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IFE: nº 4.352 - 29 de junho de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro anuncia que será publicada portaria que vai simplificar debênture incentivada
2 Condenação da União pela CVM por voto em Eletrobras é revertida
3 Revisão simplificada da Agenda Regulatória do biênio 2016-2018 é aprovada
4 Mudanças na conta de luz e na comunicação com os consumidores são aprovadas
5 Prazo para enviar sugestões à audiência sobre RTE é prorrogado
6 Aberta consulta pública sobre procedimentos de leitura de unidades consumidoras
7 Há possibilidade de a Aneel manter bandeira verde, aponta Thymos
8 MME aprova projetos de linhas de transmissão
9 Artigo de Guilherme Velho (APINE): “A Importância do Equilíbrio entre Oferta e Demanda de Energia Elétrica”
10 Entrevista com Cláudio Sales: “Riscos devem ser administrados pelas empresas”

Empresas
1 Eletrobras: Estatal vai negociar PLR
2 Eletrobras: servidores fazem paralisação e fecham todas as lojas de RO
3 Alquéres: Wilson Ferreira é “extremamente necessário para a recuperação setorial”
4 Alquéres: “Wilson Ferreira expressa a indignação da sociedade”
5 Cemig quer leilão da Light na Bovespa
6 Light: conselho aprova Paroli Santos para presidência da companhia
7 Light: Roberto Barroso é o novo diretor de Finanças
8 Light: Aneel libera R$ 8 mi a Light referentes a Olimpíada 2016

9 Artigo de Luís Henrique Ferreira (CPFL Energia): "A nova era das distribuidoras de energia 2.0"

10 Santo Antônio: Chinesa melhora oferta para aquisição

11 AES Tietê: projeto moderniza gestão de reservatórios

12 Rio Energy: Emissão de debênture é concluída

13 Omega Geração: previsão de captação está entre R$1,7 bi e R$2 bi com oferta de Units, diz fonte

14 Unidade de Belo Monte: liberada para operação em teste

15 Eneva: eleições para novo Presidente do Conselho de Administração

16 Enel: companhia ganha Prêmio Nacional de Inovação

17 CPFL Piratininga: iluminação da Faculdade de Engenharia de Sorocaba é renovada

18 Energisa, Elektro e CPFL Santa Cruz: destaques em Prêmio Abradee

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Preço de referência registra redução de 18,24% em relação ao mês anterior
3 Preço da energia convencional permanece estável na semana

4 Preço da energia incentivada aumenta 3,28% esta semana

Meio Ambiente
1 Impactos na instalação de nova hidrelétrica no Pará são tema de debate em Marabá
2 UHE de Marabá: Impactos socioambientais
3 MME: Medida provisória sobre metas de emissão de distribuidoras

Energias Renováveis
1 Setor solar: novo programa de nacionalização progressiva
2 Mais de R$ 200 mi foram investidos em novas fabricas no setor solar
3 Renováveis: fontes disputam espaço no mercado de energia

4
Universidade brasileira desenvolve célula solar mais eficiente em parceria com a Eletrosul
5 Sanepar: 54 GWh/ano perdidos no esgoto do Paraná

6 Chesf: última subestação represando eólicas prontas é finalizada

Gás e Termelétricas
1 Bolívia pode não conseguir atender a demanda de gás do Brasil
2 Complexo termelétrico a gás ganha adicional de 700MW na capacidade instalada
3 MME autoriza o enquadramento da UTE Vale do Paraná ao Reidi

Economia Brasileira
1 Meirelles: Previsão de alta do PIB para 2017 será revisada para baixo
2 Juros futuros longos cedem com exterior, apesar de incerteza doméstica

3 Confiança cai na indústria e deixa retomada para depois
4 FGV: Crise política faz disparar indicador de incerteza da economia
5 Comissão altera MP e aprova reoneração a partir de 2018
6 Valorização de 2,3% do dólar provoca elevação no índice de preços ao produtor em maio
7 Meta de inflação é fixada em 4,25% para 2019 e em 4% para 2020
8 IGP-M cai 0,67% em junho e acumula baixa de 1,95% no 1º semestre
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Pan American Energy investirá US$ 400 mi em Vaca Muerta
2 Portugal: Empresas energéticas aumentam o investimento em renováveis
3 EDP vendeu ações da REN por € 51,2 mi
4 Espanha: leilão de renováveis em julho

Biblioteca Virtual do SEE
1 VELHO, Guilherme. "A Importância do Equilíbrio entre Oferta e Demanda de Energia Elétrica". Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.
2 GODOI, Maurício. “Entrevista com Cláudio Sales: ‘Riscos devem ser administrados pelas empresas’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.

3 PINTO, Luís Henrique Ferreira. "A nova era das distribuidoras de energia 2.0". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro anuncia que será publicada portaria que vai simplificar debênture incentivada

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, anunciou que será publicada uma portaria na edição do dia 29 de junho do DOU com procedimentos que simplificam a emissão de debêntures incentivadas por distribuidoras de energia elétrica. Na prática, segundo ele, haverá encurtamento do tempo de análise no ministério para habilitação de empresas e projetos que queiram lançar debêntures com isenção de Imposto de Renda. "Era uma reivindicação antiga", disse o ministro, em evento ontem da Abradee. Ele afirmou já ter deixado a portaria assinada. "Haverá mais celeridade e isso ajuda na financiabilidade dos investimentos", disse o ministro. Na abertura do evento, Coelho Filho disse que considera acertada sua decisão de permanecer no governo e conclamou investidores do setor elétrico a manter investimentos no país como forma de aproveitar mais rapidamente a retomada do crescimento econômico. "Tenho plena convicção, no momento em que nós estamos, que não é fácil convencer os controladores ou convencer a matriz para investir. Quem tiver ousadia e coragem para investir neste momento difícil será mais recompensado quando a economia voltar a crescer", afirmou o ministro. "O Brasil que vai sair de todo esse processo será mais sólido e com agentes mais crentes nas instituições, assim como a economia estará mais resiliente", disse. (Valor Econômico - 29.06.2017)

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2 Condenação da União pela CVM por voto em Eletrobras é revertida

A condenação da União por abuso de poder como controladora da Eletrobras, ao votar em 2012 na assembleia que decidiu pela renovação das concessões de energia nos moldes da MP 579, foi revertida ontem em julgamento ocorrido no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (Conselhinho). Em decisão considerada um marco para o mercado de capitais, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou a União, em 2015, a uma multa de R$ 500 mil, após entender que ela não deveria ter votado na assembleia sobre o tema, pois estava em situação de conflito de interesses - a renovação das concessões resultaria em prejuízo à Eletrobras e ganho ao governo. Mas, no dia 28 de junho, o Conselhinho acatou a defesa da União e entendeu que não houve infração. A votação no órgão ficou empatada - quatro votos a favor da manutenção da condenação e quatro contra. A decisão final foi tomada pelo sistema de "voto de qualidade", em que o desempate cabe ao presidente do órgão, cujo representante é do Ministério da Fazenda - ou seja, indiretamente a própria União controladora condenada. O presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Mauro Rodrigues da Cunha, disse ao Valor que o julgamento do Conselhinho foi um "espetáculo deprimente". "A mensagem que fica é: não invistam em estatais porque seu controlador é inimputável, mesmo diante de abusos absurdos no caso da Eletrobras." (Valor Econômico - 29.06.2017)

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3 Revisão simplificada da Agenda Regulatória do biênio 2016-2018 é aprovada

A Diretoria da Aneel aprovou revisão simplificada da Agenda Regulatória do biênio 2016-2018. O objetivo é concatenar a agenda regulatória com o ciclo do planejamento estratégico, que se baseia no ano civil. A mudança trará ganhos, pois os processos passarão a ter revisão anual efetuados paralelamente. Dessa forma, optou-se por fazer a revisão simplificada para ajuste dos produtos do segundo ano de vigência, em especial aqueles previstos para o segundo semestre de 2017. A revisão apresenta ajustes de cronograma e inclusão de alguns itens. A revisão é de caráter determinativo para as entregas a serem realizadas em 2017. Já os produtos as serem entregues a partir de 2018 poderão ser revistos durante construção da Agenda Regulatória 2018-2019. Com isso, a agenda passa de 56 para 69 itens, com inclusão de 13 novas atividades. Dos 56 itens presentes atualmente na Agenda Regulatória 2016-2018, 18 foram concluídos, 37 estão em andamento e um deles, que trata do aprimoramento da Resolução Normativa nº 191/2005 quanto à definição das funções transmissão de instalações sob responsabilidade de concessionárias de transmissão, foi incorporado à nova atividade “Estabelecer regulamentação específica para instalações em Corrente Contínua de Alta Tensão”. (Aneel – 28.06.2017)

