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IFE: nº 4.387 - 17 de agosto de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL - TDSE 74: “Reflexões sobre o mercado brasileiro de energia elétrica no atacado e a crise financeira recente”
2 Finaliza prazo para envio de contribuições à proposta de reforma do setor
3 Separação entre lastro e energia não deve acontecer em 2017
4 Thymos: Venda de ativos da Eletrobras pode reduzir conta de luz
5 Cogen: Associação quer testar compensação de GD entre diferentes áreas de concessão
6 Cogen: Diferenças tarifárias é um desafio para nova proposta
7 Setor de energia elétrica lidera aprovações do BNDES na área de infraestrutura
8 Ângela Portela reclama de cortes e sinaliza o isolamento de Roraima em relação ao SIN

Empresas
1 Eletrobras: Aneel decide que estatal deve devolver R$ 3 bi à CCC
2 Eletrobras e a Amazonas Energia discordam da avaliação da Aneel
3 Cemig: empresa espera fechar acordo com governo para manter hidrelétricas
4 Copel: Fitch rebaixa Ratings nacionais da empresa e de suas subsidiárias para ‘AA-(bra)’
5 Copel: Rating da Fitch também analisa o cenário macro
6 Copel: PDV auxiliará na redução de custos
7 CEEE: campanha contra furto de energia é iniciada
8 Eletrobras: Bonfim e Alto Alegre, terá serviço de energia suspenso para manutenção

9 Espanhola Acciona mira aquisição de empresas de infraestrutura e energia no Brasil

10 EDP: inscrições para o Open Innovation 2017 vão até 23 de agosto

11 Casa de força de PCH em construção é alagada em MS

12 Banco do Brasil adere ao mercado livre de energia

Leilões
1 Abragel: Presidente da associação elogia presença de CGHs nos leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Plataforma BBC: Negociações atingem 1,4 GW e 823 contratos em julho
3 155 mil consumidores do Tocantins são prejudicados por oscilação na rede de energia após queimada

4 Boletim Sergipe Econômico: Consumo de energia elétrica recuou 5,4% no mês de julho

Meio Ambiente
1 Comissão de Meio Ambiente realiza AP que discute matriz energética nacional
2 Ibama autoriza que UHE Santo Antônio aumente reservatório em 80 cm
3 CNPq: R$ 25,7 milhões serão destinados para sustentabilidade e incentivo à ciência

4 Comerc Esco negocia mais de R$ 100 milhões em projetos

5 Energias Sustentáveis: seminário reúne ideias sustentáveis para o setor elétrico

6 Energias Sustentáveis: seminário também debateu iniciativas de geração distribuída

Energias Renováveis
1 Enel Green Power: Aneel concede prazo para que parques eólicos entrem em operação na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: estatal entrou com processos arbitrais internacionais contra o Uruguai
2 Petrobras: estatal esclarece que há anos tenta negociar contratos de gás com Uruguai
3 Petrobras: produção de petróleo e gás diminuem em julho
4 MME: mudanças regulatórias no setor de gás podem destravar investimentos de R$ 50 bi
5 Térmica NG Bioenergia I é liberada para operação em teste
6 Eletronuclear inicia reabastecimento de combustível de Angra 1
7 ANP aprova novos pedidos para 14ª Rodada; leilão tem 21 empresas inscritas
8 FGV Energia: gás nacional precisa de previsibilidade antes de autossuficiência

Grandes Consumidores
1 Indústrias reduzem valor de energia com geração e uso eficiente da energia

Economia Brasileira
1 BC: Economia brasileira cresce 0,5% em junho e 0,25% no 2º trimestre
2 Meta fiscal de 2018 não será revista, afirma Meirelles

3 Relatório da TLP é lido em comissão, mas só deve ser votado no dia 22
4 BNDES quer elevar desembolsos em R$ 20 bi, diz Rabello de Castro
5 Indústria critica congelamento de alíquota do Reintegra
6 Suspensão de aumento salarial garantirá uma economia de R$ 5,1 bilhões em 2018
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: Upme leiloa primeira linha para geração eólica de 19,5 MW
2 Cubico: refinanciamento de parque eólico no Uruguai é concluído
3 Estatal CNPC: Demanda por energia na China atingirá pico em 2040
4 Ambri: Bateria a metais líquidos pode ser alternativa para armazenamento na rede
5 Ambri: Bateria a metais líquidos têm durabilidade maior que 10 anos

6 Energia Verde: petroleiras se unem ao Vale do Silício para apoiar fonte eólica e solar


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL - TDSE 74: “Reflexões sobre o mercado brasileiro de energia elétrica no atacado e a crise financeira recente”

O GESEL está disponibilizando em seu site o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) 74: “Reflexões sobre o mercado brasileiro de energia elétrica no atacado e a crise financeira recente”. O estudo expõe um diagnóstico dos principais problemas estruturais no mercado de energia elétrica brasileiro no atacado, que resultaram na crise financeira do setor elétrico entre os anos de 2013 a 2015, que ainda não foram solucionados em 2017. Depois de uma breve introdução, sistematizando de forma resumida as principais características do setor elétrico e do modelo de comercialização de energia no atacado brasileiros, o texto apresenta um panorama do risco financeiro inerente ao mercado de curto prazo (MCP), onde se demonstra que os valores envolvidos nas liquidações em períodos de stress hidrológico, como o período recente, são extremamente elevados e não capazes de serem gerenciáveis adequadamente pelos agentes. No terceiro capítulo, examina, com maior nível de detalhe, a grave crise financeira verificada entre 2013 e 2015, destacando os impactos para cada segmento e as soluções governamentais adotadas para mitigação de seus efeitos. Já o quarto capítulo analisa três importantes questões que contribuem, em larga medida, para o elevado nível de risco no modelo comercial atacadista brasileiro: i. Fragilidade no sistema de pagamentos e garantias da CCEE; ii. Elevado volume de diferenças no MCP; e iii. Inadequada sinalização econômica do preço de liquidação de diferenças (PLD) no mercado brasileiro. Para ler o TDSE na íntegra, clique aqui. Para ler a consulta pública 33 do MME que propõe o aprimoramento do marco legal do setor elétrico, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2017)

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2 Finaliza prazo para envio de contribuições à proposta de reforma do setor

Termina nesta quinta-feira (17/8) o prazo para os interessados enviarem contribuições à proposta de reforma do setor elétrico, colocada em consulta pública pelo MME. Segundo uma fonte da equipe energética do governo Michel Temer, não há previsão de um novo adiamento do prazo. Após o fim da consulta pública, equipes do MME e da EPE vão analisar as contribuições e chegar a uma versão final da proposta, que deverá ser levada ao Congresso em forma de Medida Provisória (MP). O artifício da MP, explicou a fonte, é ganhar tempo, garantindo que a proposta tenha força de lei e balize os trabalhos seguintes que serão desenvolvidos pela equipe energética do governo, enquanto o Congresso discute a versão final do documento. A ideia do governo é criar grupos de trabalhos sobre temas específicos da proposta, que se dediquem ao detalhamento desses tópicos ao longo dos próximos meses, buscando esmiuçar o arcabouço legal. Outra ideia entre o MME e as principais associações do setor elétrico é buscar um texto conciso para MP, com uma agenda mínima de reforma, para evitar levar discussões ao Congresso, o que pode ser prejudicial para o assunto, na visão de todos. (Valor Econômico – 17.08.2017)

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3 Separação entre lastro e energia não deve acontecer em 2017

O MME atualizou, nesta terça-feira (15/08), documento em que esclarece perguntas frequentes de agentes sobre a proposta de mudanças no setor elétrico. De acordo com o ministério, a separação total entre lastro e energia não deve acontecer em 2017. “A comercialização separada entre lastro e energia, se aprovada, demandará algum tempo para seu detalhamento, o que envolve regulação, organização de regras, procedimentos, etc, o que impede a sua total implementação de forma imediata. Ou seja, a sua entrada em vigor será bastante gradual, observando o prazo necessário para garantir a sua efetividade”. O MME reconheceu, ainda, que a comercialização separada de lastro e energia pode inviabilizar, em curto prazo, a expansão da geração. “Reconhece-se que a comercialização separada e descoordenada destes produtos pode, em um primeiro momento, não contribuir para o sucesso da financiabilidade da expansão da geração caso não existam mercados organizados de contratos de energia como “facilitadores” de liquidez e solvabilidade para a negociação destes produtos. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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4 Thymos: Venda de ativos da Eletrobras pode reduzir conta de luz

