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IFE: nº 4.383 - 11 de agosto de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
O “setor elétrico deixou de ser previsível” com judialização, diz Ministro do MME
2 Ministro acredita que há tempo suficiente para enviar proposta do marco legal ao Congresso este ano
3 Aneel: 57% dos empreendimentos de LTs em implantação no país estão atrasados
4 PDE: Setor de transmissão pode crescer 32%
5 Aneel mantém valores de descomissionamento e de O&M de Angra em 2016
6 Abragel: Com proposta, PCHs não conseguirão competir em preço, avalia Pigatto
7 Abragel: Planejamento em expansão deve ser determinativo

Empresas
1 Eletrobras: lucro recua 97,5% no 2º trimestre, para R$ 305,6 mi
2 Eletrobras: plano de aposentadoria voluntária tem 2.097 adesões até 14 de julho
3 CPFL Energia: lucro líquido cai 48,7% para R$123 mi no 2º tri
4 Prejuízo da Light diminui 12,6% no 2º trimestre, para R$ 51 mi
5 Neoenergia: lucro é de R$ 129,2 milhões no 2º trimestre, alta de 31%
6 Lucro da Energisa cresce 111,8% no semestre
7 Energisa e controladas investiram R$ 645,7 mi no segundo trimestre
8 Engie tem dúvidas sobre sucesso dos leilões de dezembro

9 Cemig: estatal propõe pagar R$ 11 bi ao governo, em troca de cancelamento do leilão de UHEs

10 Cemig: governo não vê como possível de ser cumprida a nova proposta da estatal

11 Taesa: empresa está preparada para disputar aquisição de ativos da Eletrobras e Abengoa

12 Enel Rio: inaugura subestação é inaugurada em Duque de Caxias

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Canadian Solar: 80% de usina solar em Minas é vendida para a francesa EDF
2 Siemens: tecnologia Microgrid irá monitorar 12 usinas isoladas no Pará
3 Energia Renovável: Brasil tem todas as condições para ser referência mundial, segundo especialistas

Gás e Termelétricas
1 Programa Gás Para Crescer deve ser enviado ao Congresso em agosto, diz Ministro
2 Celse: diferencial da UTE Porto do Sergipe I será a integração dos parceiros no empreendimento
3 Após 2019, TBG irá realizar chamada pública para ofertar capacidade no Gasbol

Grandes Consumidores
1 Indenização: ação contra pagamento às transmissoras ganha adesões

Economia Brasileira
1 Meirelles: há duas fontes de financiamento: aumentar imposto ou dívida
2 Para cortar gastos, reajuste de servidor será adiado para 2019

3 Índice de clima econômico tem maior queda em 3 anos
4 Pioram projeções do mercado para o déficit em 2017 e 2018
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Setor industrial pediu tarifas adequadas à competitividade
2 Argentina: Empresa de energia Chaco obteve $100 milhões no mercado de capitais para obras de infraestrutura
3 Bolívia: Termoelétrica do Sul triplicará sua potência e alcançará 480 MW
4 Bolívia: Potosi e Oruro terão as maiores plantas fotovoltaicas do país
5 Paraguai: Turbinas de Yacyretá com problemas técnicos já reparados

6 Paraguai: Queda na venda de energia no primeiro semestre

7 BMW já vende mais elétricos que esportivos a partir do primeiro semestre do ano


Regulação e Reestruturação do Setor

1 O “setor elétrico deixou de ser previsível” com judialização, diz Ministro do MME

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o “setor elétrico deixou de ser previsível” com a judicialização. De acordo com ele, entre passivos judiciais e potenciais passivos, a cifra pode chegar a R$ 90 bilhões. A manifestação soou como uma crítica ao histórico da área, que no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) passou por grandes mudanças, sobretudo com a MP 579, e uma série de ônus para as empresas do setor. Coelho Filho ressaltou que as distribuidoras de energia vivem momento delicado devido à recessão econômica e sobrecontratação. No setor de geração, a financiabilidade de projetos é desafiadora, disse em evento, na capital paulista. Ele também afirmou que é preciso rever o modelo de subsídios da área, que penaliza o setor produtivo e contribui para a inadimplência das distribuidoras. Segundo o ministro, na geração, hoje há pelo menos “meia dúzia” de grandes empreendimentos que têm impacto enorme em bancos públicos. De acordo com ele, são projetos muitas vezes com taxa de retorno negativa, que contribuíram para a degradação de valor da Eletrobras. “Não queremos repetir esse modelo do setor elétrico”, disse. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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2 Ministro acredita que há tempo suficiente para enviar proposta do marco legal ao Congresso este ano

Entre as mudanças do marco do setor em andamento, o ministro Coelho Filho destacou o início das privatizações de distribuidoras da Eletrobras e a retomada dos leilões de energia neste ano, importantes para a indústria de equipamentos. Também as grandes aquisições no setor mostram a confiança dos investidores no país, afirmou. “Estamos retomando o programa de investimentos bastante audacioso da Eletrobras. Muitos deles, talvez fosse melhor não fazer, mas tendo em vista o estágio avançado dos empreendimentos e consequências para os bancos públicos e parceiros privados, vamos concluí-los”, disse o ministro. Coelho Filho também disse acreditar que há tempo suficiente para enviar ainda este ano ao Congresso a medida provisória resultante da consulta pública 33, que visa aprimorar o marco legal do setor elétrico. “Possivelmente no final de setembro ou começo de outubro isso deve estar pronto. (...) Há tempo suficiente para enviar ao Congresso ainda este ano”, afirmou. Após prorrogação de alguns dias, a consulta pública termina no dia 17. Depois do encerramento, deve ser realizado o processo de compilação das propostas durante período de 30 a 40 dias. "Para aprimorar e atrair investimento, não tenho a menor dúvida de que teremos apoio do Congresso”, concluiu. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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3 Aneel: 57% dos empreendimentos de LTs em implantação no país estão atrasados

Do total de 366 empreendimentos de transmissão em implantação no país, 210 estão atrasados, o que corresponde a 57%, segundo fiscalização da Aneel. O número, porém, é melhor do que o verificado em março deste ano, quando a proporção de obras atrasadas atingiu 67%. A quantidade de obras em dia aumentou quando comparado a março. Ao todo, 27% dos empreendimentos estão em dia contra 21% do período citado. Os projetos adiantados também cresceram: 11% atualmente contra 8% em março. O restante, 5%, não informou o andamento das obras. O prazo legal de execução das obras, segundo a Aneel, subiu em 2016 para cerca de 1.300 dias em média. Em 2012, o prazo era de cerca de 700 dias. Já o tempo médio de licenciamento ambiental, fator que gera alguns casos de atraso em obras, subiu em 2016 quando comparado a 2015. No ano passado, o tempo médio para obtenção do licenciamento era de pouco mais de 400 dias. Em 2015 o tempo médio era cerca de 50 dias a menos. (Brasil Energia – 10.08.2017)