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4 Mudanças na conta de luz e na comunicação com os consumidores são aprovadas

A Diretoria Colegiada da Aneel aprovou no dia 27 de junho, durante Reunião Pública, o Módulo 11 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – Prodist, referente à fatura de energia elétrica e informações suplementares. A nova regulamentação trata não apenas das informações obrigatórias nas faturas de energia elétrica de todas as distribuidoras, mas também de informações suplementares a serem disponibilizadas aos consumidores por outros canais, da obrigatoriedade de se oferecer a opção de acesso à fatura por meio digital (e-mail, aplicativo para smartphone ou ambiente virtual no sítio da distribuidora, entre outras soluções) e de exemplos de formas possíveis de se organizar as informações na fatura. Com a criação do novo módulo do Prodist, a Agência espera trazer maior efetividade para a regulamentação, além de oferecer formas de acesso mais aderentes às necessidades dos consumidores e demais usuários do sistema de distribuição. As distribuidoras terão prazo de 12 meses para adequarem as informações apresentadas nas suas faturas (conteúdo) à nova regulamentação e de 24 meses para adequarem seus processos de disponibilização das faturas. (Aneel – 28.06.207)

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5 Prazo para enviar sugestões à audiência sobre RTE é prorrogado

O prazo para envio de contribuições à Audiência Pública (AP) Nº 022/2017 foi prorrogado até o dia 17 de julho de 2017. O objetivo da audiência é discutir a regulamentação da metodologia para Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) das concessionárias de distribuição de energia elétrica. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail: ap022_2017@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência. A resolução em audiência propõe princípios e critérios de admissibilidade para os pedidos de RTE, que devem apresentar como elementos mínimos o fato gerador ou conjunto de fatos geradores; a evidência do desequilíbrio econômico-financeiro, e o nexo de causalidade entre fator gerador e desequilíbrio econômico-financeiro. (Aneel – 28.06.2017)

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6 Aberta consulta pública sobre procedimentos de leitura de unidades consumidoras

A Aneel abriu no dia 28 de junho a Consulta Pública nº 008/2017. O objetivo da consulta é debater o aprimoramento das regras e procedimentos referentes ao processo de leitura de unidades consumidoras, constantes da Resolução Normativa nº 414/2010. O tema está previsto no item 34 da Agenda Regulatória 2016-2018. A consulta está disponível no site da Aneel e receberá contribuições até 4 de setembro de 2017. Os interessados em participar podem enviar sugestões para o e-mail cp008_2017@aneel.gov.br ou por correspondência para o endereço da Aneel. (Aneel – 28.06.2017)

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7 Há possibilidade de a Aneel manter bandeira verde, aponta Thymos

A falta de chuvas nos últimos dias de junho nas regiões Sul e Sudeste deve ser determinante para que a bandeira tarifária saia do nível verde e fique amarela no mês de julho, segundo previsão da consultoria Thymos Energia. A Aneel deve anunciar até o fim desta semana a bandeira tarifária para o próximo mês. No entanto, a Thymos ressalta que há a possibilidade da Aneel manter a bandeira verde. Isso poderá ocorrer se a previsão de hidrologia do ONS para julho for mais otimista do que o esperado, de modo que os valores de CMO fiquem mais baixos e contribuam para a bandeira permanecer verde. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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8 MME aprova projetos de linhas de transmissão

O MME também aprovou o projeto de linhas de transmissão do Lote 4 do Leilão nº 13/2015 – Segunda Etapa. As linhas contempladas pelo lote perpassam 14 municípios em Minas Gerais e o período de cumprimento do projeto vai de fevereiro de 2017 até o mesmo mês de 2022, demandando investimentos na ordem de R$ 350 milhões sem a incidência de impostos. Por fim, o projeto de transmissão de energia relativo ao Lote 23 do Leilão nº 13/2015 – Segunda Etapa também foi considerado pelo MME junto ao Reidi. Serão 9 municípios contemplados pelas linhas de transmissão do lote, que irá demandar investimentos de R$ 462 milhões sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)


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9 Artigo de Guilherme Velho (APINE): “A Importância do Equilíbrio entre Oferta e Demanda de Energia Elétrica”

Em artigo publicado no jornal Agência CanalEnergia, Guilherme Velho, da APINE, trata das oscilações do equilíbrio de mercado no setor de energia elétrica. Segundo o autor, “oscilações na relação oferta-demanda com correspondente influência sobre os preços, normais em uma economia de mercado, têm se transformado, no caso do setor elétrico, em fortes desequilíbrios estruturais e/ou contratuais”. Ele conclui que “no momento atual, a redução do consumo previsto em decorrência da retração econômica, associada à contratação antecipada de novas usinas geradoras, conduziu a um quadro de sobra estrutural de energia, quadro esse que tem sido alvo de vários esforços para o seu equacionamento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.06.2017)

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10 Entrevista com Cláudio Sales: “Riscos devem ser administrados pelas empresas”

As reformas que o governo federal prepara são aguardadas com expectativa pelo mercado. Não se espera inicialmente grandes intervenções até porque é necessária a participação do Congresso Nacional nas discussões por haver a necessidade de dispositivos que regulem diversos aspectos das alterações. Mas discutir as mudanças não é apenas iniciativa que vem do poder central para o mercado, o Instituto Acende Brasil está desenvolvendo um projeto de P&D que será apresentado em seu evento bianual Brazil Energy Frontiers 2017. De acordo com o presidente da entidade, Cláudio Sales, será apresentada uma nova arquitetura para o modelo e que está baseado na oferta de preços por parte dos agentes. Um caminho que é visto em vários países do mundo. Sales conta em entrevista que vê com otimismo as alterações que vem sendo implantadas no setor como o posicionamento na Eletrobras, quebrada no ano passado e que vem se recuperando após anos de pressão política e destruição de valor. E defende ainda a privatização das empresas como uma forma de garantir a perenidade das operações sem onerar a sociedade brasileira que é quem paga pela ineficiência das estatais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.06.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Estatal vai negociar PLR

A administração da Eletrobras deverá apresentar na próxima semana uma nova proposta de pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) relativo ao exercício de 2016, quando obteve lucro de R$ 3,426 bi, aos sindicatos de eletricitários. Devido à disposição da companhia em negociar, a categoria suspendeu a greve de 48 horas, iniciada ontem. "É um voto de confiança que estamos dando à administração da Eletrobras", afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro (Sintergia/RJ), Emanuel Torres, ao Valor. Apesar do gesto do sindicato, a categoria rejeitou a primeira proposta da Eletrobras, apresentada na terça-feira, pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Armando Casado, e o chefe de gabinete da presidência da empresa, Alberto Jardim. De acordo com Torres, a divergência se deve basicamente à data de liberação dos recursos. O Sintergia/RJ pede que parte do pagamento seja realizada já em julho, enquanto a direção da estatal propõe pagamento em duas parcelas, sendo uma em agosto e outra em novembro. Segundo o diretor do sindicato, em geral, o pagamento de PLR é da ordem de uma a duas folhas salariais. Ainda não se sabe, contudo, qual será o impacto do pagamento de PLR para o caixa da Eletrobras. Procurada, a Eletrobras informou que não iria se manifestar sobre o assunto neste momento. Mesmo com a retomada das atividades hoje, os funcionários da Eletrobras farão outra paralisação amanhã, em adesão à greve geral liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra as reformas da previdência e trabalhista. (Valor Econômico – 29.09.2017)

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2 Eletrobras: servidores fazem paralisação e fecham todas as lojas de RO