A venda de ativos da Eletrobras pode ajudar a reduzir a conta de luz dos clientes residenciais em 11,7%, aponta a consultoria Thymos. O governo publicou uma proposta de mudanças no setor de energia que prevê que um terço dos valores obtidos com os desinvestimentos da estatal sejam destinados ao CDE. Com a injeção de recursos, as contas de luz podem vir sem a CDE por dois anos, estima a Thymos. Isso equivaleria a uma redução de 11,7% sobre as tarifas residenciais pelo período. "Estima-se que o bônus de outorga da privatização vai gerar cerca de R$ 55 bilhões. Se um terço for destinado à CDE, pode haver desconto ao redor de 11,7% nas contas de luz", afirma Ricardo Savoya, diretor da Thymos. Na proposta do governo, o pagamento da outorga se dá em prazo dilatado, dizem técnicos do MME, o que reduz o desconto calculado pela consultoria. Outro fator pode contribuir para a diminuir a tarifa: o valor da CDE rateado entre os consumidores está em queda, segundo dados da Aneel. Neste ano, são R$ 13,9 bilhões, o que representa uma redução de 24% em relação a 2016. A consequência foram reduções que variaram de 0,04%, para clientes residenciais do Norte e Nordeste, até 3,45%, para grandes consumidores do Sul e Sudeste. Procurada, a Eletrobras respondeu em nota que não fará comentários a respeito da proposta em consulta pública. (Folha de São Paulo – 16.08.2017)

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5 Cogen: Associação quer testar compensação de GD entre diferentes áreas de concessão

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e o governo do Estado de São Paulo costuram um acordo para testar uma novidade no setor de GD no Brasil: a compensação de energia com unidade de consumo e ponto de geração localizados em concessões de diferentes distribuidoras. Pela regulação vigente, essa compensação só pode ocorrer se o ponto de geração e de consumo estiverem dentro da mesma área de concessão. Segundo o diretor de Tecnologia e Regulação da entidade, Leonardo Santos Caio Filho, a proposta foi levada à Aneel e teve boa recepção. O regulador recomendou que o Estado de São Paulo fizesse um piloto para testar como esse novo modelo de compensação vai funcionar. Dessa forma, será escolhida uma área pública para instalar o sistema de geração distribuída e um prédio público para ser o beneficiário dos créditos. A expectativa é que proprietários de apartamentos, por exemplo, que também tenham casas de veraneio, possam usufruir dos benefícios da autoprodução de energia. Pela regra atual, um morador da capital paulista não poderia se beneficiar de um sistema instalado no litoral da cidade de Santos. “A ideia desse case é identificar as barreiras. Tudo dando certo, a gente espera que a partir de 2019 seja possível fazer a compensação entre as distribuidoras”, disse o executivo. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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6 Cogen: Diferenças tarifárias é um desafio para nova proposta

A tarifa de energia é a principal referência econômica para o consumidor optar pela geração distribuída. Porém, essas tarifas são diferentes em cada distribuída. Essa variação, a princípio, é uma barreira para a proposta da Cogen. Leonardo Filho, diretor de Tecnologia e Regulação da entidade, explicou que se estuda criar dois mecanismos para resolver o problema. Um deles é o conceito de equivalência. “O que a gente pensou em fazer: eu gero 300 kWh na distribuidora A, só que na distribuidora B o KWh é mais caro. Portanto, esses 300 KWh equivaleriam a 290 KWh na distribuidora B. Então eu faria um balanço em função das tarifas para ninguém ficar com o prejuízo.” Outra proposta pretende resolver o custo operacional dessa transação de compensação de créditos entre as distribuidoras. Para tanto, seria criada uma tarifa de transação, como é feito pelo sistema bancário, capaz de remunerar esse novo custo operacional. Essa tarifa de compensação seria paga pelo consumidor beneficiado pela transação. “A gente não acha justo que a distribuidora faça uma gestão dessa sem considerar o custo.” A ideia é que o piloto seja testado já em 2018. Inicialmente, até para fins de aprendizado, a compensação dos créditos gerada ocorrerá semestralmente e não mensalmente como é hoje. A documentação formalizando a proposta deverá ser enviada para aprovação da Aneel ainda neste mês. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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7 Setor de energia elétrica lidera aprovações do BNDES na área de infraestrutura

O setor de energia elétrica foi que o mais influenciou nas aprovações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social dentro da área de infraestrutura entre os meses de janeiro e junho deste ano. De acordo com o Boletim de Desempenho da instituição, divulgado nesta quarta-feira (16), as operações ligadas ao setor elétrico totalizaram pouco mais de R$ 10 bilhões em recursos aprovados, o que representa uma alta de 173% na comparação com o mesmo período do ano passado e 61,4% dos R$ 16,4 bilhões aprovados para toda a área de infraestrutura. A área de infraestrutura foi o destaque das aprovações do BNDES, com alta de 27% no período frente ao mesmo período de 2016. Segundo o banco, o indicador antecipa os investimentos que ainda vão ingressar na economia, uma vez que os desembolsos são feitos apenas após a fase de contratação do empréstimo e ao longo do desenvolvimento dos projetos. Com relação aos recursos efetivamente desembolsados, o setor de energia elétrica registrou um montante de R$ 7,7 bilhões em recursos, 51% acima do desembolso observado entre janeiro e julho de 2016. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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8 Ângela Portela reclama de cortes e sinaliza o isolamento de Roraima em relação ao SIN

A senadora Ângela Portela (PDT-RR) reclamou nesta quarta-feira (16) dos constantes apagões de energia elétrica em seu estado. Ela afirmou que os moradores sofreram mais um corte de energia na semana passada. Ângela Portela afirmou que tem cobrado do governo federal uma solução. Ela mencionou a realização de audiências públicas com a participação da bancada estadual, da governadora, Sueli Campos (PP), e do governo federal. Foi prometida uma resolução em 30 dias, mas segundo Ângela Portela, depois de quatro meses nenhuma medida foi tomada para resolver os entraves da construção do Linhão do Tucuruí — apontado pela parlamentar como solução para levar energia ao estado. A senadora lembrou ainda que Roraima é o único estado da Federação isolado do SIN. De acordo com ela, o estado é dependente da Venezuela em relação à energia. “O governo Temer/Jucá lançou há poucos meses um programa de investimentos em torno de R$ 12 bilhões para fazer interligação de municípios de outras regiões que não estão interligados ao sistema elétrico nacional. E nós de Roraima, a nós não foi destinado um único fio de energia. Nada desse plano de investimento foi colocado pra Roraima”, criticou. (Agência Senado – 16.08.2017)


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Empresas

1 Eletrobras: Aneel decide que estatal deve devolver R$ 3 bi à CCC

A Aneel vai cobrar R$ 2,998 bi do Grupo Eletrobrás, por conta de cobranças irregulares feitas nos últimos anos pela estatal, para compra e distribuição de gás que abastecem usinas do Amazonas Energia, que é controlada pela Eletrobrás. O montante foi apurado após a Aneel colher argumentos e provas da Eletrobrás, o que reduziu o valor inicialmente apurado pela agência. A devolução dos valores pela Eletrobrás deverá resultar numa redução de repasses que os consumidores fazem todos os anos para cobrir encargos que financiam o fornecimento de energia elétrica para regiões isoladas e não conectadas à rede nacional de transmissão. A decisão da Aneel impacta ainda pagamentos de dívidas que a Amazonas Energia detinha com a Petrobrás, principal fornecedora de gás para a empresa. A estatal amazonense vinha pagando cerca de R$ 50 mi por mês para a Petrobrás, conforme um “contrato de confissão de dívida” firmado entre as empresas. Ocorre que essas dívidas estavam sendo bancadas com repasses da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), encargo cobrado na conta de luz. A decisão da Aneel paralisa esses repasses. Caberá à Amazonas Energia e Eletrobras, portanto, definir outro caminho para quitar as dívidas com a Petrobrás. Segundo a área técnica da Aneel, a Amazonas Energia chegou a bancar cerca de R$ 1 bi dessa conta com recursos da CCC. Em sua decisão, a Aneel dá 90 dias para que a Eletrobrás devolva os R$ 2,998 bi para o fundo da CCC. (O Estado de São Paulo – 16.08.2017)

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2 Eletrobras e a Amazonas Energia discordam da avaliação da Aneel

A Eletrobras e a Amazonas Energia continuam a discordar da avaliação da Aneel sobre cobranças irregulares feitas nos últimos anos pela estatal para compra e distribuição de gás. As empresas afirmam que, na realidade, ainda teriam saldo a receber da CCC acima de R$ 3 bi, em vez de ter uma dívida com o fundo. Essa conta, no entanto, diz a Aneel, não leva em conta a devolução dos impostos recuperados. A agência vai notificar a Eletrobras e a Amazonas Energia nesta quinta-feira, 17, em publicação no Diário Oficial. As empresas terão dez dias para apresentar recurso. Por lei, podem conseguir suspender a cobrança da dívida, mas não a paralisação dos pagamentos de contrato de confissão de dívida firmados com a Petrobras. (O Estado de São Paulo – 16.08.2017)

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3 Cemig: empresa espera fechar acordo com governo para manter hidrelétricas

