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IFE: nº 4.399 - 04 de setembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aberta consulta pública sobre custo do Luz para Todos em 2018
2 MME admite que cortes no orçamento atingiram o programa Luz Para Todos
3 Tecnológico linhão criado em Tocantins não abastece moradores da região
4 Artigo de Sérgio Malta: Perspectivas para Regulação da Qualidade
5 Artigo de Ricardo Furtado: “Reflexões sobre o Modelo do Setor Elétrico”

Empresas
1 GESEL: Privatização da Eletrobras deverá fazer a tarifa encarecer
2 Eletrobras: Venda de usinas da pode render menos de R$ 10 bi ao governo
3 Conselho do PPI inclui novas considerações a serem observadas para a venda da Eletrobras
4 Eletrobras: Governo flexibilizará regras para distribuidoras antes de privatização
5 Eletrobras: Em carta a deputados, ministro defende privatização
6 Eletrobras: Estatal está em situação difícil, afirma ministro
7 Eletrobras: Governo oferecerá ações a empregados em privatização
8 Estrangeiro pode ter cota na privatização da Eletrobras

9 Eletrobras Alagoas: novo presidente é nomeado

10 MME enquadra projeto da Light como prioritário

11 Chinesa Spic: técnicos avaliam hidrelétricas da Cemig antes de leilão

12 Neoenergia: pedido de registro de OPA é protocolado na CVM

13 CEEE: Investimentos de R$ 33,2 mi em automação da rede elétrica

14 AES Eletropaulo: projeto de eficiência energética de empresa de saneamento de Santo André é financiado pela empresa

15 Copel: investimentos de R$ 37 mi para reforçar o fornecimento no norte do estado

16 Geradores enxergam oportunidade de aumentar rentabilidade migrando para GD

Leilões
1 Leilões de energia A-4 e A-6 são agendados para 18 e 20 de dezembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS reduz previsão de carga de energia e chuva nas hidrelétricas em setembro
3 CCEE: PLD sobe 10% e fica em R$ 494,46/MWh entre 02 e 08 de setembro

4 ONS: Vazões recuam e custo marginal de operação se aproxima de R$ 500/MWh

5 ONS: ENA mensal deve ficar 3.500 MW med abaixo do previsto anteriormente

6 CCEE: Mercado livre poderá sofrer com falta de energia incentivada

7 Eletrobras: 5 cidades do sul de Roraima sofre com quedas de energia elétrica

Meio Ambiente
1 Projeto da Expoflora 2017 produz a própria energia com painéis fotovoltaicos

Energias Renováveis
1 Sem fábrica da Impsa, chinesa Goldwind estreia no Brasil
2 Celesc e Engie Solar: empresas subsidiam em 60% a aquisição de sistemas fotovoltaicos residenciais
3 Eólicas de Enel e Omega Energia são autorizadas para operação

4 Evento em SP vai discutir o papel do biogás na matriz energética brasileira

5 Instituto Totum: Certificação de energia renovável cresce acima das expectativas

6 Instituto Totum: Até 2018, todos os empreendimentos com chancela REC Brazil migrarão para o I-REC

7 Volkswagen: Empresa aposta no uso de energia 100% renovável

Gás e Termelétricas
1 Justiça revogou decisão que obrigava Petrobras a fornecer gás para térmica da Âmbar Energia
2 Projeto protocolado no Ibama mostra que terminal de GNL no Sul fará conexão com Gasbol
3 Comissão da Câmara debaterá desenvolvimento sustentável da indústria nuclear

Economia Brasileira
1 Condições são favoráveis ao aumento do consumo no futuro, diz IBGE
2 Meirelles: Dados sobre PIB confirmam que o Brasil está saindo da crise

3 No investimento, BNDES recua e estrangeiro avança
4 Importação cai mais que o esperado
5 PIB per capita fica estável e sinaliza o fim do ciclo de empobrecimento
6 Mercado eleva projeção para alta do PIB em 2017 de 0,39% para 0,50%
7 CNI aponta melhora em faturamento e uso da capacidade; renda cai
8 Ibre: sustentabilidade do consumo depende da recuperação do emprego
9 IPC-Fipe perde força no encerramento de agosto e sobe 0,10%
10 IPC-S cai em todas as 7 capitais pesquisadas no encerramento de agosto
11 Dólar sexta e hoje

Internacional
1 Chile: Abengoa põe em funcionamento usina solar de 62 MW
2 Argentina: Ministério de Energia repassam amortização de tarifas elétricas para agenda energética
3 Paraguai: ANDE vai promover linhas de transmissão subterrânea nas principais cidades
4 Paraguai: Câmara de Deputados pretende mudar lei 3009/06 para impulsionar PCHs e autogeração
5 Portugal: Instalação de 149 mil painéis avança em Ourika por meio de 40 mi de euros

Biblioteca Virtual do SEE
1FURTADO, Ricardo. “Reflexões sobre o Modelo do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. 1º de setembro de 2017.
2 MALTA, Sérgio. “Perspectivas para Regulação da Qualidade”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aberta consulta pública sobre custo do Luz para Todos em 2018

As despesas do Programa Luz para Todos que vão compor o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético em 2018 somam R$ 1,159 bilhão. O valor corresponde à previsão de gastos da CDE para o acesso à energia elétrica de consumidores em 95.314 domicílios rurais. A estimativa feita pelo MME ficará em consulta pública por sete dias corridos, com prazo final para envio de contribuições até 5 de setembro. Cabe ao MME publicar, até 15 de setembro de cada ano, a previsão de despesas da CDE com o programa de universalização no meio rural, após a realização de consulta. O orçamento total da conta será consolidado pela CCEE e aprovado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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2 MME admite que cortes no orçamento atingiram o programa Luz Para Todos

O MME admitiu que os cortes federais atingiram os valores que seriam destinados para o programa Luz Para Todos neste ano. Questionado sobre a baixa execução verificada no primeiro semestre, a pasta declarou, por meio de nota, que “a execução orçamentária do Luz para Todos em 2017 será reduzida em 16,8%”. Segundo o MME, no entanto, o ritmo da execução orçamentária ocorre conforme o avanço físico das obras e, em sua avaliação, “está de acordo com o cronograma de 2017”. O ministério declarou que contratações de empresas responsáveis pelas ligações não serão suspensas, mas que, “em função da revisão orçamentária, alguns contratos serão firmados este ano e a primeira liberação ocorrerá no início de 2018”. Sobre a meta de ligações em todo o País, o MME afirmou que a previsão é atender 41.391 famílias no meio rural em 2017. A empresa Energisa declarou que o programa está em sua sexta e última fase de execução e que o contrato dessa etapa assinado em julho, prevê o atendimento de 6.416 ligações até setembro de 2018. Desse total, segundo a empresa, 1.916 novas ligações serão feitas neste ano, nos 34 municípios contemplados pelo programa. As demais 4,5 mil ligações serão realizadas no ano que vem, atendendo cerca de 25 mil habitantes em todo o Tocantins. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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3 Tecnológico linhão criado em Tocantins não abastece moradores da região

A energia ainda não circula entre os interruptores das casas da zona rural de municípios tocantinenses como Abreulândia, Crixás, Dueré, Figueirópolis e Santa Rita do Tocantins. Cada uma dessas cidades, porém, já teve a paisagem do cerrado invadida por torres imensas de linhas de transmissão. Os cabos, ainda sem uso, foram instalados meses atrás, quando um grupo chinês se embrenhou na região para erguer parte da linha de 2,1 mil km de Belo Monte, rede que vai ligar Vitória do Xingu, no Pará, a Ibiraci, em Minas Gerais. Como o plano de construção da rede é passar direto pelos Estados do traçado, levando energia ao Sudeste, nenhum watt das turbinas de Belo Monte vai descer até as casas da região quando a linha for acionada, no início de 2018. Pelo interior da escura Crixás e de outros 21 municípios de Tocantins, passa a linha de transmissão mais moderna do Brasil, com uma tecnologia inédita que será usada pelo setor elétrico. Os especialistas dizem que o maior benefício da rede de “ultra-alta tensão”, de 800 kv, é fazer o transporte de energia com o menor volume de perda possível. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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4 Artigo de Sérgio Malta: Perspectivas para Regulação da Qualidade

Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Sérgio Malta, diretor do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia e presidente do Conselho de Energia Elétrica da Firjan e do Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica (Sinergia), trata sobre a questão da importância de uma regulação de qualidade para o desenvolvimento do setor elétrico no país. Segundo o autor, “A regulação atual, embora atribua penalidades mais pesadas pela violação dos parâmetros de qualidade, não considera as necessidades dos grupos de consumo isoladamente para a definição das metas de qualidade”. Ele conclui que “É natural que, com o avanço nas tecnologias, novas possibilidades de fornecimento surjam e sejam mais facilmente controladas pelo Regulador. Nesse contexto, uma possível alteração regulatória é a de permitir tarifas diferentes a consumidores específicos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2017)

