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IFE: nº 4.334 - 01 de junho de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no segundo encontro do Seminário de Prospecção Tecnológica do Operador
2 GESEL: Marcel Biato (AIEA) na EPE
3 MME: Atrasos na legislação podem ameaçar a implementação da revisão do setor
4 Aneel aprova repasse de R$ 212 milhões às distribuidoras
5 Câmara: Abertura do mercado de energia é consenso em debate
6 Câmara: Despreparo do consumidor para abertura do mercado entra em debate
7 Câmara: Distribuidoras querem prazo adequado para estabelecer mercado livre da energia
8 Artigo de Adriano Pires: “Novidades no setor elétrico”

Empresas
1 Xingu Rio Transmissora de Energia e Empresa Sudeste de Transmissão de Energia têm projetos aprovados pela Caixa
2 Fitch: melhora na geração de caixa da Light após revisão tarifária
3 Fitch: agência atribui grau de investimento a proposta de emissão de debêntures da Energisa
4 CEEE e Landis+Gyr: contratos de R$ 55,5 mi
5 Contratos com a Landis+Gyr ajudarão a impulsionar a CEEE
6 CTG Brasil: subsidiária projeta voltar às compras em 2018
7 Taesa: emissão de debêntures é adiada
8 Aquisição da Nova Energia Holding pela AES Tietê é aprovada em AGE

9 CPFL Paulista: investimentos de R$2,2 mi no interior de São Paulo

10 CGI: novo diretor de serviços de consultoria em utilities no Brasil é anunciado

11 Cteep: transmissora de energia tem novo diretor técnico

Leilões
1 MME já vê espaço para um leilão A-5 este ano
2 MME: medidas de contratação de energia estão sendo aplicadas no “timing correto”
3 AGU: Vencedora do leilão A-5 de 2014 tem penalidades mantidas por não cumprimento do edital

4 AGU: Advocacia-Geral argumenta que Aneel não poderia flexibilizar as regras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Barragem de Sobradinho, na Bahia, tem pior nível em 38 anos
3 Preço de referência cai para R$ 155,35/MWh

4 Sul do país terá dois períodos de chuvas intensas em junho

5 Altieri descarta gangorra do PLD nos próximos meses

6 Fornecimento de energia elétrica volta ao normal em Mata Sul (PE)

Meio Ambiente
1 BNDES pode recorrer a novas emissões de green bonds no médio prazo
2 BNDES: Emissões de Green bonds é mais concorrido para investimento em geração eólica e solar
3 BNDES: Mudança na gestão não afeta política operativa do banco

4 Veículos elétricos devem atingir paridade de preços com seus correspondentes a combustão em 2025

5 Comissão debate projeto que libera fabricação e venda de veículos movidos a diesel

Energias Renováveis
1 Microgrid: investimentos quase dobrarão de tamanho até 2021 em todo o mundo
2 Energia solar: SP lança licitação de moradias populares
3 Tecpar: instituto quer ampliar geração própria

Gás e Termelétricas
1 MME autoriza enquadramento ao Reidi da UTE Codora
2 Sulgás irá lançar projeto para aquisição de biometamo
3 Presidente da Potigás quer parcerias, mas não é a favor da privatização

Economia Brasileira
1 PIB do Brasil avança 1% no primeiro trimestre de 2017
2 Necessidade de financiamento do país cai a R$ 20,3 bi no 1º trimestre

3 IBGE: Taxa de investimentos mantém-se no menor nível desde 1995
4 Brasil saiu 'da pior recessão do século', diz Meirelles sobre PIB
5 CNI: Confiança do consumidor recua em maio
6 Atividade da indústria aumenta 0,3% em abril, aponta Fiesp
7 Juros futuros fecham em queda nesta quarta-feira
8 Copom reduz Selic para 10,25% e acena com “redução moderada” em julho
9 Meirelles: Mercado reage com relativa estabilidade à crise política
10 IPC-S acelera alta para 0,52% em maio, puxado pela conta de luz
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Oferta de energia e integração é o ponto-chave para o crescimento da America Latina e Caribe
2 Enel: operação de sistema solar híbrido com baterias é iniciada
3 Argentina: o setor energético concentra 27% dos investimentos privados
4 Argentina : demanda interna por biocombustivel aumentou 35,8%
5 Argentina: energia autogerada aumentou 14,4% nos primeiros quatros meses do ano

6 UE e China fortalecem laços climáticos para se contrapor aos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano. “Novidades no setor elétrico”. Valor Econômico. São Paulo, 31 de maio de 2017.
2 WEC. “Cenários Mundiais de Energia 2017”. World Energy Council. Londres (Inglaterra), 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no segundo encontro do Seminário de Prospecção Tecnológica do Operador

O GESEL participa nesta quinta-feira, dia 1º de junho, do Seminário de Prospecção Tecnológica do Operador (SPTO 17), promovido pelo ONS. O evento é organizado sob a forma de capítulos temáticos a serem debatidos entre os meses de maio e junho de 2017. O primeiro capítulo foi debatido no dia 16 de maio, com o tema “Overview dos desafios tecnológicos para Gestão da Operação no mundo”. O capítulo 2, a ser debatido agora, terá como tema “Gerenciamento de Carga e Geração”. O SPTO é focado nos desafios tecnológicos relacionados às mudanças atuais no setor elétrico, sobretudo quanto à gestão da operação do Sistema Interligado Nacional. Os resultados agregarão insumos para a realização de um roadmap com o objetivo principal de elaborar o primeiro Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico (PDDT) do ONS. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2017)

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2 GESEL: Marcel Biato (AIEA) na EPE

Dando continuidade ao Programa de Intercâmbio Acadêmico com a EPE o GESEL promove palestra de Marcel Biato, representante permanente do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), no próximo dia 2 de junho, no escritório-central da EPE, no Rio de Janeiro. A palestra, intitulada “Perspectivas da Energia Nuclear no Mundo”, objetiva descrever o papel da geração nuclear no cenário energético global e comentar o papel da AIEA na promoção dessa atividade, com referência particular ao Brasil. O Ciclo de Palestras tem o objetivo de prover o acesso a informações técnicas conceituais afetas à área de energia, e promover discussões que contribuam para o negócio, e à gestão das pessoas na EPE. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2017)

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3 MME: Atrasos na legislação podem ameaçar a implementação da revisão do setor

O esforço do governo em promover ampla reforma do setor elétrico poderá ser desperdiçado se as propostas de ajuste na legislação não forem enviadas logo ao Congresso para serem aprovadas ainda em 2017. O alerta foi feito ontem por entidades e pelo MME. Representantes do setor consideram que o governo - apesar de enfrentar grave crise política - ainda conta com apoio suficiente para fazer passar as mudanças no Legislativo. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, disse que a reestruturação do setor poderá ser atropelada pelas eleições se ficar para 2018. A avaliação do executivo não chega a considerar a possibilidade de reviravolta ainda maior na política com a realização de eleição antecipada, seja direta ou indireta, para escolha de novo presidente da República. "Se não mudarmos o setor esse ano, muito dificilmente no próximo ano teremos condições de promover as alterações na lei em função do calendário eleitoral", disse o presidente da Abraceel, na audiência realizada na Comissão de Minas e Energia. O secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, também reconheceu o risco de deixar a aprovação das medidas no Congresso para 2018. Segundo ele, a melhor estratégia seria promover os ajustes de caráter amplo na legislação ainda no segundo semestre desse ano. Isso permitiria a edição de decreto e aprovação de outras normas de regulamentação da lei no próximo ano, após concluir a discussão técnica com o setor. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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4 Aneel aprova repasse de R$ 212 milhões às distribuidoras

A Aneel aprovou o repasse de R$ 212,4 milhões às distribuidoras de energia elétrica para fins da liquidação financeira do MCP de abril. Os valores serão repassados até 6 de junho, para um universo de 20 concessionárias. A Celpa, a AES Eletropaulo e a Cemar são as empresas que receberão os maiores valores, R$ 29 milhões, R$ 21,7 milhões e R$ 20,7 milhões, respectivamente. A informação consta no DOU do dia 31 de maio. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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5 Câmara: Abertura do mercado de energia é consenso em debate

