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IFE: nº 4.373 - 28 de julho de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Com privatização, aumento da tarifa para consumidor pode ser muito maior que 7%, observa Adriano Giudice
2 Pagamento de indenizações às transmissoras também pode aumentar tarifa para consumidor
3 Aumento de competitividade motiva pequenas empresas a utilizar ACL
4 Aneel recomenda ao MME caducidade de concessões de transmissão da espanhola Abengoa
5 Caso Abengoa é conduzido com “tranquilidade”, segundo diretor da Aneel
6 Construção de LT’s da Abengoa garantiria escoamento de energia de Belo Monte, avalia Pepitone
7 Potencial de mudança para ACL chega a 300 mil empresas
8 Flexibilização do ACL pode trazer risco de crédito
9 Custo pesa na escolha da fonte de energia em cidades da região Norte que estão migrando para o ACL
10 Redução de custos pesa na escolha da fonte de energia em Manaus
11 EDP Brasil tem seis grupos de trabalho para contribuir na CP 33
12 Santo Antônio entra na justiça contra revisão da garantia física
13 Proposta endurece penas para roubo de cabos de telecomunicações
14 8º Senop: Inscrições abertas
15 CAS Tecnologia: Tarifa branca promete aquecer mercado de medidores inteligentes e automação
16 Divulgados empreendimentos de geração elegíveis ao Mecanismo de Descontratação
17 Aneel libera EOL Ventos da Bahia II para operação em teste
18 CCEE teve 100% de adimplência na liquidação do MCSD de junho de 2017
19 IV SINREM acontecerá no final de agosto
20 Brazil Wind Power: principais autoridades e executivos serão reunidos no Rio de Janeiro
21 Artigo de Claudio Sales e José Goldemberg: “A sustentabilidade de hidrelétricas”

Empresas
1 Eletrobras: BTG Pactual concluirá em agosto modelagem de venda de SPEs
2 Eletrobras: descotização pode ser benéfica para estatal
3 Eletrobras: presidente defende que descotização pode ser positiva para o consumidor também
4 Eletrobras: adesões em programa de aposentadoria chegam a 1,9 mil
5 Eletrobras: atraso nas distribuidoras
6 Eletrobras-AC: mais de 170 irregularidades encontradas durante vistoria em Senador Guiomard
7 EDP Brasil: interesse em fatia da Eletrobras em parcerias
8 EDP Brasil: compra de ativos de espanholas é descartado, mas interesse no próximo leilão continua

9 EDP Brasil: companhia pretende antecipar cumprimento de metas

10 EDP Brasil: São Manoel reduz 120 MW médios de contratos para migrar ao ACL

11 Engie Brasil Energia: lucro cresce 49,4% no 2º trimestre

12 Engie Brasil: aquisições de ativos de geração para crescer não estão descartadas

13 Odebrecht e Cemig: divergências sobre oferta chinesa pela usina de Santo Antônio

14 Cemig: briga interna pela venda de Santo Antônio

15 Cemig: estatal quer vender US$770 mi em ativos em 2017 e 2018

16 Enel: prioridades para a Celg-D

17 Enel: Celg-D também terá foco em novos clientes, programas sociais e segurança de rede

18 Celesc: Inscrições para o Hackathon 2017 começam na próxima segunda-feira, 31

19 Copel: última etapa de linha de transmissão é energizada

20 Eneva: empresa confirma que considera lançar oferta de ações

21 Vendas da Copel recuam 17,3% impulsionado pela retração industrial

22 Oferta de ação da Ômega movimenta R$ 844 mi

Leilões
1 Leilão para cancelar projetos de geração de energia pode envolver até 4,2 GW

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Santo Antônio bate recorde de geração de energia
3 CAS Tecnologia: Medidores Inteligentes resolvem boa parte dos problemas técnicos e furtos de energia

Meio Ambiente
1 IEA: Eficiência energética lidera soluções para corte de gás carbônico
2 IEA: é possível zerar emissão de CO2 na geração de energia até 2060

Energias Renováveis
1 Usinas solares devem triplicar no ano
2 Autoconsumo remoto é a modalidade de microgeração distribuída que mais cresce
3 Condomínios ainda esperam por vez na microgeração

4 Rede Pague Menos vai conectar todas suas 1005 lojas com GD

5 Energia solar: fonte pode alcançar 1.000MW de capacidade instalada até o final do ano

6 Energia solar: habitação popular

7 Energia solar: Abolsar comenta sobre a situação dos leilões no país

8 Multiplan entregará shopping com telhado para captar energia solar

9 BYD: chinesa doará quatro veículos elétricos e painéis solares a SP

Gás e Termelétricas
1 Estatal boliviana irá se reunir com Petrobras para normalizar envio de gás ao Brasil
2 GasBrasiliano prevê construção de gasoduto até segunda metade de 2018
3 GasBrasiliano: construção de gasoduto será executada em três etapas
4 Indústrias no segmento de gás discutem a regulação do setor

Economia Brasileira
1 Governo mantém o contingenciamento de R$ 5,9 bi e tira total de R$ 7,4 bi do PAC
2 Consumo deu sinais melhores em junho, mas a indústria se retraiu

3 FGV: Produção pode recuperar parte das perdas em julho
4 FGV: Índice de Confiança da Indústria volta a subir em julho
5 IBGE: Brasil soma 13,5 milhões de desempregados
6 IBGE: Ocupação melhora, mas marcada por postos de trabalho informais
7 IGP-M fecha julho com queda de 0,72% e recua 1,66% em 12 meses
8 IBGE: Índice de Preços ao Produtor tem queda de 0,21% em junho
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Programa de Geração Distribuída amplia mais 400 KW em Buenos Aires
2 Uruguai: Ayax Toyota passa a atender 60% de sua demanda através de painéis fotovoltaicos
3 Paraguai: Liberalizar o mercado permite maior venda de energia ao Brasil, avalia técnico do Setor
4 Bolívia: Setar declara aumento nas tarifas e demissão de pessoal

Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio J. D.; GOLDEMBERG, José. “A sustentabilidade de hidrelétricas”. Valor Econômico. São Paulo, 28 de julho de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Com privatização, aumento da tarifa para consumidor pode ser muito maior que 7%, observa Adriano Giudice

Hoje a tarifa de energia no mercado regulado ainda é 15% mais alta, e a tendência é de que continue subindo. O governo já sinalizou que as mudanças em curso no marco regulatório do setor deverão provocar um aumento de 7% nas tarifas de energia, mas a expectativa do mercado é de que o aumento das tarifas nas distribuidoras suba mais do que isso. Um dos fatores a influenciar a alta nas tarifas de energia no mercado cativo é a descotização sugerida na Proposta de Aprimoramento do Marco Legal do Setor Elétrico. "Hoje um terço das usinas da Eletrobrás, equivalente a 14 GW, operam sob remuneração no regime de cotas, que é deficitário do ponto de vista financeiro, só custeando a questão básica de operação e manutenção. O novo marco quer acabar com o regime de cotas para tornar esse ativo atrativo para a privatização", diz Adriano Giudice, líder da prática de utilities da Accenture para a América Latina. Na privatização, a expectativa é de que sejam arrecadados R$ 53 bilhões, sendo que um terço iria para o Tesouro; um terço, para saldar as dívidas da Eletrobrás; e um terço para o consumidor de energia na forma de diminuição de encargo da tarifa. "O problema é que hoje já se fala em aumentar o percentual do valor da outorga para o Tesouro, o que significa que o aumento da tarifa será muito maior do que os 7%", observa Giudice. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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2 Pagamento de indenizações às transmissoras também pode aumentar tarifa para consumidor

Outro fator a pressionar o aumento para o consumidor é o pagamento de indenização às transmissoras que tiveram problemas de investimentos realizados até o ano 2000 não considerados na tarifa durante a renovação da concessão com a MP 579/2012, e que agora estão sendo reconhecidos. O valor das tarifas vai depender ainda do comportamento das chuvas. Se chover menos, será necessário acionar mais térmicas. Hoje as distribuidoras estão com sobrecontratação de energia que adquiriram em leilões passados sem prever que o país entraria em recessão. Luiz Augusto Barroso, presidente da EPE, explica que sobra de energia é custo para a distribuidora - que compra a energia sem ter a garantia de consumo - e pode ser repassado ao consumidor final até um determinado limite. Estima-se que essa sobrecontratação seja da ordem de 111% até 2021, e as concessionárias podem repassar até 5% para as tarifas. Além disso, a ampliação do mercado liberalizado poderá contribuir para a elevação das tarifas no mercado cativo. O governo planeja reduzir de 3 mil kw para 75 kw o limite mínimo de consumo para ser elegível a migração para o mercado livre nos próximos dez anos. "Dependendo da forma como ocorrer essa migração, pode acontecer que o valor da tarifa no mercado cativo aumente sensivelmente porque a conta da infraestrutura ficará mais cara, havendo menos usuários para dividir o rateio. A migração acelerada, sem uma reorganização do custo da infraestrutura entre os dois ambientes, pode gerar um maior custo no ambiente cativo", alerta Giudice. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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3 Aumento de competitividade motiva pequenas empresas a utilizar ACL

O aumento da competitividade é o mais forte motivador da corrida das pequenas empresas para adoção da livre contratação de energia em substituição à utilização da energia adquirida no mercado regulado, convencional, avalia Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. "O aumento da competitividade, mesmo que seja potencial, traz maior eficiência para todo o mercado", diz Medeiros. Segundo ele, há no país pelo menos dez mil empresas em processo de migração para o mercado livre de energia. São indústrias, lojas de pequeno e médio porte, como empresas do setor de alimentos, fabricantes de peças, shoppings, bancos, supermercados, hospitais e farmácias. Denominados de consumidores especiais por terem contratos de consumo de energia de 500 kW a 3 mil kW, gastam entre R$ 60 mil a R$ 300 mil. Essas empresas buscam comprar energia especial, proveniente de fontes renováveis, pagando menos pelo insumo e com vantagem de desconto de 50% nas tarifas de distribuição. Para o Hospital Santa Cruz, de São Paulo, o processo de migração da energia elétrica convencional para a energia obtida por meio do ambiente de contratação livre causará um impacto financeiro positivo para a instituição. Segundo estimativas da direção do hospital, os custos com a energia elétrica devem diminuir em cerca de 20%, além de ganharem mais previsibilidade no orçamento. São benefícios muito relevantes em um cenário de crise econômica como a atual, assinala Christopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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4 Aneel recomenda ao MME caducidade de concessões de transmissão da espanhola Abengoa

A Diretoria Colegiada da ANEEL deliberou, em Reunião Pública Extraordinária realizada nesta quinta-feira (27/7), recomendar ao MME a caducidade das outorgas relativas aos contratos de concessão das empresas ATE XVI Transmissora de Energia S.A., ATE XVII Transmissora de Energia S.A., ATE XVIII Transmissora de Energia S.A., ATE XIX Transmissora de Energia S.A., ATE XX Transmissora de Energia S.A., ATE XXI Transmissora de Energia S.A., ATE XXII Transmissora de Energia S.A., ATE XXIII Transmissora de Energia S.A. e ATE XXIV Transmissora de Energia S.A., todas controladas pela holding espanhola Abengoa. A deliberação foi possível, pois a Agência e a União, por intermédio da AGU, conseguiram suspender, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a decisão judicial da 5ª Vara Empresarial da Capital, que impedia a tramitação dos processos administrativos de caducidade das concessões outorgadas à Abengoa. (Aneel – 27.07.2017)

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5 Caso Abengoa é conduzido com “tranquilidade”, segundo diretor da Aneel