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4 PDE: Setor de transmissão pode crescer 32%

O aumento das encomendas na área de transmissão de energia elétrica, motivado principalmente pela realização de leilões para novas linhas, deve impulsionar o segmento nos próximos 10 anos. Tal expansão do sistema deve motivar a geração de 140 mil empregos apenas no setor de transmissão, o que corresponde a 32% do total de 436 mil novas vagas previstas no impacto socioambiental da expansão calculado pela EPE no Plano Decenal de Expansão da Energia com horizonte até 2026. “Sem duvida é possível (atingir o cálculo da EPE). O setor de transmissão é um dos setores que tem tido maior atividade com investimentos que anualmente são viabilizados”, analisa Carlos Ribeiro, diretor técnico da Cteep. No que se refere a investimentos o governo federal espera que os aportes totais em transmissão no país atinjam cerca de R$ 137 bilhões até 2026, sendo R$ 92 bilhões em LTs e R$ 45 bilhões em subestações, incluindo as instalações de fronteira. A estimativa é de que até 2026 haja a construção de 61.884 km de linhas de transmissão, sendo mais da metade construída até 2021, totalizando 196.839 km ao final do período. “O plano traz boas perspectivas e poderá atender a uma demanda reprimida em transmissão no país, o que traz grandes oportunidades para o mercado. No nosso caso, esta atividade está em linha com a estratégia de negócio do grupo. Por essa razão, vislumbramos boas oportunidades de mercado”, ressalta Gabriel Mussi Moraes, diretor de transmissão da Energisa. (Brasil Energia – 10.08.2017)

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5 Aneel mantém valores de descomissionamento e de O&M de Angra em 2016

A Aneel rejeitou pedido da Eletronuclear de revisão dos valores do Fundo de Descomissionamento e dos Custos de Operação e Manutenção considerados na receita fixa das usinas Angra 1 e 2 em 2016. A receita das centrais nucleares do ano passado ficou em R$ 2,9 bilhões, e a tarifa de energia considerada nos reajustes das distribuidoras cotistas em R$ 206,29/MWh. A Aneel já tinha recalculado o custo do combustível das duas usinas, que passou de R$ 515,6 milhões para R$ 549,9 milhões. Em relação às despesas com descomissionamento, a estatal questionou a avaliação da Aneel de que haveria cobertura tarifária para o fundo das nucleares entre 1997 e 2004. No recurso, a Eletronuclear também sugeriu que a Aneel usasse a média da cotação do dólar entre janeiro e setembro de 2015, de R$ 3,22/US$, em vez dos R$ 2,51/US$ correspondentes à cotação média do início da revisão tarifária anterior, em 2013, a setembro de 2015. A Eletronuclear também solicitou a revisão dos custos de O&M, que seria calculada pela média dos custos operacionais realizados nos últimos três anos ou pela média verificada nos últimos cinco anos. Um dos argumentos usados pela empresa é que os custos de operação e manutenção apresentaram tendência de alta nos últimos anos. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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6 Abragel: Com proposta, PCHs não conseguirão competir em preço, avalia Pigatto

A questão levantada pela associação é que a proposta do governo acabará colocando as PCHs para competir por consumidores no mercado livre diretamente com as grandes usinas hidrelétricas, que têm reservado, nos últimos anos, parte de sua capacidade para este ambiente de contratação. A associação estima que nos próximos anos, essas usinas, já contratadas, representarão uma oferta adicional de cerca de 5 GW para o mercado livre. Com a escala das grandes, as PCHs não conseguirão competir em preço, avalia Pigatto, membro do conselho de administração da Abragel. E isso pode ser agravado com o fim, também previsto na proposta do MME, do desconto nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição. “Antes, poderíamos vender uma energia um pouco mais cara, já com desconto no fio e um mercado de consumidores especiais”, resume. Para Pigatto, esse desconto, que está sendo considerado como subsídio pelo governo, é a verdade um reconhecimento da característica das PCHs de gerarem energia próximo aos centros de carga, reduzindo a necessidade de novos investimentos na transmissão e na distribuição. Quanto ao reconhecimento de externalidades proposto pelo ministério para compensar a retirada desse desconto, Pigatto afirma que a ideia é a boa, mas a metodologia deverá ser transparente. “O nosso receio é a caixa preta que é o cálculo disso. Já ouvi falar que há um valor de R$ 45/MWh que pode ser adicionado para entrar no lugar do desconto-fio. Mas tem que ser aferível”, comenta. (Brasil Energia – 10.08.2017)

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7 Abragel: Planejamento em expansão deve ser determinativo

Além da sugestão por preservar o consumidor especial por mais tempo e por manter o desconto nas tarifas de uso do fio como reconhecimento das externalidades da fonte, a Abragel deve propor na consulta pública que o planejamento da expansão seja determinativo. “Que não seja por preço da energia, mas projetando onde será gerada e por qual fonte”, explica o membro do conselho de administração da Abragel, Ricardo Pigatto. Além disso, pedirão por leilões regionais e por fonte. A sugestão de preço de venda da energia de PCHs é de R$ 280/MWh. (Brasil Energia – 10.08.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: lucro recua 97,5% no 2º trimestre, para R$ 305,6 mi

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 305,6 mi no segundo trimestre de 2017, resultado 97,5% abaixo do lucro líquido de R$ 12,7 bi apurado no segundo trimestre de 2016, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta quinta-feira. De acordo com material divulgado pela companhia, o desempenho no trimestre foi influenciado pelo resultado de participações societárias de R$ 1,35 bi pelo efeito de portaria de 2016 que estabeleceu as condições de pagamento e remuneração relativa à Rede Básica do Sistema Existente. Também pesaram o passivo a descoberto em controladas no montante de R$ 617 mi e a reversão de provisões para contingências judiciais, de R$ 306 mi, referente a processos judiciais de empréstimo compulsório. Segundo os dados arquivados na CVM, a receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 9,0 bi, em queda de 72,4% sobre os R$ 32,9 bi no segundo trimestre de 2016. O custo de vendas da companhia recuou 9,9% no segundo trimestre de 2017, para R$ 3,2 bi, ante os R$ 3,6 bi registrados um ano antes. O lucro bruto da Eletrobras no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 5,8 bi, em queda de 80,0% ante os R$ 29,3 bi no segundo trimestre de 2016. As despesas operacionais no segundo trimestre de 2017 foram de R$ 3,3 bi, em queda de 48,6% em relação às despesas de R$ 6,4 bi registrados um ano antes. O lucro operacional da Eletrobras no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 2,5 bi, em queda de 88,8% sobre os R$ 22,9 bi do mesmo trimestre do ano anterior. A despesa financeira líquida da companhia cresceu 64,0% no segundo trimestre de 2017, para R$ 2,0 bi, ante R$ 1,2 bi um ano antes. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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2 Eletrobras: plano de aposentadoria voluntária tem 2.097 adesões até 14 de julho

Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE) da Eletrobras teve a adesão de 2.097 funcionários até 14 de julho, gerando um gasto operacional de R$ 706 milhões no resultado da estatal do segundo trimestre, informou a empresa em balanço. De acordo com a companhia, estima-se que esses desligamentos representarão uma economia de "quase" R$ 874 milhões por ano. O montante não contempla o PAE da Amazonas GT, ainda a ser realizado. A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 306 milhões no segundo trimestre, queda de 98% sobre o mesmo período do ano passado. Em termos ajustados, a empresa teve lucro de R$ 162 milhões, revertendo resultado negativo de R$ 157 milhões um ano antes. Lançado em 22 de maio, o PAE da Eletrobras direciona-se a mais de 4 mil empregados, incluindo holding e subsidiárias, como parte das iniciativas previstas no Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período 2017-21. São elegíveis ao plano empregados com idade igual ou superior a 55 anos e com pelo menos dez anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento, que sejam aposentados pela previdência oficial ou em condições de aposentadoria pela previdência oficial até a data de desligamento, de acordo com as regras atuais do INSS. (G1 – 11.08.2017)

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3 CPFL Energia: lucro líquido cai 48,7% para R$123 mi no 2º tri

A CPFL Energia registrou lucro líquido de 123 milhões de reais no segundo trimestre de 2017, queda de 48,7 por cento ante o igual período do ano passado, em meio a um aumento dos custos da energia elétrica e das despesas financeiras, de acordo com resultados divulgados pela companhia nesta quinta-feira. A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda, contudo, avançou 6,3% para 1,027 bilhão de reais na comparação anual. Essa alta refletiu "principalmente a contribuição da consolidação integral da RGE Sul e a melhora nos resultados dos segmentos de Geração e Renováveis", disse o presidente da companhia, Andre Dorf, no comunicado. A receita operacional líquida da empresa subiu 33,1% na comparação anual para 5,963 bilhões de reais, mas o custo da energia elétrica subiu 40,3 por cento, para 3,74 bilhões de reais, e as despesas operacionais avançaram 35%, a 1,66 bilhão de reais. A despesa financeira líquida subiu 58,4% para 418 milhões de reais, refletindo uma queda de 33,2% nas receitas e aumento de 7,3 por cento nas despesas. A empresa também destacou o aumento de 36,9% nos investimentos no segundo trimestre, que somaram 698 milhões de reais, e reafirmou o plano de investir cerca de 3 bilhões de reais neste ano. No primeiro semestre, os investimentos somaram 1,38 bilhão de reais, aumento de 43,8 por cento ante o mesmo período do ano passado. Do total investido no trimestre, 440 milhões de reais foram direcionados para a distribuição. (Reuters – 10.08.2017)

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4 Prejuízo da Light diminui 12,6% no 2º trimestre, para R$ 51 mi

A Light teve prejuízo líquido de R$ 51 milhões no segundo trimestre de 2017, valor 12,6% menor do que as perdas de R$ 58 milhões anotadas em igual período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período ficou em R$ 208 milhões, ante R$ 177 milhões um ano antes, um avanço de 17,7%. O indicador ajustado ficou em R$ 212 milhões, evolução de 5,8%. A margem Ebitda ajustado passou de 9,8% para 9,2%. A receita líquida da Light entre abril e junho ficou em R$ 2,288 bilhões, aumento de 12,3%. O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 172,4 milhões, ante R$ 136,0 milhões negativos de um ano antes, piora de 26,8%. (Exame – 10.08.2017)

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5 Neoenergia: lucro é de R$ 129,2 milhões no 2º trimestre, alta de 31%

A Neoenergia, grupo de energia controlado pela Iberdrola, a Previ e o Banco do Brasil, teve lucro líquido atribuível aos sócios controladores de R$ 129,2 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 31% sobre o ganho de R$ 98,6 milhões em igual período do ano passado. As informações foram remetidas na noite desta quinta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na mesma comparação anual, a receita líquida cresceu 14,3%, para R$ 4,316 bilhões, enquanto o custo de bens e serviços vendidos aumentou 16,8%, para R$ 3,401 bilhões. O resultado bruto foi de R$ 914,7 milhões no período abril/junho deste ano, crescimento de 5,9% sobre os R$ 863,1 milhões do mesmo intervalo do 2016. As despesas operacionais cresceram 7,2% entre os dois períodos, somando R$ 389,3 milhões neste segundo trimestre. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) somou R$ 525,4 milhões no segundo trimestre deste ano, crescendo 5% ante os R$ 500 milhões do mesmo trimestre de 2016. O resultado financeiro teve recuo de 2,4% no segundo trimestre deste ano (R$ 330,6 milhões) na comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 338,8 milhões). (Valor Econômico – 11.08.2017)

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6 Lucro da Energisa cresce 111,8% no semestre

Os resultados do Grupo Energisa tiveram expressivo incremento no último trimestre e no acumulado do ano, com destaque para o lucro líquido que, no 2T17, somou R$ 75 milhões, ante prejuízo de R$ 27,2 milhões em igual período do ano passado. No semestre (6M17), o lucro líquido cresceu 111,8%, saltando para R$ 205,9 milhões. O EBTIDA Ajustado totalizou, no 2T17, R$ 471,2 milhões, expansão de 14,1% sobre o montante registrado no 2T16 (R$ 412,8 milhões). No acumulado do ano, o crescimento foi de 22,6% em relação a igual período de 2016, alcançando R$ 1,04 bilhão. As despesas com PMSO totalizaram R$ 477,8 milhões no 2T17, mantendo-se abaixo da inflação do período. Mesmo com uma gestão rígida no controle de custos, a empresa continua evoluindo na qualidade dos serviços e do fornecimento de energia, fruto de um robusto programa de investimento com foco em distribuição. Como reflexo do aumento da demanda nos meses de maio e junho de 2017, o consumo de energia no mercado cativo e livre do Grupo Energisa apresentou crescimento de 2,3%, alcançando 7.312,8 GWh no segundo trimestre do ano, influenciado, principalmente, pelo consumo residencial em função da elevação das temperaturas, em especial, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Considerando o fornecimento não faturado, o consumo no 2T17 encerrou em 7.199,2 GWh, um incremento de 2,6% em relação a igual trimestre de 2016. (Investimentos e Noticias – 10.11.2017)