Trabalhadores da Eletrobras Rondônia iniciaram uma paralisação, nesta quarta-feira (28), para pedir a reestruturação da empresa e a Participação dos Lucros e Resultados (PLR). Conforme o movimento grevista, todas as lojas do estado ficaram fechadas nesta quarta e o atendimento só será normalizado na quinta-feira (29). O movimento foi aderido por 95% dos trabalhadores. De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitário (Sindur), Nailor Gato, o sindicato busca negociar com a empresa sobre as demissões dos trabalhadores, a reestruturação da empresa e volta das negociações sobre a PLR. O Sindur informou ainda que a Eletrobras procurou o sindicato para iniciar as negociações e já apresentou uma proposta. Conforme Nailor, a proposta será avaliada em uma Assembleia Geral com os servidores da empresa durante esta manhã. "A nossa paralisação é a sequência da paralisação do dia 22 de junho. Na terça (27) tivemos uma reunião com a Eletrobras, tanto com o representante da empresa quanto com o diretor financeiro. Eles propuseram que suspendêssemos a paralisação de amanhã, mas mantivéssemos o dia de hoje para continuarmos negociando na semana que vem", explicou o presidente. Nailor afirmou ainda que a proposta apresentada não condiz com o que foi pedido pelos trabalhadores. "Nós iremos recusar a proposta, mas suspenderemos a paralisação amanhã para que possamos continuar as negociações. Essa será a estratégia que adotaremos, pois queríamos diálogo e nem isso tínhamos antes", informou Nailor. O G1 tentou falar com a Eletrobras, sede Holding no Rio de Janeiro, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. (G1 – 28.06.2017)

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3 Alquéres: Wilson Ferreira é “extremamente necessário para a recuperação setorial”

O engenheiro Civil José Luiz Alquéres, 73 anos, sendo 53 deles dedicados quase que exclusivamente ao setor elétrico brasileiro, relatou, em entrevista à Agência Canal Energia, sobre o seu período à frente da Eletrobras (governo Itamar Franco) e sua relação com o contexto político enfrentado hoje por Wilson Ferreira Junior. Ambos tiveram que gerir a maior empresa do setor elétrico em meio a um governo de transição, após um impeachment presidencial. “Quando assumi a presidência do Conselho da Eletrobras, no dia 25 de julho de 2016, encontrei uma empresa que valia um décimo da empresa que tinha deixado a presidência em 1994, portanto 22 anos antes. Ou seja, houve uma deterioração no valor das ações, nas condições financeiras e o que é pior: houve uma deterioração dos quadros humanos, decorrente da abusiva ingerência política nas nomeações praticadas ao longo dos últimos dez anos. Isso foi o maior crime contra o setor elétrico.” Na opinião de Alquéres, Wilson Ferreira, reconhecido como um dos melhores executivos do Brasil no período em que esteve à frente da CPFL Energia, é “extremamente necessário para a recuperação setorial”. “Tudo está sendo conduzido com extrema competência e dedicação pelo presidente Wilson Ferreira, que realmente vem demostrando ser um dos maiores presidentes da história da Eletrobras. Eu falo isso muito à vontade, talvez porque seja um dos poucos brasileiros que tenha conhecido todos dos presidentes da Eletrobras, desde o primeiro, o Paulo Richer.” (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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4 Alquéres: “Wilson Ferreira expressa a indignação da sociedade”

Em entrevista, José Luiz Alquéres, ex-presidente da Eletrobras, diz, sobre a polêmica envolvendo o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira, que o ambiente de desmotivação em que se encontrava os funcionários da Eletrobras exigia uma liderança com capacidade de indignação. “O que ele expressa não é uma opinião pessoal. Ele expressa a indignação da sociedade, que paga o custo elevado dos serviços em decorrência de uma situação de privilégios indevidos. Isso também precisa ser lido pelo outro lado, pois 60% dos funcionários da Eletrobras estão empenhados em mudar essa situação, gente da mais alta qualidade, gente que respeita o Wilson.” Questionado se a situação política do presidente Temer pode comprometer os planos da Eletrobras, respondeu: “Minha experiência de vida mostra que cenários políticos de transição, como foi o governo Itamar e agora, são extremamente propícios para se fazer reformas, encarar as dificuldades. Ninguém que participa de um governo desse tipo está preocupado em aparecer bem na foto. Está preocupado com o Brasil, com o julgamento da história. Não há próxima eleição para essa turma que está aí, por motivos variados. Por outro lado, um executivo que pega um desafio como esse, nesse momento da vida, vindo de 11 anos na presidência da melhor empresa do Brasil, não fez isso para ganhar dinheiro ou ambições profissionais. Fez por doação pessoal, por uma causa maior, como fiz de uma maneira menos exposta no Conselho.” (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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5 Cemig quer leilão da Light na Bovespa

A estatal mineira Cemig pretende vender sua participação na Light por meio de um leilão público na Bovespa (B3). De acordo com o presidente do conselho de administração da elétrica fluminense, Nelson Hubner, o objetivo é realizar o processo "em um prazo rápido", até meados de outubro. "O que estamos pensando, estamos fazendo esse desenho ainda, é vender todo o bloco de ações da Cemig em uma operação de bolsa. Queremos fazer um leilão na bolsa. Não sabemos como vai ser, estamos discutindo a forma adequada, mas a Cemig, o governo de Minas, querem que façamos um processo aberto, público", explicou Hubner ao Valor. "Nosso objetivo é que até o fim de setembro, meados de outubro, tenhamos concluído esse processo", completou ele. A ideia é leiloar todo o bloco de controle da Light, que detém 52% de participação da empresa. Desse total, a Cemig possui, entre participações direta e indireta, 43% da elétrica fluminense. O restante do bloco de controle pertence aos bancos Votorantim, Banco do Brasil e Santander, que exerceram opção de venda de suas participações à Cemig, cujo prazo venceu em maio do ano passado, mas foi estendido para novembro deste ano. Hubner, lembrou que a estratégia inicial da Cemig era a de vender apenas uma parte das ações na Light, mantendo participação relevante na composição da companhia. "Com o agravamento da situação financeira da Cemig, a decisão foi a de alienar totalmente as ações na Light. O caminho agora será outro. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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6 Light: conselho aprova Paroli Santos para presidência da companhia

O Conselho de Administração da Light aprovou nesta quarta-feira a eleição de Luís Fernando Paroli Santos para os cargos de diretor-presidente e diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores, segundo fato relevante. Paroli Santos foi indicado ao cargo pelo Conselho de Administração da Cemig, onde atuava como diretor de Distribuição e Comercialização. Segundo o comunicado, o conselho da companhia também aprovou a eleição de Roberto Caixeta Barroso para os cargos de diretor de Finanças e diretor de Gente e Gestão Empresarial. Os dois executivos deverão ocupar os cargos até o fim do mandato, que se encerra em 31 de agosto de 2018. (Reuters – 28.06.2017)

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7 Light: Roberto Barroso é o novo diretor de Finanças

Ligado ao PT, Paroli é ex-diretor das estatais Cemig e Furnas. Além de Paroli, o conselho de administração da Light elegeu ontem Roberto Barroso para a diretoria de Finanças da empresa, no lugar de Cláudio Moraes. Desde setembro de 2011, Barroso atuava como superintendente de controladoria da elétrica. Perguntado sobre a decisão de Ana Marta Veloso de renunciar à presidência da Light, anunciada na última sexta-feira, Hubner tratou o episódio como um "acidente não esperado no trajeto" da empresa. O conselheiro elogiou o trabalho que vinha sendo conduzido por Ana Marta e Cláudio Moraes. "A empresa tem se comportado bem, tem dado resultados", disse, ressaltando que os dois executivos vinham fazendo um "belíssimo trabalho". A decisão de Ana Marta de deixar o comando da Light foi informada ao conselho dois dias após o bloco de controle ter decidido vender sua participação na elétrica fluminense, o que teria pego a executiva de surpresa. Hubner explicou ainda que o processo de alienação do bloco de controle da Light não deverá interferir no plano de venda de ativos da elétrica, que, segundo ele, está em andamento. Hubner contou que a venda da participação da Light na Renova Energia, por exemplo, poderá ocorrer antes da venda do controle da companhia fluminense na bolsa. Assim como a Cemig, a Light enfrenta uma crise financeira, com dívidas de R$ 6,4 bilhões, reportadas em março deste ano. (Valor Econômio – 29.06.2017)

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8 Light: Aneel libera R$ 8 mi a Light referentes a Olimpíada 2016

A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 28 de junho, a liberação de recursos a Light Serviços de Eletricidade S.A, no montante de R$ 8.080.670,95. O valor corresponde ao saldo remanescente da 11ª parcela das obras e serviços realizados no fornecimento de energia elétrica temporária nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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9 Artigo de Luís Henrique Ferreira (CPFL Energia): "A nova era das distribuidoras de energia 2.0"

