l

IFE: nº 4.402 - 11 de setembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Palestras de Vitor Santos no ONS, na EPE, Aneel e UFRJ
2 Entrevista com o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro: “La privatización de Eletrobras le puede convenir a Bolivia”
3 Frentes lançam a Rede Parlamentar em Defesa da Soberania Energética e Nacional
4 CMSE: Impacto da paralisação do mercado sobre os preços dos leilões regulados é motivo de preocupação
5 Aneel: Adiamento de tarifa branca será decidido na próxima semana
6 Nova edição do Boletim de Informações Gerenciais é divulgada pela Aneel
7 Aneel sofre pressão para que Furnas libere a outras empresas o acesso à rede de transmissão de energia no Ceará
8 Prorrogada chamada de projeto para incentivar substituição de motores elétricos
9 MME: Governo pode importar mais energia elétrica e a preços competitivos
10 CCEE: Liquidação Financeira do Mercado de Curto Prazo movimenta R$ 1,5 bi
11 CCEE: Conta Bandeiras movimenta R$ 106 bi em julho
12 Orçamento da CCEE para 2018 é estimado em R$ 157,8 mi
13 Usina híbrida será tema de palestra no III Fórum Cogen/CanalEnergia
14 Artigo de Nelson Leite (ABRADEE): “Há luz no fim do túnel e não é um trem”

Empresas
1 Itaipu tem de ficar sob a Eletrobras, mesmo privatizada
2 Eletrobras busca consultoria da FGV para rebater Aneel após cobrança de R$3 bi
3 TCU barra 'acordão' com Cemig e critica ação do governo sobre leilão
4 Cemig vai questionar na Justiça decisão do TCU e quer liminar para manter negociações
5 Estatais estrangeiras e Vale podem se unir à Cemig em leilão de usinas
6 Fatia da Andrade Gutierrez na Cemig pode atrair forte interesse, dizem consultores
7 Banco Clássico negocia compra da fatia da Andrade Gutierrez na Cemig, diz agência
8 Fitch atribui rating para emissão de debêntures da Delta 3 com perspectiva estável

9 Conselho da Energisa aprova captação de até R$ 850 mi

10 Delta e Credit Suisse captam R$ 1 bi para investir no mercado livre

11 Cemig é confirmada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

12 CPFL Paulista investe R$34 mi na rede elétrica de Campinas e Ribeirão Preto

13 CPFL Santa Cruz investe R$ 20,7 mi no primeiro semestre de 2017

14 RGE investe R$ 2,2 mi em Farroupilha

15 RGE investe R$ 1,2 mi na rede elétrica de município no primeiro semestre

16 Aneel reduz para R$25,3 mi multa aplicada à Celg-D por inadimplência de recursos setoriais

17 UHE Binacional Itaipu produz 7,23 milhões de MWh em agosto

18 Itaipu e Exército se unem para proteger hidrelétricas de ataques cibernéticos por R$ 1,5 mi

19 Cockpit de avião permite economia de 30% para CPFL Renováveis

20 OGX convoca assembleia para votar alteração de nome para Dommo Energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Índice Comerc Energia: Sete setores industriais aumentaram o consumo de energia em julho
3 Consultoria Dcide: Preços trimestrais no mercado livre caem 19,2%
4 CCEE: Queda de 0,6% no consumo e 0,8% na geração de energia em agosto

5 CMSE: Risco de déficit de energia em 2017 é de 0,1%
6 Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas: não haverá comprometimento na oferta de energia para Nordeste
7 CCEE: PLD sobe 8% e fica em R$ 533,82/MWh entre 09 e 15 de setembro
8 ONS: Vazões, carga e CMO em setembro para o Brasil
9 ONS: Previsão de aumento para geração térmica

10 ONS reduz previsão de chuva em hidrelétricas do Sudeste de 84% para 71%
11 ANA: Prioridade do Rio Tocantins é a segurança hídrica
12 ONS: Prioridade é segurança hídrica e UHE Serra da Mesa já opera com uma turbina

13 BBCE: Negociação eletrônica de energia bate recorde e supera 12.600 MW em 2017

Meio Ambiente
1 Após seca, margens da orla de Serra da Mesa em Uruaçu são invadidas por ocupações irregulares
2 CGHs recebem licença de instalação no Rio Grande do Sul

Energias Renováveis
1 EPE: Futuro elétrico está na energia renovável
2 Primeiro parque solar do País tem capacidade para abastecer 166 mil domicílios
3 Capacidade acumulada de energia eólica no Brasil atinge 12 GW
4 Canadian Solar: Empresa adquire projetos fotovoltaicos em MG

5 ABDI: Agência estuda oportunidades profissionais em renováveis
6 Soltec: Fabricante espanhola fornecerá trackers para usina solar de 38 MW na Bahia
7 Braskem desenvolve tecnologia para geração de energia solar em áreas alagadas
8 Sistemas para geração de energia solar aumentam nos últimos 2 anos em Pernambuco

9 Geração solar fotovoltaica predonima em Pernambuco

10 Absolar: Até dezembro, o País terá o seu primeiro GW vindo da energia solar

11 IFTO prevê economizar até R$ 5 mil por mês com uso de usina solar

12 Estudante cria bicicleta elétrica movida a energia solar em SP
13 Eólicas liberadas para operação em teste
14 UFV Pirapora 7 é liberada para operação em teste

Gás e Termelétricas
1 EPE: Empresa disponibiliza aplicativo para estimar garantia física de UTEs
2 Governo pretende abolir os leilões para a construção de gasodutos de transporte no país
3 ANP: Agência atualiza regras sobre individualização da produção em blocos de petróleo e gás
4 UTFPR e CIBiogás oferecem especialização sobre biogás
5 Distribuidoras do Nordeste investem em infraestrutura de gás
6 Venda da TAG coloca quase toda malha de gás nas mãos da iniciativa privada

Economia Brasileira
1 Meirelles: Alta de julho mostra recuperação da indústria
2 Setor de serviços aponta queda menos intensa em agosto

3 IBGE: Mesmo com sequência de alta, indústria segue abaixo do pico
4 BNDES poderá devolver R$ 130 bi à União
5 Indústria cresce e aponta 3º tri melhor
6 Demanda doméstica por bens de capital segue fraca
7 Pesquisa indica aumento da inadimplência das famílias
8 FGV: Indicadores do mercado de trabalho sugerem aumento na contratação
9 Poupança tem captação líquida de R$ 2,143 bilhões em agosto, aponta BC
10 Governo pode elevar projeção de alta do PIB em 2017 para perto de 1%
11 Copom corta Selic em 1 ponto percentual para 8,25% ao ano
12 Retomada lenta ajuda Estados a cumprir limite de gasto da LRF
13 TLP e devolução a Tesouro chegam ao BNDES na hora da retomada
14 Inflação medida pelo IGP-DI volta a subir em agosto
15 IPCA desacelera em agosto e completa 12 meses consecutivos de queda
16 Deflação em alimentação e alta nos combustíveis geram impacto no IPCA

Internacional
1 Bolívia: Hidrelétrica Misicuni permite aumento de 120 MW ao SIN
2 Argentina: Chile e Argentina vão avaliar projetos de integração de energia elétrica e gás
3 Consultoria AECEA: China ultrapassa meta solar e chega a 112GW de capacidade instalada
4 Desafios para o mercado de energia elétrica da China e da União Europeia
5 Furacão Irma deixa 4 milhões de pessoas sem energia elétrica nos EUA

6 Maior torre de energia solar do mundo é construída em deserto de Israel e atinge 121 MW

Biblioteca Virtual do SEE
1 VÁSQUEZ, Wálter. “Entrevista con Nivalde de Castro (GESEL): La privatización de Eletrobras le puede convenir a Bolivia”. La Razón. La Paz (Bolívia), 3 de setembro de 2017.
2 LEITE, Nelson. “Há luz no fim do túnel e não é um trem”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Palestras de Vitor Santos no ONS, na EPE, Aneel e UFRJ

Dentro da programação de comemoração dos 20 anos de existência, o GESEL trará ao Brasil o ex-diretor geral da ERSE (órgão regulador de Portugal), Vitor Santos, para ministrar palestras, entre os dias 11 a 15 de setembro no ONS, na EPE, Aneel e UFRJ (no âmbito do curso de pós-graduação ministrado pelo GESEL no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas - PPED-IE). Santos tratará dos novos desafios da regulação na União Europeia, abordando o período de mudanças estruturais que, segundo ele, sugerem uma visão de futuro bastante diferente do cenário atual. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2017)

<topo>

2 Entrevista com o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro: “La privatización de Eletrobras le puede convenir a Bolivia”

Em entrevista ao jornal boliviano La Razón, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, fala sobre a privatização da Eletrobras e sua relação com os projetos de integração energética Brasil-Bolívia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2017)

<topo>

3 Frentes lançam a Rede Parlamentar em Defesa da Soberania Energética e Nacional

A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e o Coletivo Nacional dos Eletricitários promovem, na terça-feira (12/8), o lançamento da Rede Parlamentar em Defesa da Soberania Energética e Nacional. O objetivo da rede, segundo seus organizadores, “é potencializar, no âmbito do Congresso e dos legislativos estaduais e municipais, a campanha ‘Energia Não é Mercadoria’, de iniciativa dos movimentos sociais e sindicais em defesa do setor elétrico estatal e da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.)”. Recentemente, o governo anunciou que pretendia privatizar a Eletrobras. O evento ocorrerá no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, a partir das 9 horas. (Agência Câmara – 08.09.2017)

<topo>

4 CMSE: Impacto da paralisação do mercado sobre os preços dos leilões regulados é motivo de preocupação

Preocupado com o aumento de preços nos leilões de energia nova e a redução na receita da União com as concessões, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) destacou em nota divulgada nesta quarta-feira, 6 de setembro, a importância de soluções estruturais para o MCP. A percepção é de que é necessário resolver os questionamentos judiciais e a inadimplência que têm paralisado o MCP e provocado o desequilíbrio dos preços da energia, inibindo “respostas da oferta e demanda de energia”. “A paralisação do MCP afeta a segurança e amplia significativamente os custos de atendimento. A consideração dos riscos associados à incerteza de recebimento de receitas no MCP afeta a precificação da energia, com resultados que se refletem no aumento do custo da energia nos próximos leilões de energia nova, a exemplo do leilão previsto para dezembro/2017, afeta o preço no ACL em prejuízo da competitividade da indústria nacional, e implica em menor receita para a União no caso de leilões de concessões não prorrogadas, como previsto para setembro/2017”, avalia o CMSE, que considera o tema prioritário. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

5 Aneel: Adiamento de tarifa branca será decidido na próxima semana

A diretoria da Aneel decidirá na próxima terça-feira, 12 de setembro, se aceitará os argumentos da Abradee e, portanto, adiará para janeiro de 2019 a implementação da tarifa branca. O principal argumento da Abradee era que não havia oferta suficiente de medidores de consumo de energia capazes de viabilizar o cumprimento da norma. A previsão é que a regra entre em vigor em janeiro do próximo ano. Os técnicos da Aneel recomendaram que a agência mantenha o cronograma de aplicação da tarifa branca para janeiro de 2018. Eles lembraram que a implementação da nova modalidade tarifária obedece um cronograma de adesão escalonado, sendo que no primeiro ano apenas consumidores com consumo mensal acima de 500 kWh poderão migrar. Só em 2020 é que todas as unidades consumidoras poderão aderir a tarifa branca. A expectativa é que a quantidade de consumidores que irá aderir à tarifa branca no primeiro ano seja inferior aos 4,5 milhões de consumidores aptos a essa adesão. “No entanto, há que se reconhecer o risco de que no início da disponibilização da nova modalidade tarifária as distribuidoras não estejam devidamente equipadas de medidores e, portanto, preparadas para os pedidos de enquadramento, gerando atrasos no processo e insatisfação por parte dos consumidores. Esse é um risco que deve ser também gerenciado pela agência, caso se decida pela manutenção da data inicial de 1° de janeiro de 2018”, ponderam os técnicos da Aneel. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

6 Nova edição do Boletim de Informações Gerenciais é divulgada pela Aneel

Está disponível no site da ANEEL a nova edição do Boletim de Informações Gerenciais, que corresponde ao 2º trimestre de 2017. A publicação apresenta um panorama das atividades da Agência em diversas áreas, apresentadas de forma sintética a fim de proporcionar o acesso rápido às informações. São dados consolidados de geração, transmissão, distribuição, comercialização, qualidade, mercado de energia elétrica, entre outros. As informações do boletim destinam-se a empresas, especialistas, técnicos de setores públicos ou privados, professores, estudantes e à sociedade em geral. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Aneel – 06.09.2017)

<topo>

7 Aneel sofre pressão para que Furnas libere a outras empresas o acesso à rede de transmissão de energia no Ceará

A Aneel está sendo pressionada para que Furnas, subsidiária da Eletrobras, libere a outras empresas do setor o acesso à rede de transmissão de energia em Russas, no Ceará. O município cearense reúne forte potencial de geração elétrica por fontes eólica e solar. A estatal é responsável pelo parque eólico que, por problemas de atraso na linha de transmissão e dificuldade na aquisição de equipamentos, teve o início da geração adiado de 2016 para 2019. A empresa cearense FG Soluções em Energias apresentou queixa contra Furnas na sede da autarquia esta semana, depois de descobrir que a estatal está solicitando uma nova postergação de prazo que jogaria o início da operação para dezembro de 2020. Enquanto o Aneel acolhe os pedidos sucessivos de adiamento do cronograma, Furnas impede outros grupos, com interesse em instalar novos projetos de geração no local, de competir no Leilão de Energia Nova A-4 de 18 de dezembro, por falta de capacidade de transmissão. O CEO da FG, Fernando Pessoa, disse que tem mantido conversas com investidores espanhóis e chineses que aceitaram participar do leilão após estudar o potencial de geração de energia solar da região. O executivo alega que, na prática, a agência estaria criando uma "reserva de mercado" em favor do da subsidiária da Eletrobras. Pessoa ressalta que, desta vez, Furnas não apresentou justificativa plausível para requerer novo adiamento. Ele espera que o pleito contrário à estatal seja analisado a tempo de mudar a margem de escoamento da energia que será considerada no processo de habilitação de projetos para o Leilão A-4. Apesar de enviar a queixa à Aneel somente na terça-feira, a FG tinha a expectativa de que o assunto começasse a ser tratado pelas autoridades do setor no dia seguinte, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). (Valor Econômico – 09.09.2017)

<topo>

8 Prorrogada chamada de projeto para incentivar substituição de motores elétricos

A Chamada de Projeto Prioritário nº 002/2015 "Incentivo à Substituição de Motores Elétricos: Promovendo a Eficiência Energética no Segmento de Força Motriz foi prorrogada por doze meses. Dessa forma, a nova data limite para finalização dos projetos passa a ser 6/10/18. A medida foi aprovada durante Reunião Pública da Diretoria da ANEEL. De acordo com a decisão, a crise econômica no país representou um entrave para apresentação dos projetos, mas com a melhora do momento econômico, a tendência é que haja mais interesse por parte das empresas, principalmente do setor industrial. Além disso, havia pleito de duas instituições para que o prazo fosse estendido. A Chamada foi lançada em outubro de 2015 e em julho de 2016 a área técnica da ANEEL emitiu os pareceres de avaliação inicial das propostas submetidas pelas empresas. Ao todo, sete projetos foram aprovados, um foi reprovado e a empresa DME Distribuição desistiu de executar um projeto. O investimento previsto é da ordem de R$ 80 milhões. A Agência espera que o projeto prioritário gere uma série de benefícios, como por exemplo: manutenção ou aumento da atividade produtiva com menos consumo de energia elétrica; atualização do parque de motores elétricos utilizados no setor industrial brasileiro e menor utilização de motores antigos e pouco eficientes. (Aneel – 08.09.2017)