A direção da Cemig está otimista com relação a um acordo com o governo federal nos próximos dias para manter a concessão de usinas hidrelétricas previstas para irem a leilão em setembro. "Estamos próximos a um acordo em bom termo com o governo federal", disse Antonio Carlos Vélez, superintendente de Relações com Investidores da Cemig, em entrevista nesta quarta-feira (16). "O que eu posso reforçar é que é uma negociação que vai ser certamente rentável para a Cemig e boa também para o governo federal, evidentemente, para ajudar a resolver a questão fiscal." Segundo Vélez, há espaço e tempo hábil para que o acordo seja fechado antes do próximo dia 22, quando o STF julga uma ação em que a Cemig pede a suspensão do leilão das Usinas. Nesta terça (15), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o leilão das concessões das hidrelétricas da Cemig está mantido. Ele afirmou ainda que a previsão de arrecadação com os leilões está mantida, a não ser que Cemig possa apresentar proposta mais adequada no sentido de preservar interesses da União. Parlamentares mineiros intensificaram a pressão para que o governo federal aceite uma negociação. Para a União, no entanto, manter o leilão seria estratégico no sentido de reduzir o deficit. Vélez não descarta que a Cemig participe do leilão caso não consiga viabilizar um acordo com o governo. Segundo o deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG), as conversas entre o governo e a estatal estão em andamento. "O governo está disposto a aceitar se a Cemig oferecer os R$ 11 bilhões pelas usinas", disse à Folha. (Folha de São Paulo – 16.08.2017)

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4 Copel: Fitch rebaixa Ratings nacionais da empresa e de suas subsidiárias para ‘AA-(bra)’

A Fitch Ratings atribuiu na última terça-feira, 15 de agosto, o rebaixamento para ‘AA-(bra)’ (AA menos (bra)), de ‘AA+(bra)’ (AA mais (bra)) do Rating Nacional de Longo Prazo da Copel e de suas subsidiárias. A Perspectiva dos ratings é estável. O rebaixamento dos ratings, antes em Perspectiva Negativa, reflete o declínio do perfil de crédito consolidado da Copel. A alavancagem financeira do grupo tem aumentado gradualmente, em consequência de um programa de investimentos mais intenso e da maior distribuição de dividendos. Pelas projeções da Fitch, a alavancagem líquida ajustada consolidada se posicionará acima de 3,5 vezes nos próximos três anos, com pico entre 4,5 vezes e 5,0 vezes em 2017. Além disso, o grupo apresentou significativa deterioração de seu perfil de liquidez — o caixa e as aplicações financeiras, atualmente baixos em relação à elevada dívida de curto prazo, são incompatíveis com os ratings anteriores. A distribuidora possui vencimentos de R$ 4,3 bilhões até o final de 2018, que correspondiam a 46% da dívida consolidada total ao final de junho de 2017. Os ratings da Copel e de suas subsidiárias se apoiam na forte geração de fluxo de caixa operacional (CFFO) e na adequada flexibilidade financeira do grupo, que tem comprovado acesso ao mercado de capitais. A análise reflete, ainda, a atuação do grupo como empresa integrada de energia, com importantes ativos de geração, transmissão e distribuição. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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5 Copel: Rating da Fitch também analisa o cenário macro

A Fitch afirma que na nota de rebaixamento atribuída à Copel, há que se considerar também o risco político, decorrente de seu controle acionário público. Este risco é evidenciado pelo histórico negativo de diferimentos parciais de reajustes tarifários da Copel Distribuição e, mais recentemente, pela elevação do pay-out na distribuição de dividendos referente ao exercício de 2016, contrariando a recomendação da diretoria da companhia. Pelas projeções da agência, a devolução de R$ 463 mi do saldo passivo da Conta da Variação da Parcela A (CVA) na Copel Distribuição, ao longo de 12 meses iniciados ao final de junho passado, e os maiores investimentos esperados para 2017, em especial na Copel GeT, pressionarão os índices de alavancagem do grupo durante o ano. É estimado pela Fitch um fortalecimento na geração operacional de caixa da Copel Distribuição nos próximos anos, em decorrência da aplicação do quarto ciclo de revisão tarifária, vigente a partir de junho de 2016. A revisão elevou o EBITDA regulatório da companhia para R$ 1,0 bi, cerca de R$ 300 mi a mais do que no último ano do ciclo anterior, embora a empresa deva continuar apresentando EBITDA efetivo inferior ao EBITDA regulatório. Segundo a agência, o grupo Copel terá “como grande desafio melhorar o insatisfatório desempenho neste segmento”. A distribuidora precisa atingir níveis de eficiência operacional e de rentabilidade superiores aos apresentados nos últimos anos, a fim de se aproximar dos parâmetros regulatórios. A lenta recuperação da economia brasileira, sobretudo da atividade industrial, tem exigido um eficaz gerenciamento da possível sobra do volume de energia contratada e uma forte gestão de perdas e inadimplência. A Fitch espera que a Copel Distribuição administre seus contratos de compra de energia, para que todo este custo esteja incorporado à sua tarifa e não cause potenciais prejuízos à geração operacional de caixa da companhia nos próximos anos. Para 2017, a agência entende que esta questão está solucionada. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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6 Copel: PDV auxiliará na redução de custos

A diminuição nos custos e despesas está no radar do Copel. Em evento com investidores realizado nesta quarta-feira, 16 de agosto, na sede da Associação dos Analistas e Profissionais de investimento do mercado de capitais do Rio de Janeiro, o diretor de Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura, revelou que a empresa está com um Plano de Demissão Voluntária aberto e que este ano ele já teve adesão de 106 funcionários. “O potencial é de 800 pessoas, mas depende dos funcionários. Temos que deixar o plano em aberto para conseguir os resultados”, explica. Informações no site da Copel dão conta que até o último dia 31 de julho o quadro total de pessoal da Copel era composto por 8.442 funcionários. O PDV abrange todas as subsidiárias da empresa paranaense. Segundo o presidente da Copel, Antonio Guetter, que também participou do encontro com investidores, embora a redução de custos não seja um problema atual da empresa, o olhar sempre está voltado para esse tema. Ele quer que a gestão eficiente dos custos seja um valor da empresa. “A sociedade cobra isso, a tecnologia faz com que façamos mais com menos”, avisa. Outro aspecto que Guetter quer melhorar é o da eficiência, melhorando os prazos processos internos. Ele quer a Copel atenta ao movimento de inovação tecnológica da distribuição, o que vai demandar investimentos. “Todos os equipamentos dos postes se comunicam via internet, essa é a tendência. O futuro terá muita tecnologia na rede”, aponta. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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7 CEEE: campanha contra furto de energia é iniciada

A CEEE-D iniciou, na última terça-feira, 15 de agosto, uma campanha publicitária com o objetivo de alertar a população sobre os perigos e consequências do furto de energia elétrica. O crime, qualificado como inafiançável, gera prejuízo de R$ 200 milhões por ano à companhia. Com o slogan “Fez Gato, Pagou o Pato”, a proposta utiliza várias mídias e se estenderá até dezembro, destacando que a prática de roubo de energia elétrica pode resultar em até oito anos de prisão para o responsável pela unidade consumidora, independente do segmento de consumo. A campanha abrangerá os 72 municípios atendidos pela CEEE-D e propõe-se a alcançar 80% do mercado, formado por 1,6 milhão de consumidores. Também foi criado um hotsite que irá centralizar todas as informações, disponibilizar dicas de como é possível fazer a regularização e também de como denunciar crimes de roubo de energia de forma anônima. A iniciativa integra o Programa de Combate às Perdas Globais da empresa, formado por 16 projetos – parte deles com investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Nas ações, há melhoria de processos, acréscimo de equipes de fiscalização, aquisição de veículos e implementação de soluções tecnológicas junto às redes de energia elétrica e aos sistemas de monitoramento e medição das unidades consumidoras. O objetivo é recuperar 75% desse valor até 2021. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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8 Eletrobras: Bonfim e Alto Alegre, terá serviço de energia suspenso para manutenção

Moradores do município do Bonfim, localizado a quase 100 quilômetros de Boa Vista, ficarão sem energia elétrica nesta sexta-feira (18) das 6h às 7h, conforme informou a Eletrobras Distribuição Roraima nesta quarta (16) através do perfil da empresa no Facebook. De acordo com a empresa a distribuição de energia será suspensa para manutenção corretiva na linha 69Kv que atende a cidade. A Eletrobras anunciou também a suspensão de energia no município de Alto Alegre, região Norte de Roraima, e ao longo da RR- 205 na próxima segunda-feira (21), das 14h às 18h, para adequação da rede elétrica e melhorias no fornecimento. Segundo a empresa, a ação deve evitar prejuízos e interrupções de longa duração. (G1 – 16.08.2017)

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9 Espanhola Acciona mira aquisição de empresas de infraestrutura e energia no Brasil

