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IFE: nº 4.364 - 17 de julho de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PDE: Plano Decenal de Expansão 2026 agrada novas renováveis
2 PDE: A proposta para PCHs ficou muito tímida, avalia presidente da Abragel
3 Setor Elétrico se preocupa com financiabilidade após contratação separada de lastro e energia
4 Contribuições em Audiência Pública reforçam contrariedade dos agentes à republicação do PLD
5 CCEE: Flexibilização beneficia mais de 5 mil pontos de medição
6 MME: Cinco eólicas Campo Largo são enquadradas junto ao Reidi
7 MME: Projetos de reforço são aprovados
8 Aneel: EOL Ventos de Santo Estevão IV é liberada para operação em teste
9 Artigo de Luiz Fernando Vianna: “Itaipu adere a programa mundial de água e energia sustentáveis”
10 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A reforma do setor elétrico”
11 Artigo de Celso Ming: “Energia solar ainda engatinha”

Empresas
1 Elektro: Lucro cresce 29,6% no 2º trimestre, para R$ 49,9 mi
2 Neoenergia: IPO pode movimentar cerca de R$ 4 bi
3 Eletrobras-AC: companhia estima prejuízo de quase R$ 20 mi com furtos de energia
4 Cemig: RME e Lepsa iniciam alienação de participação na Light
5 EDP: queda de 0,3% na demanda
6 EDP ES e SP tem queda no ACR
7 EDP: venda de energia hídrica tem queda de 7,8%
8 EDP: porcentual de energia descontratada para hedge é de 9%

9 Copel: distribuição no Norte do Paraná é reforçada

10 Cotesa: comercialização de energia é iniciada em SC

11 Eletropaulo: Barueri cidade será a primeira do país com rede inteligente de distribuição energia

12 Primeira turbina da UHE São Manoel deve começar operação comercial daqui dois meses

13 EDP e MPES: Parceria pela eficiência energética troca de lâmpadas e ares-condicionados

14 Parceria com Coelba leva eficiência energética para Teatro Castro Alves

15 Copel: aplicativo simula descontos de energia contratada no mercado livre

16 CPFL: posição de diretor presidente adjunto é criada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 PLD sobe 5% e fica equalizado em todo o país
3 ONS: nova projeção de expansão de carga de 0,7%

4 ONS: nível de armazenamento tem estimativa de queda

5 ONS: geração térmica prevista é de 9.930 MWm

6 Consumo no ACL bate recorde e chega a 30% da carga do SIN

7 Desligamento em SE da Cteep afeta 365 MW de carga em São Paulo

Meio Ambiente
1 Chinesa BYD entrega em SP primeiro ônibus elétrico a bateria fabricado no Brasil

Energias Renováveis
1 Raízen tem projeção de diminuir investimentos em usinas
2 Biosev fica atenta a possível oscilação na próxima safra
3 Segmento agroindustrial do grupo Odebretch prevê investimentos de R$ 640 mi para próxima safra

4 Investimentos da Tereos e São Martinho devem aumentar na próxima safra

Gás e Termelétricas
1 Chineses tem interesse em participar da conclusão de Angra 3
2 EPE: Energia térmica a gás poderá ser expandida de acordo com os preços e a oferta
3 MME: Projeto de lei com novo marco do gás
4 MME: Transporte de gás também deve passar por mudança
5 Shell e Cosan iniciam negócios para fechar permuta de ações da Comgás
6 Petrobras: Produção de petróleo e de gás natural aumentam em junho

Economia Brasileira
1 BNDES terá saída líquida de R$ 34 bi do caixa no ano em favor da União
2 Investimentos da União têm maior retração em dez anos

3 Gasto com financiamento da dívida será quase 9 vezes superior ao total investido
4 Brasil precisa rever complexidade de seu regime tributário, sugere OMC
5 Recessão não teria baixado a inflação sem ajuste fiscal e juro alto, afirma BC
6 Produtividade encolhe quase 5% em três anos
7 Mercado reduz previsões para inflação e juro básico, apura Focus
8 IGP-10 cai 0,84% em julho, quarta deflação seguida
9 Inflação pelo IPC-S recua na segunda prévia de julho
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 YPF garantirá recursos para explorar gás na Bolívia
2 Bolívia construirá centros nucleares em La Paz
3 Paraguai tem potencial para usar só carros elétricos
4 Espanhola Huntec desenvolverá usina solar no México
5 Apple vai instalar data center alimentado por energia renovável na China

6 Montadoras globais pedem que China flexibilize metas para carros elétricos

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIANNA, Luiz Fernando. “Itaipu adere a programa mundial de água e energia sustentáveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de julho de 2017.
2 MING, Celso. “Energia solar ainda engatinha”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2017.

3 PIRES, Adriano. “A reforma do setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de julho de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 PDE: Plano Decenal de Expansão 2026 agrada novas renováveis

As associações que representam os investidores em energia eólica e solar ficaram satisfeitos com a perspectiva de novos negócios trazida pelo Plano Decenal de Expansão 2026, apesar do documento ter um caráter meramente indicativo de como deverá se comportar a expansão da matriz energética no Brasil nos próximos dez anos. “Apesar de ter um caráter indicativo, o PDE ajuda a trazer um pouco mais de previsibilidade frente à insegurança que o setor solar sentiu quando houve mudança na gestão da EPE e no MME”, comentou Rodrigo Lopes Sauaia, presidente executivo da Absolar. “Agora, a gente vê que existe uma sinalização clara para o avanço da fonte nos próximos anos”, completou. O plano indica que a fonte fotovoltaica centralizada, que hoje conta com 3,3 GW contratados, poderá chegar a 9,6 GW em 2026, com a adição de 7 GW nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A projeção para geração distribuída é de 3,5 GW, estimativa considerada conservadora pela Absolar. “De uma forma geral, os dados apresentados são uma evolução positiva para o desenvolvimento da fonte fotovoltaica no Brasil. O PDE traz maior clareza da expectativa de contratação do governo federal no período.” Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, aprovou a mudança de metodologia do PDE, que agora apresenta perspectivas distintas para os diferentes cenários de evolução da demanda de energia elétrica do país. A expectativa é adicionar 18,4 GW eólicos até 2026, sendo que 6,6 GW já estão contratados, restando 11,8 GW a serem contratados. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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2 PDE: A proposta para PCHs ficou muito tímida, avalia presidente da Abragel

Para Mário Dias Miranda, presidente da Abrate, o PDE 2026 continua sinalizando uma forte expansão da transmissão nos próximos anos. “Isso mostra a grande expansão que estamos vivendo em transmissão.” O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, disse que o documento se tornou mais útil e chamou a atenção para a redução da oferta de grandes hidrelétricas. O PDE prevê adicionar 4,5 GW de UHEs, sedo que 2,1 GW estão contratados, restando 2,4 GW, dos quais seis projetos estão na região Amazônia. “Para quem estava acostumado a ter a expansão da oferta fortemente calcada na oferta das UHEs, esse número contrasta bastante.” Para as PCHs, a indicação é de adicionar 2,3 GW, sendo que 840 MW já estão contratos, restando 1,5 GW a serem contratos no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Na avaliação do presidente da Abragel, Leonardo Sant’Anna, a proposta para as PCHs ficou muito tímida. “Apensar da EPE reconhecer o potencial das PCHs para resolver o problema da intermitência do sistema, que tem sido recorrente no planejamento e na operação do sistema, considera a expansão de um bloco de menos de 300 MW por ano para as PCHs, quando nós temos no Brasil a disponibilidade de 7 GW prontos para leilão e podendo entregar facilmente 1 GW para suprir essa necessidade que o mercado tem mostrado.” O PDE 2026 está em consulta pública até 6 de agosto. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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3 Setor Elétrico se preocupa com financiabilidade após contratação separada de lastro e energia

Há preocupação no setor sobre como a financiabilidade de novos projetos de geração será afetada pela contratação separada de lastro e energia, conforme proposta do MME em consulta pública. “Este é um dos nossos pontos de atenção. Não está claro onde está a finaciabilidade, nós ainda não encontramos (na proposta). É a bancabilidade que traz a segurança de suprimento de energia no futuro”, avalia a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum. Para o consultor e sócio da Excelência Energética, Erik Rego, o ministério propõe uma conceituação correta de separar produtos diferentes, inclusive com o objetivo de garantir financiabilidade. Mas a contratação de lastro, que será centralizada pelo governo, caso a proposta passe como está, não deve ser suficiente para financiar todo os projetos. “Enquanto não tem preço formado, o empreendedor não sabe qual vai ser a receita. Devem buscar em um primeiro momento garantir toda a sua remuneração no lastro, porque não se sabe o preço do mercado de energia”, projeta Rego. Enquanto o mercado não estiver equacionado, avalia, isso pode ser vantajoso para usinas térmicas, que são atualmente contratadas de forma parecida. “A tendência é criar um ICB melhorado: será contratada a disponibilidade, como já acontece no caso das térmicas”. A diferença, aponta, é que a proposta é vender a energia (e definir sua remuneração) posteriormente, em um segundo leilão ou para comercializadoras ou consumidores livres. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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4 Contribuições em Audiência Pública reforçam contrariedade dos agentes à republicação do PLD