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7 Energisa e controladas investiram R$ 645,7 mi no segundo trimestre

A Energisa e suas controladas investiram no 2T17 o montante de R$ 645,7 milhões, aumento de 50,5% em relação aos R$ 429 milhões investidos em igual período do ano passado. Os investimentos em ativos elétricos somaram R$ 348,3 milhões, 53,9% do total. A maior parte desses investimentos ocorreu na Energisa Mato Grosso (R$ 117,3 milhões) e na Energisa Mato Grosso do Sul (R$ 149,2 milhões), empresas que se preparam para o processo de Revisão Tarifária em 2018. No acumulado dos seis meses do ano, os investimentos totalizaram cerca de R$ 1,1 bilhão, acréscimo de 47,4% em relação ao valor investido em 6M16. As perdas totais consolidadas do Grupo Energisa nos últimos 12 meses (encerrados em junho de 2017) somaram 4.052,5 GWh, representando 11,98% da energia injetada, queda de 0,17 ponto percentual em relação ao resultado de março de 2017 e redução de 0,37 ponto percentual em relação a junho de 2016. No consolidado do Grupo Energisa, o percentual das perdas totais sobre a energia injetada fechou o trimestre dentro do limite regulatório e voltou ao patamar do 4T15. Em relação às perdas não técnicas, houve redução de 57,3 GWh em relação a março de 2017 e de 216,7 GWh em relação a junho do ano anterior. Por fim, ao final do 2T17, a dívida líquida totalizou R$ 6.323,2 milhões, contra R$ 6.061,2 milhões em março de 2017 e R$ 6.021,5 milhões em dezembro de 2016. A relação dívida líquida por EBITDA Ajustado (12 meses encerrados em junho de 2017) ficou em 2,8 vezes, mesmo patamar de março de 2017, mas bem abaixo do registrado ao fim do 2T16. (Investimentos e Noticias – 10.11.2017)

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8 Engie tem dúvidas sobre sucesso dos leilões de dezembro

A Engie Brasil planeja participar dos leilões de energia nova "A-4" e "A-6", com início de fornecimento de energia em quatro e seis anos, respectivamente, previstos para dezembro. A companhia, contudo, ainda tem receio de não haver demanda suficiente por parte das distribuidoras para a realização dos dois certames neste ano. "Temos no nosso portfólio projetos eólicos e solares aptos a participarem e podemos ainda tentar agilizar alguns projetos de geração térmica, de biomassa e gás natural, que temos em diferentes fases de desenvolvimento. Entretanto, temos dúvidas se a demanda efetiva a ser declarada pelas distribuidoras será suficiente para a realização desses leilões ainda em 2017", afirmou o presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. "Além disso, o fato de estar prevista a contratação de hidrelétricas é interessante, pois hidrelétricas seguem em nossa estratégia." O executivo afirmou que o anúncio dos dois leilões, é positivo, porque sinaliza a perspectiva para a implantação de diversos projetos de geração em desenvolvimento, mas disse ser fundamental o anúncio dos leilões para contratação de energia existente, "os quais, acreditamos, devam acontecer antes dos leilões de energia nova". Segundo ele, esse é o "sequenciamento natural" para os eventos, pois preserva o valor dos ativos existentes sem onerar desnecessariamente os consumidores. Sattamini disse que a decisão de modificar os leilões, de A-3 para A-4 e de A-5 para A-6, ampliando na prática em um ano o prazo para a implantação dos projetos, foi uma medida correta. "Ao longo dos últimos anos, fomos submetidos a um modelo de contratação em que os leilões eram anunciados no fim de cada ano, o que acabava, na prática, transformando um leilão com entrega da energia a três anos à frente em apenas dois anos". (Valor Econômico – 11.08.2017)

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9 Cemig: estatal propõe pagar R$ 11 bi ao governo, em troca de cancelamento do leilão de UHEs

A Cemig propôs ao governo federal pagar o preço mínimo de R$ 11 bi pelas concessões das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, em troca do cancelamento do leilão marcado para o dia 27 de setembro. A nova proposta de acordo apresentada na última quarta-feira, 10 de agosto, é vista com desconfiança pelo governo, que não vê sinalização concreta de que empresa vai conseguir cumprir o compromisso de pagamento à vista desse valor. A posição da área econômica, do MME e da Advocacia Geral da União é de que, nas condições atuais, não há espaço para negociação, e o leilão está mantido. O governo conta com a receita de R$ 11 bi para fechar as contas do ano de 2017, que pode ser ainda maior, se houver disputa no certame. O mercado já prevê que o rombo nas contas públicas esse ano tende a superar os R$ 139 bi previstos no orçamento, o que dificulta mais ainda qualquer negociação. A disputa da Cemig com a União ficou ainda acirrada nas últimas semanas, com a proximidade da realização do certame. A reunião na qual o presidente da empresa, Bernardo Alvarenga, apresentou o que seria uma variação da proposta rejeitada em julho pelo governo foi tensa, segundo técnicos que acompanharam o encontro. Eles relataram pressão e ameaças de parlamentares da bancada, especialmente do vice-presidente da Câmara, deputado Fabio Ramalho (PMDB). A reunião aconteceu no Ministério do Planejamento e teve a participação do ministro Dyogo Oliveira, da advogada-geral da União, Grace Mendonça, e do secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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10 Cemig: governo não vê como possível de ser cumprida a nova proposta da estatal

A dúvida em relação à capacidade que a Cemig terá para cumprir o compromisso proposto [de pagar o preço mínimo de R$ 11 pelas usinas que serão relicitadas] tem origem na situação atual de endividamento da empresa, que tem um programa de venda de ativos, entre eles a participação na Light. Além da certeza de que o pagamento seria feito no prazo agendado, o governo ainda teria que avaliar se é legalmente possível a renovação automática dos contratos dos empreendimentos. Hoje, essas duas condições não estão claras, segundo as autoridades. Há consenso no governo e na agência reguladora, a Aneel, de que todas as condições até agora são favoráveis à realização do certame. O governo tem obtido decisões favoráveis nas ações judiciais movidas pela Cemig a partir de 2013, e está tranquilo em relação ao julgamento no Supremo Tribunal Federal que vai decidir no próximo dia 22 se a Cemig deve ou não manter as concessões das usinas. O edital com as regras do leilão foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica na terça-feira, 9 de agosto. Os empreendimentos serão divididos nos lotes A (São Simão) e B, que, por sua vez, terá três sublotes (B1- Jaguara, B2 – Miranda e B3 – Volta Grande), um para cada empreendimento. Pelas regras do edital, os investidores poderão fazer ofertas para todo o lote B ou separadamente para um ou mais sublotes. As UHEs somam 2.922 MW de potência instalada e tem 1.972,5 MW médios em garantia física, que é a energia passível de contratação. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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11 Taesa: empresa está preparada para disputar aquisição de ativos da Eletrobras e Abengoa