A Aneel decidiu ontem enviar a recomendação ao MME para cassar a concessão das nove linhas de transmissão, com obras paralisadas, do grupo espanhol Abengoa. A análise final será feita pelo ministério, que decidirá se cerca de seis mil quilômetros de linhas com previsão de investimento de R$ 7 bilhões serão relicitados. A posição da Aneel foi assumida sob protesto do advogado da Abengoa, Giovani Menicucci. No momento da reunião dedicado à manifestação de interessados, o representante da companhia disse que a pauta de julgamento da agência foi divulgada antes de ser formalizada a decisão da Justiça que destravou o processo - o que ocorreu ontem. Segundo ele, não houve tempo hábil ao exercício do amplo direito de defesa. Para o advogado, a decisão da diretoria representava um "ato ilegal". Sobre o risco de a Abengoa, em recuperação judicial, voltar a impedir o curso do processo de caducidade com nova liminar obtida na Justiça, o diretor da Aneel Tiago Correia afirmou que a agência conduz o caso com "tranquilidade". "A gente tem segurança da força e da qualidade da argumentação jurídica de nossas decisões". (Valor Econômico – 28.07.2017)

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6 Construção de LT’s da Abengoa garantiria escoamento de energia de Belo Monte, avalia Pepitone

O diretor-geral substituto da Aneel, André Pepitone, ressaltou que a construção das linhas da Abengoa seria importante para garantir o escoamento da energia da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), e permitir um melhor intercâmbio de energia entre as regiões do país. Para o caso de relicitar os empreendimentos, os projetos sofreriam adaptações antes de serem oferecidos em leilão. "O sistema elétrico é dinâmico. De lá para cá, mudou a previsão de carga e novas linhas foram construídas", afirmou. Pepitone disse que as garantias bancárias apresentadas pela Abengoa serão executadas se as concessões forem cassadas. O valor é da ordem de R$ 350 milhões, que corresponde a 5% dos R$ 7 bilhões em investimento nos projetos. No desfecho desenhado pela Aneel, a Abengoa poderá receber declaração de inidoneidade, o que a impediria de participar de novas licitações públicas pelo prazo de dois anos. Essa decisão, segundo Pepitone, poderá vir da agência, com efeito para novos leilões de energia, ou do ministério, com implicação sobre toda licitação realizada na administração federal. Antes de abrir processo de caducidade, a Aneel exigiu, sem sucesso, um novo cronograma de obras da Abengoa no ano passado. Mas espanhola resolveu barrar a caducidade na Justiça para tentar elevar a receita dos projetos e vender os ativos à outra empresa do setor. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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7 Potencial de mudança para ACL chega a 300 mil empresas

O novo modelo do setor elétrico, que prevê a ampliação gradual do mercado livre até 2028, permitiria que clientes de média e alta tensão pudessem mudar, deixando apenas grande parte dos clientes residenciais no ambiente cativo. As cinco mil empresas que compram no ambiente livre têm conta de luz superior a R$ 80 mil mensais, mas o potencial estaria em cerca de 10 mil a 15 mil empresas. Já, com a nova regulação e faixa de demanda, pode-se criar um potencial de 300 mil empresas aptas a migrar, com contas de luz a partir de R$ 20 mil mensais. A proposta ainda prevê uma alteração na forma como o ambiente livre é estruturado. Hoje existem os consumidores livres, com demanda superior a 3 MW, que podem contratar energia de qualquer fonte. E os consumidores especiais, com demanda contratada igual ou superior a 500 kW, que podem adquirir energia gerada por fontes renováveis, como eólicas e biomassa. O governo federal pretende eliminar essa distinção, ou seja, todos terão liberdade de contratar qualquer fonte, ampliando assim a possibilidade de aumento da oferta para o ambiente livre. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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8 Flexibilização do ACL pode trazer risco de crédito

A proposta do governo aponta que as empresas com demanda inferior a 1 MW deverão obter sua energia de comercializadores, de forma a evitar uma pulverização muito grande dos contratos no mercado livre. A figura do comercializador varejista, com isso, deve ganhar apelo. "O potencial de crescimento do mercado livre fica bastante ampliado. Com o tíquete médio mais baixo, esses clientes terão mais necessidade de gestão dos contratos, o que cria a demanda por produtos adequados e mais flexíveis", diz o presidente da CPFL Brasil, Daniel Marrocos. Um dos riscos é o de crédito, o que tem afastado empresas do segmento. Um caso é o da Delta Energia. "Por ser representante das empresas na CCEE, é preciso clareza sobre a eventual inadimplência do cliente de uma varejista e como se pode realizar o corte de luz. Hoje o corte para a distribuidora é complicado em muitos casos", diz Geraldo Mota, diretor da empresa. Em agosto passado, a Fazenda Colorado, localizada em Araras (SP), contratou 0,7 MW médios para consumo, tornando-se a primeira consumidora livre a adquirir energia de uma comercializadora varejista. Por não ter CNPJ, mas ser um condomínio rural constituído de pessoas físicas, a fazenda buscou a figura da comercializadora varejista e não ingressou diretamente como consumidor livre. Outro motivo para buscar o mercado livre foi a possibilidade de contratar energia de fontes renováveis incentivadas, como as geradas por PCHs, usinas eólicas, solares ou térmicas de biomassa. A Colorado mantém um contrato até 2019, que permite economia mensal de R$ 50 mil. (Valor Econômico – 28.07.2017)


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9 Custo pesa na escolha da fonte de energia em cidades da região Norte que estão migrando para o ACL

Possibilidade de redução de custos, escolha da fonte de energia e ganho de previsibilidade no orçamento são as vantagens alardeadas pelas empresas da Zona Franca de Manaus e de outras cidades da região Norte do país que estão migrando do uso de energia elétrica convencional para o ACL. De maio de 2016 a maio deste ano, pelo menos 120 unidades consumidoras do Amazonas optaram pela contratação de energia no mercado livre, informa Rui Altieri, presidente da CCEE. A Panasonic de Manaus, montadora de eletroeletrônicos da Zona Franca, é uma delas. Em dezembro do ano passado, a empresa obteve uma economia de 22% na sua conta de luz, após a migração para o mercado livre, e prevê um corte médio de 15% (períodos menos favoráveis) a 20% nos próximos três anos de seu contrato. Empresas do setor público, como a Manaus Ambiental, que opera em parceria com os grupos Águas do Brasil e Solví - Soluções para a Vida, também aderiram ao novo ambiente. Para a Honda, com fábrica na Zona Franca, a principal motivação é a inovação de mercado. "Com a abertura do sistema de livre energia abriu-se um leque de oportunidades não somente pelos valores econômicos atrativos e livre concorrência, mas também pelo ponto de vista de sustentabilidade, uma vez que podemos adquirir energia de fontes renováveis", diz um porta-voz da empresa. Segundo a Honda, a migração para o mercado livre de energia representa a oportunidade de planejar os custos de energia na produção, visto que a regulamentação da energia elétrica convencional é uma decisão governamental. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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10 Redução de custos pesa na escolha da fonte de energia em Manaus

Possibilidade de redução de custos, escolha da fonte de energia e ganho de previsibilidade no orçamento são as vantagens alardeadas pelas empresas da Zona Franca de Manaus e de outras cidades da região Norte do país que estão migrando do uso de energia elétrica convencional para o ACL. De maio de 2016 a maio deste ano, pelo menos 120 unidades consumidoras do Amazonas optaram pela contratação de energia no mercado livre, informa Rui Altieri, presidente da CCEE. A Panasonic de Manaus, montadora de eletroeletrônicos da Zona Franca, é uma delas. Em dezembro do ano passado, a empresa obteve uma economia de 22% na sua conta de luz, após a migração para o mercado livre, e prevê um corte médio de 15% (períodos menos favoráveis) a 20% nos próximos três anos de seu contrato. Empresas do setor público, como a Manaus Ambiental, que opera em parceria com os grupos Águas do Brasil e Solví - Soluções para a Vida, também aderiram ao novo ambiente. Para a Honda, com fábrica na Zona Franca, a principal motivação é a inovação de mercado. "Com a abertura do sistema de livre energia abriu-se um leque de oportunidades não somente pelos valores econômicos atrativos e livre concorrência, mas também pelo ponto de vista de sustentabilidade, uma vez que podemos adquirir energia de fontes renováveis", diz um porta-voz da empresa. Segundo a Honda, a migração para o mercado livre de energia representa a oportunidade de planejar os custos de energia na produção, visto que a regulamentação da energia elétrica convencional é uma decisão governamental. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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11 EDP Brasil tem seis grupos de trabalho para contribuir na CP 33

A EDP Brasil está trabalhando em seis diferentes frentes para contribuir com a Consulta Pública no. 33 do novo modelo do setor elétrico. Segundo o seu presidente, Miguel Setas, a empresa trabalha sobre 59 projetos analisando a proposta que é classificada como abrangente, mas que classifica como virtuosa ao endereçar temas estruturantes para o setor elétrico e propor caminhos positivos. Os temas que são foco do trabalho da empresa são a expansão do mercado livre, expansão da oferta no sentido de que é importante de ser capaz de influenciar e propagar as fontes com incentivos locacionais certos. E ainda, trabalham sobre o tema de descontos e subsídios para que tragam clareza e transparência tarifária. Outra frente é a questão de instrumentos de suporte ao setor acerca de processos da centralização de contratos para o segmento de distribuição, uma proposta que ele apontou como positiva. Além disso, Setas comentou ainda que a formação de preços de energia têm que olhar para três dimensões, sendo elas o lastro de energia, serviços ancilares e sinal correto de preços. Ele lembrou que deve existir uma perspectiva temporal que vai desde o intraday até mais longo prazo. E ainda é foco do trabalho que a EDP apresentará o destravamento do mercado como a judicialização do setor no ACL resultado das disputas acerca do déficit de geração hidráulica no mercado livre. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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12 Santo Antônio entra na justiça contra revisão da garantia física

A Santo Antônio Energia informou que entrou na justiça com mandado de segurança contra a revisão da garantia física da hidrelétrica Santo Antônio (RO-3.563 MW) publicada na última quarta-feira, 26 de julho, no DOU. A usina perdeu 96,1 MW médios da garantia física, que ficou em 2.328,1 MWmed. A empresa informou ainda que “adotará todas as medidas judiciais cabíveis para neutralizar eventuais impactos adversos relacionados” a medida. A SAESA ressaltou ainda, em comunicado ao mercado, que dispõe de lastro suficiente para suportar seus eventuais efeitos. A empresa disse que “foi surpreendida pela publicação da Portaria ministerial”. O MME reviu a garantia física das usinas do Rio Madeira para operação de Santo Antônio na cota 71,3 metros, conforme autorização especial do Ibama. A Santo Antônio explicou que nessa autorização o Ibama “estabeleceu limites operacionais provisórios” à usina para proteção de unidades de conservação, enquanto os limites não forem alterados para compatibilizá-los com o Projeto Básico Complementar Alternativo da hidrelétrica. A empresa lembra que passados quatro anos União e o estado de Rondônia ainda não promoveram as desafetações necessárias. A empresa afirma, no comunicado, que o governo não levou em consideração o contraditório e as razões apresentadas para a manutenção da garantia física, notadamente a dependência de ações fora do seu controle direto. A Santo Antônio ressalta ainda que, tão logo concluídas as desafetações, a garantia física da usina retornará aos montantes originalmente aprovados. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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13 Proposta endurece penas para roubo de cabos de telecomunicações

A Câmara dos Deputados analisa proposta que aumenta as penas previstas para os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e outros equipamentos que possibilitam a prestação de serviço de telecomunicações e de fornecimento de energia elétrica. A medida está prevista no Projeto de Lei 5845/16, do deputado Sandro Alex (PSD-PR), que altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40). “É recorrente o cenário de interrupção do fornecimento do serviço de telecomunicações e internet banda larga a comunidades inteiras, devido ao furto constante de cabos e componentes de infraestrutura (baterias, retificadores de energia) de estações das operadoras de telefonia móvel ou fixa”, afirma o parlamentar. “A interrupção do fornecimento de energia elétrica, decorrente de ações criminosas, também causa transtornos e danos à sociedade.” Segundo a proposta, o furto (subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel) desse tipo de material será punido com reclusão de três a oito anos. A pena prevista no código para um furto comum é de reclusão de um a quatro anos e multa. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; depois, seguirá para análise do Plenário. (Agência Câmara – 27.07.2017)