Em artigo publicado no site Brasil Energia, Luís Henrique Ferreira, vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, trata das inovações que transformaram o modelo de negócios do setor elétrico. Segundo o autor, “até 2030, as recentes inovações irão impactar o negócio tradicional das distribuidoras, ao propiciar maior liberdade aos consumidores e viabilizar a criação de novos modelos de negócios, da prestação de serviços de instalação de painéis fotovoltaicos para milhares de consumidores à criação de aplicativos que permitam aos usuários gerenciar a eficiência energética de aparelhos eletrônicos”. Ele conclui que “o futuro é promissor para as empresas do setor elétrico, que criarão mais valor a partir de novos modelos de negócios a serem criados com as inovações que ganham corpo. Análise do Fórum Econômico Mundial aponta que o valor econômico líquido das transformações no setor elétrico nos próximos dez anos pode superar US$ 3 trilhões”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.06.2017)

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10 Santo Antônio: Chinesa melhora oferta para aquisição

A nova oferta apresentada pela chinesa SPIC Overseas pela participação da Cemig e da Andrade Gutierrez na hidrelétrica de Santo Antonio, no rio Madeira (RO), apresentou uma melhora "não significativa" em relação à oferta anterior, que havia sido rejeitada pela estatal mineira, apurou o Valor. Segundo fontes com conhecimento da situação, a oferta dos chineses avalia a hidrelétrica em cerca de R$ 7 bi, mais possíveis acréscimos dependendo do desempenho da hidrelétrica e também do resultado de disputas judiciais, como as ações referentes ao risco hidrológico. Considerando a fatia direta e indireta, a Cemig tem 18,13% de Santo Antonio, e a Andrade Gutierrez tem outros 4,2%. A SPIC Overseas tinha apresentado, no início do ano, uma oferta que avaliava a hidrelétrica em R$ 8 bi, mas metade desse valor iria ficar em uma conta garantia, e apenas R$ 4 bi seriam pagos em dinheiro. O conselho de administração da Cemig deve votar a proposta do valor mínimo oferecido, que avalia a companhia em R$ 7 bi, mais as dívidas. Segundo outra fonte, a proposta deve incluir ainda R$ 2 bi depositados em conta garantia. A Odebrecht segue negociando paralelamente com os chineses, apurou o Valor. A expectativa é que cheguem em um acordo em no máximo 45 dias. Embora a negociação seja paralela, o preço oferecido à Odebrecht não deve se distanciar muito do proposto à Cemig, uma vez que ambos formam o bloco de controle da concessionária usina. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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11 AES Tietê: projeto moderniza gestão de reservatórios

A AES Tietê começa a constatar ganhos operacionais desde que passou a investir em tecnologia de gestão dos seus reservatórios, a partir de 2013. O processo trouxe maior alcance de mobilidade além de uma alta na produtividade e redução nos custos. Entre as inovações está o uso de drones que auxiliam na atualização de informações à distância e ajudam também a manipular barcos controlados remotamente para monitorar e fiscalizar aspectos ligados à vazão e à batimetria (análise de áreas submersas). Todas as informações obtidas são consolidadas no centro de monitoramento da empresa. Atualmente, uma equipe composta por 17 funcionários é responsável pela gestão de 12 usinas hidrelétricas localizadas nos rios Tietê, Grande, Pardo e Mogi-Guaçu, totalizando um perímetro de 4.803 km. A mesma equipe também passou a cuidar da gestão da segurança de barragens, assumindo, assim, tanto a parte seca (bordas dos reservatórios) como a parte úmida (espelho d’água). “Tivemos um aumento de produtividade na ordem de 400% graças às soluções e reduzimos custos em aproximadamente três quartos do valor anterior”, conta o gerente de Ativos de Reservatórios da AES Tietê, Antônio Carlos Garcia. “Nós achamos fundamental investir em tecnologia de ponta nessa área de gestão dos reservatórios e vamos continuar investindo nesse mercado para agregar mais segurança para os nossos ativos”, completa. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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12 Rio Energy: Emissão de debênture é concluída

A companhia de projetos de energia renovável Rio Energy concluiu a emissão de R$ 111,8 milhões em debêntures de infraestrutura, com vencimento em dezembro de 2028. Os recursos serão utilizados no Complexo Eólico de Itarema, localizado no Ceará, que tem 207 megawatts (MW) de capacidade instalada. Além das debêntures de infraestrutura, o projeto contou também com R$ 652 milhões em financiamento do BNDES e apoio de bancos privados para empréstimo ponte e fianças. Segundo a companhia, a emissão teve excesso de demanda e completou a estratégia de financiamento de longo prazo do projeto. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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13 Omega Geração: previsão de captação está entre R$1,7 bi e R$2 bi com oferta de Units, diz fonte

A empresa de energia renovável Omega Geração pretende captar entre 1,7 bilhão e 2 bilhões de reais em julho com uma oferta pública primária e secundária de Units no Brasil, com esforços de colocação de papéis também no exterior, disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte com conhecimento do assunto. De acordo com a fonte, que falou sob a condição de anonimato porque as conversas não são públicas, "investidores estão interagindo bastante com a empresa" e a oferta deve levantar um valor "no meio do caminho" do intervalo da estimativa. Os coordenadores da oferta da Omega Geração são BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander Brasil e XP Investimentos. Procurada, a Omega Geração disse que não comentaria porque está em período de silêncio. (Reuters – 28.06.2017)

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14 Unidade de Belo Monte: liberada para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a UHE Belo Monte para operação em teste da unidade geradora UG6, de 611,1 MW, a partir de 27 de junho de 2017, segundo despacho publicado pela Aneel na última quarta-feira, 28. A usina fica no município de Vitória do Xingu (PA). A Eólica Delta 3 II também foi autorizada pela Aneel para operar em testes as unidades geradoras UG6 a UG12, de 2,3 MW cada uma, totalizando 16,1 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no município de Barreirinhas (MA). O município maranhense também teve outra usina contemplada pela autorização junto a Aneel, a EOL Delta 3 V poderá testar as unidades geradoras UG2 a UG5, de 2,3 MW cada uma, totalizando 9,2 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 29.06.2017)

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15 Eneva: eleições para novo Presidente do Conselho de Administração

A Eneva informou nesta quarta-feira, 28 de junho, em um comunicado ao mercado a eleição do novo Presidente do Conselho de Administração da empresa. Em reunião com os membros, foi indicado o nome de Carlos Marcio Ferreira, que assumiu um assento no Conselho de Administração da empresa, sendo eleito, na mesma oportunidade, Presidente do Conselho de Administração, com mandato até a próxima Assembleia Geral Ordinária. A deliberação aconteceu após o órgão tomar conhecimento da renúncia ao cargo de Presidente e membro do Conselho de Administração, apresentada por Fábio de Barros Pinheiro. Carlos Marcio Ferreira, formado em Ciências Contábeis com especialização em Controladoria e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas, é executivo com mais de 26 anos de experiência em posições de liderança empresarial, sendo 13 anos no setor elétrico. No último ano, ocupou a posição de Vice-Presidente de Distribuição do Grupo Energisa, onde conduziu a integração com o Grupo Rede. Anteriormente, ocupou cargos de liderança na CPFL Energia, Elektro e Intertational Paper. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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16 Enel: companhia ganha Prêmio Nacional de Inovação

Na última segunda-feira, 26 de junho, durante a abertura do Congresso Brasileiro de Inovação, realizado em São Paulo, a Enel no Brasil foi contemplada na principal categoria do Prêmio Nacional de Inovação 2017. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a condecoração de “Gestão da Inovação” é o principal reconhecimento no país para promoção da inventividade no setor empresarial. O prêmio se divide em quatro modalidades de acordo com o faturamento das participantes e nas categorias: Gestão da Inovação, Inovação de Produto, Inovação de Processo, Inovação Organizacional e Inovação em Marketing. A companhia concorreu na etapa final com Samsung e Natura. Ao todo, foram 3.987 empresas inscritas e 34 finalistas. A empresa também concorreu em outra categoria, a de Inovação e Marketing, ficando entre as três finalistas.“Esse prêmio é uma importante conquista para o Grupo no Brasil. Em todas os negócios em que atuamos, distribuição, renováveis, soluções em energia, temos trabalhado de forma inovadora e esse prêmio é o reflexo disso. Por meio da Enel Green Power Brasil, temos contribuído com o desenvolvimento de novas energias limpas, somos líder em energia solar e operamos a única usina híbrida solar e eólica do país. A Enel também está desenvolvendo redes inteligentes, digitalizando a rede de distribuição, além de fomentar a mobilidade elétrica”, afirma Bruno Cecchetti, diretor de Inovação da companhia. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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17 CPFL Piratininga: iluminação da Faculdade de Engenharia de Sorocaba é renovada