A Taesa está preparada para disputar a aquisição de ativos de transmissão que devem ser colocados em negociação ainda este ano. Em teleconferência nesta quinta-feira (10) com analistas de mercado para apresentar os resultados financeiros do trimestre, o diretor-presidente da companhia, Marco Antônio Resende Faria, detalhou que o foco de interesse está concentrado nas Sociedades de Propósito Específico de transmissão pertencentes às subsidiárias da Eletrobras, cujo plano de desinvestimento engloba esses empreendimentos, e nas linhas e subestações da Abengoa, que serão alvo de leilão dentro do processo de recuperação judicial da empresa. “Estamos olhando com atenção os ativos da Eletrobras dentro do plano de desinvestimento que eles devem lançar, e estaremos preparados para fazer todas as análises possíveis assim que as informações forem liberadas. Da mesma forma, estamos aguardando o processo judicial da Abengoa para avaliarmos com mais detalhes e fazermos uma proposta”, explicou o executivo. De acordo com Faria, o norte da estratégia passa principalmente por agregar valor à companhia a partir do mercado no qual a Taesa já atua. O presidente da transmissora avaliou o momento atual como “ótimo” para capturar oportunidades envolvendo a aquisição de ativos de outros players, dadas as condições de mercado e o fluxo de caixa da companhia. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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12 Enel Rio: inaugura subestação é inaugurada em Duque de Caxias

A Enel Distribuição Rio inaugurou na última quarta-feira, 9 de agosto, a subestação de Parada Angélica, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com potência instalada de 50 MVA, a nova subestação contribuirá para o aumento da confiabilidade e da capacidade do fornecimento de energia para a cidade e região, com acréscimo de 25 MVA ao sistema. A companhia ainda informou que foram destinados R$ 13 milhões na construção do empreendimento. A estimativa é de que nova subestação beneficie cerca de 12 mil clientes das regiões de Taquara, Jardim Imbariê, Vila Angélica, entre outras localidades. Na última semana, a empresa já havia inaugurado outra subestação, em Itaorna, Angra dos Reis, beneficiando a 12,5 mil clientes da região, com investimentos de R$ 6,8 milhões. Os novos empreendimentos integram o Plano de Qualidade da Enel, iniciado há dois anos e que já apresenta resultados, como a melhoria em cerca de 30% nos indicadores de qualidade da companhia. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte sofreram alteração negativa de 0,4% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 57,4% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 9 de agosto. A energia armazenada na região é de 8.636 MW mês e a ENA é 1.701 MW med, que é o mesmo que 63% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 89,77% de capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país o recuo nos níveis foi de 0,2% e os reservatórios se encontram com 36,3% da capacidade. A energia armazenada é de 73.744 MW mês e a ENA é de 16.764 MW med, que equivale a 79% da MLT. Furnas registra 34,3% da capacidade. No Sul a diminuição foi de 0,9% e os reservatórios operam com 64,3%. A energia armazenada é de 12.933 MW mês e ENA é de 3.438 MW med, que corresponde a 35% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 97,45%. Por fim, no Nordeste a alteração negativa nos níveis foi de 0,1% e os reservatórios operam com 14,5% de capacidade. A energia armazenada é de 7.508 MW mês e a ENA é de 1.155 MW med, que equivale a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 9,39% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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Energias Renováveis

1 Canadian Solar: 80% de usina solar em Minas é vendida para a francesa EDF

A fabricante de painéis solares Canadian Solar vendeu uma fatia de 80% no projeto da usina solar fotovoltaica de Pirapora III, em Minas Gerais, para a subsidiária brasileira do grupo elétrico francês EDF. O empreendimento, já em construção e previsto para entrar em operação comercial no último trimestre deste ano, terá 92,5 megawatt-pico (MWp) de capacidade instalada. Pirapora III possui contrato de fornecimento de energia de longo prazo, de 20 anos de duração, arrematado em leilão de energia de reserva realizado em 2014. De acordo com comunicado divulgado nesta quinta-feira (10) pela Canadian Solar, a companhia irá fornecer os módulos para o projeto, a partir de sua fábrica instalada no Brasil. A EDF já havia adquirido 80% de participação nos projetos Pirapora I e II, de 191,5 MWp e 115 MWp, respectivamente. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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2 Siemens: tecnologia Microgrid irá monitorar 12 usinas isoladas no Pará

Mantendo um grande foco em Energia Distribuída, a Siemens implementará equipamentos de automação, proteção e controle nas usinas de geração de energia localizadas nos municípios isolados de Afuá, Alenquer, Faro, Gurupá, Juruti, Monte Alegre, Muaná, Oeiras do Pará, Porto de Moz, Prainha, São Sebastião da Boa Vista e Terra Santa, todas localizadas no estado do Pará. As usinas serão monitoradas por uma central única, que coletará informações operacionais de forma remota, evitando o deslocamento de equipes e proporcionando maior segurança e confiabilidade no fornecimento de energia aos mais de 160 mil moradores da região. “Teremos um sistema completo, de fácil manuseio que oferece uma gestão de energia de forma prática e segura. Conseguiremos aprimorar o monitoramento e controle de índices de geração, consumo de combustível e acesso remoto de diversos parâmetros técnicos que trarão mais disponibilidade às usinas. Um benefício deste processo é reduzir os índices de desligamento (DEC/FEC), e ter operações com os maiores parâmetros de eficiência técnica e contratual”, explica Sérgio Jacobsen, diretor de Digital Grid da Siemens no Brasil. Na solução, estão contemplados equipamentos de supervisão e coleta de dados local, como Unidades Terminais Remotas (UTRs) e Switches de comunicação; dispositivos de proteção e controle da linha Reyrolle; uma estação de operação e visualização local em cada uma das 12 usinas, e um centro de controle com sistema SICAM SCC para visualização de todas as plantas. (Ambiente Energia – 10.08.2017)

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3 Energia Renovável: Brasil tem todas as condições para ser referência mundial, segundo especialistas