A abertura do mercado de energia elétrica no Brasil, possibilitando que o consumidor escolha o fornecedor, foi consenso em debate na Câmara dos Deputados, no dia 31 de maio, mas o prazo para a implementação da medida ainda será definido pelo relator, deputado Fabio Garcia (PSB-MT). A audiência na Comissão de Minas e Energia debateu o Projeto de Lei 1917/15, que, em um primeiro momento, reduz as exigências para que os grandes consumidores, em geral indústrias, escolham o fornecedor de energia – o que já é possível desde 1995. O texto aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor prevê a abertura gradual do mercado para que, a partir de 2022, o consumidor comum também possa escolher de quem comprar energia - o que vem sendo chamado de “portabilidade da conta de luz”. Fabio Garcia deve apresentar um substitutivo à proposta até o final de junho, alterando os prazos para a liberação do mercado. “Existem contratos já estabelecidos, de longo prazo, que extrapolam o prazo de 2022, e um dos pilares é exatamente respeitar os contratos já assinados”, disse. “Vamos fazer, junto com o governo e o setor, um cronograma responsável, mas que atinja o objetivo final, que é a liberação do setor.” (Agência Câmara – 31.05.2017)

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6 Câmara: Despreparo do consumidor para abertura do mercado entra em debate

Na audiência, o assessor do diretor-geral da Aneel Leandro Caixeta disse que considera impróprio o termo “portabilidade”, pois pode levar o consumidor a erro. “Ele simplesmente vai escolher uma outra empresa para comprar o produto energia elétrica, mas o serviço de transmissão e distribuição permanece exatamente o mesmo”, ressaltou. “Então precisa ficar muito claro para o consumidor que, se a insatisfação dele é com a quantidade de interrupções no serviço, o projeto de lei não vai resolver o problema”, afirmou. Ele também criticou a falta de representantes dos consumidores no debate. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, acredita que o consumidor brasileiro ainda não está preparado para entender a portabilidade da conta luz. Ele destacou a diferença em relação à portabilidade na telefonia, em que a relação comercial é com um único fornecedor. Já no setor de energia, o consumidor terá de se relacionar com dois fornecedores: o distribuidor de energia e o comercializador. “A ampliação precisa ser feita de maneira gradual e estruturada”, opinou. (Agência Câmara – 31.05.2017)

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7 Câmara: Distribuidoras querem prazo adequado para estabelecer mercado livre da energia

Na audiência do dia 31 de maio da Comissão de Minas e Energia, o presidente da Abradee, Nelson Leite, destacou que o segmento de distribuição não é contrário ao mercado livre de energia, mas tem preocupações como isso vai ser feito. Segundo ele, o mercado cativo de consumidores é fundamental para garantir a expansão da oferta no atual modelo. Ele observou ainda que, no modelo atual, as distribuidoras já fazem a previsão da necessidade de energia para os próximos cinco anos, dificultando a liberação do mercado já em 2022. Já o presidente-executivo da Abraceel, Reginaldo Almeida, ressaltou que é urgente mudar o modelo, para oferecer energia mais barata e competitiva para os consumidores. Na visão dele, isso pode alavancar o desenvolvimento da economia brasileira. “As mudanças na regulação não podem ser proteladas ou estar atreladas à simples acomodação de interesses”, disse. “Queremos, sim, mercado livre e renovável; a população deseja hoje o poder de escolha”, diz o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa. De acordo com ele, o desafio é construir uma transição “não disruptiva” – ou seja, não conflituosa. Em 2016, o MME fez consulta pública sobre o tema, mas Paulo Pedrosa salientou que a decisão final terá de ser tomada pelo Congresso. (Agência Câmara – 31.05.2017)

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8 Artigo de Adriano Pires: “Novidades no setor elétrico”

Em artigo publicado no site Valor Econômico, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, fala sobre como a revisão da garantia física das usinas hidrelétricas publicada pelo MME impactará o setor elétrico. Segundo o autor “trazendo mais realismo ao planejamento, reduzindo a necessidade de contratação de energia de reserva e contribuindo para dar mais claridade à realização dos leilões de energia regulares de lastro, que é onde a verdadeira comercialização de energia ocorre”. Ele afirma que “aperfeiçoamentos metodológicos são necessários e cabe ao governo começar desde já a discussão da metodologia e critérios para a próxima revisão, em 2023”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2017)


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Empresas

1 Xingu Rio Transmissora de Energia e Empresa Sudeste de Transmissão de Energia têm projetos aprovados pela Caixa

De um total de 34 projetos inscritos no processo de seleção aberto pela Caixa Econômica Federal, em janeiro deste ano, para receber recursos do fundo de investimento em infraestrutura do FGTS (o FI-FGTS), apenas três foram aprovados. Na área de energia elétrica e portos, as três propostas vão receber R$ 1,3 bi de um montante de R$ 7 bi que o FI-FGTS tem disponível. Entre os projetos selecionados estão Xingu Rio Transmissora de Energia S.A (linha de transmissão entre o Norte e Rio); Empresa Sudeste de Transmissão de Energia S.A (entre MG-ES) e Porto Central Complexo Industrial Portuário S.A (ES). Apesar disso, o presidente do comitê de investimento do FI-FGTS, Marco Aurélio Queiroz considerou positivo o resultado da chamada pública, a primeira dentro de novas normas de transparência, adotadas pelo colegiado depois de irregularidades citadas na Operação Lava-Jato. Queiroz lembrou que desde o segundo semestre do ano passado, o FI-FGTS não recebeu novos projetos. “Tem a ver com a realidade econômica do país. O crédito em infraestrutura é de longo prazo”, destacou Queiroz, acrescentando que o cenário de estabilidade é fundamental para estimular esses investimentos. (O Globo – 31.05.2017)

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2 Fitch: melhora na geração de caixa da Light após revisão tarifária

A Fitch revisou a perspectiva dos ratings da Light para estável, de negativa. Isso significa uma melhora na avaliação de risco da empresa, classificada com os Ratings Nacionais de Longo Prazo (A-bra). Na avaliação da Fitch, a revisão tarifária da Light Sesa, concluída em março de 2017, foi bastante positiva para a companhia. A revisão possibilitará um significativo fortalecimento do Ebitda do grupo e gradual redução da alavancagem líquida ajustada, atingindo patamares inferiores a 4,0 vezes a partir de 2019. Além disso, a Fitch considera que a melhora nas métricas de crédito tornam mais favoráveis as condições para que o grupo Light equacione suas necessidades de rolagem de dívida de curto prazo e fortaleça sua posição de liquidez. No entanto, a agência reconhece que o perfil de crédito mais pressionado de seu principal acionista, a Cemig, pode limitar seu acesso a crédito. Segundo a Fitch, a Light Sesa se beneficia da exclusividade na distribuição de energia em sua área de concessão, que engloba parte da região metropolitana do Rio de janeiro. Porém, apresenta níveis de eficiência e de rentabilidade insatisfatórios no segmento de distribuição de energia elétrica, em comparação a seus pares na indústria. Por outro lado, o grupo se beneficia de uma geração operacional de caixa mais previsível em seu negócio de geração de energia, por meio da Light Energia. Em seu cenário-base, a Fitch entende que esta empresa continuará comercializando energia assegurada a preços satisfatórios nos próximos anos. A análise considerou que os negócios do setor de energia brasileiro apresentam risco regulatório moderado e que a exposição a risco hidrológico, inerente ao setor, ainda se encontra acima da média. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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3 Fitch: agência atribui grau de investimento a proposta de emissão de debêntures da Energisa

A Fitch atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo AA+(bra) à proposta de oitava emissão de debêntures simples da Energisa, não conversíveis em ações, com garantia adicional real. A proposta de emissão, no valor de R$ 320 mi, deverá ser realizada em duas séries, sendo a primeira com vencimento final em 2022 e a segunda, em 2024. Os recursos obtidos serão utilizados para a aquisição de debêntures, emitidas por sete das 13 subsidiárias de distribuição do grupo Energisa. A proposta de emissão da Energisa terá como garantia os recebíveis destas sete debêntures incentivadas, cujos recursos serão destinados à execução dos respectivos planos de investimentos. Para a Fitch, o grupo continuará melhorando seu perfil de crédito consolidado, após o impacto negativo inicial proveniente da aquisição das companhias de distribuição do Grupo Rede. A agência espera que o grupo permaneça com alavancagem líquida na faixa de 2,0 vezes a 3,0 vezes nos próximos quatro anos. Na opinião da Fitch, as subsidiárias adquiridas do Grupo Rede, que atuam em áreas com histórico de elevado aumento de consumo de energia, têm apresentado melhor desempenho operacional. Apesar da integração relativamente recente, os resultados positivos já foram observados e se refletiram na geração de caixa operacional consolidada. A agência também considera o grupo bem posicionado para mitigar pressões negativas no consumo de energia, a inadimplência e as perdas de energia, devido ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro. A diversificação dos ativos da Energisa, que conta com 13 distribuidoras de energia, é positiva para seu perfil de negócios, pois dilui os riscos operacionais. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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4 CEEE e Landis+Gyr: contratos de R$ 55,5 mi