No meio do maior escândalo de corrupção do Brasil, a espanhola Acciona faz planos para ampliar os negócios no País. Além de novos contratos, a multinacional quer comprar empresas no setor de infraestrutura e construção. Desde que o presidente da Acciona, André Clark Juliano, assumiu a presidência no ano passado, ele selecionou alguns ativos que poderiam interessar ao grupo espanhol. Sete empresas foram avaliadas, mas, por enquanto, nenhum negócio foi fechado. O executivo não quis revelar os nomes das empresas, mas afirmou que o orçamento para uma aquisição no País está entre R$ 112 milhões e R$ 372 milhões. “Para nós, o que interessa é uma empresa que acrescente know how, capacidade técnica e carteira de clientes”, disse Clark, explicando que a empresa tem interesse em ativos de concessão e prestadoras de serviço de construção e manutenção na área de energia. Clark afirma que tem percebido uma ligeira melhora na demanda. Nos últimos meses, a empresa recebeu oito pedidos de propostas que somam cerca de R$ 4,5 bilhões em obras, especialmente de concessionárias de serviço público em São Paulo e Rio de Janeiro. “Ainda não sabemos se vamos ganhar os contratos, mas é uma boa sinalização de que os negócios estão voltando aos poucos.” Outro é a gestão de perdas para uma concessionária no Nordeste e uma PPP, que será lançada pela Sabesp, para aproveitamento de biogás para geração de energia e secagem térmica do lodo. “No Brasil, fomos pioneiros neste tipo de projeto, com a realização da ETE Arrudas, para a Copasa, em MG.” (O Estado de São Paulo – 16.08.2017)

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10 EDP: inscrições para o Open Innovation 2017 vão até 23 de agosto

Os empreendedores de todo Brasil terão até o dia 23 de agosto para realizarem suas inscrições no EDP Open Innovation 2017. O concurso global, que no ano passado teve como vencedora uma equipe brasileira, busca projetos inovadores que possam transformar o mercado de energia elétrica, com premiação de 50 mil euros para a melhor startup. Os interessados de todas nacionalidades podem se inscrever por meio do site edpopeninnovation.edp.pt. Haverá uma avaliação formada por um júri de representantes da EDP e do Grupo Impresa, empresa de comunicação parceira da Companhia na edição deste ano. Os 15 melhores projetos serão levados para um programa de aceleração em Portugal, no qual terão a chance de desenvolver e testar a solidez e a viabilidade dos seus negócios. Esta segunda fase ocorrerá durante o mês de outubro e será decisiva para que sejam escolhidas as três startups finalistas. As equipes terão, então, que apresentar suas soluções diante de um novo júri em um evento que acontece em 26 de outubro, em Lisboa, e no qual também será definida a Grande Vencedora. Além do prêmio em dinheiro, o EDP Open Innovation dará aos finalistas a oportunidade de apresentarem seus projetos no Web Summit, principal evento europeu de inovação. “O Brasil já venceu a competição no ano passado e temos toda a confiança de que as equipes do País estão preparadas para propor excelentes projetos em 2017”, avalia a gestora executiva da área de Inovação da EDP, Lívia Brando. (Agência CanalEnergia – 17.08.2017)

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11 Casa de força de PCH em construção é alagada em MS

A casa de força da pequena central hidrelétrica (PCH) Verde 4A, que está sendo construída pela Brookfield Energia Renovável, em Água Clara, em Mato Grosso do Sul, foi alagada na madrugada de domingo (13/8). Segundo a empresa, técnicos especializados estão no local para avaliar as causas da incidente. A barragem da usina, de acordo com Brookfield, não foi afetada e não existem anormalidades que comprometam a segurança do empreendimento e nem das comunidades que ficam próximas à jusante. Conforme a Seta Engenharia, que executa a construção da PCH, o empreendimento terá capacidade instalada de geração de 28 MW e tem um reservatório de 11,25 km², com uma barragem de 28 metros de altura. Técnicos especializados contratados pela empresa estão no local para avaliar as causas do incidente. A barragem da usina não foi afetada, não existindo anormalidades que comprometam sua segurança bem como das comunidades à jusante. A Brookfield reafirma seu compromisso com o Meio Ambiente, bem como com a saúde e integridade dos seus funcionários, prestadores de serviço e população do entorno dos empreendimentos”. (G1 – 16.08.2017)

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12 Banco do Brasil adere ao mercado livre de energia

O Banco do Brasil vai aderir ao mercado livre de energia em mais uma iniciativa de corte de custos da instituição financeira, que está debruçada em ser mais eficiente e encostar no retorno dos concorrentes privados. O primeiro passo será a migração de 24 prédios administrativos, dependências com maior consumo de energia, para esse regime. A expectativa de economia é de até 19% em no máximo cinco anos, contados a partir de 2018. Atualmente, o BB opera no ambiente de contratação regulada (ACR), também chamado de mercado cativo, com tarifas fixa. (O Estado de São Paulo – 18.08.2017)

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Leilões

1 Abragel: Presidente da associação elogia presença de CGHs nos leilões

A inclusão das CGHs no próximo leilão A-4, divulgada pelo MME nesta semana, foi elogiada pelo presidente da Abragel, Leonardo Santana. Na ocasião do anúncio do leilão, ele criticou a não inclusão da fonte. De acordo com ele, não havia motivo para que os projetos dessa categoria não estivessem inseridos no certame. Para Santana, o MME reconheceu características positivas da fonte que a colocariam na disputa do leilão. “A exclusão desse tipo de usina estava em desalinhamento com o que vem sendo proposto pelo governo”, explica. O certame A-4 de 2017 será o segundo em que as CGHs participarão. O leilão de reserva do ano passado foi o primeiro. A expectativa de Santana é que, a partir de agora, a fonte seja uma presença constante nos certames todos os anos, assim como tem sido com as eólicas. “É isso que vai fazer com que os empreendedores estejam se mobilizando para viabilizar projetos, dar previsibilidade”, relata. Ele também gostaria que o preço teto fosse divulgado logo, de modo a atrair mais competidores. “Se deixar o preço para a última hora, pode diminuir a competição”, observa. Assim como com as PCHs, Santana também alertou para o prazo de inscrição dos projetos, que receberam mais uma semana do governo na nova portaria publicada esta semana. Ainda assim, o presidente da associação a crer que poderá não haver tempo hábil para a entrega dos projetos de PCHs e CGHs. “A gente concorda com a ampliação do prazo, mas queria que fosse até o dia 30 de setembro”, avisa. Segundo Santana, quanto mais projetos puderem participar do leilão, maior será a disputa. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte sofreram alteração negativa de 0,1% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 56,2% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 15 de agosto. A energia armazenada na região é de 8.451 MW mês e a ENA é 1.622 MW med, que é o mesmo que 62% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 88,25% de capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país o recuo nos níveis foi de 0,2% e os reservatórios operam com 35,1% de sua capacidade. A energia armazenada é de 71.428 MW mês e a ENA é de 15.988 MW med, que equivale a 78% da MLT. Furnas registra 32,3% da capacidade. No Sul a diminuição foi de 0,5% nos níveis e os reservatórios estão com 61,7% da capacidade. A energia armazenada é de 12.409 MW mês e ENA é de 7.226 MW med, que corresponde a 39% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 98,83%. Por fim no Nordeste o recuo foi de 0,1% e os reservatórios estão com 14% da capacidade. A energia armazenada é de 7.227 MW mês e a ENA é de 1.146 MW med, que equivale a 28% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 8,99% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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2 Plataforma BBC: Negociações atingem 1,4 GW e 823 contratos em julho

A BBCE informou nesta quarta-feira, 16 de agosto, os resultados das negociações de sua plataforma no mês de julho. Foram registrados 823 contratos, num total de 1.465 MW e com volume financeiro de R$ 278 milhões. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a empresa atingiu o nível recorde de 3,2 mil contratos registrados, num montante de R$ 1,48 bilhão e 8.781 MW. O recorde histórico de negociações está vinculado principalmente à estratégia comercial da empresa voltada ao aumento de participantes na plataforma, principalmente de geradores de energia, utilizada como um mecanismo de compliance (conformidade e transparência). “O crescimento das negociações na plataforma indica que a formação livre de preços, a agilidade e a segurança nas transações são valorizadas no mercado”, avaliou o presidente da BBCE, Victor Kodja. Pensando no futuro, a perspectiva da plataforma é ampliar o leque de produtos cujas negociações são registradas, incluindo gás natural e biomassa. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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3 155 mil consumidores do Tocantins são prejudicados por oscilação na rede de energia após queimada

Ao todo, 22 cidades tiveram o fornecimento de energia prejudicado nesta quarta-feira (16) devido uma queimada que atingiu uma linha de transmissão. Conforme a Energisa, concessionária de energia do Tocantins, 155.445 mil consumidores foram atingidos. Em Palmas oscilações causadas pelo problema foram registradas em diversas regiões da cidade. O fogo foi registrado na zona rural de Miracema do Tocantins, a 69 quilômetros de Palmas, e está sendo combatido pelo Corpo de Bombeiros desde o início da tarde. De acordo com a concessionária, as chamas afetaram dois circuitos de transmissão de energia. A concessionária informou que as equipes estão no local tentando resolver a situação. O ONS informou que o fogo atingiu as redes locais e não afetou outros estados. (G1 – 16.08.2017)

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4 Boletim Sergipe Econômico: Consumo de energia elétrica recuou 5,4% no mês de julho