O Brasil é incrível no aspecto energético, e devemos caminhar para a nossa sustentabilidade. A afirmação foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Alvaro Prata, durante o seminário “O Mundo, o Brasil e as energias renováveis: eólica e solar”. A declaração do secretário foi reforçada pelos palestrantes durante o evento. De acordo com dados apresentados por eles, o Brasil é hoje a 9ª economia mundial em capacidade de geração de energia eólica. “Ultrapassamos a Itália no ano passado. Somos o quinto país que mais investiu em energia eólica no ano passado, cerca de R$ 18 bilhões. O Brasil tem o melhor vento do mundo para produção de energia eólica, segundo especialistas do setor”, afirmou a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum. Ela acrescentou que a capacidade do país “é altíssima” e acima da média mundial. “O Brasil figura como o terceiro país mais atrativo em investimentos no setor de fontes renováveis, sendo a eólica a principal protagonista. Hoje, o país tem 11,6 GW de capacidade instalada. Somos uma usina de Belo Monte em capacidade e em geração de energia. A diferença é que essa usina está espalhada pelo Nordeste brasileiro e demais regiões do país”, disse. (Ambiente Energia – 11.08.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Programa Gás Para Crescer deve ser enviado ao Congresso em agosto, diz Ministro

O ministro do MME, Coelho Filho, confirmou ainda, em evento na capital de São Paulo, que o governo pretende enviar ao Congresso em agosto projeto de lei resultante do programa Gás Para Crescer. “Hoje o gás no Brasil não é competitivo. Isso penaliza nossa indústria sobremaneira”, afirmou. Segundo ele, o setor hoje oferece diversas oportunidades, como a desmobilização de ativos da Petrobras, a possibilidade de o Brasil ser autossuficiente em gás natural em 2021 e a renovação do contrato de fornecimento com a Bolívia em 2019. “Há uma possibilidade para que os Estados possam se desfazer das suas distribuidoras de gás, podendo impulsionar esse mercado”, afirmou. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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2 Celse: diferencial da UTE Porto do Sergipe I será a integração dos parceiros no empreendimento

Viabilizada no leilão A-5 de 2015, a UTE Porto de Sergipe I (SE 1.551 MW) traz o pioneirismo na sua concepção. Além da usina, seu projeto compreende a operação de um terminal flutuante de regaseificação, que vai suprir o GNL que abastecerá a térmica. Com investimentos de R$ 5 bilhões e com começo de operação previsto para 2020, ela vai ser a maior da América Latina. De acordo com Eduardo Maranhão, presidente da Celse, o diferencial do negócio será a integração existente entre os parceiros no empreendimento. “A relação onde você está integrado na cadeia de operação do terminal GNL e a operação termelétrica é vital para garantir a sustentabilidade e a financiabilidade do projeto.”, explica. O êxito ao que o executivo se refere é a expertise dos sócios EBrasil e Golar Power nas suas respectivas áreas de atuação. A EBrasil é a maior operadora termelétrica da região Nordeste.. Ela participou de todo o arcabouço regulatório junto aos órgãos do setor. Já a Golar Power é uma reconhecida operadora global de terminais GNL. Maranhão espera concluir até o fim do ano a estrutura de financiamento da usina. Apesar de considerar o BNDES um banco de fomento com uma fonte interessante, ele tem buscado o mercado internacional de crédito para a estruturação. A forte inserção de renováveis intermitentes que vem acontecendo na matriz brasileira é outro fator que deve levar a necessidade de mais projetos térmicos supridos por GNL. A usina deve operar em 2020, no prazo estipulado no contrato com a Aneel, sem adiantamento da operação comercial. (Agência CanalEnergia – 10.08.2017)

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3 Após 2019, TBG irá realizar chamada pública para ofertar capacidade no Gasbol

A Transportadora Brasileira do Gasoduto Brasil-Bolívia (TBG) deverá realizar no primeiro semestre do ano que vem uma chamada pública para ofertar capacidade de transporte que ficará disponível no gasoduto a partir de dezembro de 2019, quando se encerra o atual contrato de transporte da empresa com a Petrobras. A informação é do superintendente da TBG, Renato de Andrade Costa. Costa explicou que o edital e os contratos de transporte, documentos inerentes ao processo, estão sendo elaborados pela equipe da companhia transportadora em conjunto com a ANP. “Os documentos serão disponibilizados ao mercado, previamente ao processo, por meio de consulta pública a ser realizada pela ANP”, ressaltou o executivo à reportagem da Brasil Energia. Após a realização da etapa de consulta pública e aprovação do edital, será iniciada a fase de inscrição na chamada pública, quando os carregadores interessados em contratar a capacidade de transporte poderão realizar suas inscrições no processo. Tudo isto está previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2018. Costa explicou ainda que, de acordo com a regulação vigente, a chamada pública da TBG deve ser iniciada com pelo menos 120 dias de antecedência em relação à data prevista para a capacidade se tornar disponível para contratação, de modo a garantir a conclusão do processo e a continuidade da prestação do serviço. (Brasil Energia – 10.08.2017)

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Grandes Consumidores

1 Indenização: ação contra pagamento às transmissoras ganha adesões

Associações de empresas dos setores de alumínio, cerâmica, indústria têxtil e a Firjan (federação das indústrias do Rio) devem entrar com ações na Justiça contra uma taxa de ressarcimento às transmissoras de energia. Elas se somam a entidades de vidro, química, cloro, ligas de ferro e dos grandes consumidores de energia, que já haviam protocolado um processo e conseguiram uma liminar para não pagar a taxa, que vem na conta de luz. O grupo se reuniu em São Paulo nesta quinta (10), e ainda não decidiu se haverá mais ações na Justiça ou se as novas associações vão se juntar ao processo que já corre. A ideia não é ganhar a ação mas, sim, usar o processo na Justiça para forçar o governo a rever os termos do pagamento de R$ 62 bilhões às transmissoras. Esse valor se deve a compensações por bens reversíveis construídos antes de maio de 2000. "A conta precisa ser revista. Queremos abrir pontes para negociação", afirma Lucien Belmonte, superintendente da Abividro. O governo tem sido "intransigente" nessa discussão, diz o executivo. "As discussão não é sobre a indenização em si, mas, sim, os juros que corrigem essa conta", afirma Sérgio Malta, presidente do conselho de energia elétrica da Firjan. A proposta do MME é usar parte de um fundo global do setor elétrico para abater parte dos R$ 62 bilhões. Ela foi considerada insatisfatória pelos representantes dos empresários. Pelos cálculos deles, isso representaria R$ 1,5 bilhão a menos por ano, o que dizem ser pouco. Eles querem que a portaria que estabeleceu o pagamento, de 2016, seja revogada e que a conta seja refeita. (Folha de São Paulo – 11.08.2017)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: há duas fontes de financiamento: aumentar imposto ou dívida