A agência reguladora está consolidando as contribuições recebidas na Audiência Pública (AP) que trata do aperfeiçoamento dos critérios de revisão do preço de referência do MCP, nos casos em que forem constatados erros de cálculo. “Nós pedimos reunião com os cinco diretores da Aneel para enfatizar o inferno que é a regra de republicação do PLD para o mercado”, disse o presidente executivo da Abraceel, Reginaldo Medeiros. Das 22 contribuições apresentadas na audiência, 17 são totalmente contrárias, quatro são contrárias apenas em casos de atuação intencional de agentes do mercado e em uma delas não houve manifestação a esse respeito. Pela proposta da Aneel, a republicação do PLD seria feita quando a diferença entre o preço recalculado e o valor estabelecido para cada semana operativa do mês for superior a 30% do PLD mínimo vigente. A Resolução Normativa 568 determina que a diferença deve ser maior que 10% do PLD mínimo. O gatilho de 30% é rejeitado por parte dos agentes, e todos apoiam a ideia de divulgação antecipada dos dados considerados no PMO do ONS. Há unanimidade também quanto à implantação de uma plataforma virtual do ONS com acesso restrito para esclarecer dúvidas sobre os dados de entrada considerados nos programas de operação e de formação de preço. Todas as contribuições defendem ainda aperfeiçoamento dos processos do ONS e da CCEE, para reduzir a ocorrência de erros. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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5 CCEE: Flexibilização beneficia mais de 5 mil pontos de medição

A CCEE tem registrado cada vez mais pontos de medição beneficiados pelas resoluções 688/15 e 759/17, que flexibilizam os requisitos do Sistema de Medição e Faturamento – SMF. Em julho, a instituição ultrapassou a marca de 5 mil pontos flexibilizados e soma atualmente 5.209. Deste total, 5.192 pertencem a consumidores do mercado livre, enquanto nove estão instalados em geradores e oito aferem o consumo de distribuidoras. Com a evolução dos pedidos beneficiados pela nova regulação, os pontos flexibilizados já representam 30% dos 17.000 pontos de medição registrados na CCEE. Considerando que o custo médio de um medidor de retaguarda, que se tornou facultativo com a flexibilização, é de R$ 4 mil, estima-se uma economia mínima no mercado de R$ 20,8 milhões. Desde março de 2017, os consumidores livres que migram para o ACL, as centrais geradoras não programadas nem despachadas centralizadamente pelo ONS e as distribuidoras integradas ao sistema de distribuição não têm a obrigatoriedade de utilizar um segundo medidor, autorização que já estava em vigor para os consumidores especiais desde fevereiro de 2016. A ampliação da flexibilização deste ano também torna opcional a utilização da alimentação auxiliar dos medidores (no-break, por exemplo) e de cabos multicondutores blindados, o que aponta cada vez menos a necessidade de intervenção dos consumidores em seu sistema de medição no caso de migração para o ACL. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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6 MME: Cinco eólicas Campo Largo são enquadradas junto ao Reidi

O MME autorizou na nesta sexta-feira, 14 de julho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura as usinas eólicas Campo Largo I, II, XV, XVI e XVIII, que compreendem onze unidades geradoras de 2,7 MW cada, totalizando 29,7 MW de capacidade instalada em cada usina. O empreendimento está localizado no município de Sento Sé (BA), e o período de execução é de outubro de 2016 até janeiro de 2019, demandando investimentos na ordem de R$ 137,4 milhões para cada usina, sem a incidência de impostos. Outros projetos enquadrados junto ao regimento são de titularidade da Equatorial Transmissora S.A, relativo as linhas de transmissão dos lotes 14,15 e 16 do leilão nº 13/2015 – segunda etapa. O lote 14 compreende a linha de transmissão Igaporã III – Janaúba 3, em 500 kV e o período de cumprimento do projeto é de fevereiro de 2017 até o mesmo mês de 2022, contemplando 20 municípios de Minas Gerais e cinco da Bahia. Os investimentos previstos são de R$1 bilhão sem a incidência de impostos. O lote 15 corresponde a linha de transmissão Igaporã III – Janaúba 3, Segundo Circuito, em 500 kV e terá o mesmo período de execução, de 2017 a 2022. O projeto perpassa seis cidades de Minas Gerais e quatro da Bahia e demandará investimentos de R$423 milhões, sem a incidência de impostos. Com o mesmo período de execução, o lote 16, relativo a linha de transmissão Janaúba 3 – Presidente Juscelino C2, em 500 kV, passará por dez municípios mineiros, com investimentos na ordem de R$499 milhões sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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7 MME: Projetos de reforço são aprovados

O MME aprovou dois projetos de reforços em instalações de transmissão de energia elétrica da CTEEP. O primeiro refere-se a reforços nas subestações Henry Borden e Pirantininga, localizadas em Cubatão e São Paulo (SP), com prazo de execução de abril de 2017 até junho de 2019. Os investimentos serão de R$13,6 milhões sem a incidência de impostos. E o outro é relativo à Subestação Cabreúva, que receberá reforços de instalação entre março de 2017 até o mesmo período de 2019, demandando recursos na ordem de R$35,9 milhões, sem a incidência de impostos. A subestação fica em Cabreúva (SP). (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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8 Aneel: EOL Ventos de Santo Estevão IV é liberada para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a usina eólica Ventos de Santo Estevão IV para operação em teste das unidades geradoras UG4 a UG8, totalizando 11,5 MW de capacidade instalada, segundo despacho publicado pela Aneel na última sexta-feira, 14 de julho. O empreendimento está localizado no município de Araripina (PE). (Agência CanalEnergia – 17.07.2017)


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9 Artigo de Luiz Fernando Vianna: “Itaipu adere a programa mundial de água e energia sustentáveis”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luiz Fernando Vianna, diretor-geral da Itaipu Binacional, trata da aderência da geradora a iniciativa global denominada Sustainable and Energy Solutions. Segundo o autor, “pelo acordo, Itaipu se comprometerá a desenvolver as ações e soluções propostas, apresentando os resultados obtidos, etapa por etapa, até 2020”. Ele conclui que “com o novo compromisso, Itaipu, que é um modelo mundial de integração diplomática e de irmandade entre dois povos, estará ainda mais perto de consolidar sua ‘Visão para 2020’, que é de tornar-se a hidrelétrica com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas sustentáveis no mundo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.07.2017)

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10 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A reforma do setor elétrico”

Em artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires trata das propostas de mudanças regulatórias no setor elétrico. Segundo ele, “Apesar da atual conjuntura política e econômica, o Ministério de Minas e Energia vem unindo esforços para solucionar os problemas oriundos da fatídica MP 579. A nota técnica é a consolidação desses esforços, ao trazer consigo propostas de mudanças, deixando para trás o intervencionismo e optando por uma política mais pró-mercado”. Ele argumenta que “o documento é um grande avanço, exige aprimoramentos, o que é natural. Precisamos virar a página da era das trevas petista, na qual gente do governo e consultores iluminados achavam que sabiam o que era melhor para o setor e tinham a pretensão de sonhar nossos sonhos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.07.2017)

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11 Artigo de Celso Ming: “Energia solar ainda engatinha”

Em artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, Celso Ming trata dos obstáculos para o avanço da micro e minigeração de energia solar fotovoltaica no Brasil. Segundo ele, “vários obstáculos seguem dificultando o avanço da novidade no País, (...) [como a] elevada carga tributária sobre componentes, o que tira competitividade desse tipo de geração, (...) a escassez de crédito, (...) [e] a falta de uma cultura adequada para encarar a mudança”. Ele conclui dizendo que “a falta de uma política de esclarecimento perpetua a impressão de que a energia solar continua cara demais também aos consumidores de maior porte”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.07.2017)

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Empresas

1 Elektro: Lucro cresce 29,6% no 2º trimestre, para R$ 49,9 mi

A Elektro Redes — recentemente incorporada pela Neoenergia — divulgou nesta sexta-feira seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2017, inaugurando a temporada de balanços deste período. Entre abril e junho, a Elektro registrou um lucro líquido de R$ 49,9 milhões, o que representa uma alta de 29,6% em relação ao mesmo intervalo de 2016. Na mesma base de comparação, a receita da companhia cresceu 6,6%, passando de R$ 1,163 bilhão para R$ 1,240 bilhão. Hoje, também, o conselho de administração da Elektro aprovou a emissão de R$ 350 milhões em notas promissórias para distribuição pública. Os recursos da operação serão destinados ao alongamento do perfil das dívidas da companhia com vencimento em 2017. Serão emitidas 50 notas com valor unitário de R$ 7 milhões e vencimento de um ano contado da data da emissão. (Valor Econômico – 14.07.2017)