<topo>

9 MME: Governo pode importar mais energia elétrica e a preços competitivos

O governo cogita aumentar o volume de importação de energia de países vizinhos como Argentina e Uruguai. O motivo é a previsão de chuvas para os próximos meses na Região Centro-Oeste, que deve ficar abaixo da média histórica. As principais bacias hidrográficas do País se concentram nessa região e abastecem reservatórios de diversas usinas hidrelétricas. Outras ações em análise são a adoção de medidas de incentivo ao uso racional de energia e aumento dos limites de transferência de energia entre as regiões. O MME reitera que o abastecimento está garantido, ainda que seja necessário acionar usinas que gerem energia mais cara. Em nota, o governo reiterou que a importação, se realizada, será feita a “preços competitivos”. A decisão será tomada em duas semanas, em reunião extraordinária do CMSE, órgão presidido pelo MME. Se a medida for aprovada, o volume de energia importada será definido semanalmente pelo ONS, com base na oferta e no preço declarados pela Eletrobrás. “A importação de energia só ocorrerá se o preço ofertado pela Eletrobrás, agente responsável pela importação, for menor que o custo marginal de operação, ou seja, se a energia a ser importada estiver mais barata que a disponível no SIN, buscando sempre obter modicidade tarifária”, informou o MME. (O Estado de São Paulo – 08.09.2017)

<topo>

10 CCEE: Liquidação Financeira do Mercado de Curto Prazo movimenta R$ 1,5 bi

A CCEE finalizou nesta quarta-feira a liquidação financeira do MCP referente a julho de 2017, que movimentou R$ 1,48 bilhão dos R$ 4,43 bilhões contabilizados. Do valor não pago, R$ 2,55 bilhões estão relacionados com liminares de risco hidrológico no mercado livre e R$ 400 milhões representam outros valores em aberto na liquidação. A operação contou com a revogação da liminar das empresas que integram a Abraceel quanto ao rateio da inadimplência no mercado de curto prazo, elevando para 21% o montante recebido pelos agentes credores sem proteções judiciais relacionadas ao rateio da inadimplência. A revogação decorreu da sentença de improcedência, a qual analisou o mérito e negou o pedido. Já os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas vigentes perceberam uma adimplência de 25% e os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência oriunda de liminares do GSF perceberam uma adimplência próxima de 90%. Os valores incluem o pagamento dos excedentes da CONER oriundos do provisionamento do EER que totalizam R$ 313 milhões que serão rateados de acordo com as regras de comercialização.. A operação, realizada pela CCEE, envolveu 6.273 agentes, sendo 722 devedores e 5.551 credores. (CCEE – 06.09.2017)

<topo>

11 CCEE: Conta Bandeiras movimenta R$ 106 bi em julho

A CCEE também promoveu a liquidação financeira referente à Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de julho de 2017 movimentou R$ 106.332.625,02. A operação considerou o pagamento de 79 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 104.055.692,20, e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 1.816.489,04 aportados por cinco Agentes. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 13 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho SGT/ANEEL nº 2.742/2017. Eventuais valores de inadimplência serão inseridos na liquidação do mês subsequente. Mensalmente, a Aneel define como deve se dar o rateio dos recursos arrecadados com a cobrança das bandeiras tarifárias nas contas de luz e do prêmio de risco hidrológico entre as concessionárias e permissionárias de distribuição, sendo a CCEE responsável por essa Operacionalização. (CCEE – 06.09.2017)

<topo>

12 Orçamento da CCEE para 2018 é estimado em R$ 157,8 mi

O conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica aprovou o orçamento de 2018 da entidade em sua última reunião semanal, realizada na terça-feira, 6 de setembro. O valor para o próximo ano é de R$ 157.860.114,67 e será levado a Assembleia Geral de agentes. Nessa mesma ocasião a CCEE aprovou o resultado da concorrência de serviços financeiros, realizada entre abril e agosto. Foram mantidas as parcerias com o Bradesco para prestação de serviços de custódia de garantias e liquidação financeira das operações do mercado. Já com o Banco do Brasil ficam a realização das movimentações financeiras relativas à CDE, CCC e RGR. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

13 Usina híbrida será tema de palestra no III Fórum Cogen/CanalEnergia

Walter Fernando Piazza Júnior, diretor presidente da GasBrasiliano, será um dos palestrantes do III Fórum COGEN/CanalEnergia, evento que acontecerá no dia 21/9, em São Paulo, e contará com a presença de nomes importantes do setor de energia nacional. Piazza participará do debate sobre Geração Distribuída com gás natural com o objetivo de enfatizar a importância do projeto denominado de Usina Híbrida, desenvolvido pela GasBrasiliano junto a parceiros tecnológicos como o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e a WTERT Brasil. O projeto tem como objetivo central maximizar o retorno financeiro das usinas de açúcar e etanol por meio da inserção do gás natural no ciclo de vapor produzido pela biomassa. De acordo com o Piazza, quando o gás natural é inserido no ciclo de vapor da biomassa, aumenta a eficiência do processo. A discussão sobre Geração Distribuída com gás natural também contará com o ponto de vista do presidente da ECOGEN, Nelson da Silva Cardoso Oliveira, e a moderação de Afonso Henriques Moreira Santos, da Universidade Federal de Itajubá. Promovido pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), Grupo CanalEnergia e Centro de Treinamento e Estudos em Energia (CTEE), o III Fórum COGEN/CanalEnergia terá como tema “Geração Distribuída e Cogeração – retomando a construção de um futuro ciclo de desenvolvimento”, e abordará a expansão do setor elétrico brasileiro via GD e os consequentes impactos sobre o SIN, a comercialização dos excedentes da micro e mini GD e as novas tecnologias e oportunidades de negócios, entre outros assuntos. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

14 Artigo de Nelson Leite (ABRADEE): “Há luz no fim do túnel e não é um trem”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nelson Leite, presidente da ABRADEE, trata do aprimoramento do marco legal do setor elétrico brasileiro, manifestando o apoio da Associação às propostas disponibilizadas na Consulta Pública 33 e observando pontos que ainda podem avançar. Segundo o autor, “urge definir o novo papel das distribuidoras neste contexto de alteração do marco institucional do setor elétrico”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2017)

<topo>

 

Empresas

1 Itaipu tem de ficar sob a Eletrobras, mesmo privatizada

A decisão do governo de não incluir a megahidrelétrica de Itaipu Binacional na privatização do controle da Eletrobras não é tão simples quanto parece. Embora a parte brasileira da usina não pertença integralmente à estatal, o Tratado de Itaipu, que rege o funcionamento do empreendimento binacional, contém regras que preveem que a estatal brasileira e a Administración Nacional de Electricidad (Ande) sejam mandatárias em determinadas questões de Itaipu. Essas regras precisam ser mantidas mesmo com a desestatização da elétrica. "A Eletrobras vai ter que continuar sendo a entidade jurídica a qual Itaipu estará abaixo. Ela [Itaipu] não pode passar diretamente para a União, porque isso ensejaria uma mudança no tratado. Na privatização da Eletrobras, vai ter que se dar um tratamento a Itaipu para que ela continue abaixo da Eletrobras, mas sem ser objeto da privatização", afirmou o presidente da parte brasileira de Itaipu, Luiz Fernando Vianna, em sua primeira entrevista após o anúncio pelo governo da decisão de vender o controle da estatal elétrica. Executivo com longa experiência no setor, com passagens pela presidência da elétrica paranaense Copel e da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), uma das mais fortes associações do mercado e que representa grandes geradores privados, Vianna, porém, disse que a privatização da Eletrobras não representa risco jurídico para o funcionamento de Itaipu. Segundo ele, essa complexidade pode ser solucionada por meio da "golden share" em estudo pelo governo, que pode dar à União poder de veto no conselho da Eletrobras em questões relativas à Itaipu. "Existe até mais de um arranjo que pode ser dado para, de um lado, preservar o tratado [de Itaipu] e, de outro, fazer com que Itaipu não seja um impeditivo à privatização da Eletrobras", completou. (Valor Econômico – 11.09.2017)

<topo>

2 Eletrobras busca consultoria da FGV para rebater Aneel após cobrança de R$3 bi

A Eletrobras quer que a Fundação Getulio Vargas (FGV) realize um pente-fino sobre números de uma fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que resultou em uma cobrança de quase 3 bilhões de reais para a companhia estatal. O órgão regulador disse em agosto que a Eletrobras precisará devolver os recursos à Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um fundo que subsidia a geração de termelétricas na região Norte, com a agência avaliando que a subsidiária da companhia no Amazonas recebeu recursos a mais da conta entre 2009 e 2016. A FGV disse à Reuters que “foi contatada pela Eletrobras para realização de consultoria técnica-especializada sobre os números apresentados pela Aneel referentes à CCC da Eletrobras Amazonas Energia”. A instituição ressaltou, no entanto, que ainda não há um contrato assinado junto à Eletrobras. Procurada, a Eletrobras respondeu em nota que não irá comentar as consultas feitas à FGV. (Reuters – 06.09.2017)

<topo>

3 TCU barra 'acordão' com Cemig e critica ação do governo sobre leilão

O Tribunal de Contas da União (TCU) barrou nesta quarta-feira as negociações para um “acordão” que enterraria definitivamente a relicitação de quatro usinas da Cemig. Ao tomar a decisão, criticou a postura errática do governo, que estaria agindo para boicotar o leilão das hidrelétricas de São Simão, Jaguara e Miranda - ao mesmo tempo em que organiza o certame. A postura, na avaliação do TCU, pode ter um efeito extremamente negativo sobre os resultados esperados do negócio, especialmente sobre a cifra de pelo menos R$ 11 bilhões que o governo espera arrecadar com o leilão. “A atuação do governo corrobora para, se o leilão ocorrer, esvaziá-lo, quiçá conduzindo-o ao fracasso. De outra sorte, ainda que o esvaziamento não se concretize, a condução de negociação simultânea ao procedimento licitatório reduz a atratividade do negócio, com impacto negativo no possível ágio sobre o bônus de outorga do leilão”, diz um trecho do relatório do tribunal. O MME e, principalmente, a equipe econômica já manifestaram a preferência pela relicitação das usinas, mas enfrentam grande resistência política. Antagônicos na políticas mineira, o governador Fernando Pimentel (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estão unidos em defesa de uma solução negociada. O vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), também engrossa o coro pró-Cemig. A alternativa ao leilão — marcado para o próximo dia 27 — é a aquisição, pela própria Cemig, de três das quatro usinas. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

4 Cemig vai questionar na Justiça decisão do TCU e quer liminar para manter negociações

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pretende questionar na Justiça a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender as negociações abertas pelo governo federal para discutir a renovação das concessões das usinas São Simão, Jaguara e Miranda. Em entrevista ao Broadcast/Estadão, o diretor jurídico da companhia mineira, Luciano Ferraz, afirmou que a intenção da companhia é obter uma liminar que suspenda os efeitos da decisão do TCU de forma que a empresa possa manter as tratativas. "Recebemos a decisão do TCU com surpresa, porque estabelece que não podemos dialogar para solucionar uma controvérsia jurídica. É uma decisão que vai na contramão da legislação, que indica o caminho do acordo para solucionar as controvérsias", disse. A discussão jurídica envolve o entendimento, por parte da estatal, de que a companhia teria direito contratual a uma renovação das concessões, enquanto o governo federal pretende fazer a relicitação das usinas. (O Estado de São Paulo – 06.09.2017)

<topo>

5 Estatais estrangeiras e Vale podem se unir à Cemig em leilão de usinas

Estatais estrangeiras de eletricidade, além da mineradora Vale, são vistas como potenciais sócias da Cemig no leilão de três hidrelétricas que o governo federal marcou para o dia 27 de setembro. A afirmação é de Nelson Hubner, integrante do conselho de administração da Cemig e presidente do conselho da Light, do Rio. As usinas em questão são de Jaguara, Miranda e São Simão, todas em Minas. As unidades são objeto de uma disputa que já dura cinco anos entre Cemig e União. A empresa recorre à Justiça e diz que seu contrato lhe dá direito a uma renovação automática de mais 20 anos de concessão. A União rebate e já marcou o leilão das três para o fim deste mês. Em paralelo à disputa nos tribunais, a estatal mineira e o governo federal tentam costurar um acordo, o que poria fim à judicialização e garantiria que a empresa ficasse com as hidrelétricas. Caso as negociações não prosperem a tempo, a Cemig pretende entrar no leilão ao lado de um futuro sócio nas três usinas. “A Vale é um parceiro. É sócia da Cemig na Aliança e tem todo interesse porque, para ela (Vale), a energia hídrica, além de ser mais barata, ela, como autoprodutora, tem outros ganhos secundários. A Vale é, com certeza, um parceiro”, disse Hubner a jornalistas nesta quinta-feira (7). Segundo Hubner, a mineradora poderia entrar como sócia da Cemig no leilão “usando até a própria Aliança". E acrescentou: “Tudo é estudado. Como pode ser também [uma sociedade] com outra estatal internacional que atue no Brasil e que tenha afinidade com a Cemig”. (Valor Econômico – 07.09.2017)

<topo>

6 Fatia da Andrade Gutierrez na Cemig pode atrair forte interesse, dizem consultores

Uma eventual venda da fatia da construtora Andrade Gutierrez na elétrica mineira Cemig poderá levantar forte interesse de investidores, pelo grande mercado em que a companhia atua e por seus bons ativos, que se encontram depreciados no momento, disseram especialistas nesta sexta-feira. Se a entrada de um novo sócio pode ser boa para a elétrica em dificuldades financeiras, a situação da companhia mineira, que ainda pode perder quatro hidrelétricas cujas concessões venceram, pode diminuir os retornos de uma eventual venda pela construtora, segundo analistas. A Cemig divulgou na véspera que a Andrade Gutierrez rescindiu o acordo de acionistas da empresa e assim ficou apta a vender a qualquer momento suas ações na elétrica, em bolsa de valores ou em mercado de balcão. A Andrade Gutierrez Concessões (AGC) detém 6,70 por cento de participação total na Cemig, com 20 por cento das ações ordinárias da companhia. A fatia valeria hoje quase 710 milhões de reais, sem considerar um eventual prêmio ante o valor dos papéis. “A Cemig é um ativo grande, bem valioso... se depreciou nos últimos anos, mas é um ativo de muito valor e que gera caixa fácil. Comprador tem”, disse à Reuters o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego. O sócio da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello, disse que o formato da venda das ações definirá o tipo de interessado, mas destacou ver grande apetite pela companhia. (Reuters – 08.09.2017)

<topo>

7 Banco Clássico negocia compra da fatia da Andrade Gutierrez na Cemig, diz agência

O banco de investimentos Banco Clássico está em conversas avançadas para comprar a fatia de cerca de 20% das ações com direito a voto que a Andrade Gutierrez detém na elétrica mineira Cemig, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta sexta-feira (8). Segundo uma das fontes, a Andrade Gutierrez pode levantar cerca de R$ 1,4 bilhão com a venda da participação na Cemig, uma das maiores empresas de eletricidade do país. O negócio deve ocorrer nas próximas semanas. A Cemig surpreendeu o mercado ao comunicar em meio ao feriado de 7 de setembro que a unidade de concessões da Andrade Gutierrez, AGC Energia, deixou o bloco de controle da companhia e assim está apta a vender suas ações da empresa, seja na bolsa de valores, seja no mercado de balcão. O preço de venda deve representar um prêmio de quase 100% sobre o valor da ação ordinária da Cemig, que era negociada em queda de 2,58%, a R$ 8,30, perto do fechamento. O volume de negócios da ação atingiu o nível mais alto desde maio com as notícias. Por quase 15 anos a Andrade Gutierrez compartilhou o controle da Cemig com o governo de Minas Gerais, que detém 51% das ações com direito a voto na companhia, em um acordo de acionistas que dava à construtora forte poder sobre decisões estratégicas da companhia. Duas fontes disseram à Reuters que a saída da AGC veio em meio a desentendimentos com os demais sócios da Cemig sobre os planos para reduzir os endividamento da companhia e para vender ativos que dão prejuízo ou baixos retornos, como a Renova Energia. (Folha de São Paulo – 09.09.2017)