Na última quinta-feira, 22 de junho, a CPFL Piratininga selou uma parceria com a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS) para a modernização do sistema de iluminação do campus. Através do Programa de Eficiência Energética, o grupo formalizou a entrega de um projeto de substituição das lâmpadas antigas da Faculdade por um sistema com tecnologia LED. O investimento aplicado foi de R$ 238 mil e contou com a instalação de 4.760 lâmpadas LED. O volume de energia economizado com a iniciativa é estimado em 140,31 MWh/ano, quantidade suficiente para abastecer, aproximadamente, 58 clientes residenciais com consumo médio de 200 kWh mensais por um ano. A ação também evitará emissão de 11 toneladas de CO2 e representa o plantio de 66 novas árvores. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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18 Energisa, Elektro e CPFL Santa Cruz: destaques em Prêmio Abradee

As distribuidoras CPFL Santa Cruz, Eletktro e Energisa Paraíba foram as vencedoras do Prêmio Abradee Nacional, principal categoria da premiação que homenageia anualmente as concessionárias de distribuição de energia elétrica que se destacam com as melhores práticas. A cerimonia da 19ª Edição do prêmio foi realizada pela Abradee nesta quarta-feira, 28 de junho, no auditório da Confederação Nacional da Indústria. As distribuidoras do grupo Energisa foram as empresas com maior número de premiações em todas as categorias. Dentre as concessionárias com até 500 mil consumidores, a vencedora do Abradee Nacional foi a CPFL Santa Cruz, a de Responsabilidade Social foi a Energisa Borborema, a de Avaliação pelo Cliente foi a Sulgipe e de Gestão Operacional foi a Energisa Borborema. Dentre as concessionárias com mais de 500 mil consumidores o prêmio Abradee Nacional foi para a Elektro e Energisa Paraíba, o de Responsabilidade Social para a Copel e Enel Ceará, o de Avaliação pelo Cliente para a Copel. O prêmio de Gestão Operacional também ficou com a Elektro, EDP SP, Energisa Paraiba e Energisa Sergipe, o de Qualidade da Gestão ficou com a Elektro e o de Gestão Econômico-Financeira com a Elektro, Energisa Paraiba e Energisa Sergipe. A Energisa Mato Grosso do Sul levou o prêmio de Evolução do Desempenho. No destaque por regiões no Nordeste, foi a Energisa Paraíba, no Norte/Centro-Oeste, a Energisa Mato Grosso do Sul, no Sul, a RGE e no Sudeste, a Elektro. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referentes aos dia 27/06, os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste sofreram redução de 0,1% nos níveis. Os reservatórios estão com 42,5% da capacidade e a energia armazenada é de 86.412 MWmês e a ENA é de 26.207 MWm, que equivale a 91% da MLT. Furnas registra 41,52% da capacidade. Já no Norte do país não houve alteração nos níveis e os reservatórios operam com 64,4% da capacidade. A energia armazenada é de 9.684 MWmês e a ENA é 3.041 MWm, que é o mesmo que 53% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,77% de capacidade. No Sul houve recuo de 0,4% nos níveis e os reservatórios se encontram com 95,4% da capacidade. A energia armazenada é de 19.170 MWmês e ENA é de 9.018 MWm, que corresponde a 156% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,89%. No Nordeste o recuo foi de 0,1% e os reservatórios se apresentam com 18,1% da capacidade. A energia armazenada da região é de 9.381 MW mês e a ENA é de 1.117 MWm, que equivale a 30% da MLT. A usina de Sobradinho está com 12,07% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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2 Preço de referência registra redução de 18,24% em relação ao mês anterior

O preço de referência para contratos de energia elétrica de fonte convencional para fornecimento no trimestre de julho a setembro registrou alta de 2,54% na semana, sendo cotado a R$ 217,83/MWh, segundo o Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Quando comparado ao preço praticado para o mesmo período no ano passado, houve crescimento de 192,51%. Em relação ao mês anterior, porém, houve redução de 18,42% no preço. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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3 Preço da energia convencional permanece estável na semana

O preço da energia convencional para contratos de longo prazo, fechados para o período de 2018 a 2021, também permaneceu praticamente estável ao apresentar variação de apenas 0,1% na semana, ficando em R$ 172,44/MWh. Em relação ao mês passado houve queda de 1,68%%. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o índice apresentou um aumento de 31,31%. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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4 Preço da energia incentivada aumenta 3,28% esta semana

Já os preços da energia incentivada em contratos de fornecimento para o trimestre aumentaram 3,28% entre esta semana e a última, para R$ 264,91/MWh, em média. No caso de contratos de longo prazo de energia incentivada, com fornecimento entre 2018 e 2021, houve pequeno aumento de 0,33% na comparação semanal, para R$ 213,69/MWh, em média. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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Meio Ambiente

1 Impactos na instalação de nova hidrelétrica no Pará são tema de debate em Marabá

A instalação de uma usina hidrelétrica preocupa a população de Marabá, no sudeste do Pará. Assim como Tucuruí e mais recentemente Altamira, está prevista a construção do empreendimento no município. Os impactos que podem ser causados para o meio ambiente e para a população serão discutidos nesta sexta-feira (30), durante um debate organizado por universidades públicas, integrantes de movimentos sociais e a sociedade, em Marabá. O MME publicou no Diário Oficial da União (D.O.U) no dia 18 novembro de 2010, a Portaria de nº 927, que "aprova o enquadramento de projeto de reforços e melhorias em instalações de transmissão de energia elétrica da empresa ATE III Transmissora. As melhorias são referentes à subestação de Iacaiúna, localizada no município de Marabá. “O discurso do governo e dos empresários que têm interesse na construção de hidrelétricas é que vai trazer ‘desenvolvimento’ na região, impactar no PIB, vai gerar emprego. Contudo, a gente sabe que isso é um discurso que vai beneficiar apenas as grandes empresas, sobretudo porque a energia vai abastecer o eixo Rio – São Paulo”, afirma o historiador da Uepa Airton Reis Pereira, que será mediador do debate.O “Debate sobre a Usina Hidrelétrica de Marabá: aspectos socioambientais e da saúde” é um evento organizado pelas professoras Maíra Turiel (Uepa) e Elizabete Pires (UFPA) e é aberto ao público. Participam das discussões pesquisadores, lideranças indígenas e membros do Movimento dos Atingidos por Barragens. (G1 – 28.06.2017)

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2 UHE de Marabá: Impactos socioambientais

A professora Elizabete, que estuda os impactos da hidrelétrica de Belo Monte, teme que com a construção da nova hidrelétrica o caos social vivido em Tucuruí e Altamira se repita em Marabá. “Isso pode gerar um grande sofrimento para a população, não só em relação à saúde, pelo inchaço populacional, pois se trata de uma área que tem certa carência em infraestrutura e de pessoas para atendimento médico. Marabá já tem um índice muito grande de problemas nesta área e o que nós queremos tecer uma discussão para entender Marabá hoje, porque isso não foi feito em relação às demais hidrelétricas. Qual a situação em relação a segurança, saúde, ao ambiente? Como está hoje para que a gente possa a partir daí ter um acompanhamento melhor e verificar qual é o nível de impacto que essa hidrelétrica pode causar”, explica a professora. Segundo o historiador Airton Reis, da Uepa, a hidrelétrica em Marabá vai alagar as cidades de São Domingos do Araguaia, Palestina do Pará e Bom Jesus do Tocantins, no Pará, além de áreas no Estado do Tocantins e Maranhão. “Nós temos a terra indígena Mãe Maria, onde está o povo Gavião e terá uma parte alagada. A etnia foi remanejada de Tucuruí e o povo já perdeu a sua terra e toda relação que tinha naquela região, com seus mortos enterrados. Agora vai viver tudo outra vez. Mais de 40 mil pessoas serão desalojadas e remanejadas e isso envolve, só no lado do Pará, em torno de dez projetos de assentamentos de reforma agrária", pontua Airton. (G1 – 28.06.2017)

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3 MME: Medida provisória sobre metas de emissão de distribuidoras