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5 Artigo de Ricardo Furtado: “Reflexões sobre o Modelo do Setor Elétrico”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo Furtado, sócio-diretor da Diversa Consultoria em Sustentabilidade, trata do modelo do SEB e do anúncio de privatização da Eletrobras. Segundo o autor, “Não resta dúvida que a falta de um planejamento socioambiental para a implantação e operação de empreendimentos do setor elétrico tem gerado, ao longo dos anos, grandes despesas para as concessionárias, com prejuízos para o meio ambiente e para as comunidades atingidas. A experiência tem mostrado que as empresas privadas estão mais preocupadas com o lucro, o que é esperado por seus acionistas, do que com o meio ambiente, ou seja, obtidas as licenças ambientais, os programas socioambientais são implantados de forma restrita, sem uma preocupação maior com a sustentabilidade dos ecossistemas”. Furtado conclui que “a sociedade não pode se iludir com os ganhos atuais no mercado de capitais para investidores privados, uma minoria ínfima da população brasileira, quando a experiência nacional com a privatização tem mostrado que o aumento de tarifa é a regra, que, no futuro, atingirá a todos os consumidores do país e que a sustentabilidade da bacia do Rio São Francisco está em jogo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2017)

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Empresas

1 GESEL: Privatização da Eletrobras deverá fazer a tarifa encarecer

A proposta de redução da participação da União na Eletrobras poderá impactar no preço da energia paga pelos consumidores brasileiros. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, considera que a tarifa de energia vai ficar mais cara porque, como empresa de predominância privada, a Eletrobras deverá transferir os ganhos de produtividade para os lucros. “Para o consumidor, a notícia não é muito boa”, diz o professor. Por outro lado, o professor acredita que a redução da participação do governo no capital da Eletrobras vai melhorar a gestão da empresa. “A Eletrobras foi muito usada como instrumento de política energética, tendo que aceitar investimentos com pouca rentabilidade. Ao passar para o capital privado, ela vai ter uma eficiência muito maior, é uma grande empresa, tem um parque gerador e transmissor muito grande e rapidamente vai ser eficiente”, avalia Nivalde de Castro, lembrando que nos últimos 20 anos a gestão da empresa foi marcada por uma interferência política muito grande. (Ambiente Energia – 03.09.2017)

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2 Eletrobras: Venda de usinas da pode render menos de R$ 10 bi ao governo

O governo pode receber menos de R$ 10 bi de retorno pela venda de 14 usinas da Eletrobras que funcionam sob regime de cotas. A avaliação é do ministro em exercício de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Para que o valor previsto possa entrar no Orçamento da União de 2018, terá que ser encaminhado pelo MME ao Ministério do Planejamento ainda esta semana. “Essa é uma projeção que está sendo feita, para efeito de composição do Orçamento da União”, disse. Segundo Pedrosa, a Eletrobras poderá também fazer a emissão adicional de ações no mercado preservando o golden share [terminologia utilizada no mercado acionário quando da criação de ações de classe especial que são retidas pelo poder público quando se desfaz do controle acionário de sociedades onde detinha participação, a chamada privatização]. Com venda de ações, Pedrosa disse que as previsões de mercado indicam que o governo pode receber cerca de R$ 12 bi, mas o valor pode atingir R$ 40 bi dependendo do resultado da operação. “A União mesmo vendendo metade [da empresa], continuaria com mais dinheiro na Eletrobras do que ela tem hoje, desde que a Eletrobras atingisse um potencial de valorização que uma gestão eficiente daria a ela”, contou. O ministro reforçou ainda que a União deixará de ser controladora da Eletrobras, mas alguns programas da empresa poderão permanecer com a administração do governo. Pedrosa disse que o MME está detalhando junto ao Planejamento, a Fazenda, a Casa Civil e a Eletrobras, as funções de governo que podem continuar nas mãos da administração pública após a venda da empresa de energia. (Ambiente Energia – 02.09.2017)

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3 Conselho do PPI inclui novas considerações a serem observadas para a venda da Eletrobras

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) retificou a resolução no.13 de 23 de agosto, que trata da aprovação do processo de venda de ações da Eletrobras. A alteração foi publicada na edição desta sexta-feira, 1/9, do DOU. No artigo 3o. onde estão os pontos que as medidas de desestatização devem considerar foram acrescentados três novos itens. O primeiro novo item versa que a ação de classe especial do capital social da empresa à União confira poderes especiais em relação a alterações da razão social, objetos sociais ou sedes da Eletrobras ou empresas por ela controladas; o segundo prevê a oferta de parte das ações representativas do capital da estatal aos seus empregados e aos das empresas por ela controladas direta ou indiretamente; já o terceiro aponta para o desenvolvimento, direta ou indiretamente por meio de sua subsidiária Chesf, de programa de revitalização dos recursos hídricos da Bacia do São Francisco. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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4 Eletrobras: Governo flexibilizará regras para distribuidoras antes de privatização

O governo vai autorizar uma flexibilização de regras no cálculo das tarifas de distribuidoras de eletricidade da estatal Eletrobras neste ano para viabilizar a privatização dessas empresas, que a companhia tem prometido realizar até o final de 2017. O Ministério de Minas e Energia publicou portaria no Diário Oficial da União desta sexta-feira em que afirma que “no processo tarifário de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá flexibilizar, de forma transitória, os parâmetros regulatórios” aplicados para as empresas. Segundo a portaria, devem ser flexibilizados os parâmetros “referentes aos custos operacionais, e às perdas não técnicas, com o objetivo de permitir o equilíbrio econômico da concessão a ser licitada”. A Reuters publicou em 28 de agosto que o governo avaliava a possibilidade de uma revisão extraordinária das tarifas das distribuidoras da Eletrobras para evitar um fracasso na tentativa de vender as companhias. As distribuidoras da Eletrobras são fortemente deficitárias e atendem clientes no Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima. (Reuters – 01.09.2017)

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5 Eletrobras: Em carta a deputados, ministro defende privatização

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, enviou uma carta a todos os deputados federais em defesa da privatização da Eletrobras. Apesar de o governo acreditar que não precisa de aval do Congresso para a venda da empresa, o processo de privatização deve vir atrelado a algumas mudanças na legislação do setor. Por isso, o ministro iniciou as conversas com os parlamentares para atrair apoio à privatização. Na carta, Coelho Filho afirma que “a empresa enfrenta passivos das mais diversas naturezas e questionamentos judiciais que somam valores que superam os R$ 100 bi”. O ministro disse que não foi possível debater o tema previamente com os parlamentares e defende que a privatização da companhia trará benefícios para o consumidor. “Posso adiantar que os resultados da desestatização da Eletrobras serão extremamente positivos para todos os consumidores, em virtude da redução de custos ineficientes nos segmentos de transmissão e distribuição ou da redução de encargos setoriais. Da mesma forma, a proposta vai beneficiar os contribuintes, uma vez que seus tributos não serão mais direcionados para custear prejuízos da Eletrobras”, afirma Coelho Filho. Coelho Filho cita como exemplo de privatização bem sucedida os casos da Vale ou da Embraer e diz que o mesmo com a Eletrobras “permitirá a criação de uma corporação nacional, com a responsabilidade e a capacidade de empreender ações estratégicas para o País.” (O Globo – 01.09.2017)

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6 Eletrobras: Estatal está em situação difícil, afirma ministro

A Eletrobras teve perda próxima a “duas dezenas de bilhões de reais” com sua participação nas usinas hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte. É o que escreveu o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em carta enviada aos deputados para explicar a proposta de privatização da estatal. No longo documento, o ministro descreve a difícil situação em que encontrou a empresa, as providências tomadas para contorná-la e informa que, mesmo assim, persistem problemas graves que acabam pesando sobre os contribuintes. O ministro diz que, em maio de 2016, a Eletrobras estava em vias de ser deslistada da Bolsa de Nova York por não haver apresentado balanços de 2014 e 2015. Em três anos, a empresa havia acumulado prejuízo de R$ 34 bilhões e perdera 40% de seu patrimônio líquido. A nova gestão da estatal, contou o ministro, elaborou um relatório que aponta algumas causas principais para a situação. A holding e suas controladas administram participações em 170 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) “com taxas de retorno inferiores ao custo de capital próprio da Eletrobras”. Além disso, a companhia acumulava dívidas equivalente a nove vezes seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). (O Estado de São Paulo – 02.09.2017)

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7 Eletrobras: Governo oferecerá ações a empregados em privatização

Em resolução publicada nesta sexta (31), o governo determina a oferta de parte das ações da Eletrobras a seus empregados durante o processo de privatização. A resolução diz ainda que a abertura de capital deve considerar o desenvolvimento, direta ou indiretamente, por meio da Chesf, da bacia hidrelétrica do São Francisco. O texto inclui novas considerações à primeira resolução sobre a privatização da companhia, datada de 23 de agosto. O texto prevê "a oferta das ações representativas do capital da Eletrobras aos seus empregados e empregados das empresas por ela controladas direta e indiretamente". E repete determinações da resolução anterior, como a imposição de limites de votos para os novos acionistas, com o objetivo de impedir a tomada do controle por outra companhia. Anunciada na semana passada, a privatização da Eletrobras prevê um aumento de capital na companhia, com a emissão de novas ações e diluição da fatia do governo. O governo poderá também vender parte de duas ações, mantendo uma "golden share" (ação especial que lhe dá poder de veto em decisões estratégicas). (Folha de São Paulo – 01.09.2017)

