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IFE: nº 4.384 - 14 de agosto de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: tem início disciplina no PPED
2 GESEL: qualificação de dissertação
3 EPE vai selecionar parceiros para contribuir no planejamento estratégico do setor
4 Aneel promove 13º Encontro com Analistas de Investimentos nessa sexta (11/8)
5 Comissão vai realizar nessa terça (15/8) audiência que discute matriz energética nacional
6 UFVs Guimarânia 1 e 2 são enquadradas ao Reidi

Empresas
1 Eletrobras: estatal definirá modelo de venda de distribuidoras em setembro
2 Eletrobras: economia será de R$ 1,5 bi por ano com demissões, diz presidente
3 Cesp: lucro recua 44% no segundo trimestre
4 Cemig: lucro recua 31,7% no 2º trimestre, para R$ 137,9 mi
5 Cemig: investimentos de R$ 115 mi em melhorias no sistema elétrico do Sudoeste de MG
6 Aneel estabelece período para visitação das usinas da Cemig
7 Energisa: P&D em parceria com CTC/PUC-Rio quer refinar demanda máxima de contratação
8 Energisa: P&D em parceria com CTC/PUC-Rio vai incluir GD também

9 Copel: empresa avalia venda de ativos após cancelar oferta de ações

10 Copel: companhia terá mais cautela nos investimentos

11 Copel comenta sobre Araucária e GSF

12 Copel: lucro atinge R$ 151 mi no segundo trimestre de 2017

13 Abengoa: plano prevê pagamento de 60% da dívida

14 Abengoa: companhia aguarda indenização

15 Celer: Banco Brasil Plural compra comercializadora de energia

16 Eletropaulo: São Paulo enterrará 52 km de fios em 117 ruas; 2 mil postes desaparecerão

17 Renova: lucro de R$ 134,1 milhões no segundo trimestre

18 CPFL Paulista: investimentos de R$13,3 milhões no sistema elétrico de Olímpia

19 Celpa: projeto ‘Energia pelo Pará’ realiza mutirão de serviços em Santarém

20 Celesc: 12 mil unidades consumidoras ficam sem energia elétrica em Florianópolis

21 Isolux pode ser proibida de participar de novos leilões por dois anos

Leilões
1 Assinados os contratos de concessão de LTs do leilão nº 05/2016

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS reduz previsão de carga de energia em agosto
3 Estiagem faz nível das hidrelétricas do noroeste paulista ficar mais baixo

4 CCEE: Disponibilidade energia incentivada no mercado livre em 2017 aproximada de 496 MW

5 CCEE: Acréscimo de 328 MW na geração do segundo semestre contribui para lastro de energia

6 CCEE: Retração de 2,1% no consumo de energia em agosto

7 CCEE: PLD sai do teto e fica em R$ 521,83/ MWh entre 12 e 18 de agosto

8 CPFL Energia: Próximo período úmido vai definir preço no longo prazo

Energias Renováveis
1 Enel: Entra em operação o Parque Eólico Cristalândia com capacidade de 90 MW
2 Energia eólica: estudante cria aplicativo que realiza previsões de vento
3 Energia fotovoltaica: sistemas serão incluídos nos projetos do Minha Casa, Minha Vida

4 Biomassa: agricultores transformam matéria orgânica em energia para usinas

Gás e Termelétricas
1 Comissão discute a situação do gás natural produzido no Brasil
2 Térmica F&S AgriSolutions é liberada para operação em teste
3 Infraestrutura e carga tributária tiram competitividade em óleo e gás, segundo Accenture Strategy e FVG Energia

Economia Brasileira
1 Para Guardia, nova lei de ICMS pode manter guerra de incentivos
2 Adesão de servidor a jornada reduzida poderá gerar economia de até R$ 3,1 bi

3 Mercado vê inflação maior e mantém projeção de juro em 7,5% em 2017
4 Participações societárias fazem BNDES retomar lucro no semestre
5 IDH fica estagnado em 2015 após queda na renda do brasileiro, diz Ipea
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Governo pede que setor industrial reduza custos para ter tarifas competitivas
2 Bolívia: Povos indígenas assinam acordo com ENDE para construção de hidrelétricas
3 Uruguai: 85% dos 30.000 sem energia elétrica já tiveram o serviço reestabelecido
4 Paraguai: Equipe da ANDE segue trabalhando para reestabelecer o serviço no domingo
5 Paraguai: Pelo menos 50.000 clientes ficaram sem energia elétrica na última sexta-feira

6 Pesquisadora portuguesa lidera revolução de baterias para veículos elétricos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: tem início disciplina no PPED

Teve início na última sexta-feira, 11/08, a disciplina “Economia do Setor Elétrico I”, ministrada pelo coordenador do GESEL, Nivalde de Castro. A aula acontece no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia (PPED-IE). (GESEL-IE-UFRJ – 14.08.2017)

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2 GESEL: qualificação de dissertação

A pesquisadora boliviana do GESEL, Melani Valeria Jaldin Rios, fez sua qualificação de dissertação na última quinta-feira, 10/08. Seu trabalho, intitulado “Perspectiva Binacional de la Integración Eléctrica de Bolivia y Brasil”, enfoca o projeto de uma binacional no Rio Madeira, comparando a experiências de integração econômica e energética em outros países, a fim de demonstrar que a interconexão pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social, melhorar os padrões de vida da população dos países envolvidos, otimizar o uso dos recursos e aumentar a segurança do abastecimento. (GESEL-IE-UFRJ – 14.08.2017)

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3 EPE vai selecionar parceiros para contribuir no planejamento estratégico do setor

A EPE tornou público esta semana o processo de seleção de parceiros para ajudar no aprimoramento do planejamento estratégico do setor elétrico. A Chamada Pública visa selecionar uma consultoria ou uma empresa especializada em planejamento a fim de celebrar acordo de cooperação para discussão e apresentação de um novo desenho no Brasil de planejamento e modernização institucional. Segundo a EPE, o planejamento estratégico atualmente conduzido pelo órgão “precisa dar um salto em direção ao estado da arte em relação ao que se faz em termos de planejamento energético no mundo, inclusive passando por uma possível modernização organizacional”. Isso requer conhecimento tanto de processos similares vivenciados por outras empresas quanto de melhores práticas administrativas, além de experiência na condução de elaboração de planejamento estratégico. O Edital está disponível no site da EPE e pelo e-mail: editais@epe.gov.br, ou na Av. Rio Branco, 1, 9º andar – Rio de Janeiro/ RJ, das 10h às 16h. As propostas devem ser enviadas até as 16:00 horas do dia 11 setembro 2017. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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4 Aneel promove 13º Encontro com Analistas de Investimentos nessa sexta (11/8)

Promovido pela ANEEL com o objetivo de discutir o cenário do setor elétrico pela ótica do regulador, foi realizado nesta sexta-feira (11/8) o 13º Encontro com Analistas de Investimentos. A reunião ocorreu na sede da Agência, em Brasília (DF), e contou com cerca de 40 representantes de instituições de mercado. O Diretor-Geral da ANEEL, Romeu Rufino, dirigentes e técnicos da Agência esclareceram aos analistas temas como os próximos leilões de geração e de transmissão; caducidade de concessões; indenizações do segmento de transmissão; e mecanismo de descontratação entre outros itens da agenda regulatória. Para os próximos encontros, o interesse em participar e a sugestão de temas a serem discutidos podem ser enviados para o e-mail: institucional@aneel.gov.br. (Aneel – 11.08.2017)

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5 Comissão vai realizar nessa terça (15/8) audiência que discute matriz energética nacional

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza, na terça-feira (15/8), audiência pública para debater a matriz energética nacional e as perspectivas futuras. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) solicitou o debate. “O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar”, afirmou Tatto, ao lembrar que, para o período 2008-2017, o País indica aportes públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional. Após o encontro de Paris, o Brasil comprometeu-se a reduzir gradativamente as emissões de gases de efeito estufa. “Para dar consecução a estas metas o País se compromete a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030”, destacou o deputado. Para o debate foram convidados: o diretor de Relacionamento com a Sociedade do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão; o membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) Luiz Pinguelli Rosa; a presidente executiva da Abeeolica, Elbia Gannoum; o presidente do Conselho Administrativo da Apine, Guilherme Jorge Velho; e o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia. (Agência Câmara – 11.08.2017)

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6 UFVs Guimarânia 1 e 2 são enquadradas ao Reidi

O MME autorizou na última quinta-feira, 10 de agosto, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura das usinas fotovoltaicas denominadas Guimarânia 1 e 2, que compreendem trinta unidades geradoras de 1 MW, totalizando 30 MW de capacidade instalada em cada usina, localizadas no município de Guimarânia (MG). O período de execução do projeto vai de junho de 2017 até setembro de 2018, e irá demandar investimentos de R$ 140,4 milhões para cada usina, sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: estatal definirá modelo de venda de distribuidoras em setembro