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14 8º Senop: Inscrições abertas

Promovido pelo ONS e organizado pela Itaipu, o 8º Senop, que acontecerá entre os dias 4 a 6 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR), já está com as inscrições abertas. O evento tem como principal objetivo promover a excelência da operação no sistema elétrico brasileiro por meio do aprimoramento e a evolução profissional das equipes responsáveis, sendo considerado o mais importante fórum brasileiro voltado para as equipes de operação em tempo real do Sistema Interligado Nacional. As inscrições vão até o dia 29 de setembro e devem ser feitas exclusivamente no site do evento. O valor é de R$ 880 para o público geral e R$ 800 aos associados do Bracier. A programação técnica do encontro é coordenada pelo ONS e inclui apresentação de artigos, palestras técnicas de interesse geral e motivacional, painéis, visitas técnicas e cursos de curta duração. Também estão previstas visitas técnicas à subestação de Furnas, no dia 3 de outubro, e à usina hidrelétrica de Itaipu, no dia 4. Para as visitas, que têm vagas limitadas, o participante do fórum também deverá fazer a inscrição no site do fórum. (Agência CanalEnergia – 28.07.2017)

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15 CAS Tecnologia: Tarifa branca promete aquecer mercado de medidores inteligentes e automação

A possibilidade de os consumidores de baixa tensão do grupo A e B aderirem à tarifa branca – opção que sinaliza a variação do valor da energia conforme dia e horário de consumo – a partir de janeiro de 2018 deve ser benéfica para os fornecedores de medidores eletrônicos de energia e de softwares para leitura e análise dos dados de consumo. Essa é a expectativa de Welson Jacometti, presidente da CAS Tecnologia, fornecedora de sistemas de telemetria e automação para o monitoramento e análise de dados de consumo coletados por medidores eletrônicos. A companhia já forneceu equipamentos para 18 distribuidoras no país e, na visão de Jacometti, deve ser mais acionada para atender a nova demanda nos consumidores que aderirem à tarifa branca. Em setembro do ano passado, a Aneel definiu que consumidores novos e os com média mensal superior a 500 kWh poderão solicitar o enquadramento na modalidade, a partir de 2018. Em 2019, a possibilidade se amplia para consumidores a partir de 250 kWh e, em 2020, para qualquer nível de consumo. Para Jacometti, os consumidores que optarem por essa tarifação, que divide as faixas de consumo entre horário de pico, intermediário e fora de ponta, precisarão ter medidores eletrônicos para diferenciar os valores a serem cobrados a cada horário e dia. “Vão precisar usar a mesma sistemática dos grandes e médios consumidores, com medidores específicos e softwares para monitorar e analisar a coleta de dados”, diz. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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16 Divulgados empreendimentos de geração elegíveis ao Mecanismo de Descontratação

A ANEEL publicou nesta quinta-feira (27/7), no Diário Oficial da União, a relação dos empreendimentos de geração elegíveis à participação no Mecanismo Competitivo de Descontratação de Energia de Reserva de 2017, marcado para 28/8. A relação apresenta as usinas divididas pelos três produtos previstos para o Mecanismo: Eólica (92 centrais eólicas), Solar (82 centrais solares) e Hidro (24 centrais hidrelétricas – CGH e PCH). O agente de geração apto a participar do Mecanismo deverá ofertar lance com Prêmio Inicial de R$ 33,68/MWh para cada empreendimento que pretenda descontratar. (Aneel – 27.07.2017)

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17 Aneel libera EOL Ventos da Bahia II para operação em teste

A Aneel liberou a usina eólica Ventos da Bahia II para operação em teste das unidades geradoras UG5 a UG9, totalizando 15 MW de capacidade instalada, segundo despacho publicado pela Aneel na última quinta-feira, 27 de julho. A usina está localizada no município de Mulungu do Morro (BA). (Agência CanalEnergia – 28.07.2017)

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18 CCEE teve 100% de adimplência na liquidação do MCSD de junho de 2017

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits relativa ao mês de junho de 2017. A operação envolveu R$ 92,6 milhões e contou com 100% de adimplência; 55 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 24 devedores e 31 credores. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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19 IV SINREM acontecerá no final de agosto

O mundo vem passando por intensas transformações econômicas, sociais, políticas, tecnológicas e ambientais. Mudanças que afetam substancialmente toda a indústria de energia elétrica. Com a questão das alterações climáticas sendo cada vez mais discutida no cenário mundial, há uma corrente pressão por modificações abrangentes em toda a sociedade, visando o desenvolvimento sustentável e a diminuição das emissões de carbono. Sob esta ideia de repensar o futuro, acontecerá nos dias 23 e 24 de agosto, em São Paulo, o IV Simpósio Nacional de Regulação, Economia e Mercados de Energia Elétrica, o SINREM, que pretende discutir como essas transformações estão afetando o Setor Elétrico Brasileiro (SEB). (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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20 Brazil Wind Power: principais autoridades e executivos serão reunidos no Rio de Janeiro

Foi divulgada a programação da oitava edição do Brazil Wind Power, que será realizado de 29 a 31 de agosto, no Rio de Janeiro. O evento, que é uma realização do Grupo CanalEnergia em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), mais uma vez traz na sua programação os principais nomes e temas mais importantes. Para a cerimônia de abertura, está convidado o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Para ver a programação completa, acesse o site do evento: http://www.brazilwindpower.org/ (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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21 Artigo de Claudio Sales e José Goldemberg: “A sustentabilidade de hidrelétricas”

Em artigo publicado no site Valor Econômico, Claudio Sales e José Goldemberg, respectivamente, presidente do Instituto Acende Brasil e presidente da FAPESP, tratam do impacto socioambiental da instalação de hidrelétricas. Segundo os autores “o legítimo e desejável zelo para com o impacto de hidrelétricas sobre a dimensão socioambiental precisa ter como base informações precisas e estar livre de discursos dogmáticos que podem embutir interesses pouco transparentes”. Eles concluem que “espera-se, assim, elevar o patamar do debate acerca do impacto de hidrelétricas e contribuir para a formulação de políticas públicas que compatibilizem segurança energética e o desenvolvimento sustentável no Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.07.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: BTG Pactual concluirá em agosto modelagem de venda de SPEs

O banco BTG Pactual deverá concluir em agosto o trabalho de avaliação de valor e a modelagem de venda de um grupo de parques eólicos e linhas de transmissão da Eletrobras, afirmou na noite desta quinta-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, após participar de evento na FGV, no Rio de Janeiro. Segundo o executivo, conforme comunicado divulgado ao mercado na última sexta-feira, a Eletrobras tem uma lista de 74 sociedades de propósito específico (SPEs), em que possui participação minoritária, que pretende vender. Além dessas, lembrou Ferreira Jr, a empresa também pretende vender seis outorgas de projetos de eólicas e linhas de transmissão da qual é acionista majoritária. A ideia, conforme já divulgado no plano de negócios 2017-2021 da empresa, é vender esses ativos em blocos ou pacotes, para gerar maior valor com o negócio. O BTG Pactual, contou ele, foi contratado em maio para iniciar os trabalhos de avaliação de valores e definição da modelagem de venda. “O BTG [Pactual] foi contratado em maio. Eles têm um compromisso conosco em agosto”, afirmou Ferreira Jr. a jornalistas, após participar de evento na FGV, no Rio. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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2 Eletrobras: descotização pode ser benéfica para estatal

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que a chamada “descotização” e posterior venda de hidrelétricas da Eletrobras pode gerar valor positivo para a companhia. Segundo ele, porém, a elétrica ainda vai analisar com cautela a proposta que será definida pelo governo para a descotização das usinas, para decidir se irá aderir, ou não. “A descotização pode trazer um valor positivo à companhia”, disse Ferreira Jr.. “Para nós, que hoje temos cotas com custo operacional maior que a receita, passamos a ter uma opção”, completou. Ferreira Jr. explicou que os custos operacionais das hidrelétricas da Eletrobras em regime de cota superam, em média, 40% o valor de remuneração desses ativos. “A empresa opera hoje com custos maiores do que ela recebe. Estamos trabalhando para reduzir o custo”, afirmou. Ferreira Jr. lembrou que a proposta do governo ainda não está detalhada, nem concluída. A proposta ainda está na fase de consulta pública. O executivo acrescentou que, depois de definida a proposta do governo, a empresa vai ˜fazer a conta” para decidir se valerá a pena ou não descortizar as usinas. O cálculo levará em consideração o percentual de recursos do bônus de outorga do leilão dessas usinas que será destinado à Eletrobras. “O conselho [de administração] tem obrigação de avaliar [a proposta] econômica e financeiramente à luz da situação da empresa”, ressaltou Ferreira Jr. Nesta sexta-feira, o conselho de administração da Eletrobras debate, em reunião, que contribuições a companhia poderá enviar ao MME no âmbito da consulta pública. Questionado pela reportagem, porém, se a decisão sobre aderir à descotização será do conselho de administração ou dos acionistas da Eletrobras, por meio de assembleia, na qual a União é majoritária, o presidente da empresa afirmou que “não está nada definido ainda. Nem sei [dizer]”. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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3 Eletrobras: presidente defende que descotização pode ser positiva para o consumidor também

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, sinalizou ainda que a proposta de descotização, ao contrário do que se comenta no mercado, pode ser benéfica ao consumidor. Isso porque hoje, o risco hidrológico dessas usinas pertence ao consumidor. Ou seja, na prática, se elas produzirem menos energia que o previsto, o custo de compra de energia no mercado de curto prazo para “zerar” a conta é repassado ao consumidor. Durante a apresentação na FGV, Ferreira Jr. disse que, embora o preço médio da energia das usinas em cotas seja de R$ 40 por megawatt-hora (MWh), o custo ao consumidor hoje tem sido de R$ 200/MWh, justamente por esse descasamento entre o que as usinas estavam previstas de fornecer e o que de fato foi produzido. Esse impacto ao consumidor, afirmou ele, é da ordem de R$ 1 bilhão. “O processo de descotização pode trazer ao consumidor um benefício que hoje ele não percebe que ele não tem”, completou. A Eletrobras tem cerca de 14 gigawatts (GW) de capacidade de usinas sob o regime de cotas que poderão ser leiloadas, de acordo com a proposta do ministério. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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4 Eletrobras: adesões em programa de aposentadoria chegam a 1,9 mil

A estatal federal de energia Eletrobras já teve 1,9 mil adesões a um programa de aposentadoria incentivada, o que sinaliza que a companhia deve conseguir alcançar meta de 2,4 mil funcionários inscritos, disse nesta quinta-feira o presidente da elétrica, Wilson Ferreira Jr. (Reuters - 27.07.2017)

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5 Eletrobras: atraso nas distribuidoras

O presidente da Eletrobras disse ainda que a estatal começará na próxima segunda-feira uma discussão mais aprofundada com o BNDES sobre o modelo para a venda de suas distribuidoras de energia que atuam no Norte e Nordeste, e que a companhia prevê privatizar ainda neste ano. Ele admitiu, no entanto, que as discussões com o banco estatal, que vai apoiar os processos de privatização, deveriam ter começado ainda no início de julho. Ainda assim, o executivo garante que o leve atraso no cronograma não vai impedir a estatal de cumprir sua meta de vender todas as distribuidoras ainda em 2017. "A primeira reunião para falar da modelagem e do valuation deveria ter sido no comecinho de julho, mas vai acontecer só na segunda feira. O plano básico de venda era novembro, mas dezembro ainda é 2017. Não vai ficar para o ano que vem, não", afirmou Ferreira. As distribuidoras da Eletrobras são fortemente deficitárias e operam no Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia, Roraima e Piauí. (Reuters - 28.07.2017)

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6 Eletrobras-AC: mais de 170 irregularidades encontradas durante vistoria em Senador Guiomard