Num momento em que o governo discute o aumento da meta de déficit primário para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou hoje que o governo só tem duas fontes de financiamento: aumento de impostos ou pegar recursos emprestados. Meirelles explicou que a garantia para a sociedade de que haverá controle no tamanho do Estado e da despesa foi a aprovação do limite para o crescimento da despesa. Além do aumento de imposto e da dívida, o ministro destacou que existiria outra forma de o governo se financiar, que não vem sendo mais utilizada, que seria a emissão de moeda pelo Banco Central. “Faz parte do passado. Não se discute mais isso”, contou. Ele ressaltou que, portanto, o governo tem duas fontes de financiamento e ambas com custo elevado para a sociedade. “No momento em que isso começa a ser enfrentado com força e vigor, temos aqui uma mudança grande”, destacou. Meirelles disse acreditar que a economia no Brasil começa a caminhar na direção certa por meio de adoção de uma série de medidas que começam a organizar a economia e dar condições de o país crescer. Sobre a distribuição do lucro do FGTS para os trabalhadores, Meirelles destacou que o FGTS tinha a menor remuneração do sistema financeiro e agora terá uma melhor. (Valor Econômico – 10.08.2017)

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2 Para cortar gastos, reajuste de servidor será adiado para 2019

O governo entrou na reta final para anunciar medidas de redução de gastos, em meio à discussão de revisão das metas fiscais deste e do próximo ano. Em reunião que envolveu o presidente Michel Temer, ministros palacianos e lideranças do Congresso e que durou mais de três horas, a equipe econômica apresentou medidas como o adiamento por um ano do reajuste dos servidores públicos previsto para 2018, ideia antecipada há duas semanas pelo Valor. Se efetivada, a medida deve gerar uma economia estimada em R$ 9,4 bilhões. Também estava em preparação a possibilidade de limitar a R$ 5 mil o salário de ingresso no serviço público, entre outras iniciativas no gasto com pessoal, que é o segundo maior grupo de despesas obrigatórias nas contas federais. O governo teve ontem um dia de muitas reuniões e desencontros de informações sobre os destinos das metas fiscais deste e do próximo ano. A manhã foi marcada pela intensa expectativa de que os novos objetivos fiscais seriam anunciados no início da tarde, com informações de bastidores apontando para a ampliação das metas de 2017 e 2018 para em torno de R$ 159 bilhões. Atualmente, a meta deste ano é de déficit de R$ 139 bilhões e a do próximo, R$ 129 bilhões. O Palácio do Planalto chegou a deixar pronto um de seus salões para a entrevista do anúncio, que não ocorreu. (Valor Econômico – 11.08.2017)

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3 Índice de clima econômico tem maior queda em 3 anos

A crise política levou o clima econômico do Brasil à maior queda em três anos. É o que mostrou a Sondagem Econômica da América Latina, divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o instituto alemão IFO. No levantamento, o Índice de Clima Econômico (ICE) do continente latino-americano, de periodicidade trimestral, caiu 5,5 pontos entre abril e julho deste ano, para 72 pontos. O ICE brasileiro caiu 20 pontos no mesmo período, para 59 pontos. Além de ser o menor nível desde abril de 2016 (36,9 pontos), foi a queda mais expressiva para o índice no país desde julho de 2014. Mesmo assim, a perspectiva para os próximos meses é de recuperação do ICE brasileiro, "caso não ocorra nova surpresa na área política", disse a pesquisadora Lia Valls, do Ibre da FGV. A especialista comentou que, em maio, a deterioração do clima político brasileiro foi forte, com possibilidade de queda do presidente. Isso esfriou os ânimos dos analistas quanto à perspectiva futura do país, e acabou por derrubar o Índice de Expectativas (IE) brasileiro, recuou de 189,3 pontos para 134,6 pontos entre abril e julho. A avaliação pouco favorável da situação atual do cenário brasileiro também derrubou o indicador. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu de 10,7 pontos para 7,7 pontos entre abril e julho deste ano. O fato de a Câmara ter rejeitado o pedido para investigação de Temer pode abir espaço para o governo centrar esforços na aprovação das reformas estruturais e melhorar a avaliação do clima, argumentou. (Valor Econômico – 11.08.2017)

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4 Pioram projeções do mercado para o déficit em 2017 e 2018

Instituições financeiras ouvidas pelo Ministério da Fazenda para o relatório Prisma Fiscal pioraram as projeções para o resultado fiscal deste e do próximo ano. A estimativa é que o governo central registre um déficit primário de R$ 154,841 bilhões em 2017, ante estimativa de déficit de R$ 145,268 bilhões no relatório anterior. Para 2018, a projeção para as contas públicas do governo central - que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência - é de déficit de R$ 130,527 bilhões. A estimativa anterior era de um déficit um pouco menor, de R$ 129 bilhões para 2018. O relatório, com dados coletados até o 5º dia útil de agosto, o mercado financeiro espera que a dívida bruta, principal indicador de insolvência observado pelo mercado internacional, fique em 75,90% do PIB em 2017. A projeção anterior era de 75,60% do PIB. Para 2018, a projeção é de que a dívida bruta fique em 79,06% do PIB, contra 78,67% no relatório anterior. Com dificuldades, sobretudo pelo lado das receitas, para fechar as contas públicas este ano, a equipe econômica tem sido pressionada a elevar a projeção de déficit primário tanto para 2017 quanto para 2018. A meta fiscal do governo central, por enquanto, é de déficit primário de R$ 139 bilhões em 2017 e de R$ 129 bilhões em 2018. As instituições financeiras ouvidas pelo governo esperam para agosto um déficit primário de R$ 19,761 bilhões para o governo central - ante uma estimativa de saldo negativo de R$ 19,838 bilhões no relatório anterior. (Valor Econômico – 11.08.2017)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h44, o dólar subia 0,04%, a R$ 3,1767. O contrato de setembro marcava R$ 3,1845, queda de 0,13%. Ontem, o dólar avançou 0,74%, a R$ 3,1754. É a maior alta percentual desde 20 de junho (1,32%) e o maior nível desde 17 de julho (R$ 3,1813). Nesta semana, o real perde 0,74%, segundo pior desempenho global e melhor apenas que o dólar neozelandês (-1,10%). (Valor Econômico – 10.08.2017 e 11.08.2017)

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Internacional

1 Argentina: Setor industrial pediu tarifas adequadas à competitividade

A União Industrial Argentina (UIA) pediu ao Governo que as tarifas de energia tenham “preços razoáveis” e que sua normalização não afete “a competitividade” do setor fabril. Um dos secretários da entidade, Alberto Alvarez Saavedra, concordou que “as tarifas tenham que seguir normalizando”, mas afirmou “que é preciso fazer de forma escalonada e contemplado as possibilidades de recuperação da competitividade industrial”. Nesse sentido, sublinhou que “o fornecimento de energia deve ser de qualidade, em quantidade, com segurança do abastecimento, e a um preço razoável”. O secretário de Planejamento Energético Estratégico, Daniel Redondo, respondeu que “será corrigido progressivamente os preços das tarifas que cubram os custos de produção das geradoras”. E estimou que “a incorporação de tecnologia e capital no setor energético deveria contribuir a uma baixa nos custos de produção e também nos preços”. “Não falamos de autossuficiência energética nem mesmo soberania energética, que são conceitos do século XVII. O objetivo é assegurar 100% da energia disponível para um país em crescimento”, concluiu. (Clarín – Argentina – 10.08.2017)