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2 Neoenergia: IPO pode movimentar cerca de R$ 4 bi

A Neoenergia se reúne nesta semana com bancos de investimento para avaliar o lançamento de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) já em setembro. A transação deve movimentar cerca de R$ 4 bilhões, segundo o Valor apurou. Uma decisão final sobre o IPO da distribuidora de energia dependerá do desempenho das operações que estão em andamento, principalmente das ofertas da varejista Carrefour e da resseguradora IRB. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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3 Eletrobras-AC: companhia estima prejuízo de quase R$ 20 mi com furtos de energia

A Eletrobras Distribuição Acre divulgou, nesta sexta-feira (14), que tem uma perda de energia de 23% anualmente devido a fraudes e falhas no sistema da empresa. O prejuízo é milionário e essa conta acaba indo para o bolso do consumidor, para ser mais exato, somente no ano passado foram R$ 41 milhões de prejuízos. Este ano, até a primeira quinzena de julho, esse número já está em R$ 18 milhões, segundo o assistente da diretoria comercial e financeira, Thiago Alencar. “Além da perda financeira, o órgão regulador, que é Aneel meio que rateia isso. Essa perda é distribuída para todos os consumidores. Todos nós pagamos pela energia perdida”, diz. Desde o dia 20 de junho, cerca de 39 denúncias referentes a fraudes e furtos de energia foram registradas. Os bairros mais denunciados foram João Eduardo, Bahia, Palheiral e Ayrton Senna. E, por isso, a distribuidora, iniciou uma campanha para conscientizar os consumidores sobre os prejuízos, não só econômicos, mas técnicos desses tipos de fraudes. “Estamos com um novo contrato e triplicamos a quantidade de equipe da fiscalização. Estamos atuando em todos os bairros da cidade, também no interior. Estamos atuando a conscientizar a população”, esclarece Alencar. Quando a Eletrobras-AC detecta a fraude faz a recuperação do valor. Ou seja, é emitida uma nova fatura com a diferença do valor pago e o consumido. Além disso, Alencar destaca ainda que o dinheiro poderia ser revestido em mais investimentos no sistema. (G1 – 14.07.2017)

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4 Cemig: RME e Lepsa iniciam alienação de participação na Light

A Cemig informou nesta sexta-feira, 14 de julho, que os conselhos de administração da Rio Minas Energia Participações e da Luce Empreendimentos e Participações aprovaram iniciar o processo de alienação da totalidade das participações no capital social da Light S.A. A deliberação formaliza a decisão conjunta das três empresas alienarem a totalidade do bloco de controle da Light, que detém 52,12% do capital social da companhia. A venda do controle da Light é a principal peça no programa de desinvestimento da Cemig avaliado em R$ 8 bilhões. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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5 EDP: queda de 0,3% na demanda

A EDP informou que a demanda no segundo trimestre do ano para o mercado cativo ficou 10,7% menor do que o apurado no mesmo período do ano passado. O abastecimento do mercado livre apresentou crescimento de 17,2%. O volume total de energia fornecida pelas distribuidoras apresentou queda de 0,8% entre abril e junho, passou de 6,173 para 6,123 GWh. Já no acumulado do primeiro semestre os números as vendas ao mercado cativo recuaram 10,1% enquanto a demanda no mercado livre aumentou 18,6%. No final dos seis primeiros meses do ano houve uma leve queda no mercado de distribuição da EDP de 0,3%, passando de 12,4 para 12,4 GWh. Nesse mesmo período o número de clientes aumentou 2% quando comparado ao fechamento do semestre de 2016. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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6 EDP ES e SP tem queda no ACR

No caso das vendas das distribuidoras da empresa, a EDP Espírito Santo e a EDP São Paulo, o ACR apresentou quedas expressivas a o ACL cresceu ante o mesmo período do ano passado. No caso da primeira os indicadores foram de 10,2% e 14,2% na base trimestral e de 8,8% e 14,5% no semestral. Já na concessionária que atua no estado de São Paulo os índices apurados ficaram em 11% e 19% no trimestre e em 11% e 20,6%, respectivamente. No acumulado do ano das duas distribuidoras, a demanda na classe residencial apresentou estabilidade com pouco mais de 3 GWh, a comercial recuou 14,4%, para 1,6 GWh e a industrial no ACR reduziu a demanda em 32,7%, para pouco mais de 1 GWh. Por outro lado o consumo de clientes livres avançou 18,4%, para 4,9 GWh. O volume de energia vendida pela empresa nos três meses encerrados em junho de 2017 alcançou 3.371 GWh uma redução de 2,4% em relação aos 3.453 GWh de 2016. No acumulado do ano, o volume total é de 6.818 GWh, uma redução de 2,7%. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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7 EDP: venda de energia hídrica tem queda de 7,8%

O volume de energia vendida das usinas hídricas conforme critério de consolidação no trimestre foi de 1.668 GWh, uma queda de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016. A EDP explicou em comunicado que esse é o reflexo do menor volume de energia contratada de Enerpeixe e Energest e da diferença de estratégia de sazonalização adotada. No acumulado do ano, o volume reduziu 10% atingindo 3.407 GWh. Já na fonte térmica, o volume de energia vendida da UTE Pecém I ficou em 1.343 GWh se manteve estável em relação ao 2T16. No acumulado do ano, o volume atingiu 2.672 GWh, redução de 0,5%, quando comparado com oo acumulado do ano passado. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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8 EDP: porcentual de energia descontratada para hedge é de 9%

Em 2017 a EDP apresenta porcentual de energia descontratada para fins de hedge em 9% ou 96 MW médios, sendo que, em 2016, esse mesmo indicador era de 5% ou 51 MW médios. Já os ativos não consolidados apresentaram volume de energia vendida de 360 GWh (223 GWh na UHE Jari e 137 GWh na UHE Cachoeira Caldeirão), aumento de 20% decorrente da entrada em operação da UHE Cachoeira Caldeirão no segundo semestre do ano passado. No acumulado do ano, o volume de energia vendida foi de 738 GWh, aumento de 38,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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9 Copel: distribuição no Norte do Paraná é reforçada

Duas obras executadas pela Copel para aumentar a capacidade de distribuição de energia elétrica no Norte do Paraná estão na fase final. Os investimentos somam R$ 18 milhões em melhorias nas subestações e redes que levam energia para a cidade e o campo. O trabalho acontece em Apucarana e Astorga, mas beneficia a distribuição de energia elétrica a outros 13 municípios da região. Em Apucarana, a subestação localizada na região do Jardim Ponta Grossa teve dois transformadores substituídos por equipamentos maiores, o que resultou na duplicação da potência instalada. Além de atender domicílios do município, a energia transformada nesta unidade também é levada a Cambira, Califórnia, Marumbi, Kaloré, Marilândia do Sul, Rio Bom e a uma parte de Arapongas. Já na subestação Cristo Rei, quatro novos circuitos de distribuição são construídos – três deles estão em estágio de finalização. Na subestação em Astorga, o transformador já instalado também foi trocado por outro de maior potência e um segundo equipamento foi incluído. Com o trabalho, a potência disponível de transformação aumentou duas vezes para o sistema que opera em 34,5 mil volts e quadruplicou para a distribuição em 13,8 mil volts, passando de 21 para 83 MVA. Na prática, o município passa a contar com mais energia disponível para a expansão do consumo e também de novas ligações, assim como as vizinhas Jaguapitã, Munhoz de Melo, Pitangueiras e Sabáudia. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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10 Cotesa: comercialização de energia é iniciada em SC

Depois de ter se iniciado em gestão de energia em 2016, a Cotesa, de Florianópolis (SC), passou a atuar em maio como agente comercializador de energia, mês em que recebeu a autorização da Aneel. Segundo o diretor da Cotesa Comercializadora de Energia, Rafael Franzoni, a autorização permitiu de imediato que a empresa passasse a intermediar a compra e venda de energia das 40 unidades consumidoras atendidas pela área de gestão e de três PCHs. Todas elas do sul do país. As PCHs (Aguti, São Sebastião e São Valentim) são do próprio grupo Cotesa, todas em Nova Trento (SC) e juntas com potência total instalada de 10 MW. De acordo com Franzoni, a atuação fez com que o portfólio de clientes se ampliasse, já que parte da energia de sobra das unidades geridas pela Cotesa (indústrias e supermercados) passou a ser comercializada também com terceiros. Para ele, o momento, embora não favorável para novas migrações para o mercado livre, em razão da paridade de tarifas com o mercado regulado, começa a dar sinal de viabilidade para novos projetos de geração, sejam eles solares, eólicos ou PCHs. No médio e longo prazos, segundo Franzoni, a ideia é fidelizar os clientes atuais para que no momento de retomada do mercado livre a boa atuação sirva de “publicidade” para a conquista de novas contas. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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11 Eletropaulo: Barueri cidade será a primeira do país com rede inteligente de distribuição energia