<topo>

8 Fitch atribui rating para emissão de debêntures da Delta 3 com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última segunda-feira, 4 de setembro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(exp)(bra)’ à proposta de segunda emissão de debêntures da Delta 3, de titularidade da Ômega Energia, no total de R$ 220 milhões, com vencimento em 2029. A Perspectiva do rating é estável. O rating reflete a mitigação do risco de ramp-up do projeto por meio de fianças bancárias; a existência de um satisfatório estudo de ventos, baseado em duas torres anemométricas com cinco e seis anos de medições e boa correlação de longo prazo; as características dos contratos de compra e venda de energia (CCEARs) de Leilões de Energia Nova (LEN), que liquidam eventuais déficits de geração de energia ao preço de liquidação de diferenças (PLD); as caraterísticas dos contratos de energia de reserva (CERs) de Leilões de Energia de Reserva (LER), que liquidam eventuais déficits de geração de energia a um fator sobre o preço contratado; e a exposição de 15% da garantia física ao mercado livre. A Delta 3 comercializou 83,7% de sua garantia física no mercado regulado. Sete parques eólicos se beneficiam de CCEARs firmados com 28 distribuidoras e um parque se beneficia de CERs consolidados com a CCEE. Estes contratos têm vinte anos de duração, e os preços, fixos, são reajustados anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 12 meses. No entanto, os déficits de produção dos CCEARs são precificados ao PLD, preço spot da energia, ao passo que no caso do CER, o preço de ressarcimento é um fator aplicado sobre o preço contratado. Estes efeitos de ressarcimentos são mitigados pelo mecanismo quadrienal de compensação. Os 16,3% da garantia física restante são compostos por contratos bilaterais no mercado livre e energia descontratada. Como a Fitch não conhece a qualidade de crédito das contrapartes compradoras desta energia, foi assumido um preço de R$ 90/MWh, a preços de 2011, quando se verificou os menores preço de energia eólica no mercado regulado. Para o PLD, foi asumido o valor de R$ 250/MWh, a preços de 2015. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

9 Conselho da Energisa aprova captação de até R$ 850 mi

A Energisa aprovou em reunião do conselho de administração a realização da distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional real, em até cinco séries. Serão inicialmente ofertadas 850.000 debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1 mil reais. O valor total da captação será de R$ 850 milhões. Contudo, está aberta a possibilidade de aumento da quantidade de papeis emitidos em relação à quantidade inicialmente ofertada, em virtude de excesso de demanda, mediante a emissão das Debêntures adicionais, decisão que ficará a critério da companhia. Segundo comunicado da Energisa, a totalidade dos recursos captados tem como destino o pagamento de investimentos anuais correspondentes às obras classificadas como expansão, renovação ou melhoria, constantes das últimas versões dos Planos de Desenvolvimento de Distribuição (PDD) apresentados à Agência Nacional de Energia Elétrica no ano de 2017 previstos para os anos de 2017 e 2018 para sete das nove controladas. As séries de debêntures, se emitidas, terão prazo de vencimento diferentes e que podem variar de 5 a até 10 anos da data de emissão. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

10 Delta e Credit Suisse captam R$ 1 bi para investir no mercado livre

A Credit Suisse Headging-Giffo, asset management gerida pelo banco suíço, e a comercializadora Delta Energia, realizaram uma operação inédita no mercado brasileiro de energia ao criar uma opção para que investidores do mercado financeiro pudessem aproveitar as oportunidades do mercado livre de energia no Brasil, que está em crescimento e deverá passar por grandes modificações nos próximos anos. As instituições constituíram um fundo multimercado e conseguiram, em 42 dias, captar R$ 1 bilhão junto a investidores profissionais. Os recursos formarão o capital social da nova comercializadora Beta Energia, que já tem registro para operar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O dinheiro foi captado com investidores private do banco suíço e do círculo de relacionamento da própria Delta Energia. O fundo é fechado para aportes e resgates por um período de cinco anos, com a expectativa de entregar retorno ao investidor da ordem de 20% a 25% ao ano. A oferta ficou aberta entre 21 de julho a 31 de agosto de 2017 e, durante o período, não apenas alcançou a demanda do teto da oferta, como também uma sobre demanda. Segundo Veronica Downey, sócia na Delta Energia Asset Management, o fundo foi criado para unir duas demandas percebidas pelos sócios do Grupo Delta. Se de um lado havia uma demanda por recursos por parte de agentes do mercado de energia, havia também a demanda por produtos de investimento que dessem acesso ao mercado de comercialização de energia elétrica ao investidor profissional do mercado financeiro. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

11 Cemig é confirmada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

A Cemig foi confirmada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World 2017/2018), divulgado na última quinta-feira, 7 de setembro, em Nova York. Com base na análise de desempenho dos pilares de sustentabilidade, o DJSI lista as empresas que se destacam por suas práticas de gestão social, ambiental e econômica. O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, parabenizou todos os empregados e parceiros comerciais e ressaltou que a conquista desse índice é um reconhecimento das práticas adotadas pela empresa que contribuem para o crescimento sustentável. “Trabalhamos para aprimorar continuamente nosso desempenho ambiental, social e econômico, provendo soluções inovadoras e utilizando a sustentabilidade como estratégia para nossa tomada de decisão de forma a atender os interesses dos nossos stakeholders, o que nos permite fazer parte do DJSI World por 18 anos consecutivos”, disse Alvarenga. Pelo décimo quarto ano consecutivo, a italiana Enel também foi mantida no DJSI, assim como a sua subsidiária espanhola Endesa. As duas empresas foram admitidas no índice a nível global na categoria do setor de serviços públicos. “Estamos orgulhosos de que o DJSI World reconhecesse mais uma vez o nosso compromisso com a sustentabilidade e, em particular este ano, nossa liderança em estratégia climática, ações ambientais, transparência e divulgação”, disse o CEO e gerente geral da Enel, Francesco Starace, em nota à imprensa. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

12 CPFL Paulista investe R$34 mi na rede elétrica de Campinas e Ribeirão Preto

A CPFL Paulista (SP) anunciou na última terça-feira, 5 de setembro, investimentos realizados nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto. Ao todo foram R$ 34 milhões aplicados em melhorias e ampliação na rede elétrica, buscando manter e melhorar a qualidade do fornecimento nas regiões. Em Campinas R$ 20 milhões foram destinados a realização de obras de expansão da rede de distribuição de energia elétrica na área central da cidade. A Subestação Campinas Centro, contará com a instalação do quarto Transformador de Potência, ampliando assim sua capacidade. Com a alteração, a subestação passará dos atuais 150 MVA para 200 MVA, contando com uma reserva de 50 MVA. Entre as obras previstas estão a construção de novos trechos de rede, recondutoramento de redes existentes, instalação de dez novas saídas subterrâneas na região central, substituição de postes e instalação de Chaves de Manobra, que permitem executar operações de maneira remota, em tempo real. A concessionária ainda informou que durante as obras serão sentidas pelos clientes ações como piscas, com interrupção momentânea no fornecimento de energia com duração máxima de três minutos. Em casos de necessidade, os clientes deverão receber avisos antecipados de Desligamentos Programados. Esses desligamentos serão comunicados aos clientes com antecedência, são necessários para que os trabalhos sejam executados com segurança tanto para clientes, como para os técnicos e eletricistas envolvidos. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

13 CPFL Santa Cruz investe R$ 20,7 mi no primeiro semestre de 2017

A CPFL Santa Cruz (SP) investiu R$ 20,7 milhões em sua rede elétrica durante o primeiro semestre deste ano. Os recursos foram aplicados na expansão, modernização e manutenção do sistema elétrico, proporcionando serviço de melhor qualidade para os 211 mil clientes atendidos pela concessionária. O aporte representa um expressivo crescimento de 47% na comparação com mesmo período do ano passado. “Apesar do cenário desafiador da economia do país, a CPFL Santa Cruz foi capaz de manter os seus investimentos para melhorar a qualidade do serviço prestado aos seus consumidores e acompanhar o ritmo do consumo em sua área de concessão”, afirmou o presidente da distribuidora, Marco Antônio Villela. Projetos voltados ao atendimento do consumidor, com a expansão de rede para a conexão de novos clientes residenciais, comerciais e industriais e a instalação de novos medidores, angariaram investimentos de R$ 5,4 milhões. Outros R$ 7,8 milhões foram aplicados nas ações de suporte ao crescimento do mercado, como o aumento de capacidade subestações e linhas de transmissão. A companhia ainda destinou R$ 5,6 milhões para melhorias da rede elétrica, como investimentos nas redes primária e secundária. Outros R$ 1,4 milhão foram empregados em ações de manutenção, como manutenções programadas e emergenciais e substituição de transformadores avariados. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

14 RGE investe R$ 2,2 mi em Farroupilha

A RGE anunciou na última terça-feira, 5 de setembro, os investimentos realizados no primeiro semestre de 2017. Foram R$ 2,2 milhões aplicados na melhoria do sistema de distribuição de energia elétrica em Farroupilha (RS), aportados na expansão, manutenção e modernização da rede. O município é um dos mais importantes da Serra Gaúcha, com 70 mil habitantes e tem a indústria como forte base do seu PIB, principalmente com a consolidação dos setores metal mecânico e de embalagens. Os 24 mil clientes da concessionária foram contemplados com obras que visam manter e elevar os índices de qualidade do fornecimento de energia: “Com esses investimentos garantimos a modernização e fortalecimento do nosso sistema de distribuição de energia elétrica em Farroupilha, atendendo a todas as classes de clientes”, afirmou o Consultor de Negócios da RGE, Rafael Dala Brida. Do total dos recursos aplicados, R$ 472 mil foram para obras de atendimento direto aos clientes, como expansão da rede para novas ligações, tanto na zona urbana como rural, além da instalação de novos medidores de baixa, média e alta tensão. Foram empregados R$ 1,2 milhão em obras de modernização e aumento de capacidade das subestações que abastecem Farroupilha. A oferta de energia foi aumentada em 85%, desde sua inauguração, dando uma melhor infraestrutura, que facilita a atração de novos negócios e ampliação dos que já existem. A rede elétrica recebeu, ainda, novos transformadores, manutenção de religadores automáticos, reguladores de tensão e reforma de redes de distribuição. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

15 RGE investe R$ 1,2 mi na rede elétrica de município no primeiro semestre

A RGE (RS) divulgou os investimentos realizados no município de Três de Maio, durante os primeiros seis meses deste ano. Foram R$ 1,2 milhão aplicados em obras que serviram para expandir e modernizar a rede elétrica, além de manutenções em subestações e linhas de transmissão. O município tem na base de sua economia a presença de indústrias, comércio e também agricultura. Por isso, uma rede de energia elétrica forte e moderna se faz necessária e ainda colabora, de maneira direta, com o desenvolvimento econômico-social da cidade e região. As obras da concessionária, que visam manter os índices de confiabilidade do fornecimento de energia e elevar a qualidade dos serviços, atendem praticamente os oito mil clientes da distribuidora no município.“Quando investimos esses valores e de maneira preventiva, aumentamos a capacidade de fornecimento de energia e a confiabilidade do sistema. Isso contribui com toda a cadeia da economia e impulsiona o desenvolvimento econômico e social do município”, explicou o Consultor de Negócios da RGE, Rodinei Gerardon. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

16 Aneel reduz para R$25,3 mi multa aplicada à Celg-D por inadimplência de recursos setoriais

A Aneel aceitou o recurso interposto pela Celg-D (GO) e reduziu para R$25,3 milhões a multa de R$ 61,04 milhões aplicada por inadimplência na CDE da Energia contratada de Itaipu Binacional e ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. A agência realizou ação de fiscalização em outubro de 2015, que originou o auto de infração. A Celg-D alegou no seu recurso que reconhecia as irregularidades e que apesar de ter sido autuada, tinha efetuado todos os pagamentos em atraso à época antes de receber a multa. A distribuidora também considerou a multa foi extremamente gravosa e desproporcional e ainda questionou o uso de elementos na contabilização da Receita Operacional para a dosimetria da multa. Por fim, a Celg-D pediu que a multa fosse convertida em advertência. De acordo com a Aneel, seu banco de dados mostra que A Celg-D vem cometendo idêntica infração cometida nos últimos quatro anos anteriores à ocorrência da infração em tela e, ainda, que foi caracterizada a gravidade e o alto potencial ofensivo da conduta, afirmando que não se justifica a aplicação de advertência no lugar da multa. Porém a agência considerou o valor aplicados para uma não conformidade desproporcional, reduzindo-a. A Aneel considerou ainda que a multa deveria ser reduzida por existirem circunstâncias atenuantes que motivavam a mudança da dosimetria apresentada, que foi a do patamar máximo. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

17 UHE Binacional Itaipu produz 7,23 milhões de MWh em agosto

Em meio a um cenário de escassez hídrica no Brasil, a usina de Itaipu fechou o mês de agosto com 100% de produtividade – índice que mede o aproveitamento da água para a produção de energia –, ante 96,8% acumulados em 2017; e atingiu 96,85% de disponibilidade das unidades geradoras para a produção, quando a meta é acima de 94%. Itaipu produziu em agosto 7,23 milhões de MWh, energia suficiente para suprir a cidade de Brasília por três anos e meio. A produção acumulada no ano atingiu 62,9 milhões de MWh, suficientes para abastecer a região Sudeste por três meses ou o Estado do Paraná por dois anos. Outro dado importante apontado pela operação da usina é o da indisponibilidade forçada das unidades geradoras. O percentual do ano em que os geradores ficaram indisponíveis para a produção de energia, por falha técnica ou humana, ficou em 0,13%. A meta é estar abaixo de 0,5. Em 2016, Itaipu superou a marca inédita mundial dos 100 milhões de MWh, com 103,1 milhões de MWh no total, e respondeu por 16% do consumo brasileiro de energia e por 76% da demanda de energia do país sócio e vizinho, o Paraguai. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

18 Itaipu e Exército se unem para proteger hidrelétricas de ataques cibernéticos por R$ 1,5 mi

A Fundação Parque Tecnológica Itaipu (FPTI) e o Exército brasileiro firmaram na segunda-feira (4), em Brasília (DF), um termo de fomento para ampliar a atuação do Laboratório de Segurança Eletrônica, de Comunicações e Cibernética (Lasec2). O investimento previsto é de quase R$ 1,5 milhão. O laboratório está instalado há dois anos no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), vinculado ao Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas (Ceape²). O objetivo da ampliação é capacitar profissionais para desenvolver soluções ligadas à segurança da informação, de comunicações e à defesa cibernética. O documento foi assinado pelo diretor-superintendente da FPTI, Ramiro Wahrhaftig, e pelo comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas BôasA cerimônia, no Quartel-General do Exército, mobilizou toda a diretoria brasileira da Itaipu Binacional. O diretor-geral, Luiz Fernando Leone Vianna, estava acompanhado dos diretores Marcos Stamm (financeiro executivo), Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico), Marcos Baumgartner (administrativo) e Hélio Gilberto Amaral (coordenação). O general Villas Bôas destacou a importância da parceria com Itaipu e lembrou que a estratégia de defesa nacional atribuiu ao Exército brasileiro a defesa cibernética do País. Ainda segundo ele, a experiência internacional tem demonstrado que essa é uma preocupação crescente em todo o mundo. “Alguns países já transformaram a defesa cibernética numa força armada”, exemplificou. (Ambiente Energia – 11.09.2017)