A CCEE (RS) e a Landis+Gyr, empresa especializada em soluções de gestão de energia, fecharam nesta quarta-feira, 31 de maio, dois novos projetos de telemedição com o objetivo de modernizar a rede elétrica da região do Rio Grande do Sul e reduzir as perdas não técnicas da concessionária. Os contratos, que envolvem o valor de R$ 55,5 mi, foram resultado de licitações públicas internacionais com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Os documentos foram assinados pelo presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado e pelo diretor de Distribuição, Julio Hofer, pela CEEE; e pelo presidente da Landis+Gyr, Marcelo Machado e diretor da V2Com, Guilherme Spina. Um dos contratos assinados envolve a aquisição e instalação do sistema de automação do Grupo A e grandes clientes do Grupo B com medição indireta. Esse projeto envolve 11.700 unidades consumidoras da empresa, possibilitando a gestão remota e o monitoramento das instalações, o que correspondem a 45% do faturamento da empresa. O outro inclui a aquisição e implantação de um conjunto de equipamentos e tecnologia associada e tem o objetivo de disponibilizar recursos técnicos capazes de realizar o gerenciamento da energia elétrica entregue e faturada pela empresa em áreas de complexidade social. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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5 Contratos com a Landis+Gyr ajudarão a impulsionar a CEEE

Segundo o diretor de Distribuição do Grupo CEEE, Julio Hofer, com estes contratos [fechados com a Landis+Gyr para modernização da rede elétrica da região do Rio Grande do Sul], a companhia dá mais um passo importante para reduzir perdas não técnicas a patamares regulatórias, além de melhorar a sustentabilidade financeira e operacional da empresa, com a consequente evolução na oferta de serviços aos clientes. O retorno do investimento para a empresa se dará em aproximadamente dois anos. O projeto de telemedição de consumidores industriais e comerciais tem por objetivo automatizar os processos de leitura e faturamento, bem como proteger receita, através de sistema de medição inteligente de energia elétrica. O contrato contempla o fornecimento e instalação do sistema incluindo a infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação), rede de comunicação de rádio (RF Mesh Gridstream), coleta e gestão de dados. No projeto de medição centralizada, medidores inteligentes instalados em gabinetes fixados nos postes da rede de distribuição, com terminais de leitura remota na residência do consumidor, permitirão a medição de energia e leitura individualizada em cada unidade consumidora, com a possibilidade de corte e religamento à distância. Esse sistema se conecta com redes de comunicação, para transmissão dos dados de medição ao sistema central de dados da concessionária, agregando economia, segurança, confiabilidade e agilidade para a distribuidora e seus consumidores. O objetivo é reduzir perdas e custos na distribuição de energia elétrica. O SGP+M (Sistema de Gestão de Perdas e Medição) da Landis+Gyr, será instalado em 45.000 unidades consumidoras. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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6 CTG Brasil: subsidiária projeta voltar às compras em 2018

A subsidiária brasileira da China Three Gorges Brasil está em um momento de integração do investimento feito pela companhia nos últimos anos. A perspectiva é que a empresa volte ao mercado apenas em 2018, quando esse processo interno deverá estar concluído. O foco está em projetos greenfield, olhando principalmente a fonte hídrica em UHEs de médio porte, mas sem descartar as fontes eólica e solar. De acordo com o CEO da CTG Brasil, Li Yinsheng, o processo deverá durar mais um ano e que a companhia deverá voltar ao mercado prioritariamente via leilões que são promovidos pela Aneel. “Estamos esperando para voltar ao mercado por uma decisão interna porque estamos consolidando nossos ativos adquiridos recentemente e incrementar a nossa eficiência”, comentou ele após participar do Brazil Invvestment Forum 2017, realizado em São Paulo. O executivo não descartou textualmente que a companhia tem interesse por ativos já operacionais como as quatro usinas da Cemig que serão colocadas em leilão no âmbito do PPI pelo governo federal ou a Cesp, quando o governo do estado colocar a estatal à venda. Disse apenas que o foco é hídrico e com preferência por ativos greenfield. Ele comentou que apesar desse posicionamento a companhia não para de avaliar as oportunidades de mercado. Para tanto, a empresa possui uma equipe de desenvolvimento de negócios que estão olhando para as oportunidades, mas reafirmou que no momento o trabalho é o de integrar os ativos adquiridos antes de avançar sobre os próximos possíveis alvos. “Preferimos novos projetos porque podemos aplicar nosso know how, o foco é no crescimento orgânico, mas ativos operacionais serão bem selecionados”, indicou. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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7 Taesa: emissão de debêntures é adiada

A Taesa prorrogou por 30 dias o prazo para o registro da 4º oferta pública de debêntures, no valor de R$ 575 milhões, “em virtude das condições atuais dos cenários político e de mercado de capitais nacionais.” Em 11 de maio, a Taesa submeteu à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) pedido de análise prévia para registro de oferta pública, sob o regime de garantia firme de colocação, de, inicialmente, 575 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, em duas séries. “A companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre o cronograma, o desenvolvimento e as condições da oferta”, diz a nota registrada na última terça-feira, 30 de maio, na Comissão de Valores Mobiliários. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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8 Aquisição da Nova Energia Holding pela AES Tietê é aprovada em AGE

Em comunicado enviado à BM&FBovespa nesta quarta-feira (31), a AES Tietê informou ao mercado que foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 29 de maio, a aquisição das ações representativas da totalidade do capital social da Nova Energia Holding. De acordo com os termos aprovados, o valor do reembolso a ser pago aos acionistas dissidentes da AES Tietê será de R$ 0,68974739550 por ação ordinária e/ou preferencial. O prazo para exercício do direito de recesso será de 30 dias contados da data de publicação da ata da AGE, iniciando em 31 de maio e encerrando em 30 de junho de 2017. O pagamento do valor do reembolso será efetivado pela AES Tietê no prazo de até dez dias úteis após o término do prazo para exercício do direito de recesso. A Nova Energia Holding detém, por meio da Renova Eólica Participações, o Complexo Eólico Alto Sertão II. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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9 CPFL Paulista: investimentos de R$2,2 mi no interior de São Paulo

A CPFL Paulista, responsável por atender 4,2 milhões de consumidores em 234 municípios do interior paulista, investiu mais de R$2,2 mi no sistema elétrico das cidades de Araraquara e São Carlos, durante o primeiro trimestre de 2017. Esses aportes possibilitam um circuito elétrico mais robusto, seguro e confiável. Outros municípios próximos também receberam investimentos neste período do ano: Jaú, com R$605 mil e Matão, com R$ R$319 mil, são os principais. Para o presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, a realização dos investimentos demonstra o compromisso da distribuidora com a excelência em serviços junto aos clientes e na manutenção da confiabilidade de seus sistemas. “As obras realizadas, ao longo de 2016 e a continuidade dos investimentos, no primeiro trimestre desse ano, trazem mais qualidade ao sistema elétrico. A continuidade no fornecimento de energia revela o papel da distribuidora em manter uma infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento da cidade”, afirma Zamboni. Um dos destaques realizados é a obra de ampliação e melhoria da SE Paiol, em Araraquara. Do total de R$1,6 mi aplicados pela concessionária neste ano em Araraquara, mais de R$1 mi foram em projetos que viabilizam o atendimento ao cliente e o crescimento do mercado, com ampliação da extensão das redes elétricas e a instalação de novos medidores em áreas residenciais, comerciais e industriais. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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10 CGI: novo diretor de serviços de consultoria em utilities no Brasil é anunciado