O Brasil terá, até o fim do ano, a sua primeira cidade com rede inteligente de distribuição de energia. Barueri, no estado de São Paulo, foi a cidade escolhida pela Eletropaulo para ganhar a estrutura também conhecida como Smart Grids. O projeto também conta com o investimento de outras distribuidoras de energia espalhadas pelo país, como a CPFL e a CEMIG. A previsão da Eletropaulo é de finalizar a estruturação de smart grid em Barueri no segundo semestre deste ano, dando início ao próximo passo, que será a instalação dos primeiros medidores inteligentes. Com esses medidores, que substituirão o tradicional relógio de luz, além de saber o consumo mensal, o consumidor poderá inclusive acionar remotamente aparelhos eletrônicos de sua residência. Esse maior controle sobre o consumo de energia deverá proporcionar maior economia ao consumidor a médio e longo prazo. Somado ao uso de equipamentos moderno com menor consumo energético, a instalação dos Smart Grids possibilitará uma imensa economia mensal para os imóveis comerciais. Além de possibilitar o consumidor poder saber, em tempo real, o quanto seu imóvel consumiu de energia no mês, a rede inteligente oferece para a para a operadora muito mais facilidade para detectar e solucionar falhas na distribuição de energia, inclusive remotamente. No futuro, também será possível o modo de tarifação pré-paga por parte da operadora. Barueri está entre as 30 maiores cidades do país. No planejamento da Eletropaulo, o sistema de Smart Grid estará totalmente instalado até 2019. (Ambiente Energia – 14.07.2017)

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12 Primeira turbina da UHE São Manoel deve começar operação comercial daqui dois meses

A UHE São Manoel (700 MW) deve colocar a primeira unidade geradora em operação comercial em outubro deste ano. A usina, que está em construção, fica no rio Teles Pires nos estados do Pará e Mato Grosso. A UHE São Manoel conta com quatro UGs tipo Kaplan de 175 MW cada. A usina tem energia firme local de 413,93 MW médios. A usina é construída pela Sociedade de Propósito Específico São Manoel, formada pela EDP do Brasil, Furnas e China Three Gorges, todas com 33,33% de participação. As quatro UGs serão capazes de atender uma população de cerca de 2,5 milhões de pessoas e a última turbina está prevista para entrar em operação em 31 de janeiro de 2018. Na semana passada foi lançado no poço o estator da segunda unidade. A peça, com 321 toneladas, é uma das mais pesadas do conjunto, ficando atrás apenas do rotor do gerador, que tem 596 toneladas. O rotor Kaplan é a parte da turbina que tem contato direto com a água e é responsável pela movimentação do gerador. É constituído de ogiva, cubo do rotor, cinco pás, eixo e tampa intermediária. Por estar na região Amazônica, distante dos grandes centros, a usina enfrenta dificuldades de logística como transporte e fornecimento de insumos. As peças para montagem percorrem uma distância de 126 quilômetros desde a cidade de Paranaíta (MT) até o canteiro de obras, um percurso que compreende estradas vicinais não pavimentadas, além de travessia em balsa pelo rio Teles Pires. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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13 EDP e MPES: Parceria pela eficiência energética troca de lâmpadas e ares-condicionados

A EDP Espírito Santo e o Ministério Público do Estado (MPES) assinaram um convênio que prevê a instalação de um projeto de Eficiência Energética que irá possibilitar a modernização do sistema de iluminação e climatização da instituição. A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética – PEE da Distribuidora, que irá efetuar a substituição de 2.231 lâmpadas ineficientes pela tecnologia LED, que possuem alto rendimento e elevada vida útil, e a troca de seis aparelhos de ar condicionado por outros mais eficientes. As ações possibilitarão uma economia de energia de cerca de 60 MWh por ano, que representa uma economia anual de cerca de R$ 120 mil. A assinatura do convênio contou com a presença da Procuradora Geral do MPES, Elda Marcia e do Diretor de Sustentabilidade da EDP Espírito Santo, Fernando Saliba. “Os projetos de Eficiência Energética são de muita importância para a sociedade, uma vez que são sempre orientados para assegurar a melhor utilização da energia elétrica pelos clientes, através de soluções inovadoras e sustentáveis, alinhadas com a preservação do meio ambiente”, destaca o Diretor da EDP Espírito Santo, Fernando Saliba. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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14 Parceria com Coelba leva eficiência energética para Teatro Castro Alves

O Teatro Castro Alves, localizado na capital Salvador (BA), passa por implantação de medidas que vão reduzir, em aproximadamente 34%, o consumo atual de energia elétrica. O projeto, realizado através do Programa Anual de Eficiência Energética da Coelba, é regulamentado pela Aneel e foi iniciado em fevereiro com intervenções na central de água gelada e no sistema de iluminação. A conclusão de todas as ações está prevista para dezembro. O primeiro passo do projeto foi a elaboração do diagnóstico energético, que identificou os pontos de desperdício de energia e sugeriu melhorias. No sistema de iluminação haverá requalificação das luminárias instaladas com a substituição das lâmpadas fluorescentes e reatores por LED. A previsão de redução do consumo é de 261,07 MWh/ano, o que representa uma economia em torno de R$ 132 mil. A substituição dos equipamentos da central de água gelada vai gerar uma economia de 344,84 MWh/ano, cerca de R$ 175 mil por ano. A central de ar condicionado do TCA vai receber um novo Chiller para garantir a climatização do ambiente com consumo de energia mais eficiente. De acordo com a diretora artística do TCA, Rose Lima, a equipe do teatro está comprometida em aprimorar as estruturas e garantir a economicidade própria de um espaço público. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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15 Copel: aplicativo simula descontos de energia contratada no mercado livre

A Copel Energia, comercializadora do Grupo Copel, lançou um aplicativo, para dispositivos móveis, voltado para o mercado livre de energia. O sistema é gratuito e já está disponível na loja Google Play para usuários do sistema operacional Android. Para usuários IOS, a previsão é de que esteja disponível na loja virtual Apple Store até o fim do mês. O aplicativo permite a futuros clientes livres simularem descontos potenciais ao migrarem para o mercado livre. “Acreditamos que seja o primeiro aplicativo do mercado a fornecer essa possibilidade. Qualquer consumidor, de qualquer distribuidora do país, pode simular sua potencial economia ao migrar para o ambiente de contratação livre”, destaca o diretor-presidente da Copel Energia, Franklin Miguel. Para fazer a simulação, basta o usuário inserir dados da sua conta de energia na aba “Simulador” do menu do aplicativo. “É necessário escolher a distribuidora de energia, tensão, modalidade tarifária, além de informar consumo e demanda”, detalha o diretor. Caso o usuário deseje solicitar um orçamento preciso, basta encaminhar os mesmos dados pelo próprio aplicativo. As demais funcionalidades do sistema incluem: indicadores do mercado de energia, notícias do setor, avisos de leilões, informações sobre serviços prestados pela Copel Energia e dados institucionais da empresa. (Ambiente Energia – 17.07.2017)

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16 CPFL: posição de diretor presidente adjunto é criada

O conselho de administração da CPFL Energia criou um novo cargo na diretoria executiva, o de diretor presidente adjunto. Para a função elegeu o chinês Yumeng Zhao em reunião realizada em 7 de julho, na sede da companhia. Segundo a empresa o atual diretor presidente da companhia, Andre Dorf e os demais membros da diretoria executiva não serão alterados e seus mandatos continuam já que foram eleitos em maio deste ano e a vigência é 2019. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referentes ao dia 14/07, os reservatórios da região Nordeste apresentaram alteração negativa de 0,1% nos níveis. Os reservatórios se apresentam com 16,8% da capacidade e a energia armazenada da região é de 8.723 MWmês e a ENA é de 1.239 MWm, que equivale a 27% da MLT. A usina de Sobradinho está com 11,23% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios se encontram com 40,9% da capacidade e a energia armazenada é de 83.170 MWmês e a ENA é de 20,170 MWm, que equivale a 85% da MLT. Furnas registra 40,4% da capacidade. No Sul, a redução nos níveis foi de 0,8% e os reservatórios estão com 84% da capacidade e a energia armazenada é de 16.883 MWmês e ENA é de 4.418 MWm, que corresponde a 45% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,47%. No Norte do país o recuo foi de 0,1% e os reservatórios operam com 63,1% da capacidade. A energia armazenada é de 9.495 MWmês e a ENA é 2.347 MWm, que é o mesmo que 60% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 97,4% de capacidade. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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2 PLD sobe 5% e fica equalizado em todo o país