Durante uma vistoria, a Eletrobras Distribuição Acre (Eletrobras-AC) encontrou 178 irregularidades no município de Senador Guiomard, no interior do Acre. O registro dos casos ocorreu na última terça-feira (25) quando 40 equipes da empresa foram encaminhadas à cidade para realizar inspeções e fiscalizações. As principais irregularidades encontradas, segundo a empresa, foram fraude e furto de energia, conhecidas popularmente como “gatos”. O assistente da diretoria comercial, Tiago Alencar, disse que todas as irregularidades ainda vão passar por análise e algumas podem ser até mesmo um erro de leitura. Ele explica que um boletim de ocorrência é registrado nesses casos. “Caso seja retirado o medidor, o aparelho vai passar por aferição na hora e data agendada. É feito um termo de ocorrência e quando os moradores recebem esse documento devem comparecer na companhia para poder acompanhar esse processo”, explica. (G1 – 27.07.2017)

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7 EDP Brasil: interesse em fatia da Eletrobras em parcerias

A EDP Energias do Brasil tem total interesse em adquirir a fatia da Eletrobras nos três projetos de geração no qual são parceiras: Lajeado, Enerpeixe e São Manoel. "São ativos onde gostaríamos de aumentar a participação, se a Eletrobras estiver disposta a vender", disse Miguel Setas, presidente da companhia, em entrevista coletiva sobre os resultados da companhia. Segundo o executivo, a EDP já "fez a mensagem chegar" à diretoria da Eletrobras. "São ativos que nos interessam. Temos conhecimento dos riscos, a operação está redonda. Achamos que a gestão integrada poderia ser ainda mais eficiente que é hoje", afirmou. A empresa informou também que foi procurada pela Cemig sobre um interesse em adquirir a Light. "Nós temos a obrigação fiduciária de gestão de analisar todas as oportunidades que estão no mercado. A Light é uma como qualquer outra. Temos a obrigação de analisar", disse Setas. Segundo ele, porém, "há outras oportunidades de crescimento no país que não estão no eixo Rio-São Paulo", e a Light não é a única oportunidade de crescimento em distribuição. Questionado sobre as distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas, Setas descartou a possibilidade. "São ativos que não se enquadram no perfil de risco de nossa companhia", disse. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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8 EDP Brasil: compra de ativos de espanholas é descartado, mas interesse no próximo leilão continua

A EDP afirmou que não tem interesse, neste momento, nos ativos de transmissão das espanholas Abengoa e Isolux. Embora a companhia avalie novos ativos de transmissão e também voltar a participar de leilões, Setas afirmou que não há nenhuma transação no radar que “possa ser considerada iminente”. Em relação ao segmento de geração, embora existam ativos à venda, o executivo disse que “o maior valor que a EDP pode trazer é na construção de usinas novas”. Segundo Miguel Setas, presidente da EDP Brasil, a companhia continua interessada em participar do próximo leilão de transmissão, mas com "apetite menor" do que o visto no último certame, no qual arrematou quatro lotes. "Vamos olhar para sinergias, riscos, e nossa capacidade construtiva. Precisamos dimensionar nossa aposta em função deste momento, para não tomarmos uma posição exagerada em termos de risco", disse. Segundo ele, a companhia tem ainda interesse em ativos novos de geração de energia, desde que tenham porte de 100 MW a 1000 MW de potência. "O MME recentemente falou sobre o projeto da usina de Tabajara, com 400 MW", afirmou, referindo-se ao projeto da hidrelétrica de Rondônia em estudo pelo governo do Estado. "Mas é algo de médio prazo, não imediato". Em distribuição de energia, Setas descartou novamente os ativos da Eletrobras que serão privatizados, e lembrou que há oportunidades no eixo Rio-São Paulo, os quais a companhia tem a obrigação de avaliar. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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9 EDP Brasil: companhia pretende antecipar cumprimento de metas

A EDP está se esforçando para antecipar o cumprimento das metas de perdas regulatórias estabelecidas pela Aneel, disse Miguel Setas, presidente da companhia. O compromisso da EDP é de atingir as metas até o ciclo de revisão tarifária das suas duas distribuidoras em 2019, mas há um esforço em antecipar isso, segundo o executivo. Em relação ao desenvolvimento da demanda por energia, Setas disse esperar estabilidade dos patamares atuais até o fim deste ano, sem uma recuperação no consumo da indústria. A sobrecontratação, porém, deixou de ser um grande problema para a companhia. Segundo Setas, há um pleito das distribuidoras na Aneel para que a sobrecontratação resultante da migração de consumidores do mercado cativo para o livre seja considerada involuntária, e eles tiveram uma "sinalização" de que a agência reguladora vai acatar o pedido. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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10 EDP Brasil: São Manoel reduz 120 MW médios de contratos para migrar ao ACL

A SPE responsável pela UHE São Manoel (MT, 700 MW) reduziu seu volume de contratos junto ao mercado regulado em cerca de um terço por meio do MCSD Energia Nova por todo o contrato de concessão da usina. A meta da companhia é aproveitar os preços mais elevados no mercado livre. A SPE havia vendido toda a capacidade de geração de 409 MW médios no mercado regulado à época do leilão e agora contará com uma divisão entre 70% no ACR e 30% no ACL, semelhante ao que ocorre com as usinas do Madeira. De acordo com o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, foram retirados 120 MW médios em São Manoel. Essa foi uma decisão estruturante da SPE que possibilita uma maior rentabilidade ante os preços no mercado regulado. Atualizados os valores do lance ofertado à época de R$ 78/MWh estariam em cerca de R$ 105/MWh. Assim, comentou o executivo, é possível obter melhores resultados. “Assim temos a segurança de ter os 70% no mercado cativo com o potencial de upside de retorno com a venda de 30% no mercado livre”, definiu ele. A perspectiva é de que a usina, em construção no rio Teles Pires, possa ter a antecipação da operação. De acordo com a EDP, o estágio das obras alcançou 91,4% de progresso o que abrem margem para colocar a primeira turbina em operação no quarto trimestre deste ano ante um cronograma de implantação que indicava maio de 2018. “Isso está cada vez mais provável. Estamos trabalhando para que os nossos esforços nos levem à antecipação entre 6 e 9 meses”, revelou o executivo. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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11 Engie Brasil Energia: lucro cresce 49,4% no 2º trimestre

A Engie Brasil Energia (antiga Tractebel Energia) registrou lucro líquido de R$ 491 milhões no segundo trimestre, com alta de 49,4% em relação a igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 7,1%, para R$ 1,682 bilhão. Segundo o diretor-presidente da empresa, Eduardo Sattamini, o lucro foi influenciado principalmente pela melhoria do resultado financeiro, muito em função da queda da inflação no segundo trimestre. Do ponto de vista operacional, o executivo explicou que o impacto maior do GSF (déficit relativo ao que as hidrelétricas geraram em relação ao que elas estão autorizadas a comercializar) no segundo trimestre deste ano, em relação à igual período do ano passado, foi compensado por uma melhor gestão de contratos de energia e de portfólio da empresa, aliada a um redução de custos. O resultado financeiro foi negativo em R$ 6,8 milhões, bem menos do que o resultado negativo de R$ 116,8 milhões do mesmo intervalo do ano passado. O endividamento líquido da companhia, na mesma comparação, aumentou 25,5%, para R$ 1,510 bilhão. O crescimento, explicou Sattamini, foi motivado pela liberação de financiamento do BNDES para projetos do grupo. Durante o segundo trimestre, as vendas da companhia totalizaram 8.883 Gigawatts/hora (GWh), um volume 4,6% maior que o comercializado no mesmo período de 2016. Já a geração de energia elétrica pelas usinas operadas pela Engie Brasil Energia foi de 7.797 GWh, queda de 27,4% na comparação anual. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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12 Engie Brasil: aquisições de ativos de geração para crescer não estão descartadas

A Engie Brasil Energia planeja participar dos leilões de venda de hidrelétricas da Eletrobras e da Cemig, afirmou o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, ao Valor. A empresa, acrescentou o executivo, também olha oportunidades de fusões e aquisições no setor de geração, "que podem ser concretizadas até o fim do ano". "Vamos partir para uma jornada de crescimento. Vamos entrar no próximo leilão de transmissão [da Aneel, previsto para o fim do ano] e estamos olhando com carinho a privatização de usinas da Eletrobras e oportunidades de M&As (fusões e aquisições) que estamos pesquisando e que podem ser concretizadas até o fim do ano", disse Sattamini, em entrevista exclusiva ao Valor. Sattamini explicou que a companhia também poderá disputar o leilão de concessão de usinas existentes, entre elas quatro hidrelétricas da Cemig. Sattamini explicou que a companhia possui baixo nível de endividamento, o que dá espaço para crescer em novos projetos. O nível de endividamento da companhia, medido pela dívida líquida sobre o Ebitda é de apenas 0,4 vez. A dívida líquida atual da companhia é de R$ 1,510 bilhão. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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13 Odebrecht e Cemig: divergências sobre oferta chinesa pela usina de Santo Antônio

A estatal mineira Cemig e a empreiteira Odebrecht têm se desentendido sobre uma oferta apresentada pela chinesa State Power Investment Corp. (SPIC) para aquisição da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, onde ambas as empresas são sócias, disseram à Reuters três fontes próximas ao assunto. A Odebrecht está ansiosa para vender sua fatia na usina, mas a Cemig tem travado o negócio por não concordar com o valor oferecido, disseram as fontes. Uma primeira oferta da SPIC aos minoritários da usina já havia sido dispensada pela Cemig, mas uma segunda proposta feita no final de junho segue insatisfatória para os mineiros. O aval dos mineiros é crucial para a operação, porque os chineses querem ser controladores, e a Odebrecht possui apenas cerca de 18% do negócio. Um dos problemas é que a proposta da SPIC avalia Santo Antônio por um valor bem menor do que o pago pela Cemig por parte da fatia da Andrade Gutierrez no empreendimento em 2014. "Tem uma dificuldade, porque a Odebrecht aceita vender por um preço, mas a Cemig não quer aceitar porque pagou mais caro pelo ativo. Isso cria certo impasse", disse uma das fontes, sob a condição de anonimato. (Reuters - 27.07.2017)

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14 Cemig: briga interna pela venda de Santo Antônio

Uma fonte próxima às negociações da Cemig disse que a transação com a chinesa State Power Investment Corp. (SPIC) para aquisição da hidrelétrica de Santo Antônio tem gerado desentendimentos na cúpula da empresa, com parte dos acionistas favorável à venda da hidrelétrica e outros em busca de uma oferta melhor pelo ativo. A fonte disse que a oposição à venda neste momento é comandada pela Andrade Gutierrez, que é sócia da Cemig e controla a diretoria responsável pelas fusões e aquisições da companhia. "Eles falam que o preço é insuficiente para vender o ativo", afirmou. As fontes não citaram valores envolvidos nas negociações. Segundo duas das fontes, a avaliação sobre o valor de Santo Antônio tem sido impactada por diversos fatores, como uma discussão judicial sobre a produtividade da usina. Em junho, uma avaliação da Aneel apontou que a usina tem "desempenho insatisfatório", com uma geração média entre 2013 e fevereiro de 2017 que representa apenas 42,3% da garantia física, que é o montante de eletricidade que a usina pode comercializar no mercado. "A questão do valor (ofertado pela usina) ser baixo tem muito a ver com os passivos regulatórios, são um problema importante", disse a primeira fonte. Executivos da Cemig disseram em teleconferência no início de julho que a companhia estava "muito próxima" de vender sua fatia em Santo Antônio, mas desde então a companhia não comentou mais o negócio. Procuradas, Cemig e Andrade Gutierrez disseram que não iriam comentar o assunto. A Odebrecht disse apenas que "seguem as negociações" pela venda da usina. A Santo Antônio Energia, que reúne os sócios da hidrelétrica, não comentou a avaliação da Aneel sobre sua performance e disse que não acompanha as negociações dos sócios. Não foi possível contatar representantes da SPIC. (Reuters - 27.07.2017)

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15 Cemig: estatal quer vender US$770 mi em ativos em 2017 e 2018