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8 Estrangeiro pode ter cota na privatização da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reforçou ontem que a intenção do governo ao privatizar a Eletrobrás é a de manter as ações da companhia de forma pulverizada. Para evitar que a estatal fique concentrada na mão de estrangeiros, um dos temas estudados pelo governo atualmente é o de criar uma cota para a aquisição de parte da empresa. “Estamos pensando em limitar com um porcentual de participação máxima”, disse ao Broadcast o ministro. O formato final de como será a operação deverá ser conhecido até, no máximo, dia 20, de acordo com ele. Coelho Filho esteve em Pequim até a noite de ontem, onde participou de eventos ligados a um road show promovido pelo governo brasileiro para atrair investimentos chineses para o País. Ele negou que o governo estaria entregando a Eletrobrás “de bandeja” para os chineses. Esse movimento todo em torno da estatal, segundo ele, é justamente para não entregar a operação diretamente para um país específico. “Se pegarmos as usinas que estão cotizadas e levarmos a leilão, quem vai ficar com elas certamente será um grupo estrangeiro, mas se a Eletrobrás ficar com elas, e é para isso que estamos trabalhando, os estrangeiros podem até ter um pedaço da empresa, mas o governo vai ser um dos grandes acionistas. A movimentação é para proteger do capital estrangeiro”, disse. O governo pretender dar à estatal o direito de ficar com as usinas. Para exercer o direito, terá de pagar ao governo uma outorga. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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9 Eletrobras Alagoas: novo presidente é nomeado

O Conselho de Administração da Eletrobras Distribuição Alagoas nomeou o engenheiro eletricista Adjar Vieira Barbosa para exercer o cargo de diretor-presidente da distribuidora a partir da última quinta-feira, 31 de agosto, quando este passa a integrar também o Conselho de Administração da empresa. Adjar tem ampla experiência no setor elétrico nas áreas de operação e expansão de sistemas de transmissão e geração de energia. Já atuou como coordenador de planejamento de expansão da Distribuidora e como gestor técnico do projeto Energia +, desenvolvido com financiamento do Banco Mundial para as seis empresas de distribuição da Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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10 MME enquadra projeto da Light como prioritário

O MME aprovou como prioritário o projeto de titularidade da Light relativo à expansão, renovação e melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica no Rio de Janeiro, não incluídos os investimentos em obras do Programa “LUZ PARA TODOS” ou com Participação Financeira de Terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição – PDD de referência, apresentado à ANEEL no Ano Base (A) de 2017. Em 2016 foram investidos R$ 404,9 milhões, e os aportes planejados para este ano e 2018 são da ordem de R$ 445,1 e R$ 424,3 milhões respectivamente. Com a aprovação, será possível a emissão de debêntures de infraestrutura. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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11 Chinesa Spic: técnicos avaliam hidrelétricas da Cemig antes de leilão

A elétrica chinesa State Power Investment Corp. realizou no final de agosto visitas técnicas às quatro hidrelétricas da mineira Cemig cuja concessão o governo federal pretende vender em um leilão agendado para 27 de setembro. Segundo documentos vistos pela Reuters, os chineses levaram um time com mais de uma dúzia de técnicos e consultores para as usinas de Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande, que somam 2,9 GW em capacidade instalada. A União pretende arrecadar ao menos R$ 11 bi com a cobrança de bônus de outorga na licitação dos empreendimentos. As visitas técnicas demonstram o forte interesse pela Spic em participar da licitação, que no momento encontra-se suspensa devido a uma liminar judicial concedida em uma ação popular. A Reuters havia publicado no final de agosto que a Spic estava em preparação para disputar os ativos. Enquanto isso, a Cemig tem buscado meios de convencer o governo a aceitar um acordo para ficar com ao menos três das hidrelétricas --Jaguara, Miranda e São Simão. A chinesa Spic chegou ao Brasil com a aquisição da australiana Pacific Hydro, que opera usinas eólicas no Nordeste. A operação foi concluída em abril. A companhia tem ainda negociado uma possível compra de participação na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, mas até o momento o negócio não foi fechado. Procurada pela Reuters, a unidade local da Spic disse que não comenta o assunto “por questões estratégicas”. (Reuters – 01.09.2017)

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12 Neoenergia: pedido de registro de OPA é protocolado na CVM

A Neoenergia protocolou na Comissão de Valores Mobiliários pedido de registro da Oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias da companhia. A empresa também entrou com pedido na B3 de registro para negociações das ações no Novo Mercado. Na oferta primária será oferecidas aos investidores ações novas da empresa. Já na secundária serão ofertadas as ações do Banco do Brasil Investimentos e da Previ. O BB Investimentos detém 9,35% do capital social da Neoenergia e a Previ, 38,21%. A Iberdrola é a controladora da empresa com 52,45% do capital. A OPA da Neoenergia será coordenado pelo Credit Suisse. A operação veio no rastro da absorção da Elektro pela Neoenergia. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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13 CEEE: Investimentos de R$ 33,2 mi em automação da rede elétrica

Um dos projetos prioritários da CEEE-D em 2017 é a instalação, automação e supervisão de equipamentos no sistema energético da companhia, ação que vem sendo desenvolvida nos 72 municípios da área de concessão da empresa. A informação é do diretor de Distribuição do Grupo CEEE, Júlio Hofer, que destaca o universo de gerenciamento nesse projeto, que envolve chaves e religadores, quase mil aparelhos. “Queremos ampliar a qualidade do nosso atendimento aos clientes, com redução nas interrupções, especialmente em situações de contingência e, para isso,o uso da tecnologia é fundamental”, explicou Hofer. Pelo relatório atual da área de engenharia, até agora, 417 equipamentos foram direcionados ao sistema de energia dos municípios da Regional Metropolitana, 137 no Litoral Norte, 118 no Sul, 58 no Litoral Sul, 57 no Centro Sul e 43 na Campanha. Do total de equipamentos, 512 já estão telecomandados, sendo que a previsão para conclusão de 100% dos religadores é para julho de 2018. Conforme dados da área de engenharia da empresa, estão sendo empregadas tecnologias de modem 3G, rádio VHF e fibra ótica, sendo que a melhor solução é definida previamente, após uma adequada avaliação do local. O investimento total da CEEE Distribuição aplicado no projeto é de 33,2 milhões, e envolve recursos próprios da companhia e via financiamento através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O comando dos religadores é remoto, realizado pelo Centro de Operação da Distribuição, em Porto Alegre, o que permite um melhor gerenciamento do sistema elétrico da Companhia. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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14 AES Eletropaulo: projeto de eficiência energética de empresa de saneamento de Santo André é financiado pela empresa

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) foi beneficiado em um chamamento público promovido pela AES Eletropaulo para apresentação de projetos de eficiência energética. O investimento será de R$ 2 milhões e vai contemplar a troca dos conjuntos moto-bomba e painéis de operação das estações elevatórias de água bruta do Pedroso, de água tratada dos reservatórios Vila Vitória, Progresso/Vila Suíça e da própria ETA Guarará. A expectativa da autarquia é uma economia de energia de pelo menos 24%. Segundo o Semasa, as atuais bombas datam da década de 1960 e são equipamentos muito antigos, com baixa eficiência, gerando um alto consumo em energia. Após a troca, os equipamentos serão desmontados e as peças serão doadas para as cooperativas de reciclagem que atuam em parceria com a empresa. A previsão é que os sistemas sejam finalizados e já estejam operando com as novas bombas até o fim do ano que vem. (Brasil Energia – 01.09.2017)

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15 Copel: investimentos de R$ 37 mi para reforçar o fornecimento no norte do estado

Após investir mais de R$ 37 milhões, a Copel está prestes a inaugurar uma nova subestação para reforçar o fornecimento de energia para 15 mil domicílios na região do Vale Do Ivaí, no Paraná. A unidade, que deve entrar em teste em setembro, fica em São Pedro do Ivaí e irá beneficiar diretamente residências, comércios e indústrias instaladas no município, além dos vizinhos Bom Sucesso, Kaloré, Marumbi e São João do Ivaí. A nova subestação eleva a atual tensão de operação em que a energia chega à região, de 34,5 kVpara 138 kV. Com um transformador de 21 MVA, a subestação está localizada às margens da estrada PR 457. Ela se conectará a outras duas subestações de grande porte, em Mandaguari e Barbosa Ferraz, por meio de linhas de subtransmissão que somam 80 quilômetros de extensão. O empreendimento prevê ainda a construção de 56 quilômetros de novas redes de distribuição, que levam a energia elétrica até os consumidores finais. (Brasil Energia – 01.09.2017)

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16 Geradores enxergam oportunidade de aumentar rentabilidade migrando para GD