O PLD para o período entre 15 e 21 de julho subiu 5% ao ser fixado em R$ 266,98/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O PLD permanece equalizado em todo o país, segundo CCEE. A queda de 70% para 66% da média histórica na previsão de afluências para o SIN, em julho, é o principal fator para o aumento do preço. Há expectativa de redução nas ENAs para o Sudeste (82% para 80%), Sul (58% para 47%) e Norte (64% para 61%) com manutenção da previsão anterior na região Nordeste, em 33% da média. A análise indica ainda queda de 700 MWm na carga prevista para o sistema com reduções na região Sudeste (-350 MWm), Sul (-100 MWm) e Nordeste (-300 MWm). A carga esperada para o Norte deve ficar 50 MWm superior à última previsão. Os níveis dos reservatórios do SIN registraram redução em torno de 330 MWm de energia armazenada, permanecendo estáveis no Sudeste. Os índices elevaram-se em 100 MWm apenas no Nordeste e caíram no Sul (-400 MWm) e no Norte (-30 MWm). O fator de ajuste do MRE previsto para julho foi revisto de 67,7% para 66,9% e os ESS são esperados em R$ 25 mi para o período, sendo R$ 6 mi referentes à segurança energética. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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3 ONS: nova projeção de expansão de carga de 0,7%

A segunda revisão do PMO para o mês de julho trouxe nova retração quanto a projeção de carga no período. Agora a nova previsão aponta para expansão de 0,7%, bem abaixo dos 2,5% estimados inicialmente. A perspectiva agora é de que queda de 0,2% no consumo do SE/CO e de 1,6% no Nordeste. Já no Sul e no Norte a estimativa é de aumentou de 4,3% para ambos na comparação com o final de julho de 2016. As afluências previstas para todo o país recuaram ante o que se esperava como fechamento na versão da semana passada. A nova estimativa de ENA apresentada pelo ONS mostra uma queda de 2 p.p. ante a previsão de sete dias atrás para as vazões nos submercados SE/CO, que passaram de 82% para 80% da MLT. No Sul, a nova previsão é de 47% da média, no Nordeste permaneceu em 33% e no Norte recuou para 61% da média histórica. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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4 ONS: nível de armazenamento tem estimativa de queda

Em termos de nível de armazenamento de reservatórios a tendência segue o nível de ENA. Há projeção de queda ante o que se esperava na semana passada em todos os submercados, à exceção do Nordeste, que apresentou leve aumento de 0,1%, para 15,1%. No SE/CO recuou de 38,7% para 38,1%, no Sul é esperado nível de 75,2% ante 79,3% da semana anterior e no Norte o volume esperado passou de 60,2% para 60,1% da capacidade total. O CMO médio aumentou mais R$ 17/MWh na comparação com a semana passada. Está equalizado em todo o país em R$ 270,71/MWh por não atingir toda a capacidade de intercâmbio entre as regiões. Os patamares de cara pesado e médio estão em R$ 274,60/MWh enquanto o leve ficou em R$ 263,88/MWh. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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5 ONS: geração térmica prevista é de 9.930 MWm

A geração térmica prevista está em 9.930 MWm. A maior parte desse volume está no SE/CO com 5.707 MWm. O volume mais elevado de despacho está classificado dentro da ordem de mérito com 5.749 MWm. Em seguida vem 4.177 MWm por inflexibilidade e 4 MWm por restrição elétrica. Na semana operativa que começou neste sábado, 15 de julho, a expectativa é de que sejam registradas precipitações nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai. Na semana passada não houve precipitação nas bacias de interesse do SIN. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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6 Consumo no ACL bate recorde e chega a 30% da carga do SIN

O consumo de energia elétrica do mercado livre bateu um recorde histórico e alcançou nos seis primeiros meses do ano a média de 30% de toda a carga do SIN. O aumento significativo da participação do ACL no consumo total do país é atribuída à retomada de alguns segmentos da indústria, mas também à migração significativa de consumidores para esse mercado nos últimos 18 meses. O presidente executivo da Abradee, Reginaldo Medeiros, não sabe se o movimento é duradouro, mas destaca que os analistas econômicos têm dito que a fase mais aguda da crise econômica que atinge o Brasil passou. Ele observa que o setor automotivo teve uma boa recuperação nos meses de maio e junho, o que pode ser um indicador de que o consumo industrial já começou a se recuperar. “Isso tem reflexo direto no ACL, porque 68% do produto industrial brasileiro adquire energia no mercado livre. Então, quando essa indústria se recupera, o mercado livre se recupera também”, avalia o executivo. Medeiros lembra que em 2015 e 2016 o total da carga industrial caiu muito mais que o consumo nacional de energia, porque a indústria sofreu um baque muito maior que os demais segmentos. O ACL estava representava 27,5% da carga total do SIN, quando há dois anos o consumo foi reduzido em consequência da recessão, e a participação do segmento passou para 25%. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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7 Desligamento em SE da Cteep afeta 365 MW de carga em São Paulo

Desligamento automático no setor de 88kV da subestação Bandeirante às 00h36min da última quinta-feira, 13 de julho, levou a interrupção de 365 MW de carga da AES Eletropaulo na região metropolitana de São Paulo (SP). A Subestação é de propriedade da Cteep. A normalização do sistema começou às 00h37, sendo concluída às 00h48min. De acordo com o ONS, que apura a causa do desligamento, no momento da ocorrência, estava em execução a manutenção do transformador de aterramento na barra de 88 kV da SE Bandeirante. (Agência CanalEnergia – 14.07.2017)

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Meio Ambiente

1 Chinesa BYD entrega em SP primeiro ônibus elétrico a bateria fabricado no Brasil

O primeiro ônibus elétrico movido a bateria fabricado no Brasil foi apresentado nesta sexta-feira (14/7) pela Prefeitura de São Paulo. O modelo possui até 300 quilômetros de autonomia e foi fabricado pela BYD, que possui fábrica em Campinas. A linha em que o ônibus circulará ainda não foi definida e a previsão é a de que o veículo entre em operação até 31/7. A chinesa já havia colocado uma unidade em testes em algumas capitais do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro e São Paulo. O modelo, apresentado pela SPTrans, responsável pelo transporte público na capital paulista, foi encarroçado pela Caio Induscar, com capacidade para 84 passageiros e conta com baterias de fosfato de ferro, que têm duração de recarga de até cinco horas. O ônibus também possui motores elétricos embutidos nas rodas e sistemas auxiliares hidráulicos e pneumáticos, integrados através de uma rede de controle, o que permite que nas frenagens o sistema de tração do veículo transforma a energia cinética em eletricidade, que permite recarregar as baterias. A Secretaria Municipal de Transportes está finalizando o edital de uma nova licitação para o sistema de transporte coletivo, que prevê o uso de energias renováveis na frota. São Paulo já dispõe de ônibus movidos a eletricidade, os chamados trólebus, alimentados por catenárias. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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Energias Renováveis

1 Raízen tem projeção de diminuir investimentos em usinas

A forte queda do açúcar e do etanol desde o início desta safra 2017/18 voltou a desanimar as usinas do Centro-Sul do país. E, depois de aproveitarem os preços bem mais atraentes do ciclo passado para realizar alguns investimentos na área industrial, mesmo as maiores companhias do segmento já sinalizaram que a cautela voltará a dar o tom. Assim, a perspectiva é que os aportes de 2017/18 voltem a se concentrar na área agrícola, divididos entre renovação de canaviais, tratos culturais e ampliação de áreas. Em 2016/17, as usinas que tinham algum fôlego financeiro buscaram investir na otimização da produção de açúcar, aproveitando o prêmio elevado da commodity ante o etanol. Maior companhia da área, a Raízen Energia previa, no início da safra, realizar investimentos em bens de capital (capex) entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,4 bilhões nesta temporada. No cenário mais pessimista, o montante será praticamente estável em relação ao do ciclo passado, e a mais otimista representará um crescimento de 14%. Mas mesmo nesse caso o aumento será menor que o da safra passada (18%). Ambos os horizontes já consideram aportes em quatro projetos de expansão da cristalização de açúcar, que foram iniciados no ciclo 2016/17 e terminaram recentemente, afirmou ao Valor João Alberto Abreu, vice-presidente de açúcar, etanol e bioenergia da Raízen. Com a recente aquisição de duas usinas da Tonon, a Raízen deverá revisar sua meta de investimentos, mas a expectativa é que a empresa foque seus aportes nos canaviais dessas unidades, que estão mais velhos que a média de suas lavouras. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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2 Biosev fica atenta a possível oscilação na próxima safra

A Biosev, controlada pela Luis Dreyfus Company, prevê investir R$ 1,355 bilhão nesta safra de cana-de-açúcar, com "margem de erro" de R$ 90 milhões para cima ou para baixo. A previsão mais pessimista representa uma queda de 8% em relação à temporada passada, mas a mais otimista significa aumento de 5%. Essa margem considera o impacto de oscilações cambiais nos custos com insumos, o impacto de variação do tempo de entressafra nos gastos de manutenção e ajustes nos dispêndios com plantio. A situação é muito diferente da safra passada, quando a companhia expandiu seu capex em 19%. Mas, mesmo em 2016/17, o aporte em expansão industrial consumiu relativamente poucos recursos - cerca de R$ 18 milhões. A meta para esta safra pode inclusive ser revisada, afirmou Rui Chammas, presidente da Biosev, em teleconferência de resultados, já que a prioridade da companhia é maximizar a geração de caixa. "Quando os preços estão muito baixos, a companhia tende a conter alguns plantios", comentou. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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3 Segmento agroindustrial do grupo Odebretch prevê investimentos de R$ 640 mi para próxima safra