<topo>

19 Cockpit de avião permite economia de 30% para CPFL Renováveis

Para maximizar a geração de energia e diminuir os custos com operação e manutenção de seus ativos, a CPFL Renováveis investiu R$ 4,2 milhões na criação de um Centro de Operações Integrado (COI). Localizado na unidade de Jundiaí, SP, o ambiente permite supervisionar e operar remotamente os 93 empreendimentos eólicos, hídricos, de biomassa e solar da companhia. O programa foi criado com o objetivo de conquistar excelência e reconhecimento da CPFL Renováveis como líder global em processos operacionais e gestão de ativos, e hoje segue em fase de sistematização de processos. Adriano Vignoli, diretor de O&M , conta que os conceitos do novo sistema foram inspirados em tecnologias utilizadas em cockpits de aviões modernos, para elevar os níveis de consciência situacional, segurança e desempenho na operação de diversos empreendimentos por um mesmo operador. “Essa tecnologia permite que várias usinas sejam controladas com eficiência, disponibilizando informações precisas para tomada de decisões pelos gestores, como indicar a qualquer momento problemas com geradores eólicos”, explica Vignoli. A próxima fase do projeto de modernização do COI prevê a adoção de ferramentas de inteligência e otimização da operação, que funcionará como um piloto automático de ativos, contando com modos de segurança que garantirão a integridade das usinas e barragens, no caso de falha de comunicação com o centro de operações.“Com essa evolução, pretendemos aumentar a eficiência das usinas e evitar qualquer desperdício de recursos energéticos”, conclui Adriano. (Ambiente Energia – 06.09.2017)

<topo>

20 OGX convoca assembleia para votar alteração de nome para Dommo Energia

A OGX convocou para 19 de setembro assembleia de acionistas que irá votar a mudança do nome da companhia para Dommo Energia. Os administradores da empresa criada por Eike Batista justificam a mudança como “parte do contexto de revisões e reestruturações no qual a companhia encontra-se inserida”. No início de agosto, a 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro decidiu pelo encerramento dos processos de recuperação judicial da OGX e da holding OGPar. (Valor Econômico – 11.09.2017)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste diminuíram em 0,1% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 11,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 7 de setembro. A energia armazenada ficou em 6.077 MW mês no dia e a energia afluente está em 26% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 7,09% da capacidade. No Sul, os níveis recuaram em 0,5%, deixando os reservatórios com 52,1% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 10.470 MW mês e a energia afluente está em 24% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 92,35% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste a diminuição foi de 0,2% e os reservatórios operam com 31% da capacidade. A energia armazenada está em 63.019 MW mês e a energia afluente em 72% da MLT. A usina de Furnas opera com 25,08% da capacidade. No submercado Norte, os reservatórios baixaram 0,3% para 48,8% da capacidade. A energia armazenada chegou a 7.341 MW mês e a ENA ficou em 58% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 78,45% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

2 Índice Comerc Energia: Sete setores industriais aumentaram o consumo de energia em julho

O consumo de energia aumentou 0,94% em julho em comparação ao mesmo período de 2016. Sete setores puxaram o Índice Comerc Energia para cima no período: Veículos e Autopeças (3,46%), Eletromecânica (3%), Embalagens (2,72%), Siderurgia e Metalurgia (2,64%), Alimentos (1,60%), Papel e Celulose (1,41%) e Têxtil, Couro e Vestuário (1,20%). No sentido inverso, chama a atenção o segmento de Química, cujo consumo no mês, frente ao mesmo período do ano passado, ficou em 5,77% negativos. Vale notar que, de acordo com o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química, de julho, o setor de produtos químicos de uso industrial vive um enfraquecimento do ritmo de sua produção. Segundo a entidade, em junho de 2017, por exemplo, o recuo foi de 4,56%, resultando em uma utilização da capacidade de suas unidades produtivas de apenas 73%; ou seja, com uma ociosidade de 27%. Segundo a mesma instituição, já no primeiro semestre, o setor assistiu a um recorde das importações. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

3 Consultoria Dcide: Preços trimestrais no mercado livre caem 19,2%

Os preços trimestrais para as fontes convencional e incentivada no mercado livre registraram quedas significativas na 36ª semana do ano. Os dados são do Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. O preço de referência para contratos de fonte convencional para fornecimento no trimestre de setembro a novembro caiu 19,2% na semana, sendo cotado a R$ 241,61/MWh. Em relação ao mês anterior, houve queda de 16,06% no preço desses contratos. Já na comparação com o mesmo período do ano passado (com compra para o trimestre de setembro a novembro de 2016) houve crescimento de 72,16%. Para contratos de longo prazo da energia convencional, fechados para o período de 2019 a 2022, o preço registrou queda de 6,47% na semana, ficando em R$ 156,92/MWh. Em relação ao mês passado, houve queda de 6,71%. Quando comparado à igual período no ano passado (para contratos de fornecimento de 2018 a 2021), o preço subiu 81,32%. Já os preços da energia incentivada em contratos de fornecimento para o trimestre caíram 16,67% na semana, para R$ 298,03/MWh. No caso de contratos de longo prazo de energia incentivada, com fornecimento entre 2019 e 2022, houve uma queda de, de 6,21%, na comparação semanal, indo para R$ 201,45/MWh, em média. (Brasil Energia – 06.09.2017)

<topo>

4 CCEE: Queda de 0,6% no consumo e 0,8% na geração de energia em agosto

O consumo de energia elétrica em agosto caiu 0,6%, frente igual mês do ano passado, somando 58.859 MW médios contra 59.192 MW médios de agosto de 2016, segundo dados preliminares da CCEE. O consumo no mercado regulado teve queda de 4,9%, ao atingir 41.055 MW médios ante 43.156 MW médios na mesma base de comparação, impactado pela migração de consumidores para o mercado livre. Haveria ainda crescimento de 0,6%, caso esse movimento fosse desconsiderado. No mercado livre, o consumo atingiu 17.804 MW médios, representando um aumento de 11% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando foi registrado 16.041 MW médios, número que também inclui na análise os novos consumidores vindos do mercado cativo. Excluindo esse movimento de migração, o ambiente de mercado livre teria queda de 3,4% no consumo. A análise indica ainda de forma preliminar que a geração de energia somou 60.955 MW médios em agosto contra 61.468 MW médios em igual período do ano passado, retração de 0,8% impactada pela queda de 14% na produção das usinas hidráulicas, incluindo as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Apesar disso, a geração das usinas eólicas cresceu 27% e a das térmicas, 31%, no período. As hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) geraram, em agosto, o equivalente a 60,5% de suas garantias físicas, ou 36.110 mil MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi de 65,7%. (Brasil Energia – 06.09.2017)

<topo>

5 CMSE: Risco de déficit de energia em 2017 é de 0,1%

O risco de qualquer déficit de energia em 2017 é igual a 0,1% para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste considerando a configuração do sistema do PMO Eletroenergética de setembro, o que corresponde a uma estabilidade em relação a agosto, de acordo com o CMSE. A expansão do sistema no ano, até agosto, totalizou 3.989 MW de capacidade instalada de geração, 1.577 km de linhas de transmissão de rede básica e conexões de usinas e 9.474 MVA de transformação na rede básica. Considerando apenas o mês de agosto, entraram em operação comercial 265 MW de capacidade instalada de geração e 438 km de linhas de transmissão. O ONS apresentou, também, um estudo sobre as condições de atendimento ao sistema elétrico de Manaus, no horizonte de 2018 a 2021, que apontou a importância da entrada em operação imediata da primeira unidade geradora da usina térmica Mauá 3, com 187,5 MW. O estudo visava apresentar uma reavaliação do montante necessário de geração térmica local, buscando manter a segurança no suprimento de energia à região evitando um blecaute em Manaus. (Brasil Energia – 06.09.2017)

<topo>

6 Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas: não haverá comprometimento na oferta de energia para Nordeste

Participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (6/8) pela Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas afirmaram que apesar da grave crise hídrica na região do Vale do São Francisco e no reservatório da barragem de Sobradinho não haverá um comprometimento na distribuição de energia para o Nordeste. O diretor de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique de Araujo Franklin Neto, ressaltou que a vazão mínima em Sobradinho baixou de 1.300 m³ por segundo em 2013 para 550 metros³ em setembro de 2017. Ele explicou que a preocupação da Chesf é com a garantia do abastecimento humano e projetos de irrigação e não com questão energética. Franklin Neto destacou que o setor elétrico tem fontes alternativas que garantem uma segurança energética para o Nordeste, entre elas as eólicas e térmicas. João Henrique informou que atualmente apenas 15% da demanda energética do Nordeste são atendidos, em termos de consumo energético, pelo São Francisco. Em contrapartida, segundo ele, no último final de semana houve uma geração de 6.800 MW pela fonte eólica, representando 65% do atendimento ao consumo do Nordeste. “Nessa hora, chegamos a exportar energia para outras regiões do Brasil. Apesar da crise hídrica no São Francisco, o Nordeste é autossuficiente para gerar o atendimento necessário a seus consumidores e ainda exportar energia para outras regiões do País”, disse. (Agência Câmara – 08.09.2017)

<topo>

7 CCEE: PLD sobe 8% e fica em R$ 533,82/MWh entre 09 e 15 de setembro

O PLD para o período de 9 a 15/9 subiu 8%, ao passar de R$ 494,46/MWh para R$ 533,82/MWh em todos os submercados. A previsão de afluências para o SIN caiu de 70% para 58% da média de longo termo, fator decisivo para o aumento do PLD. As ENAs esperadas para o mês permanecem abaixo da média em todos os submercados: Sudeste (71%), Sul (43%), Nordeste (32%) e Norte (50%). Os níveis dos reservatórios do sistema estão cerca de 850 MW médios mais baixos frente à previsão da semana anterior com reduções de 600 MW médios no Sudeste e de 500 MW médios no Sul. Houve elevação dos níveis no Nordeste, de 150 MW médios, e no Norte, de 100 MW médios. A expectativa é que a carga prevista para o SIN na próxima semana não sofra alteração significativa, com elevação de aproximadamente 100 MW médios no Sul e redução de 100 MWmédios no Norte. O fator de ajuste do MRE previsto para setembro foi revisto de 62,7% para 62,2%. A previsão de ESS para o período é de R$ 12,65 milhões para o período, sendo R$ 11,23 milhões relacionados à restrição operativa. (Brasil Energia – 08.09.2017)

<topo>

8 ONS: Vazões, carga e CMO em setembro para o Brasil

As estimativas de afluências para o mês de setembro continuam sendo reduzidas. Segundo as novas projeções do ONS, a maior variação, em MW médios, entre os dados da semana passada para esta estão justamente no maior submercado brasileiro em termos de armazenamento, o Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com o ONS, a energia natural afluente esperada agora é de 71% da média de longo termo ante uma projeção de 84% sete dias atrás. Já em termos porcentuais, a maior queda está no Sul, passou de 60% para 43% da MLT. No Nordeste ficou estável em 32% e no Norte recuou de 57% para 50% na média. Já a previsão de carga ficou estável em comparação ao que se esperava na semana anterior com aumento de 1,1% ante o mesmo mês do ano passado. Agora a estimativa é de aumento de 0,5% no SE/CO, de 5,6% no Sul e de 2,4% no Norte. Na contramão está o NE com previsão de queda de 2,4%. O CMO médio no mês de setembro já foi elevado em 34,5% na comparação com o valor da primeira semana operativa do período. Para o período de 9 a 15 de setembro ficou em R$ 599,90/MWh em todo o país. Os valores estão equacionados em R$ 610,28/MWh nos patamares de carga pesada e média e em R$ 581,70/MWh para a carga leve. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

9 ONS: Previsão de aumento para geração térmica

De acordo com o ONS, aumentou o volume de geração térmica. Para esta semana são programados 13.789 MW médios, sendo 9.769 MW médios por ordem de mérito, 3.983 MW médios por inflexibilidade e 37 MW médios por restrição elétrica. O maior volume está concentrado no SE/CO com 7.233 MW médios. O nível de armazenamento nos reservatórios continua o movimento de deplecionamento ao longo do período ante o volume inicial. A projeção é de encerrar o período com 25,6% no SE/CO, 45,9% no Sul, 8,6% no NE e 36,3% no Norte. (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

10 ONS reduz previsão de chuva em hidrelétricas do Sudeste de 84% para 71%

As hidrelétricas do Sudeste do Brasil, que concentram os maiores reservatórios, devem receber em setembro chuvas equivalentes a apenas 71% da média histórica, estimou nesta sexta-feira (8) o ONS, reduzindo significativamente a projeção anterior, de 84% da média. O ONS ainda cortou as previsões de chuva nas hidrelétricas do Sul e do Norte, enquanto manteve as expectativas para o Nordeste. O órgão do setor elétrico também não alterou sua projeção para a carga de energia do sistema interligado do Brasil em setembro, que é de alta de 1,1% ante o mesmo mês do ano passado. (G1 – 08.09.2017)

<topo>

11 ANA: Prioridade do Rio Tocantins é a segurança hídrica

Uma cascata de sete hidrelétricas se alimenta diretamente do fluxo que sai do reservatório de Serra da Mesa. A viagem das águas que começa no Alto do Rio Tocantins, em Goiás, avança rumo ano norte do Brasil, cortando os Estados de Tocantins, Maranhão e Pará. São mais de 2.400 quilômetros de travessia até desembocar no Golfo Amazônico, entre Belém e a Ilha de Marajó, no Atlântico. Serra da Mesa, Cana Brava, São Salvador, Peixe Angical, Luiz Eduardo Magalhães, Estreito, Tucuruí. São 12.780 megawatts de potência instalada à espera das águas do reservatório-mãe, energia equivalente à das usinas de Belo Monte e Teles Pires juntas. No mapa energético, portanto, a barragem do cerrado tem papel central. E aqui está a confusão. A situação alarmante de Serra da Mesa levou a ANA a defender que a prioridade máxima na administração das águas do Tocantins seja a segurança hídrica, a garantia do consumo humano e da irrigação, em vez da geração de energia elétrica. Da mesma forma que já faz com gestão do Rio São Francisco, que também agoniza com a seca, a ANA defende uma ação permanente de controle da água no gigante do cerrado, e não apenas em fases mais críticas atravessadas pela bacia. (O Estado de São Paulo – 09.09.2017)

<topo>

12 ONS: Prioridade é segurança hídrica e UHE Serra da Mesa já opera com uma turbina

Para o ONS, responsável pela fiscalização do setor elétrico e administração diária da geração de energia, não há conflito sobre o tema. “Estamos alinhados com essa visão. O uso da água para gestão elétrica é apenas um de seus usos. Isso pode ter sido diferente em gestões passadas, mas na nossa gestão não é. Não temos nenhum tipo de discordância em relação a isso”, diz Luiz Eduardo Barata, que assumiu a diretoria-geral do ONS em maio de 2016. Segundo Barata, Serra da Mesa já tem mantido a liberação mínima de água, conforme determinação da ANA, mesmo durante o período chuvoso na região, entre dezembro e março. “Estamos absolutamente comprometidos com essa gestão. Entendemos que, quando há crise hídrica e climática, a operação do setor se alinha com isso e respeita as restrições fornecidas pela usina e pelo regulador da água, como já fazemos no Rio São Francisco.” A estatal Furnas afirmou que, por conta do nível do reservatório estar com 9,21% de sua capacidade, a usina de Serra da Mesa opera com apenas uma turbina, conforme determinação do ONS, e praticando vazões um pouco acima da vazão mínima de 300 metros cúbicos por segundo, de acordo com as exigências da ANA. (O Estado de São Paulo – 09.09.2017)