Uma análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, com base nos dados da Energisa, (que gera e distribui energia para 63 municípios sergipanos, alcançando 96% do território do estado), constatou que o consumo total de energia elétrica no estado chegou a 176,7 GWh em julho deste ano. Segundo o levantamento, em termos relativos, o consumo total de energia elétrica foi 5,4% menor do que o consumido em julho do ano passado. Em relação a junho também houve queda, porém de 7,3%. Nos primeiros sete meses do ano, o consumo de energia elétrica no estado situou-se 1,1% abaixo do volume consumido no mesmo período de 2016. (G1 – 16.08.2017)

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Meio Ambiente

1 Comissão de Meio Ambiente realiza AP que discute matriz energética nacional

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza audiência pública (AP) no dia 15/8 para debater a matriz energética nacional e as perspectivas futuras. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) solicitou o debate. “O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar”, afirmou Tatto, ao lembrar que, para o período 2008-2017, o País indica aportes públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional. Após o encontro de Paris, o Brasil comprometeu-se a reduzir gradativamente as emissões de gases de efeito estufa. “Para dar consecução a estas metas o País se compromete a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030”, destacou o deputado. Para o debate foram convidados: o diretor técnico da Abeeolica, Sandro Yamamoto; o presidente do Conselho Administrativo da Apine, Guilherme Jorge Velho; e o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia. (Agência Câmara – 15.08.2017)

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2 Ibama autoriza que UHE Santo Antônio aumente reservatório em 80 cm

A presidente do Ibama, Suely Araújo, assinou nesta quarta-feira (16/8) a autorização que permite à Hidrelétrica de Santo Antônio aumentar a cota do reservatório em até 80 centímetros. A usina está localizada no Rio Madeira, em Porto Velho. Com a autorização, a hidrelétrica poderá operar, em caráter excepcional, na cota de 71,3 metros, para vazões afluentes ao reservatório de até 24 mil metros cúbicos. A usina poderá operar também na cota de 70,5 metros, para vazões afluentes ao reservatório acima de 24 mil metros cúbicos. A nova autorização foi emitida ainda nesta quarta-feira pelo Ibama e é válida até o dia 16 de agosto de 2019, substituindo a anterior, emitida em 2014. A hidrelétrica pediu essa autorização para que pudesse ligar novas turbinas e, com isso, aumentar a capacidade de produção de energia. A autorização vencida nesta quarta-feira continha uma série de condicionantes, para que pudesse ser renovada, entre elas apresentar informações diárias sobre a cota de operação. Segundo o Ibama, apenas uma das condicionantes não foi completamente atendida, mas está em andamento. Trata-se da indenização e realocação de populações atingidas pelo aumento da cota. De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab), o aumento da área alagada da usina atinge quase mil famílias, em Jaci-Paraná e no assentamento Joana D’Arc. A reportagem da Rede Amazônica tentou contato com a assessoria de comunicação da Santo Antônio, e esta informou que todas as famílias atingidas pelo aumento da cota do reservatório já foram remanejadas. (G1 – 16.08.2017)

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3 CNPq: R$ 25,7 milhões serão destinados para sustentabilidade e incentivo à ciência

O MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) lançam, nesta quarta-feira (16/8), um conjunto de editais, no valor total de R$ 25,7 milhões, focados em pesquisas de sustentabilidade e na popularização da ciência. Para evitar que as pesquisas se concentram em apenas algumas regiões, os valores foram separados para os diversos biomas brasileiros. Do montante total, R$ 6 milhões serão direcionados para a caatinga e o cerrado, e outros R$ 6 milhões para mata atlântica, Pantanal e pampa - especificamente para pesquisas relacionadas à garantia de seguranças hídricas, energética e alimentar. Mais R$ 2 milhões estão programados para pesquisa de biodiversidade na Amazônia. Além disso, um dos editais, de R$ 4 milhões, é direcionado às baías brasileiras. O conjunto de editais está relacionado à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) – planejamento de investimentos na área de 2016 a 2022 – e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – compromisso assumido pelo Brasil. Entre os ODS, estão acabar com a fome e garantir a segurança alimentar, assegurar disponibilidade e gestão sustentável de água, e garantir acesso sustentável e a preço acessível à energia. Outros R$ 7,7 milhões serão destinados à popularização da ciência, com foco em olimpíadas, feiras e mostras científicas. A chamada pública ficará aberta até 10/10 e o anúncio do resultado está previsto para 6/11. (Folha de São Paulo – 16.08.2017)

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4 Comerc Esco negocia mais de R$ 100 milhões em projetos

A Comerc Esco já fechou nove contratos de eficiência energética, desde que foi criada em novembro de 2015, conta seu diretor, Marcel Haratz. Destes primeiros projetos, um foi para shopping center, outro para hotel e os demais em indústrias, todos eles em modelo de contrato de desempenho, em valores entre R$ 50 mil até R$ 5,5 milhões, pelos quais a esco recebe pela economia obtida. De acordo com Haratz, os contratos foram de retrofit de sistemas de iluminação. O principal deles envolveu duas fábricas da Faber Castell, em Cedrinho (SP) e Prata (MG), que adotaram luminárias LED. A primeira teve redução de consumo mensal de 65% (foi de 284.9 MWh para 100.3 MWh), com economia de R$ 66 mil/mês na conta, trocando 4.097 lâmpadas. A segunda reduziu em 78% o consumo mensal (de 96.6 MWh para 20.4 MWh), uma economia de R$ 28 mil/mês, com a troca de 627 lâmpadas. Outro projeto foi no Shopping Alphaville, de Barueri (SP), cujo estacionamento também teve a iluminação modernizada para LED, com a substituição de 2.208 lâmpadas fluorescentes de 32 W por 1.555 de LED de 18 W. A redução de consumo foi de 44%, uma economia de R$ 5.196,00 por mês. Segundo Haratz, a expectativa é a de que a carteira de clientes se amplie rapidamente, tendo em vista que há no momento mais de 150 ações comerciais simultâneas em negociação e análise, o que contempla investimentos superiores a R$ 100 milhões, a serem feitos principalmente com recursos próprios da Comerc. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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5 Energias Sustentáveis: seminário reúne ideias sustentáveis para o setor elétrico

As novas tecnologias que chegam ao setor elétrico para responder às mudanças climáticas ou aderir à novos perfis de consumo, como as energias renováveis e os recursos energéticos distribuídos, demandam inovações que sejam aderentes aos problemas de mercado. Algumas dessas soluções foram discutidas no seminário Energias Sustentáveis, promovido pela Fundação Certi, que reuniu empresas e institutos de pesquisas, nesta terça-feira (15/8). Preocupações com o impacto dessas tecnologias na rede têm levado, por exemplo, matemáticos do MIT a se debruçar sobre cálculos e fórmulas que ajudem a prever e a mitigar as oscilações de carga. "A solução pode ser uma arquitetura mais descentralizada do sistema elétrico", diz o especialista do instituto, Kostya Turitsyn. As microrredes, nesse sentido, podem ajudar a mitigar a propagação de distúrbios na rede interligada, diz. O desafio, porém, é encontrar formas de desacoplar áreas do sistema, quando necessário, sem afetar outras cargas. Turitsyn cita que o fluxo da energia na rede com geração distribuída, por exemplo, ficará cada vez mais complexo. Além da eletrônica de potência, outra oportunidade é o armazenamento, que pode dar alguma flexibilidade de resposta às oscilações. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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6 Energias Sustentáveis: seminário também debateu iniciativas de geração distribuída

O seminário também debateu iniciativas no Brasil de geração distribuída, armazenamento e veículos elétricos, tecnologias que ampliam essas oscilações da rede. A Aneel ja regulou a geração distribuída, por exemplo, e conduz chamadas de P&D e audiências públicas sobre os demais temas. Foi através de recursos de P&D obrigatórios para distribuidoras que a Fundação Certi assessorou a Celesc em projeto de instalação de postos de recaraga rápida e semi-rápida para veículos elétricos no estado de Santa Catarina. O corredor formado pelos eletropostos, entre Florianópolis e Joinville, tem 150 km de extensão. De acordo com o CEO da Certi, José Eduardo Fiates, o projeto envolveu estudos sobre como usar o eletroposto, equipado com baterias, para carregar a rede em momentos de alto consumo na região. Segundo o executivo, dois terços dos projetos no pipeline atual da fundação estão ligado ao setor de energia. "No mundo todo, este é um setor estratégico, dada a partcipação no volume do PIB. No Brasil, poderíamos explorar melhor a inovação em ciência e tecnologia para o setor, o sistema poderia estar melhor articulado entre as instituições", diz Fiates. A proliferação de startups na área de energia, para ele, é um sinal claro de que há muito espaço para a inovação no setor. "A academia não vai inovar sozinha", reforça o representante do BNDES, Daniel Barreto. "É necessário olhar para problemas específicos que precisam de inovação para serem destravados", completa. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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Energias Renováveis

1 Enel Green Power: Aneel concede prazo para que parques eólicos entrem em operação na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu nesta terça-feira, 15 de agosto, em 30 dias o prazo para que as eólicas Primavera, São Judas, Cristal, Maniçoba e Esperança, todas de propriedade da Enel Green Power, entrem em operação comercial. As eólicas ficam localizadas na Bahia. A ordem veio devido ao início da operação integrada ao Sistema Interligado Nacional da SE Morro do Chapéu 2, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras: estatal entrou com processos arbitrais internacionais contra o Uruguai

