região do país em que houve queda do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, segundo estudo da 4E Consultoria divulgado com exclusividade para o Valor. Enquanto o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 0,2% em relação aos três meses anteriores, conforme divulgado no dia 1ºpelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade no Nordeste encolheu 0,5%. "Houve um crescimento mais disseminado da atividade pelo Brasil no segundo trimestre", diz Alejandro Padrón, economista da 4E. Ele lembra que a alta de 1% do PIB brasileiro entre janeiro e março foi concentrada quase inteiramente na agropecuária, o que beneficiou principalmente o CentroOeste. Mas de abril a junho foram os serviços que puxaram para cima o PIB no Brasil - e para baixo no Nordeste. A região foi também a única em que houve queda do PIB de serviços no período. O segmento de outros serviços (que inclui alimentação, educação, saúde, transporte, entre outros) respondeu por 1 ponto percentual da queda do PIB nordestino nesse período, nos cálculos da 4E. Já a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), realizada pelo IBGE, indica recuo de 4,3% na região durante o segundo trimestre. O único Estado nordestino em que não houve recuo da PMS nessa base de comparação foi o Maranhão. De acordo com Padrón, o desemprego na região ainda atrapalha a retomada do setor. Desde janeiro o Nordeste perdeu 37 mil postos formais de trabalho, na série com ajuste sazonal. Foi o segundo pior desempenho, atrás apenas do Sudeste, cuja população é aproximadamente 50% maior que a nordestina. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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7 Indústria paulista fecha 2,5 mil vagas em agosto, aponta Fiesp

O setor manufatureiro paulista demitiu 2,5 mil funcionários em julho, numa variação negativa de 0,11% em relação a junho, na série sem ajuste sazonal. Trata-se do quarto resultado negativo consecutivo para o indicador, conforme dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A variação, no entanto, é considerada como estabilidade pela entidade patronal. Na análise com ajuste, a oscilação também ficou estável, com variação negativa de 0,01%. “A produção industrial mostra recuperação. Apesar de ainda não ser vigorosa, é contínua, refletindo na manutenção dos postos de trabalho. A geração de novos empregos é a última variável a reagir. Ainda temos muita capacidade ociosa, o que deve levar as empresas a resistir a novas contratações por um tempo", avalia Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp. No acumulado do ano, o saldo apurado segue positivo em 5,5 mil postos de trabalho (0,26%), melhor resultado para o período de janeiro a agosto desde 2013, quando foram contratados 40,5 mil trabalhadores (1,55%). Em julho ante o mesmo mês de 2016, ainda há queda de 3,27%. (Valor Econômico – 11.09.2017)


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8 Vendas do comércio varejista ficaram estáveis em julho, afirmam analistas

As vendas do comércio devem registrar estabilidade em julho na comparação com o mês de junho, segundo a média das estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data. Para o chamado varejo restrito, que não inclui automóveis e materiais de construção, das 23 estimativas de instituições financeiras e consultorias ouvidas, a maioria (15) tem projeção de variação positiva, sete são negativas e uma fica no zero a zero. As estimativas têm forte dispersão, variando de queda de 0,9% a alta de 0,5%, com média de 0,0% em relação a junho, feito o ajuste sazonal. Em junho, o varejo restrito registrou crescimento de 1,2% na base mensal ajustada, surpreendendo positivamente o mercado, que tem repetidamente errado as previsões para o indicador. Para o varejo ampliado, a média de 20 projeções aponta para uma queda de 0,8% na comparação mensal ajustada, devido ao comportamento desfavorável da venda de veículos no período. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) será divulgada hoje pelo IBGE. Na ponta positiva, o BNP Paribas prevê avanço de 0,5% para o varejo restrito em julho, em relação a junho, e alta de 4% na comparação anual. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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9 Mercado espera expansão maior da economia em 2017 e 2018, traz Focus