O governo sinalizou que a MP que deve ser editada para fixar metas de emissão de gases poluentes para distribuidoras de combustíveis está pronta e deve ser encaminhada em breve ao Congresso. Conforme foi antecipado, a MP também vai prever um novo mecanismo de comercialização de "créditos" para garantir o cumprimento dessas metas de redução de emissão de gases. Segundo o diretor de Biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, o texto final da MP já está concluído e em fase final de publicação na Casa Civil. "A Lei do Renovabio já está pronta e agora só precisamos tramitar no Congresso em tempo hábil", disse Lacerda. A futura MP está inserida no âmbito do RenovaBio, programa de incentivo à produção e comercialização de biocombustíveis, lançado pelo setor de etanol no ano passado, com a intenção de estimular investimentos de R$ 120 bilhões até 2030. Uma das metas do programa é expandir a produção de etanol de 28 bilhões para 54 bilhões de litros ao longo desse período. Deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária, presentes no café da manhã, inclusive prometeram cobrar do Presidente Michel Temer que assine o mais rápido possível a MP. A presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, disse ao Valor que é importante que o governo encaminhe logo projeto de lei ao Legislativo para que já a partir de 2018 os distribuidores comecem a cumprir a meta de reduzir em até 43% a redução de gases poluentes, conforme estipulado pela 21ª COP 21, em 2015. (Valor Econômico – 28.06.2017)

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Energias Renováveis

1 Setor solar: novo programa de nacionalização progressiva

O BNDES divulgou um novo programa de nacionalização progressiva para o setor solar fotovoltaico. Em comparação com as metas originalmente estabelecidas em 2014, as novas regras foram simplificadas e o método do cálculo da parcela de nacionalização (agora chamada de “fator C” e não mais “fator N”) foi alterado para aumentar o nível de participação do banco no financiamento dos componentes. As datas limite para nacionalização dos componentes, agora organizadas em tabela sem distinção entre as diferentes tecnologias de geração, foram postergadas. O nível de nacionalização atualmente exigido (montagem, componentes elétricos e estruturas metálicas nacionais) está mantido até dezembro de 2019. A partir de janeiro de 2020, a novidade será a exigência da nacionalização de inversor. Em 2023, serão mantidos obrigatórios os mesmos itens, mas seus pesos no cálculo do fator “C” vão diminuir. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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2 Mais de R$ 200 mi foram investidos em novas fabricas no setor solar

Segundo dados do BNDES, mais de R$ 200 mi já foram investidos em novas fábricas, adequações ou expansões para implantação de novas linhas de produção no setor solar, gerando em torno de mil empregos industriais diretos. A adequação das regras deve dar um respiro para a indústria local, que começou a se estabelecer no país a partir da contratação em leilões em 2014 e do crescimento da geração distribuída. Atualmente, de acordo com a Absolar, as fábricas estabelecidas no país somam uma capacidade produtiva de 1 GWp. Entretanto, o cancelamento do último leilão de energia no qual a fonte participaria, o de reserva marcado para dezembro passado, e a falta de anúncio oficial de nova contratação neste ano preocupam. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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3 Renováveis: fontes disputam espaço no mercado de energia

A falta de leilões para contratar energia renovável tem gerado uma disputa por espaço entre as fontes limpas. O setor de PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), que pressiona o governo para participar do leilão previsto para o segundo semestre, aponta uma falta de isonomia entre as fontes, principalmente em relação à eólica."Se houver espaço para todos, ótimo. Se não, pediremos prioridade. Desde 2009, nossa contratação é muito menor que a do setor eólico, e nossa energia é mais barata", diz Paulo Arbex, presidente da Abrapch, entidade das PCHs. O setor também se queixa de desigualdade tributária. A expansão eólica ocorreu devido aos preços mais atrativos em um momento estratégico, avalia Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. "Essa falta de isonomia não existe. O governo distribui bem —agora, tem que ver a competitividade da fonte. Mas não há disputa no setor."O segmento de biomassa, que também pleiteia espaço no certame, se queixa que não participa dos leilões de reserva do governo desde 2011."Foi uma decisão política: houve para eólicas, solares, PCHs, mas biomassa, não", diz Zilmar de Souza, da Unica, que representa a indústria. Para o setor solar, há espaço para todas as fontes no curto prazo, mesmo que a contratação não seja no nível ideal, avalia Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar. (Folha de São Paulo – 29.06.2017)

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4 Universidade brasileira desenvolve célula solar mais eficiente em parceria com a Eletrosul

Um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em parceria com a Eletrosul produziu células solares com eficiência de 17,3% e de forma totalmente industrial. A maior eficiência registrada até então no Brasil, de 17%, era de uma célula solar produzida em laboratório pelo NT-Solar, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madri, da Espanha. Intitulado “Desenvolvimento de Processos Industriais para Fabricação de Células Solares com Pasta de Alumínio e Passivação”, o projeto de P&D Aneel comprovou que é possível a produção de mais potência elétrica com a mesma quantidade de silício. O resultado do projeto de P&D, iniciado em 2015, é importante para o setor produtivo de módulos fotovoltaicos no Brasil. A professora Izete Zanesco, umas das coordenadoras do estudo, explica que a célula solar foi desenvolvida em lâmina de silício grau solar e se diferencia do processo padrão da indústria atual de células solares de silício.“Se o custo do processo não aumentar, então, há uma redução do custo da produção de energia elétrica a partir da conversão direta de energia solar”, explica Izete Zanesco. A professora ressalta que o próximo passo é comparar o custo do processo desenvolvido pela equipe do NT-Solar com o custo atual do processo padrão da indústria. O projeto foi desenvolvido pela equipe do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar) da PUCRS e coordenado pelos professores da Faculdade de Física Izete Zanesco e Adriano Moehlecke, com apoio de alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais da Faculdade de Engenharia. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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5 Sanepar: 54 GWh/ano perdidos no esgoto do Paraná

A Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar, tem potencial para gerar 54 GWh/ano de eletricidade a partir da geração de biogás de mais de 200 estações de tratamento de esgoto (ETEs) espalhadas pelo estado paranaense. A estimativa foi feita por software especialmente criado em parceria entre a Sanepar e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) batizado de Probio 1.0. O estado do Paraná consumiu 28.368 GWh de energia elétrica em 2016, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. A companhia tem maior parque do mundo de reatores anaeróbicos para tratamento de esgoto, mais de 200, processo que gera como subprodutos o biogás (metano e gás carbônico), explica o gerente de pesquisa e desenvolvimento da Sanepar, Gustavo Possetti. O potencial de geração, portanto, é considerado um dos maiores do mundo no setor de saneamento. Esse potencial permitiu que a Sanepar assinasse há quatro anos um convênio com o governo alemão para promover pesquisas, criar projetos de aproveitamento e pleitear recursos junto ao banco de fomento alemão GfK. Recentemente, a Sanepar apresentou pedido para o banco para acessar 50 milhões de euros para estudo, projetos e execução de pelo menos oito plantas de recuperação de biogás de ETEs. Aliás, outra iniciativa em biogás da Sanepar, uma usina na ETE Belém, em Curitiba, será inaugurada no segundo semestre. Nesse caso, trata-se de sociedade de propósito específico com o grupo Cattalini, que originou a CS Bioenergia, que visa aproveitar 110 t/dia de lodo da estação, e resíduos sólidos orgânicos de feiras livres e centrais de distribuição de alimentos, alimentarão biodigestores para produzir biogás. (Brasil Energia – 28.09.2017)

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6 Chesf: última subestação represando eólicas prontas é finalizada

A Chesf concluiu a energização da subestação Igaporã III, em 500 kV, que liberou a entrada em operação de parques eólicos localizados no centro-sul da Bahia. A obra demandou R$ 180 milhões e envolve uma receita anual permitida (RAP) superior a R$ 18,2 milhões. Foram integrados 12 parques eólicos, com potência total de 246,8 MW, todos localizados na Bahia. A SE Igaporã III conta com dois bancos de autotransformadores 500/230/13.8 kV, com potência total de 1.750 MVA, conectada à rede básica do SIN através do seccionamento da linha de transmissão Bom Jesus da Lapa II – Ibicoara. Atrasos na entrega de outras subestações marcaram a integração das eólicas no Nordeste nos primeiros anos de entrada em operação da fonte. Em 2013, chegou a 1,2 GW a capacidade de parques concluídos mas sem acesso à conexão ao sistema. No ano passado, o estado da Bahia, onde fica essa última subestação, assim como Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul, foram excluídos do leilão de energia de reserva que seria realizado em dezembro justamente por não terem capacidade de transmissão disponível. A expectativa é de que com a retomada dos leilões de transmissão, a partir do ano passado, ocorra uma melhora no cenário para a ligação das eólicas. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Bolívia pode não conseguir atender a demanda de gás do Brasil