Pequenas centrais hidrelétricas em operação estão enxergando na modalidade de geração distribuída uma oportunidade para aumentar a rentabilidade de seus negócios. Essas usinas, classificadas como CGHs, estão descontratadas ou com contratos em fase final de fornecimento no mercado livre e, ao invés de renovar esses contratos comercializando energia a R$ 180/MWh, estão migrando para o modelo de geração distribuída, onde o benefício financeiro pode até dobrar. Contudo, esse movimento não está sendo bem visto pela Aneel, que já estuda criar uma regra para barrar essa prática. A comercializadora Capitale Energia está realizando esse processo para seis CGHs , disse Guilherme Bolgenhagen, head de geração distribuída da companhia. Os agentes deixarão de ser classificados como produtores independentes de energia para se transformarem em minigeradores distribuídos. Segundo Bolgenhagen, além de conseguir uma rentabilidade melhor pela energia produzida, nessa modelo de negócio os contratos são de longo prazo, aumentando a previsibilidade da receita do gerador ao mesmo tempo que reduz risco. Para o consumidor que está na baixa tensão, é uma alternativa para economizar com energia. Pela Resolução 678/2015, podem participar da geração distribuída centrais hidrelétricas com até 3 MW e demais fontes com até 5 MW. Atualmente existem 13.464 unidades consumidoras com GD, sendo 99% desse mercado formado por sistemas fotovoltaicos. A capacidade instalada total no Brasil ultrapassa 150 MW, número considerado pequeno considerando o potencial de crescimento desse mercado. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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Leilões

1 Leilões de energia A-4 e A-6 são agendados para 18 e 20 de dezembro

O governo federal agendou para 18 e 20 de dezembro a realização de dois leilões de energia para a contratação de novas usinas de geração, segundo portaria do MME no DOU desta segunda-feira (4/9). No dia 18 acontecerá o leilão A-4, em que o início de suprimento das usinas contratadas é previsto para a partir de janeiro de 2021. No dia 20 será o certame A-6, com início da geração em janeiro de 2023. As concessionárias de distribuição de eletricidade, que participam do certame como compradoras para atender aos consumidores finais, deverão apresentar até 10 de novembro suas declarações de necessidade de compra para o leilão. (O Globo – 04.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste mantiveram os mesmos níveis do dia anterior e se encontram com 12,5% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 31 de agosto. A energia armazenada ficou em 6.460 MW mês no dia e a energia afluente está em 27% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 7,86% da capacidade. No Sul, os níveis recuaram em 0,9%, deixando os reservatórios com 56,7% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.391MW mês e a energia afluente está em 50% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 96,29% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste houve diminuição de 0,3% e os reservatórios operam com 32,5% da capacidade. A energia armazenada está em 66.142 MW mês e a energia afluente em 84% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 27,85% da capacidade e São Simão, com 32,90%. No submercado Norte, os reservatórios baixaram 0,4% para 51,5% da capacidade. A energia armazenada chegou a 7.743 MW mês e a ENA ficou em 56% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 82,79% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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2 ONS reduz previsão de carga de energia e chuva nas hidrelétricas em setembro

O ONS reviu para baixo as projeções de carga de eletricidade do sistema interligado do Brasil para setembro, bem como a previsão de chuva na área das hidrelétricas, principal fonte de geração do país. Em relatório semanal nesta sexta-feira, o órgão previu que a carga deve crescer 1,1 por cento neste mês frente ao mesmo período do ano anterior, contra uma expectativa anterior de alta de 2,4 por cento. Já as chuvas no lago das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, onde estão os maiores reservatórios, deverão somar 84 por cento da média histórica em setembro, ante 88 por cento estimados na semana anterior. No Nordeste, as chuvas devem ficar em apenas 32 por cento da média histórica, abaixo dos 36 por cento estimados uma semana antes, em meio a uma prolongada seca que vem atingindo a região. (Reuters – 01.09.2017)

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3 CCEE: PLD sobe 10% e fica em R$ 494,46/MWh entre 02 e 08 de setembro

A CCEE informa que o PLD para o período entre 2 e 8 de setembro subiu 10% ao passar de R$ 449,04/MWh para R$ 494,46/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O preço segue equalizado em todos os submercados, uma vez que os limites de intercâmbio entre eles não foram atingidos em nenhum patamar de carga. Principal responsável pelo aumento do PLD, a previsão de afluências para o SIN foi revista de 80% para 70% da média histórica para setembro. As ENAs esperadas para o mês permanecem abaixo da média em todos os submercados: Sudeste, com 84%, Sul, com 60%; Nordeste, com 32% e Norte, com 57%. A expectativa de carga para a próxima semana está 1.225 MW med mais baixa frente ao número da semana anterior com reduções esperadas em todos os submercados, exceto no Sul, com aumento de 60 MW med. As demais previsões de carga são: Sudeste, com redução de 980 MW med, Nordeste, com queda de 205 MW med e Norte, com 100 MW med a menos. Os níveis dos reservatórios do Sistema estão cerca de 1.320 MW med mais baixos na comparação com última semana, fator que também impacta na alta do PLD. As reduções foram verificadas no Sudeste, de 1.020 MW med e no Sul, com 485 MW med. No Nordeste, a alta é de 105 MW med e no Norte chega a 80 MW med, os níveis de energia armazenada estão mais altos. O fator de ajuste do MRE previsto para setembro foi revisto de 64,7% para 62,7%. Os ESS são esperados em R$ 4,54 milhões para o período, valor integralmente relacionado à restrição operativa. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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4 ONS: Vazões recuam e custo marginal de operação se aproxima de R$ 500/MWh

A primeira revisão do PMO para o mês de setembro apresentou uma redução na previsão vazões para o final do mês em quase todos os submercados. A nova projeção apresentada nesta sexta-feira, 1º de setembro pelo ONS mostra que a ENA prevista para o Sudeste/Centro-Oeste é de 84% da média de longo termo ante previsão inicial de 88%. A maior retração de vazões ficou com o Sul onde a projeção inicial era de 83% e agora passou a uma expectativa de 60% da MLT. No Nordeste caiu de 36% para 32% da média histórica. No Norte está a única estabilidade ante a previsão inicial da semana passada, 57% da média histórica. A projeção de carga no mês recuou. O crescimento agora é menos da metade projetada. Esperava-se expansão de 2,4% e agora é de 1,1%. No SE/CO o indicador é de aumento de 0,3%, no Sul está em 5%, expansão de 4,2% no Norte e queda de 1,3% no NE. Em termos de nível de armazenamento de reservatórios é projetado que no SE/CO o nível alcançado fique em 27%, no Sul é de 51,1%, de apenas 8,5% no Nordeste e 36,6% no Norte.O CMO continua equacionado em todo o país por não alcançar o limite de intercâmbio em nenhum submercado. O valor médio é de R$ 489,85/MWh, aumento de 9,8% ante a semana anterior. Os patamares de carga pesado e médio estão em R$ 496,95/MWh e o leve em R$ 480,61/MWh. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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5 ONS: ENA mensal deve ficar 3.500 MW med abaixo do previsto anteriormente

Segundo o ONS, a previsão de ocorrência de precipitação apenas na bacia do rio Jacuí na semana de 02 a 08 de setembro conduziu à redução das vazões previstas para a próxima semana e para o fechamento do mês nos subsistemas SE/CO e Sul, refletindo em uma previsão mensal de ENA 3.500 MW médios inferior ao projetado inicialmente. Assim, continuou o documento,”nesta revisão 1 do PMO a previsão de vazões foi o parâmetro cuja atualização mais impactou na elevação observada do CMO”. A geração térmica prevista está em 12.525 MW médios. A maior parte desse volume está no SE/CO com 6.409 MW médios. A modalidade mais elevada é dentro da Ordem de Mérito com 8.510 MW médios, seguido por Inflexibilidade de 3.977 MW médios e 38 MW médios por restrição elétrica. Em termos de meteorologia é esperado chuva fraca na bacia do rio Jacuí. Nas demais bacias do SIN, deverá permanecer a atuação de um sistema de alta pressão que inibe a ocorrência de precipitações. Neste PMO foi mantida sinalização de importação de energia vinda do Uruguai para a semana operativa que se inicia no sábado através das conversoras de Rivera e de Melo. Segundo o documento do ONS, serão 400 MW médios no patamar pesado e 500 MW médios no médio e leve. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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6 CCEE: Mercado livre poderá sofrer com falta de energia incentivada

Em estudo concluído na última semana, a Câmara CCEE indicou um déficit de cerca de 11 megawatts (MW) médios de energia “incentivada” (proveniente de eólicas, usinas solares, térmicas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas) para 2018. Segundo a CCEE, o problema ainda pode se agravar com o ritmo de migrações de consumidores para o mercado livre. Quase a totalidade desses novos consumidores do ambiente livre é formada por empresas de pequeno porte, com demanda de até 3 MW e que só podem comprar energia incentivada – os chamados consumidores “especiais”. É importante lembrar que o desconto na cobrança dos encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, a energia incentivada é um dos principais atrativos do mercado livre de energia. Apesar da previsão pessimista, a CCEE acredita que é possível reverter esse quadro, por meio de mecanismos criados pelo governo para reduzir a sobreoferta das distribuidoras, no mercado regulado, liberando um volume de incentivada maior para ser negociado no mercado livre. (Ambiente Energia – 04.09.2017)

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7 Eletrobras: 5 cidades do sul de Roraima sofre com quedas de energia elétrica