Os analistas do mercado financeiro seguem melhorando suas expectativas para o desempenho da economia e elevaram, pela terceira semana, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Segundo o boletim Focus, a estimativa passou de expansão de 0,50% para 0,60%. Para 2018, a mediana de expectativas - que estava estacionada há 9 semanas em 2% - subiu para 2,10%. O mercado passou a elevar a projeção para o crescimento da economia após o resultado favorável do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. A alta de 0,2% sobre os três primeiros meses do ano levou até mesmo a equipe econômica do governo a rever suas estimativas. Cálculos iniciais já apontam que a perspectiva oficial deve passar de aumento de 0,5% para 0,7%. A melhora nas projeções também vem na esteira do novo corte da Selic, feito na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O colegiado cortou a taxa de juros em 1 ponto, para 8,25%, e sinalizou uma flexibilização do afrouxamento monetário. As projeções do Focus para a Selic neste ano se ajustaram a esta mensagem e, na mediana, caíram de 7,25% para 7%. Para 2018, a projeção saiu de 7,50% para 7,25%. Os economistas também aumentaram a previsão para o avanço da produção industrial neste ano, de 1% para 1,1%. Para 2018, a estimativa passou de 2,16% para 2,30%. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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10 Inflação pelo IPC-S desacelera na primeira prévia de setembro, diz FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou na primeira quadrissemana de setembro para 0,10%, depois da alta de 0,13% no encerramento de agosto. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), cinco das oito classes de despesa tiveram decréscimo em suas taxas. A maior contribuição partiu do grupo habitação, que desacelerou de 0,23% para 0,04% influenciado pela tarifa de eletricidade residencial (1,32% para 0,21%). (Valor Econômico – 11.09.2017)

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11 IGP-M sobe 0,34% na primeira prévia de setembro

Puxada pela forte alta do minério de ferro e por produtos industriais, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,34% na primeira prévia de setembro, após cair 0,03% na medição equivalente em agosto. Com peso de cerca de 60% no indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu do terreno negativo (-0,19%) na prévia de agosto para alta de 0,55% na parcial de setembro. Boa parte da aceleração veio de matérias primas brutas, que avançaram de 0,90% para 2%. Os bens finais foram de baixa de 1,05% para recuo de 0,08% e os bens intermediários saíram de decréscimo de 0,17% para elevação de 0,01%. (Valor Econômico – 11.09.2017)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial terminou a sessão de ontem (11/09) em alta de 0,30%, a R$ 3,1037. O movimento se alinhou ao avanço quase generalizado no exterior: numa lista de 33 divisas globais, apenas sete ganhavam terreno ante o papel do dólar. Após ter testado no dia anterior mínimas intradia em seis meses, o dólar passa por um movimento típico de correção, sustentado pelo avanço da moeda americana no exterior. Às 9h53, o dólar comercial tinha alta de 0,55%, para R$ 3,1209. (Valor Econômico – 11.09.2017 e 12.09.2017)

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Internacional

1 Argentina pretende aumentar exportar gás natural ao Chile no verão de 2019

A Argentina venderá gás natural ao Chile no verão de 2019, confirmou hoje o ministro de Minas e Energia da Nação da Argentina, Juan José Aranguren, algo que também vale para o ministro Chileno, Andrés Rebolledo, que por sua vez indicou que “estão muito a fim de fechar um acordo”. O ministro argentino disse esta declaração na abertura do Oitavo Encontro sobre Estratégias Ambientais acontecido no hotel portenho NH City, onde disse que iniciará “seguramente a partir do verão de 2018/2019 as exportação ao Chile”. “Estamos planificando os próximos quatro anos e cremos que para 2021-2022, no lugar de 105, podemos levar a produzir 140 milhões de metros cúbicos, para o qual teremos que desenvolver demanda. No verão, quando não consumirmos, não podemos fechar um poço de não convencional, teremos que estimular a demanda e, particularmente, recuperar mercados”, foi a explicação detalhada com que Aranguren antecedeu a confirmação de efetivamente se levar a um acordo com o país transandino. Fontes governamentais disseram que o desenvolvimento de novos mercados também era uma preocupação do Ministério, já que a produção nacional não estaria diretamente ligada com uma estacionalidade do consumo argentino. (Economia e Negócios – Chile – 07.09.2017)

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2 Argentina: Grupo Galileo finaliza a primeira termoelétrica independente, de 40 MW por US$ 67 mi

A companhia geradora Methax, do Grupo Galileo, inaugurará na próxima sexta-feira sua nova central termoelétrica localizada em Anchoris, província de Menzona, Argentina, empreendimento que demandou investimento de 67 milhões de dólares. O ato contará com a presença das autoridades provinciais, encabeçadas pelo governador Alfredo Cornejo. A nova central estará alimentada por gás natural proveniente de poços não conectados aos gasodutos e localizados na zona de Malargue, informou a empresa em um comunicado. Trata-se de gás natural argentino que não poderia ser aproveitado com a tecnologia disponível e que agora será utilizado diretamente dos poços. A utilização ocorre por meio de cisternas, modalidade utilizada para transportar o gás natural liquefeito. Com uma potência instalada de 40 MW, suficiente para abastecer a 15.000 lugares, utilizando o fluido dos poços petrolíferos que estão vertendo gás porque estão inativos ou não conectados ao sistema. O investimento na planta, localizada no distrito El Carrizal, alcançou 67 milhões de dólares, aportados por Methax. (Inversor Energético – Argentina – 11.09.2017)