A CGI nomeou Rodrigo Modesto como novo diretor de serviços de consultoria na área de utilities na filial brasileira da multinacional canadense. O objetivo é melhorar ainda mais o relacionamento e a qualidade dos serviços prestados pela companhia, além de desenvolver novos negócios com os atuais e potenciais clientes do mercado de energia, setor de maior interesse da instituição no Brasil. Modesto possui em seu currículo MBA em Executive Business and Projetcs Management pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mais de 18 anos de experiência no segmento de utilities e energia com foco na área comercial em empresas de grande porte como as francesa Capgemini e Atos, a espanhola Indra e a inglesa Logica. Sua experiência inclui vendas de outsourcing de aplicação e infraestrutura, gerenciamento de projetos de alta complexidade, gestão de grandes clientes no mercado de energia e forte relacionamento com líderes do segmento, como Petrobrás, Elektro, Grupo CPFL, AES Eletropaulo, Enel, Light, entre outros. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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11 Cteep: transmissora de energia tem novo diretor técnico

A transmissora de energia elétrica Cteep (TRPL4.SA: Cotações) terá um novo diretor técnico, após o afastamento por motivos pessoais de Celso Cerchiari, que estava na companhia há 42 anos, de acordo com documento interno da empresa visto pela Reuters nesta quarta-feira. A diretoria técnica da Cteep será ocupada interinamente por Carlos Ribeiro, atual diretor de Relações Institucionais da companhia, que temporariamente acumulará as duas posições. (Reuters – 31.05.2017)

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Leilões

1 MME já vê espaço para um leilão A-5 este ano

Os resultados da revisão das garantias físicas, do MCSD Energia Nova A4+ e o leilão de descontratação que ocorrerá até o final de agosto deverá abrir espaço para novos leilões de energia no país. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, essas ações que vem limpando o deck de contratos abre a perspectiva de que o governo tenha que realizar um certame no perfil A-5 ao final do ano. A opinião do ministro é de que é possível que as ações que reduziram os contratos no mercado regulado possam abrir espaço para que as distribuidoras declarem a necessidade de energia para o horizonte de cinco anos. Contudo, lembrou que esse evento depende diretamente da declaração das concessionárias diante do chamamento do governo em declarar ou não a necessidade de contratar energia nova por meio de certames promovidos pela Aneel. “Com a redução da garantia física e a descontratação no MCSD, estamos animados com esses movimentos. Ainda há o leilão de descontratação da energia de reserva que deve acontecer até agosto e tudo isso cria o ambiente para que tenhamos o tamanho possível de contratação no final do ano, acho que terá espaço sim [para um A-5], mas primeiro vamos ver o que ocorrerá”, afirmou o ministro. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 MME: medidas de contratação de energia estão sendo aplicadas no “timing correto”

Por ainda não haver a certeza, disse que o governo continua trabalhando para ter leilão. O ministro de Minas e Energia ressaltou que para contratar energia para o mercado regulado precisa da declaração de necessidade por parte das distribuidoras, cujo chamamento para indicarem essa necessidade será feito em breve, somente então é que se verá a necessidade de um leilão de energia nova. “Claro que estamos preocupados com a carga colocada sobre o consumidor e também com a indústria de equipamentos que se instalou no Brasil”, acrescentou após participar do encerramento do Brazil Investment Forum 2017. Coelho Filho destacou que há um consenso no mercado de que o ambiente estava tumultuado e por isso as medidas estão sendo aplicadas no “timing correto na visão do governo”. E ainda, que a contratação será feita da forma que acreditam ser a correta, sendo energia de reserva o que é reserva. “Queremos lançar as bases de forma bastante transparente, independente de governo, para que tenha algo mais economicamente racional no setor”, disse ele, e completou ao afirmar que o trabalho continua independente de qualquer turbulência, mesmo esta sendo reconhecida como uma fonte de geração de receios por parte do mercado. A meta é manter a agenda de trabalho colocada para evitar uma das queixas que é a instabilidade de ações do governo. “Vamos seguir estritamente o calendário colocado”, finalizou. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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3 AGU: Vencedora do leilão A-5 de 2014 tem penalidades mantidas por não cumprimento do edital

A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a manutenção das penalidades aplicadas pela Aneel a vencedora do leilão A-5 de 2014 que não cumpriu as regras do edital. A atuação ocorreu após a CNE deixar de apresentar a documentação necessária para a homologação e adjudicação do resultado do certame. A falta de garantia válida resultou na revogação do contrato da termelétrica CNE (GO-105 MW), que deveria entrar em operação em 1º de janeiro de 2019. Depois de tentar por diversas vezes recorrer na esfera admirativa, a empresa ajuizou ação pleiteando a devolução imediata de R$ 2,75 milhões, valor dado como caução pela participação no leilão, bem como o ressarcimento de mais de R$ 20,7 milhões pelo que supostamente deixaria de ganhar em virtude da perda do contrato. A autora culpou a Aneel e a União pela rescisão contratual e alegou ser ilegal a medida, pois teria cumprido os requisitos de execução de suas obrigações nos moldes exigidos no edital. Contudo, a Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região e a Procuradoria Federal junto à agência, unidades da AGU, apresentaram manifestação no processo esclarecendo que a empresa não cumpriu a exigência de entregar a garantia de fiel cumprimento do contrato. As procuradorias destacaram que a empresa fez cinco pedidos sucessivos de prorrogação de prazo para providenciar as cartas fiança, e ainda assim as minutas de apólices apresentadas não atendiam aos requisitos do edital do leilão. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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4 AGU: Advocacia-Geral argumenta que Aneel não poderia flexibilizar as regras

Segundo os procuradores federais, as cartas de fiança apresentadas pela CNE eram meras fianças mercantis emitidas por empresas de consultoria financeira. O correto, segundo eles, era a apresentação de fianças bancárias, ou seja, emitidas por instituições financeiras – bancos autorizados a funcionar pelo Banco Central do Brasil – e classificadas entre ‘A’ e ‘B’ na escala de rating de agências de classificação de risco, conforme exigido no edital do leilão. Por fim, a Advocacia-Geral argumentou que, em atenção ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório (edital), já que as outras 46 empresas vencedoras atenderam às regras editalícias do certame, não cabia à Aneel outra alternativa senão recusar as garantias apresentadas e aplicar as penalidades, não podendo a agência flexibilizar as regras, atitude que afrontaria o princípio da isonomia e da legalidade. Acolhendo integralmente os argumentos da AGU, a Juíza Federal da 1ª Vara do Distrito Federal indeferiu o pedido de liminar da empresa, tendo em vista a ausência do direito invocado pela autora. A empresa foi penalizada com a suspensão do direito de contratar e perda da caução de participação no certame. As sanções foram aplicadas depois de ultrapassado mais de um ano e três meses do prazo inicial para atendimento da exigência editalícia. Segundo o cadastro de agentes da Aneel, a CNE seria a terceira investida na área de geração da empresa Sebben & Sebben Ltda, titular da PCH Comodoro (MT-10,3 MW) e PCH Presente de Deus (MT-13,4MW). (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS refernte ao dia 30/05, os reservatórios do Norte do país apresentaram elevação de 0,2% Os reservatórios se apresentam com 65,6% da capacidade. A energia armazenada é de 9.861 MWmês e a ENA é de 4.830 MWm, que equivale a 44% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 99% de capacidade. O Nordeste teve decréscimo de 0,1% deixou os reservatórios com 19,8% da capacidade. A energia armazenada é de 10.266 MWmês e ENA é de 1.537 MWm, que corresponde a 21% da MLT. A usina de Sobradinho está com 13,24% da capacidade. A região Sul aumento 1,8% nos níveis de capacidade, que operam com volume de 68,1%. A energia armazenada da região é de 13.686 MWmês e a ENA é de 44.191 MWm, que equivale a 114% MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 97,87%. Por fim, na região Sudeste/Centro-Oeste não houve alterações e os níveis estão com 43,3%. A energia armazenada é de 88.128 MWmês e a ENA é de 41.310 MWm, que é o mesmo que 92% da MLT. Furnas registra volume de 41,46%. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 Barragem de Sobradinho, na Bahia, tem pior nível em 38 anos