Estudo da EPE intitulado “Panorama da Indústria do Gás Natural na Bolívia”, mostra que a capacidade boliviana nos próximos anos pode não ser suficiente para atender à demanda do Brasil, da Argentina e também de seu próprio mercado interno, caso o governo boliviano não consiga levar adiante o programa de investimentos previsto para os próximos anos. De acordo com a EPE, fatores internos do mercado boliviano poderiam levar à redução do volume da venda de gás ao Brasil para 16 MMmcd a partir de 2019. Paralelamente, o estudo mostra ainda que há possibilidade de complementaridade, por parte das reservas brasileiras de gás natural, e que poderiam compensar uma possível redução do volume boliviano. Cita como exemplo, a elevação da produção doméstica, em terra e pelo pré-sal, a continuidade do projeto de importação de GNL, ou ainda pela execução de mais interligações energéticas com outras jazidas na América do Sul, como a ligação com Camisea, no Peru. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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2 Complexo termelétrico a gás ganha adicional de 700MW na capacidade instalada

Passou de 1.500 MW para ao menos 2.200 MW a previsão de capacidade instalada do complexo termelétrico a gás que Siemens, Gasen e AES Tietê planejam construir em área da Emae, ao lado da usina Fernando Gasparian, da Petrobras. Os empreendimentos poderão participar de leilão de energia nova que o governo federal deve realizar em 2018, de olho em possível retomada gradativa do consumo elétrico até o final da década. Somente a parte do empreendimento a cargo da Siemens e Gasen estaria se programando para instalar no local quadro módulos de turbinas com 400 MW cada, perfazendo 1.600 MW de potência, explicou o secretário de Mineração e Energia do Estado de São Paulo, João Carlos Meirelles. O investimento previsto é da ordem de R$ 6 bilhões, com consumo diário de gás estimado em 6 milhões de m³/dia. AES Tietê, que responderia pelos demais 600 MW, também está concluindo a parte burocrática de constituição de consórcio, mas com parceiros não revelados. A disponibilidade de gás para alimentar o complexo já não é o maior problema, uma vez que a Petrobras reduziu sua importação da Bolívia, abrindo espaço para outros agentes interessados em trazer o energético. O problema é que até que a oferta total do volume necessário para o complexo fique disponível, será necessário usar GNL durante uma fase de transição, levando assim à necessidade de uma solução para questões tributárias que impedem ainda operações de swap de gás no Brasil. (Brasil Energia – 28.06.2017)

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3 MME autoriza o enquadramento da UTE Vale do Paraná ao Reidi

O MME autorizou na última terça-feira (27/6), o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto da UTE Vale do Paraná, que compreende duas Unidades Geradoras de 16 MW e uma de 32,5 MW, totalizando 48,5 MW de capacidade instalada. A usina fica localizada no município de Suzanápolis (SP) e o período de execução é de outubro de 2019 até o novembro de 2020, demandando investimentos na ordem de R$ 88,5 milhões sem a incidência de impostos. Outro projeto enquadrado junto ao regimento é relativo as linhas de transmissão do Lote 18 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Parte. (Agência CanalEnergia – 28.06.2017)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Previsão de alta do PIB para 2017 será revisada para baixo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que a equipe econômica vai revisar para baixo a projeção oficial de crescimento da atividade econômica do país para este ano. O ministro não deu um número, mas adiantou que a previsão atual de 0,5% será recalculada. "Será um pouco menor que isso, mas certamente será positivo, estará nesse intervalo entre zero e 0,5%. Vamos anunciar nas próximas semanas", disse Meirelles em entrevista a jornalistas após participar de encontro com analistas financeiros na capital paulista. Meirelles ponderou que prefere trabalhar com a comparação do crescimento da atividade econômica entre o último trimestre deste ano e o último trimestre de 2016, cuja projeção da Fazenda estava na casa de 2,7%. O ministro também informou que esse número será revisado para baixo. "Mantemos ainda projeção de crescimento na margem acima de 2% no último trimestre deste ano versus o último trimestre de 2016. Chegamos num certo momento a 2,7%, não mudamos essa projeção formalmente, mas de fato ela tem um certo viés de baixa, mas não é algo que será abaixo de 2%. Será acima. Qualquer coisa entre 2% e 2,7% é o que estamos avaliando", acrescentou o ministro da Fazenda. (Valor Econômico – 28.06.2017)

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2 Juros futuros longos cedem com exterior, apesar de incerteza doméstica

Os juros futuros negociados na B3 registraram queda nesta quarta-feira, especialmente nas taxas de médio e longo prazos, mais correlacionadas ao movimento externo. Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2023 tinha queda a 10,620% (10,760% no ajuste anterior). O DI janeiro/2025 caía para 10,860% (10,990% no último ajuste). Entre os vencimentos médios, o DI janeiro/2021 recuava a 10,130% (10,250% no ajuste de ontem). As taxas de DI mais curtas também caíram, numa indicação de que o mercado segue acreditando que o Banco Central tem espaço para continuar a reduzir a Selic, a despeito das dúvidas que cercam a agenda de reformas. O DI janeiro/2018 caía a 8,960% (8,985% no ajuste anterior). E o DI janeiro/2019 cedia a 8,930% (8,990% no último ajuste). Notícias sobre possível elevação de impostos pelo governo não chegaram a impedir o alívio dos DIs mais influenciados pelas expectativas para a política monetária. O raciocínio é que, ainda que aconteça, a elevação de tributos não deve exercer pressão significativa sobre a inflação deste ano. Segundo a Focus, a expectativa é que o IPCA termine 2017 em 3,48% - bem abaixo do centro da meta (4,5%). E mesmo sobre a inflação de 2018 o impacto não é visto como empecilho à manutenção da Selic em patamares entre 8% e 9%. A pesquisa Focus mostra que o mercado espera que a taxa básica fique em 8,5% ao fim de 2018, quando a inflação deverá ser de 4,30%. (Valor Econômico – 28.06.2017)

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3 Confiança cai na indústria e deixa retomada para depois

A queda de 2,8 pontos do Índice de Confiança da Indústria (ICI) entre maio e junho interrompeu a trajetória de volta à normalidade do indicador, reforçando as apostas de que o momento de retomada ainda não chegou. A avaliação é de Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada ontem pelo Ibre-FGV. O ICI ficou em 89,5 pontos este mês, inferior ao nível de 90 pontos considerado "extremamente baixo" pelo Ibre. "A confiança está mais volátil por causa do período recessivo e da incerteza, mas ela havia ficado 33 meses abaixo de 90 pontos, saído desse patamar e, agora, voltou a entrar nessa zona", disse Tabi, para quem os dados de junho mostram mais aspectos desfavoráveis. A retração da confiança espalhou-se por 13 dos 19 segmentos industriais da pesquisa e atingiu tanto as expectativas quanto as percepções sobre a situação atual. O Índice de Expectativas (IE) caiu 3,6 pontos, para 92,1 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,0 pontos, para 87,0 pontos. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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4 FGV: Crise política faz disparar indicador de incerteza da economia

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido pela FGV, disparou em junho por causa da crise política. A elevação foi de 14,4 pontos ante maio, para 142,5 pontos. Níveis tão altos nesse indicador foram registrados apenas no pré-impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado, e no rebaixamento da nota de crédito do Brasil, em agosto de 2015. “A elevação de incerteza da economia em junho reflete a crise política deflagrada pela divulgação da gravação de conversa do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista. Como intensificadores, destacam-se o julgamento da chapa Dilma-Temer e as indefinições sobre o futuro político e, consequentemente, econômico do país. Todos esses fatores fazem com que voltemos ao mesmo nível de incerteza vividos no período pré-impeachment da presidente Dilma Rousseff. Por fim, a denúncia do procurador da República, Rodrigo Janot, deve estender, pelo menos por mais algumas semanas, o período de incerteza muito elevada”, afirma, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre. O aumento do IIE-Br em junho ocorreu nos componentes Mídia e Expectativa. O componente que mais influenciou o aumento foi o IIE-Br Mídia, com alta de 14,8 pontos e contribuição de 13,1 pontos para a evolução do IIE-Br no mês. Já o IIE-Br Expectativa aumentou 11,3 pontos, contribuindo com 2,8 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza. O IIE-Br Mercado foi o único componente a apresentar queda, de 12,1, e impacto negativo de 1,5 ponto no IIEBr. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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5 Comissão altera MP e aprova reoneração a partir de 2018