A elétrica mineira Cemig prevê a venda de 770 milhões de dólares em ativos no período de 2017 a 2018, ou cerca de 2,4 bilhões de reais pelo câmbio atual, segundo informações enviadas pela companhia à Bolsa de Valores de Nova York e divulgadas ao mercado na noite de quinta-feira. A estatal anunciou um programa de desinvestimentos que prevê a venda integral de sua fatia na controlada Light e de diversos outros negócios, como participações nas grandes hidrelétricas de Belo Monte e Santo Antônio, mas ainda não havia estimativas de arrecadação com as transações. A estatal advertiu os investidores norte-americanos, no entanto, que as vendas de ativos podem "ter um efeito adverso significativo" sobre as perspectivas de crescimento operacional da companhia no médio e longo prazos. A Cemig também disse que fatores externos podem atrapalhar os planos e gerar riscos, como a crise política brasileira e as condições da economia global. "Dificuldades de implementar com sucesso nosso programa de desinvestimento podem ter um efeito adverso relevante sobre os negócios da companhia, sobre os resultados das operações e sobre as condições financeiras, incluindo a exposição a restrições de liquidez no curto e médio prazos", afirmou a elétrica. (Reuters – 28.07.2017)

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16 Enel: prioridades para a Celg-D

A Enel Brasil definiu as primeiras ações para a Celg Distribuição, após assumir o controle da distribuidora. Segundo a empresa, a melhoria da qualidade do fornecimento, novas conexões, a universalização do acesso à energia e a implementação da cultura de segurança estão entre as prioridades para os próximos 18 meses. O Country Manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, revelou algumas características das novas iniciativas para a Celg. “As obras incluirão construção e reforço de subestações, assim como a instalação de novos equipamentos que aumentarão a capacidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Também reforçaremos as ações de manutenção preventiva na rede elétrica, além de acelerar a conexão de novos clientes”, afirmou. Com as medidas adotadas, a expectativa é de redução de 15% nos próximos 18 meses do índice de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) em relação ao limite estabelecido pela Aneel e aumentar a capacidade da rede em cerca de 110 MVA, beneficiando 96 mil clientes. Entre as obras prioritárias previstas para este ano, estão a construção de seis novas subestações nos municípios de Paraúna, Cocalzinho, Santa Helena, Alto Horizonte, Orizona e no entorno de Goiânia, além de cerca de 400 quilômetros de redes de média e alta tensão que irão aumentar a capacidade e a qualidade da rede nas áreas rurais e urbanas do Estado. As ações ainda incluem a instalação de 400 novos equipamentos controlados remotamente, que em conjunto com um moderno sistema de gestão vão permitir que a Celg identifique e isole, mais rapidamente e de forma remota, possíveis falhas ocorridas na rede, reduzindo o número de consumidores atingidos. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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17 Enel: Celg-D também terá foco em novos clientes, programas sociais e segurança de rede

Segundo o Country Manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, a Celg D (distribuidora agora controlada pelo grupo Enel) também terá foco na conexão de novos clientes, incluindo os de áreas rurais que não eram atendidas previamente. Nas zonas rurais do Estado de Goiás serão realizadas cerca de 3.500 novas ligações, sendo a maioria por meio de recursos do programa do Governo Federal Luz para Todos. A Celg também vai realizar cerca de 6.800 ligações em áreas urbanas por meio do programa Minha Casa Minha Vida, também do Governo Federal. Sobre o plano de manutenção da distribuidora para 2017, há cerca de 350 mil podas a serem realizadas, um acréscimo de 25% em relação ao ano anterior, com o objetivo de reduzir o número de interrupções por queda de galhos na rede, uma das principais causas de falha no fornecimento de energia. Outra ação de manutenção é parte do projeto de implementação da cultura de segurança da Enel e inclui inspeções na rede com uso de helicópteros e uma série de encontros que a Celg vem promovendo com fornecedores e eletricistas para disseminar as melhores práticas do grupo com relação ao uso correto de equipamentos e a operação segura da rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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18 Celesc: Inscrições para o Hackathon 2017 começam na próxima segunda-feira, 31

A partir da próxima segunda-feira, 31 de julho, estarão abertas as inscrições para programadores, analistas de sistemas, estudantes de Engenharia, Computação e Design, entre outros inovadores, que queiram participar do 1º Hackathon Celesc, uma maratona de desenvolvimento entre o dia 1º a 3 de setembro, na sede da Celesc, em Florianópolis (SC). O evento tem como objetivo incentivar novos talentos empreendedores na busca de soluções inovadoras para Gestão de Perdas Financeiras Não Técnicas e de Relacionamento com clientes para a Celesc Distribuição. “Serão dois dias e meio de trabalho ininterrupto dedicado ao desenvolvimento de contribuições que nos ajudem a trabalhar melhor para nossos consumidores e clientes. Essa proposta, neste formato, é inédita na área de Distribuição do Setor Elétrico”, diz o presidente da Celesc, Cleverson Siewert. Ao todo, estarão disponíveis 70 vagas para interessados em formar equipes e apresentar projetos. A equipe que apresentar o melhor projeto será premiada com uma viagem à Colômbia para conhecer projetos e soluções inovadoras. Também serão premiadas as equipes dos projetos que ficarem em segundo e terceiro lugar. Siewert aponta que há um diferencial importante desse hackathon. “Após o evento, essas equipes terão condições de pré-incubar os seus projetos, viabilizando a produção final das soluções”, diz, concluindo: “Inovação é um de nossos valores corporativos e temos investido para consolidar essa cultura em nosso contexto. Isso fará desse Hackathon, certamente, um marco para a Celesc e para o setor de Energia”. As inscrições podem ser feitas pelo site da empresa, do dia 31 de julho até 15 de agosto. O valor será de R$ 49,00 por pessoa. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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19 Copel: última etapa de linha de transmissão é energizada

Determinada por um trabalho conjunto entre profissionais da Copel que atuam com o planejamento energético, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a reconstrução de uma linha de transmissão na região central do Paraná foi concluída na última quarta-feira, 26 de julho, quando a Copel colocou em operação a nova linha de 230 kV. O circuito tem 42,5 quilômetros de extensão e conecta as subestações Klacel e Figueira. Com investimento de R$ 19,4 milhões, a obra é a última etapa da linha que inicia na subestação Ponta Grossa Norte e substitui uma antiga rede que operava há mais de 50 anos. “A Copel investe permanentemente para modernizar e tornar o sistema elétrico do Paraná cada vez mais robusto”, destacou o presidente da Copel, Antonio Guetter. “Desta forma, a Copel atende com qualidade e segurança à demanda crescente por energia”, completou. A nova linha vai favorecer uma das regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. O empreendimento passa pelos municípios de Figueira, Ibaiti, Curiúva, Telêmaco Borba e Ventania. O novo circuito é última etapa de substituição da linha, que contou com 3 fases. O primeiro passo, em 2015, foi conectar a subestação Klacel ao Sistema Interligado Nacional (SIN), dividindo a linha existente em duas. Depois veio a construção do circuito de transmissão entre as subestações Ponta Grossa Norte e Klacel, com 96,9 quilômetros. A obra completa recebeu investimentos na ordem de R$ 63,7 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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20 Eneva: empresa confirma que considera lançar oferta de ações

A Eneva confirmou nesta quinta-feira (27/7) que está avaliando a possibilidade de levantar recursos no mercado de capitais. O documento foi divulgado em resposta a um ofício da B3 (antiga BM&FBovespa), que solicitava informações sobre notícia publicada pelo jornal Valor Econômico na última quarta-feira (26/7). Segundo veiculado pelo jornal, a empresa pretendia levantar até cerca de R$ 1 bilhão com uma oferta de ações e, caso fosse possível, vender também R$ 500 milhões de posições de alguns acionistas, totalizando uma captação de R$ 1,5 bilhão. Esse montante corresponde a 40% do valor de mercado da empresa. No comunicado, assinado pelo diretor presidente e diretor de Relações com Investidores, Pedro Zinner, a empresa informou que está, de fato, avaliando todas as possibilidades de capitalização, entre as quais a oferta de ações, mas ainda não há aprovação societária nesse sentido ou uma garantia de que uma oferta pública de ações seria realmente viável. “A companhia esclarece que avalia constantemente alternativas de captação de recursos para fortalecer sua estrutura de capital e financeira e financiar seus investimentos”, afirma a companhia. A Eneva esteve em recuperação judicial em 2016. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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21 Vendas da Copel recuam 17,3% impulsionado pela retração industrial

A energia total vendida pela Copel Distribuição no mercado cativo recuou 17,3% no segundo trimestre do ano, para 4.812 GWh, refletindo a forte queda no consumo industrial, de 49%, e no segmento comercial, de 13,9%. Segundo a Copel, a baixa no consumo refletiu, principalmente, a migração de consumidores do mercado cativo para o livre. Entre julho de 2016 e junho deste ano, 376 clientes deixaram o mercado cativo industrial da companhia. Considerando o mercado total da Copel Distribuição, incluindo a energia distribuída a clientes livres (pelo qual a empresa recebe uma tarifa pelo uso do fio), houve alta de 0,5%, para 7.212 GWh. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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22 Oferta de ação da Ômega movimenta R$ 844 mi

A Ômega Geração conseguiu viabilizar sua oferta pública inicial de ações para estrear na bolsa de valores na segunda-feira depois de reduzir o preço de seus papéis e contar com um aporte de um dos seus acionistas. O preço da ação ficou em R$ 15,60, um valor 8,2% inferior ao piso da faixa indicativa de preço, que ia de R$ 17 a R$ 22. Após reduzir o valor, a Omega encontrou demanda suficiente dos investidores para concluir a transação. O IPO da geradora de energia renovável movimentou ao todo R$ 844 milhões, sendo que R$ 593,6 milhões foram para o caixa da empresa. A oferta teve como objetivo captar recursos novos para a Omega adquirir ativos de energia elétrica, além de dar saída integral a um de seus acionistas, a gestora de private equity Warburg Pincus. Esse fundo levantou R$ 250,6 milhões. Além da gestora americana, a companhia tem como sócia a Tarpon, que entrou comprando R$ 84 milhões em ações no IPO, o que ajudou a viabilizar a oferta ao mostrar a confiança do acionista na companhia. Para conseguir chegar à bolsa, a Omega precisou atender a uma série de demandas dos investidores, num exemplo de que a procura pelos papéis de companhias brasileiras tem sido bastante seletiva. Uma das exigências foi a abertura de capital no Novo Mercado, nível máximo de governança corporativa da B3. Além disso, a Omega também teve de criar novas estruturas com o objetivo de reduzir a chance de conflitos de interesse entre minoritários e controladores. Fundada em 2008, a Omega tem como estratégia neste momento crescer por meio do desenvolvimento de projetos próprios de energia renovável, como complexos eólicos e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A oferta da geradora de energia teve como coordenador líder o BTG Pactual, além de Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander e XP Investimentos. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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Leilões

1 Leilão para cancelar projetos de geração de energia pode envolver até 4,2 GW

Um leilão agendado pelo governo federal para 28 de agosto, no qual investidores poderão oferecer propostas para desistir da implantação de novas usinas de geração de energia, pode envolver projetos que somariam até 4,25 GW em capacidade instalada, disse a Aneel nesta quinta-feira (27/7). O certame será voltado a empreendimentos contratados em leilões de energia de reserva nos últimos anos, mas que não seguiram adiante por problemas financeiros ou com fornecedores. Em um documento publicado nesta quinta-feira em seu site, a Aneel listou projetos de parques eólicos, usinas solares e pequenas hidrelétricas que estão aptos a participar do chamado "leilão de descontratação", um formato inédito no país. A projeção não significa, porém, que todos esses empreendimentos irão participar do certame. No leilão, as empresas que desejarem cancelar os projetos terão que pagar um prêmio, que será direcionado para reduzir custos dos consumidores de energia. Mas o valor cobrado ainda representará um desconto em relação ao total em multas a que os investidores ficam sujeitos pela não conclusão dos empreendimentos. (Reuters - 27.07.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul sofreram alteração negativa de 1% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 73,8% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 26 de julho. A ENA é de 14.841 MW mês e ENA é de 3.332 MW med, que corresponde a 38% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 98,51%. No Norte do país o recuo foi de 0,2% e os reservatórios estão com 60,4% da capacidade. A energia armazenada na região é de 9.081 MW mês e a ENA é 2.122 MW med, que é o mesmo que 56% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 93,65% de capacidade. No Nordeste os reservatórios se encontram com 15,6% após redução de 0,1% nos níveis. A energia armazenada na região é de 8.098 MW mês e a energia natural afluente é de 1.118 MW med, que equivale a 26% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 10,25% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste a diminuição nos níveis foi de 0,3% e os reservatórios estão com 39% da capacidade. A energia armazenada é de 79.342 MW mês e a ENA é de 19.022 MW med, que equivale a 80% da MLT. Furnas registra 38,1% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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2 Santo Antônio bate recorde de geração de energia