A estatal brasileira, por meio das duas concessionárias, entrou com processos arbitrais internacionais contra o Estado uruguaio, devido a “diversos problemas” envolvendo suas operações no país vizinho. Segundo a estatal, as condições em que as concessões foram feitas originalmente, ainda na década de 1990, não perduraram. A companhia destacou ainda que, desde maio, as condições de fornecimento de gás para as distribuidoras no Uruguai pioraram. “Ficaram mais caras e os novos custos ainda não foram devidamente repassados às tarifas pelo Estado uruguaio. Um novo contrato, negociado entre a estatal uruguaia Administración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland (Ancap) e a estatal argentina Energia Argentina S.A. (Enarsa), sem participação das distribuidoras, é agora a única opção de aquisição do gás no Uruguai”, esclareceu a petroleira brasileira, em nota à imprensa. O preço de importação do gás argentino para o Uruguai, destaca a estatal brasileira, foi multiplicado por oito vezes entre 2005 e 2015. “Mudanças nas condições de exportações do gás argentino para o Uruguai, única fonte de abastecimento de gás do país, causaram restrição de abastecimento e desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos das distribuidoras no Uruguai, principalmente a partir de 2008”, informou a Petrobras. (Valor Econômico – 16.08.2017)

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2 Petrobras: estatal esclarece que há anos tenta negociar contratos de gás com Uruguai

A estatal esclareceu que, ao longo de anos, as empresas da Petrobras no Uruguai fizeram vários pedidos administrativos e reuniões com autoridades uruguaias, buscando uma colaboração para resolver os “problemas estruturais que afetaram os contratos de concessão, sem atingir resultados”. A Petrobras lembra que a construção de uma planta regaseificadora na zona portuária de Montevidéu, inicialmente prevista pelo governo para entrar em operação em 2015, poderia resolver o problema do abastecimento, mas não vingou. A estatal brasileira também esclareceu que, em maio, o governo uruguaio resolveu executar garantia bancária da concessão da Montevideo Gas, alegando descumprimento do pagamento de parte do arrendamento pelo uso dos bens concedidos. A concessionária “questionou oportunamente a legitimidade e licitude da parcela, por entender que a mesma se origina de inclusão abusiva de impostos e royalties argentinos no cálculo de cobrança pelo governo uruguaio”. A companhia vinha pagando a parte não controvertida e discutindo, em âmbito administrativo, a parcela com a qual não concorda. Por fim, a Petrobras esclareceu que as distribuidoras “seguem cumprindo com todas as suas obrigações e mantendo o serviço de distribuição de gás com os mais altos padrões de qualidade e segurança da indústria”. (Valor Econômico – 16.08.2017)

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3 Petrobras: produção de petróleo e gás diminuem em julho

A Petrobras informou, na última terça-feira, 15 de agosto, números relativos a produção total de petróleo e gás natural no mês de julho. Foram 2,74 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,63 milhões boed produzidos no Brasil e 114 mil boed no exterior. A produção média de petróleo no país foi de 2,12 milhões de barris por dia (bpd), volume 3,3% inferior ao de junho. O resultado se deve, principalmente, à parada programada da plataforma P-58, que opera nos campos de Jubarte, Baleia Anã, Baleia Azul e Baleia Franca, na Bacia de Campos. Já a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 80 milhões de m³/d, 0,4% abaixo do mês anterior. Quanto à camada do pré-sal, a produção de petróleo e gás natural operada pela foi de 1,61 milhão bpd, volume 4,3% inferior em relação ao mês anterior. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da P-58. (Agência CanalEnergia – 16.08.2017)

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4 MME: mudanças regulatórias no setor de gás podem destravar investimentos de R$ 50 bi

O governo espera que as mudanças regulatórias do setor de gás natural, apresentadas no âmbito do programa Gás Para Crescer, destravem investimentos de R$ 50 bilhões, disse ontem a diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Symone Araújo. Segundo ela, existe potencial para que o mercado brasileiro de gás, hoje de 76 milhões de m³/dia, possa ser triplicado até 2030. O MME apresentou ontem, em audiência pública na Câmara dos Deputados, as principais propostas de ajustes no marco regulatório. A intenção é convocar para a semana que vem uma reunião com agentes do mercado para discutir o texto final das propostas - que, em seguida, serão encaminhadas à Casa Civil e ao Congresso. (Valor Econômico – 17.08.2017)

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5 Térmica NG Bioenergia I é liberada para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a usina termelétrica NG Bioenergia I para operação em teste da unidade geradora UG2 de 14 MW de capacidade instalada, segundo despacho publicado pela Aneel na última quarta-feira, 16 de agosto. A usina fica no município de Paraúna (GO). A agência também autorizou para testes duas usinas eólicas: Delta 3 I, com as unidades UG4, UG5 e UG12, de 2,3 MW cada, totalizando 6,9 MW de capacidade e a Delta 3 VIII, que compreende as unidades UG5 a UG12, de 2,3 MW cada, num total de 18,4 MW de capacidade instalada. Ambas usinas estão localizadas em Barreirinhas (MA). Outra liberada pela Aneel foi a pequena central de geração hidrelétrica denominada Cachoeira Cachimbo Alto, que poderá testar a unidade UG1 de 3.267 kW, situada no município de Alta Floresta d’Oeste (RO). (Agência CanalEnergia – 17.08.2017)

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6 Eletronuclear inicia reabastecimento de combustível de Angra 1

A Eletronuclear anunciou que vai desconectar Angra 1 do SIN para reabastecer o combustível da usina, neste sábado (19/8), à 0h. Essa é uma parada anual programada, em comum acordo com o ONS, prevista para durar 60 dias. Segundo a companhia, neste ano a duração será maior devido à troca dos transformadores principais, que conectam a usina às linhas de transmissão. Durante a parada, cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado. Além disso, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e também a instalação de modificações de projeto, atividades que precisam ser feitas com a usina desligada. Também foram planejados reparos na turbina de alta pressão, troca das cunhas do gerador elétrico principal, revisão dos selos mecânicos de uma das bombas de refrigeração do reator e a modernização do sistema de monitoração de radiação do edifício da contenção da usina, entre outras atividades. Para executar as tarefas programadas, foram contratadas empresas nacionais e internacionais que irão disponibilizar 1.377 profissionais, sendo 99 estrangeiros, para atuar em conjunto com os técnicos da Eletronuclear. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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7 ANP aprova novos pedidos para 14ª Rodada; leilão tem 21 empresas inscritas

A Comissão Especial de Licitação (CEL) da ANP aprovou hoje (16) a inscrição de mais sete companhias para participar da 14ª Rodada de Licitações. Com isso, o total de empresas inscritas, até agora, subiu para 21. Ao todo, 36 empresas preencheram o formulário para participação na rodada. De acordo com a ANP, as empresas inscritas cumpriram todos os requisitos previstos na Seção 4 do edital e estão aptas a participar da rodada. Mesmo as que querem apresentar oferta por meio de consórcio, precisam fazer a inscrição obrigatória e de forma individual para cada interessada que compõe o grupo. Depois de cumprir as exigências definidas no edital e com a inscrição julgada e aprovada pela CEL, a empresa somente poderá apresentar as ofertas para os blocos localizados nos setores para os quais tenha efetuado o pagamento de taxa de participação e aportado garantia de oferta. A qualificação das empresas em operadora A, B, C ou não operadora, só será feita no dia da sessão pública de apresentação de ofertas para as empresas vencedoras. O procedimento é o mesmo adotado a partir da 13ª Rodada, feita em 2015. A 14ª Rodada de Licitações, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vai ocorrer no dia 27 de setembro, no Rio de Janeiro. (Agência Brasil – 16.08.2017)

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8 FGV Energia: gás nacional precisa de previsibilidade antes de autossuficiência

O Brasil tem potencial para ser autossuficiente em gás natural, como declarou esta semana o ministro do MME, Fernando Bezerra Coelho Filho. Mas se isso realmente irá acontecer a partir de 2021, como disse o ministro, é outra história. Para a pesquisadora da FGV Energia, Fernanda Delgado, ainda existem muitas interrogações quanto ao cenário nacional do gás, passando pela questão do acesso aos gasodutos e o custo do gás proveniente do pré-sal. Ela ressaltou que ainda existem questões envolvendo esse gás, relacionadas à qualidade, que tem alto teor de CO2, além de questões econômicas: como é associado, depende de investimentos em exploração e produção nos campos offshore. A pesquisadora afirmou que é preciso mostrar ao investidor que existe uma destinação concreta para o gás natural, como o desenvolvimento do gás-to-wire, uso do insumo para operação de termelétricas na base, uso automotivo. Ou seja, desenvolver algum tipo de monetização que faça com que os bancos possam apoiar os investidores e assim fomentar a destinação do gás. E tudo depende da maturação dos investimentos para tornar essa autossuficiência realidade. Para Fernanda, é difícil que seja cumprido no prazo previsto pelo ministro. Ela disse ainda que essa autossuficiência precisa ser algo real e não somente nominal, com a oferta atendendo a demanda pura e simples. A pesquisadora lembra que, embora tenha atingido a curva de autossuficiência em petróleo em 2006, o país ainda precisa importar volume de petróleo para dar conta de sua demanda interna. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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Grandes Consumidores