<topo>

13 BBCE: Negociação eletrônica de energia bate recorde e supera 12.600 MW em 2017

A plataforma de negociação eletrônica de energia BBCE movimentou o recorde de 3.906 MW em agosto, mais do que o dobro do volume médio realizado por mês em 2017, de 1.575 MW. Foram 2.320 contratos, que envolveram um volume financeiro de R$ 870 milhões. Com o forte desempenho do mês passado, a plataforma registra no acumulado em oito meses um número histórico de 5.558 mil contratos, com 12.686 MW negociados, num montante de R$ 2,35 bilhões. A BBCE, existente há cinco anos, atribui o crescimento à estratégia comercial de apresentação da plataforma como um mecanismo de compliance e busca de aumento no número de participantes. Agora, a empresa aposta no lançamento de novos produtos e serviços, como um sistema de realização de leilões e outro de levantamento de cotações (RFQ), que devem ser disponibilizados nos próximos meses. (O Estado de São Paulo – 10.09.2017)

<topo>

Meio Ambiente

1 Após seca, margens da orla de Serra da Mesa em Uruaçu são invadidas por ocupações irregulares

As margens do lago de Serra da Mesa passaram a ser alvo de ocupações irregulares com a persistência da seca e o encolhimento sucessivo do reservatório. As pessoas estão estendendo seus terrenos até onde podem, chegado à beira da represa. São ações ilegais. Toda a área alagada pelo reservatório foi objeto de desapropriação antes da fase de enchimento da barragem, entre 1996 e 1998. Donos antigos receberam indenizações. “É lamentável. Realmente há muita invasão em áreas que já foram indenizadas. Estão loteando a margem do lago. Essa orla está virando uma terra de ninguém”, diz Genésio Antônio Theodoro, vice-presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Uruaçu (Aciau), em Goiás. O entorno da barragem foi visitado e confirmou a presença de diversas casas flutuantes, barracões e cercas, além de algumas plantações. A prefeitura de Uruaçu diz que está atenta ao problema e que pretende agir. A estatal Furnas, empresa do Grupo Eletrobrás que administra a hidrelétrica e o reservatório de Serra da Mesa, confirmou que tem monitorado as invasões. O ocupante irregular das áreas, afirmou a empresa, “responderá administrativa, civil e penalmente conforme o grau lesivo de sua conduta, uma vez que as margens dos reservatórios têm importante função ambiental na preservação dos recursos hídricos, da fauna e da flora”. (O Estado de São Paulo – 09.09.2017)

<topo>

2 CGHs recebem licença de instalação no Rio Grande do Sul

Os empreendimentos licenciados são: CGH Mirim, em Santa Bárbara do Sul; CGH Suzana, em Gaurama; CGH Segredinho, em Ipê; CGH Domingos do Prata, em Vista Alegre do Prata; CGH Poersch, em Boa Vista do Buricá; e CGH Sperotto, em Santo Augusto. Os empreendimentos de Santo Augusto, Boa Vista do Buricá e Vista Alegre do Prata fazem parte do programa RS Energias Renováveis da Secretaria de Minas e Energia, lançado há 45 dias. Essas usinas também integram os 91 projetos viáveis, anunciados em julho, no lançamento do Programa Gaúcho de Incentivo às PCHs. Sartori enfatizou que o governo está promovendo desenvolvimento social, de forma sustentável, cuidando do meio ambiente.O programa tem potencial de investimento de R$ 3 bilhões. Deste valor, R$ 15 milhões serão revertidos para unidades de conservação ambiental. O potencial de energia gerada é de 480 megawatts, quantidade que abastece 1,4 milhão de residências. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 EPE: Futuro elétrico está na energia renovável

Por aqui, um dos principais desafios do setor é desenvolver a cadeia produtiva de forma a baratear o custo da energia, como ocorreu com a energia eólica. O presidente da Absolar diz que o cenário vem mudando e que já há cerca de 20 fabricantes no País. O difícil, no entanto, é competir com o preço dos chineses. Apesar dos desafios, o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, diz que o futuro elétrico está na energia renovável. “Daqui para a frente, não vamos ter uma expansão de geração por meio de hidrelétricas de grande porte, como ocorreu até agora.” Nesse vácuo, as novas fontes vão ganhar espaço, especialmente a eólica e a solar. “Todas tiveram um período de maturação das tecnologias que culminaram na redução de custos.” De acordo com o Plano Decenal de Energia 2021-2026, a fonte solar deverá alcançar cerca de 7 GW no período. Barroso explica que, assim como a eólica, a solar é complementar às demais fontes, com o benefício de produzir mais no horário de pico. Mas, como são fontes intermitentes, que não produzem o tempo todo, haverá necessidade de elevar a participação das térmicas a gás na matriz elétrica para dar segurança ao sistema. “Teremos uma matriz bem mais diversificada e robusta.” (O Estado de São Paulo – 10.09.2017)

<topo>

2 Primeiro parque solar do País tem capacidade para abastecer 166 mil domicílios

O sol forte que sempre castigou o sertanejo agora é cobiçado por investidores bilionários que começam a mudar a cara do semiárido baiano. O movimento transformou a pequena Bom Jesus da Lapa, até então conhecida pelo turismo religioso e suas grandes romarias, na capital da energia solar. A cidade, de 63 mil habitantes, localizada à beira do Rio São Francisco, abriga hoje a primeira grande usina solar do Brasil. Já estão sendo produzidos 158 MW com o calor do sol, é energia suficiente para abastecer uma cidade de 166 mil. Mais importante que isso, no entanto, é que o projeto representa o primeiro passo para o desenvolvimento de uma indústria bilionária que não para de crescer no mundo. Só em Bom Jesus da Lapa, a italiana Enel Green Power, dona do empreendimento, investiu US$ 175 milhões, algo em torno de R$ 542 milhões. Em pouco mais de um ano, 500 mil painéis solares passaram a cobrir uma área de 330 hectares. Como a cadeia de produção no Brasil ainda é incipiente, os equipamentos para montar o parque solar vieram de várias partes do mundo. No auge da obra, foram contratados mais de mil trabalhadores para o empreendimento. Por estar ao lado da cidade, não houve necessidade de construir alojamentos, como ocorre em grandes projetos. Além disso, a estrutura de hotéis existente para os fiéis que visitam o santuário de Bom Jesus da Lapa ajudou muito na acomodação dos operários. Ainda assim, novos hotéis e restaurantes foram inaugurados para atender à demanda, que deverá continuar firme por mais algum tempo. (O Estado de São Paulo – 10.09.2017)

<topo>

3 Capacidade acumulada de energia eólica no Brasil atinge 12 GW

Com a capacidade acumulada de 12GW, o Brasil passou de 10º para a 9º lugar no ranking mundial dos principais países geradores de energia eólica e ultrapassou a Itália. Do ano passado para este houve um acréscimo de 2GW e o país ficou em quinto lugar mundial em nova capacidade instalada. No ano passado, o setor eólico investiu US$ 5,4 bilhões. Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, o setor não chegou a ser afetado pela crise econômica porque a evolução se baseia em decisões que tinham sido tomadas anteriormente. “O que está acontecendo em 2017 foi, geralmente, decisão de 2014 e 2015. Em 2018, a gente já vai sentir um pouquinho as decisões de 2015 e 2016. A expansão de 2019, provavelmente, vai ser um pouco menor, só que, por outro lado, a gente já vai estar com retomada. Então, no final das contas, a gente sofreu o efeito da economia, mas foi reduzido pelo fato das decisões serem anteriores”, disse. Elbia Gannoum disse que, com a retomada dos leilões de geração no primeiro trimestre de 2018 para a oferta de energia a partir de 2022, o setor vai novamente ganhar perspectivas de investimentos. Pelos cálculos da ABEEólica, levando em consideração os projetos já assinados que estão com empreendimentos em fase de construção ou contratados, até 2020, serão instalados mais 270 novos parques eólicos. Se isso se confirmar, serão mais 6 GW para o sistema. Conforme as estimativas, a cada megawatt instalado, o segmento cria 15 postos de trabalho. (Ambiente Energia – 08.09.2017)

<topo>

4 Canadian Solar: Empresa adquire projetos fotovoltaicos em MG

A Canadian Solar anunciou, nesta quarta-feira (6/9), que adquiriu as usinas solares Guimarania 1 e 2, localizadas em Minas Gerais e contratadas no segundo leilão de energia de reserva (LER) de 2015, com entrada em operação prevista para novmebro de 2018. A Canadian Solar construirá o projeto de 80,6 MWp (60 MW) e fornecerá os painéis solares da fábrica instalada no Brasil, em Sorocaba (SP). As usinas fecharam contratos a R$ 290/MWh. Os projetos foram negociados originalmente pelo consórcio Guimarania, formado pela construtora NSG e a Sindustrial. Foi desenvolvido pela companhia espanhola Solatio, a mesma que desenvolveu os demais projetos da Canadian no estado. Também em Minas Gerais, a Canadian chegou a negociar os projetos Pirapora e Vazante, que depois foram adquiridos pela EDF EN. De acordo com comunicado divulgado pela companhia, a Canadian Solar continua avaliando oportunidades adicionais de expansão no emergente mercado solar brasileiro. (Brasil Energia – 06.09.2017)

<topo>

5 ABDI: Agência estuda oportunidades profissionais em renováveis

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Insistrial (ABDI) deve concluir neste ano dois levantamentos sobre os diferentes perfis e oportunidades profissionais dos segmentos de energia eólica e solar no Brasil. Segundo o especialista em desenvolvimento produtivo da agência, Jorge Boeiro, o objetivo é identificar essas informações para cada elo da cadeia de valor dos segmentos: desenvolvimento de projetos, manufatura de componentes, construção, operação e educação, treinamento e pequisa e desenvolvimento. De acordo com Boeiro, em ambos os setores ainda há carência de formação específica da mão de obra. Além disso, a ABDI também planeja ataulizar o levantamento da cadeia produtiva do setor eólico, que realizou pela primeira vez em 2015. Para o especialista da ABDI, é possível que a atualização já reflita os efeitos da crise para alguns dos fornecedores da cadeia. Tanto porque alguns foram afetados pela queda de produção em outros segmentos industriais, quanto porque o próprio setor eólico caminha para uma queda de atividades, já a partir de 2018. (Brasil Energia – 08.09.2017)

<topo>

6 Soltec: Fabricante espanhola fornecerá trackers para usina solar de 38 MW na Bahia

A fabricante espanhola de produtos solares Soltec Renewable Energies anunciou nesta sexta-feira (6/9) que irá fornecer rastreadores (trackers) para um projeto fotovoltaico de 38 MW no estado brasileiro da Bahia. O projeto da Assuruá, localizado no município de Itaguaçu, está sendo desenvolvido pela Quebec Energy. Ao todo, a Soltec está fornecendo 1.330 unidades de seus rastreadores solares. Esta usina é a quinta instalação solar no Brasil para usar os rastreadores da Soltec e a segunda no estado da Bahia. A entrega deve ocorrer em dois meses. Os rastreadores fornecidos suportam 319.200 módulos de telurídeo de cádmio fino (CdTe), disse a empresa. Assuruá tem capacidade de geração estimada de 78 GWh por ano, o suficiente para atender a demanda anual de cerca de 38.200 famílias. (Brasil Energia – 08.09.2017)

<topo>

7 Braskem desenvolve tecnologia para geração de energia solar em áreas alagadas

O Brasil ainda precisa ser desafiado com a criação de soluções inovadoras para diferentes mercados e, pensando em atender clientes com este potencial, a Braskem, firmou parceria com a Ciel et Terre Brasil, joint venture da francesa Ciel & Terre com a empresa brasileira Sunlution, proprietária da tecnologia Hydrelio® de geração fotovoltaica flutuante, que apresenta diversas vantagens sobre a tecnologia tradicional de geração solar em terra. Com o objetivo de apoiar o parceiro a desenvolver o mercado nacional, a petroquímica trabalhou não só na adequação da resina de polietileno, mas também na identificação de transformadores para a produção local dos flutuadores, além de suporte na modelagem do negócio no mercado brasileiro. As placas solares sobre flutuadores podem ser aplicadas em uma gama variada de superfícies de água, tais como lagos industriais e de retenção, reservatórios de irrigação e de água potável, estações de dessalinização e de tratamento de águas, açudes e canais. Entre os benefícios mais expressivos na utilização desta tecnologia estão a liberação de terrenos em terra firme, que seriam ocupados pelo sistema tradicional de geração solar, para usos voltados à produção rural, redução de custos de ligação à rede pela utilização de infraestruturas elétricas existentes, aumento da produtividade fotovoltaica devido à refrigeração natural do sistema pela superfície da água, manutenção mais simples e barata, entre outros. (Ambiente Energia – 07.09.2017)

<topo>

8 Sistemas para geração de energia solar aumentam nos últimos 2 anos em Pernambuco

A micro e minigeração distribuída vem avançando em Pernambuco. Em dois anos, o número de clientes que gera parte da energia que consome aumentou 450% no Estado. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) contabiliza, atualmente, 270 sistemas de geração ligados e outros 100 estão em andamento. A predominância é da energia solar, que responde por 99% dos sistemas de micro e minigeração ligados no Estado. Os consumidores residenciais são maioria, totalizam 165 projetos, o que representa 61% do total de sistemas em operação. Os clientes comerciais são 77 e o Poder Público detém 16 plantas. As demais estão distribuídas entre a indústria (7) e clientes rurais (4). Uma é de consumo próprio da Celpe. As solicitações dos clientes são analisadas pela Celpe, de acordo com as condições de acesso estabelecidas pela Resolução Normativa Nº 482/2012, da Aneel. Para viabilizar a microgeração distribuída, o consumidor deve possuir uma central geradora de energia elétrica com potência instalada de até 75 kW, realidade de 266 clientes. Os outros quatro sistemas são de minigeração, que se caracteriza por ter potência instalada superior a 75 kW até 5.000 kW para qualquer fonte e 3.000 kW para fonte hídrica. Na micro e na minigeração, a energia pode ser produzida por fontes hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação Aneel, conectada à rede de distribuição por meio de instalações da unidade consumidora. (Ambiente Energia – 08.09.2017)

<topo>

9 Geração solar fotovoltaica predonima em Pernambuco

Até o momento, todos os casos em operação no Estado de Pernambuco são de geração solar fotovoltaica. As solicitações vão de clientes residenciais a órgãos públicos e instituições privadas. Na prática, o cliente tem a autogeração conectada ao sistema elétrico da Celpe. A energia gerada poderá ser consumida diretamente na unidade consumidora e havendo excedente será injetada na rede de distribuição da concessionária e, consequentemente, convertidos em créditos que serão compensados nas faturas subsequentes. Tanto a energia injetada como a consumida pelo cliente serão contabilizadas por um medidor bidirecional instalado pela empresa. Os clientes interessados em gerar energia elétrica devem apresentar projeto da microgeração em uma loja Celpe ou preencher um formulário por meio do site da concessionária. Essa solicitação será analisada e, em até 15 dias, será emitido um parecer de acesso com validade de 120 dias, que consiste no procedimento de como operar o sistema interligado à rede da Celpe. Os passos subsequentes são vistoria, no qual o cliente deverá solicitar a visita técnica dentro do prazo de validade do parecer de acesso, e a emissão de relatório da inspeção, nos prazos de 7 e 5 dias, respectivamente. Por fim, a aprovação do ponto de conexão, em até 7 dias. Todos os prazos são estabelecidos e regulados pela Resolução Normativa Nº 482/2012, da Aneel. No site da Celpe, os interessados podem baixar os normativos sobre o assunto. (Ambiente Energia – 08.09.2017)