A hidrelétrica Santo Antônio (RO-3.563 MW), no rio Madeira, bateu seu próprio recorde de geração acumulada ao longo da operação comercial, iniciada em março de 2012. Até às 10:30 horas da última quarta-feira, 26 de julho, a geração acumulada da usina neste ano já era de 11,2 milhões de MWh. O recorde ocorre quando a Santo Antônio Energia entra numa nova e definitiva fase. A usina, a quarta geradora maior do país, atingiu sua capacidade plena de geração, com a operação da 50ª turbina em dezembro passado, e concentra-se na operação. Em março deste ano, a hidrelétrica completou seu quinto ano de operação comercial, atingindo uma geração efetiva acumulada de 34 milhões de MWh. Esse volume de energia é suficiente para abastecer por um ano toda a região Sudeste, por exemplo. (Agência CanalEnergia – 27.07.2017)

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3 CAS Tecnologia: Medidores Inteligentes resolvem boa parte dos problemas técnicos e furtos de energia

Essa nova perspectiva de negócios serve como alento para a CAS Tecnologia e para os demais fornecedores desse segmento, comenta o executivo, já que nos últimos anos o ritmo de negócios caiu muito, em virtude da queda de receita e o endividamento das distribuidoras. Mesmo sendo uma tecnologia que ajuda as distribuidoras a detectarem perdas e fraudes, a automação e a análise dos dados dos consumidores está sendo postergada por muitas concessionárias, segundo Welson Jacometti, presidente da CAS Tecnologia. “Muita distribuidora grande ainda tem sistema convencional de medição e controle, sem nenhuma automação, na base da leitura manual”, diz. Além de facilitar a operação, a automação, por meio da análise por big data, acelera e aprimora a detecção de fraudes e perdas técnicas na rede. Um sistema automatizado consegue no mínimo reconhecer 80% dos problemas potenciais identificados, enquanto um convencional o reconhece no máximo 15%. Do total dos problemas, a maior parte (75%) tem a ver com questões técnicas e o restante são de fato fraudes/roubos. A CAS tem uma plataforma analítica chamada Hemera, que atualmente gerencia 1.7 milhão de pontos de medição para as distribuidoras atendidas (EDP, Light, Neoenergia, Energisa, Celg, Ampla, Copel, etc). (Brasil Energia – 27.07.2017)

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Meio Ambiente

1 IEA: Eficiência energética lidera soluções para corte de gás carbônico

Estudo da Agência Internacional de Energia (IEA) aponta que medidas de eficiência energética são as que concentram o maior potencial de redução de emissão de carbono dentre todas as outras ações analisadas, representando, até 2060, um corte de 11.6 de gigatoneladas (Gt) de carbono. As fontes de energias renováveis vêm logo em seguida, com o potencial de redução de 11 Gt capturados no mesmo período. O estudo também examinou o progresso das tecnologias em relação à meta do Acordo de Paris. O armazenamento de energia, a energia solar e eólica onshore foram classificados como iniciativas positivas destacadas pela IEA no estudo, enquanto o uso de carvão e de renováveis para aquecimento foram colocados à margem das melhores iniciativas. A energia nuclear, eólica offshore e hidrelétricas foram avaliadas como “em melhoria, mas precisando de esforços adicionais”. De acordo com a IEA, no geral, as tecnologias existentes já podem alcançar a meta da COP21, onde foram definidas as metas do Acordo de Paris, que tem como objetivo básico limitar a 2ºC o aumento da temperatura global em relação a níveis pré-industriais. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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2 IEA: é possível zerar emissão de CO2 na geração de energia até 2060

A IEA afirma que já é possível, em tese, zerar a emissão de CO2 na geração de energia até 2060. Porém, isso exigiria a implantação de tecnologias, visando a formação de uma matriz 74% baseada em geração de fontes renováveis (com 2% de bioenergia sustentável com captura de carbono), 15% de energia nuclear, 7% de usinas de energia fóssil com captura de carbono e o restante, com geração a base de gás natural. O estudo conclui que um sistema de energia eficiente e com baixo teor de carbono precisará de investimentos em múltiplas áreas de infraestrutura. Já existem barreiras na capacidade de transmissão de eletricidade em grandes mercados (como Alemanha e China) que ameaçam limitar a expansão futura da eletrificação e dos renováveis. O planejamento coordenado de longo prazo para um investimento em infra-estrutura mais forte e inteligente será necessário para assegurar a eficiência e a confiabilidade contínua do sistema. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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Energias Renováveis

1 Usinas solares devem triplicar no ano

Entre janeiro e junho de 2017, as usinas de microgeração distribuída registradas na Aneel saltaram de 7.658 para 12.340. A potência total instalada é de 139.993,07 KW, sendo 98% por geração fotovoltaica. O sistema permite que o consumidor gere energia por fonte renovável e, conectado à rede de distribuição, receba créditos nos meses em que sua produção supera o consumo. A expectativa é que as usinas de microgeração cheguem perto de 20 mil em dezembro, informa Nelson Colaferro, fundador da consultoria Blue Sol e presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “O consumidor ainda está conhecendo o sistema, testando, nos próximos anos a microgeração distribuída vai crescer em velocidade acelerada”, diz. A projeção da Aneel é que 1,2 milhão de consumidores produzam sua própria energia em 2024, com 4,5 GW de potência instalada. Segundo Colaferro, boa parte desse crescimento será resultado da Resolução 687 da Aneel, publicada em março do ano passado, que criou três novas modalidades de microgeração distribuída. Até então, apenas a própria unidade de consumo, uma casa, por exemplo, podia gerar e receber crédito. Uma nova modalidade é a de condomínios residenciais e comerciais. Outra é a geração compartilhada, que permite a associação de diferentes consumidores por meio de cooperativas e consórcios. A terceira nova modalidade é a de autoconsumo remoto, onde a geração está em local diferente das unidades consumidoras que fazem uso dos créditos gerados. Permite, por exemplo, uma empresa instalar um parque gerador e abastecer todas suas filiais conectadas por uma mesma concessionária de energia. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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2 Autoconsumo remoto é a modalidade de microgeração distribuída que mais cresce

O autoconsumo remoto é a nova modalidade de microgeração distribuída que mais cresce. Já são 846 microgeradores listados na Aneel, gerando crédito para 2.209 unidades de consumo. O Banco Itaú planeja construir um parque gerador em Belo Horizonte para atender 150 agências locais. A rede de farmácias Pague Menos já abastece seu centro de distribuição e 38 lojas no Ceará. Até 2019, planeja conectar todas suas 1.005 lojas pelo sistema, gerando uma economia na conta de energia da rede de R$ 11 milhões por ano. Em Ribeirão Preto (SP), o grupo agropecuário Beabisa investiu R$ 163 mil em fevereiro para cobrir o curral para 300 cabeças de gado da fazenda Rio da Mata com placas fotovoltaicas com potencial instalado de 25 KWp, suficiente para cobrir 90% de um custo de energia mensal de R$ 3,2 mil, envolvendo os gastos na própria fazenda, onde há três casas de trabalhadores, no escritório da empresa na cidade, e também os gastos do apartamento dos proprietários. “Os equipamentos possuem vida útil de 25 anos. Em menos de sete anos, vamos obter o retorno do investimento. Depois é lucro”, diz Rodolfo Biagi, diretor da Beabisa. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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3 Condomínios ainda esperam por vez na microgeração

Entre as novas modalidades de microgeração distribuída, as que envolvem condomínios ainda não deslancharam. Em junho, havia apenas um sistema registrado na Aneel. Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, diz que a regulamentação é atraente, uma vez que o consumo de energia elétrica na área comum dos prédios residenciais responde por entre 10% e 12% das despesas de condomínio. Uma usina com grande capacidade também pode gerar descontos nas contas individuais dos condôminos. Gebara observa, porém, que nos empreendimentos já construídos raramente há espaço para instalações fotovoltaicas. “Acredito que será uma tendência forte entre os novos empreendimentos, que já serão projetados para receber os equipamentos”, diz. Segundo Gebara, é perceptível o interesse das incorporadoras, uma vez que a geração própria de energia pode se transformar em um diferencial para a comercialização dos prédios. A construtora MRV saiu na frente. Em 2017 a empresa lançará 17 mil imóveis em 34 condomínios dotados de infraestrutura capaz de gerar energia solar para as áreas comuns dos empreendimentos. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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4 Rede Pague Menos vai conectar todas suas 1005 lojas com GD

A rede de farmácias Pague Menos programa assinar até setembro os contratos com geradores de energia solar que irão resultar em créditos para todas as suas lojas no País, que hoje totalizam 1005 nas 27 unidades federativas, seus quatro centros de distribuição e a matriz em Fortaleza (CE). A ideia é proporcionar uma economia com gastos de energia elétrica de R$ 11 milhões por ano a partir de 2019, em uma conta que no ano passado fechou em R$ 62 milhões. O projeto se enquadrará na Resolução 687 da Aneel na modalidade de autoconsumo remoto, onde a geração distribuída de energia elétrica está em local diferente das unidades consumidoras que fazem uso dos créditos gerados, mas conectadas por uma mesma concessionária de energia. Eduardo Dias, gerente executivo e financeiro da Pague Menos, diz que duas empresas serão as responsáveis por instalar e operar os parques geradores fotovoltaicos em todas as regiões do País. Uma já foi escolhida, é a Hélio Energias Renováveis, e a outra será escolhida em um processo de cotação onde há oito concorrentes. A estrutura e a capacidade dos parques fotovoltaicos não estão definidas. Todos os investimentos ficarão por conta das operadoras, que poderão gerar energia além da demanda da Pague Menos. O contrato não prevê desembolsos da Pague Menos, que entrará apenas com a garantia de consumo por até 20 anos. “É um bom acordo, não comprometemos nosso capital e as geradoras de energia têm retorno certo de seus investimentos”, afirma Dias. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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5 Energia solar: fonte pode alcançar 1.000MW de capacidade instalada até o final do ano

A geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1.000 MW de capacidade instalada até o fim do ano, de acordo com projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma. A estimativa feita pelo setor coloca o país entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo, com a expectativa de estar entre os cinco primeiros até 2030 em potência instalada anual. Atualmente, estão contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, que serão entregues até 2018. Os investimentos até o fim de 2017 deverão somar R$ 4,5 bilhões. O crescimento da capacidade instalada favorece ainda a geração de empregos em toda a cadeia produtiva. Pelos cálculos do setor, para cada MW de energia solar fotovoltaica instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho. Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o desempenho dos últimos anos mostra que o setor passou ao largo da crise econômica brasileira. “O crescimento no ano da potência instalada vai ser mais de 11 vezes mostrando que o setor está em uma fase diferente da economia brasileira, ainda em um processo lento de recuperação, enquanto esse setor sequer enxergou a crise. Crescemos a 300% ao ano durante os anos de crise e agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas”. (Ambiente Energia – 28.07.2017)

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6 Energia solar: habitação popular