Terceira maior processadora de cana em 2016/17, a Odebrecht Agroindustrial foi a única das grandes de capital aberto que sinalizou uma aceleração de investimentos. A companhia prevê aportes de R$ 640 milhões neste ciclo, uma alta de 43% sobre o passado. O montante é maior que o investido em 2015/16, quando a empresa ainda estava expandindo a Usina Eldorado, em Rio Brilhante (MS). Porém, o foco dos aportes agora será nos canaviais, disse Alexandre Perazzo, vice-presidente de finanças da empresa, ao Valor. A Odebrecht Agroindustrial está plantando 16 mil hectares novos com cana e renovando outros 62 mil hectares. Isso para reduzir a idade média das plantações dos atuais 3,2 anos para três anos. Além disso, a empresa "terá um investimento expressivo em equipamentos e máquinas agrícolas, de R$ 72 milhões", de acordo com Celso Ferreira, vice-presidente de operações e engenharia. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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4 Investimentos da Tereos e São Martinho devem aumentar na próxima safra

A Tereos Açúcar e Energia Brasil planeja elevar seus investimentos em 1% nesta safra de cana-de-açúcar, para R$ 686 milhões, após sair de uma safra cujo aumento foi de expressivos 40%. Os aportes nas lavouras próprias somarão R$ 200 milhões, mas também estão previstos investimentos industriais - como na planta de cogeração na Usina Cruz Alta, em Olímpia (SP), para melhoria da eficiência energética e na reforma da refinaria. Por sua vez, o grupo São Martinho deverá aumentar seu investimento em manutenção em 3%, para R$ 900 milhões, mas tende a reduzir aportes em expansão e modernização para R$ 70 milhões, ante R$ 107,8 milhões na última safra, como sinalizou em teleconferência de resultados Filipe Vicchiato, diretor financeiro e de relações com investidores. Mesmo dentro dessa linha de investimentos estão previstos aportes em um centro de operações agrícolas, de monitoramento dos trabalhos em campo, e "projetos pequenos" de eficiência, segundo Vicchiato. Na safra passada, a São Martinho acelerou seus investimentos principalmente para elevar a capacidade da Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP). (Valor Econômico – 17.07.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Chineses tem interesse em participar da conclusão de Angra 3

A energia nuclear também está na mira dos chineses. A China Nacional Nuclear Corporation (CNNC) já manifestou interesse em participar da conclusão da polêmica Angra 3 (cujas obras foram iniciadas há 33 anos). Para terminar a usina, que está cerca de 70% pronta, mas com as obras paradas desde 2015, por conta da Operação Lava-Jato, são necessários investimentos de cerca de R$ 13 bilhões. Os chineses estão concorrendo com o consórcio franco-japonês Areva/Mitsubish e a russa Rosatom. Mas a China também está de olho no fornecimento de reatores nucleares para as usinas brasileiras no futuro. O objetivo é que esse parceiro entre com todos os recursos financeiros para concluir a obra, pois a Eletronuclear não tem dinheiro, independentemente da fatia que esse novo sócio terá na usina nuclear. Os chineses (CNNC) tem menos experiência nesse tipo de negócio de parceria em usinas fora da China, mas tem muito dinheiro. Sem parceria não tem a menor chance de a usina ser concluída. Já se gastou muito. Só nesta última fase foram R$ 10 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões foram financiados pelo BNDES — disse uma fonte. De acordo com esse executivo próximo à Eletronuclear, a expectativa é que o CNPE tome uma decisão a respeito da continuidade das obras em setembro, quando seriam então iniciadas as negociações em busca de um sócio. Procurados, os acionistas das empresas não quiseram se manifestar sobre as negociações. (O Globo – 17.07.2017)

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2 EPE: Energia térmica a gás poderá ser expandida de acordo com os preços e a oferta

A EPE prevê no PDE 2026, uma capacidade instalada de energia térmica a gás de aproximadamente 1,5 mil MW, mas esse volume dependerá dos preços e da oferta do gás. A perspectiva é que o valor varie entre US$ 5 por milhão de BTU a US$ 9 por milhão de BTU, segundo diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, Amílcar Guerreiro. Caso a oferta de gás se mostre viável e os preços sejam considerados adequados, o órgão também considera incluir mais térmicas no planejamento, mas para não haver uma oferta muito maior que a demanda, poderá ocorrer o deslocamento de fontes renováveis para inclusão de mais usinas do tipo. O superintendente de Planejamento da Geração, Jorge Trinkenreich, disse que embora não estejam destacadas no PDE, as térmicas a carvão poderão também surgir no horizonte de planejamento, caso sejam adequadas às exigências ambientais. Mas sobre das térmicas planejadas para o horizonte até 2026, o diretor explicou que o PDE considera no cenário as usinas Novo Tempo e Rio Grande, negociadas originalmente pelo grupo Bolognesi, que estão com o início de operação postergado para 2021, mas também está preparado para um cenário em que elas não entrem em operação como previsto. Diz ainda que espera que a Aneel resolva até o próximo mês a questão das usinas, com a entrega dos documentos que estão sendo exigidos da empresa como a comprovação da estruturação financeira, obtenção das licenças ambientais, contratos de fornecimento de gás, entre outros. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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3 MME: Projeto de lei com novo marco do gás

O MME deverá enviar para a Casa Civil no começo de agosto a minuta do projeto de lei sobre propostas de mudanças no marco legal do gás natural. Esse é o resultado das discussões e envio de propostas que surgiram do programa Gás para Crescer. Agora, o MME está debruçado na elaboração desse documento, que posteriormente será encaminhado ao Congresso para apreciação ao longo do mês. O secretário de Petróleo e Gás do MME, Marcio Félix, disse à reportagem da Brasil Energia que serão propostas inclusive questões de ordem tributária, que deverão requerer uma discussão mais ampla com a sociedade e com os agentes do setor. Além disso, a proposta do governo incluirá uma questão muito debatida e apoiada pelo mercado e que é considerada fundamental para a inclusão de novos agentes: o compartilhamento da infraestrutura para o escoamento do gás natural por parte de novos produtores independentes. Symone Araújo, diretora de Departamento de Gás do MME, disse que o compartilhamento da infraestrutura é ponto vital para viabilizar a entrada de novos agentes e não há na lei atual previsão desse tipo de atividade. Mas no novo marco deverá ser proposto um acesso não discriminatório, que deverá ser negociado entre as partes associadas ao negócio, passando por um código de conduta regendo o acordo, semelhante ao que hoje está em vigor na exploração de gás no Mar do Norte. O processo de negociação deverá ter a mediação da ANP. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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4 MME: Transporte de gás também deve passar por mudança

No novo projeto de lei do MME também está prevista uma distinção entre o que é o transporte de gás puro e simples e o que será o volume de comercialização. Daí surge a importância de rever a questão tributária do gás, pois é preciso ocorrer uma harmonização entre as leis dos estados. Felix também disse que ao final desse processo, dentro de 10 ou 15 anos, o mercado de gás do Brasil será muito mais forte do que é atualmente e acrescentou que o país estará bem abastecido com o insumo, tendo ou não oferta suficiente vinda da Bolívia. “No futuro, o mercado de gás será duas ou três vezes maior do que hoje”, projetou. Sobre o gás boliviano, o secretário de Petróleo e Gás disse que, a despeito das dificuldades do país vizinho em certificar as novas áreas de exploração, agentes do mercado brasileiro já se articulam para garantir seu suprimento. “Temos infraestrutura pronta, temos mercado e projetos de térmicas. Tudo isso vai puxar mais gás. Brasil tem outras fontes, como o Gás Natural Liquefeito (GNL) e ter uma oferta de crescimento da produção do pré-sal”, disse ele. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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5 Shell e Cosan iniciam negócios para fechar permuta de ações da Comgás