<topo>

10 Absolar: Até dezembro, o País terá o seu primeiro GW vindo da energia solar

O ano de 2017 será um marco para a energia solar no Brasil. Até dezembro, o País terá o seu primeiro gigawatt (GW) vindo da energia solar. Isso significa quase uma hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, cuja represa está no menor nível da história. “Há hoje no mundo entre 25 e 30 países com essa capacidade instalada. Estamos longe da liderança, mas saímos da lanterninha”, afirma o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. Para chegar a essa marca, foram investidos cerca de R$ 5 bilhões em toda a cadeia produtiva. Hoje, o País tem 282 MW instalados de energia solar – muito pouco para o potencial brasileiro, que é da ordem de 28.500 GW, diz Sauaia. Para se ter ideia do que isso significa, o potencial hídrico do Brasil é de 172 GW e o eólico, de 440 GW. Efeito dos leilões realizados pelo governo nos últimos anos, o setor chegará a 2018 com 3,3 GW de potência instalada. Daí para a frente, no entanto, é preciso aguardar novos leilões. Em dezembro, o governo vai realizar uma disputa para contratar energia que será entregue em quatro anos, e a solar poderá participar. Mas a crise econômica, que reduziu o consumo de eletricidade no País, atrasou a expansão da fonte, que vinha em ascensão. O dólar mais alto encareceu o preço dos equipamentos e tirou a viabilidade de alguns projetos, a ponto de serem devolvidos para o governo federal. “Mas essa foi uma decisão de poucos investidores. A maioria manteve seu plano de investimento”, diz Sauaia. No total, 250 MW (ou 0,25 GW) foram devolvidos. Nos primeiros leilões, o preço da energia solar ficou entre R$ 200 e R$ 300 o MWh. Sauaia diz que, em alguns países, a solar já é mais barata que a eólica. Isso é resultado do avanço tecnológico, que dá mais eficiência e torna os equipamentos mais baratos. (O Estado de São Paulo – 10.09.2017)

<topo>

11 IFTO prevê economizar até R$ 5 mil por mês com uso de usina solar

O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) deve economizar até R$ 5 mil reais por mês com uso de uma usina solar, a maior do estado. Foram instaladas no telhado 270 placas fotovoltaicas, que captam a luz, convertida em energia elétrica. O diretor da unidade Octaviano Furtado explica que o equipamento foi comprado por uma licitação. Custou R$ 476.800 mil. "Vai trazer uma redução aparentemente pequena quando a gente olha para o tamanho da nossa conta de energia, mas esse é um caminho natural. Ao longo do tempo a gente reduz os custos", afirma. Por enquanto a usina está em fase experimental, mas deve funcionar para valer até o fim desse mês. Vai ser usada nas aulas também. Marcos André Pereira é um dos professores que fazem parte do projeto e explica como a usina solar funciona. "Esse sistema consegue gerar energia suficiente para cerca de 25 residências, o padrão médio. Isso é que está sendo finalizado aqui e deve entrar em funcionamento nos próximos dias. Alimentar uma geladeira, uma televisão ou qualquer equipamento. Aquilo que não for utilizado de imediato é devolvido para rede elétrica e fica como uma espécie de crédito no fim do mês." Lucas Cardoso é estudante de engenharia e participou do processo de montagem da usina. Aprendizagem de sobra. "A gente tem o sol gerando [energia]. É um coisa nossa, que tem no ambiente e só compra o equipamento, monta e começa a ter a energia em casa", diz. (G1 – 06.09.2017)

<topo>

12 Estudante cria bicicleta elétrica movida a energia solar em SP

Uma bicicleta elétrica tem chamado a atenção dos moradores de Ipaussu (SP). Isso porque acopladas a bike vão várias placas de energia solar. "É uma bicicleta legal. Eu nunca tinha visto aqui no Brasil e quando eu vi ele dando umas voltas por aqui em Ipaussu parei para perguntar o que era. Eu já tinha visto essas placas, mas não sabia que era de energia solar", afirma o morador Maycon da Silva. A invenção é de um estudante da Etec de Ourinhos, resultado de seis meses de estudos dentro do curso de eletrotécnica. "É uma energia renovável, não emite poluente, ocupa pouco espaço na via”, explica Marcos Antonio Filho. A bicicleta tem autonomia pra rodar 10 km aproximadamente, e pode alcançar uma velocidade de até 40 km/h. Se acabar a energia não tem problema, é só regular as placas na direção do sol, esperar de 40 a 50 minutos, para que as baterias recarreguem, e seguir viagem. O investimento foi de R$ 5 mil. O estudante pretende patentear o projeto e aguarda respostas de algumas empresas fabricantes de bicicletas elétricas que se interessaram pela ideia. (G1 – 09.09.2017)

<topo>

13 Eólicas liberadas para operação em teste

A Aneel liberou para operação em teste a usina de geração eólica Canoas, a partir de 7 de setembro de 2017, segundo despacho publicado pela Aneel na última sexta-feira, 8. A usina poderá testar as unidades geradoras UG1 a UG15, de 2,1 MW cada, totalizando 31,5 MW de capacidade, localizada em São José do Sabugi (PB). No mesmo município fica a usina eólica Lagoa 2, que também recebeu provimento do órgão regulador e poderá testar as unidades UG1 a UG4, UG6, UG7 e UG9 a UG15, de 2,1 MW cada, totalizando 27,3 MW de capacidade. A Aneel também autorizou para testes a EOL Serra das Vacas V, que compreende as unidades UG1 a UG3, de 2,3 MW cada, totalizando 6,9 MW de capacidade instalada, situada no município de Paranatama (PE). Outra liberada é a CGH Domingos, com sua unidade geradora UG1 de 1 MW, localizada em São Domingos (SC). (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

<topo>

14 UFV Pirapora 7 é liberada para operação em teste

A Aneel liberou para operação em teste a usina de geração fotovoltaica Pirapora 7, segundo despacho publicado pela Aneel na última quarta-feira, 6 de setembro. A usina poderá operar sua unidade geradora UG31, de 967,742 kW de capacidade, localizada em Pirapora (MG). A Aneel também autorizou a EOL Serra das Vacas VII, que poderá testar as unidades UG1, UG2 e UG3, de 2,3 MW cada, totalizando 6,9 MW de capacidade instalada, situadas no município de Paranatama (PE). (Agência CanalEnergia – 08.09.2017)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 EPE: Empresa disponibiliza aplicativo para estimar garantia física de UTEs

Com o objetivo de ampliar a transparência com a sociedade e facilitar a análise e construção de estratégias de empreendedores que desejarem se candidatar aos leilões de energia nova, a EPE disponibiliza, pela primeira vez, um aplicativo, para que os empreendedores sejam capazes de obter estimativas de suas garantias físicas de usinas termelétricas com CVU maior que zero e parcela k do ICB para todos os empreendimentos com contratos na modalidade por disponibilidade – componentes importantes do ICB – a partir de diferentes combinações de custos variáveis, inflexibilidade e, no caso de empreendimentos com CVU nulo, de disponibilidade mensal de energia. O aplicativo é construído em excel e oferece aos empreendedores a possibilidade de se obter uma estimativa destas grandezas. A EPE sugere que os empreendedores realizem suas próprias analises de forma independente – por sua conta e risco. A EPE espera que com essa iniciativa facilite o acesso à informação, contribua para o desenho de uma melhor estratégia de oferta nos leilões pelos empreendedores e, com isso, se aumente a competitividade nos certames e torne os processos envolvidos mais transparentes. Por último, reforça-se mais uma vez que o algoritmo adotado neste modelo é uma simplificação da metodologia de cálculo de garantia física, e por esse mesmo motivo está sendo disponibilizado em código aberto para permitir contribuições e aprimoramentos pela sociedade. (Agência CanalEnergia – 06.09.2017)

<topo>

2 Governo pretende abolir os leilões para a construção de gasodutos de transporte no país

O modelo de licitações de gasodutos pela ANP está previsto na legislação em vigor. Na prática, porém, nenhum leilão do tipo foi realizado até hoje, por ausência de necessidade. A ideia do governo é alterar o regime de concessão por um regime de autorização de gasodutos, porém de forma diferente do que era praticado antes da lei 11.909, de 2009, a "Lei do Gás". Anteriormente, um transportador interessado em construir um determinado gasoduto precisava apenas apresentar o pleito à ANP, que, caso aprovasse, emitia uma autorização para a empresa. Com a "Lei do Gás", o gasoduto precisa estar incluído no Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat) para ser leiloado pela ANP. Nesse caso, o vencedor da licitação leva a concessão do duto. O novo modelo em estudo prevê que o transportador interessado em construir um gasoduto apresente o pleito à ANP. O projeto, porém, estará sujeito à contestação por terceiros. E, caso surja outra empresa com plano de construção do gasoduto com um menor custo e maior benefício à malha atual, esta terá o direito de implantar o empreendimento. A avaliação dos custos e impacto na malha será feita pela EPE. O modelo em estudo "é diferente do método anterior à Lei do Gás, que era de autorização pura, no qual você chegava na ANP com o projeto e a ela emitia o termo", completou Marcelo Alfradique, superintendente adjunto de Gás e Biocombustíveis da EPE. Segundo o diretor, o próprio Pemat, principal estudo de longo prazo da infraestrutura de gás natural, sofrerá modificações, a começar pelo nome, que ainda não foi definido. As mudanças estão previstas no novo marco legal que o governo quer lançar para o setor de gás natural, fruto do programa "Gás para Crescer", do MME. O texto com o novo marco estava previsto para ser entregue no fim de agosto à Casa Civil. (Valor Econômico – 11.09.2017)

<topo>

3 ANP: Agência atualiza regras sobre individualização da produção em blocos de petróleo e gás

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou nesta sexta-feira uma atualização da resolução que regula procedimentos para individualização da produção em blocos de petróleo e gás natural quando as jazidas se estendem para além de um bloco concedido ou contratado, um processo conhecido no setor como “unitização”. (Reuters – 08.09.2017)

<topo>

4 UTFPR e CIBiogás oferecem especialização sobre biogás

Estão abertas, até 1° de outubro, as inscrições para o curso de especialização em Tecnologias da Cadeia Produtiva do Biogás na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A especialização é resultado da parceria entre a instituição de ensino, o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás) e a Itaipu Binacional. O curso será semipresencial, com quatro encontros em Foz do Iguaçu (PR). As atividades começam a partir do dia 6/11. O conteúdo do curso tem como objetivo atualizar profissionais que desejam atuar na cadeia energética do biogás. Os alunos também terão a oportunidade de realizar visitas técnicas às unidades de produção do CIBiogás. O Gerente de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, Felipe Marques, um dos docentes da especialização, reitera a importância da qualificação para atender um mercado em crescimento: “É importante conciliar o conhecimento teórico com as experiências práticas e de inovação para proporcionar o melhor aprendizado aos alunos. O mercado do biogás cresce rápido no Brasil e é muito importante a formação de especialistas para atender as demandas nacionais”, acrescentou. A Gerente do Núcleo Pedagógico do CIBiogás, Leidiane Mariani, destaca a importância do acordo entre as instituições. No total são ofertadas 60 vagas. Os critérios de seleção de alunos inscritos incluem análise curricular, atividades profissionais e histórico escolar. (Agência CanalEnergia – 11.09.2017)

<topo>

5 Distribuidoras do Nordeste investem em infraestrutura de gás

Distribuidoras de gás natural do Nordeste voltam suas atenções para investimentos em infraestrutura de transporte e distribuição, para ampliar o atendimento. Mais de R$ 540 milhões estão envolvidos em projetos na Bahia e Alagoas. Em Alagoas, está previsto para ser concluído no primeiro trimestre de 2018, o gasoduto Penedo-Arapiraca, em Alagoas, que terá capacidade de transporte de 343 mil m³/dia, percorrendo uma distância de 67 km do estado. Os investimentos são de R$ 41 milhões. De acordo com a empresa, com a implantação do gasoduto, é esperado que novas empresas e consumidores comerciais se instalem ao longo do duto. O gasoduto deverá abastecer não só o segmento industrial, mas também postos de combustíveis que comercializam GNV. Na Bahia, a Bahiagás prevê investir cerca de R$ 505 milhões na construção do Duto de Distribuição de Gás Natural do Sudoeste (Gás Sudoeste). Essa infraestrutura está inserida no Plano Plurianual de Investimentos 2017-2021 da distribuidora. Com extensão total de 306 km, o duto de distribuição passará por 13 municípios e deverá ser um dos maiores do Nordeste e o segundo maior do Brasil. Objetiva o provimento de gás natural aos setores industrial, comercial e automotivo, com destaque para as grandes mineradoras instaladas na região. (Brasil Energia – 06.09.2017)

<topo>

6 Venda da TAG coloca quase toda malha de gás nas mãos da iniciativa privada

A venda de 90% de participação da Petrobras na Transportadora Associada de Gás (TAG) deve atrair empresas brasileiras e internacionais, interessadas em investir na diversificação do setor de gás natural do Brasil. O consultor Rivaldo Moreira Neto, diretor técnico da Gas Energy, aponta que a competitividade marcará a disputa pela malha da TAG e que as ofertas deverão ficar na casa dos bilhões de dólares. No ano passado, a venda da NTS ficou em torno de R$ 5 bilhões. “Essa oferta complementa a venda da NTS, no ano passado”, afirmou à Brasil Energia. Para Moreira, essa venda, quase a totalidade do transporte de gás natural brasileiro passará para as mãos da iniciativa privada, com exceção da TBG, que tem 51% e participação da Petrobras, e do TBS, no Sul, que é de propriedade da petrolífera brasileira. Com isso, tende o acesso à malha de gasodutos tende a ficar mais estimulado, avaliou o consultor, abrindo caminho para mais investimentos no gasoduto Urucu-Manaus e facilitando o escoamento do gás para a capital amzonense que enfrenta problemas para a chegada do gás. Moreira acrescentou que esse estímulo ao acesso será feito a longo prazo, uma vez que existem contratos longo já firmados e que devem ser mantidos pelos futuros proprietários do gasoduto. (Brasil Energia – 08.09.2017)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Meirelles: Alta de julho mostra recuperação da indústria

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou dados da Produção Industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho, que vieram acima do esperado pelo mercado e representaram o quarto mês consecutivo de crescimento. “O índice de 0,8% de crescimento em relação a junho ficou bem acima do esperado, mostrando que a trajetória é de forte recuperação da indústria. Há crescimento disseminado nas 4 categorias econômicas da indústria, mostrando que a recuperação do setor será sustentável”, afirmou ele pelo Twitter. Para ele, o crescimento do país seria ainda mais forte com a aprovação de reformas estruturais. “A retomada do crescimento é fruto do trabalho sério que tirou o Brasil da maior recessão de sua história e garantiu a queda da inflação. Estamos reduzindo o desemprego e criando mais vagas de trabalho. A recuperação será ainda mais forte com a implementação da agenda de reformas”, afirmou. (Valor Econômico – 05.09.2017)