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou na tarde desta sexta-feira que a companhia mantém a meta de privatizar as distribuidoras em dezembro deste ano. Segundo ele, em setembro será concluído o trabalho de avaliação de valor e modelagem de venda das seis empresas. Nesse momento, explicou, será definido se as distribuidoras serão vendidas em conjunto ou separadamente. Ele afirmou que a companhia também pretende vender participações em 79 sociedades de propósito específico (SPEs) de geração e transmissão até o fim do ano. Com a venda e reorganização das SPEs, o número dessas empresas deve cair de 178 para 48 no primeiro trimestre de 2018, disse. Ferreira Jr. explicou que, mesmo com a venda dos ativos, a capacidade de geração da Eletrobras vai crescer. Isso porque a venda de ativos deve totalizar 1 mil MW de capacidade instalada e a empresa ainda está construindo usinas com um total de 3,487 mil MW. Assim, o parque gerador da empresa passará de 47,004 mil MW para 49,490 mil MW. O executivo disse que a capacidade de transmissão de energia também crescerá pelo mesmo motivo. O presidente da Eletrobras afirmou que, mesmo a empresa tendo realizado no primeiro semestre apenas 26,7% do investimento previsto para 2017, a meta de R$ 8,9 bilhões para este ano está mantida. “Estamos caminhando para isso [cumprir a meta de investimento]”, afirmou, lembrando que a companhia já previa investir dois terços do valor no segundo semestre. (Valor Econômico – 11.08.2017)

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2 Eletrobras: economia será de R$ 1,5 bi por ano com demissões, diz presidente

Com dois programas para cortar a folha salarial, a Eletrobras prevê economia de R$ 1,5 bi por ano. Ao todo, a ideia é reduzir o quadro funcional em cerca de 4.500 pessoas. O primeiro programa, que dá benefícios para a aposentadoria, está em fase final de conclusão com a adesão de 2.096. A empresa espera ainda a adesão de outros 65 empregados, que hoje estão na subsidiária Amazonas Geração. A economia seria de R$ 20,8 mi. Embora a busca tenha ficado abaixo da meta, que falava em cerca de 2.400 pessoas, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr disse que o resultado foi positivo. Ele avaliou que as discussões sobre a Reforma da Previdência contribuíram com o processo. "As pessoas se preocuparam em garantir direitos", disse ele. O segundo programa será lançado ainda neste segundo semestre, com a previsão de cortar cerca de 2.400 pessoas e economizar cerca de R$ 600 mi por ano. A ideia é que esse processo esteja concluído até o primeiro semestre de 2018. Ferreira Jr concedeu entrevista para detalhar o balanço da companhia e defendeu que, apesar da queda com relação ao mesmo trimestre do ano passado, o desempenho foi positivo. A estatal anunciou lucro de R$ 344 mi no segundo trimestre, queda de 97,5% na comparação com o segundo trimestre de 2016. Naquele período, porém, houve a contabilização de R$ 25,8 bi de indenizações pela renovação das linhas de transmissão, que ajudaram a companhia a fechar com lucro de R$ 12,7 bi. "No ano passado, reconhecemos [as indenizações] em um único trimestre, o que levou à maior receita da nossa história. É absolutamente não recorrente", disse o executivo. Ele defendeu que o desempenho no segundo trimestre de 2017 é o melhor desde que chegou á companhia, em julho de 2016. Desconsiderando efeitos não recorrentes, diz a empresa, o lucro do trimestre seria de R$ 162 mi no trimestre, contra prejuízo de R$ 157 mi no mesmo período do ano anterior. (Folha de São Paulo – 11.08.2017)

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3 Cesp: lucro recua 44% no segundo trimestre

A estatal paulista Cesp terminou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 56,8 milhões, queda de 44% em relação ao mesmo intervalo anterior, refletindo, em parte, a queda da receita da companhia, por conta do fim da operação assistida das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira em julho do ano passado. A receita líquida da companhia caiu 23,6% no trimestre, para R$ 357,5 milhões, e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 3%, a R$ 159,4 milhões. A Cesp está em processo de privatização. O leilão de venda da companhia foi marcado pelo governo de São Paulo para 26 de setembro, ao preço mínimo de R$ 16,80 por ação. (Valor Econômico – 11.08.2017)

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4 Cemig: lucro recua 31,7% no 2º trimestre, para R$ 137,9 mi

A Cemig - Centrais Elétricas de Minas Gerais - teve lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 137,9 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado que ficou 31,7% inferior ao lucro de R$ 202 milhões em igual período de 2016. A receita líquida da companhia totalizou R$ 5,205 bilhões entre abril e junho deste ano, 9,4% acima dos R$ 4,757 bilhões no mesmo intervalo do ano passado. O custo total no segundo trimestre deste ano somou R$ 4,264 bilhões, 17,5% superior aos R$ 3,628 bilhões em igual período do ano anterior. O resultado operacional antes do resultado financeiro e impostos ficou em R$ 530,2 milhões no segundo trimestre deste ano, acima dos R$ 480,4 milhões do mesmo período de 2016 em 10,3%. As informações foram enviadas na noite desta sexta-feira CVM. (Valor Econômico – 12.08.2017)

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5 Cemig: investimentos de R$ 115 mi em melhorias no sistema elétrico do Sudoeste de MG

A Cemig informou que investiu R$ 115 mi, desde 2015, na ampliação, reforço e manutenção da rede elétrica que atende empresas e moradores dos 33 municípios do território Sudoeste, incluindo a ligação de moradores de áreas rurais pelo Programa de Eletrificação Rural e troca de equipamentos elétricos pelo Programa de Eficiência Energética. O anúncio foi feito pela diretora de Recursos Humanos da Cemig, Maura Galuppo, durante a reunião do Fórum Regional do Território Sudoeste, realizada em Passos (MG), na última quinta-feira, 10 de agosto. O Fórum é promovido pelo Governo Estadual, e contou com a participação do governador Fernando Pimentel. De acordo com a diretora, “a Cemig tem investido maciçamente na região, com obras de ampliação e reforma, visando aumentar a confiabilidade do sistema elétrico e assegurar o atendimento ao mercado com qualidade. Dessa maneira, vamos atender à demanda atual por energia elétrica e a ligação de novos clientes”, destacou. Durante o evento, técnicos da Cemig ministraram palestras abordando segurança com a rede elétrica e dicas de economia de energia e distribuíram cerca de 4 mil lâmpadas eficientes para a população local. O Programa de Eficiência Energética teve investimentos de R$ 3,4 mi e a realização de 35 projetos nos últimos dois anos, que beneficiaram diretamente cerca de 1.200 famílias de baixa renda. A população da região foi beneficiada com a implantação de projetos de eficiência energética em quatro hospitais e em duas instituições de repouso para idosos. Já o Programa de Eletrificação Rural, que permite a modernização da agricultura, tem contribuído com mais de 1.700 famílias em investimentos da ordem de R$ 16,6 mi. A previsão é de que pelo menos outras 820 famílias ainda sejam atendidas e outros R$ 23 mi sejam aplicados no programa até o final do ano que vem. (Agência CanalEnergia – 14.08.2017)

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6 Aneel estabelece período para visitação das usinas da Cemig

A comissão de licitação da Aneel divulgou nesta sexta-feira, 11 de agosto, o período para visitação das usinas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. Os interessados poderão visitar as instalações entre os dias 22 e 25 de agosto. É preciso manifestar interesse pelo email master.cel@aneel.gov.br, segundo o despacho Aneel nº 2.447, publicado no DOU. A licitação das usinas está marcada para 28 de setembro. Os empreendimentos serão divididos nos lotes A (São Simão) e B, que, por sua vez, terá três sublotes (B1- Jaguara, B2 – Miranda e B3 – Volta Grande), um para cada empreendimento. Pelas regras do edital, os investidores poderão fazer ofertas para todo o lote B ou separadamente para um ou mais sublotes. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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7 Energisa: P&D em parceria com CTC/PUC-Rio quer refinar demanda máxima de contratação

O Grupo Energisa e o Centro Técnico Científico da PUC-Rio firmaram parceria para desenvolver um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que vai criar uma nova ferramenta para a contratação de demanda máxima nas distribuidoras do grupo. Com duração aproximada de dois anos e meio e investimentos de R$ 2 mi, o objetivo é unificar essa política de contratação de modo inovador, com os diferenciais que a empresa entende serem os melhores. Essa ferramenta visa obter um valor de demanda máxima a contratar por barra de conexão com o sistema de transmissão que equilibre o custo pago repassado ao consumidor e o risco do acionista. “Uma política que considere o risco das incertezas envolvidas no processo, como contingências, perdas de equipamentos, quedas de linhas ou alimentadores, que fazem, com que o fluxo saia do ponto de conexão para outro”, explica Alexandre Street, professor do CTC/PUC-Rio, que participa do projeto. O desafio do projeto vai ser desenvolver modelos de simulação e otimização que contemplem os vários cenários de demanda. Street conta que conhecer as possíveis importações que podem acontecer em cada ponto de conexão é importante e isso será um dos benefícios que a ferramenta vai proporcionar. Ainda segundo ele, a demanda dos consumidores varia muito, assim como a geração interna da rede. “Para não ter que contratar toda a demanda em todos os pontos da rede, tem que ter um bom conhecimento de por onde estão esses riscos, os fluxos podem variar, para que não ocorra os riscos de estourar os contratos”, completa. Além de Street, também participam do P&D pela PUC-Rio os professores Armando Leite, Cristiano Fernandes e Delberis Lima e dois pesquisadores de pós-doutorado, Erica Telles e Thuener Silva. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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8 Energisa: P&D em parceria com CTC/PUC-Rio vai incluir GD também