A barragem de Sobradinho, no norte da Bahia, tem o pior nível desde que foi criada, há 38 anos. O reservatório, que é o maior e principal do nordeste, opera atualmente com 13% da capacidade e teve a vazão reduzida para 600 m³, a menor da história, nesta semana, por causa da pouca quantidade de água. A situação é provocada pela estiagem que atinge a região há cerca de 5 anos. De acordo com a Chesf a Bacia Hidrográfica do São Francisco está com nível baixo desde 2013. Apesar de ser uma das principais fontes de recursos hídricos da região nordeste, a barragem tem ainda a função de geração de energia elétrica. Segundo a empresa, a baixa no volume da represa não vai comprometer o abastecimento de energia, porque o ONS tem um modelo integrado de geração de energia que vem de outras hidrelétricas, e conta também com a geração da energia eólica e térmica. (G1 – 31.05.2017)

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3 Preço de referência cai para R$ 155,35/MWh

O preço de referência para contratos de energia elétrica, referente ao trimestre de junho a agosto, registrou uma queda expressiva de 41,82% na semana, para R$ 155,35/MWh. A queda se deu principalmente pela redução do PLD SE/CO semanal, segundo o Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Em relação ao mês anterior, o índice apresentou queda de 56,12%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 96,27%. O preço da energia convencional, referente ao período de 2018 a 2021, apresentou variação negativa de 1,47% na semana, sendo medido em R$ 172,82/MWh. Em relação ao mês passado houve queda de 0,45%. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o índice apresentou um aumento de 32,92%. De forma semelhante, o índice de energia incentivada 50% longo prazo, foi medido como R$ 215,77/MWh, e registrou variação negativa de 0,65% na semana, variação positiva de 0,64% em relação ao mês anterior, e aumento de 34,77% quando comparado ao mesmo período no ano de 2016. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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4 Sul do país terá dois períodos de chuvas intensas em junho

O mês de junho deverá ter dois longos períodos chuvosos no estado do Rio Grande do Sul, segundo um estudo climático mensal realizado por um instituto de meteorologia privado a pedido da RGE. O primeiro está previsto para acontecer do dia 4/6 ao dia 8/6. Já o segundo deve acontecer entre os dias 20/6 e 25/6, atingindo as áreas de concessão da RGE e RGE Sul, ambas da CPFL Energia. Em paralelo, as hidrelétricas Machadinho e Itá, operadas pela Engie, estão operando na máxima capacidade possível, com comportas abertas devido ao grande volume de chuvas. Itá registrou nesta quarta-feira (31/5), às 15:00 horas, a chegada de 15.869m³/s de água, passando pelas comportas dos vertedouros, na mesma hora, 13.171m³/s. As comportas foram abertas no dia 26/5, de modo preventivo. A usina de Machadinho abriu as comportas do vertedouro foram abertas no dia 27/5, com chegada no reservatório de 6.096m³/s, passava pelas comportas do vertedouro volume de 5.652m³/s. Itaipu também abriu o vertedouro da usina, mas vai verter mais esporadicamente. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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5 Altieri descarta gangorra do PLD nos próximos meses

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, descartou um comportamento de gangorra do PLD nos próximos meses. Para Altieri, com a entrada do período seco a tendência é de que o preço de referência do mercado de curto prazo retorne a patamares mais elevados. O volume de chuvas foi inesperado, e o aumento das vazões capturado pelo modelo de operação e de formação e preços resultou em queda excessiva, reconhece o dirigente da CCEE. Ele não acredita, no entanto, em uma situação insustentável, com oscilações bruscas nos próximos meses. Ainda é preciso, porém, aguardar o efeito das precipitações na região Sul, que têm sido abundantes. Para Altieri, os problemas apontados pelo mercado nos dados de entrada dos modelos matemáticos usados pelo ONS e pela CCEE são uma questão superada, porque hoje tudo é tratado de forma transparente. “O PLD tem que ser o valor que dá no modelo. Não adianta lamentar ou festejar”, disse em conversa com jornalistas, após participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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6 Fornecimento de energia elétrica volta ao normal em Mata Sul (PE)

O fornecimento da energia elétrica voltou ao normal na Mata Sul. De acordo com a Celpe, a trégua das fortes chuvas permitiu que a recomposição da rede elétrica fosse feita. Segundo a empresa, pontos de energia em Barreiros continuam sem fornecimento em decorrência da impossibilidade de acesso ou por questão de segurança. Os 24 municípios que atualmente se encontram em situação de emergência recebem, desde domingo, atenção prioritária. Mais de 2 mil medidores foram de energia danificados pela água e precisarão ser substituídos por novos, conforme informou a Companhia. (G1 – 31.05.2017)

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Meio Ambiente

1 BNDES pode recorrer a novas emissões de green bonds no médio prazo

A diretora de infraestrutura do BNDES, Marilene Ramos, não descartou a possibilidade de o banco voltar ao mercado internacional para captar recursos por meio da emissão de green bonds, papeis cujos recursos são utilizados para financiar projetos de infraestrutura de caráter sustentável. No curto prazo essa medida não é prevista até porque a instituição possui disponibilidade, mas assim que o Brasil voltar a crescer essa pode ser uma fonte para o banco. “Novas emissões no curto prazo não, mas sim em médio prazo. Fizemos essa emissão onde captamos cerca de US$ 1 bilhão para testar o mercado e ver a receptividade do mercado ao risco do BNDES”, comentou a executiva após sua participação no Brazil Investment Forum 2017, em São Paulo. “Como essa captação é em dólar e possui um custo mais elevado e como temos a disponibilidade de financiamento com recursos próprios não haveria sentido de emissões a curto prazo, mas entendemos que com o país voltando a crescer, no médio prazo precisaremos de novas fontes e essa emissão demonstrou que o risco do banco é muito bem visto pelos investidores internacionais”, destacou ela. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 BNDES: Emissões de Green bonds é mais concorrido para investimento em geração eólica e solar

Essa emissão do BNDES, relatou a executiva, foi bastante concorrida para o investimento em geração eólica e solar. Ela lembrou que esse é um reflexo da qualidade dos projetos nacionais e por conta dos recursos naturais que o pais dispõe com o que classificou como os melhores ventos do mundo e uma das maiores irradiações solares, que proporcionam alto impacto social e ambiental por estarem localizados em regiões pobres no Brasil. Isso vai ao encontro da meta do banco de incentivar projetos que tragam retorno com o enfoque social. Esse mecanismo, lembrou, tende a apresentar um grande crescimento. Em 2012 era um mercado de US$ 3 bilhões e passou a cerca de US$ 200 bilhões quatro anos depois. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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3 BNDES: Mudança na gestão não afeta política operativa do banco

Alheio à mudança de comando pelo qual passa o BNDES, tanto Marilene Ramos, diretora de infraestrutura do BNDES, quanto o diretor de Crédito da instituição, Cláudio Coutinho, destacaram que a política operativa do banco continua em mutação. Entre as mudanças está a adoção da TLP a partir de janeiro de 2018 que trará os financiamentos do banco a taxas de mercado o que poderá atrair novas fontes de funding para projetos, tendo como resultado o aumento de liquidez e um mercado secundário de contratos. Coutinho destacou em sua apresentação a empresários e investidores que em um prazo de cinco anos as taxas de financiamento do BNDES estarão próximas ao que se tem no mercado em geral. Esse será o período de transição previsto e ao final do período o custo será equivalente, mas com a vantagem de que os contratos de financiamento serão mais atrativos ao mercado e há a possibilidade de repasse dessas carteiras como forma de reciclar esse capital. O que trará mais liquidez. Com a TJLP, lembrou ele, nenhuma instituição, a não ser o BNDES, carrega esse contrato por seu período de duração que pode ser de até 25 anos para a infraestrutura de uma forma geral. Marilene Ramos, diretora executiva do BNDES, destacou também que existe a meta de o banco reduzir o prazo de análise de projetos a 180 dias para 50% das operações que dão entrada no banco, sendo aprovadas ou não. Essa, disse ela, é uma meta desafiadora e que está sendo buscada. Outro tema em avaliação no banco é o Project Finance puro pois é impossível para o BNDES assumir o risco sozinho a taxa praticada com a TJLP. “Temos discutido como fazer isso e o caminho é o co-financiamento e trazer outras partes para reduzir a participação proporcional de cada um ter o risco compartilhado”, apontou. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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4 Veículos elétricos devem atingir paridade de preços com seus correspondentes a combustão em 2025