Moradores dos municípios de Caroebe, São Luiz, Rorainópolis, São João da Baliza e Caracaraí, todos ao Sul de Roraima, relataram neste sábado (2) ao G1 que estão enfrentando constantes quedas de energia nessas cidades. Por meio de nota, a Eletrobras Distribuição Roraima informou que a interrupção do fornecimento de energia no Sul do estado foi ocasionada por queda de árvores na linha de transmissão. A usina termelétrica do município de Novo Paraíso foi acionada, mas alguns municípios ficaram sem energia até que o problema fosse solucionado. A nota diz também que neste sábado houve um curto circuito na linha de transmissão, que causou falta de energia em Caroebe, São João da Baliza e São Luiz, e as equipes de plantão foram acionadas e o fornecimento de energia já foi normalizado. Roraima é o único estado do país que não faz parte do SIN e depende, em sua maioria, da energia distribuída pela Venezuela. Durante a semana, constantes quedas foram registradas, causando prejuízos no comércio e transtornos à população. Sorveterias, restaurantes e até postos de combustíveis reclamam do problema. Em um posto de combustíveis, por exemplo, o prejuízo chegou a R$ 2.000, afirmou a gerência. A Eletrobras Distribuição Roraima justificou a falta de energia no estado dizendo que as causas são geradas por desligamentos da interligação Brasil-Venezuela. Após a retomada da energia, outras oscilações foram registradas ao longo da semana. (G1 – 02.09.2017)

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Meio Ambiente

1 Projeto da Expoflora 2017 produz a própria energia com painéis fotovoltaicos

A edição 2017 da Expoflora, maior exposição de flores e plantas da América Latina, demonstrou preocupação com a sustentabilidade. Entre as novidades apresentadas na feira, está uma usina de reciclagem que reaproveita 40% do lixo, além de um esquema para produzir a própria energia. A mostra acontece foi aberta no dia 25 de agosto e segue até o dia 24 de setembro em Holambra (SP). O projeto de produzir a própria energia conta com 600 painéis que ficam no telhado do pavilhão e fazem a captação solar. De acordo com o engenheiro de produção Jacques Hulshof, a ideia é inédita, mas já começou a dar retorno financeiro e econômico. (G1 – 02.09.2017)

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Energias Renováveis

1 Sem fábrica da Impsa, chinesa Goldwind estreia no Brasil

O Brasil está no mapa da expansão internacional da gigante chinesa Goldwind, a maior fabricante de aerogeradores daquele que é o maior mercado mundial. A companhia já possui presença local por meio de um escritório na cidade de São Paulo onde os próximos passos estão sendo delineados para que possa estabelecer seus primeiros MW instalados em território nacional. A estrada que a companhia pode seguir ainda não está pavimentada, mas um ponto parece estar solidificado, esse caminho não passa pelos ativos da Impsa em Cabo de Santo Agostinho (PE). A decisão foi tomada no mês passado e agora a companhia coloca em andamento o que chama de plano B. Segundo o diretor geral da empresa para a América do Sul, o chinês Liang Xuan, o processo de due dilligence conduzido pela Goldwind em relação aos ativos da fabricante argentina levou a resultados que não atendiam as necessidades da companhia chinesa. O executivo lembrou que esse seria o caminho natural e mais rápido para a chegada ao Brasil, afinal essa fábrica já produzia a turbina com a tecnologia da alemã Vensys localmente. Essa aquisição, contou o executivo, era o plano A da Goldwind para finalmente estabelecer-se no Brasil. Como os resultados não foram satisfatórios diante das exigências da fabricante oriental, o caminho era seguir para o plano B, que tomaria um tempo mais extenso. Xuan lembrou que a Goldwind não havia aportado no Brasil justamente por conta dessa relação entre a Vensys e a Impsa. “Havia um acordo de exclusividade entre as duas empresas onde somente a Impsa poderia utilizar a tecnologia no país, mesmo depois da Goldwind ter comprado a companhia alemã”, contou. “Desde o ano passado as coisas mudaram e essa exclusividade de uso da tecnologia PMDD é nossa, por isso podemos entrar no mercado brasileiro”, acrescentou. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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2 Celesc e Engie Solar: empresas subsidiam em 60% a aquisição de sistemas fotovoltaicos residenciais

O projeto, chamado de “Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica”, é uma parceria entre a Celesc e a Engie Solar que subsidiou em 60% a aquisição de sistemas fotovoltaicos residenciais para mil catarinenses. Esta semana o projeto comemora o número de 500 equipamentos já instalados. A iniciativa é um marco para a energia solar no país, tanto por sua proposta inédita quanto pelo número de unidades disponibilizadas. Para se ter uma ideia, em todo o Brasil, existem apenas 13.200 desses sistemas conectados à rede elétrica. O projeto contou com R$11,3 milhões do Programa de Eficiência Energética Aneel/Celesc, e tem como objetivo acelerar a popularização da microgeração de energia em Santa Catarina. Os consumidores aprovados adquiriram sistemas fotovoltaicos de 2,6 kWp, pagando apenas R$ 6.682,33, ou seja, 40% do custo total praticado no mercado. “É uma ação de eficiência energética inédita em território nacional considerando o subsídio à microgeração com sistema fotovoltaico. Santa Catarina estará na vanguarda dessa tendência. Vamos quadruplicar o número de residências no estado com esses sistemas e a potência total instalada passará dos atuais 2,8MW para 5,4 MW”, declarou Cleverson Siewert, presidente da Celesc. Ao todo, mais de 11 mil catarinenses se inscreveram no projeto, sendo que os mil primeiros que cumpriram os pré-requisitos foram contemplados. O presidente da Engie Solar, Rodolfo Souza Pinto, informou que a instalação de todos os sistemas será realizada até o fim de 2017. Os interessados em informações de como receber o bônus devem se cadastrar no site do projeto Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica. (Ambiente Energia – 01.09.2017)

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3 Eólicas de Enel e Omega Energia são autorizadas para operação

A Aneel autorizou nesta sexta-feira (1/9) a operação de unidades geradoras (UG) que integram parques eólicos das empresas Enel Green Power, na Bahia, e da Omega Energia, no Maranhão. A decisão foi tomada pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da agência, em despacho publicado na edição desta sexta-feira no “Diário Oficial da União”. A autorização da Aneel permitiu o acionamento, a partir de hoje, de sete turbinas de geração (UG9 a UG15), com 2 MW cada, totalizando 14 MW adicionais de potência, nos municípios baianos de Brumado e Dom Basílio. O empreendimento, denominado EOL Cristalândia I, pertence à Enel. Dois grupos de 15 turbinas (de UG1 a UG15), totalizando 60 MW de capacidade, serão acionadas nos complexos de geração EOL Cristalândia II e EOL Cristalândia III. Os dois projetos, da Enel, estão localizados no município de Brumado. Outras 12 turbinas (de UG1 a UG12) de 2,3 MW cada, totalizando 27,6 MW de potência, vão começar a gerar energia na cidade de Barreirinhas, no Maranhão. Trata-se do projeto EOL Delta 3 I, da Omega Energia. A empresa também teve esse mesmo volume de capacidade de geração e turbinas liberadas para início de operação na usina eólica EOL Delta 3 III, no mesmo município maranhense. (Valor Econômico – 01.09.2017)

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4 Evento em SP vai discutir o papel do biogás na matriz energética brasileira

Especialistas vão se reunir em Campinas (SP), no próximo dia 14 de setembro, para um workshop que vai discutir o biogás e seu papel na matriz energética brasileira e no meio ambiente. O evento organizado pela Associação Brasileira de Biogás e Metano, em parceria com a PUC Campinas, é gratuito e terá quatro painéis de debate voltados para a questão do combustível gerado a partir de resíduos sólidos urbanos e de resíduos agropecuários. O primeiro painel será sobre políticas governamentais para o biogás, e terá a participação de representantes da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, da prefeitura de Campinas, da Associação da Indústria da Cogeração de Energia e da União da Indústria de Cana de Açúcar. O segundo vai discutir os processos de geração do biogás para a produção de energia; o terceiro, as tecnologias existentes, e o quarto o biogás na matriz elétrica. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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5 Instituto Totum: Certificação de energia renovável cresce acima das expectativas

O mercado nacional de certificação de energia renovável cresceu significativamente desde o seu lançamento, em 2014. Em 2017, de janeiro até o agosto, o número transacionado de Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs Brazil, superou as expectativas, atingindo um total 126.905, crescimento de 18% sobre todo o ano anterior. Quando começou, há três anos, foram negociados 350 REcs. Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Há no país 19 parques de energia renovável capazes de gerar RECs, de acordo com o Instituto Totum, responsável pelo gerencialmente do Programa de Certificação de Energia Renovável brasileiro juntamente com a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, a Associação Brasileira de Energia Eólica e os apoiadores Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. Desses 19 parques, 15 já possuem o registro na plataforma internacional IREC, reconhecida mundialmente. São eles: 8 empreendimentos eólicos da Atlantic, 3 eólicos da Voltalia, dois hídricos da AES Tietê, uma eólica da Statkraft e uma eólica da Embrasca. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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6 Instituto Totum: Até 2018, todos os empreendimentos com chancela REC Brazil migrarão para o I-REC