A energia solar já está sendo utilizada em projetos de residências de interesse social. Numa parceria com a Absolar, o governo de Goiás lançou as primeiras 149 moradias do Programa Casa Solar, que prevê até o fim do ano chegar a 1,2 mil. Para o presidente da associação, a iniciativa é um caminho para que este tipo de fonte de energia possa se estender a todas as faixas de renda da população. “Um sistema como foi utilizado em Goiás pode reduzir em até 70% o custo com energia elétrica e esse dinheiro que alivia o orçamento da família para investir mais na qualidade de vida, da sua alimentação e da educação”, destacou, sugerindo que o governo federal insira este tipo de energia nos seus projetos de habitação. (Ambiente Energia – 28.07.2017)

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7 Energia solar: Abolsar comenta sobre a situação dos leilões no país

No sentido de garantir o processo de desenvolvimento e dar maiores perspectivas para essa fonte renovável, além de segurança nos futuros investimentos, o presidente da Absolar defendeu a volta dos leilões de compra de energia solar fotovoltaica. Segundo ele, foi cancelado um certame previsto para o fim do ano passado na área de geração centralizada de usinas de grande porte incluindo a energia eólica. Segundo ele, o cancelamento desse leilão foi uma frustração nas expectativas do setor. “Gera uma insegurança de como serão os investimentos nos próximos anos e acaba dificultando a vinda de novos investimentos e de fabricantes para atuar no país. Para superar esse gargalo, a nossa expectativa é que o governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, possa, ainda no ano de 2017, realizar um leilão de energia solar para que a gente tenha um sinal de continuidade de investimentos na fonte”, disse Rodrigo Sauaia. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, informou à Agência Brasil que, no momento, o órgão e o Ministério de Minas e Energia estão fazendo uma série de análises para definir a realização de leilões de energia solar. Ele lembrou, no entanto, que esses certames são baseados nas demandas a contratar fornecidas pelas distribuidoras. “Efetivamente é a disposição a contratar das distribuidoras que vai definir o espaço para as compras de nova geração no Brasil. Isso afeta todas as fontes, não só a solar”, destacou. (Ambiente Energia – 28.07.2017)

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8 Multiplan entregará shopping com telhado para captar energia solar

A Multiplan entregará, na próxima semana, seu primeiro shopping cujo telhado terá células fotovoltaicas – ou seja, com capacidade para transformar a radiação solar diretamente em energia elétrica. O projeto recebeu investimento de R$ 7 milhões e poderá gerar uma economia estimada em 10% na conta de luz do empreendimento. O shopping, no Rio Grande do Sul, é o 9º no País da administradora. Agora, a companhia também realiza estudos para adoção de outras fontes de energia alternativa em seus futuros empreendimentos, como a eólica. A adoção das iniciativas sustentáveis em um novo empreendimento poderá fazer, nos cálculos da companhia, com que o custo condominial seja cerca de 20% menor do que a média dos demais shoppings da Multiplan. (O Estado de São Paulo – 28.07.2017)

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9 BYD: chinesa doará quatro veículos elétricos e painéis solares a SP

O prefeito João Doria (PSDB) acertou doações de veículos elétricos e painéis solares com a empresa chinesa BYD, em reunião realizada nesta quinta-feira, em Shenzen. Para fazer a segurança do Parque do Ibirapuera e dos arredores, a BYD vai contribuir com quatro veículos elétricos. A empresa também concordou em doar dois painéis de energia solar para os hospitais em Parelheiros e Vila Nova Brasileira, localizados na periferia de São Paulo e ainda não inaugurados. O preço de cada veículo elétrico está na casa de R$ 200 mil, incluindo no cálculo os impostos, segundo Adalberto Maluf, diretor de marketing, sustentabilidade e novos negócios da BYD no Brasil. Já cada painel de energia solar custa cerca de R$ 600 mil, disse Maluf, que vê nas doações uma oportunidade importante para a empresa ganhar mais visibilidade no país. Até o fim de 2018, o investimento da BYD no país deve somar R$ 400 milhões, segundo Maluf. A expectativa da companhia é entregar 100 ônibus no Brasil até o fim de 2017 e mais 300 a 500 até o fim de 2018. A prefeitura de São Paulo acredita que até o fim de agosto a Câmara dos Vereadores votará a nova lei de renovação da frota dos quase 15 mil ônibus da cidade. A legislação anterior definia que, até o ano que vem, toda ela deveria ser trocada por unidades sem motores a óleo diesel. A meta, que não será atingida, deverá ser substituída por um objetivo gradual. Em entrevista ao Valor, o secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo, Sergio Avelleda, informou que a nova lei deverá fixar índices máximos de emissões de poluentes, sem, no entanto, impor o tipo de tecnologia a ser adotado. Os operadores poderão, com isso, escolher se vão usar ônibus movidos a biodiesel, etanol ou elétricos, por exemplo. Maluf acredita que gradualmente os veículos elétricos ganharão terreno, abrindo espaço para a BYD avançar no mercado paulistano. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Estatal boliviana irá se reunir com Petrobras para normalizar envio de gás ao Brasil

O volume de gás boliviano comprado pela Petrobras, da ordem de 15 milhões de m³/dia, tem preocupado as autoridades do país vizinho. O presidente da estatal boliviana YPFB, Oscar Barriga, informou que deverá se reunir com executivos da petrolífera brasileira para definir a normalização do envio de gás ao Brasil. Barriga diz que a oscilação no envio do insumo preocupa os bolivianos, de acordo com matéria do jornal boliviano La Razón. “Não podemos, em um dia, enviar 15 milhões de m³ e, no dia seguinte, chegar a mandar 25 milhões de m³ ou 28 milhões de m³, reclamou o presidente da YPFB. Como a demanda por termelétricas no Brasil tem diminuído do ano passado para cá, o envio de gás natural tem sido de aproximadamente 15 milhões de m³/dia, quando o contrato do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) permite a compra, por parte do Brasil, de até 30 milhões de m³/dia. Daqui a dois anos, vence o contrato da Petrobras com a Bolívia e muito tem sido dito sobre uma possível redução dos volumes. Estudo da EPE, divulgado no mês passado, indicou uma possível redução do volume comprado, justamente para 15 milhões de m³/dia, porque as reservas bolivianas não seriam suficientes para atender ao mercado brasileiro, ao argentino e também à demanda interna. Barriga disse também que a YPFB está desenvolvendo satisfatoriamente seu plano de exploração para garantir a incorporação de 85 bilhões a 113 bilhões de m³ de gás e garantir a venda dos volumes nos atuais patamares. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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2 GasBrasiliano prevê construção de gasoduto até segunda metade de 2018

A GasBrasiliano investirá R$ 60 milhões na construção de 82 km de rede de gás natural para atender aos consumidores industrias de Catanduva, interior de São Paulo. Na primeira etapa do projeto, a empresa alocará cerca de R$ 5,4 milhões. A previsão da concessionária é concluir a implantação da rede até o segundo semestre de 2018. A primeira etapa das obras devem ser concluídas em até 90 dias. A engenharia envolvida no projeto compreende também uma futura expansão da rede para São José do Rio Preto. O diretor-presidente da GasBrasiliano, Walter Fernando Piazza Júnior, disse à Brasil Energia que desde o último dia 17/7 já foi construído 1,4 km da rede de distribuição, que irá atender inicialmente sete clientes industriais e um posto de abastecimento de GNV. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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3 GasBrasiliano: construção de gasoduto será executada em três etapas

A construção do gasoduto que ligará Itápolis a Catanduva será executada em 3 etapas. A primeira etapa abrange um sistema local que atenderá o distrito industrial do município e encontra-se em andamento, prevendo a construção de aproximadamente 10,5 km de rede de distribuição de gás, abastecida por gás natural comprimido (GNC). A segunda etapa do projeto, refere-se ao trecho de extensão de aproximadamente 56 km de rede que interligará Itápolis e Catanduva, integrando a rede construída na primeira etapa ao gasoduto principal da distribuidora. Por fim, a terceira etapa inclui a expansão da rede dentro do município, permitindo a ampliação dos serviços de distribuição do gás natural canalizado em todos os distritos industriais. A rede que interligará Itápolis a Catanduva foi dimensionada de forma a possibilitar ainda a expansão futura para São José do Rio Preto, município que está nos planos de expansão da GasBrasiliano para os próximos anos. A concessionária de distribuição de gás natural atua em 30 municípios, atendendo outros cinco com GNC, somando mais de 15 mil clientes que consomem em média 870 mil m³/dia. Em maio, a companhia atingiu a marca de 1 mil km de rede, com a obra de expansão entre Ribeirão Preto e Cravinhos. No trecho, foram construídos um total de aproximadamente 13,5 Km de rede, sendo 11,5 Km em aço e 2 km em polietileno. O investimento total na obra foi de aproximadamente R$ 6 milhões. (Brasil Energia – 27.07.2017)

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4 Indústrias no segmento de gás discutem a regulação do setor

Distribuidoras, comercializadoras, produtoras de gás e grandes consumidores estão discutindo a regulação do setor na esteira do plano de venda de ativos da Petrobras. A expectativa é de que as regras sejam anunciadas neste ano. Um dos pontos é o destravamento do mercado de livre de energia, que deverá levar de 3 a 5 anos para se tornar realidade e deverá ter um crescimento lento, assim como ocorreu com o de energia elétrica. Apesar disso, comercializadoras, como a Ecom e a Comerc já obtiveram autorização da ANP, para estar aptas a negociar volumes no mercado que se abre. Em 2010, o decreto 7.382, que regulamentou a Lei do Gás, introduziu a figura do consumidor livre, autoimportador e autoprodutor no âmbito regulatório federal. Passados 7anos, a regulação continua no papel. A venda de ativos da Petrobras abre espaço para uma nova realidade, mas vários obstáculos persistem. O principal deles é a existência de legislações estaduais que se sobrepõem à da União. "Harmonizar os interesses locais e tributários dos Estados em prol de uma legislação única é difícil. O caminho natural seria criar uma alteração na Constituição com disposições gerais sobre o mercado livre em uma lei da União", diz o advogado Raphael Gagliardi, do Demarest Advogados. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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Economia Brasileira

1 Governo mantém o contingenciamento de R$ 5,9 bi e tira total de R$ 7,4 bi do PAC

O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, anunciou a manutenção do contingenciamento orçamentário de R$ 5,9 bilhões, já revelado no relatório de avaliação bimestral de receitas e despesas. Além disso, o ministro anunciou um remanejamento de R$ 2,2 bilhões para demanda emergências dos ministérios ao longo dos próximos meses. Com as medidas, o total de movimentação de recursos será de R$ 8,127 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve um corte de R$ 5,236 bilhões. Além disso, perderá mais R$ 2,251 bilhões em função do remanejamento de despesas para atender demandas emergenciais. Assim, a limitação total do PAC chegará a R$ 7,487 bilhões. As obras do programa ligadas ao Ministério das Cidades serão as mais atingidas, com limitação de R$ 3,476 bilhões, seguidas de Defesa, com R$ 1,358 bilhão, e Transportes, Portos e Aviação Civil, com R$ 1,168 bilhão. Com o contingenciamento e o remanejamento, o PAC foi reduzido de R$ 27,2 bilhões para R$ 19,7 bilhões. Segundo Oliveira, o investimento não será prejudicado com uma retirada de R$ 7 bilhões, valor contingenciado, que é visto apenas como uma suspensão temporária, não tem efeito prático sobre o nível geral de atividade. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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2 Consumo deu sinais melhores em junho, mas a indústria se retraiu

Apesar do aumento das incertezas devido à crise política, os indicadores já conhecidos após as delações da JBS, que envolveram o presidente Michel Temer, parecem mostrar que não houve um forte estrago no curso da atividade, embora a economia continue mostrando uma trajetória de recuperação bastante lenta e errática. Em junho o consumo deu mostras mais consistentes de melhora, impulsionado pela redução da inflação e dos juros. Já a reação da indústria parece ter esfriado no mês passado, após a melhora observada em abril e maio. Para os economistas, os indicadores já divulgados mostram que a atividade seguiu em trajetória de lenta recuperação em junho, mas em ritmo talvez insuficiente para evitar retração do PIB no segundo trimestre. Para Júlio Mereb, pesquisador do Ibre-FGV, foi modesto o efeito da piora do ambiente político sobre a economia no mês. A incerteza segue alta, o que deixa os empresários mais receosos, diz, mas o noticiário recente mais favorável, com a aprovação da reforma trabalhista, ameniza o impacto do choque político sobre a atividade. Mereb diz que o desempenho dos indicadores antecedentes aponta para comportamento "entre neutro e positivo" da atividade econômica em junho, em média. Para o varejo, a expectativa é positiva, enquanto a indústria deve devolver parte da alta observada no mês anterior. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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3 FGV: Produção pode recuperar parte das perdas em julho