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3 Bolívia: Chinesa Sinohydro vai construir primeira fase da UHE Ivirizu por US$ 172 mi

O Governo da Bolívia contratou nessa segunda-feira a empresa chinesa Sinohydro para construir a primeira fase da planta da hidrelétrica Ivirizu, em Cochabamba (centro), por 172 milhões de dólares, financiados pelo Estado boliviano. O presidente boliviano, Evo Morales, que participou da ata de contrato, disse que o pressuposto para essa primeira fase era de 190 milhões de dólares, mas a corporação asiática assumiu a obra por 172 milhões, 18 milhões a menos. A segunda fase, que será executada pela mesma empresa chinesa, cujo pressuposto era de 105 milhões de dólares, será financiada pelo Estado boliviano pelo custo de 96 milhões. Esse projeto hidrelétrico conta com duas centrais de geração e potência total de 290 MW, segundo o ministro de Energia da Bolívia, Rafael Alarcón. O contrato firmado nessa segunda corresponde a represa e as vias conexas e, na segunda fase, será construído os túneis e vias de acesso. Todo o projeto hidrelétrico, implicado em três fases, custará um total de 549 milhões de dólares e será concluído em quatro anos. (Lá Razón – Bolívia – 11.09.2017)

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4 Bolívia: Cortes de energia afetaram pelo menos cinco regiões

Bairros de diferentes zonas de ao menos cinco regiões (Cochabamba, Lapaz, Oruro, Beni e Tarija) foram afetados nessa manhã de segunda-feira por cortes de energia elétrica, devido a falhas que pouco depois foram solucionadas, informou o presidente da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), Joquín Rodríguez. Os cortes foram reportados cerca de 9:00 de diferentes bairros e por usuários que usaram as redes sociais para informar sobre os cortes. O corte também afetou algumas rádios locais, cuja transmissão foi interrompida. Joaquin Rodríguez, presidente da ENDE, explicou que a queda no serviço elétrico foi por falha técnica e que a provisão de energia está garantida devido a oferta de mais de 2.000 MW frente a uma demanda de 1.500 MW. A origem da falha, disse, esteve no sistema de proteção da subestação Carrasco, no trópico de Cochabamba, que terminou desconectando várias unidades geradoras da subestação. (Lá Razón – Bolívia – 11.09.2017)

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5 Paraguai: Zona metropolitana e cidades vizinhas sofrem queda de energia elétrica

A Administradora Nacional de Eletricidade (ANDE) do Paraguai informou que desde 11:00 até as 15:00 foram registrados vários cortes no fornecimento de energia elétrica por conta de fortes ventos, responsáveis por deixar vários alimentadores sem serviço. Os bairros de Assunção afetados foram Sajonia, Centro, entre outros. Também as cidades de Mariano Roque Alonso, Loma Pytá, Zeballos Cué, Lambaré, Luque, San Lorenzo, Limpio, San Antonio, Fernando de la Mora, Guarambaré e Capiatá. As equipes da ANDE estão atendendo aos diferentes lugares onde foram registrados os inconvenientes no sistema com o intuito de voltar à normalização. Através das redes sociais, vários usuários também reportam que árvores caíram por conta dos mesmos ventos, além de um transformador que pegou fogo na Avenida Cacique Lambaré. Na tarde de domingo a Direção de Meteorologia estendeu o alerta por tempo severo a todo o país, permanecendo a previsão de fortes rajadas de ventos e tormentas elétricas. (Ultima Hora – Paraguai – 10.09.2017)

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6 Portugal: EDP Renováveis fecha contrato para fornecimento de 950 MW via eólica offshore na Escócia

A EDP Renováveis fechou um contrato de fornecimento de energia eólica 'offshore' (no mar) durante 15 anos na Escócia para a entrega de 950 MW, anunciou hoje ao mercado a empresa liderada por Manso Neto. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a subsidiária do grupo EDP informou hoje que foi atribuído ao consórcio Moray Offshore Windfarm (East) um contrato de 15 anos para a entrega de 950 MW de geração eólica 'offshore' e que pressupõe uma tarifa de 57,5 libras (cerca de 63 euros) por MW/hora, tarifa baseada em 2012. "Após a conclusão da fase de desenvolvimento, e da seleção de todos os parceiros e fornecedores para as diferentes fases de construção e operação, o consórcio poderá dar início à construção do parque eólico, o qual deverá estar concluído em 2022", refere a empresa controlada pela EDP (82,6%). (Correio da Manhã – Portugal – 11.09.2017)