O ritmo de crescimento e a demanda por compra de energia renovável tem surpreendido o Instituto Totum. A aquisição de RECs sinaliza ao mercado que as empresas preferem consumir energia renovável e, ao mesmo tempo, mostra o compromisso com a mudança de comportamento energético. O diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, destaca que até fevereiro de 2018, todos os empreendimentos com chancela REC Brazil migrarão para o padrão global I-REC. O I-REC é uma plataforma internacionalmente aceita para registro, emissão e transferência de Certificados de Energia Renovável, permitindo aos consumidores rastrear seu consumo de energia renovável certificada. Atualmente, a I-REC está disponível na América Latina, Ásia e África, lembrando que Europa e Estados Unidos já possuem sistema regulado para Garantias de Origem da Energia e RECs. A expectativa do Totum é que até o final de 2017 o mercado tenha movimentado cerca de 1.000.000 RECs, alavancado principalmente pela aquisição por empresas participantes da plataforma de relato de emissões de gases de efeito estufa, chamada protocolo GHG. Empresas que provem a aquisição de RECs compatíveis com seu consumo de energia poderão reportar emissões zero para essa categoria. Outras iniciativas que demandarão mais RECs serão a Certificação Leed e a Certificação Zero Energy Building, que permitem o uso de RECs para provar consumo de energia renovável em edificações sustentáveis. (Agência CanalEnergia – 01.09.2017)

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7 Volkswagen: Empresa aposta no uso de energia 100% renovável

A Volkswagen apostou no uso de energia elétrica 100% renovável. Ao renegociar seus contratos de compra de energia elétrica, a empresa incluiu uma cláusula que faz toda diferença: 100% da energia fornecida à Volkswagen do Brasil deve ser limpa, de fontes renováveis, neste caso, provenientes de hidrelétricas. “A decisão de abastecer as fábricas da Volkswagen do Brasil com energia elétrica 100% limpa é uma iniciativa inovadora e que demonstra o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental. Com essa ação, já registramos um ganho ambiental significativo”, afirmou o diretor de Engenharia de Manufatura da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres. Só para imaginar o impacto positivo dos contratos – que acabam de completar seu primeiro aniversário -, é como se a empresa plantasse 166.118 árvores de 2016 a 2018. E o que é energia elétrica limpa? Um exemplo é quando a produção dessa energia não envolve queima de combustíveis (entre os quais carvão e gás), o que causaria a emissão de gás carbônico (CO2), um dos “responsáveis” pelo Efeito Estufa. Com as hidrelétricas, é assim: a energia é gerada pela pressão da água, que move suas turbinas. Além de comprar energia elétrica 100% limpa, a Volkswagen do Brasil tem sua própria PCH Anhanguera (Pequena Central Hidrelétrica), localizada no Estado de São Paulo, com capacidade para gerar cerca de 18% da energia consumida pela empresa. A Volkswagen do Brasil é pioneira a investir na geração de energia limpa, entre as montadoras instaladas no País. (Ambiente Energia – 02.09.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Justiça revogou decisão que obrigava Petrobras a fornecer gás para térmica da Âmbar Energia

O juiz Luiz Eduardo de Castro Neves, da 21ª Vara Cível do Rio de Janeiro, revogou, nesta sexta-feira (1º), a decisão liminar que obrigava a Petrobras a restabelecer o fornecimento de gás para a termelétrica administrada pela Âmbar Energia, do grupo J&F, em Cuiabá. Na nova decisão, o magistrado explica que “em vista dos esclarecimentos prestados e dos documentos apresentados pela ré, resta comprovado que ausente a urgência apontada pela autora”, a Âmbar Energia, já que “decorridos três meses desde a rescisão contratual não houve ‘apagão’ no Mato Grosso ou em algum Estado do país, fato que teria sido amplamente noticiado pela mídia. Note-se que, como observado pela ré, neste período do ano há menos chuva e, ainda assim, não ocorreu interrupção na prestação do serviço”. A Petrobras rompeu unilateralmente o contrato de fornecimento de gás para a termelétrica da Âmbar em Cuiabá há três meses, alegando violação de cláusula contratual que trata da legislação anticorrupção, após a usina ser citada na delação dos sócios da J&F. Na decisão de hoje, o juiz também observou que não se verificou irregularidade na rescisão decorrente de descumprimento de previsão contratual que está “em sintonia com a ética que deve nortear as relações comerciais”. (Valor Econômico – 01.09.2017)

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2 Projeto protocolado no Ibama mostra que terminal de GNL no Sul fará conexão com Gasbol

Está protocolado no Ibama projeto de terminal de regaseificação de GNL no sul do país com capacidade de regaseificar 15 milhões de m³/dia. Documento disponível na página do órgão ambiental na internet mostra que o terminal GNL fará a conexão com o Gasbol. O Terminal Gás Sul (TGS) está sendo desenvolvido pela Golar Power e consiste num terminal flutuante situado a 300 metros da costa da Baía de Babitonga, em São Francisco do Sul (SC), que fará o suprimento de parte da demanda de gás do Sul. O projeto inclui um gasoduto submarino para escoamento do gás até a localidade de Pontal, no município vizinho de Itapoá e prevê ainda a construção de um gasoduto onshore para interligar o terminal ao trecho sul do Gasbol, entre Itapoá e Garuva. O Ibama informou que o documento foi protocolado no último dia 18/8, portanto houve pouco avanço quanto ao processo de licenciamento ambiental. Procurada pela reportagem da Brasil Energia, a Golar Power não retornou aos pedidos de entrevista até o fechamento desta reportagem. A construção de um terminal de GNL na região sul é um pleito antigo dos agentes do setor de gás natural da região. No Rio Grande do Sul, há a execução do projeto carboquímico, que prevê a injeção de até 2 milhões de m³/dia de gás obtido a partir do carvão mineral para abastecer o mercado de gás do sul do país, dobrando a oferta no estado, podendo chegar a 4 milhões de m³/dia. (Brasil Energia – 01.09.2017)

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3 Comissão da Câmara debaterá desenvolvimento sustentável da indústria nuclear

O evento ocorre ao longo de segunda-feira (4), na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro, de 9 horas às 17 horas. O simpósio será dividido em três painéis: ciclo do combustível; tecnologias nucleares; e reatores modulares. A iniciativa é do 3° vice-presidente da colegiado, deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), que também já foi ministro da área. O foco do simpósio está no desenvolvimento sustentável da indústria nuclear a fim de oferecer alternativas para a crise econômica e gerar emprego. Pansera parte de alguns princípios, como o de que "a utilização da energia nuclear para propulsão de veículos, como submarinos e navios, contribui para a redução da dependência da indústria do petróleo". Pansera avalia que o uso pacífico da energia nuclear é estratégico para o Brasil. "Como o Brasil é o detentor do quinto maior estoque de urânio mineral do mundo, e domina todo o ciclo de enriquecimento de urânio, nós podemos transformar o Brasil em um grande exportador de urânio e outros produtos derivados.” Foram convidados representantes de entidades de pesquisa tecnológica, do governo federal e de prefeituras onde há projetos nucleares em curso, como Angra dos Reis. A Marinha e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares são parceiras da Comissão de Ciência e Tecnologia na promoção do simpósio. Ele ressalta ainda que o Brasil não tem histórico de problemas geológicos, como grandes terremotos, que poderiam causar rupturas nessas estruturas. (Agência Câmara – 01.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Condições são favoráveis ao aumento do consumo no futuro, diz IBGE

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, acredita que os resultados recentes da economia, assim como a tendência para os juros e a inflação, apontam para condições mais favoráveis ao consumo das famílias nos próximos trimestres. Segundo ela, o aumento de 1,4% do consumo das famílias no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano, foi o grande destaque positivo para o crescimento de 0,2% do PIB nessa comparação. Foi o primeiro aumento no consumo após nove trimestres de quedas. Rebeca Palis explicou que, no segundo trimestre deste ano, a liberação de recursos do FGTS contribuiu para o resultado da consumo das famílias, assim como a queda mais acelerada da inflação, o que permitiu ganhos salariais reais dos trabalhadores. "Com salários reajustados pela inflação passada e a inflação presente baixa, os trabalhadores tiveram ganho real e a massa salarial cresceu. Há mais dinheiro disponível nas mãos das famílias." Questionada se haveria tendência de continuidade de crescimento do consumo das famílias nos próximos trimestres, mantidas as condições positivas vistas nos últimos meses (com exceção do FGTS), a técnica do IBGE concordou. "O mercado de trabalho realmente está com uma tendência de melhora. Temos visto até pelos dados que o IBGE divulgou ontem, da Pnad Contínua", disse Rebeca. "Nos juros também há tendência clara de continuidade de redução e há a manutenção da inflação mais baixa. São condições mais favoráveis para o consumo das famílias." (Valor Econômico – 01.09.2017)

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2 Meirelles: Dados sobre PIB confirmam que o Brasil está saindo da crise