As áreas de concessão da Energisa têm afinidade com o projeto de P&D desenvolvido em parceria com CTC/PUC-Rio, uma vez que elas possuem muitos casos de exportação e importação de energia dentro das redes de distribuição. Em alguns casos, a rede fica exportando metade do tempo, segundo Alexandre Street, professor do CTC/PUC-Rio. A variação climática também interfere, o que os deixa mais carentes de uma ferramenta como a que está sendo produzida. O êxito de projeto vai levar a um bom ajuste nos contratos de modo que a distribuidora não tenha que fazer uma alta contratação e repassar os custos desses contratos para os clientes. Outra vantagem é que esse refino na demanda vai gerar um sinal mais preciso na necessidade de reforços na rede. Outro ponto que esse projeto de P&D vai abranger é o da geração distribuída. Essa categoria não está sob controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico, mas sim das distribuidoras. Para Street, apesar da regulação recomendar a desconsideração desse tipo de geração para a contratação da demanda, a chance futura da GD trazer um impacto de redução na demanda é grande. “Se a solar pegar como pegou na eólica e a gente desconsiderar isso, a necessidade de importação vai diminuir, a gente vai continuar contratando e o ONS fazendo reforços na rede sem precisar”, aponta. Ao fim do projeto, com a ferramenta em uso, a intenção é que criar uma Start Up com interface da PUC-Rio e da Energisa. Ela contaria com os profissionais envolvidos para que a ferramenta seja vendida para outros players do setor. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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9 Copel: empresa avalia venda de ativos após cancelar oferta de ações

A Copel está avaliando a venda de ativos não estratégicos, além de outras alternativas para desalavancar a empresa, disse nesta sexta-feira, 11 de agosto, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura, em teleconferência com investidores. Na noite da última quinta-feira, 10, a companhia informou ao mercado que desistiu de captar recursos por meio de nova oferta de ações (follow-on), por entender que há alternativas melhores de geração de caixa para suportar o plano estratégico de crescimento da empresa. A dívida líquida da Copel ultrapassa os R$ 7,5 bilhões. O executivo evitou dar mais detalhes sobre quais ativos devem ser colocados à venda. “É importante destacar que isso é um estudo abrangente de várias opções que estamos avaliando no momento com o objetivo de equacionar a nossa dívida, que é uma das principais prioridades da Copel atualmente”, disse. “Estamos considerando outras alternativas em função de gerações de curto prazo. Imago que teremos uma possibilidade muito grande de considerar que esses projetos novos que estão entrando em operação vão gerar um caixa positivo… Estamos considerando a manutenção de caixa dos negócios atuais… O nosso programa de redução de custos segue a todo vapor… E estamos avaliando algumas alocações do nosso plano de investimento de curto prazo e por último estamos avaliando a venda de ativos não estratégicos”, completou. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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10 Copel: companhia terá mais cautela nos investimentos

Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura, a Copel pretender ser mais rigorosa em relação a novos investimentos. A empresa está focada na conclusão dos projetos em construção, como, por exemplo, os complexos eólicos de São Miguel do Gostoso e Cutia, no Rio Grande do Norte. “Não queremos e não podemos crescer a qualquer custo. Todos os novos investimentos serão avaliados seguindo uma rigorosa disciplina financeira. Quanto aos atuais investimentos, principalmente os ainda em andamento, estamos fazendo todos esforços para que eles sejam finalizados dentro das expectativas iniciais, atendendo assim as demandas dos prazos contratuais de modo a preservar o fluxo de recursos previstos em tais investimentos. Vamos continuar avaliando todas as oportunidades que possam trazer valor para a Copel. Já identificamos algumas iniciativas.” Moura adiantou que haverá uma redução do volume de investimentos em 2018 na comparação com este ano, mas isso não impede que a Copel avalie novas oportunidades. “Se tiver algum ativo bom disponível e que realmente seja rentável e que a gente consiga entender que seria um bom investimento, vamos pensar no assunto. Nesse momento podemos dizer que haverá [em 2018] uma redução de capex em relação a esse ano.” (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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11 Copel comenta sobre Araucária e GSF

A Copel trabalha com a expectativa de retomar a operação da termelétrica de Araucária ainda no final de agosto. Segundo Sérgio Luiz Lamy, diretor presidente da Copel G&T, a empresa negocia um contrato de gás natural que vai permitir a usina operar com um CVU abaixo de R$ 400/MWh. Como a expectativa de PLD alto nos próximos dois meses, a empresa espera adicionar receita de geração com o despacho da térmica. “Estamos negociando um contrato de gás que vai permitir chegar a um CVU mais baixo do que os valores históricos. A nossa expectativa de CVU vai ser abaixo de R$ 400/MWh. Nos próximos 15 dias estaremos em condição de despachar Araucária. Como a expectativa de PLD continua alto, pelo menos para os próximos dois ou três meses, acho que vamos ter um despacho bastante razoável da usina”, disse o executivo. A UTE está com a operação comercial suspensa desde o dia 3 de agosto. Com cerca de 484 MW de capacidade instalada, a térmica fica no município de Araucária e pertence à estatal paranaense Copel, com 80%, e à Petrobras, com 20%. A Copel G&T ficará exposta ao risco hidrológico no segundo semestre. A companhia projeta GSF de 62% em agosto, 65% em setembro, 68% em outubro, 72% em novembro e 80% em dezembro. E empresa, porém, tem energia descontratada e também comprou energia para fazer frente a esse rebaixamento do MRE. Contudo, como a receita de geração foi de R$ 300 milhões no primeiro semestre em função da energia secundária, a empresa esperada terminar o ano com um saldo positivo superior a R$ 100 milhões no mercado de curto prazo. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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12 Copel: lucro atinge R$ 151 mi no segundo trimestre de 2017

A Copel terminou o segundo trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 151 mi. A empresa divulgou seus resultados financeiros na última quinta-feira, 10 de agosto. O lucro é 84,9% menor que o do mesmo trimestre de 2016. A receita líquida operacional no período ficou em R$ 3,1 bi, recuando 16,7%. De acordo com a Copel, a queda é explicada pelo registro de não recorrentes no período, como o reconhecimento da recontagem do fluxo de caixa da RBSE e registro de reversão de provisões. O Ebitda da estatal paranaense é de R$ 707,2 mi no trimestre, registrando uma queda de 57,3% na comparação com segundo trimestre de 2016, que ficou em R$ 1,6 bi. Os investimentos da Copel no segundo trimestre do ano chegaram a R$ 641,8 mi, ficando abaixo dos R$ 935,2 mi do segundo trimestre de 2016. No semestre, o lucro da Copel chegou a R$ 568,3 mi, caindo 49,8% na comparação com o primeiro semestre de 2016. A receita líquida no período ficou em R$ 6,4 bi, pouco menor que os R$ 6,8 bi do mesmo período do ano passado. O Ebitda no semestre ficou em R$ 1,7 bi, valor 21,9% menor que os R$ 2,1 bi que registrou em 2016. No semestre, os investimentos de R$ 1,2 bi representaram uma baixa de 33,8%. O fornecimento de energia no segundo trimestre do ano chegou a 6,2 GWh, o que significa uma baixa de 8% em relação ao segundo trimestre de 2016. Já no semestre, o fornecimento caiu 6,8%, ficando em 12,7 GWh. De acordo com a Copel, a UHE Colíder (MT) está com 93% das obras concluídas. Estão em andamento a fabricação de equipamentos e as montagens eletromecânicas da Usina, sendo que a primeira unidade geradora está em sua fase final de montagem. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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13 Abengoa: plano prevê pagamento de 60% da dívida

O plano de recuperação judicial da Abengoa, que será submetido aos credores no fim desta semana, prevê o pagamento de cerca de R$ 2 bi - ou 60% - dos R$ 3,3 bi em dívidas da companhia por meio da venda de ativos operacionais. O saldo remanescente de cerca de R$ 1,3 bi vai depender da Aneel e do recálculo das receitas das linhas de transmissão ainda em construção, para que essas possam ser relicitadas dentro da recuperação judicial. Não há previsão de "haircut" - expressão em inglês para o desconto do valor de face da dívida. O principal obstáculo que adiou a aprovação do plano de recuperação da companhia foi superado. Há duas semanas, a Abengoa assegurou uma oferta vinculante do fundo americano TPG pelas suas sete linhas de transmissão em operação, no valor de R$ 400 mi. A parcela de R$ 1,218 bi em dívidas e financiamentos dos ativos será transferida aos compradores. A proposta do TPG será utilizada para balizar outras que sejam apresentadas no leilão judicial da companhia. A oferta do fundo será o "stalking horse", expressão usada para descrever o investidor que faz a primeira oferta e tem o direito de cobrir eventuais novas propostas no leilão. Outro ativo em operação parcial da companhia, que também será vendido para pagar os credores, é o Hospital da Zona Norte de Manaus. Pelo plano, a dívida de R$ 149 mi referente ao ativo será transferida ao comprador, restando uma dívida de R$ 1,912 bi para ser reestruturado na recuperação judicial. A venda do hospital deve render outros R$ 143 mi aos credores, segundo a avaliação econômico-financeira do ativo elaborada pela BAM&A Corporate Finance. Para que a venda saia, porém, será preciso equacionar um problema com o governo do Amazonas, já que o hospital é uma parceria público-privada. Apesar de pronto, o hospital não está totalmente em operação, pois falta definir o orçamento do Estado do Amazonas que vai permitir isso. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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14 Abengoa: companhia aguarda indenização