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7 Portugal: Energia Simples inaugura o primeiro parque fotovoltaico no ambiente de contratação livre

O parque fica situado em Courela dos Castelos de Água, União de Freguesias do Ameixial, concelho de Estremoz, em Portugal, é um marco importante na evolução do mercado nacional de eletricidades. Constitui uma clara demonstração da rápida evolução das renováveis e da sua competitividade face aos modelos de produção tradicionais, que recorrem a combustíveis fósseis. O projeto agora apresentado ocupa uma área de 22 hectares e tem uma capacidade de produção de 4,8 GWh/ano. No total, a energia renovável comprada pela Energia Simples é a suficiente para abastecer 30,000 casas, dispondo a empresa de um leque de produção energético de fontes renováveis bastante diversificado. A empresa iniciou igualmente este ano a utilização de outras unidades de energias renováveis. Instalou mais de oito centrais solares de pequena dimensão distribuídos por todo o país. De acordo com Manuel Azevedo, Fundador da Energia Simples, “desde o início que procuramos juntos aos nossos clientes prestar o melhor serviço e apresentar uma proposta de valor competitiva. Neste momento, contamos com cerca de 20 mil clientes, entre empresas e particulares, e é com satisfação que nos aliamos ao primeiro produtor de energia solar no mercado liberalizado, em que acreditamos”. (Jornal Econômico – Portugal – 09.09.2017)

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8 Iberdrola: CEO da espanhola vai comandar Conselho de Administração da Neoenergia

Os acionistas da elétrica Neoenergia elegeram em assembleia extraordinária o presidente da espanhola Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, para comandar o Conselho de Administração da empresa, segundo comunicado ao mercado nesta segunda-feira. A definição de Galán para a presidência do colegiado vem após a Neoenergia fechar a incorporação dos ativos da Elektro e passar a ter a Iberdrola como acionista majoritário. Com a conclusão da incorporação, a Neoenergia já anunciou que pretende realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). No final de agosto, os conselheiros da Neoenergia aprovaram a operação, que deve ser precificada até 20 de dezembro. A Neoenergia possui ativos em geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade no Brasil. A Reuters publicou em julho, com informação de fontes, que o IPO da companhia pode atribuir valor de ao menos 35 bilhões de reais à elétrica. Na última sexta-feira, a Neoenergia informou o seu Conselho de Administração aprovou por unanimidade a nomeação de Mario José Ruiz-Tagle Larrain como novo diretor-presidente da empresa. (Reuters – 11.09.2017)

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9 Flórida: 65% do estado continua sem energia elétrica e normalização deve demorar

Pode levar semanas até que as regiões mais atingidas pelo furacão Irma na Flórida estejam de novo habitáveis. A avaliação foi feita por autoridades locais e federais. Para Tom Bossert, conselheiro da Casa Branca, as ilhas ao sul do Estado, as Florida Keys, não estarão aptas a receber os habitantes de volta "por semanas". E pode ser preciso evacuar os que ficaram no local e que agora enfrentam falta de energia elétrica, de produtos de consumo, além da destruição causada pelo furacão. A polícia montou bloqueios para impedir a volta de moradores. Várias cidades, como Jacksonville, seguiam alagadas ontem. Cerca de 65% do Estado está sem eletricidade. "Vai levar muito tempo para religar a energia", afirmou o governador Rick Scott. (Valor Econômico – 12.09.2017)

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10 Volkswagen quer investir mais de 20 bi de euros até 2030 em carros elétricos

A Volkswagen está intensificando sua migração para carros elétricos e planeja investir mais de 20 bilhões de euros em veículos que não emitem poluentes até 2030 para desafiar a pioneira Tesla no desenvolvimento de um mercado de massa. A maior montadora do mundo em vendas disse nesta segunda-feira (11) que aumentou seu objetivo para lançar 80 novos modelos elétricos através de seu grupo multimarcas até 2015, em comparação com a meta anterior de 30 novos carros. A Volkswagen também quer oferecer uma versão elétrica para cada um dos 300 modelos do grupo até 2030. "Uma empresa como a Volkswagen precisa liderar, não seguir", disse o presidente-executivo, Matthias Mueller, a jornalistas. O chamado modelo ID da Volks competirá com o carro menos caro da Tesla para consumidores do mercado de massa, o novo sedã Model 3 com preço-base em US$ 35 mil. (Folha de São Paulo – 11.09.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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