Os veículos elétricos só devem atingir paridade de preços com seus correspondentes a combustão a partir de 2025, antevê análise recente da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Até lá, os preços das baterias devem cair mais aceleradamente que os custos do veículo e do motor. Até 2016, as baterias representavam 48% do custo total dos VEs, mas essa proporção deve cair para menos de 25% a partir de 2025. Mas as montadoras, aponta a BNEF, já começam a sentir pressões regulatórias para aumentar as vendas de veículos elétricos a partir de 2020. A BNEF lembra que marcas premium como Daimler, Audi e Volvo estão introduzindo às suas linhas de montagem crossovers e SUVs elétricos a partir de 2020, e ainda haverá espaço para cobrar preços mais altos por esses modelos. A paridade com veículos a combustão começará a partir de 2025 a depender do segmento. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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5 Comissão debate projeto que libera fabricação e venda de veículos movidos a diesel

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados, discute hoje o Projeto de Lei 1013/11, que libera a fabricação e a venda de veículos de até uma tonelada movidos a óleo diesel no País. A audiência pública foi proposta pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP). Sua preocupação é com a poluição causada por esse tipo de combustível: “É razoável afirmar que as metas voluntárias brasileiras de redução das emissões de gases de efeito estufa serão prejudicadas com a aprovação dessa proposta”. Ele afirma que o texto do substitutivo apresentado na comissão especial que analisa o tema “piora a situação, pois retira a linha de corte estabelecida no texto original e libera a fabricação e comercialização de veículos movidos a diesel de qualquer categoria e peso”. Ele lembra que o projeto foi rejeitado nesta mesma Comissão de Meio Ambiente e que há dois votos em separados contrários ao texto original e seu substitutivo. A proposta será votada por comissão especial, pois foi distribuída para análise por mais de três comissões de mérito. A audiência ocorrerá no plenário 6, hoje, a partir das 9h30. (Agência Câmara – 01.06.2017)

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Energias Renováveis

1 Microgrid: investimentos quase dobrarão de tamanho até 2021 em todo o mundo

Os investimentos no mercado global de microgrid (geração em unidades próprias por meio de fontes renováveis e baterias que podem operar desconectadas da rede) praticamente dobrarão de tamanho em um espaço de cinco anos. De acordo com relatório da consultoria GlobalData, os aportes de recursos, que totalizaram US$ 12 bilhões em 2016, deverão atingir cerca de US$ 23 bilhões em 2021, registrando uma taxa de crescimento anual de 14% no período. O último relatório da empresa afirma que as principais alavancas para o mercado de microgrids incluem aspectos como resiliência, confiabilidade e credenciais ambientais. Por outro lado, os desafios passam por pontos como melhorias legislativas e regulatórias, maior aceitação do usuário final e a redução dos custos associados à tecnologia. Entre 2017 e 2021, a expectativa é que o mercado avance no período, impulsionando a comercialização de projetos. Um dos principais mercados são os Estados Unidos, que representam 39% de todos os projetos nessa área em todo o mundo. O país iniciou a implantação de sistemas de microgrids como forma de assegurar o fornecimento confiável de eletricidade, inclusive no poder público. Na avaliação da analista de energia da GlobalData, Subha Krishnan, a conversão da rede tradicional para microgrid exige transformação de modelos de negócios e a adoção de tecnologias inovadoras. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 Energia solar: SP lança licitação de moradias populares

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo de São Paulo, lançou hoje (31/5) licitação para a construção do seu primeiro residencial vertical que contará com sistemas de geração de energia solar fotovoltaica, para consumo próprio nos condomínio e injeção de excedente na rede. O conjunto será construído em Aparecida, na região administrativa de São José dos Campos, com 62 moradias para famílias de baixa renda. A licitação prevê que a construtora responsável seja escolhida até setembro, prazo também para a assinatura do contrato. A construção do Conjunto Habitacional Aparecida B deve começar em novembro e o investimento previsto é de R$ 9,3 milhões. Está prevista uma geração de 50 kWh/mês por habitação, o que representaria cerca de R$ 30,00 de economia na conta mensal de cada família. No total, serão instalados 152 módulos de placas fotovoltaicas no telhado dos quatro blocos, para gerar em torno de 4.760 kWh/mês. A energia se destina principalmente para as áreas comuns e também para as moradias. A iniciativa é resultado da experiência com projetos piloto implantados no início do ano, em parceria formada pelas secretarias estaduais de energia e de habitação, a concessionária Elektro e a Absolar. Em Pontes Gestal, há 14 moradias com as placas nos telhados e que juntas disponibilizam 130 kW. Além disso, há instalações em oito casas no residencial C2 em Elisiário e em três unidades do conjunto C2 e uma no residencial F em Itatinga. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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3 Tecpar: instituto quer ampliar geração própria

Cerca de 90% das emissões de gases do efeito estufa do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) são referentes ao consumo de energia elétrica, segundo um levantamento realizado pela própria instituição. O plano é ampliar a sua capacidade atual de produção de energia limpa, para reduzir essas emissões, de acordo com o instituto. O Tecpar já opera, dentro do programa Smart Energy Paraná, painéis de energia solar, um gerador de energia eólica e uma estação solarimétrica. Ao longo de 2016, esse sistema produziu cerca de 0,5% de toda energia consumida pela empresa. O levantamento feito pelo Instituto mostra que além do consumo de energia elétrica outras emissões são de combustão estacionária, como a queima de combustíveis usados em equipamentos como caldeiras, por exemplo, e móvel, como as emissões de veículos. O inventário agora vai ser protocolado na Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, como parte do Registro Estadual Público de Emissões, da Política de Mudanças Climáticas. O Tecpar testa as diferentes tecnologias disponíveis no mercado para apresentar à sociedade, com geração de dados e capacitação de mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Paraná. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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Gás e Termelétricas

1 MME autoriza enquadramento ao Reidi da UTE Codora

O Ministério de Minas e Energia autorizou na última terça-feira, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de ampliação da Central Geradora Termelétrica denominada UTE Codora, compreendendo uma unidade geradora, que totaliza 20 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no município de Goianésia, Estado de Goiás. O período de execução é de julho de 2017 até o último dia de janeiro de 2018, demandando investimentos na ordem de R$ 19,1 milhões sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 Sulgás irá lançar projeto para aquisição de biometamo

A Sulgás vai lançar um projeto de chamada pública no dia 14 junho para aquisição de biometano. A decisão foi tomada após uma avaliação da capacidade produtiva de biogás e biometano no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo da chamada pública é selecionar projetos para produção de biometano em diferentes regiões do estado, para garantir a viabilidade de distribuição de gás natural pela Sulgás a quem está distante da rede de distribuição da companhia. O edital a ser lançado será para aquisição de até 100 mil metros cúbicos por dia de biometano, gás natural produzido a partir de resíduos agrícolas e pastoris. O GNVerde, marca registrada pela Sulgás para o biometano que será ofertado para o mercado, possui as mesmas aplicações do Gás Natural e se constitui em uma nova alternativa de combustível para as indústrias, comércios, residências e postos de GNV. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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3 Presidente da Potigás quer parcerias, mas não é a favor da privatização

O presidente da Potigás, Carlos Alberto Santos, é contra a privatização da Potigás. Santos argumenta que a distribuidora tem forte papel social no Rio Grande do Norte, mas é a favor de parcerias que viabilizem investimentos para ampliação da malha de distribuição, principalmente para interiorização do gás no estado. "Deve ficar clara a minha posição contra a privatização ou venda de ativos da Potigás. Existe um apelo econômico muito forte, que não deixa de ser um apelo social, com o subsídio do gás à indústria. O setor têxtil é responsável por mais de 20 mil empregos gerados a partir do subsídio do governo do estado", destacou Santos. A Potigás está incluída no estudo do BNDES sobre nove distribuidoras que podem ser privatizadas, iniciativa que faz parte da renegociação das dívidas dos estados com a União. Na semana passada, o governo federal publicou no Diário Oficial o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados. A lei complementar abriu espaço para a privatização de empresas estatais de energia e gás natural. O processo de transferência da exploração do gás natural para empresas privadas vem ocorrendo no Brasil desde 1990, mas a maioria dos estados preferiu manter o controle acionário das companhias. Apenas São Paulo e Rio de Janeiro passaram o controle do serviço para a iniciativa privada. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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Economia Brasileira