O "plano B" da Abengoa, caso a Aneel vença a disputa e consiga concluir a caducidade dos contratos, será cobrar do regulador uma indenização dos bens reversíveis. Esse montante seria repassado aos credores. A companhia trabalha com o valor de referência de R$ 1,5 bi para essa indenização. No fim desse processo, o plano prevê que a dívida que sobrar será paga em uma única parcela à vista pela Abengoa daqui 30 anos. A Abengoa está em recuperação judicial desde janeiro de 2016. A assembleia de credores teve início em junho, mas foi paralisada e deve ser retomada na próxima sexta-feira, 18 de agosto. A expectativa dos envolvidos, segundo o Valor apurou, é que o plano terá a aprovação necessária. O plano propõe ainda que os credores concedam um empréstimo-ponte de R$ 35 mi para a companhia, para que esta possa aderir ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT). Com isso, a dívida fiscal que a companhia tem, superior a R$ 150 mi, pode cair para cerca de R$ 70 mi. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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15 Celer: Banco Brasil Plural compra comercializadora de energia

Em busca da diversificação das fontes de receita, o grupo Brasil Plural fechou a compra da comercializadora de energia Celer, do Rio, por um valor não divulgado. Criada em 2013 por executivos da antiga MPX, a Celer atua na compra e venda de contratos de energia, operações estruturadas e consultoria. A projeção de crescimento do mercado livre de energia, que representa hoje cerca de 30% do consumo energético do país, atraiu a entrada do Brasil Plural no negócio. Para Rodolfo Riechert, presidente do grupo Brasil Plural, a migração dos consumidores do mercado regulado para o livre também levará ao maior desenvolvimento de produtos e serviços financeiros ligados à energia, daí o cruzamento com o banco. "No exterior, esse é um negócio muito financeiro, que envolve até hedge funds", diz ele. O Brasil Plural também quer trazer para dentro do banco o conhecimento do setor energético, que pode ajudar a instituição a avaliar o impacto do custo da energia para o negócio de seus clientes. Entre os serviços que Riechert pretende criar no banco a partir da compra da Celer está, por exemplo, o financiamento de geradoras a partir do pré-pagamento da energia que ela vai gerar futuramente. Essa transação gera contratos que poderiam servir depois de lastro para algum produto financeiro. "Existe muita sinergia com o mercado de capitais", afirma o executivo. Do lado dos sócios da Celer, a entrada do Brasil Plural na comercializadora representa uma oportunidade de crescimento. "Vamos poder usar o capital e a placa do banco. Energia é coisa de gente grande", diz Eduardo Karrer, ex-presidente da MPX e que assumirá a presidência do conselho de administração da Celer. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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16 Eletropaulo: São Paulo enterrará 52 km de fios em 117 ruas; 2 mil postes desaparecerão

Após anos de impasse entre a Prefeitura de São Paulo e a Eletropaulo, a gestão do prefeito João Doria fechou um acordo no qual a concessionária de energia elétrica e as empresas de telecomunicação ficarão encarregadas de enterrar 52 km de fios de transmissão que cruzam o céu da cidade e remover 2.019 postes das calçadas da capital paulista. Em sua primeira fase, o novo plano de enterramento de fios de São Paulo, batizado por Doria de Cidade Linda Redes Aéreas, vai limpar 117 ruas de sete distritos paulistanos da região central: Consolação, Bela Vista, República, Santa Cecília, Jardim Paulista, Bom Retiro e Brás. Na maioria das vias, a Eletropaulo já enterrou sua fiação, mas restaram os cabos de telefonia, TV e internet e os postes. A previsão é concluir esse trecho até julho do ano que vem. O cronograma de execução da rede subterrânea envolve 12 conjuntos de ruas, começando pela Rua José Paulino, no Bom Retiro, e terminando na Alameda Santos, no Jardim Paulista. Os dutos com os cabos de telecomunicações e de empresas municipais, como da Companhia de Engenharia de Tráfego, ficarão na mesma galeria já usada pela rede elétrica. As empresas de telefonia e internet, que hoje pagam aluguel para usar os postes da Eletropaulo, vão bancar as obras de enterramento. O custo total ainda está sendo calculado. Já a concessionária de energia deve gastar R$ 6 mi para retirar os postes e reparar as calçadas. Segundo a gestão Doria, não haverá custos para a Prefeitura. “Esse é o primeiro passo de uma maratona. Conseguimos superar os problemas que haviam e, por meio do diálogo, conseguimos encontrar viabilidade técnica e econômica para esse projeto, que vai mudar a cara da região e auxiliar na requalificação do centro”, disse Marcos Penido, secretário municipal de Serviços e Obras. A meta estipulada pela gestão Doria é enterrar 100 km de fios por ano na cidade. (O Estado de São Paulo – 14.08.2017)

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17 Renova: lucro de R$ 134,1 milhões no segundo trimestre

A Renova Energia terminou o segundo trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 134,1 milhões, saindo de um prejuízo de R$ 38,9 milhões no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida subiu 48,7%, chegando a R$ 184,8 milhões. O Ebitda foi outro item que apresentou melhora significativa no trimestre, saindo de um resultado negativo em R$ 2,4 milhões no segundo trimestre de 2016 para R$ 157,4 milhões em 2017. O lucro da Renova no trimestre se deve, segundo a empresa, ao resultado da transação com a TerraForm Global com a alienação das ações no mês de junho, além de uma compensação parcial pelo aumento dos custos operacionais e despesas administrativas. No semestre, o lucro da empresa ficou em R$ 38,4 milhões. No primeiro semestre do ano passado, ela registrava prejuízo de R$ 590,5 milhões. A receita líquida aumentou em 53%, subindo de R$ 220,3 milhões no ano passado para R$ 337,2 milhões até junho. O Ebitda da empresa no semestre é de R$ 204,2 milhões. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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18 CPFL Paulista: investimentos de R$13,3 milhões no sistema elétrico de Olímpia

A CPFL Paulista concluiu as obras de ampliação da Subestação Olímpia 1 – Jardim Paulista, com acréscimo de quatro alimentadores, que irão duplicar a capacidade de redistribuição das cargas e da rede elétrica na cidade de Olímpia. Foram investidos ao todo R$13,3 milhões na expansão do sistema e a inauguração da subestação, localizada na avenida Antonio Benfatti, 460, Jardim Paulista, ocorre nesta sexta-feira, 11 de agosto. A obra permitirá a melhoria na qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia e também vai garantir energia suficiente para acompanhar o atendimento dos 23.145 clientes. A subestação, que passa dos atuais de 26,6MVA para 39,1MVA, expande a capacidade instalada do município em 47%. Esse volume é suficiente para atender o crescimento da demanda da região por mais cinco anos. Em relação à quantidade de alimentadores o aumento foi de 100% de quatro para oito circuitos. Para o presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, a realização dos investimentos demonstram o compromisso da companhia com a qualidade dos serviços junto aos consumidores e na manutenção da confiabilidade de seus sistemas. “As obras trazem mais qualidade ao sistema elétrico. A continuidade no fornecimento de energia revela o papel da distribuidora em manter uma infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento da cidade”, declarou o executivo. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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19 Celpa: projeto ‘Energia pelo Pará’ realiza mutirão de serviços em Santarém

Nesta sexta-feira (11) e sábado (12) a concessionária de energia Celpa promove um grande mutirão de serviços. O evento “Energia pelo Pará” faz alusão à data em que é comemorada a Adesão do Pará à Independência do Brasil, no dia 15 de agosto. O trabalho da concessionária é inédito e o objetivo é de integrar todos os projetos da concessionária em prol da população. Serão cerca de 3 mil colaboradores da distribuidora atuando para atender as necessidades dos clientes nas regionais de atuação de companhia. Em Santarém, oeste do Pará, o projeto começou nesta sexta-feira (11), no Residencial Salvação, onde foram oferecidos serviços como inscrição no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, negociação de débitos, entre outros. Também houve sorteio de brindes e distribuição de lanches. Os mesmos serviços foram oferecidos na Escola Frei Othmar, no bairro Santíssimo. No sábado (12) a agência Santarém, localizada no bairro Prainha, estará aberta para atendimento das 09h às 16h. Os clientes que solicitarem serviços estarão concorrendo a prêmios. No Mercadão 2000 e na Associação de Moradores do bairro Maracanã I, serão feitas palestras e sorteios de brindes. De acordo com o presidente da concessionária, Nonato Castro, esse tipo de ação visa aproximar cada vez mais os clientes da empresa. “Nós não estamos medindo esforços para levar para mais perto da população todos os nossos serviços e mostrar que somos uma empresa que se preocupa com os anseios dos consumidores”, observa. O mutirão de serviços não ficará restrito aos locais de atendimento, pois equipes treinadas e capacitadas da empresa também percorrerão comunidades com palestras educativas sobre o uso consciente de energia, coleta seletiva de resíduos recicláveis e segurança com a rede elétrica. As visitas às comunidades também servirão para orientar a respeito do benefício da tarifa Social de Energia Elétrica, que pode conceder até 65% de desconto na conta de energia. (G1 – 11.08.2017)

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20 Celesc: 12 mil unidades consumidoras ficam sem energia elétrica em Florianópolis