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, por meio de nota divulgada à imprensa, que as medidas adotadas pelo governo para "recolocar o Brasil no caminho do crescimento sustentável começam a mostrar seus efeitos" e a retomada vai se fortalecer nos próximos meses. Ele comenta o crescimento de 0,2% da economia no segundo trimestre do ano. "Entraremos 2018 num ritmo forte e constante. Continuaremos a trabalhar para garantir que essa expansão seja longa e duradoura, gerando emprego e renda para os trabalhadores", disse. Ele ressaltou que os dados do IBGE divulgados hoje confirmam que o Brasil está superando a pior recessão da história. "Registramos entre abril e junho o segundo trimestre consecutivo de crescimento, depois de dois anos de retração, inflação recorde e desemprego crescente", afirmou. O PIB nacional cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano, comparado ao primeiro, de acordo com o IBGE. Na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, houve alta de 0,3%. Considerando o acumulado no primeiro semestre deste ano, houve variação nula ou estabilidade (0,0%) na comparação com igual período de 2016. Mais tarde, em vídeo no Twitter, Meirelles voltou a dizer que o crescimento está claramente demonstrado e a recuperação começa a ser evidenciada pelos números. Segundo o ministro, o primeiro trimestre apurou um crescimento maior da economia, de 1%, sendo que boa parte desse resultado (0,8 pp) se deve à expansão da agricultura. No segundo trimestre, a agricultura teve o efeito contrário. Mas os dados do IBGE mostram que o crescimento está disseminado nos outros setores. "A agricultura teve uma queda normal do primeiro para o segundo trimestre. O importante é que o crescimento hoje está disseminado por todos os setores", frisou Meirelles. (Valor Econômico – 01.09.2017)

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3 No investimento, BNDES recua e estrangeiro avança

A parcela do investimento financiada por empréstimos do BNDES encolheu ao menor nível desde pelo menos 2004 nos quatro trimestres encerrados em junho, ao mesmo tempo em que aumentou a fatia bancada com recursos de investidores estrangeiros. Nesse período, a formação bruta de capital fixo (FBCF) ficou em 14% do PIB, dos quais apenas 0,8% do PIB, ou 5,5% do total, foram financiados com dinheiro do banco de fomento, aponta levantamento do Centro de Estudos do Mercado de Capitais (Cemec), do Instituto Ibmec. Os números do Cemec não incluem o investimento das administrações públicas e a variação de estoques. Em 2014, o investimento com recursos do BNDES foi de 2,6% do PIB, ou 15,2% do total da FBCF, medida do que se investe em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação. O pico da participação do banco foi em 2009, quando o BNDES respondeu por 18% da FBCF. Diretor do Cemec, Carlos Antonio Rocca avalia que o tombo da participação do BNDES se deve mais à queda na demanda por empréstimos do banco, num cenário de grande ociosidade na economia. Além disso, houve também um recuo na oferta de financiamentos a taxas muito subsidiadas, abaixo da inflação, segundo ele. "Acabou o dinheiro do Tesouro", diz Rocca, numa referência aos repasses do governo ao banco de fomento realizados entre 2009 e 2014, nas gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Já o investimento direto estrangeiro no país, aquele voltado para atividades produtivas, respondeu por 29,1% da formação bruta nos quatro trimestres até junho. Em 2014, a fatia era de 23,3%; em 2009, ficou em apenas 11,3% do total. (Valor Econômico – 04.09.2017)

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4 Importação cai mais que o esperado

As exportações não sustentaram o ritmo de crescimento de 5,2% no primeiro trimestre e desaceleram para alta de 0,5% no segundo trimestre, sempre na comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. Ao mesmo tempo a importação recuou 3,5% de abril a junho, em queda maior que a esperada, após alta de 0,6% no primeiro trimestre. Para Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a desaceleração das exportações reflete o baixo dinamismo e a falta de diversificação da pauta de exportação brasileira. Ele explica que o crescimento no primeiro trimestre foi puxado pelo agronegócio. Passada a safra, não há diversificação suficiente para que a sazonalidade seja compensada com as exportações de outros setores. Como contribuição do setor externo ao PIB, destaca Cagnin, parte da desaceleração das exportações foi compensada pela queda de 3,5% de abril a junho das importações. O economista, não crê, porém, que as importações voltem a "mergulhar" como no ano passado, quando as quedas chegaram a cerca de 7%. (Valor Econômico – 04.09.2017)

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5 PIB per capita fica estável e sinaliza o fim do ciclo de empobrecimento

O PIB per capita, medida do padrão de vida do brasileiro, ficou estável no segundo trimestre, após alta de 0,9% nos três primeiros meses do ano, sinalizando que o ciclo de empobrecimento médio da população pode ter finalmente se esgotado. Outra boa notícia é que o indicador - que consiste na divisão do PIB pelo número de habitantes do país - foi acompanhado por fatores favoráveis à sensação de bem-estar, como inflação baixa, renda em alta e sinais positivos do emprego. Segundo Rodrigo Nishida, economista da LCA Consultores e autor dos cálculos, o PIB per capita no primeiro trimestre, embora tenha crescido, estava ancorado nos efeitos diretos e indiretos da safra agrícola recorde. O PIB da agropecuária registrou crescimento expressivo de 11,5% nos três primeiros meses do ano, na comparação ao quatro trimestre de 2016. Os componentes da demanda, porém, apresentavam taxas negativas, como no caso do consumo das famílias. "O PIB per capita do segundo trimestre pode parecer menos expressivo, porque ficou estável após o avanço do começo do ano", disse Nishida. "Mas, ele foi sustentado pelo crescimento do consumo das famílias, o que não acontecia há nove trimestres, além da inflação dos alimentos em baixa, a renda real no campo positivo e primeiros sinais positivo do emprego. Com esse pano de fundo, a estabilidade do per capita corrobora uma melhora no bem-estar das famílias." Divulgado na sexta-feira pelo IBGE, o PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre, pela série com ajuste sazonal. (Valor Econômico – 04.09.2017)

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6 Mercado eleva projeção para alta do PIB em 2017 de 0,39% para 0,50%

O mercado elevou a projeção para o crescimento da economia este ano de 0,39% para 0,50%, após o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre ter surpreendido ao subir 0,2% sobre os primeiros três meses do ano. As estimativas do boletim Focus para a atividade em 2017 estavam estacionadas há sete semanas abaixo de 0,40%. De acordo com o IBGE, o retrato do segundo trimestre mostrou uma forte reação do consumo, via comércio e serviços, com pouco dinamismo da indústria e investimento muito fraco. Desta forma, apesar de elevar a estimativa para o PIB no geral, os economistas consultados para o Focus mantiveram a projeção de alta de 1% da produção industrial. Para 2018, a perspectiva de crescimento segue em 2%. Para a balança comercial, que contribuiu com o avanço do PIB no segundo trimestre, o mercado estima superávit de US$ 61,35 bilhões, valor um pouco acima da projeção feita pelo governo, de US$ 60 bilhões. Com o resultado de agosto, a balança superou no ano o saldo positivo de 2016 e acumula superávit de US$ 48 bilhões. Para 2018, a estimativa do Focus para as trocas comerciais se mantém em superávit de US$ 48 bilhões. (Valor Econômico – 04.09.2017)

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7 CNI aponta melhora em faturamento e uso da capacidade; renda cai

Os resultados da pesquisa Indicadores Industriais, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no setor, relativos a julho foram majoritariamente positivos, diz a entidade em relatório publicado no seu site. Cresceram, em comparação ao mês anterior: a quantidade de horas trabalhadas na produção (0,7%), faturamento real (1,7%), emprego (0,1%) e utilização da capacidade instalada (0,3 ponto percentual). Foi o terceiro mês consecutivo em que o emprego industrial não registrou, após as revisões dos resultados de maio e junho), diz a CNI. Tiveram queda na mesma base de comparação: massa salarial real (-1,2%) e rendimento médio real (-1,4%), interrompendo a sequência de resultados positivos (de quatro meses consecutivos, no caso do rendimento), segundo a confederação. "Desde o início de 2017 nota-se que o quadro de atividade da indústria segue caracterizado pela volatilidade, ou seja, os indicadores alternam variações mensais positivas e negativas", diz o boletim. "Esse desempenho mantém a atividade em patamar baixo, inferior ao registrado em 2016." No acumulado do ano, o faturamento industrial recua 5% até julho em comparação ao mesmo período em 2016. No mesmo período, o emprego teve perda de 3,7% e as horas trabalhadas mostraram queda de 3,3%. (Valor Econômico – 01.09.2017)


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8 Ibre: sustentabilidade do consumo depende da recuperação do emprego

A recuperação do consumo das famílias tende a se manter na segunda metade do ano, principalmente se houver uma melhora do mercado de trabalho, avalia Viviane Seda Bittencourt, responsável pela Sondagem do Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O consumo da famílias voltou a crescer de abril a junho, após nove trimestres (oito de queda, um de estabilidade), com expansão de 1,4%. O avanço foi o principal elemento para a alta de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, acima das projeções do mercado. "O resultado do consumo das famílias foi influenciado por fatores como a taxa de juros mais baixa, inflação menor, redução do endividamento e liberação dos recursos do FGTS", enumera Viviane. O Ibre/FGV realizou levantamento em março e julho sobre a intenção dos consumidores para destinação dos recursos do FGTS. Em março, 41% das pessoas pretendiam usar os recursos para quitar dívidas e apenas 9,6%, para consumo. Isso mudou em julho. Embora o destino prioritário de recursos tenha continuado sendo a quitação de dívidas, 27,8% das pessoas pretendiam destinar os valores para consumo. "Esse crescimento ajudou o comércio e o resultado do consumo das famílias. Além disso, há uma parcela da população que quitou dívidas e agora tem mais espaço nos próximos trimestres para consumo", diz a economista. (Valor Econômico – 01.09.2017)