<topo>

2 Setor de serviços aponta queda menos intensa em agosto

A atividade no setor de serviços recuou menos em agosto e caminha para uma situação mais estável, segundo o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (5). O indicador avançou de 48,8 pontos para 49 pontos, no mês passado, maior valor em três meses. Apesar da alta, o PMI segue abaixo dos 50 pontos, o que na pesquisa representa queda no volume de produção. De acordo com a IHS Markit, que faz o levantamento, os subsetores em que a queda no volume de negócios ficou mais evidente foram aluguéis e transporte, armazenamento e outros serviços. Parte da recuperação no mês foi sustentada por preços mais baixos cobrados pelas empresas, com mais estabelecimentos oferecendo descontos apesar de um aumento na inflação de custo de insumos. Com o avanço do PMI de serviços e o da indústria — divulgado na sexta-feira (1) — o PMI consolidado para o Brasil subiu de 49,4 para 49,6 pontos em agosto. E assim como nos indicadores de serviços e da indústria, também alcançou o melhor resultado dos últimos três meses. Segundo o relatório, os níveis de funcionários nas empresas de serviço diminuíram pelo trigésimo mês consecutivo. Tendo se intensificado e atingido um recorde de alta desde maio, a taxa de redução de empregos foi sólida. “As evidências indicaram que o número de funcionários foi cortado devido às tentativas constantes de reduzir os custos operacionais”, informa a IHS Markit. Os empregos no setor industrial também diminuíram, embora por uma das taxas mais fracas no atual período de 30 meses de contração. Apesar de ainda se situarem em um patamar inferior aos 50 pontos, as empresas de serviços mantiveram uma visão otimista em relação às perspectivas de crescimento. (Valor Econômico – 05.09.2017)

<topo>

3 IBGE: Mesmo com sequência de alta, indústria segue abaixo do pico

Com o novo aumento da produção em julho, a indústria brasileira completou seu quarto mês consecutivo de taxas positivas, acumulando no período avanço de 3,4%. O setor não tinha uma sequência tão longa de alta desde 2012, ano em que a apurou cinco avanços consecutivos entre abril e agosto (+4,3% acumulados). Segundo o gerente da Coordenação da Indústria do IBGE, André Macedo, a sequência positiva de taxas permitiu que a produção da indústria voltasse a operar no patamar visto em outubro de 2015. Isso significa que parte das perdas da crise foram recuperadas. O patamar, contudo, também é semelhante ao visto em março de 2009. “Você tem claramente melhora recente da produção industrial, mas ainda assim a indústria encontra-se 17,2% abaixo do pico histórico de junho de 2013. As perdas do passado são ainda significativas”, disse o gerente. Segundo Macedo, alguns setores não equalizaram ainda seus níveis de estoques, como por exemplo a indústria automobilística. “A própria associação do setor comentou sobre os estoques. Mesmo sabendo que o setor de veículos tiveram comportamento positivo ao longo de 2017, é um comportamento errático”, disse Macedo, para quem o indicador é um “sinal de alerta”. A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias cresce 7,6% neste ano, puxada sobretudo pelo demanda do mercado externo. Em julho, porém, a produção do setor recuou 0,4% frente ao mês anterior. Difusão Dos 805 produtos acompanhados pela Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), 435 (54% do total) apresentaram aumento de produção na passagem de junho para julho, pela série com ajuste sazonal. O chamado índice de difusão voltou assim a ficar acima de 50%, após registrar 46,1% em junho. (Valor Econômico – 05.09.2017)

<topo>

4 BNDES poderá devolver R$ 130 bi à União

A antecipação de pagamento de empréstimos concedidos nos últimos anos pelo Tesouro ao BNDES pode chegar a R$ 130 bi, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. "Apenas na negociação com o BNDES para antecipação dos empréstimos concedidos pelo Tesouro, só aí estamos falando de R$ 130 bi", disse Meirelles, durante apresentação do Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio. O pagamento antecipado pelo BNDES tem como objetivo reduzir o crescimento da dívida bruta no próximo ano e permitir que o governo cumpra a chamada "regra de ouro" do Orçamento, que limita o montante de emissão de títulos públicos às despesas de capital (investimentos, inversões financeiras, juros e amortizações). Ou seja, as despesas correntes primárias não podem ser financiadas com a emissão de títulos. Prevista para ocorrer no próximo ano, a operação depende de aprovação do Conselho de Administração do BNDES, de acordo com fonte do governo. Caso decida favoravelmente, o conselho terá que definir também qual o valor que será antecipado, em que momento e de que forma. A área econômica já defendia que o montante fosse superior a R$ 100 bi. O assunto, no entanto, não encontra unanimidade dentro do BNDES. Alguns integrantes do banco consideram que neste momento de retomada da economia, o BNDES terá que aumentar consideravelmente os desembolsos. Por essa visão, não haveria espaço para uma forte antecipação de pagamento ao Tesouro. Recentemente, Meirelles disse que está sendo feita uma análise da procura por crédito do banco para saber até que ponto esses recursos precisam ficar no BNDES, ou se seria melhor serem devolvidos para o Tesouro com amortização da dívida pública. A operação seria nos moldes dos R$ 100 bi transferidos à União em 2016. O Tesouro ainda tem outros R$ 443 bi em créditos junto ao banco. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

5 Indústria cresce e aponta 3º tri melhor

A indústria começou o terceiro trimestre melhor que o esperado e reforçou a expectativa dos economistas de que a recuperação gradual do setor seguirá em curso nos próximos meses. A produção cresceu 0,8% em julho, na comparação com junho, pela série com ajuste sazonal - a quarta taxa positiva consecutiva, maior sequência desde 2012. Quando comparado a julho de do ano passado, a expansão da produção foi mais forte, de 2,5%, o melhor resultado para o mês desde 2013 (3,4%). Analistas consultados pelo Valor Data previam, na média, crescimento do indicador em 0,4% frente a junho e em 1,5% frente ao mesmo mês de 2016. O avanço no mês foi puxado pelo desempenho dos bens de consumos duráveis, com crescimento de 2,7% no mês, na série com ajuste. Foi a quarta alta consecutiva da categoria. Destaque para itens como eletrodomésticos da linha marrom, motocicletas e móveis. "Os bens duráveis refletem o ganho de renda, reflexo da inflação controlada, assim como dos efeitos da liberação de recursos do FGTS e do ciclo de redução de juros", disse André Macedo, gerente da indústria do IBGE. "Existe uma melhora clara na indústria nos últimos meses." Por segmento, a principal influência positiva veio dos alimentos (2,2%), em expansão pelo terceiro mês seguido. Mas a boa notícia é que o avanço foi bastante disseminado. Dos 805 produtos industriais acompanhados pelo IBGE, 54% cresceram em julho em relação ao mês anterior. Os dados de julho apontam para um crescimento de 1,2% da indústria no terceiro trimestre, na comparação aos três meses anteriores, acelerando o ritmo de recuperação na comparação ao registrado no segundo trimestre (0,8%) deste ano, de acordo com Pezco Microanalysis. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

6 Demanda doméstica por bens de capital segue fraca

A produção de bens de capital acumula crescimento de 3,7% até julho segundo os dados divulgados ontem pelo IBGE. Além do tradicional bom desempenho da área de máquinas agrícolas, o segmento voltado para a construção registrou uma alta de 25,5% nos primeiros sete meses desse ano, o que poderia significar uma recuperação do mercado de construção. Para a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), porém, o número não reflete uma retomada de investimentos nesse segmento no país. Embora a produção esteja aumentando, cerca de 70% a 80%, estima a entidade, é voltado para a exportação. "Boa parte das vendas ocorre por demanda de matrizes ou porque houve a definição nesses setores do Brasil como plataforma de exportação", explicou Maria Cristina Zanella, do departamento de competitividade da associação. Para as empresas, defende, trata-se de melhora nas vendas. Mas uma retomada no investimento produtivo no país só pode ser vista no caso do aumento de produção de máquinas agrícolas, que são efetivamente vendidas para o mercado interno, e no caso dos bens para fins industriais seriados, utilizados em pequenos investimentos e substituições. "Na área de infraestrutura, onde estão os investimentos de grande porte, ainda não há retomada", disse. Uma indicação da falta de demanda doméstica pode ser observada no desempenho do consumo aparente medido pela Abimaq, que considera vendas internas mais importações e acumula uma queda de 25,4% no ano, somando R$ 49 bilhões até julho. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

7 Pesquisa indica aumento da inadimplência das famílias

A ausência de sinais mais contundentes de recuperação no mercado de trabalho levou a uma piora nos indicadores de inadimplência das famílias em agosto, informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade anunciou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (Peic) de agosto. No levantamento, a parcela de famílias endividadas ficou em 58% de agosto, fatia igual a de agosto do ano passado, e levemente acima de julho deste ano (57,1%). Entretanto, a fatia de endividados que declararam estar com débitos em atraso foi de 24,6% em agosto, acima de julho (24,2%) e de agosto do ano passado (24,4%), sendo a maior desde novembro de 2010 (24,8%). Além disso, o percentual de famílias que informaram não ter condição de quitar suas dívidas foi de 10,1% em agosto, acima de julho (9,4%) e de agosto do ano passado (9,4%), sendo a maior desde janeiro de 2010 (10,2%). A economista da CNC, Marianne Hanson, comentou que as famílias já operam com alto grau de endividamento, sem margem para adquirir novos empréstimos. Esse fator fez com que o volume de famílias endividadas não aumentasse muito, em meados deste ano. No entanto, comentou que o fato de as famílias contarem com grande parte do orçamento já comprometido com pagamento de dívidas dificulta pagamento de débitos já contraídos. Um dos aspectos que mais contribui para o ainda apertado orçamento das famílias é a falta de retomada mais expressiva do emprego. Ela admitiu que houve alguns sinais positivos em indicadores como o do Caged. Mas os sinais são insuficientes para fazer diferença no pagamento de dívidas das famílias, comentou. (Valor Econômico – 06.09.2017)


<topo>

8 FGV: Indicadores do mercado de trabalho sugerem aumento na contratação

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), elaborado pela Fundação Getulio Vargas, recuou 0,2 ponto em agosto, para 98,2 pontos. A pequena retração sucede a alta de 1,5 ponto em julho e, na avaliação da instituição, ainda sustenta a tendência de contratação nos próximos meses. “A pequena variação negativa de 0,4 ponto na média trimestral reflete uma acomodação do índice e não uma tendência de recuo do emprego. O emprego deve continuar aumentando ao longo dos próximos meses refletindo o IAEmp, que se encontra próximo do pico da série histórica”, afirma em nota Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV/Ibre. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), por sua vez, avançou 0,8 ponto em agosto. Esta é a segunda alta consecutiva, levando o indicador a 98,1 pontos, equivalente a um nível elevado em termos históricos. “Apesar da redução observada no desemprego, o ICD continua em nível elevado, mostrando a situação complicada do mercado de trabalho doméstico com mais de 13 milhões de desempregados”, avalia Barbosa Filho. Para o economista, o elevado nível do ICD reflete a dificuldade do consumidor em se recolocar no mercado do trabalho nos últimos meses. Entretanto, com a melhora do nível de atividade, a tendência dos próximos meses deve ser de redução do índice. Quatro dos sete componentes do IAEmp variaram negativamente em agosto. As maiores contribuições para a queda foram dadas pelos indicadores que medem a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem de Serviços, com quedas de 5,6 e 2,6 pontos, respectivamente. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

9 Poupança tem captação líquida de R$ 2,143 bilhões em agosto, aponta BC

A caderneta de poupança marcou o quarto mês consecutivo com captação líquida de recursos. De acordo como Banco Central (BC), os ingressos líquidos somaram R$ 2,143 bilhões em agosto, após entrada de R$ 2,335 bilhões em julho. Desde 2014 não se registrava quatro meses seguidos de resultado positivo. No ano, os saques ainda superaram os depósitos em R$ 7,810 bilhões, contra R$ 48,187 bilhões em igual período do ano passado. Em agosto de 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 4,465 bilhões. Em 12 meses até agosto, os saques são de R$ 325 milhões, recuando dos R$ 6,935 bilhões em 1 ano até julho. O resultado de agosto foi construído no último dia útil do mês, que mostrou captação de R$ 3,527 bilhões, pois até o dia 30 as saídas líquidas somavam R$ 1,383 bilhão. Em 2016, a poupança encerrou com saque de R$ 40,701 bilhões, vindo de uma perda líquida de R$ 53,567 bilhões em 2015. Em 2014, a poupança tinha registrado captação de R$ 24,034 bilhões, após o recorde de R$ 71,047 bilhões de 2013. O desempenho da poupança mostra recuperação apesar do desemprego ainda elevado. Mas a queda da inflação tem promovido uma elevação do ganho real do trabalhador. Outro vetor que influencia a caderneta é a queda da Selic, que está em 9,25% ao ano e deve recuar mais, deixando alguns investimentos em renda fixa, a depender de taxas cobradas e tributação, menos atrativos que o rendimento oferecido pela caderneta, que conta com isenção de Imposto de Renda. Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) pode cortar a Selic a 8,25% ao ano, conforme o consenso de mercado. Assim, será acionada a regra que determina que Selic abaixo de 8,5% gera rendimento de 70% do juro básico para a caderneta. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

10 Governo pode elevar projeção de alta do PIB em 2017 para perto de 1%

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o governo pode revisar a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, atualmente de 0,5%. “Os números do PIB são muito fortes e positivos. Estamos, sim, analisando. A nossa projeção é de 0,5%, em média. Esse é um número com viés de alta. Devemos, sim, revisar este número para frente”, afirmou. Questionado se era possível que o número ficasse perto de 1%, o ministro respondeu ser “possível”. De acordo com Meirelles, a previsão é que o crescimento no último trimestre do ano em comparação ao mesmo período de 2016 seja um “crescimento forte”. “Vai ser um crescimento acima de 2%”, completou. BNDES O ministro também disse que a Fazenda está discutindo a possibilidade de melhor uso dos recursos do BNDES. “O banco tem excesso de caixa. No passado, já vez uma devolução ao Tesouro de R$100 bilhões, que é muito importante, porque não tem sentido o governo que está pagando taxa de juros de mercado para captar seus recursos emprestar este dinheiro para o BNDES a taxa juros abaixo do mercado, quando o BNDES não tem demanda para isso e aplica esses recursos no mercado financeiro”, disse. “Estamos conversando de forma amigável, transparente, para ver até que ponto existe essa possibilidade de chegar a algum número”, afirmou, acrescentando que o valor será dentro das possibilidades do banco em aplicação de recursos. O ministro disse que não iria comentar a expectativa do anúncio da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, que poderá apontar novo patamar da taxa básica, Selic. Meirelles voltou a negar que tenha pretensões eleitorais. “Sou candidato a fazer o país voltar a crescer.” (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

11 Copom corta Selic em 1 ponto percentual para 8,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu na quarta-feira a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, para 8,25% ao ano. A decisão foi unânime e veio em linha com o previsto pelo mercado. No comunicado, o colegiado presidido por Ilan Goldfajn sugere uma redução no ritmo de corte para 0,75 ponto percentual como o movimento mais provável no encontro de outubro. “O Comitê entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural”, diz o Copom no comunicado. Essa frase se soma ao aceno já dado por Ilan e diretores de que a taxa atual já estimula a recuperação da economia. O atual ciclo de baixa começou em outubro do ano passado, com Selic em 14,25% ao ano. Com o corte desta quarta-feira, a redução chega a 5 pontos percentuais e a Selic testa patamares não vistos desde julho de 2013. Com a decisão desta quarta-feira, será acionada a regra do rendimento da poupança, que passa a ser de 70% da Selic. Desde agosto de 2013 a poupança vinha sendo remunerada pela “fórmula antiga”, de 0,5% ao mês mais TR. O Copom ressaltou que as condições econômicas permitiram a manutenção do ritmo de flexibilização em 1 ponto percentual nesta reunião. Para a próxima reunião, em outubro, o colegiado do BC pondera que “caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o Comitê vê, neste momento, como adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”. O Copom diz, ainda, que mantida essas mesmas condições, antevê encerramento gradual do ciclo. Tal sinalização deixa como desenho mais provável um corte de 0,75 ponto na reunião de outubro e um corte de meio ponto em dezembro, levando a Selic a 7% ao ano — patamar alinhado a grande parte das projeções de mercado. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