Foi aprovado ontem na Comissão especial o parecer sobre a Medida Provisória 744, que reonera a folha de pagamentos de mais de 50 setores da economia. O parecer do relator, Airton Sandoval (PMDB-SP), trouxe uma mudança importante, adiando para janeiro de 2018 o fim das desonerações de contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento das empresas. No texto original, a reoneração aconteceria já em julho deste ano. O governo concordou com a mudança, apesar de afetar a arrecadação prevista. Os destaques à proposta, no entanto, ainda serão votados na terça-feira. Os prazos preocupam o governo. A MP perde efeitos dia 10 de agosto se não for votada e precisa passar ainda pelos plenários da Câmara e do Senado, sendo que o recesso parlamentar de duas semanas começa dia 17 de julho e vai até o início de agosto. A proposta da MP é voltar a onerar segmentos do setor produtivo beneficiados em 2011 pela Lei 12.546, que alterou a forma de recolhimento da contribuição previdenciária. À época, o cálculo deixou de ser feito com base na folha de pagamento e passou a se basear na receita bruta, o que reduziu o tributo. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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6 Valorização de 2,3% do dólar provoca elevação no índice de preços ao produtor em maio

A valorização de 2,3% do dólar em maio foi o fator que mais contribuiu para elevar o Índice de Preços ao Produtor (IPP) em 0,12% no mês, segundo o IBGE. Essa variação cambial teve impacto direto em itens importantes, como papel e celulose, que subiu 2,55%, maior alta entre os 24 pesquisados pelo IBGE. Dos setores em que houve as cinco principais altas, quatro têm impacto da moeda americana: fumo (1,92%), outros transportes (1,79%) e madeira (1,63%), além de papel e celulose. O IPP mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, na indústria de transformação e extrativa. Em relação a abril, os preços de 16 das 24 atividades industriais investigadas tiveram alta. Além do câmbio, outro fator que ajudou a pressionar o IPP em maio foram os preços dos alimentos, que subiram 0,30% e representam 22% do índice. Segundo Alexandre Brandão, gerente do IPP, houve um aumento de preços em maio para produtos de carne e embutidos. Em parte, é uma devolução da queda causada pela Operação Carne Fraca em abril. "Desde a Operação Carne Fraca, os preços caíram muito e agora sobem um pouco", diz. Por outro lado, no caso de alimentos, a baixa demanda e a safra de soja e de cana-de-açúcar servem como contrapeso e ajudam a segurar o IPP de alimentos, ponderou Brandão. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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7 Meta de inflação é fixada em 4,25% para 2019 e em 4% para 2020

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação de 2019 em 4,25% e a de 2020 em 4%. A margem de tolerância de 1,5 ponto percentual não foi alterada. O anúncio foi feito pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo de Oliveira, e pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn. A meta estava em 4,5% desde 2005. “Estamos fixando a meta de inflação para 2019 em 4,25% sinalizando convergência a padrões internacionais e, para 2020, fixando a meta de inflação em 4%. Portanto, nós estamos, com isso, fixando uma convergência gradual das metas a índices internacionalmente consagrados e estabelecidos, estamos ancorando as expectativas e assegurando crescimento do produto potencial”, afirmou Meirelles. Ele falou ainda sobre o decreto editado nesta quinta-feira que ampliou o horizonte de fixação da meta não só para 2019, mas também para 2020. E a partir do objetivo de 2021, o CMN fixará a meta para três anos adiante. Segundo o ministro da Fazenda, a finalidade da extensão é gradualmente iniciar processo de convergência para padrões internacionais que tendem a ter horizontes relevantes mais longes. (Valor Econômico – 29.06.2017)


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8 IGP-M cai 0,67% em junho e acumula baixa de 1,95% no 1º semestre

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação, informa a FGV. Em junho, o indicador caiu 0,67%, após recuo de 0,93% em maio e queda de 1,10% em abril. Houve baixa de preços tanto no atacado quanto ao consumidor. A queda do sexto mês deste ano foi maior que a de 0,61% prevista por economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de baixa de 0,40% a recuo de 0,70%. Com isso, o IGP-M teve decréscimo de 1,95% no ano e diminuição de 0,78% em 12 meses, o primeiro resultado negativo desde janeiro de 2010, quando recuou 0,67%. Nos 12 meses até junho de 2016, o indicador acumulava alta de 12,21%. No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cedeu 1,22% em junho, após queda de 1,56% um mês antes. Os produtos agropecuários caíram 1,63%, depois de declinarem 1,84% no mês anterior, e os produtos industriais saíram de queda de 1,45% para recuo de 1,08%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou deflação de 0,08% em junho, invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 0,29%. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,36% no sexto mês, ante 0,13% em maio. (Valor Econômico – 29.06.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial subia 0,15%, para R$ 3,2884. Ontem, o dólar comercial fechou em queda de 1,06%, a R$ 3,2840. É o menor patamar de encerramento desde 14 de junho, quando a cotação terminou em R$ 3,2804. (Valor Econômico – 16.03.2017 e 17.03.2017)

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Internacional

1 Argentina: Pan American Energy investirá US$ 400 mi em Vaca Muerta

Pan American Energy investirá US$ 1.200 mi durante 2017 em produção de hidrocarbonetos convencionais e não-convencionais, sendo US$ 400 mi investidos em Vaca Muerta, na Argentina, segundo o diretor de operações, Danny Massacese. A empresa tem participação de 18% no mercado argentino no setor de gás e petróleo. (Clarín – Argentina – 28.06.2017)

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2 Portugal: Empresas energéticas aumentam o investimento em renováveis

Nos últimos anos, com o declínio da utilização do carvão, as empresas energéticas aumentaram o investimento em energias renováveis e equipamentos mais eficientes, conclui um estudo desenvolvido pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). O projeto, com a duração de cerca de dois anos, contém dados das empresas EDF, Enel, E.ON, Engie, Iberdrola, RWE e Vattenfall, dos períodos entre 2005 e 2007 (pré-crise), 2008 e 2011 (crise) e 2012 e 2015 (pós-crise). E constatou que não houve alteração na geração de emprego e lucro. Uma das conclusões demonstra que, para permitir o financiamento de novas áreas, as empresas de serviços elétricos reorganizaram os seus negócios, conseguindo, em alguns casos, separar as empresas que utilizam energias renováveis das de energias não renováveis, criando assim novos empreendimentos. De acordo com a investigadora, verificou-se ainda que, apesar dos desafios levantados nos últimos anos, nomeadamente no controle do endividamento, na gestão dos ativos, na gestão dos recursos humanos e na capacidade produtiva, as empresas mantiveram a sua rentabilidade “de forma bastante estável”. (Econômico – Portugal – 29.06.2017)

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3 EDP vendeu ações da REN por € 51,2 mi

EDP vendeu a totalidade da participação na REN, em colocação particular. A liquidação da Oferta terá lugar a 30 de Junho de 2017, através da entrega das ações contra o pagamento do respectivo preço à EDP. O montante total da operação ascendeu a € 51,2 mi, ao preço de venda unitário de € 2,74 por ação da REN. Após a conclusão desta transação, a EDP deixou de deter qualquer participação no capital social da REN. (Econômico – Portugal – 28.06.2017)

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4 Espanha: leilão de renováveis em julho

O ministro Álvaro Nadal anunciou a data do leilão para contratar mais 3.000 MW em energia renovável. Os ganhadores da licitação receberão uma tarifa regulada pela geração de eletricidade renovável. Em uma licitação anterior, em maio, a grande vitoriosa foi a energia eólica, com 2.976 MW em projetos, porque o processo priorizou o maior número de horas de funcionamento dos parques eólicos frente às plantas solares. Nadal também destacou que quando entrarem em funcionamento os parques e plantas ganhadores das licitações de 2017, que somarão um total de 6.000 MW, a Espanha já cumprirá o principal objetivo energético que fixou para 2020: ter 20% do consumo abastecido por fontes renováveis. (Reuters – 28.06.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VELHO, Guilherme. "A Importância do Equilíbrio entre Oferta e Demanda de Energia Elétrica". Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 GODOI, Maurício. “Entrevista com Cláudio Sales: ‘Riscos devem ser administrados pelas empresas’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.

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3 PINTO, Luís Henrique Ferreira. "A nova era das distribuidoras de energia 2.0". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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