Mais de 12 mil unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica em Florianópolis no fim da tarde deste domingo (13). Segundo as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a interrupção do fornecimento atingiu principalmente os bairros do Norte da Ilha e do Continente. Conforme a Celesc, os bairros Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieiras, Ponta das Canas e Lagoinha tiveram a maioria dos registros de falta de energia. “Estes bairros do Norte tiveram a luz restabelecida por volta das 19h30. Nossas equipes estiveram no local e não foram encontradas irregularidades”, explicou Adriano Luz, engenheiro da Celesc. Ainda de acordo com Adriano, os bairros Coqueiros, Capoeiras, Estreito e Abraão também foram afetados. “A causa do problema foi uma defeito em um equipamento na subestação de Coqueiros, possivelmente provocado pela chuva”, informou. Conforme o engenheiro, antes das 21h deste domingo, a energia deve estar restabelecida na capital. Outros detalhes não foram informados pela Celesc. (G1 – 13.08.2017)

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21 Isolux pode ser proibida de participar de novos leilões por dois anos

Depois de abrir caminho para o governo cassar a concessão de nove linhas da elétrica espanhola Abengoa, a Aneel começa a pressionar outro grande grupo de origem hispânica em dificuldade financeira, a Isolux. Os processos em tramitação apontam para diferentes desfechos. O principal envolve a rescisão de contratos de concessão já assinados e com licença ambiental emitida. Mas há ainda casos de proibição da empresa participar, por dois anos, de novos leilões e exigências para resolver os frequentes desligamentos de linhas que já estão em operação. Na semana passada, a área técnica da Aneel concluiu - e remeteu à decisão da diretoria - os pareceres que propõem a retomada da concessão. Trata-se de duas linhas com obras paralisadas nos Estados do Tocantins, Pará e Amapá. A escolha do diretor que assumirá a relatoria dos processos será feita hoje (14/8) por sorteio. Um dos alvos da Aneel é a linha de 105 km projetada para fazer o escoamento da energia de usinas instaladas no Amapá. A segunda linha que pode ter o contrato revogado possui 563 km de rede no Pará e no Tocantins. A terceira linha de atuação da Aneel contra a Isolux passa pela cobrança de soluções para falhas recorrentes na operação de dois trechos (LXTE e LMTE) de 1.240 km do chamado "linhão" da hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins (PA). Para garantir a melhora do desempenho operacional, a equipe de fiscalização cobrou um "Plano de Melhorias e Providências". (Valor Econômico – 14.08.2017)

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Leilões

1 Assinados os contratos de concessão de LTs do leilão nº 05/2016

Foram assinados nesta sexta-feira (11/8), na sede da ANEEL, em Brasília (DF), os contratos de concessão referentes ao Leilão de Transmissão nº 05/2016, realizado pela Agência em 24/4/2017, na B3, em São Paulo. Participaram do evento representantes dos vencedores do certame e, pela Agência, o diretor-geral Romeu Donizete Rufino; o diretor André Pepitone da Nóbrega, relator do leilão; o superintendente de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição da Agência, Ivo Sechi Nazareno; e o presidente da Comissão Especial de Licitações da ANEEL Romário Batista. Na abertura da reunião, o diretor-geral destacou os avanços e aperfeiçoamentos que a ANEEL tem assimilado a cada leilão. Ao ressaltar a importância de que os prazos contratados sejam cumpridos pelos empreendedores, Rufino afirmou que a gestão e o acompanhamento dos contratos contribuem para identificar e conhecer a realidade de cada empreendimento e, com isso, mitigar eventuais atrasos. Para o diretor André Pepitone, os resultados do leilão estão alinhados e contribuem com a retomada do crescimento do país, tanto pelos valores envolvidos quanto pela geração de empregos diretos. Pepitone ressaltou que os esforços realizados pela ANEEL, em seus 20 anos de existência, proporcionaram bastantes avanços na regulamentação, na atração de investimentos e na qualidade dos serviços. (Aneel – 11.08.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste sofreram alteração negativa de 0,1% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 14,4% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 10 de agosto. A energia armazenada é de 7.466 MW mês e a energia natural afluente é de 1.172 MW med, que equivale a 28% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 9,34% da capacidade. No Norte do país o recuo nos níveis foi de 0,2% e os reservatórios operam com 57,2% da capacidade. A energia armazenada na região é de 8.604 MW mês e a ENA é 1.713 MW med, que é o mesmo que 63% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 89,48% de capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste do país a diminuição nos níveis foi de 0,3% e os reservatórios se encontram com 36% da capacidade. A energia armazenada é de 73.186 MW mês e a ENA é de 15.930 MW med, que equivale a 78% da MLT. Furnas registra 33,72% da capacidade. No Sul o desvio negativo foi de 0,9% e os reservatórios operam com 63,4% da capacidade. A energia armazenada é de 12.738 MW mês e ENA é de 3.387 MW med, que corresponde a 34% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 97,34%. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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2 ONS reduz previsão de carga de energia em agosto

O ONS prevê que a carga de energia do sistema interligado do Brasil deverá fechar agosto com alta de 0,8 por cento, o que representa uma queda ante a projeção da semana passada, que apontava para elevação de 1,1 por cento. O órgão do setor de eletricidade elevou a sua previsão de chuva na área das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, e agora vê as precipitações neste mês em 79 por cento da média histórica, ante 75 por cento na semana anterior. (Reuters – 11.08.2017)

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3 Estiagem faz nível das hidrelétricas do noroeste paulista ficar mais baixo

O nível dos reservatórios das hidrelétricas do noroeste paulista está mais baixo devido ao tempo seco dos últimos dias. Em Ilha Solteira (SP), o nível do reservatório da usina do rio Paraná está 26% mais baixo em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto de 2016, o reservatório estava com 86% da capacidade e agora está em 60%. De acordo com a Unesp, a cidade de Ilha Solteira é o município de toda a região noroeste paulista que está há mais tempo sem chuva, já que foram registrados mais de 80 dias de estiagem, situação que não acontecia há sete anos. Outras hidrelétricas da região estão com níveis ainda mais baixos. Na usina hidrelétrica de Água Vermelha, em noroeste (SP), está com 55%, e o reservatório da usina de Marimbondo, em Icém (SP), está com 48%, o mais baixo entre as principais usinas do noroeste paulista. Mesmo com os níveis caindo nas últimas semanas, as hidrelétricas garantem que isso não vai afetar a produção e o fornecimento de energia. "O sistema é interligado, não há nenhum risco por falta de produção de energia em condição deste volume apresentado. Não há o que se preocupar nesse sentido aqui no reservatório", comenta o diretor de operações da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, César Teodoro. (G1 – 13.08.2017)

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4 CCEE: Disponibilidade energia incentivada no mercado livre em 2017 aproximada de 496 MW

A CCEE divulga a nova edição do estudo sobre a disponibilidade de lastro de energia incentivada para atender a demanda dos consumidores especiais. O levantamento aponta que há uma sobra aproximada de 496 MW médios para 2017, principalmente em decorrência da liberação de energia resultante de MCSDs de Energia Nova. As cessões de MCSD de Energia Nova realizadas pela CCEE ainda para 2017 (modalidade 0) foram responsáveis pela descontratação de 1.020 MW médios em montantes de energia em 2017, divididos em 560 MW médios em abril e outros 460 MW médios liberados no mecanismo de junho. “O principal objetivo deste estudo, divulgado periodicamente pela Câmara de Comercialização, é prover informações analíticas relevantes e estratégicas sobre o panorama atual do setor elétrico nacional, além de ampliar a simetria de informações ao mercado”, observa Carlos Dornellas, Gerente Executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações. Além do MCSD de Energia Nova, a atual sobra observada até o momento no primeiro semestre de 2017 decorre também do menor nível de migração dos consumidores para o mercado livre. Até junho, migraram 1.868 cargas de consumidores especiais, que representaram um acréscimo de 593,5 MW médios de consumo. Entre fevereiro e abril deste ano, houve queda na quantidade de migrações em todas as faixas. Houve um sutil crescimento em maio, seguido por estabilidade em junho. As cargas de menor porte (até 0,4 MW médios) representam a maior parcela das migrações com consumo próximo a 0,16 MW médios e também contribuem para a disponibilidade de lastro para 2017. (CCEE – 11.08.2017)

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5 CCEE: Acréscimo de 328 MW na geração do segundo semestre contribui para lastro de energia

A expansão da geração já esperada para o segundo semestre do ano, que totaliza acréscimo 318 MW médios ao sistema em 2017, é outro fator que contribui com a disponibilidade de lastro. A partir de janeiro de 2018, as sobras de energia incentivada decorrentes dos MCSD A-1 e MCSDs A-0 de Energia Nova voltam a ficar comprometidas, uma vez que as liberações ocorrem até dezembro de 2017 e surgem novos comprometimentos de energia no ambiente regulado de usinas adiantadas. Por isso, para o próximo ano observa-se atualmente um déficit aproximado de 11 MW médios, mesmo considerando o MCSD que já rodou para 2018 (modalidade A4+), liberando de 360 a 664 MW médios ao longo do ano, e acordos bilaterais do ACR, que liberaram 58 MW médios. “Vale lembrar que ocorrerão outros MCSDs de Energia Nova, A-1 (em dez/17), e MCSDs A-0 ao longo de 2018, que podem resultar em novas liberações de energia incentivada para o próximo ano, dependendo da continuidade de sobras contratuais das distribuidoras e declarações de geradores”, observa Carlos Dornellas, Gerente Executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações Além dos MCSDs de Energia Nova, o equilíbrio entre oferta e demanda em 2018 pode ser reestabelecido por meio de negociação bilateral dos montantes de contratos atualmente comprometidos com consumidores livres e autoprodutores. Também há possibilidade de liberação de energia por meio de acordos bilaterais do mercado regulado (ACR). (CCEE – 11.08.2017)