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2 Argentina: Empresa de energia Chaco obteve $100 milhões no mercado de capitais para obras de infraestrutura

A empresa argentina de serviços energéticos Chaco Empresa do Estado Provincial (Secheep) colocou no mercado de capitais 100 milhões de pesos. A companhia se financiou a um prazo de 28 meses, com uma taxa de interesse de 26,25%, que destinará a obras de infraestrutura, incluindo reparação de transformadores, linhas de tensão e fabricação de postes de iluminação para satisfazer a demanda de energia da província. “Secheep é um caso de êxito no financiamento de infraestrutura de serviços públicos. A de hoje foi a sétima série emitida e permite financiar projetos de expansão e melhoramentos na rede elétrica de Chaco”, explicou Nicolás Jensen, chefe de Setor Público da operadora Puente. Para ele, essa mesma estrutura poderia ser “replicada por outras empresas de serviços públicos como, por exemplo, distribuidoras de água e gás, com impacto direto na qualidade de vida dos cidadãos, e são vitais para o crescimento e o desenvolvimento econômico da província”. (Inversor Energético – Argentina – 10.08.2017)

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3 Bolívia: Termoelétrica do Sul triplicará sua potência e alcançará 480 MW

Com o intuito de dar procedimento a segunda etapa de ampliação, a Termoelétrica do Sul, no departamento de Tarija, na Bolívia, triplicará sua atual potência de 160 MW e alcançara os 480 MW em abril de 2019. O presidente do Estado, Evo Morales, visitou nessa quinta-feira o projeto e informou que a planta de energia consumirá em torno de 3 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. “com essas termoelétricas em Yacuiba vamos gerar 480 MW, número previsto a partir de 2019”, destacou o Chefe de Estado. A termoelétrica do Sul gera atualmente 160 MW em sua primeira etapa, e com a segunda adicionaria 320MW, de forma que seriam injetados 480 MW no SIN em 2019. A segunda ampliação da termoelétrica demandará um investimento de US$ 397,5 milhões com finalidade de garantir excedente destinado a exportação a Argentina. O presidente da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), Eduardo Paz, disse que a usina elétrica será destinada a cobrir a demanda interna de energia, mas também para exportação através de uma linha de transmissão que vai de Yaguacua, no lado boliviano, até Tartagal, na Argentina. (Cambio – Bolívia – 11.08.2017)

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4 Bolívia: Potosi e Oruro terão as maiores plantas fotovoltaicas do país

Potosí e Oruro, departamentos bolivianos, terão as maiores plantas fotovoltaicas do país: a primeira com uma capacidade de 60 MW e a segunda com 50 MW para abastecer ao Sistema Interligado Nacional (SIN), informou ontem o vice ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Joaquín Rodríguez Gutiérrez. Em uma entrevista com a Rede Pátria Nova, Rodriguez explicou que atualmente se encontra em execução a planta Potosi, com capacidade de gerar 60 MW e com mais de 200.000 painéis solares, além de estar em fase de conclusão a planta de 5 MW localizada em Yunchará, Tarija”. “Iniciaremos a construção de uma planta com capacidade para 50 MW em Arcotango, Oruro”, explicou. Este projeto permitirá ofertar eletricidade a populações que vivem ao redor e instalar uma planta “grande” com um investimento de US$ 670 milhões. O vice ministro Rodríguez enfatizou que o investimento nos projetos em desenvolvimento para energias renováveis é de US 119 milhões, e os que estão em execução alcança US$ 86 milhões e, os programados, US$ 1.190 milhões. Até 2025 serão investido em torno de US$ 1.400 milhões em projetos de energias renováveis. (Cambio – Bolívia – 11.08.2017)

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5 Paraguai: Turbinas de Yacyretá com problemas técnicos já reparados

Há alguns dias o próprio subchefe do Departamento Técnico da Entidade Binacional Yacyretá (EBY), o engenheiro Gabino Fernández, admitiu que a central hidrelétrica apresentava uma queda na sua produção de energia estimada na casa de 10.000 MWh devido a diminuição da afluência do Rio Paraná. Entretanto, o problema real seria nas unidades geradoras, que apesar de terem sido reparadas ainda não estavam alcançando o nível de produção esperado. Das 20 turbinas da hidrelétrica, 10 unidades já tiveram o Anel de Carga e o Tubo reparados. Segundo o último informe da EBY, estão disponíveis para gerar a potência de 155 MW cada uma, porém, nos últimos dias, 18 turbinas trabalharam em uma potência média entre 108 e 142 MW. (ABC Color – Paraguai – 11.08.2017)

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6 Paraguai: Queda na venda de energia no primeiro semestre

A demanda de energia elétrica na Argentina caiu 3,8% no primeiro semestre de 2017 em relação a 2016, resultado de uma forte queda no consumo residencial e comercial, segundo informou ao diário Âmbito com base nos dados da Fundação para o Desenvolvimento Elétrico. O impacto nas exportações de energia uruguaia até agora, o total de vendas acumulada teve uma queda de 23% em relação ao ano de 2016, fator explicado pela menor demanda da Argentina. No começo desse ano, Uruguai teve dificuldades para enviar seus excedentes a preços razoáveis. Entre os meses de abril e maio, quando a comercialização era realizada a US$ 30 por MWh, bastante acima dos US$7 por MWh pago pela Argentina, evidencia essa dificuldade de competitividade. (ABC Color – Paraguai – 11.08.2017)

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7 BMW já vende mais elétricos que esportivos a partir do primeiro semestre do ano

Os modelos da BMW têm procurado mais a tomada que o posto de gasolina. De acordo com os números de vendas mundiais da marca alemã, houve mais procura pelos modelos da linha elétrica i que pelos da gama esportiva M no primeiro semestre deste ano. Só para se ter uma ideia, a primeira por enquanto compreende somente os movidos a bateria i3 e i8. Já a segunda tem nada menos que dez representantes: M2 Coupé, M3, M4 Coupé, M4 Cabrio, M5, M6 Coupé, M6 Cabrio, M6 Gran Coupé, X5M e X6M. Entre os “eletrificados”, o grupo alemão, que inclui a MINI, vendeu 41.875 unidades no período. O valor representa crescimento de 74,8% em relação ao mesmo período de 2016. No mesmo período foram vendidos 38.098 modelos esportivos a combustão. (O Estado de São Paulo – 10.08.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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