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9 IPC-Fipe perde força no encerramento de agosto e sobe 0,10%

A inflação ao consumidor na cidade de São Paulo, medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) voltou a desacelerar no encerramento de agosto ao subir 0,10%. O valor é inferior ao registrado na terceira quadrissemana do mês (0,22%), mas veio mais forte que o observado no fechamento de julho, quando o indicador ficou em -0,01%. Entre a terceira e quarta semanas do mês, seis das sete categorias de despesas pesquisadas tiveram taxas mais favoráveis. A maior contribuição foi do grupo alimentação que teve deflação de 1,33%, depois da queda de 0,91% na medição anterior. Também em deflação, contribuíram os grupos de despesas pessoais (-0,39% para -0,52%) e vestuário (-0,14% para -0,18%). As despesas com transportes e saúde também favoreceram a desaceleração do IPC, embora tenham subido. Transportes passou de 1,92% para 1,58%, saúde de 0,92% para 0,90% e educação de 0,07% para 0,04%. A pressão contrária veio do grupo habitação, no qual a inflação subiu de 0,54% para 0,72% no encerramento de agosto. (Valor Econômico – 04.09.2017)

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10 IPC-S cai em todas as 7 capitais pesquisadas no encerramento de agosto

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) caiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas no encerramento de agosto. No período, o indicador recuou de 0,33% para 0,13%. A deflação mais acentuada foi observada em Salvador, capital na qual o IPC-S passou de -0,01% para -0,29% na quarta quadrissemana de agosto. As maiores influências foram de alimentação e habitação, que tiveram quedas de 1,23% e 0,85%, respectivamente. Entre os itens que individualmente mais baratearam os custos do consumidor estão a tarifa de eletricidade residencial (-3,66%) e produtos in-natura como feijão carioca (-16,84%) e tomate (-14,52%). Em Recife, o índice também apontou deflação, de 0,26%, após cair 0,10% na medição anterior. A inflação perdeu força em Brasília (0,48% para 0,37%), Belo Horizonte (0,34% para 0,24%), Rio de Janeiro (0,30% para 0,11%), Porto Alegre (0,57% para 0,36%) e São Paulo (0,38% para 0,18%). (Valor Econômico – 04.09.2017)

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11 Dólar sexta e hoje

Na sexta (01/09), o dólar comercial caiu 0,04% para R$ 3,1471, acumulando queda de 0,22% na semana. Na mínima, a divisa chegou a tocar a mínima de R$ 3,1230, o menor patamar intradiário desde o dia 8 de agosto. Hoje o dólar caia 0,27% a R$ 3,1387. (Valor Econômico – 01.09.2017 e 04.09.2017)

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Internacional

1 Chile: Abengoa põe em funcionamento usina solar de 62 MW

A empresa espanhola de engenharia e energia renovável Abengoa conectou recentemente à rede local os primeiros 62 MW de capacidade de geração de energia fotovoltaica do complexo solar Cerro Dominador, no Chile. Quando finalizado por completo, no final deste ano, o parque solar contará com 392 mil painéis e uma capacidade combinada de 100 MW. O complexo, localizado no deserto de Atacama, também incluirá uma usina de energia solar térmica de 110 MW que usa tecnologia de torre e possui um sistema de armazenamento térmico. Espera-se que seja finalizado em 2019, disse Abengoa. O projeto Cerro Dominador foi desenvolvido e construído pela Abengoa e é de propriedade da EIG Global Energy Partners. A usina ajudará o país a alcançar seu objetivo de ter 20% de sua produção de energia proveniente de fontes limpas até 2025. (Brasil Energia – 02.09.2017)

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2 Argentina: Ministério de Energia repassam amortização de tarifas elétricas para agenda energética

O Ministério de Energia argentino e outras entidades discutiram uma futura amortização de tarifas elétricas, dentro da agenda energética, durante a segunda reunião do Conselho Federal de Energia (CFE), realizada em Buenos Aires, dentro do marco do Acordo Federal Energético firmado em 20 de abril entre governadores e o presidente Maurício Macri. O ministro de Energia Juan José Aranguren e 7 membros de seu gabinete estiveram presentes junto a ministros, secretários e presidentes de órgãos reguladores de 18 províncias, a quem se somaram os ex secretários de Energia Daniel Montamat, Emilio Apud, Jorge Lapeña e Raúl Olloco, como parte do Conselho Executivo do Ministério. Segundo o comunicado emitido pelo Ministério de Energia, foi discutido no encontro aspectos de uma futura amortização tarifária do serviço elétrico e ficou acordado a continuação da discussão com mais precisão, na próxima reunião do CFE na província de Correntes, em novembro. (Inversor Energético – Argentina – 30.08.2017)

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3 Paraguai: ANDE vai promover linhas de transmissão subterrânea nas principais cidades

A Administradora Nacional de Eletricidade (ANDE) planeja melhorar seu sistema de distribuição elétrica passando a operar um sistema subterrâneo que ofereça maior seguridade diante das adversidades climáticas. O objetivo é que o serviço seja o melhor possível, sem cortes, sem perdas e sem riscos. Segundo ela, existem mais de 32.500 km de redes de média tensão acumulados e 29.506 km de redes de baixa tensão em todo o país. A maior parte, atualmente, da distribuição elétrica em Assunção, na área metropolitana, e nas principais cidades, é aérea e não subterrânea. O engenheiro Esteban Cabrera, chefe do Departamento de Distribuição da ANDE, disse que a Administradora planeja investir cerca de US$ 120 milhões na troca das zonas como Puerto Sajonia, Lambaré, Fernando de la Mora, San Lorenzo e Luque. Em nível regional, cidades como Buenos Aires, Santiago e Montevideo tem levado grande parte de suas linhas elétricas a sistemas subterrâneos a fim de diminuir os perigos e para melhorar o visual da cidade. Holanda é um dos países com 100% de redes de distribuição subterrânea. (ABC Color – Paraguai – 03.09.2017)

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4 Paraguai: Câmara de Deputados pretende mudar lei 3009/06 para impulsionar PCHs e autogeração

A Câmara de Deputados analisou um projeto de lei que modifica a Lei 3009/06 de produção e transporte independente de energia elétrica. Segundo o deputado Tadeo Rojas, a principal modificação planejada é o requerimento de uma licença especial outorgada pela autoridade para aqueles empreendimentos maiores que 2 MW de potencial. “Concretamente, se planeja a possibilidade de elevar de 2 a 5 MW a potência das pequenas centrais hidrelétricas, sem a necessidade de uma licença especial, a fim de impulsionar a ANDE na geração e transporte de energia em zonas específicas”, disse o deputado. Juan Encina, técnico do setor elétrico, advertiu que o projeto fomenta a instalação de fontes de energia não convencionais de até 2 MW, além de obrigar a ANDE a comprar a energia produzida em excesso pelo pequeno produtor. Além disso, disse que a ANDE deverá ceder seu sistema de distribuição e transmissão sem custo. Os contratos de compra são de 30 anos. (ABC Color – Paraguai – 03.09.2017)

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5 Portugal: Instalação de 149 mil painéis avança em Ourika por meio de 40 mi de euros

Os trabalhos de instalação das estruturas do parque fotovoltaico da Ourika, na vila de Ourique deverão começar em breve. Trata-se de mais uma central no Alentejo a aproveitar a elevada disponibilidade solar de Portugal, uma das maiores da Europa. Localizada na Herdade dos Murzelos (Ourique), a nova central fotovoltaica representa um investimento de 40 milhões de euros. O promotor arrendou uma área de 100 hectares, 80 dos quais irão receber os cerca de 149 mil painéis fotovoltaicos. A central de Ourique é uma das 14 centrais de energia solar já licenciadas pelo Governo, sem custos para os consumidores, já que a produção será vendida a preço de mercado. A expectativa é a de que as obras estejam concluídas dentro de um ano. A produção desta central, com uma potência instalada de 46,1 MW, será injetada na rede a preços de mercado, ou seja, sem subsídios pagos pelos consumidores portugueses. No total , desde fevereiro de 2016, já foram autorizadas 14 centrais solares, todas em regime de mercado. O investimento total ascende a 381 milhões. Entretanto, até ao próximo dia 15 de setembro, decorre um novo período de licenciamento para projetos de produção em regime especial. Portugal possui atualmente 20.758 MW de capacidade instalada, dos quais 5.313 MW correspondem a energia eólica e 291 MW são de origem fotovoltaica. Portugal comprometeu-se a ter uma quota de 31% energia renovável até 2020. (Correio da Manhã – Portugal – 03.09.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FURTADO, Ricardo. “Reflexões sobre o Modelo do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. 1º de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MALTA, Sérgio. “Perspectivas para Regulação da Qualidade”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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