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6 CCEE: Retração de 2,1% no consumo de energia em agosto

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 8 de agosto apontam quedas de 2,1% no consumo e de 1,3% na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. Nos primeiros oito dias de agosto, o consumo foi de 57.707 MW médios no SIN, queda de 2,1% frente ao volume de energia consumido nos mesmos dias de 2016. Houve queda de 5,9% no ACR (cativo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o ACL. Excluindo esse impacto, o ACR ainda registraria retração, mas de 0,7%. No ACL, foi registrado aumento de 7,9% no consumo, número que inclui os novos consumidores vindos do ACR. Caso a migração não fosse considerada, haveria queda de 5,6% no consumo. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de retração no consumo de energia no período, excluindo a migração, pertencem aos segmentos de bebidas (-16,5%), minerais não metálicos (-9,7%) e metalurgia e produtos de metal (-7,4%). A análise da geração de energia no Sistema, na primeira semana de agosto, também aponta queda na produção das usinas com 60.249 MW médios entregues, montante de energia 1,3% inferior ao gerado em 2016, impacto causado principalmente pela queda de 14,1% na geração das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs. Por outro lado, o desempenho das usinas eólicas (+14,8%) e térmicas (+31,7%) foi positivo no período analisado. O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do MRE gerem, em agosto, o equivalente a 61,74% de suas garantias físicas, ou 36.839 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi de 67,2%. (CCEE – 11.08.2017)

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7 CCEE: PLD sai do teto e fica em R$ 521,83/ MWh entre 12 e 18 de agosto

O PLD para o período entre 12 e 18 de agosto foi fixado em R$ 521,83/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, saindo do teto estabelecido para o ano, de R$ 533,82/MWh. Houve redução de 2% no valor. O preço permanece equalizado em todo o país, uma vez que os limites de intercâmbio entre os submercados não foram atingidos em nenhum patamar de carga. Houve melhora na previsão de afluências para o Sistema, que passaram de 63% para 67% da Média de Longo Termo, impactando na queda do PLD. A expectativa de ENAs, porém, segue abaixo da média para todos os submercados: Sudeste, com 79%; Sul, com 56%; Nordeste, com 33% e Norte, com 63%. Outro fator determinante para a redução de 2% no preço é a previsão de carga para os próximos dias que deve registrar queda de 370 MW med frente à expectativa anterior, com reduções de 310 MW med no Sudeste e de 60 MW med no Norte. Não há alterações na carga prevista para o Sul e o Nordeste. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.025 MW med mais baixos ante a previsão da última semana, com reduções de 815 MW med no Sudeste e de 445 MW med no Sul. No Nordeste, com 155 MW med e no Norte, com 80 MW med, os níveis estão mais altos. O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia previsto para agosto é de 62,6%. Os Encargos de Serviços do Sistema são esperados em R$ 9,3 milhões para o período, valor referente à restrição operativa. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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8 CPFL Energia: Próximo período úmido vai definir preço no longo prazo

Para a CPFL Energia, o próximo período úmido vai ser decisivo para a formação do preço da energia no longo prazo. Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 11 de agosto, o presidente da CPFL, André Dorf, vislumbrou a importância do período. “O preço tem mostrado volatilidade. O sistema vai ficar estressado se novamente tivermos um período úmido desfavorável. É difícil prever agora”, avisa. A empresa, que no ano passado foi adquirida pela chinesa State Grid encerrou o trimestre com lucro líquido de R$ 123 milhões. O executivo também elogiou a consulta pública aberta pelo MME para a mudança do atual modelo do setor. Segundo Dorf, a CPFL já discutia internamente mudanças no setor que ela julgava necessárias, devido ao avanço tecnológico e ao novo comportamento do consumidor. Ele considera interessantes as mudanças aventadas. Com a consulta lançada, a preocupação é com o processo de transição do novo modelo, já que o atual se mostrou exitoso, atende a todos e propiciou muitos investimentos. “Será que o modelo do passado servirá para o futuro? Estamos participando ativamente dessas discussões para que o setor elétrico saia com uma proposta consistente e moderna”, observa. A previsão é que os investimentos nos próximos cinco anos cheguem a cerca de R$ 10 bilhões. Em 2017, eles devem ficar em R$ 2,7 bilhões. A maior parte dos investimentos vai ser direcionada para a área de distribuição. No trimestre, a CPFL investiu R$ 698 milhões. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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Energias Renováveis

1 Enel: Entra em operação o Parque Eólico Cristalândia com capacidade de 90 MW

A Enel começou as operações do parque eólico Cristalândia, que tem uma capacidade total instalada de 90 MW. O complexo está localizado nos municípios de Brumado, Rio de Contas e Dom Basílio, no Estado da Bahia. O Grupo investiu aproximadamente US$ 190 milhões na construção de Cristalândia, que foi outorgado à EGPB através do LFA em abril de 2015. O projeto eólico é apoiado por acordos de compra de energia de 20 anos com uma seleção de empresas de distribuição de energia brasileiras. O parque eólico é capaz de gerar cerca de 350 GWh por ano, o suficiente para atender às necessidades anuais de consumo de energia de mais de 170.000 lares brasileiros, evitando a emissão de aproximadamente 118.000 toneladas de CO2 na atmosfera. No Estado da Bahia, a Enel opera atualmente um total de 711 MW de capacidade solar e eólica e está construindo mais 600 MW de projetos utilizando estas duas tecnologias renováveis. No Brasil, o grupo tem uma capacidade instalada total em renováveis de 1.659 MW, dos quais 490 MW de energia eólica, 279 MW de energia solar e 890 MW de energia hidrelétrica, bem como cerca de 900 MW de capacidade atualmente em construção, dos quais 352 MW eólicos e 541 MW solares. (Ambiente Energia – 14.08.2017)

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2 Energia eólica: estudante cria aplicativo que realiza previsões de vento

O estudante de Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará, Tomás Dahas, criou um aplicativo capaz de realizar previsões de curto prazo do vento no Ceará. O Prevento Forecast compila informações como velocidade, intensidade, potência e direção do vento em determinado espaço de tempo utilizando o histórico climático de uma localidade específica. A ideia surgiu devido a grande demanda de projetos eólicos no Ceará. O estudante e inventor da novidade afirma que apesar da grande presença de parques eólicos no estado, a tendência é que mais empreendimentos sejam instalados, e com isso, a necessidade de manutenção cresça. “A energia eólica não é de longa data no Brasil, mas já está num momento em que os aerogeradores mais antigos precisam ter manutenção regular. É nisso que o Prevento vai ajudar”, declarou Tomás. O estudante ainda acredita que as informações compiladas pelo Prevento Forecast podem ser um diferencial para empresas administradoras de parques eólicos, já os dados podem fazer uma previsão da capacidade geradora de energia eólica no estado. O aplicativo já está disponível gratuitamente no Google Play, e, em breve, estará à disposição a versão para IOS. Para baixar, clique aqui. (Ambiente Energia – 13.08.2017)

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3 Energia fotovoltaica: sistemas serão incluídos nos projetos do Minha Casa, Minha Vida

O Ministério das Cidades vai publicar nos próximos dias portaria que prevê a inclusão de sistemas de energia solar fotovoltaica nos imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida. A iniciativa é resultante de estudos desenvolvidos por técnicos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, em parceria com Furnas e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A inclusão dos sistemas de microgeração distribuída nos projetos de habitação popular do governo foi anunciada pelo Ministro das Cidades, Bruno Araújo, na ultima quinta-feira, 10 de agosto. Araújo participou de encontro com os responsáveis pelo estudo e com representantes do setor de construção civil, que entregaram uma avaliação da viabilidade do uso desses sistemas nos imóveis destinados à população de baixa renda. Dados da Absolar mostram que com uma contratação na faixa de 400 mil novas residências por ano, será possível acrescentar 256 MW pico de geração distribuída em microssistemas fotovoltaicos a cada 12 meses. Isso representa R$ 1,65 bi em investimentos, com a criação de 24 mil empregos diretos e indiretos e geração de renda para os trabalhadores empregados nesses projetos na casa dos R$ 200 mi. O consumidor de baixa renda típico tem consumo na faixa de 100 kWh por mês de energia, e o sistema projetado geraria na faixa de 70 kWh/mês, com economia de 70% na média de consumo. Restariam, em média, 30 kWh fornecidos pela distribuidora através da rede. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, explica que o conceito do Minha Casa Minha Vida é diferente de projetos-piloto já implantados no país na área de habitação, porque ele nasce totalmente integrado às regras da Resolução 482, da Aneel. Ao contrário de projetos anteriores à regulação da Aneel, não será mais necessária autorização especial do órgão. (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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4 Biomassa: agricultores transformam matéria orgânica em energia para usinas