1 Indústrias reduzem valor de energia com geração e uso eficiente da energia

Em plena era da Indústria 4.0 – ou “Quarta Revolução Industrial” – e da Sustentabilidade, os sistemas inteligentes não poderiam ficar de fora das ações de eficiência energética aplicadas no setor industrial. A busca por soluções vai desde a troca de equipamentos por outros mais eficientes até a utilização de programas que permitam monitorar o consumo de energia elétrica via internet, possibilitando, assim, o gerenciamento de gastos de uma maneira mais eficaz. Utilizar energia de forma consciente e planejada pode resultar em uma economia significativa para a indústria. O consumo de eletricidade é bem intenso e os principais “esbanjadores” neste setor são: motores elétricos, iluminação e os equipamentos de aquecimento e de resfriamento. Como se não bastasse todo este consumo, ainda há a questão dos reajustes tarifários, que elevam os gastos e tornam a conta de luz um peso extra nas planilhas de custos. Segundo levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), os setores mais afetados pelo reajuste são os de metalurgia, que terão o maior percentual do faturamento comprometido dentre os segmentos da indústria de transformação. “Hoje, boa parte delas tem resultado operacional que não supera 3% de tudo que é comercializado”, lamenta Edson Campagnolo, presidente da Fiep, destacando que estes aumentos reduzem a competitividade e criam mais entraves no ambiente interno e na concorrência com os produtos importados. Neste cenário de crise e reajustes, quem sofre menos impacto são as companhias que já investem em ações de eficiência energética e adotam recursos e sistemas que diminuem consumos e, consequentemente, gastos. (Ambiente Energia – 17.08.2017)

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Economia Brasileira

1 BC: Economia brasileira cresce 0,5% em junho e 0,25% no 2º trimestre

Apesar da trajetória errática, a economia brasileira marcou mais um trimestre de recuperação. Com uma alta ajustada sazonalmente de 0,5% no mês de junho, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) fechou o segundo trimestre com avanço de 0,25% em comparação com os três primeiros meses do ano, quando já tinha crescido 1,22%. Os dados de maio foram revisados de queda de 0,51% para baixa de 0,37%, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o indicador aponta queda de 0,22%, na série sem ajuste. No ano, a variação é negativa em 0,11% (alta de 0,06% com ajuste). Nos 12 meses encerrados em junho, a retração ainda é de 2,03% na série sem ajuste (baixa de 1,82% no dado ajustado). Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com junho de 2016, o índice tem baixa de 0,56% na série sem ajuste (alta de 0,66% com ajuste). Os dados se mostram condizentes com a avaliação do próprio BC de que a economia já se estabilizou depois de dois anos de contração e inicia um processo de retomada gradual. O resultado do mês, no entanto, ficou abaixo da média das previsões feitas pelas 21 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria alta de 0,76%. As previsões variavam entre alta de 0,2% a 1,4%. Para o trimestre, a estimativa das 17 instituições consultadas era de avanço de 0,25%, exatamente o número observado. (Valor Econômico – 17.08.2017)

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2 Meta fiscal de 2018 não será revista, afirma Meirelles

As metas de déficit primário estabelecidas ontem são “para valer” e não serão alteradas, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a jornalistas em São Paulo. Como fez em outras ocasiões, ele defendeu que o recuo maior do que o esperado da inflação levou a uma queda da arrecadação, “que é nominal”. “Mas esperamos que, com o tempo, tenhamos recuperação da atividade e a inflação vai voltar à meta [ajudando a arrecadação]”, afirmou. Meirelles afirmou que o governo pensará em um “projeto alternativo” se a reforma da Previdência não for aprovada, mas disse que confia na aprovação das mudanças previdenciárias. “Nós teremos um problema (se a reforma não for aprovada). Espero que ela passe. Vamos enfrentar essa situação, caso ela ocorra. Se ocorrer, aí, sim, vamos pensar em outros projetos alternativos para controlar essa evolução de despesas”, disse. “Mas é importante que passe pelo menos o escopo básico da reforma da Previdência: a idade mínima, o período de transição.” Questionado sobre qual poderia ser essa proposta alternativa, ele disse que o governo não tem um plano B em mente e avaliou que o anúncio de uma eventual alternativa dificultaria as negociações da reforma com o Congresso. “Nós não temos projeto alternativo para a Previdência, a proposta é manter e passar. Até porque no momento que sinalizo que pode ter propostas alternativas, minha capacidade de negociar diminui muito”, disse. (Valor Econômico – 16.08.2017)

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3 Relatório da TLP é lido em comissão, mas só deve ser votado no dia 22

Depois de dois atrasos, o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) conseguiu fazer a leitura formal de seu relatório sobre a Medida Provisória 777, que institui a Taxa de Longo Prazo (TLP) no lugar da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos no BNDES. A MP tem de ser votada até 6 de setembro para não perder a validade. Foi concedida vista coletiva e a votação em comissão está prevista para terça-feira, dia 22, no período da tarde. O relatório de Betinho, que foi apresentado em 1º de agosto, é favorável à medida e trouxe duas mudanças com relação ao texto original proposto pelo Executivo. A primeira mudança foi uma alteração na fórmula de cálculo da parte prefixada da TLP, que passa a considerar a média de três meses da NTN-B de cinco anos do Tesouro e não mais a taxa vigente na data de contratação da operação, apurada mensalmente. A segunda foi a inclusão do artigo 14, deixando explícito que o BNDES manterá, por ao menos cinco anos, linhas incentivadas para micro, pequenas e médias empresas. O relator atendeu a um pedido do senador Armando Monteiro (PTB-PE). Mas na prática, o BNDES sempre mantém condições especiais para esse grupo de empresas. A nova taxa será equivalente à média de três meses do prêmio da NTN-B de cinco anos do Tesouro mais a inflação. A ideia é reduzir o custo com subsídios de crédito deixando a taxa de captação do banco mais próxima da do Tesouro Nacional. (Valor Econômico – 16.08.2017)

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4 BNDES quer elevar desembolsos em R$ 20 bi, diz Rabello de Castro

O presidente do BNDES, Paulo Rabello, afirmou que a instituição pretende aumentar seu volume de desembolsos em R$ 20 bilhões. “Nesses últimos três anos, o Brasil entrou num parafuso de redução do quantitativo de crédito. Do alto de R$ 200 bilhões de desembolso do banco, para setor público e privado, caímos para a faixa de R$ 100 bilhões quando minha antecessora [na presidência do BNDES], Maria Silva Bastos Marques, entrou no banco. E o ajuste continuou acontecendo. Quando ela saiu do banco, deixou os desembolsos numa faixa anual de R$ 80 bilhões”, afirmou. Segundo ele, "ao acrescentar como meta mais 20 bilhões nesse fluxo, não estamos acrescentando R$ 20 bilhões em R$ 200 bilhões". "Estamos acrescentando R$ 20 bilhões em, mal e mal, R$ 70 bilhões. Nós estamos falando de uns 30% de avanço, o que do ponto de vista de porcentagem para os próximos 12 meses seria muito expressivo.” Rabello fez uma defesa do banco e de suas práticas de concessão de empréstimo. Disse que há pressões políticas, mas que elas ao baterem na porta da instituição “ficam na soleira”. E que não há concessões por parte do BNDES de recursos em troca de pagamento de "pedágio". Sua declaração foi uma forma de reagir, sem citar nomes, a acusações feitas no âmbito de delações sobre suposta falta de lisura do banco em liberação de recursos. (Valor Econômico – 16.08.2017)

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5 Indústria critica congelamento de alíquota do Reintegra

O congelamento da alíquota do Reintegra, que será mantida em 2% para 2018, foi duramente criticada pelos exportadores de setores industriais. Mas, conforme o Valorapurou, é o menor dos danos ao programa: discutia-se a possibilidade de simplesmente acabar com ele ou reduzir essa compensação para meros 0,1% das vendas ao exterior - mesma alíquota praticada no fim do governo Dilma Rousseff. O ministro da Indústria, Marcos Pereira, fez um apelo direto ao presidente Michel Temer para manter o Reintegra em pelo menos 2%. Fora das discussões sobre a nova meta fiscal, ele atuou em linha com os exportadores e conseguiu neutralizar pressões no governo para um corte mais profundo. A alíquota subiria para 3% em janeiro. Com a suspensão do aumento, calcula-se uma "economia" de R$ 2 bilhões. Diante da necessidade de diminuir gastos e aumentar receitas, parte da equipe econômica avaliava que um corte era possível por dois motivos: a taxa de câmbio se estabilizou em um patamar ainda relativamente favorável às exportações e os índices de inflação, que aumenta os custos de produção, também baixaram. O ex-chanceler José Serra, um dos principais defensores do Reintegra na Esplanada dos Ministérios, não conseguiu convencer Temer e seus colegas da área econômica a aumentar a alíquota para 5%, como ele próprio defendia e como têm insistido importantes associações da indústria. (Valor Econômico – 17.08.2017)