1 PIB do Brasil avança 1% no primeiro trimestre de 2017

O PIB do Brasil teve expansão de 1% no primeiro trimestre de 2017, ante os três meses anteriores, de acordo com o relatório das Contas Nacionais Trimestrais, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o primeiro crescimento trimestral após oito trimestres. Não se via um resultado positivo desde a alta de 0,5% registrada no quarto trimestre de 2014, perante os três meses antecedentes. O resultado veio melhor que a média apurada pelo Valor Data junto a 20 consultorias e instituições financeiras, que apontava alta de 0,9% no período. O intervalo das estimativas variava de aumento de 0,5% a avanço de 1,25%. No quarto trimestre de 2016, o PIB caiu 0,5% em comparação com os três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. O dado foi revisado de uma queda estimada inicialmente em 0,9%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, a atividade econômica brasileira teve retração de 0,4%, ante expectativa de queda de 0,3%. Considerando os quatro trimestres terminados em março deste ano, o PIB brasileiro recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Nos 12 meses até dezembro de 2016, a queda havia sido de 3,6%. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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2 Necessidade de financiamento do país cai a R$ 20,3 bi no 1º trimestre

A necessidade de financiamento da economia brasileira no primeiro trimestre de 2017 ficou em R$ 20,3 bilhões, contra uma necessidade de financiamento de R$ 33 bilhões em igual período do calendário anterior De acordo com o IBGE, que divulgou hoje as Contas Nacionais Trimestrais, com o resultado do PIB do país entre janeiro e março, as principais contribuições para a redução da necessidade de financiamento na comparação entre os primeiros trimestres de 2016 e 2017 vieram do saldo externo de bens e serviços e da renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo. O saldo externo de bens e serviços passou de um resultado negativo de R$ 300 milhões entre janeiro e março do ano passado para um resultado positivo de R$ 12,3 bilhões em igual período deste ano, uma diferença líquida de R$ 12,5 bilhões. Já a renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo caiu de R$ 36 bilhões no primeiro trimestre de 2016 para R$ 34,5 bilhões em igual período deste ano, uma redução de R$ 1,5 bilhão. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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3 IBGE: Taxa de investimentos mantém-se no menor nível desde 1995

A taxa de investimentos do país permaneceu no primeiro trimestre em 15,6% do PIB, nível em que chegou no quarto trimestre de 2016 e o menor da série disponibilizada pelo IBGE, que começa em 1995. O indicador chegou a seu maior valor no terceiro trimestre de 2013 (21,5%). A taxa de poupança, por sua vez, avançou de 13,9% do PIB nos últimos três meses de 2016 para 15,7% no primeiro trimestre deste calendário. Esse é o maior nível desde o primeiro trimestre de 2015. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo IBGE dentro das Contas Nacionais Trimestrais. Entre janeiro e março de 2017, a economia brasileira teve expansão de 1% perante os três meses anteriores. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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4 Brasil saiu 'da pior recessão do século' , diz Meirelles sobre PIB

Ao comentar em nota o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2017, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que hoje é um dia “histórico” e que, depois de dois anos, "o Brasil saiu da pior recessão do século". "Neste período, milhões de brasileiros perderam seus empregos, milhares de empresas quebraram e o Estado caminhou para a insolvência. O Brasil perdeu a confiança dos investidores e a confiança em si mesmo", afirmou. Meirelles considerou que "o forte crescimento da economia neste início de ano é uma comprovação de que este processo [de recessão] já mudou". "Ainda há um caminho a ser percorrido para alcançarmos a plena recuperação econômica, mas estamos na direção correta", disse. Segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira, nos três primeiros meses de 2017, o PIB avançou 1% em relação ao quarto trimestre do ano passado. Foi a primeira taxa positiva após oito trimestres seguidos de queda. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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5 CNI: Confiança do consumidor recua em maio

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) caiu 2,7% em maio na comparação com abril, para 100,6 pontos, divulgou nesta quartafeira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação a maio de 2016, o recuo foi de 4,4%. Desde o início do ano, a confiança alterna variações positivas e negativas, mas as últimas duas quedas (março e maio) foram mais fortes que as duas últimas altas (fevereiro e abril). Com o resultado de maio, o Inec completa 12 meses oscilando na faixa entre 100 e 105 pontos, informa a CNI. Com a queda de maio, o Inec também registra recuo na comparação em 12 meses, o que não acontecia desde maio de 2016. O índice ficou 4,4% inferior ao registrado em maio de 2016 e 7,3% abaixo de sua média histórica. A maioria dos componentes do Inec registrou queda na comparação mensal, exceto o índice de compras de maior valor. Os maiores recuos foram verificados nos índices de endividamento e expectativa de própria renda, o que revela maior endividamento e maior pessimismo com relação à evolução futura da renda. Dos seis componentes que formam o Inec, cinco tiveram queda entre abril e maio. A exceção foi a expectativa de compras de bem de maior valor, que avançou 3,1% ante abril e 1,6% frente a maio de 2016. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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6 Atividade da indústria aumenta 0,3% em abril, aponta Fiesp

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria aumentou 0,3% entre março e abril, na série sem influência sazonal. O indicador acompanha o total de vendas reais, as horas trabalhadas na produção e o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria de transformação paulista. O INA de março foi revisado de queda de 0,9% para recuo de 1%, feito o ajuste. Em abril, as vendas aumentaram 0,3%, as horas trabalhadas subiram 0,6% e o Nuci cresceu 0,8 ponto percentual, para 75%. Em 12 meses, a atividade da indústria paulista recuou 6,5%. Para Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, os próximos meses devem alternar altas e baixas. Ainda não foi possível avaliar os efeitos da nova crise política na indústria paulista e a Fiesp continua com a expectativa de fechar 2017 com crescimento de 1,2% na atividade. “Mas dos últimos eventos, todos estão cautelosos sobre o que vai acontecer”, afirma Francini, em nota. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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7 Juros futuros fecham em queda nesta quarta-feira

O mercado de renda fixa finalizou a última sessão de maio em tom bastante tranquilo, num claro contraste em relação à turbulência observada em meados do mês. Depois do estouro da crise política e de renovadas ameaças à agenda econômica, os investidores decidiram se concentrar em níveis de preço. A ideia de que a alta dos juros futuros havia ido longe demais amparou um forte fluxo de venda de taxa nos dias seguintes à deflagração da crise política. Junto com as atuações do Tesouro Nacional - com leilões de recompra e venda de títulos públicos - e do BC - com oferta de “hedge” cambial via swaps -, o fluxo estrangeiro, e posteriormente local, ajudou a tirar os juros de níveis de extremo estresse. O patamar das taxas, porém, ainda é compatível com cenários de mais risco. O que vai definir o rumo dos mercados ao longo de junho, porém, são as indicações relativas ao andamento das reformas. A reforma trabalhista será votada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado apenas na próxima semana. E há expectativas de que o governo obtenha os 308 votos necessários na Câmara dos Deputados para aprovar em plenário o texto da reforma da Previdência entre junho e julho. A agenda de reformas é crucial para que o BC siga afrouxando a política monetária. (Valor Econômico – 31.05.2017)


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8 Copom reduz Selic para 10,25% e acena com “redução moderada” em julho

O Copom reduziu a taxa básica de juros, a Selic em 1 ponto percentual para 10,25% ao ano, patamar não visto desde o começo de 2014. No comunicado apresentado após a decisão, o colegiado presidido por Ilan Goldfajn cita diversas vezes o aumento de incertezas sobre a condução do processo de aprovação das reformas, como a da Previdência e a trabalhista, e acena uma “redução moderada” no ritmo de corte da Selic na próxima reunião, agendada para 25 e 26 de julho. O aumento da incerteza proveniente do campo político também pode ter influência sobre o ciclo total de corte de juros, bem como sobre o processo de desinflação da economia. “Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião”, diz o comunicado. O comunicado deixa claro que o Banco Central entende que como principal fator de risco “o aumento de incerteza sobre a velocidade do processo de reformas e ajustes na economia” e que isso “se dá tanto pela maior probabilidade de cenários que dificultem esse processo, quanto pela dificuldade de avaliação dos efeitos desses cenários sobre os determinantes da inflação”. Ainda sobre o ritmo de flexibilização, o Copom explica que ele continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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9 Meirelles: Mercado reage com relativa estabilidade à crise política