Agricultores e empresários da região de Itapetininga estão transformando sobras de matéria orgânica, como o bagaço de cana de açúcar em energia para movimentar turbinas em usinas. Além da economia, a prática aumenta a produção e reduz a poluição. Segundo o gerente de uma usina em Cerquilho (SP), Aparecido Bicudo, a cana que é trazida do campo passa pelo processo de moagem antes de virar etanol ou açúcar. O que sobra desse processo é o bagaço da cana, aproximadamente 2,5 mil toneladas por dia, que são reaproveitadas gerando energia que movimenta cerca de 20 turbinas da usina. “Se a gente não tivesse o bagaço teria que comprar toda essa energia elétrica, isso já ocorreu no passado e esse custo agora seria inviável”, explica Bicudo. Ainda segundo Aparecido, até a matéria orgânica que sai da limpeza do caldo de cana é reaproveitada, sendo usado como composto natural no campo. Nesta mesma linha de preocupação ambiental, o diretor de um frigorífico em Boituva, Renato Sebastini, explica que há 4 anos os resíduos da granja dos porcos são armazenados, fermentados e utilizados como energia. “'Antes era feito o tratamento em estações controladas onde a gente tirava os resíduos e jogava na natureza. Hoje não, utilizamos 100% dos resíduos. O gás nocivo que antes iria para a atmosfera, por exemplo, é totalmente absorvido e queimado gerando energia”, conta Sebastini. Ainda segundo Renato, o restante dessa matéria orgânica é utilizado como biofertilizante no campo. Com essas mudanças, ele ressalta que a economia na empresa chega a R$ 30 mil por mês. Para o gestor ambiental Flávio Pontes, o ciclo de energia renovável volta para a natureza sem custo e poluição, porém explica que infelizmente nem todos pensam da mesma forma. (G1 – 13.08.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Comissão discute a situação do gás natural produzido no Brasil

Segundo a ANP, o gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo e se destina, principalmente, à geração de energia termelétrica e à indústria. O gás natural também pode ser destinado ao uso veicular e, segundo a ANP, parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. No ano passado, o Ministério de Minas e Energia lançou o projeto “Gás para Crescer”, buscando criar um ambiente regulatório que estimule investimentos na diversificação da oferta. Além disso, o deputado Marcus Vicente (PP-ES), que pediu a realização do debate, lembra que tramitam na Câmara dois projetos sobre o assunto. O PL 6407/13, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que busca dar mais competitividade ao setor de gás natural; e o PL 6012/16, do deputado Julio Lopes (PP-RJ), que trata do carregamento de gás natural.m Vicente é o relator das duas propostas, em análise na Comissão de Minas e Energia. Foram convidados para discutir o assunto: os representantes do MME, Márcio Félix Carvalho Bezerra e Symone Christine de Santana Araújo; o representante da ANP Marco Antônio Fidelis; o representante da Petrobras, Rodrigo Costa Lima e Silva, o coordenador do Fórum das Associações Empresariais Pró-Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural, Lucien Belmonte; o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Adriano Pires; e o representante do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IPB) Luiz Costamilan. (Agência Câmara – 14.08.2017)

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2 Térmica F&S AgriSolutions é liberada para operação em teste

A Aneel liberou a usina termelétrica F&S Agri Solutions para operação em teste da unidade geradora UG1, de 18 MW de capacidade instalada, segundo despacho publicado pela Aneel na última quinta-feira, 10 de agosto. A usina fica no município de Lucas do Rio Verde (MT). (Agência CanalEnergia – 11.08.2017)

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3 Infraestrutura e carga tributária tiram competitividade em óleo e gás, segundo Accenture Strategy e FVG Energia

Apesar do inegável potencial geológico do Brasil, empresas que operam no setor de petróleo e gás apontaram "velhos fantasmas" que afetam a competitividade do país em pesquisa feita pela consultoria Accenture Strategy junto com a FGV Energia. Dos 74 entrevistados, mais da metade citou como barreiras a carga tributária, infraestrutura deficiente, falta de ambiente para inovação, e a rigidez das legislações trabalhista e ambiental. A conclusão é que a existência de uma geologia atrativa no pré-sal brasileiro não será suficiente para atrair investimentos internacionais, apesar de ser um bom começo. Os executivos que responderam à pesquisa para o "Monitor de Atratividade de Investimentos no Setor Petrolífero" trabalham em empresas fornecedores e petroleiras. Eles consideram que os leilões de 2017 serão marcos para a retomada do setor, mas 74% dos que responderam acham necessário reduzir a exigência de conteúdo local, mesmo que se reduza a participação de empresas brasileiras nos investimentos. O resultado foi apresentado sexta-feira na FGV para dirigentes de empresas, entidades setoriais e reguladores como a ANP, EPE, Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) e Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP). A avaliação geral é de que os bilionários investimentos esperados a partir dos leilões deste ano terão efeito sobre a retomada da atividade no biênio 2019-2020, e não 2018. Isso porque o início da exploração das áreas vai demorar cerca de dois anos. Fernanda Delgado, pesquisadora da FGV Energia, adiciona ainda que o ambiente instável no Brasil deixa as empresas menos propensas a se expor, o que segundo ela empurra investimentos para a frente. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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Economia Brasileira

1 Para Guardia, nova lei de ICMS pode manter guerra de incentivos

Ninguém tem dúvidas de que a convalidação dos incentivos fiscais ilegais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), permitida pela Lei Complementar 160/2017, resolve a insegurança jurídica das empresas, desde que os Estados efetivamente aprovem no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) o convênio para regulamentar a questão. O receio do governo federal, porém, é que a guerra fiscal se mantenha. De qualquer forma, discussões tributárias levadas pelas empresas ao Judiciário irão continuar, como a da dedução dos incentivos de ICMS no cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, diz que a convalidação de incentivos de ICMS permitida pela lei sancionada na semana passada pelo presidente Michel Temer, elimina a pressão da insegurança jurídica, mas não resolve todos os problema em relação ao imposto, porque a guerra fiscal pode permanecer. A lei, explica Guardia, permite a vigência dos atuais incentivos ilegais por até 15 anos, sem redução do benefício ao longo do tempo. "O que preocupa é que não foram definidas regras de transição e está se jogando esse problema para a frente, para daqui a 15 anos." Além disso, explica o secretário, a lei permite a possibilidade de criação de novos incentivos, desde que destinados a empresas de setores para os quais exista benefício ou para replicar benefícios dados por outros Estados, o que pode fazer com que permaneça a guerra fiscal. "Isso é uma possibilidade, mas precisamos ficar atentos." (Valor Econômico – 14.08.2017)

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2 Adesão de servidor a jornada reduzida poderá gerar economia de até R$ 3,1 bi

O governo pode economizar entre R$ 185 milhões a R$ 3,147 bilhões com a criação de incentivo financeiro para que servidores públicos federais reduzam sua jornada de trabalho de oito horas para quatro ou seis horas, segundo cálculos feitos pelo Ministério do Planejamento considerando vários cenários. Em entrevista ao Valor, o assessor especial do ministro do Planejamento, Arnaldo Lima, explicou que o impacto financeiro vai variar conforme o número de adesões e a opção por trabalhar por quatro ou seis horas por dia. Segundo cálculos do ministério, a economia pode ser de R$ 185 milhões se a medida atingir 1% dos servidores e 75% deles optem por jornada de seis horas e 25% por quatro horas. Por outro lado, pode atingir R$ 3,147 bilhões, se a adesão chegar a 10% dos funcionários públicos federais e 25% deles escolher a jornada de seis horas e 75% a de quatro horas. Segundo ele, com o incentivo financeiro oferecido para os servidores públicos federais que reduzirem a jornada de trabalho, o governo federal pretende aproximar seus números com os praticados na iniciativa privada e, desta forma, diminuir as despesas com pessoal ao longo do tempo. No caso da iniciativa privada, algo em torno de 6% dos trabalhadores tem jornada menor de trabalho. Lima explicou que, se o governo conseguir que 5% dos servidores públicos federais façam a adesão à jornada reduzida, a economia para os cofres públicos iria variar de R$ 1 bilhão a R$ 1,56 bilhão por ano. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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3 Mercado vê inflação maior e mantém projeção de juro em 7,5% em 2017

O mercado voltou a elevar a projeção para a inflação oficial em 2017 após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho registrar alta. Os analistas consultados pelo Banco Central (BC) para o boletim Focus aumentaram a estimativa para o indicador de 3,45% para 3,50% neste ano — a quarta revisão consecutiva. Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA de julho subiu 0,24%, após ter registrado, em junho, a primeira deflação mensal desde 2006. A projeção do Focus para o IPCA em agosto também foi revisada para cima, de 0,35% para 0,47% de aumento. A estimativa do índice para os próximos 12 meses, no entanto, caiu 0,03 ponto, para 4,50% de expansão, enquanto a expectativa para 2018 foi mantida em 4,20% de alta. Para o fim deste ano e do próximo, os analistas mantiveram a previsão para a taxa básica de juros em 7,5%. No caso do desempenho da economia brasileira, os agentes conservaram as previsões de crescimento de 0,34% em 2017 e de 2% em 2018. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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4 Participações societárias fazem BNDES retomar lucro no semestre