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6 Suspensão de aumento salarial garantirá uma economia de R$ 5,1 bilhões em 2018

O pacote de medidas de redução de despesas anunciado terça-feira pelo governo federal poderá gerar uma economia de R$ 7,9 bilhões no próximo ano, se aprovado pelo Congresso Nacional. A maior parte desse valor (R$ 5,1 bilhões) se deve ao adiamento por um ano do reajuste salarial dos servidores públicos federais. Dentre as medidas anunciadas para diminuir gasto com pessoal e ajudar o resultado fiscal estão a reestruturação das carreiras, restrição de benefícios como auxílio-moradia e de ajuda de custo para transferência de uma cidade para outra, reestruturação das carreiras e a extinção de 60 mil cargos, que estão vagos, no Executivo. Neste último caso, o governo ainda está mapeando em que áreas serão encerrados os postos não ocupados, mas o Ministério do Planejamento informa que a prioridade é para aqueles que deixaram de ser necessários, por conta de mudanças tecnológicas e no mercado de trabalho. "A intenção com essa medida é evitar, no futuro, a ampliação de despesas decorrente da ocupação desses cargos. Trata-se da extinção de cargos vagos que se tornaram obsoletos ou desalinhados com a atual estrutura, em decorrência de uma série de situações", disse o ministério em resposta ao Valor. (Valor Econômico – 17.08.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Por volta das 9h30, o dólar comercial subia 0,62%, a R$ 3,1653, revertendo mais da metade da baixa de 0,87% da véspera. Ontem, o dólar comercial caiu 0,87%, a R$ 3,1458. É a maior queda desde 12 de julho (-1,35%). (Valor Econômico – 16.08.2017 e 17.08.2017)


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Internacional

1 Colômbia: Upme leiloa primeira linha para geração eólica de 19,5 MW

Nas próximas semanas, com data a definir, a Unidade de Planejamento Mineral-Energético (Upme) da Colômbia entregará concessão ao projeto para construção de uma linha de transmissão de energia que conectará a primeira fase do parque eólico Jepirachi ao Sistema Interconectado Nacional. A obra, que faz parte do processo de expansão de energia elétrica, terá uma rede com capacidade para 1.500 MW, desde os projetos eólicos de Alta Guajira até a subestação Cuestecitas. O parque eólico Jepirachi, projeto piloto da EPM, tem uma capacidade instalada de 19,5 MW de potência nominal, com 15 aerogeradores de 1,3 MW cada um, submetidos aos ventos alísios que sopram quase todo o ano todo nessa parte da península a uma velocidade média de 9,8 metros por segundo. O parque se localiza na região nordeste do departamento de La Guajira, entre as localidades de Cabo de La Vela e Puerto Bolívar, nas imediações da Baía Portete, no município de Uribia. (Portafólio – Colômbia – 15.08.2017)

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2 Cubico: refinanciamento de parque eólico no Uruguai é concluído

A Cubico Sustainable Investments, braço de investimento em energias renováveis do banco Santander, anunciou que concluiu o refinanciamento de um parque eólico de 50 MW no Uruguai. A operação, no valor de US$ 81 milhões, foi estruturada na modalidade de project finance e concedida pelo Caixabank e Export Development Canada. O financiamento tem vencimento em 2032 e prazo total de 16 anos, estendendo até 5,5 anos a data de vencimento da linha de crédito anterior, assinada em 2013. Segundo a companhia, com esse investimento eles se aproximam da meta de tornar-se referência em parceria de longo-prazo para apoiar os governos e os desenvolvedores de energia renovável a cumprir suas ambições de energia limpa na região. O parque eólico onshore está localizado na região da Florida, nas proximidades de Montevidéu, capital do Uruguai, e possui 21 turbinas Nordex de 2,4 MW. A Cubico possui participação majoritária no projeto. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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3 Estatal CNPC: Demanda por energia na China atingirá pico em 2040

A demanda por energia na China atingirá um pico em 2040, mais tarde do que na expectativa anterior (2035), uma vez que o consumo de combustíveis para transporte continuará a crescer até meados deste século, avaliou nesta quarta-feira a estatal China National Petroleum Corp (CNPC). O consumo de energia na China, segunda maior economia do mundo, registrará um pico de 4,06 bilhões de toneladas de petróleo equivalente em 2040, acima da estimativa anterior, de 3,75 bilhões de toneladas, em 2035, estimou a CNPC em seu relatório anual de perspectivas de longo prazo. A estatal esticou sua projeção porque prevê que a demanda no setor de transportes crescerá até 2050, 20 anos a mais do que o inicialmente esperado. O consumo de petróleo da China atingirá um limite de 690 milhões de toneladas por ano, equivalente a 13,8 milhões de bpd, em torno de 2030. Anteriormente, esperava-se um pico de 670 milhões de toneladas por volta de 2027. O país é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Conforme a CNPC, a demanda por petróleo na China crescerá a uma taxa anual de 2,7 por cento até 2020, reduzindo-se, a partir daí, para 1,2 por cento até 2030. (Reuters – 16.08.2017)

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4 Ambri: Bateria a metais líquidos pode ser alternativa para armazenamento na rede

A Ambri, empresa de sete anos que nasceu das pesquisas do MIT sobre armazenamento de energia, deve colocar no mercado no próximo ano uma bateria de 125 kW baseada no uso de metais líquidos, com capacidade de estocar o equivalente a 500 kWh, segundo um dos idealizadores da tecnologia, o professor PhD Donald Sadoway. “Normalmente, a academia chega com uma inovação e a indústria tenta baixar o custo. Mas hoje deve-se pensar sobre isso já na base da pesquisa”, diz o especialista do MIT. A tecnologia desenvolvida usa magnésio, sal e antimônio, que devem ser mantidos aquecidos, e foi pensada para o armazenamento estacionário. A premissa foi o uso de materiais abundantes, que não encareceriam o processo. Em 2009, a tecnologia recebeu aportes iniciais de US$ 4 milhões da petroleira Total, que se tornou uma das investidoras da Ambri, e mais US$ 7 milhões da agência norte-americana de pesquisas avançadas em energia, a Arpa-e. O protótipo testado e já fabricado tem uma capacidade 100 kWh e 25 kW de potência, com um custo já bastante baixo: US$ 100/kWh. Para comparar, um levantamento realizado pela BNEF e publicado em julho deste ano apontou que as baterias de lítio eram comercializadas a US$ 273/kWh, em média, até o final do ano passado. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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5 Ambri: Bateria a metais líquidos têm durabilidade maior que 10 anos

Os resultados dos testes com esse protótipo de bateria de 25 kW, baseada em materiais líquidos, foram publicados na revista científica Nature e apontaram que depois de até 10 anos de uso, a bateria ainda teria 98% da sua potência. A recomendação para donos de veículos elétricos com baterias de íon-lítio é que troquem os equipamentos após justamente dez aos de uso. Em dois a três anos, conta o professor PhD Donald Sadoway, a Ambri vislumbra fabricar um conjunto de baterias com capacidade de 2 MWh e 500 kW de potência. Com sistema com a partir de 1 GW de capacidade, poderiam oferecer a tecnologia a US$ 65/kW, estima o professor, que também é co-fundador e membro da diretoria da Ambri. De acordo com Sadoway, o estado norte-americano do Hawaii, uma ilha, já tem um pedido em aberto para encomendar um sistema de baterias com metais líquidos. Mas primeiro a bateria comercial deverá ser testada em uma base militar próxima a Boston, onde fica o campus do MIT, nos EUA. (Brasil Energia – 16.08.2017)

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6 Energia Verde: petroleiras se unem ao Vale do Silício para apoiar fonte eólica e solar

As grandes empresas petroleiras estão se unindo ao Vale do Silício e apoiando startups de tecnologia energética, um sinal de que os atores com mais recursos financeiros do setor estão apostando em uma nova estratégia. Royal Dutch Shell, Total e Exxon Mobil, as maiores empresas de petróleo pertencentes a investidores, estão injetando capital em empreendimentos que pesquisam as vantagens das tecnologias energéticas. Os investimentos vão além da energia eólica e solar, em projetos que melhoram as redes elétricas e produzem novos combustíveis a partir de recursos renováveis. Embora a quantia de dinheiro envolvida seja pequena — uma fração dos US$ 7,5 bilhões que o capital de risco e o capital privado injetaram no setor de energia limpa no ano passado —, os fundos apoiam trabalhos que podem evoluir e se transformar em grandes fluxos de renda nas próximas décadas em um momento em que os governos se empenham para limitar a poluição gerada pelos combustíveis fósseis e o aquecimento global. — No setor de energia, as pequenas empresas têm muito poder disruptivo — disse Geert van de Wouw, diretor-gerente da Shell Technology Ventures, em entrevista. — Nós sempre temos que estar alertas para garantir que permaneceremos em vantagem. (O Globo – 16.08.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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