A Shell e o grupo Cosan já iniciaram conversações para fechar, em breve, um acordo de permuta das ações que a petroleira anglo-holandesa detém na distribuidora de gás natural Comgás por uma fatia do capital da companhia controlada por Rubens Ometto. O direito da Shell de converter essas ações foi acertado com a Cosan já em 2012, no momento da venda do controle da Comgás ao grupo brasileiro. E deveria ocorrer até o fim do quinto ano, a contar da data do negócio. O acordo prevê essa permuta caso os 17,12% de capital social remanescente não fosse adquirido por outro investidor ou se a Shell decidisse sair do ativo. Haverá um mecanismo de ajuste no preço, o que tornará o valor da transação inferior ao R$ 1 bilhão estimado hoje para os papéis em poder da petroleira. Segundo apurou o Valor, a Cosan vai receber da Shell, conforme acerto entre as partes, montante que pode superar R$ 200 milhões. Essa conta de ajuste inclui dividendos pagos pela distribuidora de gás, que serão reembolsados à vista pela petroleira. Na sexta-feira, o valor de mercado da Comgás na B3 era de R$ 5,698 bilhões, com a ação cotada a R$ 47,13. Já o valor de Cosan, no fechamento, chegou R$ 14,48 bilhões, com a ação a R$ 35,50. Em nota a clientes, a equipe de análise do BTG Pactual afirmou que a Shell tem até setembro para se desfazer de sua fatia na distribuidora de gás, recebendo em troca 30.917.231 ações da Cosan. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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6 Petrobras: Produção de petróleo e de gás natural aumentam em junho

A Petrobras reportou uma produção média de petróleo no Brasil em junho de 2,2 milhões de barris por dia (bpd), com alta de 0,6% ante maio, segundo comunicado da estatal nesta segunda-feira, citando o retorno de unidades após paradas programadas nas bacias de Campos e de Santos. A produção total de petróleo e gás natural da companhia em junho somou 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), dos quais 2,7 milhões boed produzidos no Brasil. A produção de gás natural no Brasil, excluído volume liquefeito, somou 80,3 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 1,8% frente a maio. (Reuters – 17.07.2017)

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Economia Brasileira

1 BNDES terá saída líquida de R$ 34 bi do caixa no ano em favor da União

O BNDES terá um fluxo líquido negativo de cerca de R$ 34 bilhões neste ano, considerando a entrada e a saída de recursos entre o banco e a União, mostrou presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro, ao apresentar o Livro Verde, um balanço das atividades do banco entre 2001 e 2016, nesta sexta-feira. Os números do livro mostram uma projeção de entradas de R$ 25,3 bilhões, considerando diversas rubricas, sendo a principal delas o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mas também o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), o Fundo da Marinha Mercante (FMM), dividendos da Eletrobras e recebíveis de Itaipu, além da equalização de juros. Pelo lado da saída de recursos em favor da União, a projeção do Livro Verde é de quase R$ 60 bilhões este ano, incluindo pagamentos ao FAT, FND, FMM, FGTS, dívidas com Tesouro Nacional, devolução PIS/PASEP, tributos, dividendos, cessão de crédito da Eletrobras e programas governamentais, entre outros. (Valor Econômico – 14.07.2017)

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2 Investimentos da União têm maior retração em dez anos

Os investimentos do governo federal, cujo espaço no Orçamento encolhem desde 2015, podem terminar 2017 no menor patamar como proporção das despesas primárias em pelo menos uma década e comprometer ainda mais a retomada da economia. De janeiro a maio deste ano, os investimentos representaram apenas 2,47% das despesas primárias do governo federal, contra 4,7% no mesmo período do ano passado e 8,7% em 2014, ano em que foi registrado o nível mais alto desde 2007, segundo dados do Tesouro Nacional. Em valores correntes, as despesas de capital entre janeiro e maio somaram R$ 12,2 bilhões, o menor nível desde 2010. Três fatores principais levaram à contração desse tipo de gasto: aquisição de máquinas, equipamentos, realização de obras e compra de participações acionárias. Enquanto a crise gerou recuo na arrecadação, a rigidez orçamentária impediu cortes significativos em outros tipos de despesas, como gastos previdenciários, deixando os investimentos ao alcance da tesoura governamental. Além disso, a dinâmica dos gastos previdenciários, com o envelhecimento da população, e os reajustes salariais concedidos a servidores fizeram essas rubricas crescerem, 'ocupando' o espaço que havia para os investimentos. De acordo com os cálculos da IFI, excluídos os precatórios, as despesas com pessoal cresceram 7,6% entre os cinco primeiros meses deste ano e o mesmo período do ano passado, enquanto no caso do RGPS o aumento foi de 5,1%. Já os investimentos caíram 47,6% em termos reais na mesma comparação. Na saúde, o corte foi de 18,3%. Na educação, chegou a 40,9%. No Ministério das Cidades atingiu 53,1%. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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3 Gasto com financiamento da dívida será quase 9 vezes superior ao total investido

Os gastos do governo federal com o financiamento da dívida pública devem ser quase nove vezes maiores do que os investimentos realizados pelo Executivo nacional neste ano. A estimativa é que as despesas com o financiamento cheguem a R$ 379 bilhões até o fim de 2017, enquanto os investimentos não passarão de R$ 44 bilhões. Se confirmada, essa será a segunda maior diferença entre as duas rubricas desde 2007. Os cálculos estão em boletim produzido por Antonio Corrêa de Lacerda, coordenador do programa de pós-graduação em economia política da PUC-SP, e André Paiva Ramos, mestre em economia política também pela PUC-SP. Eles trabalham com um cenário em que a Selic, atualmente em 10,25%, chegará a 8% no fim do ano. Em 2015, as despesas com o financiamento da dívida superaram em nove vezes os investimentos do governo federal. No entanto, naquele ano, a desvalorização do real fez com que o BC tivesse prejuízo de quase R$ 90 bilhões com swaps cambiais - instrumento que também entra na conta de financiamento da dívida, usado pela autoridade monetária para evitar desvalorizações bruscas do real. Neste ano, a tendência é que, mesmo se houver prejuízo com swaps cambiais, eles sejam muito menores. Nos cálculos dos economistas da PUC-SP, as despesas relacionadas à dívida devem pular de uma média de 4,8% do PIB do período de 2012 a 2014 para uma média de 6,9% entre 2015 e 2017. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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4 Brasil precisa rever complexidade de seu regime tributário, sugere OMC

O Brasil precisa resolver problemas estruturais como a complexidade e o peso de seu regime tributário e a rigidez do orçamento federal, recomenda a Organização Mundial do Comércio (OMC) em relatório preparado para o exame da política comercial brasileira, que será realizado nesta semana. A entidade considera que o regime tributário é complicado inclusive no tratamento de bens e serviços importados, notando que as tarifas e outras taxas sobre as transações comerciais internacionais representam até 15% das receitas fiscais federais. O documento menciona vários programas de incentivo fiscal, também considerados complexos, e nota que alguns deles são vinculados às exigências de conteúdo local. A OMC também menciona a existência de interdição à participação estrangeira em vários setores da economia, como certos serviços postais e energia nuclear, além de limitações nos setores de transporte aéreo, instituições financeiras, serviços de saúde, aquisição de terras rurais, radiodifusão e edição, pesca, indústrias extrativas e prospecção de hidrocarbonetos. A organização destaca que o governo federal continua a controlar um número bastante importante de empresas com atividades comerciais em diferentes setores. O documento aponta a importância do Brasil no setor agrícola, mas nota que o país dá algumas subvenções a produtores e mostra problemas no endividamento persistente no setor rural. Para a OMC, o Brasil ‘ainda recorre com frequência” a instrumentos de defesa comerciais, sobretudo à imposição de sobretaxas antidumping contra importações. Em quatro anos, o país abriu 123 novas investigações antidumping e tinha 163 medidas efetivamente aplicadas. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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5 Recessão não teria baixado a inflação sem ajuste fiscal e juro alto, afirma BC

Um estudo do BC defende a tese de que, apesar da maior recessão já documentada na história, a inflação não teria caído se não fosse a vitória na batalha pelas expectativas sobre a alta de preços na economia. O trabalho, que foi publicado num boxe do Relatório de Inflação de junho, é bastante técnico, mas foi feito na medida para combater a visão difundida entre economistas de que a forte recessão derrubaria a inflação de qualquer forma e, portanto, as políticas monetária e fiscal mais austeras eram desnecessárias. O estudo do BC usa ferramentas matemáticas e estatísticas para mostrar que a inflação caiu menos do que deveria ter baixado até meados de 2016, levando em conta a recessão e o desemprego, que época já eram profundos. O que impediu a inflação de cair como o esperado, argumenta o estudo, foi a deterioração das expectativas de inflação, provocada pela percepção de empresas e pessoas de que as políticas monetária e fiscal levavam a um descontrole de preços. O pano de fundo é a ideia de que, em alguns momentos, o país pode ter recessão e inflação mais alta se a política econômica do governo é vista como insustentável. A inflação só caiu, de fato, a partir do segundo semestre de 2016, quando os juros altos e medidas como a aprovação da PEC do teto dos gastos domaram as expectativas de inflação. Desse período em diante, tanto a recessão quando o recuo das expectativas levaram a inflação a cair aos patamares atuais. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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6 Produtividade encolhe quase 5% em três anos