O BNDES informou em comunicado nesta segunda-feira que teve lucro líquido de R$ 1,34 bilhão no primeiro semestre de 2017. O montante representa recuperação em relação ao mesmo período de 2016, quando a instituição havia apurado prejuízo líquido de R$ 2,17 bilhões. O resultado bruto com participações societárias - que passou de uma perda de R$ 4,92 bilhões, entre janeiro e junho de 2016, para um ganho de R$ 1,42 bilhão no mesmo período de 2017 - influenciou positivamente o balanço, detalhou o banco. O BNDES informou que a redução de 92,7% da despesa com perdas em investimentos e o maior retorno proporcionado pela carteira de renda variável, na forma de dividendos, equivalência patrimonial e alienações, no primeiro semestre deste ano, foram as principais contribuições do resultado de participações societárias, oriundo majoritariamente da sociedade de participações BNDESPar. Entretanto, o banco admitiu ter feito provisão para risco de crédito complementar de R$ 1,4 bilhão ao mínimo requerido pela Resolução CMN 2.682/99. Assim, a provisão para risco de crédito no primeiro semestre de 2017 atingiu R$ 17,11 bilhões, o equivalente a 2,85% da carteira total, observou o banco. Ainda segundo o banco, a inadimplência, por período maior que 30 dias, recuou de 2,81% em dezembro de 2016 para 2,45% em 30 de junho deste ano. A carteira de crédito e repasses manteve a boa qualidade, com 96,2% de suas operações classificadas entre os níveis AA e C. Esse patamar é superior à média registrada pelo Sistema Financeiro Nacional, de 89,6%, detalhou a instituição. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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5 IDH fica estagnado em 2015 após queda na renda do brasileiro, diz Ipea

O desenvolvimento humano estagnou em 2015, após crescer continuamente desde 2010, de acordo com o Radar IDHM, divulgado nesta segunda-feira pelo Ipea e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. Ele vai de zero a 1 e, quanto maior o número, melhor o resultado. O Brasil permaneceu em 0,761 entre 2014 e 2015. A causa foi o aumento da pobreza no período. Entre 2014 e 2015, diminuiu a renda per capita do brasileiro, de R$ 803,35 para R$ 746,84, e 4,1 milhões de pessoas entraram na pobreza, sendo 1,4 milhão na extrema pobreza. Ele indica, inclusive, que o desempenho já desacelerou entre 2011 e 2015 na comparação entre o período entre 2000 e 2010. Nesta década, o crescimento médio do IDHM foi de 0,8% enquanto na década passada foi de 1,7%. O IDHM é dividido em três subíndices: renda, longevidade e educação. O de renda caiu de 0,741 para 0,729 entre 2014 e 2015, enquanto os outros dois avançaram. O de educação passou de 0,706 para 0,713 e o de longevidade saiu de 0,836 para 0,841. (Valor Econômico – 14.08.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, por volta das 10 horas, o dólar comercial subia 0,86%, a R$ 3,2023; na máxima, atingiu R$ 3,2058. Este é o maior nível registrado durante uma sessão desde 14 de julho, quando marcou R$ 3,2104. Sexta-feira, a moeda americana ficou perto da estabilidade, a R$ 3,1750, com variação negativa de apenas 0,01%. Na mínima, chegou a cair 0,63%, para R$ 3,1555. E na máxima, foi a R$ 3,1807, pico intradia desde 17 de julho (R$ 3,1872). Na semana, a cotação subiu 1,57%. Com isso, não só quebrou uma sequência de cinco semanas de baixa como registrou a valorização mais forte desde a semana finda em 19 de maio (4,25%). (Valor Econômico – 11.08.2017 e 14.08.2017)

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Internacional

1 Argentina: Governo pede que setor industrial reduza custos para ter tarifas competitivas

A União Industrial Argentina (UIA) solicitou ao Governo que a normalização das tarifas energéticas contemple “a competitividade” do setor fabril, e o Ministério de Energia disse, como resposta, que as empresas geradoras devem “baixar os custos de produção” para que seja possível “reduzir os preços da energia”. “Vamos chegar gradualmente a preços que cubram os custos de produção, mas a incorporação de tecnologia e capital no setor energético tem que contribuir a uma baixa nos custos de produção e também nos preços”, afirmou o secretário de Planejamento Energético Estratégico da Nação, Daniel Redondo, ao discursar para um grupo de industriais na sede da UIA. Segundo Alvarez Saavedra, da UIA, “a indústria representa 36% da demanda total energética do país”, e assegurou que “o custo energético é muito importante na análise da competitividade. (Inversor Energético – Argentina – 13.08.2017)

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2 Bolívia: Povos indígenas assinam acordo com ENDE para construção de hidrelétricas

Os dirigentes da Central de Povos Indígenas de La Paz (CPILAP, em espanhol), na Bolívia, e a Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) firmaram um convênio de cooperação institucional para impulsionar os projetos hidroelétricos El Bala e o Chapete. “Vamos fazer um contrato de cooperação ENDE e CPILAP para começar os trabalhos da bacia do EL BALA e o Chapete”, disse o presidente da CPILAP Johnson Jiménez, afirmando também que a Central agrupa 10 aldeias indígenas. Segundo o documento assinado pela CPILAP, a ENDE ter permissão de influência direta e indireta por meio do projeto, “para realizar trabalhos de pesquisa, informação, socialização e levantamento de dado e permitam realizar estudos, formular projetos e finalmente implementar projetos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica”. Governo pretende executar o projeto das 2 hidrelétricas sobre o rio Beni: uma estaria na estreiteza do Chapete, 70 km a montante de Rurrenabaque, e a segunda se encontra cerca 13,5 km a montante também de Rurrenabaque. (Página SIETE – Bolívia – 12.08.2017)

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3 Uruguai: 85% dos 30.000 sem energia elétrica já tiveram o serviço reestabelecido

Em um comunicado emitido nessa tarde, a Administradora Nacional de Energia Elétrica do Uruguai (UTE) informou que foi possível reduzir a quantidade de clientes afetados pelo temporal de ontem em 85%. Por volta de meio dia de ontem, dia 11, o número de clientes sem serviço de energia elétrica passou de 30.000 por conta de ventos e intensas chuvas que derrubaram postes da rede de distribuição. Depois de 24 horas, o número reduziu a 4.267, segundo pode comprovar o El Pais mediante o informe de interrupções de energia atualizado minutos antes de 17:30. A zona mais afetada nesse momento é Florida, com 738 clientes sem energia. (El Pais – Uruguai – 12.08.2017)

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4 Paraguai: Equipe da ANDE segue trabalhando para reestabelecer o serviço no domingo

O diretor de Distribuição da ANDE do Paraguai, Jorge Gamarra, informou que na noite de sábado e nessa manhã de domingo 11 linhas de transmissão estiveram interrompidas, mas que por volta de 10:00 o serviço já tinha sido reestabelecido. O funcionário informou que aproximadamente 30.000 clientes foram afetados nas zonas de Luque, San Lonrenzo, Mariano Roque Alonso, Limpio e parte da microrregião de Assunção. Por conta do imprevisto, disse que todos os cortes programados para esse fim de semana foram suspendidos, principalmente pela insegurança do tempo. Segundo um comunicado da estatal, entre 9:00 e 16:00 de sexta-feira, 11 de agosto, fortes ventos provocaram a queda de cabos e linhas deixaram fora de serviço 27 alimentadores de 23.000 volts, que corresponde a 16 centros de distribuição de Assunção e da área metropolitana. Equipes da ANDE estiveram “trabalhando intensamente” nas zonas afetadas com o objetivo de solucionar a totalidade do problema, segundo o diretor de Distribuição, Jorge Gamarra. (ABC Color – Paraguai – 13.08.2017)

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5 Paraguai: Pelo menos 50.000 clientes ficaram sem energia elétrica na última sexta-feira

Por volta de 50.000 usuários do serviço elétrico da ANDE sofreram cortes de energia em várias partes do país por consequência dos “fortes ventos”, segundo informou o chefe de distribuição da ANDE, Jorge Gamarra. San Lorenzo, Lambaré, Luque, San Antonio, Villla Elisa e o bairro Roberto Perir, de Assunção, são alguns dos pontos em que a ANDE registrou problemas no serviço, segundo Gamarra. Em alguns lugares foram registrados ventos de até 50 km/h, segundo Gamarra. Apesar do relato de cortes de 50.000 clientes, o total seria em torno de 250.000, considerando que cada casa tenha de 3 a 5 habitantes em média. A ANDE pretende normalizar o serviço até o final da tarde, ainda que o risco de novos ventos permaneça ao longo do dia. (ABC Color – Paraguai – 11.08.2017)

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6 Pesquisadora portuguesa lidera revolução de baterias para veículos elétricos

A notícia do surgimento da nova tecnologia criou entusiasmo na comunidade científica internacional e a razão é o fato de estarmos diante uma nova geração de baterias sólidas, capazes de armazenar muito mais energia do que as de íons de lítio, com uma vida muito mais longa, mais seguras e não poluentes. A garantia é dada pela investigadora do Departamento de Engenharia Física da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Maria Helena Braga, que há mais de dois anos se dedica ao estudo de materiais para o armazenamento de energia em baterias. A principal inovação destas novas baterias é a capacidade de armazenamento de energia a partir do ânodo, em vez do tradicional cátodo, por meio de um eletrólito sólido de vidro, que permite a utilização de um ânodo construído em metais alcalinos sem a formação de “dendritos” (curtos-circuitos internos). Estes elementos podem surgir em baterias de lítio tradicionais, que usam eletrólitos líquidos, levando a curtos circuitos internos que provocam incêndios rápidos e até mesmo explosões. A tecnologia de eletrólitos em vidro foi desenvolvida por Maria Helena Braga e tem ainda a vantagem de poder operar em temperaturas muito baixas, outro benefício em relação às baterias de lítio atuais. Isso poderá revolucionar todo o paradigma dos carros elétricos, por exemplo, uma vez que com estas novas baterias vão poder operar a temperaturas de -60 graus célsius. (Ambiente Energia – 12.08.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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