12 Retomada lenta ajuda Estados a cumprir limite de gasto da LRF

Os Estados estão ganhando mais tempo para se enquadrar ao limite de gasto com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) devido ao baixo ritmo de crescimento da economia do país. Pela legislação, quando a economia cresce menos que 1% no ano, os entes públicos que estiverem comprometendo mais que 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) com gasto com pessoal, têm o prazo de ajuste duplicado para evitar a aplicação de punições. Entre as penalidades está o impedimento de repasse de transferências voluntárias, em momento de forte crise econômica. Pelos dados apresentados pelos Estados e aprovados pelos tribunais de contas estaduais relativos ao ano de 2016, apenas dois entes extrapolaram no ano passado o limite de gasto com pessoal fixado pela LRF e poderiam se beneficiar com prazo maior: Rio de Janeiro (69,58%) e Rio Grande do Norte (62,06%). Se, no entanto, forem considerados os critérios do Programa de Reestruturação de Ajuste Fiscal (PAF), acompanhado pelo Tesouro Nacional, a situação seria mais grave. Estariam acima do teto nove Estados: Goiás (60,90%), Minas Gerais (78,76%), Mato Grosso do Sul (65,49%), Mato Grosso (60,66%), Paraíba (61,18%), Paraná (65,54%), Rio de Janeiro (74,73%), Rio Grande do Norte (60,01%) e Rio Grande do Sul (69,38%). Os dados constam do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais de 2016. Pelo diagnóstico feito pelo Tesouro, todos os Estados comprometeram mais de 50% da RCL com pagamento de gasto com pessoal no ano passado. Segundo o documento, ainda pelos critérios do Tesouro, em 2016, os Estados destinavam, em média, 54,96% da receita para esses gastos. Mas, segundo números aprovados pelos tribunais de contas dos Estados, essa média é de 53,87%. A discrepância se deve, principalmente, ao tratamento dado às despesas com pagamento de aposentadorias e pensões de servidores. O Tesouro considera isso como uma despesa de pessoal, mas alguns Estados não. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

13 TLP e devolução a Tesouro chegam ao BNDES na hora da retomada

A perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2018 coloca o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) frente ao desafio de contribuir para o aumento do investimento na economia justamente em momento em que a instituição se depara com uma nova realidade. Nos próximos meses, o BNDES precisará enfrentar a devolução antecipada de até R$ 130 bilhões ao Tesouro e, a partir de janeiro de 2018, a Taxa de Longo Prazo (TLP) passará a ser a referência para os empréstimos do banco. Nesse cenário, o BNDES vem se preparando para operar com a TLP, o que embute riscos de curto prazo para as operações feitas via agentes financeiros (ver matéria nesta página). "O banco se preparou para a TLP, que é uma realidade", disse ao Valor Carlos Thadeu de Freitas, diretor financeiro do BNDES. Afirmou que o banco continuará a ser competitivo com a TLP pois é a única instituição no país que opera no longo prazo porque tem uma fonte de recursos, o FAT, que lhe permite ter essa característica. O BNDES precisa ser eficiente no seu fluxo de caixa, afirmou. Nesse sentido, o BNDES vai fazer estudos de fluxo de caixa para definir a devolução de recursos ao Tesouro em análises que consideram a correlação entre o crescimento do PIB e os desembolsos de financiamentos pelo banco. "Nós considerávamos um PIB menor, da ordem de 0,3% a 0,4% este ano, e agora projetamos um PIB maior, de 0,7% a 1% em 2017. Para 2018, é difícil ter uma faixa [de PIB] cristalizada, mas se a previsão para este ano se confirmar pode haver um 'carry over' [carregamento] melhor para 2018, o que pode levar a um PIB de 2% a 3% no ano que vem, contando que pode ser ainda maior", disse Thadeu. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

14 Inflação medida pelo IGP-DI volta a subir em agosto

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a subir em agosto, após cinco meses de deflação. O indicador aumentou 0,24%, depois da queda de 0,30% registrada em julho, confirmando a expectativa da Fundação Getulio Vargas de que a família dos IGPs pode ter voltado ao terreno inflacionário no mês passado. Mesmo com a alta em agosto, o IGP-DI acumula retração de 2,64% no ano e de 1,61% em 12 meses. O IGP-DI de agosto foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência. Entre os componentes que puxaram a alta do IGP, a principal influência foi do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que subiu 0,26% em agosto após queda de 0,67% em julho. O indicador, que representa cerca de 60% do IGP, foi puxado pela alta de minério de ferro (5,98% para 13,11%) e óleo diesel (-5,59% para 5%). No recorte por origem de produtos, os industriais foram os que mais pressionaram o IPA ao passar de queda de 0,41% para alta de 0,96%, enquanto os itens agropecuários aprofundaram a queda de 1,42% para recuo de 1,81%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou em agosto para 0,13%, após subir 0,38% em julho. Seis das oito classes de despesa tiveram taxas mais favoráveis. A contribuição de maior magnitude para o recuo do IPC partiu do grupo habitação (1,15% para 0,23%). A perda de fôlego foi influenciada pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,95% para 1,32%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas os grupos alimentação (-0,22% para -0,83%), comunicação (0,58% para 0,05%), saúde e cuidados pessoais (0,32% para 0,21%), educação, leitura e recreação (0,19% para 0,13%) e despesas diversas (0,18% para 0,10%). (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

15 IPCA desacelera em agosto e completa 12 meses consecutivos de queda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial brasileira, desacelerou para 0,19% em agosto, de 0,24% em julho, informou nesta quarta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado em 12 meses, o IPCA seguiu na trajetória de desinflação: 2,46% até agosto, abaixo dos 2,71% acumulados no mês anterior. É a taxa mais baixa de 12 meses desde fevereiro de 1999 (2,24%). Com o resultado, o indicador acumulado em 12 meses apresentou seu 12º recuo consecutivo e ficou um pouco mais abaixo do piso da meta de inflação, de 3% — a meta é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. No ano, a inflação oficial acumula agora alta de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em igual período do ano passado. Na média, 24 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data previam aceleração do IPCA de agosto para 0,32%. O intervalo ia de 0,25% a 0,47%. Na média, as estimativas apontavam inflação de 2,6% em 12 meses. O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Belém, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

16 Deflação em alimentação e alta nos combustíveis geram impacto no IPCA

O grupo de alimentação e bebidas — responsável por um quarto dos gastos das famílias — apresentou deflação de 1,07% em agosto, a quarta baixa de preços consecutiva, conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O resultado voltou a surpreender analistas, que previam deflação menor dos alimentos. Esse desempenho ajudou ainda a compensar no mês a alta dos combustíveis e energia elétrica. O IPCA foi de 0,19% no mês, abaixo dos 0,24% de julho. A boa safra de alimentos, além da própria crise, já havia provocado queda de preços do grupo em maio (-0,35%), junho (-0,50%) e julho (-0,47%). A baixa de agosto foi responsável por retirar 0,27 ponto percentual do IPCA no mês. Já a principal pressão para o IPCA veio novamente do aumento de dois itens administrados pelo governo: a conta de energia elétrica e os preços de combustíveis. Os preços dos combustíveis tiveram alta de 6,67% em agosto, com impacto de 0,32 ponto percentual no índice, a maior do mês. A gasolina ficou 7,19% mais cara e o etanol, 5,71%. As variações de preço dos combustíveis ainda refletem o aumento dos preços em função da elevação do PIS-Cofins no fim de julho. O grupo de transportes (que responde por 18% do IPCA), e inclui os combustíveis, acelerou de 0,34% em julho para 1,53% em agosto, conforme a pesquisa do IBGE. Seu impacto sobre o índice do mês foi assim de 0,27 ponto percentual. Já as tarifas de energia elétrica ficaram 1,07% mais caras em agosto, por causa do impacto da mudança da bandeira tarifária para a cor vermelha. Sozinha, a conta de luz impactou assim em 0,07 ponto percentual o índice do mês. (Valor Econômico – 06.09.2017)

<topo>

 

Internacional

1 Bolívia: Hidrelétrica Misicuni permite aumento de 120 MW ao SIN

Na quinta-feira foi inaugurada a usina hidrelétrica Misicuni, pela Empresa Nacional de Eletricidade, com um investimento de 142 milhões de dólares, financiados pelo BID, Tesouro Geral da Nação e recursos próprios da estatal ENDE. A filial ENDE Corani será a empresa responsável pela administração, operação e mantimento da Usina. A injeção de energia ao SIN, por meio desse projeto, é de 120 MW de potência. Essa quantidade, segundo o ministro de Energia, Rafael Alarcón, é suficiente para atender 8% da demanda de energia a nível nacional e 50% da demanda de Cochabamba. “A potência dessa planta representa 8% da demanda máxima do SIN, 120 MW é o 8%, Quanto temos em demanda? Hoje a Bolívia tem 2.099 MW de oferta de energia”, destacou Alarcón. Segundo o BID, o objetivo do Projeto Múltiplo Misicuni é abastecer água potável e água de irrigação a Cochabamba, e, ao mesmo tempo, gerar energia para o SIN mediante o aproveitamento das águas da bacia do rio Misicuni. (Página Siete – Bolívia – 09.09.2017)

<topo>

2 Argentina: Chile e Argentina vão avaliar projetos de integração de energia elétrica e gás

O ministro de Minas e Energia, Juan José Aranguren, viajará ao Chile para participar da reunião ministerial da Aliança de Energia e Clima para as Américas (ECPA), ocasião em que analisará com funcionários chilenos aspectos da integração bilateral em questão mineral e de fornecimento de gás e eletricidade. Aranguren analisará com o ministro de energia chileno, Andrés Rebolledo, os acordos sobre as compras argentinas de gás e eletricidade, assim como a renovação do acordo mineral bilateral, que remonta a quase 20 anos. Na questão mineral, se aponta a otimização da exploração dos 5.000 km da fronteira natural marcada pela cordilheira dos Antes, apontaram. Os dois países prevêem avaliar os projetos de ambos os lados dos Andes, a maioria em mãos de empresas canadenses. Rebolledo destacou que “uma das fortalezas de nossa região é a abundância de recursos energéticos renováveis, e a partir disso, em todas as Américas, os países estão avançando na produção de energia limpa, motivados principalmente pelas mudanças climáticas. (Inversor Energético – Argentina – 07.09.2017)

<topo>

3 Consultoria AECEA: China ultrapassa meta solar e chega a 112GW de capacidade instalada

A China ultrapassou com folga suas metas para a energia solar fotovoltaica. Números divulgados pela AECEA, empresa de consultoria energética, revelam que a superpotência asiática alcançou, em julho, 112GW de capacidade instalada, bem acima do objetivo, traçado para 2020, de 105GW. Só em 2017, a capacidade instalada de energia solar chinesa aumentou 24,4GW, consolidando o seu título de líder mundial e deixando cada vez mais para trás o continente europeu. A nova capacidade instalada este ano poderá ainda alcançar os 45GW. Como termo de comparação, a capacidade instalada total da Alemanha em 2016 era de 41,1GW. (Ambiente Energia – 09.09.2017)

<topo>

4 Desafios para o mercado de energia elétrica da China e da União Europeia

Apesar do notável crescimento da energia solar chinesa, o setor solar chinês não está isento de desafios. Por enquanto, a capacidade de produção da energia solar só permite satisfazer 1 % das necessidades totais de energia, permanecendo o carvão como a principal fonte de produção energética. No continente europeu, aumenta a pressão feita por vários grupos ligados às questões renováveis, que pedem mais empenho e comprometimento para ações que efetivamente concretizem os diferentes projetos para geração limpa de energia já anunciados. A Solar Power Europe, associação que reúne várias organizações ligadas à energia solar fotovoltaica na Europa, lançou um desafio à UE: passar da atual meta de 27% para as fontes de energia renovável, até 2030, para os 35%. O mais recente relatório Global Market Outlook, da mesma associação europeia, concluiu que só uma meta de 35% poderá manter o ímpeto da indústria das renováveis. O mesmo documento estima que, atualmente, a própria meta dos 27% pode estar em risco. , dá conta o portal de notícias europeu. (Ambiente Energia – 09.09.2017)

<topo>

5 Furacão Irma deixa 4 milhões de pessoas sem energia elétrica nos EUA

Na madrugada desta segunda (11), o furacão foi rebaixado para a categoria 1. O Irma chegou a ser classificado como de categoria 5 —a mais alta— quando passou pelo Caribe, onde ao menos 27 morreram nos últimos dias. Na manhã deste domingo, ele chegou as ilhas Keys, ao sul da Flórida, como um furacão de categoria 4, e foi rebaixado por duas vezes durante a tarde: primeiro para a categoria 3 e depois, 2, com ventos de até 177 km/h. Na noite de domingo, o Irma tinha chegado a Naples, na costa oeste da Flórida, e a previsão era que o olho do furacão atingisse Tampa na madrugada de segunda (11). Imagens mostravam casas destruídas e ruas alagadas em diversas cidades do Estado neste domingo. O governo estadual informou que cerca de 4 milhões de pessoas já estavam sem energia elétrica. O conserto das redes de fiação deve levar semanas. O presidente Donald Trump anunciou que irá visitar a Flórida "muito em breve", sem especificar uma data, e assinou uma declaração de desastre para o Estado, autorizando um reembolso federal de 100% com gastos de emergência. (Folha de São Paulo – 10.09.2017)

<topo>


6 Maior torre de energia solar do mundo é construída em deserto de Israel e atinge 121 MW

Na paisagem das areias do deserto do Negev, no sul de Israel, uma torre de 250 metros de altura se destaca. Trata-se da torre da usina solar de Ashalim, parte do esforço das autoridades israelenses para produzir, até 2020, 10% de sua energia através de fontes renováveis; hoje, este porcentual é de 2,5%. A mais alta do mundo em um projeto de energia solar térmica concentrada (Concentrating Solar Power - CSP, em inglês), a torre de Ashalim é circundada por 50.600 espelhos controlados por computador (heliostatos), distribuídos por uma área de 3 km². Esses espelhos acompanharão a movimentação do sol de modo a refletir luz sobre uma caldeira localizada no alto da torre, durante o maior tempo possível ao longo do dia. A radiação solar infravermelha capturada pelos espelhos e refletida sobre a caldeira criará um processo térmico de vapor que moverá enormes turbinas, gerando energia elétrica "limpa". Quando pronta, no primeiro trimestre de 2018, a usina de Ashalim produzirá 121 megawatts de energia solar, suficientes para iluminar 125 mil casas, evitando a emissão anual de 110 mil toneladas de dióxido de carbono. A usina solar (ou heliotérmica) de Ashalim tem custo estimado de US$ 570 milhões e, faz parte de um projeto mais amplo, o Megalim, uma joint-venture entre a General Electric (GE), a BrightSource (empresa americana de energia solar que também construiu a usina de Ivanpah) e o fundo israelense Noy (que investe em infraestrutura, com participação do Banco Hapoalim, o maior do país). (Folha de São Paulo – 07.09.2017)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 VÁSQUEZ, Wálter. “Entrevista con Nivalde de Castro (GESEL): La privatización de Eletrobras le puede convenir a Bolivia”. La Razón. La Paz (Bolívia), 3 de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 LEITE, Nelson. “Há luz no fim do túnel e não é um trem”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