A produtividade total dos fatores (PTF) recuou pelo terceiro ano consecutivo em 2016, fechando em baixa de 1,9%. Desde 2014, houve uma retração de 4,8%, segundo cálculos da equipe do Ibre - FGV. Medida de eficiência com que os fatores capital e trabalho se transformam em produção, uma PTF em baixa é um sinal ruim para as perspectivas de crescimento a taxas mais elevadas de modo sustentado. Um dos responsáveis pelas estimativas, o pesquisador Samuel Pessôa, do Ibre da FGV, acredita em mais uma queda em 2017, embora mais moderada. Depois de aumentar com mais força entre 2004 e 2011, a produtividade perdeu fôlego em 2012, passando a encolher a partir de 2014. Paral Pessôa, o mau desempenho nos últimos anos reflete as alterações na política econômica que se intensificaram principalmente no primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff, marcada por grande intervencionismo na economia, em boa parte para tentar manter o investimento alto a todo custo, o descontrole crescente das contas públicas, a queda forçada dos juros e a administração da taxa de câmbio, em vez de deixá-la flutuar. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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7 Mercado reduz previsões para inflação e juro básico, apura Focus

Caíram novamente as expectativas para os juros neste ano, segundo o boletim Focus, do Banco Central. A mediana das estimativas dos analistas de mercado para a Selic ao fim de 2017 caiu de 8,25% para 8%, na segunda semana consecutiva de queda. Para o fim de 2018, a aposta se manteve em 8%. O Copom se reúne na próxima semana, nos dias 25 e 26, para decidir sobre uma nova redução da taxa básica de juros da economia. Se o IPCA-15 de julho a ser divulgado na quinta-feira (20) vier muito baixo, na sequência da deflação registrada no IPCA de junho, pode reforçar a possibilidade de o Banco Central manter o ritmo do corte de juros em um ponto percentual na reunião deste mês. De qualquer forma, os participantes do mercado financeiro já passaram a apostar num corte de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Copom. Com isso, a taxa passaria dos atuais 10,25% para 9,25% ao ano, voltando a ter um dígito único pela primeira vez desde outubro de 2013. A expectativa para o IPCA em 2017 também caiu novamente, de 3,38% para 3,29%, e de 4,24% para 4,20% em 2018. O movimento já era esperado pelo mercado, devido em parte às estimativas enviadas ao sistema de expectativas do BC por participantes do mercado que ainda não haviam ajustado suas projeções. (Valor Econômico – 17.07.2017)


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8 IGP-10 cai 0,84% em julho, quarta deflação seguida

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) aprofundou a deflação em julho, ao cair 0,84%, após recuo de 0,62% em junho, informa a FGV. É a quarta taxa negativa do índice, que em abril caiu 0,76%, e em maio recuou 1,10%. Neste mês, houve queda tanto nos preços ao produtor quanto ao consumidor, enquanto a alta do custo da construção civil desacelerou. Com o resultado, o IGP-10 acumula queda de 2,25% no ano e recuo de 1,79% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,32% em julho, mais que a queda de 1,17% em junho. O IPA de produtos agropecuários saiu de queda de 1,15% para recuo de 2,52%, enquanto o de produtos industriais saiu de baixa de 1,18% para recuo de 0,90% no período. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de alta de 0,21% para queda de 0,17% entre junho e julho, com seis de suas oito classes de despesa registrando taxas menores. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou a alta de 0,92% para 0,62%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de queda de 0,09% para alta de 0,10%, mas o custo da Mão de Obra desacelerou a 1,04%, de 1,76%. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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9 Inflação pelo IPC-S recua na segunda prévia de julho

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou queda de 0,05% na segunda quadrissemana de julho, ante recuo de 0,18% na primeira quadrissemana, informa a FGV. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas e puxaram o indicador para cima, com destaque para Habitação (-0,29% para 0,17%), em que a conta de luz saiu de queda de 3,98% para um recuo menor, de 0,72%. (Valor Econômico – 17.07.2017)

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10 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial caia 0,14% para 3,1809. Sexta-feira, o dólar comercial fechou em baixa de 0,70%, a R$ 3,1853. Com isso, renovou o menor patamar de encerramento desde 17 de maio (R$ 3,1313). (Valor Econômico – 14.07.2017 e 17.07.2017)

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Internacional

1 YPF garantirá recursos para explorar gás na Bolívia

A petroleira YPF garantiu os recursos para a exploração do bloco boliviano Charagua, em Santa Cruz de la Sierra, com estimativa de gás natural de, aproximadamente, 2,7 tri de m³. O contrato de serviço contempla um prazo de 40 anos. O CEO da TPF, Ricardo Darré, antecipou que o investimento inicial para o projeto é de US$ 25 mi. (El Inversor Energetico – Argentina – 16.07.2017)

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2 Bolívia construirá centros nucleares em La Paz

O presidente boliviano Evo Morales anunciou que construirá em La Paz dois centros de medicina nuclear. O Governo investirá US$ 110 mi nos projetos. Estes projetos contaram com a ajuda da empresa russa Rosatom com estimativa de funcionamento dentro de 4 anos. (La Razón – Bolivia – 15.07.2017)

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3 Paraguai tem potencial para usar só carros elétricos

O economista norte-americano, Jeffrey Sachs, disse que o Paraguai tem o potencial para o uso total de carros elétricos, enfatizou a necessidade de avançar nas políticas que mitiguem a mudança climática e procurem o desenvolvimento sustentável. Segundo explicou, uma das possibilidades que o Paraguai tem é potenciar o uso de energia elétrica para diminuir a dependência do petróleo e do gás. (ABC Color – Paraguai – 15.07.2017)

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4 Espanhola Huntec desenvolverá usina solar no México

A empresa espanhola de energia Huntec anunciou que irá desenvolver duas usinas solares com uma capacidade combinada de 370 MWp no México. As instalações fotovoltaicas foram seguradas através da subsidiária local da Huntec. Chamada de Hermosillo, o primeiro empreendimento tem uma capacidade de 136 MWp e é composto por mais de 392 mil modulos solares. A segunda unidade, Santiago, tem uma capacidade de 231 MWp e uma previsão de possuir em torno 664 mil painéis. Programado para iniciar as operações em maio de 2018, as usinas fotovoltaicas devem entrar em construção até o final deste mês. Juntos, espera-se que gerem energia suficiente para atender a demanda anual de 500 mil lares locais e compensar cerca de 1 milhão de toneladas de CO2, disse a Huntec. Atualmente, a empresa possui 1.121 MW de capacidade fotovoltaica. (Brasil Energia – 14.07.2017)

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5 Apple vai instalar data center alimentado por energia renovável na China

A Apple vai instalar seu primeiro data center na China para acelerar serviços como o iCloud para usuários locais. A medida também visa respeitar as leis que exigem que empresas globais armazenem informações localmente. A iniciativa faz parte de um investimento de US$ 1 bilhão pela fabricante de iPhone na China. Em comunicado, a gigante de Cupertino informou que a nova instalação será alimentada totalmente por energia renovável e será construída e executada na província de Guizhou. Quando concluída, a Apple pretende migrar todas as informações de usuários chineses para o novo data center. “A adição deste data center nos permitirá melhorar a velocidade e a confiabilidade de nossos produtos e serviços, além de cumprir os regulamentos recentemente aprovados”, afirmou a empresa em comunicado. O governo chinês aprovou novas medidas que reforçam o controle sobre a coleta e movimentação dos dados dos usuários locais. Algo que também pode vir a conceder ao governo acesso sem precedentes à tecnologia das empresas estrangeiras. A Apple reforçou, entretanto, que ao mover um data center para a China, isso não indicará que a empresa ficara suscetível. “A Apple possui uma forte proteção de privacidade e segurança de dados no local e nenhuma back door será criada em qualquer um dos nossos sistemas”, escreveu. (Ambiente Energia – 15.07.2017)

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6 Montadoras globais pedem que China flexibilize metas para carros elétricos

Montadoras globais pediram para que a China atrase e suavize as cotas planejadas para vendas de carros elétricos e híbridos, dizendo que será impossível cumprir com suas metas, as quais perturbariam severamente seus negócios, de acordo com uma carta vista pela Reuters. A carta, escrita em 18 de junho e endereçada ao chefe do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, é o esforço mais coeso até o momento do setor contra as ambiciosas metas para os chamados veículos movidos a energia nova, no maior mercado automobilístico do mundo. Ávida para combater a emissão de poluentes, a China está planejando uma série de metas para carros elétricos e híbridos, para que correspondam a pelo menos vinte por cento das vendas de automóveis na China até 2025, com um sistema escalonado de cotas a ser iniciado em 2018. As novas e rígidas regras, junto com as duras penalidades planejadas para caso de descumprimento, como o cancelamento da licença para vender carros não elétricos na China, podem causar muitos problemas para algumas montadoras no mercado. (Reuters – 14.07.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIANNA, Luiz Fernando. “Itaipu adere a programa mundial de água e energia sustentáveis”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de julho de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MING, Celso. “Energia solar ainda engatinha”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2017.

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3 PIRES, Adriano. “A reforma do setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de julho de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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