A produção industrial deve recuperar em julho parte da perda de junho, mas não deve superar o nível de maio, acredita o Ibre, da FGV, com base na Sondagem da Indústria para julho. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV, elaborado a partir da sondagem, é tradicionalmente o primeiro indicador sobre o comportamento do setor industrial no mês de referência. Em julho, o ICI avançou 1,3 ponto, para 90,8 pontos, recuperando menos da metade da queda de 2,8 pontos ocorrida em junho, quando o indicador caiu de 92,3 pontos a 89,5 pontos, como reflexo da piora da crise política, após a delação premiada de executivos da JBS em meados de maio. O indicador dá pistas do que esperar para a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo IBGE, afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria. "O resultado de junho deve ser próximo de zero, com viés de baixa, e julho deve trazer uma aceleração, mas parecida com maio", diz. "Julho deve recuperar parte da queda de junho, mas a produção não deve superar a de maio", completa. Apesar da alta de 0,5 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria em julho, para 74,7%, a ocupação do setor segue em nível historicamente baixo, melhor apenas de 2016, quando o indicador atingiu a mínima de 72,9%, em dezembro daquele ano. Segundo Tabi, após o pior momento em dezembro, o indicador teve uma forte recuperação em janeiro, impulsionada pelo setor automotivo, mas depois estabilizou. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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4 FGV: Índice de Confiança da Indústria volta a subir em julho

A percepção dos empresários da indústria em relação à economia voltou a melhorar em julho, levando o índice de confiança do setor (ICI) a subir 1,3 ponto para 90,8 no mês. O avanço, porém, foi insuficiente para recuperar a queda observada em junho, de 2,8 pontos, e para sinalizar uma retomada mais consistente do otimismo, observado entre janeiro e maio. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, a melhora do ICI em julho foi puxada tanto pela leitura da situação corrente quanto das expectativas, mas atingiu apenas 10 dos 19 segmentos analisados. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, para 88,4 pontos; o Índice de Expectativas (IE) aumentou 1,3 ponto, para 93,4. Ambos não recuperaram as perdas registradas em junho, de 2 pontos e 3,6 pontos, respectivamente. “A alta da confiança industrial no mês atenua a queda de junho mas é insuficiente para sinalizar uma retomada da tendência ascendente observada entre janeiro e maio deste ano. Grande parte da alta decorre da devolução da expressiva piora, no mês passado, das projeções para a evolução do pessoal ocupado. O grau de ociosidade retornou ao nível de maio e o setor não sinaliza aquecimento da produção nos próximos meses”, afirmou em nota Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/Ibre. (Valor Econômico – 27.07.2017)

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5 IBGE: Brasil soma 13,5 milhões de desempregados

A taxa de desemprego no Brasil foi de 13% no segundo trimestre deste ano, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. O Brasil tinha 13,486 milhões de desempregados. O nível de desocupação foi menor do que aquele registrado no primeiro trimestre, de 13,7%, mas ficou 1,7 ponto percentual acima da taxa apurada entre abril e junho de 2016 (11,3%). "Foi o primeiro recuo estatisticamente significativo da taxa de desocupação desde o trimestre outubro/dezembro de 2014", destacou o IBGE. Analistas de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data previam que a taxa de desemprego do país ficaria em 13,3% no segundo trimestre. O intervalo das estimativas ia de 13,1% a 13,6%. Entre abril e junho, população ocupada era de 90,236 milhões, queda de 0,6% frente ao mesmo período de 2016 (ou 562 mil pessoas menos). Em relação aos três primeiros meses deste calendário, contudo, houve aumento de 1,4%, o que significa 1,289 milhão de pessoas a mais trabalhando. A população desempregada cresceu 16,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação ao mesmo período do ano passado (1,9 milhão a mais), mas diminuiu em 4,9% em relação ao intervalo de janeiro a março (690 mil desempregados a menos). Foi a primeira redução da população desocupada desde o trimestre de outubro a dezembro de 2014, apontou o IBGE. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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6 IBGE: Ocupação melhora, mas marcada por postos de trabalho informais

O aumento da população ocupada no segundo trimestre deste ano em 1,4%, para 90,236 milhões de pessoas, foi puxado pelo aumento do trabalho informal, sem carteira de trabalho assinada, disse nesta sexta-feira o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. De acordo com o levantamento do instituto, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada teve queda de 0,2% no segundo trimestre deste ano, em relação aos três meses anteriores. Já os trabalhadores sem carteira de trabalho cresceram 4,3% nessa mesma comparação, um acréscimo de 442 mil pessoas. “São postos de trabalho que vão remeter a uma qualidade menor”, disse Azeredo. O trabalho por conta própria – como o IBGE chama o emprego autônomo – também teve forte crescimento. Esse grupo aumentou em 1,8% no segundo trimestre, frente ao três meses anteriores, um acréscimo de 396 mil pessoas. Para ele, o principal destaque da pesquisa foi a retração da taxa de desemprego no país no segundo trimestre deste ano, para 13%. (Valor Econômico – 28.07.2017)

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7 IGP-M fecha julho com queda de 0,72% e recua 1,66% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado recuou 0,72% em julho e completou o quarto mês com deflação. Em junho, houve baixa de 0,67%. De acordo com a FGV, o indicador acumula retração de 2,65% no ano e decréscimo de 1,66% em 12 meses. Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa cerca de 60% do indicador, caiu 1,16% em julho, seguindo baixa de 1,22% um mês antes. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deixou decréscimo de 0,08% para elevação de 0,04%. No recorte do IPA por origem dos produtos, os itens agropecuários acentuaram a queda de 1,63% para 2,60%. Em contrapartida, os bens industriais passaram de baixa de 1,08% para declínio de 0,66%. Entre os estágios da produção, as Matérias-primas brutas foram de queda de 3,63% para recuo de 1,37. (Valor Econômico – 28.07.2017)


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8 IBGE: Índice de Preços ao Produtor tem queda de 0,21% em junho

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,21% em junho, invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 0,10% (dado revisado de aumento de 0,12%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de junho, o IPP acumula queda de 0,30% no ano. Em 12 meses, registra elevação de 1,52%. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. O IPP da indústria extrativa caiu 6,22% em junho, após baixa de 11,02% um mês antes. Já no conjunto da indústria de transformação, os preços recuaram 0,01%, após alta de 0,54% em maio. Das 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação pesquisadas no IPP de junho, 15 apresentaram variações positivas de preços, mesma quantidade do mês anterior. As quatro maiores variações observadas em junho foram nas indústrias extrativas (-6,22%), papel e celulose (3,39%), refino de petróleo e produtos de álcool (-2,14%) e fumo (2%). Entre as grandes categorias econômicas, os preços subiram 0,88% em bens de capital; e recuaram bens intermediários (-0,36%) ; bens de consumo (-0,24%); bens de consumo duráveis (-0,01%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-0,32%). (Valor Econômico – 27.07.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, perto das 10 horas, o dólar comercial recuava 0,15%, cotado a R$ 3,1501, após recuar à mínima de 3,1451. Ontem, no fechamento das operações interbancárias no Brasil, a moeda americana subia 0,38%, a R$ 3,1548. (Valor Econômico – 27.07.2017 e 28.07.2017)

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Internacional

1 Argentina: Programa de Geração Distribuída amplia mais 400 KW em Buenos Aires

Um parque solar de 400 KW se encontra em pleno funcionamento na localidade de Inés Indart, Salto, província de Buenos Aires, com capacidade para abastecer energia a uma população de 4000 habitantes. A vila tem 1000 habitantes, mas parte da energia será injetada na rede e será fornecida em outros locais da cidade. Trata-se da segunda central fotovoltaica inaugurada na província como parte do programa de Geração Elétrica Distribuída (Proinged), um consórcio firmado entre a província e as cooperativas elétricas cujo objetivo é estabelecer energia elétrica segura a povos considerados como “ponta da linha”, pessoas atendidas pelo limite da rede e sofrem de corte de energia caso a demanda aumente. (Inversor Energético – Argentina – 27.07.2017)

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2 Uruguai: Ayax Toyota passa a atender 60% de sua demanda através de painéis fotovoltaicos

Na metade de julho, 420 painéis solares começaram a gerar energia no local de Ayax em Carrasco, um bairro na capital do Uruguai. Trata-se do primeiro plano de geração solar que a empresa automotora põe em prática no Uruguai. A potência instalada permite gerar um máximo de 107,1 KW, o que traduz em um aumento médio anual na casa de 60% do total de energia que a Carrasco demanda, detalhou Andrés Garófalo, gerente de oficinas da Ayax, que, junto a Elvira Lamauskas, gerente de administração, levou adiante o projeto. “É uma média anual e dependerá das horas de sol. Há meses, como no verão, que a geração permite cobrir toda a demanda e ainda, sobra energia. Nesses casos, o excedente é vendido a UTE ao mesmo preço de compra, em um contrato que firmamos por 10 anos”, disse Lamauskas. Além disso, recebemos benefícios fiscais aplicados em projetos de microgeração de energia limpa. (El Pais – Uruguai – 28.07.2017)

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3 Paraguai: Liberalizar o mercado permite maior venda de energia ao Brasil, avalia técnico do Setor

Não precisamos muitas documentações e argumentações para afirmar que o Brasil, em média, é o melhor mercado para colocar a energia do Paraguai devido a sua grande demanda e um preço de mercado conveniente, sustenta o engenheiro Javier Villate, técnico do setor elétrico. “O Tratado de Itaipu não impede a venda ao Brasil. Em nenhum artigo do tratado ou seus anexos existe tal proibição. Nunca existiu tal proibição. O que sempre existiu e segue existindo é a incapacidade e cumplicidade estatal para seguir com o negócio de transferência de poder”, disse ele. A motivação para manter tal situação é para que “o Estado e partidos políticos recebam regalias ao invés de vende a preços de mercado essa energia”, apontou. Ele acrescentou que "a liberalização do mercado da Electricidad assusta os estado vivo, muitos políticos populistas e estadistas" de diferentes setores e partidos. (ABC Color – Paraguai – 28.07.2017)

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4 Bolívia: Setar declara aumento nas tarifas e demissão de pessoal

A empresa de Serviços Elétricos de Tarija (Setar), na Bolívia, não só decidiu aumentar a tarifa após o governo decretar o tarifaço de 3% nas contas de luz, como também anunciou um processo de reestruturação que implica demissão de pessoal para baixar custos de operação, segundo informou a empresa, por meio da rádio, a Erbol. O gerente da Setar, Alfredo Berrera, declarou que o aumento na categoria doméstica será de 0,79 centavos a partir do mês de julho porque, como determinou a Autoridade de Eletricidade, a resolução de aumento é obrigatória. Segundo ele, a Selar está preparou o ajuste e considera, dentre outras coisas, como afeta as famílias e a economia de Tarija, motivos pelo qual se opôs ao aumento decretado pela AE. Explicou que a reestruturação tem a intenção de baixar os custos e liberar recursos destinados a expandir a empresa porque, em Tarija, seis bairros com menos de 150 mil pessoas não têm energia elétrica. Para esse propósito, dentro do plano de reestruturação, já foi despedidos 50 funcionários e se espera que esse número chegue a 117 até o fim do ano. (Página SIETE – Bolívia – 25.07.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SALES, Claudio J. D.; GOLDEMBERG, José. “A sustentabilidade de hidrelétricas”. Valor Econômico. São Paulo, 28 de julho de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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