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou nesta quarta-feira a ideia de que o país “continua funcionando normalmente” ao afirmar que tem levado esta mensagem aos investidores. Em entrevista no Planalto, ele destacou que o mercado financeiro reage com relativa estabilidade à crise política. ”O país continua e a economia está crescendo, isso que é importante”, disse. “A administração da política econômica está sendo feita.” O ministro afirmou também que não há ainda “uma definição clara” sobre o texto final a ser apresentado para o programa de refinanciamento de dívidas (Refis) com a Receita Federal e inscritas na Dívida Ativa da União. Segundo disse, o governo considera uma perda de receita em 2019, mas os cálculos ainda estão sendo feitos. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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10 IPC-S acelera alta para 0,52% em maio, puxado pela conta de luz

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,52% na última medição de maio, após marcar 0,12% no fechamento de abril, informa a FGV. Na terceira quadrissemana de maio, a alta foi menor, de 0,35%. Com esse resultado, o IPC-S acumula aumento de 2,14% no ano e de 4,05% nos últimos 12 meses. Da terceira para a última leitura do mês, das oito classes de despesas avaliadas, a maior contribuição veio do grupo Habitação (0,93% para 1,71%), puxado pela tarifa de eletricidade residencial, que saiu de alta de 5,78% para 10,88%. (Valor Econômico – 01.06.2017)

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11 Dólar ontem e hoje

Hoje, por volta das 10h20, o dólar comercial cedia 0,38%, cotado a R$ 3,2247, após recuar até a mínima de R$ 3,2152 mais cedo. Ontem, o dólar comercial caiu 0,77%, a R$ 3,2364. Na mínima, a cotação foi a R$ 3,2331, menor patamar desde 17 de maio (R$ 3,0960), um dia antes do estouro da crise política. (Valor Econômico – 31.05.2017 e 01.06.2017)

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Internacional

1 Oferta de energia e integração é o ponto-chave para o crescimento da America Latina e Caribe

O aumento dos investimentos na oferta de geração em larga escala, em novas fontes de energia e na integração regional são pontos considerados fundamentais para que América Latina e Caribe elevem o potencial econômico da região. A conclusão está no relatório “Cenários Energéticos da América Latina e do Caribe até 2060”, elaborado pelo Conselho Mundial da Energia conjuntamente com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Eletrobras e Unidade de Planejamento Minero Energético, do Peru. O estudo apresenta três diferentes cenários exploratórios, a partir da indicação, por parte do Conselho Mundial de Energia, de que apenas a construção de um sistema eficaz e abrangente de governança regional e internacional suportará um crescimento econômico sustentável médio de 2,7% para a América Latina e o Caribe até o ano de 2060. O relatório destaca novas oportunidades para fontes como eólica, solar, geotérmica, biocombustíveis e gás natural. Embora estas fontes representem apenas cerca de 2% da geração de eletricidade da América Latina – em comparação com uma média mundial de 4% –, o estudo mostra que essa parcela crescerá rapidamente entre 2030 e 2060. No caso do Brasil, estima-se uma fatia de 20% de geração proveniente de energia eólica e solar em 2060. Para ler o relatório do Conselho Mundial da Energia na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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2 Enel: operação de sistema solar híbrido com baterias é iniciada

A Enel iniciou no Chile a operação comercial de um sistema híbrido de geração fotovoltaica de 125 kWp e de armazenamento à base de hidrogêncio e lítio com capacidade de 580 kWh. A instalação está atualmente atendendo parte da demanda de energia do alojamento que abriga 600 técnicos da Enel na usina geotérmica Cero Pabellón, na região chilena de Antofagasta. O projeto foi desenvolvido pela Enel suporte técnico da Electro Power Systems (EPS), que já atua em sistemas de armazenamento e microrredes. A pequena planta depende de um sistema híbrido de armazenamento de energia (HyESS, na sigla em inglês), um sistema de armazenamento a hidrogênio com capacidade de 450 kWh e outro de lítio de 132 kWh. De acordo com a companhia, a combinação das tecnologias transforma a geração solar em uma fonte estável de energia, com potencial para melhorara a flexibilidade e estabilidade da rede. A microrrede é capaz de fornecer energia limpa 24 hora por dia, sem necessidade de suporte de nenhum tipo de gerador a diesel. (Brasil Energia – 01.06.2017)

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3 Argentina: o setor energético concentra 27% dos investimentos privados

Os setores de petróleo, gás e minério concentraram no total mais de um quarto de US$ 61 mi de capitais privados que foram investidos na Argentina nos próximos anos. Um estudo da Agencia de Investimento e Comercio Internacional contabilizou mais de US$ 13.400 mi de projetos hidrocarbonetos e mineração, os outros US$ 3.100 mi destinam-se a energias renováveis. A maior parte dos capitais comprometidos com a área energética correspondem aos projetos petrolíferos e gasiferos, que anteciparam investimentos de US$ 9.000 mi, os quais se destinaram principalmente à Vaca Muerta. O conjunto de iniciativas de energias fosseis, renováveis e de mineração equivale a soma dos investimentos dos 5 setores que seguem o ranking elaborado pela Agência. (El Inversor Energetico – Argentina – 01.06.2017)

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4 Argentina : demanda interna por biocombustivel aumentou 35,8%

A demanda interna de bicombustível cresceu durante o primeiro trimestre do ano em 35,8% em relação com igual período do ano passado, enquanto as exportações retrocederam 4,1%, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). A agência também informou que a produção destes combustíveis ascendeu 524.456 ton, entre janeiro e março deste ano, o que representa um incremento de 31,2%. A produção de bioetanol de cana de açúcar cresceu 72,8% e a de milho 2,4%. O Instituto informou que “a produção de forma secundaria de energia” retrocedeu no primeiro trimestre do ano em 0,9%. No entanto, a geração liquida de energia elétrica do SIN no primeiro trimestre deste ano verificou um crescimento de 0,6%. . (El Inversor Energetico – Argentina – 01.06.2017)

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5 Argentina: energia autogerada aumentou 14,4% nos primeiros quatros meses do ano

No setor gasifero, se comparar o acumulado do primeiro trimestre de 2017 com 2016, se observaram aumento no fornecimento de gás para residência, centrais elétricas e subdistribuidoras. No entanto, se verificou diminuição de gás destinado a postos, indústrias, comércios e órgãos governamentais. Se considerar o gás entregado liquido para as centrais elétricas houve uma queda de 3%, segundo Indec. No que se refere à energia elétrica autogerada, durante abril, o total diminui 1,6%, como consequência da energia despachada ao Mercado Livre de Energia que cresceu 83,1% e para o autoconsumo houve uma queda de 4,8%. Nos primeiros 4 meses de 2017, o total de energia autogerada aumentou 14,4%, como consequência de que a energia despacha ao mercado livre registrou um aumento de 123,4% e a destinada para o autoconsumo aumentou 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. (El Inversor Energetico – Argentina – 01.06.2017)

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6 UE e China fortalecem laços climáticos para se contrapor aos EUA

A China e a União Europeia forjaram uma "aliança verde" para combater a mudança climática e contrapor-se à possibilidade de Donald Trump tirar os EUA do acordo internacional sobre o clima. Pequim e Bruxelas acordaram medidas para acelerar o que descrevem como o processo "irreversível" de reduzir o uso de combustíveis fósseis e a "conquista histórica" do acordo climático de Paris. A UE, que possui o maior mercado de carbono do mundo, dará € 10 mi à China para apoiar seu plano de lançar um sistema nacional de comércio de emissões este ano, numa iniciativa que, segundo autoridades, vai acelerar a possibilidade de vincular os dois esquemas. Separadamente, dois países se comprometeram a estudar maneiras de ajudar os países mais pobres do mundo a desenvolver economias mais verdes. A UE e a China também acordaram que vão cooperar no lançamento de carros elétricos, rótulos de eficiência energética e pesquisas científicas sobre inovações verdes. Eles também estudarão maneiras de incentivar o crescimento da energia renovável, como incrementar as redes elétricas interconectadas. (Folha de São Paulo – 31.05.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PIRES, Adriano. “Novidades no setor elétrico”. Valor Econômico. São Paulo, 31 de maio de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 WEC. “Cenários Mundiais de Energia 2017”. World Energy Council. Londres (Inglaterra), 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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